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Determinantes e condicionantes de saúde Prof. Me Lanna printes Artigo 3° da Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Lei nº 12.864 de 24 de Setembro de 2013 alterou o caput do artigo 3° da Lei no 8.080/90, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde. “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”. http://dssbr.org/site/ Desigualdades diferenças sistemáticas na situação de saúde de grupos populacionais; Iniqüidades: as desigualdades na saúde evitáveis, injustas e desnecessárias; Determinantes sociais de saúde (DSS): são as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham ou “características sociais dentro das quais a vida transcorre”. 2005 A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde; 2006 criou a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) no Brasil. (Buss e Pellegrini Filho, 2006). DSS estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Os DSS influenciam na ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego. 4 Condições de vida Nutrição Habitação Estilo de vida Trabalho Esporte Saneamento Meio ambiente Hábitos: fumo, álcool e lazer. EPIDEMIOLOGIA Epi = sobre Demos = povo, população Logos = estudo Ciência das epidemias, estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. EPIDEMIOLOGIA Exposições Doenças “Doenças em seres humanos não ocorrem de maneira aleatória”. Causa Efeito Vigilância epidemiológica “ Conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como, detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças” (Lei Nº. 8080/90). Como seres humanos, sempre imaginamos viver em um mundo melhor... Mas um olhar crítico de nosso serviço público ou hospital pode ser revelador ... Reflexão: Vamos relacionar a figura com o tema da aula. Qual a lógica da produção de conhecimento em Epidemiologia????? Formular HIPÓTESES; Testar as hipóteses; Avaliar e Intervir O total de evidências suporta uma determinada intervenção??? ESTUDAR: O meio no qual se desenvolve a doença; O mecanismo de transmissão das doenças; O risco de surgir novos casos; As medidas preventivas necessárias para o controle da doença. Principais objetivos da Epidemiologia Diversas fases do ciclo da vida; Diversos tipos de problemas de saúde: Epidemiologia da AIDS, Epidemiologia das doenças infecciosas; Epidemiologia das doenças cardiovasculares; Epidemiologia do câncer; Epidemiologia nutricional; Epidemiologia das violências; Epidemiologia do uso de substâncias psicoativas; Epidemiologia em saúde mental, em saúde bucal, na saúde do trabalhador, entre outras aplicações); Aplicações da Epidemiologia Ciências biológicas (clínica, patologia, microbiologia, parasitologia, imunologia): Epidemiologia clínica e a aplicação do método epidemiológico na clínica; Ciências Sociais: A epidemiologia social representa o renascer da determinação social da doença; Estatística (coleta e análise de dados). Aplicações da Epidemiologia A epidemiologia explora a ecologia da doença humana! Fatores Biológicos DOENÇA Fatores Ambientais Fatores socioeconômicos Diversos outros fatores Quanto à etiologia: - Infecciosas; - Não infecciosas; Quanto à duração: - Agudas; - Subagudas; - Hiperagudas ou superagudas; - Crônicas Doenças: Termos usados em epidemiologia: Agente etiológico: causador ou responsável pela origem da doença. Infecção: Entrada e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no homem ou animal. Mastite Nematóide aderido à mucosa intestinal Infestação: Alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo. Área ou local-infestado por artrópodes e roedores. Infestação de piolhos na Lã Fontes de infecção: Hospedeiro vertebrado que alberga o agente etiológico e o elimina para o meio exterior. Reservatório: Animal ou um local que mantém um agente infeccioso na natureza. Solo e pastagem Água Morcegos Hospedeiro Susceptível: Indivíduo que pode contrair a doença. Enfermidade exótica: Doença que não existe no país ou região estudada. Vetor: São animais, geralmente artrópodes, que transmitem o agente infeccioso ao hospedeiro susceptível. Veículos: Elementos ou objetos inanimados que veiculam (transportam) agentes infecciosos. Alimentos (água, leite, silagem, etc.), agulhas, seringas, panos, tesoura, etc. Analisando A revista Caras publicou um artigo: 1.000 mulheres foram assassinadas no RJ em 2004 900 pelos maridos 50 pelos amantes 95 por desconhecidos Conclusão ... “É mais perigoso ser casada do que ter um amante”. Construindo uma taxa Digamos que existam 2 milhões de mulheres casadas. Taxa = = 4,5/10.000 Digamos ainda que existam 10.000 mulheres com amantes Taxa = = 50/10.000 TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Prática científica usada para abordar e investigar a saúde da população, os fatores que a determinam, a evolução do processo da doença e o impacto das ações propostas para alterar o seu curso. Estudos Descritivos Informam sobre a distribuição de um evento na população, em termos quantitativos: Incidência ou Prevalência Estudos Analíticos Estudos comparativos que trabalham com “hipóteses” - estudos de causa e efeito, exposição e doença Epidemiologia Descritiva: possibilita a caracterização da doença/agravo no: Tempo: curso da epidemia/doença, o tipo de curva e período de incubação (tendência histórica) Lugar: extensão geográfica do problema Pessoa: grupo de pessoas, faixa etária, exposição aos fatores de risco TRÍADE: PESSOA-LUGAR-TEMPO Tx de Incidência = Número de casos novos* X 1000 hab. Número de pessoas expostas ao risco* Tx de Prevalência = Número de casos novos e antigos*X 1000 hab. Número de pessoas na população* Tx de Ataque = número de Doentes* X 100 número da população sob risco* (*) em determinado período Taxa de Ataque = é a incidência da doença calculada para cada fator de risco provável/causa, isto é, por fator suspeito. Por ex.,em um surto de diarreia devido a alimentos, um alimento que apresentar a taxa de ataque mais alta, para os que o ingeriram, e a mais baixa, para os que não o ingeriram, é provavelmente o responsável pelo surto. Medidas de frequência das doenças: Epidemiologia na educação física Definir e identificar casos/agravos do estudo Caso confirmado: clínica compatível e confirmação laboratorial. Caso provável: caso clinicamente compatível ligado epidemiologicamente ao caso confirmado (em caso de surtos/epidemias) Caso possível: clínica compatível ocorrendo dentro do mesmo período do surto/eventos/agravos e na mesma área. Caso primário: contato com uma fonte principal de transmissão - por exemplo, alimento, esgoto, creche, etc. - Taxa de incidência dos casos primários Caso secundário: contato com um caso primário - por ex. via de transmissão pessoa-a-pessoa, em casa, etc..- Taxa de incidência dos casos secundários. 0,00045 2000000 900 = 0,005 10000 50 =
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