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Geografia - Conexões - Suplemento de Revisão

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Prévia do material em texto

Moderna PLUS
Suplemento de reviSão
geografia
Exemplar do professor.
Silvia Helena de Camargo Madeira
Bacharel e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo. 
Professora de Geografia em escolas particulares de São Paulo.
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frontis_suplemento de revisao_geo_ok.indd 8 10/18/10 3:06:17 PM
Coordenação editorial: Fernando Carlo Vedovate, Wagner Nicaretta
Edição de texto: Ana Carolina F. Muniz, Daiane Ciriáco, Cesar Brumini Dellore
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Projeto gráfico e capa: Everson de Paula, Marta Cerqueira Leite 
Foto: Plataforma de petróleo. 
© Larry Lee Photography/Corbis/Latinstock
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Flavia Maria Susi
Assistência de produção: Marcia Nascimento
Ilustrações: Adilson Secco, Selma Caparros, Keila Grandis, Studio Manga
Cartografia: Alessandro Passos da Costa, Anderson de Andrade Pimentel, Fernando 
José Ferreira
Coordenação de revisão: Elaine Cristina del Nero
Revisão: Maria Cecília Kinker Caliendo
Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares
Pesquisa iconográfica: Ana Claudia Fernandez, Evelyn Torrecilla, Luciano Baneza 
Gabarron
As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro 
de Informação e Documentação da Editora Moderna.
Coordenação de bureau: Américo Jesus
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira Silva, Helio P. de Souza Filho, 
Marcio H. Kamoto
Tratamento de imagens: Arleth Rodrigues, Bureau São Paulo, Fabio N. Precendo, Pix Art, 
Rubens M. Rodrigues
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento: 
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2010
Impresso no Brasil
Moderna PLUS
ISBN 978-85-16-06771-7 (LA)
ISBN 978-85-16-06772-4 (LP)
GeoPlus Supl_Rev. iniciais_1.indd 2 10/18/10 4:26:22 PM
Apresentação
Ao final do terceiro ano do Ensino Médio faz-se necessária 
uma revisão dos três anos de curso. O Suplemento de revisão 
foi organizado para esse momento. 
Ele acompanha o terceiro livro da Coleção Moderna 
Plus – Geografia e está organizado em 24 temas que 
sintetizam os principais conceitos dos três anos de curso. O 
texto destaca as palavras-chave do tema, organizando as 
informações essenciais. Imagens, mapas, gráficos e tabelas 
auxiliam na compreensão e na fixação dos conceitos revisados.
Para cada tema, o material traz quatro páginas com 
questões de vestibulares e de exames nacionais selecionadas 
de diversos estados brasileiros.
Ao longo do Suplemento de revisão, há remissões para o 
Portal Moderna Plus, que contém recursos multimídia como 
simuladores, vídeos, animações e textos para complementar 
o aprendizado.
O Suplemento de revisão é um importante auxílio no 
estudo e na preparação para os exames de ingresso nas 
universidades.
Bons estudos!
GeoPlus Supl_Rev. iniciais_1.indd 3 10/15/10 1:56:13 PM
104 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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ÁREA SUJEITA
A INTENSO PROCESSO
DE EROSÃO
ÁREA SUJEITA
A DESERTIFICAÇÃO
EQUADOR
 TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 
OCEANO
ATLÂNTICO
50ºO
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Exportação
Importação
Saldo
Pequena agricultura
comercial e de
subsistência
Pecuária
melhorada
Pecuária primitiva
(extensiva)
Extrativismo
vegetal
Grande agricultura
comercial
AGROPECUÁRIA II
O Brasil possui uma das maiores áreas agrícolas do mundo. Milhares de 
brasileiros, porém, sofrem com a fome e a subnutrição, em 
decorrência da política de incentivo à agricultura de exportação e do processo 
de exclusão da terra que atingem a população de baixa renda do país.
Agropecuária II
A estrutura fundiária
 A distribuição das terras no Brasil se dá de forma extre-
mamente desigual. Há grande concentração nas mãos de 
poucos, por conta sobretudo do processo histórico de 
constituição das propriedades rurais no país. 
 Desde o início da colonização, a estrutura de propriedades 
se organizou em torno dos latifúndios, com o sistema de 
capitanias hereditárias e, posteriormente, das sesmarias. 
Também houve a posse de terras por pessoas que não eram 
suas proprietárias reconhecidamente.
 Em 1850, foi criada a primeira lei de terras do país, que 
extinguia o acesso à propriedade por meio da posse, tor-
nando a compra obrigatória. Dessa forma, a terra tornou-se 
um bem inatingível para a população pobre, especialmente 
para os escravos libertos algumas décadas depois.
 A partir de 1950, as ligas camponesas, os sindicatos de 
trabalhadores rurais, a Igreja católica e o Partido Comu-
nista Brasileiro intensificaram a luta pela terra.
 Em 1964, o governo militar aprovou o Estatuto da Terra, que 
previa a realização da reforma agrária e a modernização 
da agricultura. A aprovação do estatuto, porém, foi apenas 
uma estratégia para apaziguar os conflitos de terra — na prá-
tica, houve apenas o incentivo à agricultura empresarial no 
Brasil e à criação de projetos de colonização na Amazônia, 
que deslocaram a violência do campo para a região.
 Em 1985, teve início a política de assentamentos de famí-
lias no campo. A Constituição de 1988 promulgou leis que 
garantiriam a consolidação da reforma agrária por meio 
da desapropriação de terras consideradas de interesse 
social pela união. De acordo com estimativas, porém, apro-
ximadamente 25% dos trabalhadores abandonaram esses 
assentamentos no primeiro ano e 35% desocuparam seus 
lotes no segundo ano. Esses maus resultados refletem a 
dura realidade dos assentamentos: cerca de 90% das fa-
mílias assentadas não eram assistidas por abastecimento 
de água tratada e 80% não tinham energia elétrica, acesso 
a estradas ou assistência técnica. Portanto, para que a re-
forma agrária tenha sucesso, mais do que apenas distribuir 
terras é preciso investir efetivamente em infraestrutura 
adequada para os assentados.
A geografia agropecuária 
brasileira 
 Os produtos oriundos do setor agropecuário representam 
42% das exportações brasileiras, com destaque para soja, 
carnes, café, açúcar, fumo e suco de laranja.
 Há dois grupos de produtores rurais no país: os grandes 
proprietários de terra, que têm acesso a todo tipo de ino-
vação tecnológica no campo e aos créditos dos bancos, 
e os pequenos agricultores, que produzem em pequenas e 
médias propriedades de caráter familiar e normalmente 
se integram à cadeia do agronegócio porque vendem a 
produção para grandes empresas do setor. Eles têm mais 
dificuldade de conseguir crédito e, muitas vezes, para não 
perder suas terras, entregam grande parte de seus lucros 
às instituições financeiras.
 Nove estados respondem por 85% da produçãoagropecuá-
ria nacional: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas 
Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Mato 
Grosso do Sul. 
 No Centro-Sul do país concentra-se a maior mecanização 
agrícola, com a consequente formação de complexos 
agroindustriais relacionados ao uso de insumos, como 
máquinas e fertilizantes, ao transporte, ao armazenamento 
dos produtos e à venda da produção.
 O Sudeste e o Sul do Brasil apresentam produção diver-
sificada no campo, com destaque para a cana-de-açúcar, 
a laranja, o café, o fumo, a soja, o milho e a uva. A pecuá-
ria também é bastante produtiva, especialmente a de 
criação, tanto para carne quanto para leite.
 O Centro-Oeste tem na produção de soja e na pecuária 
de corte suas grandes forças. A região possui os maiores 
rebanhos bovinos do Brasil e importantes frigoríficos. Já a 
produção de soja, para se tornar produtiva, necessitou antes 
superar a acidez dos solos e combater as pragas. Parcerias 
com a Embrapa foram fundamentais nesse processo.
Estrutura fundiária do Brasil – 2003
Estratos de área 
em hectares
Número dos imóveis 
rurais
Área que ocupam em hectares
Número absoluto Em % Número absoluto Em %
Até 10 1.338.771 31,6 7.616.113 1,8
10 a menos de 100 2.272.718 53,6 76.757.747 18,2
100 a menos de 500 482.677 11,4 100.216.200 23,8
500 a menos de 1.000 75.158 1,8 52.191.003 12,4
De 1.000 a mais de 2.000 69.123 1,7 183.564.299 43,8
Total 4.238.447 100,0 420.345.362 100,0
Fonte: AgroStat Brasil. Disponível em: <www.agricultura.gov.br>. 
Acesso em: 28 set. 2009.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: 
espaço mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 
2010. p. 143.
Fonte: INCRA. II Plano Nacional de Reforma Agrária. Paz, produção e qualidade de vida no meio rural. Disponível em: <www.mda.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2009.
A fragilidade dos solos tropicais 
 Apesar do extenso território, há muitas áreas em que os 
solos brasileiros apresentam limitações naturais à ativida-
de agrícola, como a pobreza de nutrientes, a dificuldade de 
drenagem da água das chuvas — com o consequente risco 
de inundações — e a presença de solos rasos e áreas de 
forte declividade.
 A ação antrópica tem agravado esses problemas. Práticas 
como queimadas e exposição do solo à ação pluvial con-
tribuem para processos erosivos, acidificação, laterização 
e desertificação; o uso indiscriminado de agrotóxicos 
provoca envenenamento dos solos, das plantações e das 
águas, o que prejudica os animais e o próprio homem.
 O solo de massapé, encontrado no Nordeste, com elevado 
teor de matéria orgânica, e a terra roxa, presente nas áreas 
do Sul e Sudeste do país que sofreram derrames basálticos 
na Era Mesozoica, são considerados os melhores do Brasil 
para a prática agrícola.
Fonte: Balanço da reforma agrária 2000. Disponível em: <www.incra.gov.br/reforma>; <www.mst.org.br>; <www.cptnac.com.br>. Acesso em: 28 set. 2009.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: 
Moderna, 2003. p. 32.
Brasil: impactos ambientais
Assassinatos de trabalhadores rurais – 1964-2007
Brasil: balança comercial do 
agronegócio – 2006-2007
Brasil: uso da terra
000 km
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: O Sertão é agora.
Temas
Seleção de 24 temas que 
sintetizam os conceitos principais 
dos três anos de curso.
Síntese do conteúdo
Texto organizado, com 
mapas, tabelas, gráficos 
e imagens, destacando as 
palavras-chave.
ORGANIZAÇÃO DO SUPLEMENTO
O Suplemento de revisão 
apresenta a síntese dos 
principais tópicos dos três 
anos de curso, acompanhada
por questões de vestibulares.
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Suplemento de revisão GEOGRAFIA
No Vestibular
1973
1979
1987
1983
Agropecuária II
 1. (UFG-GO) Observe a imagem a seguir. 
 As características da paisagem representadas na imagem 
indicam a existência de solosa) profundos e de elevada fertilidade natural.
b) profundos e ricos em matéria orgânica.
c) rasos, ácidos e pobres em minerais.
d) rasos e ricos em minerais básicos.
e) profundos, ácidos e de baixa fertilidade natural.
 2. (UFRRJ) A agricultura brasileira vem se transformando, nas 
últimas décadas, como resultado de sua articulação cada 
vez maior com o setor industrial. A expansão das culturas 
de produtos agrícolas de exportação, marcada pelo con-
sumo de tratores, máquinas e insumos industriais, seria 
a expressão dessa modernização. 
 A partir do texto:
a) cite duas razões para a modernização da agricultura 
na Região Centro-Sul.
b) apresente dois exemplos que mostrem como a aplica-
ção de produtos agroquímicos vem provocando graves 
desequilíbrios ambientais.
c) apresente dois exemplos que mostrem como a “indus-
trialização da agricultura” vem alterando as relações 
de produção na agricultura brasileira.
 3. (Unitau-SP) Indique a alternativa incorreta relacionada à 
questão agrária no Brasil.a) A maior parte das terras agrícolas encontra-se em mãos 
de grandes proprietários.b) Os grandes latifundiários mantêm a maior parte de 
suas terras sob índices de produtividade extremamente 
baixos.
c) A grande propriedade impede a multiplicação dos 
pequenos produtores e, portanto, a própria produção 
agropecuária do país.d) O latifúndio absorve um mínimo de mão de obra.
e) Não há terras improdutivas no Brasil, já que os grandes 
latifúndios têm altíssimos índices de aproveitamento 
do solo.
 4. (Unicamp-SP) Considerando as condições naturais das 
áreas de cultivo de soja, explique como foi possível ocorrer 
a expansão geográfica desse cultivo.
Fonte: Veja, maio 1988.
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 A partir do texto:
a) 104 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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ÁREA SUJEITA
A INTENSO PROCESSO
DE EROSÃO
ÁREA SUJEITA
A DESERTIFICAÇÃO
EQUADOR
 TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 
OCEANO
ATLÂNTICO
50ºO
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Exportação
Importação
Saldo
Pequena agricultura
comercial e de
subsistência
Pecuária
melhorada
Pecuária primitiva
(extensiva)
Extrativismo
vegetal
Grande agricultura
comercial
AGROPECUÁRIA II
O Brasil possui uma das maiores áreas agrícolas do mundo. Milhares de 
brasileiros, porém, sofrem com a fome e a subnutrição, em 
decorrência da política de incentivo à agricultura de exportação e do processo 
de exclusão da terra que atingem a população de baixa renda do país.
Agropecuária II
A estrutura fundiária
 A distribuição das terras no Brasil se dá de forma extre-
mamente desigual. Há grande concentração nas mãos de 
poucos, por conta sobretudo do processo histórico de 
constituição das propriedades rurais no país. 
 Desde o início da colonização, a estrutura de propriedades 
se organizou em torno dos latifúndios, com o sistema de 
capitanias hereditárias e, posteriormente, das sesmarias. 
Também houve a posse de terras por pessoas que não eram 
suas proprietárias reconhecidamente.
 Em 1850, foi criada a primeira lei de terras do país, que 
extinguia o acesso à propriedade por meioda posse, tor-
nando a compra obrigatória. Dessa forma, a terra tornou-se 
um bem inatingível para a população pobre, especialmente 
para os escravos libertos algumas décadas depois.
 A partir de 1950, as ligas camponesas, os sindicatos de 
trabalhadores rurais, a Igreja católica e o Partido Comu-
nista Brasileiro intensificaram a luta pela terra.
 Em 1964, o governo militar aprovou o Estatuto da Terra, que 
previa a realização da reforma agrária e a modernização 
da agricultura. A aprovação do estatuto, porém, foi apenas 
uma estratégia para apaziguar os conflitos de terra — na prá-
tica, houve apenas o incentivo à agricultura empresarial no 
Brasil e à criação de projetos de colonização na Amazônia, 
que deslocaram a violência do campo para a região.
 Em 1985, teve início a política de assentamentos de famí-
lias no campo. A Constituição de 1988 promulgou leis que 
garantiriam a consolidação da reforma agrária por meio 
da desapropriação de terras consideradas de interesse 
social pela união. De acordo com estimativas, porém, apro-
ximadamente 25% dos trabalhadores abandonaram esses 
assentamentos no primeiro ano e 35% desocuparam seus 
lotes no segundo ano. Esses maus resultados refletem a 
dura realidade dos assentamentos: cerca de 90% das fa-
mílias assentadas não eram assistidas por abastecimento 
de água tratada e 80% não tinham energia elétrica, acesso 
a estradas ou assistência técnica. Portanto, para que a re-
forma agrária tenha sucesso, mais do que apenas distribuir 
terras é preciso investir efetivamente em infraestrutura 
adequada para os assentados.
A geografia agropecuária 
brasileira 
 Os produtos oriundos do setor agropecuário representam 
42% das exportações brasileiras, com destaque para soja, 
carnes, café, açúcar, fumo e suco de laranja.
 Há dois grupos de produtores rurais no país: os grandes 
proprietários de terra, que têm acesso a todo tipo de ino-
vação tecnológica no campo e aos créditos dos bancos, 
e os pequenos agricultores, que produzem em pequenas e 
médias propriedades de caráter familiar e normalmente 
se integram à cadeia do agronegócio porque vendem a 
produção para grandes empresas do setor. Eles têm mais 
dificuldade de conseguir crédito e, muitas vezes, para não 
perder suas terras, entregam grande parte de seus lucros 
às instituições financeiras.
 Nove estados respondem por 85% da produção agropecuá-
ria nacional: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas 
Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Mato 
Grosso do Sul. 
 No Centro-Sul do país concentra-se a maior mecanização 
agrícola, com a consequente formação de complexos 
agroindustriais relacionados ao uso de insumos, como 
máquinas e fertilizantes, ao transporte, ao armazenamento 
dos produtos e à venda da produção.
 O Sudeste e o Sul do Brasil apresentam produção diver-
sificada no campo, com destaque para a cana-de-açúcar, 
a laranja, o café, o fumo, a soja, o milho e a uva. A pecuá-
ria também é bastante produtiva, especialmente a de 
criação, tanto para carne quanto para leite.
 O Centro-Oeste tem na produção de soja e na pecuária 
de corte suas grandes forças. A região possui os maiores 
rebanhos bovinos do Brasil e importantes frigoríficos. Já a 
produção de soja, para se tornar produtiva, necessitou antes 
superar a acidez dos solos e combater as pragas. Parcerias 
com a Embrapa foram fundamentais nesse processo.
Estrutura fundiária do Brasil – 2003
Estratos de área 
em hectares
Número dos imóveis 
rurais
Área que ocupam em hectares
Número absoluto Em % Número absoluto Em %
Até 10 1.338.771 31,6 7.616.113 1,8
10 a menos de 100 2.272.718 53,6 76.757.747 18,2
100 a menos de 500 482.677 11,4 100.216.200 23,8
500 a menos de 1.000 75.158 1,8 52.191.003 12,4
De 1.000 a mais de 2.000 69.123 1,7 183.564.299 43,8
Total 4.238.447 100,0 420.345.362 100,0
Fonte: AgroStat Brasil. Disponível em: <www.agricultura.gov.br>. 
Acesso em: 28 set. 2009.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: 
espaço mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 
2010. p. 143.
Fonte: INCRA. II Plano Nacional de Reforma Agrária. Paz, produção e qualidade de vida no meio rural. Disponível em: <www.mda.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2009.
A fragilidade dos solos tropicais 
 Apesar do extenso território, há muitas áreas em que os 
solos brasileiros apresentam limitações naturais à ativida-
de agrícola, como a pobreza de nutrientes, a dificuldade de 
drenagem da água das chuvas — com o consequente risco 
de inundações — e a presença de solos rasos e áreas de 
forte declividade.
 A ação antrópica tem agravado esses problemas. Práticas 
como queimadas e exposição do solo à ação pluvial con-
tribuem para processos erosivos, acidificação, laterização 
e desertificação; o uso indiscriminado de agrotóxicos 
provoca envenenamento dos solos, das plantações e das 
águas, o que prejudica os animais e o próprio homem.
 O solo de massapé, encontrado no Nordeste, com elevado 
teor de matéria orgânica, e a terra roxa, presente nas áreas 
do Sul e Sudeste do país que sofreram derrames basálticos 
na Era Mesozoica, são considerados os melhores do Brasil 
para a prática agrícola.
Fonte: Balanço da reforma agrária 2000. Disponível em: <www.incra.gov.br/reforma>; <www.mst.org.br>; <www.cptnac.com.br>. Acesso em: 28 set. 2009.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: 
Moderna, 2003. p. 32.
Brasil: impactos ambientais
Assassinatos de trabalhadores rurais – 1964-2007
Brasil: balança comercial do 
agronegócio – 2006-2007
Brasil: uso da terra
000 km
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Texto: O Sertão é agora.
Um pequeno texto 
informa resumidamente 
o tema a ser tratado na 
dupla de páginas.
No Vestibular
Para cada tema, quatro 
páginas com questões
de vestibulares de todo
o país, selecionadas com 
o intuito de auxiliar na 
compreensão e na fixação
dos conteúdos revisados.
ORGANIZAÇÃO DO SUPLEMENTO
Conteúdo digital
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recursos multimídia como: 
simuladores, vídeos, 
animações e textos 
complementares.
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SUMÁRIO 
Tema 1 Globalização e blocos econômicos 8
Tema 2 Planeta Terra e suas representações cartográficas 14
Tema 3 Região e regionalização do Brasil 20
Tema 4 População I 26
Tema 5 População II 32
Tema 6 As formas de relevo 38
Tema 7 Tipos climáticos mundiais 44
Tema 8 Biomas mundiais 50
Tema 9 A hidrografia 56
Tema 10 Brasil: relevo 62
Tema 11 Climas do Brasil 68
Tema 12 Domínios morfoclimáticos brasileiros 74
Tema 13 Urbanização I 80
Tema 14 Urbanização II 86
Tema 15 Espaço mundial: indústria 92
Tema 16 Agropecuária I 98
Tema 17 Agropecuária II 104
Tema 18 Recursos energéticos I 110
Tema 19 Recursos energéticos II 116
Tema 20 A indústria no Brasil 122
Tema 21 Ásia 128
Tema 22 África 134
Tema 23 América anglo-saxônica 140
Tema 24 Europa 146
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8 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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Globalização e blocos econômicos
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Globalização e blocos econômicos
O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-Segunda 
Guerra foi marcado pela bipolarização mundial. A crise do socialismo, a partir de 
1980, mudou profundamente as relações geopolíticas estabelecidas e redesenhou 
as fronteiras político-econômicas planetárias.
Do mundo bipolar à 
multipolarização 
 O fim da Segunda Guerra Mundial marcou a divisão do 
mundo em dois polos antagônicos de poder: um liderado 
pelos Estados Unidos, constituído por países capitalistas, 
e outro comandado pela União Soviética, que agregava 
paísessocialistas.
 Durante pouco mais de quatro décadas a humanidade con-
viveu com a tensa disputa pela hegemonia mundial entre as 
duas superpotências. Esse período ficou conhecido como 
Guerra Fria.
 A década de 1980 trouxe à tona, porém, a crise do socialismo 
e o colapso desse sistema socioeconômico, acompanhado da 
redefinição das fronteiras no antigo mundo socialista. A pró-
pria União Soviética sofreria fragmentação territorial e, pouco 
tempo depois, nações como Tchecoslováquia e Iugoslávia 
passariam por processos semelhantes. 
 O mundo passou a ser predominantemente capitalista, com 
três eixos principais de poder: Estados Unidos, cuja área de 
influência se dá principalmente no continente americano; o 
Japão, dominante na bacia do Pacífico; e a União Europeia, bas-
tante influente no continente africano e no Oriente Médio. 
 Paralelamente a essas mudanças, o mundo vem assistindo 
a uma importante revolução tecnológica em setores como 
a informática e as telecomunicações. Com a chamada era 
tecnocientífico-informacional, inaugura-se um novo período 
em que as relações entre os lugares vêm sendo progressiva-
mente modificadas e redefinidas. A difusão da internet tem 
possibilitado o acesso cada vez maior às informações, ao 
conhecimento e a produtos de várias procedências, além do 
contato quase que “instantâneo” entre indivíduos e culturas 
de diferentes cantos do planeta.
Globalização e regionalização 
 A globalização tem sido impulsionada principalmente pelo 
comércio exterior. Há a internacionalização da economia e a 
abertura das fronteiras, garantida pelo intercâmbio de pro-
dutos, de culturas e até mesmo de hábitos de consumo.
 Verifica-se na prática um papel fundamental da propagan-
da, da mídia e da internet nesse processo, com tendência 
ao controle e à manipulação das informações, em especial 
na difusão do consumismo. Critica-se a massificação cul-
tural imposta sobretudo pelas indústrias dos países mais 
ricos, que levaria populações a se afastarem de costumes 
e hábitos culturais transmitidos há gerações.
Fonte: El atlas de Le Monde Diplomatique II. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2006. p. 52. 
O mundo bipolar – 1948-1991
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9GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
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Mapa interativo: Os megablocos.
FRANÇA
ALEMANHA
ESPANHA
PORTUGAL
ITÁLIA
REINO
 UNIDO
IRLANDA
 PAÍSES
BAIXOS
LUXEMBURGO
BÉLGICA
GRÉCIA
REP. TCHECA
ESLOVÁQUIA
BULGÁRIA
ROMÊNIA
MACEDÔNIA
CROÁCIA
HUNGRIAÁUSTRIA
ESLOVÊNIA
DINAMARCA
ESTÔNIA
LETÔNIA
LITUÂNIA
POLÔNIA
TURQUIA
MALTA CHIPRE
SUÉCIA
ISLÂNDIA
FINLÂNDIA
OCEANO
ATLÂNTICO
MAR NEGRO
CIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICOCIRCULO POLAR ÁRTICO
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União Europeia
Países que adotam o euro
Países pretendentes
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Estado membro
Estado associado
Estado observador
União Europeia – 2009
Área de influência
Fonte: Calendario atlante De Agostini 2007. Novara: Istituto Geografico 
De Agostini, 2006. (Atualizado.)
 A globalização tem aprofundado também o desnível en-
tre países ricos e pobres. A desigualdade tecnológica 
entre as nações contribuiu para reforçar esse panorama, 
além de acentuar, como consequência, a disparidade 
salarial e as desiguais condições de vida entre as popu-
lações dos países. 
 Há resistência, porém, a essa invasão cultural e, muitas 
vezes, reforça-se o sentimento de nação. Portanto, para-
lelamente ao globalismo dominante, há lugar também para 
manifestações que procuram enfatizar aspectos culturais 
e sociais, entre outros, do espaço local.
 Outro paradoxo interessante da globalização é a formação 
de blocos econômicos regionais, pois, ao mesmo tempo que 
se prega a existência de um grande mercado mundial, há a 
tendência de os países se agruparem em blocos regionais 
que têm no protecionismo um de seus pilares.
As etapas de integração
 O primeiro estágio de aproximação econômica é a chamada 
zona de livre-comércio. Nela, os países-membros realizam 
trocas comerciais com a redução ou a isenção das tarifas 
alfandegárias.
 O segundo estágio é denominado união aduaneira e nele, 
além de funcionar uma zona de livre-comércio, os países 
estabelecem a Tarifa Externa Comum (TEC), que tem por 
objetivo criar regras comuns para as relações comerciais 
com as nações de fora do bloco.
 No terceiro estágio, denominado mercado comum, além 
das etapas anteriores, os países firmam acordos que 
garantem o fluxo de pessoas, serviços e capital entre os 
membros do bloco.
 Há também o nível de integração denominado união mo-
netária, que prevê todos os níveis anteriores somados ao 
uso de uma moeda única, a uma possível política comum 
de defesa e a diretrizes econômicas que valham para todos 
os países-membros.
Os principais blocos regionais 
 O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) 
foi criado por meio de um tratado assinado em 1988, 
que estabeleceu uma zona de livre-comércio agregando 
Canadá, Estados Unidos e México. Em vigor desde 1994, 
enfrenta dificuldades que envolvem sobretudo a partici-
pação mexicana no Nafta. Há exploração da mão de obra 
dos trabalhadores do México, com a instalação no país das 
chamadas maquiladoras, e o desejo americano de, com essa 
integração, resolver os problemas advindos da migração 
ilegal na fronteira dos dois países. Essa iniciativa, porém, 
não trouxe resultados concretos.
 A União Europeia (UE) é o bloco em estágio mais avançado 
de integração, já tendo alcançado a união monetária. A ideia 
de unir países para fortalecer suas economias surgiu na 
Europa, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a 
criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca). 
O Tratado de Roma criou o Mercado Comum Europeu em 
1957 e, finalmente, em 1992 o Tratado de Maastricht criou 
a União Europeia, que em 2006 contava com 27 membros. 
Desde 1999 circula a moeda única no bloco, o euro, utilizada 
por 15 países. A grande heterogeneidade econômica e cul-
tural entre os países-membros e o risco de conflitos étnico-
 O Mercado Comum do Sul (Mercosul) surgiu em 1991, com 
a assinatura do Tratado de Assunção, e funciona como 
uma união aduaneira. São membros efetivos: Argentina, 
Brasil, Paraguai, Uruguai e 
Venezuela, estando esta 
última ainda em processo 
de adaptação aos princípios 
do bloco. Chile, Bolívia, Peru, 
Colômbia e Equador são 
membros associados, par-
ticipando apenas da zona 
de livre-comércio. Um dos 
principais desafios do Mer-
cosul é superar os desníveis 
econômicos entre seus 
membros e buscar novos 
parceiros comerciais. Há 
outras iniciativas de inte-
gração entre países latino-
-americanos, como a Aladi, 
o Pacto Andino, a Unasul, o 
Caricom e o MCCA. 
 A Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec) tem por 
objetivo se tornar, até 2020, a maior zona de livre-comércio 
do mundo. Agrega algumas das maiores potências econô-
micas da atualidade, como Japão e Estados Unidos, ao lado 
de economias frágeis, como as do Chile e do Peru. Essa 
desigualdade econômica,somada à heterogeneidade cul-
tural e política, dificulta a integração efetiva do bloco.
Fonte: Classificados Mercosul.
Disponível em: 
<www.classificadosmercosul.com.br>. 
(com modificações). 
Acesso em: 30 set. 2009.
Mercosul
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2.470 km
-religiosos e sociais, decorrentes sobretudo da imigração de 
indivíduos provenientes de nações menos desenvolvidas da 
União Europeia para as mais ricas, ainda impõem, contudo, 
desafios ao processo de integração plena do bloco.
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10 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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Conceitos fundamentais da Àlgebra
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Globalização e blocos econômicos
 1. (UFMT) Na economia mundial globalizada, a terceirização 
surge como estratégia para o aumento da produtividade, 
da competitividade e da diminuição de custos. Assinale 
a alternativa que apresenta um efeito da terceirização. 
a) Redução do número de micros, pequenas e médias 
empresas, incorporadas pelos monopólios ou oligo-
pólios.
b) Aumento do número de empregados diretos na cadeia 
produtiva, com fortalecimento das reivindicações tra-
balhistas e do movimento sindical.
c) Redução da eficiência empresarial, com mais morosi-
dade nas decisões administrativas, com a contratação 
direta de prestadores de serviços.
d) Substituição das relações formalizadas de emprego por 
relações informais de compra e venda de serviços.
e) Diminuição da participação, na economia, das ativida-
des de serviços (setor terciário), diretamente relacio-
nadas ao processo de industrialização.
 2. (UFCG-PB) União Europeia, Nafta, Mercosul, Apec, Pacto 
Andino são alguns exemplos de blocos econômicos re-
gionais definidos pelo processo de integração econômica 
entre países. 
“Na realidade, esses mercados internacionais constituem um 
dos caminhos ou etapas da globalização, da interdependência 
crescente de todos os países e povos do mundo, de uma amplia-
ção de mercados, entre outros.” 
VESENTINI, J. W. Geografia: geografia geral e do Brasil. 
São Paulo: Ática, 2005. p. 210.
 Em relação ao Acordo de Livre Comércio da América do 
Norte (Nafta), assinado em 1993, que representa a pro-
gressiva integração econômica entre os EUA, o Canadá e 
o México, é correto afirmar que:
a) abriu, progressivamente, as fronteiras entre os países- 
-membros, facilitando a livre circulação de mercado-
rias, serviços e mão de obra entre eles.
b) aproximou os padrões e os níveis de consumo da po-
pulação mexicana aos padrões e níveis de consumo 
das populações estadunidense e canadense.
c) desestruturou a agricultura mexicana. Com a criação 
desse bloco, os produtos agrícolas dos EUA (subsidiados, 
isentos de impostos e vendidos a preços inferiores aos 
praticados no mercado interno mexicano) inundaram o 
México, provocando o abandono de terras cultivadas, o 
desemprego de milhares de camponeses, a emigração 
de milhares de agricultores para os EUA, a elevação das 
importações mexicanas de produtos agrícolas etc.
d) transformou o México no principal parceiro comercial 
do Canadá, que, dessa forma, deixou de ser o “quintal” 
do Reino Unido, com quem mantinha a maior parte de 
suas relações comerciais antes do bloco.
e) intensificou a transferência das fábricas maquiladoras 
dos EUA para a região metropolitana da Cidade do 
México. A instalação dessas fábricas nessa aglomera-
ção urbana aprofundou a concentração territorial da 
indústria e da população mexicanas.
 3. (UFRR) Sobre globalização e pobreza, assinale a afirmativa 
incorreta. 
a) Para garantir o mínimo de condições de sobrevivência 
aos indivíduos, os países ricos difundiram os princípios 
do estado de bem-estar social. 
b) A ampliação da exclusão social pode estar vinculada 
aos princípios neoliberais que foram incorporados em 
várias partes do mundo. 
c) O processo de globalização econômica e financeira 
ampliou a diferença entre ricos e pobres, além de 
provocar empobrecimento da população, mesmo em 
países desenvolvidos. 
d) IDH, PIB, PNB, renda per capita, mortalidade infantil, 
expectativa de vida, escolaridade são índices utiliza-
dos para a classificação dos países em ricos e pobres, 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. 
e) A desconcentração espacial da riqueza na economia 
internacional tem aumentado a equidade social entre 
os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 
 4. (Unifal-MG) Observe a tabela abaixo, que mostra dados 
sobre a União Europeia, o Mercosul e a Comunidade de 
Desenvolvimento da África Austral (SADC). 
Bloco ou área de 
acordos comerciais
População 
(milhões de 
habitantes)
Produto 
Nacional Bruto 
− PNB (bilhões 
de dólares)
Renda 
per capita 
média 
(dólares)
União Europeia 375,4 8.272 23.226
Mercosul 210 1.111 5.370
Comunidade de 
Desenvolvimento 
da África Austral 
(SADC)
191,08 166,4 1.584
Fonte: Adaptado de SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. 
Trilhas da geografia: espaço geográfico mundial e globalização. 
São Paulo: Scipione, 2001. 
 Com base na análise da tabela e em conhecimentos sobre 
a dinâmica dos blocos econômicos e da formação de áreas 
de acordos comerciais, assinale a afirmativa correta:
a) Os dados revelam que a grande desigualdade socio-
econômica intra e interblocos reflete os diferentes 
processos de formação socioespacial.
b) A área de acordo comercial na África Austral é a mais 
promissora, devido ao grande mercado consumidor e 
à maior igualdade social. 
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.
11Globalização e blocos econômicos NO VESTIBULAR
c) O Mercosul é o bloco que se encontra no estágio mais 
avançado de integração, entrando na fase da união 
monetária.
d) A União Europeia, mesmo tendo os melhores índices 
de PNB e renda per capita, encontra dificuldades no 
processo de integração que permanece na união adua- 
neira.
e) Os blocos, mesmo tendo diferenças, são exemplos de 
como os países podem se fortalecer numa estratégia 
contra a hegemonia do capitalismo imperialista.
 5. (UFRRJ) A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai 
formam o Mercosul (Mercado Comum do Sul), o organis-
mo que estabelece as regras e os procedimentos para a 
integração econômica entre os quatro países. Sobre esse 
bloco econômico, é correto afirmar que: 
a) integra países com povoamento, dinâmica econômica 
e nível de renda muito diferentes.
b) estabelece “fronteiras abertas” para o livre deslocamen-
to de pessoas, produtos e capitais.
c) permite a livre circulação dos bens industriais sem 
restrições e barreiras alfandegárias.
d) restringe os fluxos migratórios devido às rivalidades 
históricas existentes dentro do bloco.
e) amplia a competitividade do setor agropecuário devido 
à diferença no valor da terra.
 6. (UFRRJ) Nas últimas décadas do século XX, intensifica- 
-se a ampliação das redes econômicas e culturais. Hoje 
podemos admitir a existência de um sistema-mundo no 
qual o modelo econômico e cultural a ser copiado é o da 
sociedade ocidental. 
b) apresente dois valores da sociedade ocidental que 
são apresentados como referência para o sistema- 
-mundo.
 7. (Uerj) 
A estrutura desse sistema internacional de circulação alcançou 
tal grau de complexidade que ultrapassa a compreensão da maio-
ria das pessoas. As fronteiras entre funções diferentes como as 
de bancos, corretoras, serviços financeiros, financiamento habi-
tacional, crédito ao consumidor etc. tornaram-se cada vez maisporosas, ao mesmo tempo que novas transações futuras de mer-
cadorias, de ações, de moedas ou de dívidas surgiram em toda 
parte, introduzindo o tempo futuro no tempo presente de manei-
ras estarrecedoras. 
Adaptado de HARVEY, David. Condição pós-moderna. 
São Paulo: Loyola, 1992.
 O texto faz referência a características de um dos mais 
importantes aspectos do atual estágio do capitalismo.
 Dois fatores que contribuem para o fenômeno destacado 
pelo autor do fragmento estão apontados em:
a) aumento da especulação financeira − maior eficiência 
das redes de transportes.
b) controle do Banco Mundial sobre o sistema financeiro 
− formação da União Monetária Mundial.
c) desregulamentação dos mercados financeiros − disse-
minação das tecnologias da informação.
d) padronização dos horários de funcionamento dos 
centros financeiros − surgimento dos bancos globais.
 8. (UFRRJ) Seguindo uma tendência mundial de organização 
de blocos econômicos, os países sul-americanos criaram o 
Mercosul − Mercado Comum do Sul. Analise as afirmações 
abaixo e assinale a opção correta:
a) O Mercosul foi criado na década de 1980 através do Tra-
tado de Assunção assinado pelos países-membros ou 
Estados partes: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
b) Após a criação do Mercosul, mais sete países aderiram 
ao tratado como países associados: Bolívia, Chile, Co-
lômbia, Equador, Peru, Venezuela e Guiana Francesa.
c) A presidência do Mercosul é exercida por rotação dos 
Estados membros, em ordem alfabética, pelo período 
de um ano.
d) Os Estados Unidos não têm interesse no sucesso do 
Mercosul porque este poderia atrasar a consolidação 
da ALCA − Área de Livre Comércio das Américas.
e) Um dos maiores motivos do sucesso do Mercosul está 
relacionado à economia diversificada e aos parques 
industriais venezuelano e brasileiro.
 A partir do texto e da foto:
a) cite dois avanços tecnológicos que aceleraram a mun-
dialização da economia.
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TY
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A
G
ES
As redes de informação, os sistemas de
comunicação por satélites, a informática, as 
transnacionais deslocam unidades produtivas para 
os países periféricos. 
Os valores políticos da democracia liberal e representativa, 
do pluripartidarismo e do direito ao voto; os valores 
de liberdade, do direito dos homens e dos povos 
de autogovernar-se; os valores do consumo e do 
individualismo em detrimento do coletivo.
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12 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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anos
1960
anos
1950
1850-1930
1500-1840
 9. (Unicamp-SP) As transformações representadas na figura 
a seguir permitiram ao autor considerar que há “aniqui-
lamento do espaço pelo tempo”.
 11. (Unioeste-PR) Sobre o Mercosul − Mercado Comum do Sul, 
assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de bloco econômico supranacional que no 
momento de sua constituição oficial, no início da dé-
cada de 1990, era formado exclusivamente pelo Brasil 
e Argentina.
b) As primeiras tentativas de integração entre as nações 
americanas, que resultaram posteriormente no Mer-
cosul, podem ser identificadas na década de 1950, com 
a criação da Alalc − Associação Latino-Americana de 
Livre Comércio e do Nafta − Acordo de Livre Comércio 
da América do Norte.
c) Caracteriza-se pela união econômica e monetária entre 
os atuais países-membros, seguindo a tendência de 
organização encontrada na União Europeia.
d) Entre os objetivos esperados pela criação desse bloco 
econômico, consta o aumento do comércio entre os 
países-membros, algo que ainda não foi alcançado.
e) Os Estados partes do Mercosul são Argentina, Brasil, 
Paraguai e Uruguai. A Venezuela é Estado parte em pro-
cesso de adesão, dependendo ainda da aprovação dos 
congressos nacionais para tornar-se membro pleno.
 12. (UFPR, adaptado) Observa-se, neste final de século, 
a organização de alguns países em torno de grandes 
blocos econômicos. Surgida na Europa na década de 
1950, a C.E.E. também se revigora na atualidade, com 
consequências nas relações econômicas internacionais. 
Responda:
a) O que significa C.E.E.?
b) Quais os principais objetivos dessa organização?
 13. (UFBA) Com base nos conhecimentos sobre a reorganiza-
ção do espaço geográfico mundial, no pós-guerra, pode-se 
afirmar: 
(01) O comércio intrablocos é facilitado pela ausência 
de tarifas alfandegárias, o que não ocorre com o 
comércio interblocos.
(02) Nas relações internacionais, está desaparecendo a 
distinção entre vencedores e vencidos da Segunda 
Guerra Mundial, embora, em termos políticos e 
militares, reafirme-se a hegemonia das superpotên-
cias.
(04) A Polônia e a Tchecoslováquia subsistiram à falência 
do bloco socialista e conservam a integridade ideo-
lógica e territorial.
(08) Os países do Sudeste Asiático se organizaram em 
blocos, na tentativa de reduzir as diferenças em 
relação aos países centrais.
(16) As relações socioespaciais de Israel com os povos 
vizinhos visam pôr fim aos conflitos existentes e 
consolidar o próprio Estado. 
Soma: __________________
a) Por que, observando a figura, é possível afirmar que há 
“aniquilamento do espaço pelo tempo”?
b) Justifique sua resposta relacionando-a ao processo de 
globalização.
 10. (Unitau-SP) No Tratado do Mercosul, foi criada uma zona 
de livre-comércio. Explique o que isso significa.
(1500-1840) A melhor média de velocidade das carruagens e 
dos barcos a vela era de 16 km/h.
(1850-1930) As locomotivas a vapor alcançavam em média 100 
km/h; os barcos a vapor, 57 km/h.
(Anos 1950) Aviões a propulsão: 480-640 km/h.
(Anos 1960) Jatos de passageiros: 800-1.100 km/h.
Adaptado de HARVEY, D. A condição pós-moderna. 
São Paulo: Loyola, 1989. p. 220.
O avanço tecnológico causou um aparente 
encurtamento das distâncias entre os lugares.
A tecnologia, com os avanços da informática e das 
telecomunicações, permitiu o contato direto e em tempo 
real com lugares situados a milhares de quilômetros 
de distância. Também houve facilitação no acesso a 
produtos sofisticados, como computadores e telefones 
celulares, e à informação.
Acordo econômico que visa facilitar as trocas comerciais 
entre os países-membros por meio da isenção de tarifas 
alfandegárias e comércio com outros blocos.
Significa Comunidade Econômica Europeia.
Facilitar e ampliar o comércio entre seus 
membros e enfrentar a concorrência com 
Japão e Estados Unidos.
01 + 02 + 08 = 11
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13Globalização e blocos econômicos NO VESTIBULAR
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 14. (FGV-SP) Em 1991, um tratado foi assinado na cidade ho-
landesa de Maastricht, cujo texto apresenta significativa 
revisão do Tratado de Roma de 1957. Esse novo tratado 
redefine os objetivos e diretrizes político-econômicas de 
uma comunidade de países, agora em um mundo não mais 
polarizado por duas grandes potências.
 O texto refere-se ao tratado assinado pelos:
a) sete países de maior importância no mundo capitalista 
na busca da adoção de uma política de salvaguardas 
de seus interesses comuns.
b) Estados Unidos, Alemanha, França, Japão e Canadá 
que redefinem estratégias econômicas globais para o 
planeta e formas de incorporação política da Europa 
Oriental.
c) países ligados a OTAN que determinam ações ime-
diatas a serem implementadas contra todos os países 
que, como o Iraque e a Líbia, continuamproduzindo 
armamentos pesados.
d) países do Mercado Comum Europeu e pelo Japão que 
reforçam as suas relações político-econômicas vol-
tadas ao fortalecimento de seus programas de ajuda 
mútua.
e) países da Comunidade Europeia, definindo uma etapa 
superior de unificação econômica e política, inclusive 
com futura adoção de uma moeda única.
 15. (Uece) Uma tendência do processo de globalização, as 
nações tendem a se agregar em grupos, formando mer-
cados comuns. Sobre essa integração econômica é correto 
afirmar:
a) Na América, os dois blocos mais importantes se for-
maram desde a década de 1980.
b) Dos blocos americanos, o Mercosul é o que tem mais 
se ampliado nos últimos anos.
c) A Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do 
Pacífico − APEC − agrega somente o Japão e os Tigres 
Asiáticos.
d) A formação de mercados comuns tem reduzido o fluxo 
comercial do Pacífico e intensificado mais o do oceano 
Atlântico.
 16. (UFRGS-RS) Vivemos uma nova revolução tecnológica, 
que une os diversos lugares do mundo num processo 
acelerado de globalização.
 A esse respeito, assinale a afirmação incorreta.
a) Este processo caracteriza-se pelo desenvolvimento de 
ramos fundamentais da Tecnologia, como a informática 
e a mecatrônica.
b) Uma das características da globalização da economia 
é a formação de megablocos regionais, como a União 
Europeia, o Mercosul e o Nafta.
c) Os investimentos em Ciência e Tecnologia são funda-
mentais neste processo. Os EUA, Japão e África do Sul 
lideram os investimentos em Ciência e Tecnologia no 
mundo.
d) Empresas transnacionais como IBM, Sony e Microsoft 
atuam no setor da informática.
e) A comunicação por redes tem possibilitado o armaze-
namento e a transmissão de informações, acelerando 
e ampliando o conhecimento científico.
 17. (Fuvest-SP) 
Chefes de Estado e de governo dos países-membros anuncia-
ram, em Jacarta, em novembro de 1994, a aceitação do Chile no 
maior mercado livre do mundo, que estará em plena atividade até 
o ano 2020. Vivem na região mais de 2 bilhões de pessoas, que 
respondem por 50% da produção industrial e pelo menos 40% 
do comércio do planeta. 
Adaptado de O Estado de S. Paulo, 16 nov. 1994.
a) Dê o nome do bloco mundial a que se refere o texto 
anterior e apresente dois de seus principais objetivos.
b) Discuta a heterogeneidade dos países-membros, 
ilustrando sua argumentação com pelo menos dois 
exemplos.
 18. (UFMG) Desde os anos de 1980, têm sido observadas 
algumas importantes modificações em aspectos da or-
ganização econômica, social e política do mundo. 
a) Enumere dois aspectos da organização do mundo atual 
que têm sido considerados como indícios do estabeleci-
mento de uma nova ordem econômica mundial.
b) Cite um problema relacionado com os recursos humanos e 
outro relacionado com a atividade industrial do Brasil, que 
têm sido apontados como entraves à maior participação 
do país na nova ordem econômica mundial.
 19. (Ufes) 
“O mundo do pós-Guerra Fria é um mundo de polaridades indefi-
nidas, que obedece a duas lógicas: a globalização e a fragmentação.” 
Cadernos do Terceiro Mundo. p. 177.
 Exemplifique, com dois fatos do mundo atual, a coexis-
tência dos processos de globalização e fragmentação.
Apec (Associação de Cooperação Ásia-Pacífico), cujos principais 
objetivos são aprimorar o comércio e facilitar a circulação de 
capital entre seus membros.
Há grande diversidade econômica entre seus membros. Tal 
situação é clara se comparamos o potencial econômico do 
próprio Chile com o Japão.
A formação de blocos econômicos e a globalização 
da economia.
A má qualidade na formação do indivíduo, o que gera mão de 
obra de baixa qualificação; a necessidade de modernização 
da indústria, de forma a torná-la mais competitiva.
Globalização: formação de blocos econômicos. 
Fragmentação: desmembramento da ex-União Soviética.
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14 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
Planeta Terra e suas 
representações cartográficas
A cartografia realiza estudos de observação direta ou de análise de documentação para elaborar 
mapas, cartas ou outras formas de representação de fenômenos, elementos, objetos ou 
ambientes físicos e socioeconômicos. A interpretação desse material produzido é fundamental 
para que se conheça e utilize um território.
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
ATLÂNTICO
60º
0º
0º
30º
30º
30º 30º
90º
60º
60º 60º90º 90º120º150º180º 90º 120º 150º 180º
Brasília
Dacar
Argel
Madri
Reykjavlk
Berlim
Moscou
Cairo
Paris
Londres
Bucareste
Teerã
Riad
Astana
Nova
Délhi
Pequim
Seul
Tóquio
Hong Kong
Manila
Jacarta
Melbourne
Sidnei
Is. Fiji
Trípoli
Niamei
Luanda
Cidade
do Cabo
Maputo
Nairóbi
Adis Abeba
Is. Maldivas
Cabo Verde
Is. Canárias
Is. Madeira
Açores
Georgetown
Bogotá
Los Angeles
Cidade do
México
Vancouver Ottawa
Washington
Nova York
Lima
Buenos
Aires
Is. Falkland
(Malvinas)
Is. Galápagos
Is. Havaí
Is. Aleutas
Is. PitcalrnIs. Tonga
–12 –11–10 –9 –8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 +10+11+12
1
3
4
2
0º
Aumento da área
florestada (%)
Desmatamento (%)
mais de 2,5
de 1,0 a 2,5
menos de 1,0
menos de 0,5
de 0,5 a 1,0
de 1,1 a 2,0
mais de 2,0
Área total de florestas
(mil km2)
8.100
5.000
3.000
1.000
200
CANADÁ
ESTADOS
UNIDOS
BRASIL
RDC
RÚSSIA
CHINA
INDONÉSIA
AUSTRÁLIA
Horário universal 
de Greenwich
Horário fracionado
Linha de mudança 
de data
A Terra e seus movimentos
 O movimento realizado pela Terra ao redor do Sol é 
denominado translação e se completa num período 
aproximado de 365 dias e 6 horas. Esse movimento, 
somado à inclinação do eixo do planeta — 23o27’ em 
relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol —, resulta 
nas estações do ano. 
 A inclinação do eixo da Terra também faz com que as 
estações do ano sejam diferentes nos hemisférios norte 
e sul. Aproximadamente no dia 21 de junho tem início o 
verão no hemisfério norte e o inverno no hemisfério sul. 
Já perto do dia 21 de dezembro, a situação se inverte 
— começa o inverno no hemisfério norte e o verão no 
hemisfério sul. 
 O início do verão no hemisfério norte marca o solstício 
de verão nesse hemisfério, momento em que os raios 
solares incidem perpendicularmente sobre o Trópico 
de Câncer; esse dia corresponde ao solstício de inverno 
no hemisfério sul. O início do verão no hemisfério sul 
marca o solstício de verão nesse hemisfério, momento 
em que os raios solares incidem perpendicularmente 
sobre o Trópico de Capricórnio. É solstício de inverno no 
hemisfério norte. 
 Próximo ao dia 21 de março tem início a primavera no hemis-
fério norte e o outono no hemisfério sul, enquanto em torno 
de 23 de setembro começa o outono no hemisfério norte e 
a primavera no hemisfério sul. São os equinócios, momentos 
em que os dois hemisférios estão recebendo a mesma quanti-
dade de energia solar. Nessas datas os raios solares atingem 
perpendicularmente a Terra, junto à linha do Equador. 
Os países adaptam os fusos horários 
teóricos às suas necessidades práticas.
Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2006. p. 35 (com atualizações).
As posições 
1 e 3 da Terra 
correspondem 
aos equinócios; 
as posições 
2 e 4, aos 
solstícios.
Fonte: Investigando a Terra. São Paulo: McGraw-Hill 
Interamericana do Brasil, 1980. v. 1. p. 96.
Movimento de translação e as estações do ano
Fusos horários
 Outro movimento importante realizado pela Terra é o de 
rotação, caracterizado pelo giro do planeta ao redor de seu 
próprio eixo, de oeste para leste. Com duração aproximada 
de 24 horas, é responsável pelos dias e pelas noites. Ao 
se dividir o planeta em 24 fusos, a cada 15o de longitude 
ocorre a variação de 1 hora entre as localidades da Terra. 
 O meridiano de Greenwich, que passa por Londres, é usado 
como referência para o cálculo dos diferentes horários 
existentes no planeta. 
A Terra e suas representações
 Os mapas são formas gráficaspor meio das quais se repre-
sentam elementos que compõem a paisagem geográfica. 
Para isso são utilizados símbolos, que localizam no espaço 
aspectos físicos, sociais e econômicos. Eles traduzem a 
visão de mundo de determinada época.
 Os mapas topográficos representam a posição altimétrica 
e planimétrica de elementos do espaço geográfico. 
 Os mapas temáticos representam informações sobre um 
determinado fenômeno geográfico, quer sejam naturais 
(clima, vegetação, por exemplo), sociais (analfabetismo, 
guerras civis etc.) ou econômicos (indústrias, produção 
agrícola, entre outros).
 Os mapas são representações com forte caráter ideológico. 
Podem omitir informações consideradas confidenciais e 
são instrumentos de poder, uma vez que subsidiam ações 
militares, divisões de territórios e até políticas públicas de 
desenvolvimento econômico.
3.700 km
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15PLANETA TERRA E SUAS REPRESENTAçÕES CARTOGRÁFICAS
15
14
13
12
11 ITAPEMA
Balsa
Fazenda Palmeira
Igreja Santo Benedito
Instituto do Açúcar
e do Alcool
Porto de areia
Clube de Pesca Campo Náutica
Freguesia da Escada
Olaria
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ÍB
A
600
600
600
600
600
700
700
700
70
0
574
579
x
600
600
600
600
600
700
700
700
70
0
574
579
x
A
B
A
B
Estrada
Via férrea
Curso de água
Cota altimétrica700
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
ATLÂNTICO
60º
0º
0º
30º
30º
30º 30º
90º
60º
60º 60º90º 90º120º150º180º 90º 120º 150º 180º
Brasília
Dacar
Argel
Madri
Reykjavlk
Berlim
Moscou
Cairo
Paris
Londres
Bucareste
Teerã
Riad
Astana
Nova
Délhi
Pequim
Seul
Tóquio
Hong Kong
Manila
Jacarta
Melbourne
Sidnei
Is. Fiji
Trípoli
Niamei
Luanda
Cidade
do Cabo
Maputo
Nairóbi
Adis Abeba
Is. Maldivas
Cabo Verde
Is. Canárias
Is. Madeira
Açores
Georgetown
Bogotá
Los Angeles
Cidade do
México
Vancouver Ottawa
Washington
Nova York
Lima
Buenos
Aires
Is. Falkland
(Malvinas)
Is. Galápagos
Is. Havaí
Is. Aleutas
Is. PitcalrnIs. Tonga
–12 –11–10 –9 –8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 +10+11+12
0º
Aumento da área
florestada (%)
Desmatamento (%)
mais de 2,5
de 1,0 a 2,5
menos de 1,0
menos de 0,5
de 0,5 a 1,0
de 1,1 a 2,0
mais de 2,0
Área total de florestas
(mil km2)
8.100
5.000
3.000
1.000
200
CANADÁ
ESTADOS
UNIDOS
BRASIL
RDC
RÚSSIA
CHINA
INDONÉSIA
AUSTRÁLIA
Horário universal 
de Greenwich
Horário fracionado
Linha de mudança 
de data
Fonte: Carta do Brasil. Folha SF-23-Y-D-I-4. Rio de Janeiro: IBGE, 1969.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. 
São Paulo: Moderna, 2010. p. 25. 
Escalas e coordenadas 
geográficas 
 Todo mapa representa uma redução dos elementos pre-
sentes no espaço geográfico no papel. O valor numérico 
que expressa essa redução é a escala.
 As escalas pequenas mostram áreas muito extensas, com 
pequeno grau de detalhamento. As escalas grandes mostram 
áreas pequenas, com grande detalhamento. Assim, uma planta 
arquitetônica trará mais detalhes do que uma carta topográ-
fica e esta, mais detalhes do que um planisfério. 
 As escalas podem ser numéricas, quando a proporção é 
indicada por meio de uma fração, ou gráficas, quando a 
relação é explicitada mediante linha graduada. 
 O sistema de coordenadas geográficas permite localizar 
um ponto na superfície da Terra a partir da latitude e da 
longitude. A latitude é calculada a partir dos paralelos — 
linhas que vão do Equador (0o) aos polos (90o). A longitude 
é calculada a partir dos meridianos — linhas situadas entre 
o semicírculo do meridiano de Greenwich e o meridiano 
oposto, localizado do outro lado da Terra (180o). 
 Hoje existe um sistema preciso de localização conhecido 
como GPS (Global Positioning System). A partir das informa-
ções de uma rede de satélites, o aparelho receptor calcula 
com grande precisão latitudes, longitudes e altitudes, o 
que permite a localização de estradas, avenidas, rios e até 
mesmo de objetos, parados ou em movimento. 
Projeções cartográficas
 As projeções cartográficas permitem que a Terra seja 
representada em um plano. Entretanto, distorcem a su-
perfície a ser representada.
 As projeções conformes mantêm a forma dos locais re-
presentados, mas distorcem suas áreas. O exemplo mais 
famoso é a projeção de Mercator.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. 
São Paulo: Moderna, 2010. p. 12. 
 Nas projeções equivalentes, as áreas não são alteradas, 
mas as formas da superfície terrestre sofrem distor-
ções. A projeção de Peters enquadra-se nesse tipo.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. 
São Paulo: Moderna, 2010. p. 12. 
 As projeções azimutais apresentam a Terra como se estivesse 
sendo vista a distância. Não preservam nem área nem forma, 
mas revelam as direções exatas de todos os pontos do globo, 
tendo o ponto central do mapa como referência.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas 
geográfico: espaço mundial. 3. ed. 
São Paulo: Moderna, 2010. p. 12. 
Guararema (SP)
Desmatamento e florestamento
Planisfério de Mercator
Planisfério de Peters
780 m
Plano tangente ao polo
Os paralelos são 
círculos concêntricos 
e os meridianos retos 
irradiam-se do polo.
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: A tecnologia a serviço da guerra.
4.420 km
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16 Suplemento de revisão GEOGRAFIA
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Planeta Terra e suas representações cartográficas
 1. (PUC-RJ) Cuidado com o que se lê na internet!!!!
“Que espetáculo! Foto do amanhecer na Europa e na Áfri-
ca, num dia sem nuvens, vista de um satélite em órbita. Ob-
servem como as luzes ainda estão acesas em Paris e Barcelo-
na e, no entanto, em Londres, Lisboa e Madri é dia claro.”
Global (GPS) fornece de imediato as coordenadas que 
buscamos. O GPS também tem sido usado, cada vez com 
maior frequência, para diversas outras finalidades.
a) Quais são os pontos de referência usados pelo GPS em 
substituição ao Sol e às estrelas?
b) Apresente um exemplo de uso do GPS no mundo 
atual.
 3. (UFU-MG) No final do século XX e início do século XXI, vi-
venciamos grandes transformações técnicas e científicas; 
aliadas a elas adquirimos grande rapidez na transmissão 
de informações, facilmente evidenciada nos procedimen-
tos de aquisição e manipulação de dados. A cartografia, 
que sempre contribuiu para uma maior vi sua lização das 
distribuições dos fenômenos geográficos, também vem 
se utilizando destas novas tecnologias. Os dados obtidos 
pelos satélites da série LANDSAT, SPOT, CBERS, IKONOS, 
GOES, METEOSAT vêm sendo muito utilizados por pro-
fissionais das mais diferentes áreas, especialmente por 
geógrafos.
 Cite cinco aplicações dos satélites mencionados.
 Com base na leitura do texto e na observação da imagem 
de satélite, IDENTIFIQUE E EXPLIQUE um erro relacionado 
à variação na luminosidade do planeta, utilizando seus 
conhecimentos acerca dos movimentos da Terra.
 2. (UFRJ) A percepção de que a localização de um ponto 
qualquer à superfície poderia ser indicada a partir de um 
sistema de coordenadas geográficas representou grande 
avanço para a humanidade. Desde então, o Sol e outras 
estrelas foram usados como pontos de referência para a 
determinação das coordenadas de um lugar. Atualmente, 
o aparelho conhecido como Sistema de Posicionamento 
Fonte: texto e imagem adaptados de mensagem anônima 
enviada pela internet.
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O GPS determina as coordenadas geográficas de um 
local por meio de uma rede de satélitesde órbita polar, 
que substituem o Sol e as estrelas na determinação de 
coordenadas geográficas.
O aparelho pode indicar com precisão a localização 
de pontos fixos no espaço, além de objetos em 
movimento, o que permite acompanhar rotas, direções 
e velocidades. Atualmente ele é usado até mesmo nas 
cidades, para a localização de um endereço. O GPS 
pode ter tanto uso civil quanto militar.
O texto traz uma interpretação equivocada da foto 
de satélite. A foto mostra o anoitecer na Europa e na 
África, e não o amanhecer. O movimento de rotação 
da Terra em torno de seu eixo imaginário se dá no 
sentido oeste-leste e, assim, nos países situados a 
leste amanhece antes do que naqueles situados a 
oeste. Ao anoitecer, a ordem é a mesma, de leste 
para oeste. Seguindo-se essa lógica, a foto do satélite 
mostra o anoitecer tanto na Europa quanto na África.
Esses satélites podem ser utilizados na fiscalização de 
áreas estratégicas, em previsões meteorológicas, em 
mapeamentos, no levantamento de recursos minerais 
e na análise de problemas ambientais.
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17Planeta Terra e suas representações cartográficas NO VESTIBULAR
 4. (UFRN) Os mapas a seguir expressam a visão de mundo de 
quem os construiu, possibilitando uma leitura ideológica.
 Observe atentamente os mapas e explique duas das di-
ferenças que essas projeções apresentam.
 5. (UFPR) Na(s) questão(ões) a seguir leia, analise as afirma-
tivas e dê a soma dos itens corretos.
“Como um solitário no meio do deserto que vê ao longe a si-
lhueta das dunas projetadas no horizonte azul, o planeta Terra é o 
centro imaginário da esfera celeste, de onde se vislumbram dese-
nhos sobre o fundo escuro do céu pontilhado de estrelas. Vistos 
da Terra, o Sol, a Lua e os planetas movem-se em relação a esse 
fundo estrelado...”
Programação do Planetário da UFRGS
 Com base nos conhecimentos sobre a Terra no espaço, é 
correto afirmar:
(01) O sistema Terra-Lua executa em torno do Sol os 
movimentos de rotação e de nutação em 365 dias e 
5 horas.
(02) Nos solstícios, devido à inclinação do eixo da Terra, 
os dois hemisférios recebem quantidades iguais de 
calor.
(04) Denomina-se equinócio o instante em que o Sol, 
aparentemente, atravessa a eclíptica, determinando 
dias iguais às noites, durante o verão.
(08) A localização dos astros na esfera celeste modifica- 
-se ao longo dos séculos pela precessão dos equi-
nócios.
(16) O Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio mar-
cam os limites do caminho aparente do Sol na esfera 
celeste.
Soma: _______________
 6. (Enem-MEC) 
“Casa que não entra sol, entra médico.”
 Esse antigo ditado reforça a importância de, ao construirmos 
casas, darmos orientações adequadas aos dormitórios, de 
forma a garantir o máximo conforto térmico e salubridade.
 Assim, confrontando casas construídas em Lisboa (ao 
norte do Trópico de Câncer) e em Curitiba (ao sul do 
Trópico de Capricórnio), para garantir a necessária luz 
do sol, as janelas dos quartos não devem estar voltadas, 
respectivamente, para os pontos cardeais:
a) norte/sul
b) sul/norte
c) leste/oeste
d) oeste/leste
e) oeste/oeste
 7. (Furg-RS) As coordenadas geográficas, designadas pelos 
pares de elementos denominados de latitude e longitude, 
permitem determinar as posições de pontos na superfície 
terrestre, onde:
 I. a latitude é o arco de equador entre o meridiano de 
Greenwich e o meridiano do lugar;
 II. a longitude é o arco de equador ou de paralelo entre o 
meridiano de um lugar e o meridiano de Greenwich;
 III. a latitude é altura de um ponto em relação ao nível 
médio do mar;
IV. a latitude é o arco de um meridiano entre o equador 
e o paralelo de um lugar;
 V. a longitude é a distância entre dois lugares. 
a) são corretas as afirmativas I e II.
b) são corretas as afirmativas II e III.
c) são corretas as afirmativas I e III.
d) são corretas as afirmativas II e IV.
e) são corretas as afirmativas IV e V.
 8. (UFPB) Sobre o movimento de translação da Terra, é FALSO 
afirmar:
a) As estações do ano ocorrem em função do movimento 
de translação e da inclinação de 23o27’ do eixo da Terra 
em relação ao Sol.
Planisfério de Mercator
Planisfério de Peters
08 + 16 = 24
A projeção de Mercator faz uma representação precisa das formas 
dos continentes, mas altera suas áreas, colocando os países 
desenvolvidos em evidência. A projeção de Peters mantém o ângulo 
e altera a forma dos continentes, mas os países representados têm 
conservadas a proporção de sua área e a posição.
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OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
ATLÂNTICO
60o 
180o 
América
do Norte
América
do Sul
Europa Ásia
A
D
África
Oceania
Antártida
140o 100o 60o 
60o 
20o 
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20o 
0o 
20o 
80o 
80o 
20o 0o 20o 60o 100o 140o 180o 
180o 140o 100o 60o 20o 0o 20o 60o 100o 140o 180o 
40oN 
60o 
60o 
40oS 40oS 
20o 
80o 
80o 
40oN 
C
B
b) O eixo de inclinação da Terra estabelece linhas imagi-
nárias, denominadas Trópico de Câncer, no hemisfério 
sul, e Trópico de Capricórnio, no hemisfério norte.
c) Equinócio significa dias e noites iguais e ocorre em 
março e setembro, determinando, respectivamente, a 
primavera e o outono no hemisfério norte.
d) Solstício significa dias e noites extremamente desiguais 
e ocorre em junho e dezembro, determinando, respecti-
vamente, o inverno e o verão no hemisfério sul.
e) A zona situada próximo ao Equador quase não apre-
senta diferenças na inclinação dos raios solares.
 9. (UFRS) Para cada tipo de representação existe uma escala 
numérica apropriada. Assim, os mapas podem ser divi-
didos em três categorias básicas: escala grande, média e 
pequena.
 Associe as escalas numéricas mais apropriadas para as 
finalidades dos mapas.
1. Mapas topográficos
2. Plantas urbanas
3. Planisférios
4. Plantas arquitetônicas
( ) 1: 50 a 1: 100
( ) 1: 25.000 a 1: 250.000
( ) 1: 500 a 1: 20.000
 A sequência numérica correta, das preenchidas com os 
números referentes às mesmas, é:
a) 4 – 3 – 1
b) 4 – 1 – 2
c) 2 – 3 – 4
d) 4 – 2 – 1
e) 3 – 1 – 4
 10. (UFMT) Em junho de 2008, passou a vigorar no Brasil nova 
distribuição de fusos horários. Sobre o assunto, marque 
V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A diferença entre o horário de Brasília e os dos esta-
dos do Acre e do Amazonas foi reduzida.
( ) A mudança no fuso horário contribuiu para o pro-
cesso de integração nacional favorecido pelas tec-
nologias da informação, especialmente em relação 
ao Acre.
( ) A mudança do fuso horário brasileiro também aten-
deu à solicitação das emissoras de televisão, depois 
que o Estado determinou a exibição dos programas 
em horários de acordo com a classificação indicativa 
por faixa etária.
( ) Essas modificações auxiliam o trabalho dos meteo- 
rologistas, que deixam de ficar sob o comando do 
horário Zulu (Z) e passam a fazer as medições me-
teorológicas tendo o horário universal do meridiano 
de Greenwich, na Inglaterra, como referência.
 Assinale a sequência correta.
a) V, V, V, F
b) V, V, F, F
c) V, F, F, V
d) F, V, V, F
e) F, F, F, V
 11. (Uerj)
“Se uma imagem vale mais do que mil palavras, um mapa pode 
valer um milhão − mas cuidado. Todos os mapas distorcem a rea- 
lidade. (...) Todos oscartógrafos procuram retratar o complexo 
mundo tridimensional em uma folha de papel ou em uma televi-
são ou tela de vídeo. Em resumo, o autor avisa, todos os mapas 
precisam contar mentirinhas.”
MARK MONMONIER 
Traduzido de How to lie with maps. Chicago/London: 
The University of Chicago Press, 1996.
 Observe o planisfério acima, considerando as ressalvas 
presentes no texto.
 Para deslocar-se sequencialmente, sem interrupções, pe-
los pontos A, B, C e D, percorrendo a menor distância física 
possível em rotas por via aérea, as direções aproximadas 
a serem seguidas seriam:
a) Leste − Norte − Oeste
b) Oeste − Norte − Leste
c) Leste − Noroeste − Leste
d) Oeste − Noroeste − Oeste
 12. (UFPR) Existem distintas maneiras de representar a Terra, 
tais como os mapas, que sempre apresentam distorções, 
tendo em vista que se procura reproduzir uma esfera em 
um plano através de projeções que se diferenciam na 
dependência das características do trecho da superfície 
terrestre que se quer representar. Em um texto de 3 a 5 
linhas, caracterize uma projeção cartográfica.
 13. (Enem-MEC) Existem diferentes formas de representação 
plana da superfície da Terra (planisfério).
 Os planisférios de Mercator e de Peters são atualmente 
os mais utilizados.
4.230 kmFonte: <www.nationalgeographic.com>.
As projeções cartográficas permitem representar a 
superfície da Terra, que é esférica, em um plano − o 
mapa. Para atingir esse objetivo ocorrem distorções 
na área ou na forma das superfícies mapeadas.
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Planeta Terra e suas representações cartográficas NO VESTIBULAR
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c)
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O L
O L
0º
1º
2º
3º
20º 21º
A
B
22º 23º
 14. (UFMA) A figura abaixo representa uma rede geográfica 
de uma determinada área da superfície terrestre. Quais 
as coordenadas geográficas das cidades A e B, respecti-
vamente?
Planisfério de Mercator
Planisfério de Peters
 Apesar de usarem projeções, respectivamente, conforme 
e equivalente, ambos utilizam como base da projeção o 
modelo:
a) 20o30’ de longitude leste; 2o 00’ de latitude sul e 22o 00’ 
de longitude leste; 0o 30’ de latitude sul.
b) 20o 30’ de latitude oeste; 2o 00’ de longitude sul e 
22o 00’ de latitude oeste; 0o 30’ de longitude sul.
c) 20o 30’ de longitude leste; 2o 00’ de latitude norte e 
22o 00’ de longitude leste; 0o 30’ de latitude norte.
d) 20o 30’ de longitude oeste; 2o 00’ de latitude norte e 
22o 00’ de longitude oeste; 0o 30’ de latitude norte.
e) 20o 30’ de latitude leste; 2o 00’ de longitude norte e 
22o 30’ de latitude leste; 0o 30’ de longitude norte.
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Regionalizar um território significa criar uma divisão do espaço agrupando áreas 
com características semelhantes. É possível criar essa divisão a partir de diferentes 
critérios. A regionalização oficial de nosso país foi feita pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE).
Região e regionalização do Brasil
Rio Negro 
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 Tocantins 
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 Paraguai 
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Rio Japurá 
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Rio Ibicuí
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Rio J
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Rio Para
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GUIANA
FRANCESA
SURINAME
GUIANAVENEZUELA
COLÔMBIA
PERU
BOLÍVIA
PARAGUAI
URUGUAI
RORAIMA
AMAPÁ
AMAZONAS
PARÁ
MARANHÃO
RIO GRANDE
DO NORTE
CEARÁ
PIAUÍ
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
TOCANTINS
ACRE
SERGIPERONDÔNIA
MATO
GROSSO
MINAS
GERAIS
GOIÁS
DF
MATO
GROSSO
DO SUL ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
PARANÁ
SANTA 
CATARINA
RIO GRANDE
DO SUL
BAHIA
1895
1872
1903
1907
1904
1900
1828
1872
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 
EQUADOR
Tratado de Tordesilhas (1494)
Período colonial
Tratado de Madri (1750)
Períodos imperial e republicano
Aquisições por arbitramento
Aquisições por acordo bilateral
Território transferido à Bolívia
Limite atual dos estados
A formação do território
 O Tratado de Tordesilhas garantia a Portugal cerca de 
2,5 milhões de km2 das terras descobertas na América. 
 A expansão territorial da América portuguesa ocorreu 
em decorrência de diferentes atividades econômicas que 
garantiram o avanço sobre as terras situadas a oeste 
do Tratado de Tordesilhas.
 Apesar de a ocupação ter se iniciado no litoral, com a 
extração de pau-brasil e posteriormente o cultivo da cana- 
-de-açúcar, que manteve por um bom tempo esse vínculo 
com a área costeira, já no século XVII os portugueses 
iniciaram incursões pelo vale amazônico, avançando para 
o interior.
 A atividade mineradora exerceu importante papel na ex-
pansão do território. As expedições desbravadoras dos 
bandeirantes para o interior e a própria necessidade de 
abastecer com alimentos a região aurífera desempenha-
ram papel fundamental na criação de uma articulação 
econômica entre áreas geograficamente distantes, como 
o Sul e o Nordeste, com Minas Gerais.
Fonte: Atlas nacional do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. I-3.
 No século XVIII, os portugueses conquistaram definitiva-
mente a Amazônia e terras localizadas no atual Centro- 
-Oeste e parte do Sul, por meio do Tratado de Madri.
 No século XIX, a exploração do látex na Amazônia impul-
sionou o Brasil a adquirir o Acre da Bolívia, fato que se 
concretizou apenas em 1903.
 Surgia assim um país de dimensões continentais, com 
8.514.876 km2. 
A regionalização do Brasil
 Desde o século XIX, inúmeros teóricos têm proposto divi-
sões do território brasileiro em regiões.
 Em 1938, o governo federal criou o IBGE, com o objetivo 
de fazer desse órgão o responsável por um minucioso 
levantamento de dados estatísticos acerca do Brasil e de 
seus habitantes. A ideia era conhecer e mapear melhor 
este país extenso, com uma população mal distribuída. 
Além da coor denação da produção de dados relacionados 
à cartografia e ao meio ambiente do território nacional, 
o IBGE, por meio dos censos demográficos, realiza pe-
Brasil: expansão das fronteiras – séculos XV a XX
riodicamente o levantamento estatístico 
de informações socioeconômicas. Tais 
pesquisas servem de subsídios para 
que órgãos das esferas governamentais 
federal, estaduais e municipais possam 
planejar e implementar políticas públi-
cas em saúde, educação, saneamento, 
habitação etc. mais adequadas a cada 
rea lidade regional.
 Em 1942, o IBGE publicou a primeira divi-
são regional oficial do país. Estabeleceu 
como critérios os aspectos naturais do 
território, considerando as característi-
cas do relevo, do clima e da vegetação 
dos estados. O país foi agrupado em cin-
co regiões: Norte, Nordeste, Leste, Sul e 
Centro-Oeste.
 Na década de 1970, o IBGE estabeleceu 
uma nova divisão baseada em critérios 
físicos, econômicos e sociais, muito se-
melhante à atual. O país foi organizado 
em cinco macrorre giões: Norte, Nordeste, 
Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
 Na regionalização proposta em 1980, o 
Centro-Oeste ganhou mais um estado; 
com o desmembramento do Mato Grosso 
surgia o Mato Grosso do Sul. Em 1988, foi 
a vez de a Região Norte ganhar o estado do

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