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Acidente Vascular Cerebral Hemorragico Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão entre as principais causas de morte e incapacitação física em todo, sendo uma grande emergência neurológica. Podendo ser Isquêmico e Hemorrágico. O AVC Hemorrágico tem um sangramento espontâneo dentro ou ao redor do encéfalo , ou seja será instraparenquimatoso ou subaracnóideo. A hemorragia subaracnóidea geralmente é causada por rupturas de vasos na superfície ou nas proximidades do cérebro ou dos ventrículos , como exemplo mais comuns aneurismas e malformação vasculares. Já a hemorragia Intraparenquimatosa, é causada pela ruptura de artérias no interior da substancia cerebral, geralmente como consequencias de uma hipertensão arterial crônica mal controlada, angiopatia amiloide. As hemorragias também pode ser causadas por traumas. O AVCH corresponde a 15 a 20% de todos os AVC, sendo o mais comum de caráter hipertensivo. Já na hemorragia subaracnoide a causa mais comum é a ruptura de aneurismas. Existe alguns fatores que predispõem aos AVCh . Na hemorragia subaracnóidea, podemos citar o tabagismo e o uso abusivo de álcool e drogas ilícitas, listando para hemorragia intraparenquimatosa, como principal fator a hipertensão. A cocaína e metanfetamina são as principais causas de AVE em pacientes jovens. A hemorragia intraparenquimatosa hipertensiva é a mais frequente , normalmente é resultado da ruptura de uma pequena artéria penetrante profunda devido ao aumento da pressão. Pode ser pequena ou formar um coagulo grande que pode aé mesmo comprimir o tecido adjacente causando herniação, e morte. Esse tipo de hemorragia desenvolve-se ao longe de 30 a 90 min, enquanto associado a terapia anticoagulante podem evoluir por até 24 a 48 hrs Os principais locais acometidos por esse tipo de hemorragia são os núcleos da base. Apresenta sinais de alerta que incluem déficits neurológicos de inicio súbito, especialmente localizados que progridem em minutos ou horas. Os sinais de alerta são: • Fraqueza muscular subida ou alteração sensitiva subida unilateral; • Dificuldade repentina para falar ou compreender (Dislalia); • Perda visual subida; • Perda súbita do equilíbrio ou incoordenação motora repentina; • Rebaixamento subido do nível de consciência; • Cefaleia súbita; • Náuseas; • Vômitos; • Elevação da pressão arterial; São usados três métodos: • Tomografia computadorizada de crânio sem contraste; • Angiotomografia cerebral; • Ressonância magnética do encéfalo; A partir desses exames é possível diferenciar uma isquemia e hemorragia , localizar o sangramento, suas dimensões e possíveis deslocamentos de estruturas. Podendo ainda detectar mal formações arteriovenosas, aneurismas e tumores. Após a suspeita de AVC devem ser iniciadas medidas terapêuticas gerais e procedimentos diagnósticos. As medidas terapêuticas visam favorecer a viabilidade do tecido cerebral, através da adequação e estabilização parâmetros fisiológicos. • É necessário realizar monitoramento multiparametrico continuo durante as primeiras 24h ; • Deve manter o paciente em decúbito elevado a 30 graus, manter a saturação de oxigênio ≥95% da maneira menos invasiva possível; • Manter a temperatura corpórea menor que 38° • Prevenir crises convulsivas • realizar monitoramento frequente do nível glicêmico capilar; • manter a pressão arterial média 130mmHg • Os pacientes com pressão intracraniana (PIC) devem manter pressão de perfusão cerebral acima de 70mmHg; • Nos casos de aumento de PIC os diuréticos osmóticos são a primeira escolha, com manitol intravenoso a 20% associados incialmente a furosemida. Deve considerar uma abordagem cirúrgica nos casos de hemorragia cerebelar, hidrocefalia e sangramento lobares superficiais ou com efeito de massa importante.
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