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PCA DE AUDITORIA - AP3 completo

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UNIVERSIDADEDOGRANDERIO
“Sociedade Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura S/S Ltda.”UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIASSOCIAIS APLICADASCURSO SUPERIOR EMCIÊNCIAS CONTÁBEIS
Claudimaria Macêdo Fernandes – 2110502
Ana Carolina Xavier Frias- 2110633
Nubia Ribeiro Viana – 2108475
Yan Lima José - 2109743
TRABALHO FINAL (AP1, AP2, AP3)
DISCIPLINA: PCA DE AUDITORIA
Duque de Caxias-RJ
2021.2
 (
0
)
Sumário
1 – Introdução______________________________________________________3,4,5.
2 – Concordânciacomos Termos do Trab.de Auditoria__________________________6.
3 – Planejamento de Auditoria___________________________________________6,7.
4 – Documentação de Auditoria_____________________________________8,9,10,11.	
5 – Identificação e Avaliação dos Riscos_________________________________12,13.
6 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados___________13,14,15,16,17,18,19,20,21.
7 – Confirmação Externa de Auditoria______________________________21,22,24,25.
8 – Trabalhaos Iniciais_____________________________________________25,26,27.
9 - Amostragem em auditoria__________________________________________28,29.
10 – Relatório do Auditor independente____________________________________30.
11- Parágrafo de Enfase______________________________________________31,32.
12 - Conclusão_______________________________________________________33.
13 – Referencias______________________________________________________34.
14 – Apêndice H1 ________________________________________________35,36,37.
15 – Apêndic H2_______________________________________________38,39,40,41.
16- Apêndice H3_________________________________________________42,43,44.
17 –Apêndice H4_________________________________________________45,46,47.
18 - Apêndice H5___________________________________________________48,49.
19 – Apêndice H6_________________________________50,51,52,53,54,55,56,57,58.
Introdução
	Estes registros possuem como intento documentar os trabalhos de auditoria interna a ser realizada na empresa fictícia AMIGOS ETC, com o propósito de aferir as políticas e gestão que vem sendo aplicada na entidade, referente ao exercício de 2020, com a função de ao final apresentar um parecer a respeito do desempenho, condições e segurança dos controles internos realizados pela organização, conforme a Ordem de Serviço de Auditoria da gestão da Alta Administração.
	No planejamento é que definimos quais são os objetivos e o escopo de auditoria, assim traçamos qual será a abordagem adotada no curso do trabalho, bem como dividir as tarefas entre os membros da equipe, orçar gastos e o tempo necessário para que todo trabalho seja realizado. II. Análise preliminar do objeto a ser auditado
Em nossas pesquisar sobre a entidade a ser auditada, verificamos que a empresa em questão possui seis segmentos com operações bem definidas e que há uma consistência na entrega de relatório por parte destes setores, em que o Diretor Executivo do Grupo faz as devidas revisões trimestralmente.
	Os segmentos reportáveis em questão requerem uma atenção maior a nível de tecnologia e são estudados para as devidas estratégias de marketing e promoção da empresa. Além desses segmentos, também foi observado que a empresa cultiva e vende alguns animais como ovelhas e gado, há um projeto em andamento da construção de um galpão que será utilizado para armazenamento de insumos, além de alguns investimentos em forma de imobilizado e produção de alguns móveis.
Além das atividades relacionadas ao papel e a celulose, também observamos que a empresa possui uma investida localizada na Dinamarca, então precisamos realizar alguns procedimentos para aferir as conformidades.
Objetivo e escopo do trabalho de auditoria
Em nosso trabalho serão realizados exames que irão averiguar os processos de responsabilidade da empresa fictícia e possíveis pontos de melhoria.
Já nos processos de auditoria, iremos avaliar a eficiência, eficácia e economicidade, além de alguns processos relacionados a governança corporativa, cumprimento das normas atinentes ao setor, tais como políticas de sustentabilidade e preservação ao meio ambiente, detecção de possíveis indícios de fraudes e erros, além da manutenção dos tributos. Abaixo explicitamos os macroprocessos organizados para serem executados pela equipe de Auditoria Interna:
• Controle do desempenho da empresa investida;
• Realizar Gestão Contábil e Tributária;
• Gerir ativos intangíveis;
• Gerir Operações Financeiras;
• Projetos e pesquisas;
• Base de preparação; e
• Gerir Recursos Humanos
Para que essas atividades fossem delimitadas, nós levamos em consideração os seguintes aspectos: 
- Materialidade da empresa investida e qual é a sua participação dentro da empresa fictícia ABC, seus impactos na produção de papel e celulose, bem como os processos internos que envolvem as principais funções da empresa fictícia;
- Dificuldade das tarefas realizadas nos segmentos reportáveis;
- Início das atividades em conformidade com as normas aplicáveis e registros;
- Risco de Auditoria ao qual sempre se estar suscetível em virtude dos procedimentos humanos que são realizáveis e possíveis considerações errôneas;
- Inquietações da alta administração em relação as consultas efetuadas por auditores internos, Conselho da Administração e Diretoria Executiva da Sociedade;
- Controles internos: correspondem as responsabilidades de cada indivíduo na empresa devidamente demarcada e por escrito, a fim de que se mantenha o controle na organização. Como em todos os trabalhos ocorrem imprevistos e situações que as vezes nos tomam um tempo considerável, a equipe de auditoria quis deixar uma pequena de reserva de tempo para a realização de tarefas que possivelmente a Alta Administração possa nos conferir, ficando este tempo definido em 800 horas.
Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria
	Sendo uma parte do inicio dos trabalhos a concordância com os termos de trabalho da auditoria, é onde quando necessário a governança e a alta administração, passam a saber quais serão suas responsabilidades e quais serão as responsabilidades do auditor durante o processo de auditoria.
 De acordo com a NBC TA 210 seus objetivos são:
	O objetivo do auditor independente é aceitar ou continuar um trabalho de auditoria somente quando as condições em que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas por meio de:
(a) determinação da existência das condições prévias a um trabalho de auditoria; e
(b) confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor independente e a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança sobre os termos do trabalho de auditoria.
Dessa maneira, essa parte é muito importante para que toda a equipe que forma a auditoria consiga se entender com a administração da empresa que será auditada e partir disso conseguir definir qual será o faturamento do trabalho de auditoria, quais serão os termos técnicos e estabelecer o valor dos honorários.
Planejamento de Auditoria
	Sempre que formos falar de auditoria não podemos esquecer o nome de umas das principais etapas que é o planejamento, sem ele fica muito difícil desenvolver um bom trabalho. A empresa que será auditada deverá ser muito estudada pelo auditor, para que ele consiga definir quais as tarefas a serem executadas e colocar as mesmas em ordem a fim de conseguir concluir o objetivo do trabalho.
Sabendo da importância desse item, o auditor não pode se acomodar e deixar correr de maneira engessada, ou seja, caso necessário ele deverá alterar o planejamento para que o trabalho fique adequado de acordo com a empresa. Parte do processo é o auditor ter conhecimento suficiente da empresa para que consiga realizar uma auditoria correta, sem falhas e atendendo todo o planejamento.
Segundo a NBC TA 300:
O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusivepara (ver itens A1 a A3):
- Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
- Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
- Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
- Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
- Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;
- Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas. (NBC TA 300 (R1), 2016).
Documentação de Auditoria - NBC – TA 230
Primeiramente, a documentação de auditoria (papéis de trabalho) fornece:
Evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor; e
Evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Além disso, a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:
Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão;
Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.
Contudo, não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria.
Ademais, a documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade.
Por oportuno, documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
Requisitos
O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, uma vez que a elaboração tempestiva aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficaz da evidência de auditoria e das conclusões antes da finalização do relatório do auditor.
Além disso, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
A natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
Os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Neste ínterim, ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:
As características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;
Quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e
Quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.
Outrossim, o auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram.
Não atendimento de exigência relevante
Se, contudo, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento.
Em outras palavras, é permitido que o auditor não obedeça a um requisito relevante, desde que documente os motivos.
Assuntos após a data do relatório do auditor
Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
As circunstâncias identificadas;
Os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.
A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões.
Nesse sentido, o auditor deve montar a documentação em arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor.
Portanto, após a montagem do arquivo final de auditoria, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação.
Entretanto, é possível, em circunstâncias excepcionais, modificar a documentação existente ou acrescentar nova documentação. Nesse caso, o auditor deve documentar:
As razões específicas para fazê-los;
Quando e por quem foram executados e revisados.
Forma, Conteúdo e Extensão da Documentação de Auditoria
Por fim, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:
Tamanho e complexidade da entidade;
Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
Riscos identificados de distorção relevante;
Importância da evidência de auditoria obtida;
Natureza e extensão das exceções identificadas;
Necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida;
Metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.
Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.
A documentação também não se limita aos registros elaborados pelo auditor, mas podem incluir outros registros apropriados, como minutas de reuniões elaboradas pelo pessoal da entidade e acordadas com o auditor.
Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente (NBC-TA 315
A complexidade das empresas e a convergência às normas internacionais de auditoria demandam desafios para os auditores independentes. Identificar e avaliar os riscos que possam a vir causar distorções relevantes nas demonstrações contábeis passaram a ser ações determinantes para fornecer uma base razoável para o planejamento e para a implementação das respostas a esses riscos.
Considerando a Norma Brasileira Técnica de Auditoria Independente (NBC TA) 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente,1 avaliar o ambiente e os controles internos das empresas é fundamental para que as chamadas distorções relevantes sejam identificadas – lembrando que elas podem ser causadas por fraude ou erro. Percebe-se a importância de ações como adoção de procedimentos de captação de informações relevantes do cliente, que servirão como referência para identificação e avaliação de possíveis fatores de risco.
Entender de forma efetiva como a entidade auditada é afetada por fatores regulamentares e outros ligados à sua atividade e à sua natureza, incluindo a estrutura do relatório financeiro aplicável, é crucial para identificação de riscos e, consequentemente, para mensuração do seu possível impacto nas demonstrações contábeis.Indagações à administração, observação e inspeção e revisão analítica são procedimentos de avaliações de riscos utilizados pelos auditores que, além de servirem como subsídio para entendimento dos riscos, poderão também ser utilizados no processo de aceitação ou continuidade do serviço no cliente.
Assim, ressalta-se a importância do processo de identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante (RDRs) e de que o entendimento dos controles seja realizado, preliminarmente, sob o aspecto corporativo.
O sócio do trabalho, junto com sua equipe de auditoria, deverá exercer um julgamento sobre quais devem ser as fontes de informações mais adequadas às circunstâncias. Primeiramente, o auditor deve estabelecer um processo de coleta ou de atualização da maior quantidade de informações possível que sejam relevantes sobre o cliente. Por meio dessas informações é que será abastecido o sistema de referência para identificação e avaliação de possíveis fatores de riscos.
A avaliação do RDR deverá ocorrer no nível das demonstrações contábeis e no nível dos grupos contábeis de acordo com a relevância (transações). Consequentemente, será gerada uma classificação para os riscos no nível das demonstrações contábeis (abrangentes) e outra para os riscos no nível das transações.
Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados - NBC TA 330
1. Esta Norma trata da responsabilidade do auditor ao planejar e implementar respostas aos riscos de distorção relevante, identificados e avaliados pelo auditor de acordo com a NBC TA 315 na auditoria de demonstrações contábeis.
Data de vigência
2. Esta Norma aplica-se a auditoria de demonstrações contábeis de períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010.
Objetivo
3. O objetivo do auditor é o de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente relacionada aos riscos avaliados de distorção relevante por meio do planejamento e da implementação de respostas apropriadas a esses riscos.
Definições
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Requisitos
Respostas gerais
5. O auditor deve planejar e implementar respostas gerais para tratar dos riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis (ver itens A1 a A3).
Procedimentos de auditoria em resposta aos riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações
6. O auditor deve planejar e executar procedimentos adicionais de auditoria, cuja natureza, época e extensão se baseiam e respondem aos riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações (ver itens A4 a A8).
7. Ao planejar procedimentos adicionais de auditoria a serem realizados, o auditor deve:
(a) considerar as razões para a avaliação atribuída ao risco de distorção relevante no nível de afirmações para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações, incluindo:
(i) a probabilidade de distorção relevante devido às características particulares da classe de transações, saldo de contas ou divulgação relevantes (isto é, o risco inerente); e
(ii) se a avaliação de risco leva em consideração os controles relevantes (isto é, o risco de controle), exigindo assim que o auditor obtenha evidência de auditoria para determinar se os controles estão operando eficazmente (isto é, o auditor pretende confiar na efetividade operacional dos controles para determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos substantivos) (ver itens A9 a A18); e
(b) obter evidência de auditoria mais persuasiva quanto maior for a avaliação de risco do auditor (ver item A19).
Testes de controle
8. O auditor deve planejar e realizar testes de controle para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente quanto à efetividade operacional dos controles relevantes se:
(a) a avaliação de riscos de distorção relevante no nível das afirmações pelo auditor inclui a expectativa de que os controles estão operando efetivamente (isto é, o auditor pretende confiar na efetividade operacional dos controles para determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos substantivos); ou
(b) os procedimentos substantivos isoladamente não fornecem evidência de auditoria apropriada e suficiente no nível de afirmações (ver itens A20 a A24).
9. Ao planejar e executar os testes de controle, o auditor deve obter evidência de auditoria mais persuasiva quanto maior for a sua confiança na efetividade do controle (ver item A25).
Natureza e extensão dos testes de controle
10. Ao planejar e executar os testes de controle, o auditor deve:
(a) executar outros procedimentos de auditoria juntamente com indagação para obter evidência de auditoria sobre a efetividade operacional dos controles, incluindo:
(i) o modo como os controles foram aplicados ao longo do período.
(ii) a consistência como eles foram aplicados;
(iii) por quem ou por quais meios eles foram aplicados (ver itens A26 a 29);
(b) determinar se os controles a serem testados dependem de outros controles (controles indiretos) e, caso afirmativo, se é necessário obter evidência de auditoria que suporte a operação efetiva desses controles indiretos (ver itens A30 e 31).
Época dos testes de controle
11. O auditor deve testar os controles para uma data específica ou ao longo do período no qual o auditor pretende confiar nesses controles, de acordo com os itens 12 e 15, para fornecer base apropriada para a confiança pretendida pelo auditor (ver item A32).
Uso da evidência de auditoria obtida durante um período intermediário
12. Se o auditor obtém evidência de auditoria sobre a efetividade operacional dos controles durante período intermediário, o auditor deve:
(a) obter evidência de auditoria das alterações significativas nesses controles após o período intermediário; e
(b) determinar a evidência de auditoria adicional a ser obtida para o período remanescente (ver itens A33 e A34).
Uso da evidência de auditoria obtida em auditoria anterior
13. Para determinar se é apropriado usar evidência de auditoria da efetividade operacional dos controles obtida em auditorias anteriores e, caso afirmativo, a duração do período de tempo que pode decorrer antes de testar novamente o controle, o auditor deve considerar o seguinte:
(a) a efetividade dos outros elementos de controle interno, incluindo o ambiente de controle, os controles de monitoramento da entidade e o seu processo de avaliação de risco;
(b) os riscos decorrentes das características do controle, incluindo se ele é manual ou automatizado;
(c) a efetividade dos controles gerais de Tecnologia da Informação (TI);
(d) a efetividade do controle e sua aplicação pela entidade, incluindo a natureza e extensão de desvios na aplicação do controle observados nas auditorias anteriores e se houve mudanças de pessoal que afetaram de forma significativa a aplicação do controle;
(e) se a falta de alteração em um controle em particular oferece risco devido às mudanças de circunstâncias; e
(f) os riscos de distorção relevante e a extensão da confiança no controle (ver item A35).
14. Se o auditor planeja usar a evidência de auditoria da auditoria anterior a respeito da efetividade operacional de controles específicos, o auditor deve estabelecer se essa evidência continua relevante mediante a obtenção de evidência de auditoria quanto a ocorrência ou não de alterações significativas nesses controles após a auditoria anterior. O auditor deve obter essa evidência mediante indagação, juntamente com observação ou inspeção, para confirmar o entendimento desses controles específicos, e:
(a) se houve alterações (nos controles) que afetam a continuidade da relevância da evidênciade auditoria de um trabalho anterior, o auditor deve testar os controles na auditoria corrente (ver item A36);
(b) se não houve essas alterações, o auditor deve testar os controles pelo menos uma vez a cada três auditorias e deve testar alguns desses controles em todas as auditorias a fim de evitar a possibilidade de testar todos os controles nos quais o auditor pretende confiar em um único período de auditoria e não testar os controles nos dois períodos de auditoria subsequentes (ver itens A37 a 39).
Controle sobre risco significativo
15. Se o auditor planeja confiar em controles sobre um risco determinado como significativo, o auditor deve testar esses controles no período corrente.
Avaliação da efetividade operacional dos controles
16. Ao avaliar a efetividade operacional dos controles relevantes, o auditor deve avaliar se as distorções que foram detectadas pelos procedimentos substantivos indicam que os controles não estão operando efetivamente. A ausência de detecção de distorções por procedimentos substantivos, entretanto, não fornece evidência de auditoria de que os controles relacionados com a afirmação que está sendo testada são efetivos (ver item A40).
17. Quando são detectados desvios de controles nos quais o auditor pretende confiar, o auditor deve fazer indagações específicas para entender esses assuntos e suas potenciais consequências e deve determinar se:
(a) os testes de controle executados fornecem uma base apropriada para se confiar nos controles;
(b) são necessários testes adicionais de controle; ou
(c) os riscos potenciais de distorção precisam ser tratados usando procedimentos substantivos (ver item A41).
Procedimento substantivo
18. Independentemente dos riscos identificados de distorção relevante, o auditor deve planejar e executar procedimentos substantivos para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações significativas (ver itens A42 a A47).
19. O auditor deve considerar se procedimentos de confirmação externa devem ser executados como procedimentos substantivos (ver itens A48 a A51).
Procedimento substantivo relacionado com o processo de encerramento das demonstrações contábeis
20. Os procedimentos substantivos do auditor devem incluir os seguintes procedimentos de auditoria relacionados com o processo de encerramento das demonstrações contábeis:
(a) confrontar ou conciliar as demonstrações contábeis com os registros contábeis que as suportam; e
(b) examinar lançamentos relevantes de diário e outros ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis (ver item A52).
Procedimento substantivo em resposta aos riscos significativos
21. Se o auditor determinar que um risco identificado de distorção relevante no nível de afirmações é significativo, o auditor deve executar procedimentos substantivos que respondem especificamente a esse risco. Quando a abordagem a um risco significativo consiste somente em procedimentos substantivos, esses procedimentos devem incluir testes de detalhes (ver item A53).
Época dos procedimentos substantivos
22. Se os procedimentos substantivos forem executados em data intermediária, o auditor deve cobrir o período remanescente mediante a execução de:
(a) procedimentos substantivos, combinados com testes de controle para o período desde a data intermediária até o encerramento; ou
(b) se o auditor determinar que é suficiente, apenas procedimentos substantivos adicionais, que forneçam base razoável para estender as conclusões de auditoria da data intermediária até o final do período (ver itens A55 a A57).
23. Se forem detectadas distorções que o auditor não esperava na avaliação de riscos de distorção relevante em data intermediária, o auditor deve avaliar se a respectiva avaliação de risco e a natureza, época e extensão planejadas dos procedimentos substantivos que cobrem o período remanescente precisam ser modificadas (ver item A58).
Adequação da apresentação e divulgação
24. O auditor deve executar procedimentos de auditoria para avaliar se a apresentação das demonstrações contábeis como um todo, incluindo as respectivas divulgações, está de acordo com a estrutura de relatórios financeiros aplicável (ver item A59).
Avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria
25. Com base nos procedimentos de auditoria executados e na evidência de auditoria obtida, o auditor deve avaliar, antes da conclusão da auditoria, se as avaliações de riscos de distorção relevante no nível de afirmações continuam apropriadas (ver itens A60 e 61).
26. O auditor deve concluir se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente. Para formar uma opinião, o auditor deve considerar todas as evidências de auditoria relevantes, independentemente do fato dela parecer corroborar ou contradizer as afirmações nas demonstrações contábeis (ver item A62).
27. Se o auditor não obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente quanto a uma afirmação relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve tentar obter evidência adicional de auditoria. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente, o auditor deve expressar opinião com ressalva ou abster-se de opinar sobre as demonstrações contábeis.
Documentação
28. O auditor deve incluir na documentação de auditoria:
(a) as respostas gerais para tratar os riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis e a natureza, época e extensão dos procedimentos adicionais de auditoria executados;
(b) o relacionamento desses procedimentos com os riscos avaliados no nível de afirmações; e
(c) os resultados dos procedimentos de auditoria, incluindo as conclusões nos casos em que eles não estiverem de outra forma claros (ver item A63).
29. Se o auditor planeja usar evidência de auditoria a respeito da efetividade operacional dos controles obtida em auditorias anteriores, o auditor deve incluir na documentação de auditoria as conclusões alcançadas sobre a confiança naqueles controles testados na auditoria anterior.
30. A documentação do auditor deve demonstrar que as demonstrações contábeis estão de acordo ou foram conciliadas com os registros contábeis que as suportam.
Confirmação Externa de Auditoria - NBC –TA 505
Esta norma, antes de mais nada, não aborda indagações relativas a litígio e reclamações.
Esta Norma inclui, também, as seguintes generalizações aplicáveis à evidência de auditoria:
A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à entidade;
Evidências de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência;
A evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio.
Consequentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser mais confiável que a evidência gerada internamente pela entidade.
Definições
Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro, em papel, no formato eletrônico ou outro meio.
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as informações solicitadas.
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de confirmação não entregue.
Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que confirma.
Portanto, a auditor deve investigar as exceções para determinar se elas são indicativasou não de distorção
Recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação
No caso de a administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:
Indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade;
Avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos de auditoria; e
Executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
Se o auditor concluir que a recusa em permitir o envio de solicitações de confirmação não é razoável, ou não conseguir obter evidência de auditoria relevante e confiável por meio de procedimentos alternativos de auditoria, o auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança.
A recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter. O auditor deve, portanto, indagar sobre as razões para a limitação.
Resultado dos procedimentos de confirmação externa
Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta a uma solicitação de confirmação, o auditor deve obter evidência adicional de auditoria para resolver essas dúvidas.
Além do mais, para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
Logo, caso o auditor determine que uma resposta a uma solicitação de confirmação positiva seja necessária para obter evidência de auditoria, procedimentos alternativos de auditoria não fornecerão a evidência de auditoria que o auditor precisa.
Confirmação Negativa
As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações positivas.
Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confirmação negativa como o único procedimento substantivo de auditoria para tratar o risco de distorção relevante avaliado no nível de afirmações, a menos que estejam presentes todos os itens a seguir:
O auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para a afirmação;
A população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação negativa compreende um GRANDE NÚMERO de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena magnitude;
Espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e
O auditor NÃO TEM CONHECIMENTO das circunstâncias ou condições que fariam com que as pessoas que recebem solicitações de confirmação negativa ignorassem essas solicitações.
Ademais, os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados para confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus elementos.
Não receber uma resposta a uma solicitação de confirmação negativa, por fim, não indica de maneira explícita que a solicitação foi recebida pela parte que devia confirmar ou a verificação da precisão das informações contidas na solicitação.
Confirmação Positiva
A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte que confirma, EM TODOS OS CASOS, responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo fornecimento de informações.
Assim, normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável.
Entretanto, existe o risco de que a parte que confirma possa responder à solicitação de confirmação sem verificar se as informações estão corretas.
Logo, o auditor pode reduzir esse risco usando solicitações de confirmação positiva que não determinam o valor na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma preencher o valor ou fornecer outra informação.
Resposta Verbal
Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, não se enquadra na definição de confirmação externa porque não é uma resposta por escrito direta para o auditor.
Contudo, após obter uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, o auditor pode, dependendo das circunstâncias, solicitar à parte que confirma uma resposta por escrito diretamente para ele.
Além disso, uma resposta a uma solicitação de confirmação pode conter linguagem restritiva sobre sua utilização. Essas restrições não invalidam necessariamente a confiabilidade da resposta como evidência de auditoria.
Resposta não recebida
Uma resposta não recebida a uma solicitação de confirmação pode indicar um risco de distorção relevante não identificado anteriormente. Nessas situações, o auditor pode necessitar revisar o risco de distorção relevante, avaliado no nível de afirmações, e modificar os procedimentos de auditoria planejados.
Trabalhos iniciais
Os trabalhos iniciais ocorrem no início de uma auditoria, e o foco da equipe é analisar os saldos iniciais de uma entidade de maneira íntegra e sem distorções, a norma que trata desta parte dos trabalhos é a resolução do conselho federal de contabilidade nº 1.120 de 27 de novembro de 2009, ou simplesmente, NBC TA 510.
Nestes valores em que o auditor deve encontrar no início dos trabalhos de auditoria, é necessário que contenha os saldos, contingência e compromissos. As vezes para que se possa chegar aos valores exatos, é preciso consultar a NBC TA 710 e a NBC TA 300 que correspondem as informações comparativas e exigências e orientações adicionais, respectivamente.
Segundo a resolução do CFC nº1.120 de 27 de novembro de 2009, com vigência em 1º de janeiro de 2010, tem-se as seguintes definições:
Trabalho de auditoria inicial:
a)         as demonstrações contábeis do período anterior não foram auditadas; ou
b)         as demonstrações contábeis do período anterior foram auditadas por auditor independente antecessor.
Saldos iniciais são os saldos contábeis no início do período. Os saldos iniciais incluem assuntos existentes no início do período, que precisam ser divulgados, tais como contingências e compromissos.
Auditor independente antecessor é o auditor anterior (pessoa física ou jurídica diferente), que auditou as demonstrações contábeis de uma entidade no período anterior, sendo substituído.
	Documentos de demonstrações contábeis anteriores e o parecer do auditor (se houver), devem ser examinados pela nova equipe de auditoria para a apuração dos saldos iniciais no curso da nova auditoria.
	Segundo a NBC TA 510, é necessário averiguar a possibilidade de distorções relevantes em todos os níveis, sendo assim, segundo a norma é necessário analisar:
a)    Os saldos anteriores e avaliar foram corretamente transferidos ou corrigidos quando for o caso.
b)    Os saldos iniciais e verificar se refletem as políticas contábeis da empresa
c)    Realizar algum destes procedimentos:
1. Se as demonstrações anteriores passaram por crivo de auditoria, revisar os papéis de trabalho do auditor antecessor
2. Verificar se os procedimentos da auditoria trazem evidências relevantes ao saldo inicial
3. Executar procedimentos de auditoria específicos para obter informações referentes aos saldos iniciais
Se houver qualquer suspeita de distorção relevante nos saldos listado, o auditor deverá realizar testes para compreender a extensão da distorção. Se essas distorções forem referentes ao período atual, a alta administração da empresa deve ser notificada imediatamente.
Como é de praxe nas atividades de auditoria, as políticas contábeis devem ser apropriadas e uniformes e em caso de alguma modificação, deve ser devidamente contabilizada.
No que se refere à revisão das demonstrações anteriores, é necessário avaliar as opiniões com ressalvas para se chegar à conclusão de que são constatadas possíveis distorções que colocam em risco as demonstrações elaboradas no período corrente.
Caso as distorções sejam generalizadas, é necessário que o relatório contenhauma ressalva, ou opinião adversa, agora se não foram encontrados subsídios suficientes deve-se emitir parecer com ressalva ou não emitir opinião.
Segundo a norma em estudo, o relatório com ressalva ou opinião adversa deve se dar em casos de:
a)    As políticas contábeis do período não estão aplicadas de forma uniforme em relação aos saldos iniciais
b)    Houve uma mudança nas políticas contábeis e esta não está devidamente registrada ou divulgada
Amostragem em auditoria
	A amostragem de auditoria é uma ferramenta para promover o trabalho da auditoria, e seus procedimentos são executados com base nas análises feitas pelos auditores e levando em consideração a complexidade e quantidade das atividades a serem realizadas. Como o nome sugere, é chamado de amostra porque não é um estudo de toda a população para obter resultados. Portanto, o audiotor precisa ter uma base razoável que possa abranger todos os gêneros do projeto.
Risco de amostragem
	É possível haver risco de amostragem se a amostra não envolver toda a população e sim alguns grupos, então pode ocorrer da base para amostra apresentar um resultado diferente da realidade. A norma nos apresenta dois casos de erros e as conclusões que podem ser tiradas a respeito de testes de controle:
a) Controles mais eficazes do que os estudos e teste de detalhes em que a equipe não verifica a ocorrência de distorção relevante quando na verdade existe. Neste caso o parecer apresentará uma inconsistência na eficácia e não haverá uma opinião adequada;
b) Controles menos eficazes do que nos estudos ou no teste de detalhes há a detecção de distorção relevante inexistente. Neste caso o parecer apresentará uma inconsistência na eficiência, pois a qualidade do trabalho será afetada devido a detecção futura de que os testes realizados anteriormente eram falhos.
Dentro das definições de risco, também pode ocorrer o caso de risco não resultante de amostragem que é em caso adverso ao dos trabalhos realizados. E, também, temos a definição de anomalia que é um desvio relativo a uma população.
Amostragem estatística
	A amostragem estatística envolve a seleção aleatória de tópicos de amostra e o uso de cálculos de probabilidade matemática para ajudar a quantificar o risco da amostra. Quando realizamos um trabalho que não tem essas características, diz-se que não é estatístico.
	Uma técnica utilizada na amostragem estatística é a estratificação, a qual o profissional realiza a segmentação da população em subgrupos que possuem características semelhantes.
	Também há a definição de distorção tolerável que é onde a equipe de auditoria estabelece um valor que é aceitável antes que ocorra alguma distorção relevante. Ou seja, este procedimento também pode ser definido como materialidade na auditoria que pode ocorrer em todas as fases do processo. Uma distorção que seja considerada como aceitável, deve ter valor igual ou inferior ao da materialidade.
	O tamanho da amostra é inversamente proporcional ao risco que o auditor está disposto a aceitar. Logo, quanto menor o risco, maior o tamanho da amostra e vice versa. 
Métodos de amostragem
Os principais métodos de seleção da amostra serão definidos abaixo:
a) Aleatória: como o próprio nome sugere, ocorre a seleção de números sem um critério específico por meio de um gerador de códigos;
b) Sistemática: a população é dividida de forma organizada com intervalos lineares que estão ligados a um padrão previamente acordado;
c) Unidade monetária: é com base em valores pecuniários;
d) Ao acaso: são selecionados subgrupos de uma população com a mesma probabilidade de seleção, porém sem seguir um critério específico;
e) Bloco: este tipo de seleção é vedado quando nos referimos a um trabalho de auditoria.
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
	O relatório do auditor é a parte da auditoria em que os resultados são expostos. É aqui que a equipe de auditoria demonstra o resultado do seu trabalho e emite um parecer a respeito das demonstrações contábeis auditadas.
	Segundo a Norma de Procedimento de Auditoria 01 ou NPA 01, o parecer do auditor contém três parágrafos, a saber:
a.   Parágrafo referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores.
b.   Parágrafo referente à extensão dos trabalhos.
c.    Parágrafo referente à opinião sobre as demonstrações contábeis.
	Didaticamente o relatório de auditoria pode ser fundamentado de acordo com cinco classificações básicas:
a) Sintéticos: são relatórios direcionados para gestores e a alta administração, o qual contém informações essenciais a respeito da gestão da empresa, sem grandes detalhes;
b) Analíticos: é um relatório mais detalhado, porém informações claras e objetivas sobre todas as áreas auditadas;
c) Especiais: são relatórios requisitados em situações extraordinárias e que necessitam de informações fora do comum ou sigilosas;
d) Parciais: é um parecer emitido pelo auditor no curso do processo de auditoria, que as vezes contém uma ressalva de algo que ainda não auditado ou alguma informação para empresa;
e) Verbais: ele é emitido para os receptores de maneira verbal, portanto ele é emitido de forma suscinta e clara pela equipe de auditoria.
Parágrafo de ênfase
	Dentro da auditoria, o parágrafo de ênfase possui a função de adicionais alguma informação que seja relevante dentro do relatório de auditoria, de forma destacada. Esta informação pode ser de que seja de um ponto relevante para que os procedimentos de auditoria adotados sejam compreendidos, ou alguma informação a respeito das demonstrações contábeis apresentadas.
	De acordo com a NBC TA 706, nós temos duas definições importante que são a do parágrafo de ênfase e de outros assuntos:
	Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
Parágrafo de outros assuntos é o parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório.
	Quanto a sua estrutura dentro do relatório, o parágrafo de ênfase deve estar disposto em uma parte destacada do relatório que esteja escrito “ênfase”. Se houver alguma nota explicativa a respeito do assunto, é necessário que ela seja especificada e o auditor deve emitir sua opinião a respeito da ênfase dada sobre o assunto.
	A norma também enumera algumas situações em que possivelmente possa haver a ocorrência do parágrafo de ênfase, a saber:
· quando a estrutura de relatório financeiro aplicável prevista por lei ou regulamento seria inaceitável, exceto pelo fato de ser prevista por lei ou regulamento;
· alertar os usuários de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais;
· quando fatos chegam ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório e o auditor fornece um relatório novo ou modificado (ou seja, eventos subsequentes);
· existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória;
· aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis;
· grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. (NBC TA 706, 2016)
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2
)
Conclusão
Neste trabalho, o assunto auditoria das demonstrações financeiras e suaaplicação foram resolvidos e, em seguida, é apresentado no apêndice deste trabalho. A auditoria é uma técnica contábil fundamental que pode melhorar acredibilidade da empresa paraque o país comprove a autenticidade das informações prestadas.
A realização desse trabalho nos permitiu aperfeiçoarmos conhecimentosa respeito dessa área, além do mais estimulou nossas curiosidades. Ao fazer a coleta das informações tivemos a experiência de organizar todo o assunto e esquematizá-lo para apresentá-lo.
REFERENCIAS
MANUAL DE AUDITORIA. Disponível em: 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1107.htm> Acesso em 19 de setembro de 2021
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA. Disponível em: https://www.contas.cnt.br/auditoriagovernamental/planejamento-de-auditoria/> Acesso em 23 de setembro de 2021
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n. 1.211, de 27 de novembro de 2009. Aprova a NBC TA 300 (R1) – Planejamento de Auditoria das Demonstrações Contábeis. Disponível em: Acesso em 19 de setembro de 2021.
NORMAS BRASILEIRAS E CONTABILIDADE. Disponível em:
https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-auditoria-independente/ Acesso em 20 de outubro de 2021.
NORMAS LEGAIS. Disponível em:
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1214_2009.htm Acesso em 20 de outubro de 2021.
PORTAL DE CONTABILIDADE. Auditoria – Conceitos – Objetivos. Disponível em : <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/auditoria.htm>. Acesso em: 10 de novembro de 2021.
RECKTENVALD, G. (1998) - Auditoria e contabilidade avançada. Porto Alegre: Assefaz, V. 4.
APÊNDICE H1 
I. Objetivo e alcance da auditoria:
	A empresa PCA Auditoria foi solicitada por V.Sas. a examinar as demonstrações contábeis da Companhia AMIGOS ETC que compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 2020, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício, findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Por meio desta epístola nós aceitamos o trabalho e abordaremos sobre algumas de nossas responsabilidades e de V.Sas. Nós como auditores e em respeito ao Código de Ética e as normas que nos regem, devemos ter como propósito obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Quando nos referimos a segurança razoável, deixamos uma margem de desconfiança para que os senhores não considerem que a auditoria está em total conformidade com as normas brasileiras e internacionais, pois mesmo com o devido zelo e a realização de tarefas adequadamente, ainda sim pode conter alguma distorção relevante. Estas distorções podem ser ocasionadas por ações involuntárias (erro) ou por atitudes dolosas (fraude) e dizemos relevantes, quando elas estão aptas a exercer algum tipo de influência sobre o objeto auditado.
II. Responsabilidade do auditor
	Os procedimentos e as técnicas realizadas ao longo da auditoria seguirá em conformidade com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis. Além disso, o auditor é profissional que deve seguir a risca o Código de Ética de sua profissão, visto que atua em uma área de grande responsabilidade técnica. Nossa equipe de auditoria sempre realiza a auditoria pautada no julgamento profissional e adotando o ceticismo profissional, estando alerta a qualquer distorção. Além disso: 
a) Constatamos e apreciamos os riscos provenientes de distorção relevante presente nas demonstrações contábeis, sejam decorrentes de fraude ou erro, de maneira a delimitar técnicas e práticas para analisarmos a procedência destes riscos e podermos oferecer uma evidência embasada de argumentos técnicos apropriados e suficientes para apresentarmos nossa tese. Cabe salientar que o risco de distorção em fraudes é muito mais trabalhoso de descobrir do que uma distorção proveniente de erro, porque aquele já tem o intuito de dissimular ou maquiar determinada situação. 
b) No tocante aos controles internos, nós não assumimos a responsabilidade de emitir um parecer quanto a sua eficiência e eficácia, porém aplicamos testes nos procedimentos mais relevantes adotados e apropriados para a empresa. Nós unicamente emitimos um comunicado expressando nossos achados mais relevantes a respeito do assunto.
c) Aferimos quanto a conformidade das regras seguidas pela empresa e a adequação e admissibilidade das estimativas contábeis e sua publicidade feita pela administração.
d) No decorrer de nosso trabalho iremos concluir a respeito das normas e métodos utilizados pela empresa que conferem a continuidade de seus serviços. Em nosso parecer iremos dizer se há incertezas ou informações que não condizem com a realidade e se as mesmas poderão afetar o desenvolvimento da entidade e o princípio da continuidade operacional. Além do que, também pode haver determinados fatos que impossibilitem o prosseguimento da empresa.
e) Iremos analisar as demonstrações contábeis de forma quantitativa e qualitativa de modo a observar sua aparência, organização e a matéria, bem como aferir quanto a veracidade das informações apresentadas. Ainda que a auditoria seja realizada com base nesses parâmetros, que nossa equipe de auditores realizem um trabalho impecável no planejamento e execução dos trabalhos, pode ocorrer ainda sim o risco de auditoria, o que quer dizer a possibilidade de que haja distorções relevantes.
III. Responsabilidade da administração e identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável como mencionamos anteriormente, além de nossos deveres, a administração também deve estar ciente de que é responsável: 
a) Pela produção correta das demonstrações contábeis, seguindo a legislação brasileira; 
b) Por um bom sistema de controle interno que controle a entidade e seus colaboradores quanto a produção das demonstrações contábeis isentas de erro ou fraude; e 
c) Por nos conferir acesso por meio da administração a informações solicitadas pelo auditor que podem ser sobre documentações, registros ou outros tópicos, acesso ilimitado aos empregados da empresa desde que para obter evidência de auditoria. Sempre que necessário, precisaremos de uma confirmação por parte dos membros da governança ou administração de algum processo de auditoria e essa conformação necessita se dar por escrito. Esperamos que os senhores estejam de acordo com nossos termos e que possamos trabalhar em conjunto com seus colaboradores no curso da auditoria. Como acordado, nosso trabalho ocorrerá do dia 05 de setembro ao dia 15 de dezembro de 2020 e nossos honorários serão de R$ 30.000,00 a ser pago em 4 vezes.
IV. Relatório a ser emitido 
Em nosso parecer, divulgaremos nossa opinião a respeito das demonstrações contábeis apresentadas, bom como a base para fundamentar nossa opinião a respeito do assunto.
Iremos discorrer a respeito dos principais assuntos da auditoria, nossos achados e conclusões a respeito de possíveis inconsistência, mudanças de mensuração, segmentos reportáveis. Além de inserirmos outros assuntos que também possam ser relevantes para a nossa.
APÊNDICE H2 – PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
	Versão: 1.X Duque de Caxias, 23 de setembro 2021
Especificações de Atividade de Auditoria
Ato de designação: Ordem de Serviço de Auditoria
Unidade de Auditoria: UNIGRANRIO - Departamento Contábil
Responsável pela Unidade de Auditoria: Claudimaria Macêdo Fernandes Matrícula: 2110502
Coordenador da Equipe de Auditoria: Ana Carolina Xavier Frias Matrícula: 2110633
Órgão/Entidade: Empresa AMIGOS ETC CNPJ 48.326.604/0001-54
Responsável: Aroldo Herdy CPF 267.177.060-07
Modalidade de Auditoria: Auditoria Interna
Objeto(s) da auditoria: 
Empresas investidas, segmentos reportáveis, ativo intangível
Período abrangido pela auditoria: Exercício financeiro 2020
Período de realização da Auditoria: 05 de setembro de 2020 ao dia 15 de dezembro de 2020
Volume de recursos auditados: R$ 250.000,00
Procedimentos de auditoria
A seguir os procedimentos de auditoria a serem realizados pela equipe de auditores:
Cronograma de realização dos trabalhosNo decorrer dos estudos foram elaboradas determinadas tarefas que nos fez chegar a conclusão a respeito de determinados prazos quanto a execução das tarefas abaixo expostas:
Conclusão
Também haverá um campo para outras informações que acompanham as demonstrações financeiras tanto individuais quanto as consolidadas. Em seu relatório o auditor também salientará quais foram às responsabilidades da administração quanto à veracidade das informações apresentadas e as responsabilidades da equipe de auditoria quanto a detecção de possíveis distorções relevantes que possam afetar a tomada de decisões.
Peço que assinem o documento e nos entreguem uma cópia do mesmo indicando seu reconhecimento e concordância com os termos para realização da nossa auditoria das demonstrações contábeis, e sua concordância com eles, incluindo nossas respectivas responsabilidades.
Empresa PCA Auditoria
Assinatura do sócio ou responsável técnico
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura e “de acordo” em nome da Companhia AMIGOS ETC
23 de setembro de 2021.
Equipe de auditoria:
Claudimaria Macêdo Fernandes
Núbia Riveiro Viana
Ana Carolina Xavier Frias
Yan Lima José
APÊNDICE H3 – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
APÊNDICE H4 –CONFIRMAÇÕES EXTERNAS
APENDICE H5 – SALDOS INICIAIS
Banco PCA Auditoria S/A
Rua Professor José de Souza Herdy, 1160 - Jardim Vinte e Cinco de Agosto 25071-202, Duque de Caxias – RJ
PARECER COM RESSALVA 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia AMIGOS ETC, levantados em 31 de dezembro de 2020, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos Fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: 
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; 
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e 
(c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
SALDOS INICIAIS - Conforme a análise pode validar os Saldos iniciais da Companhia foi possível evidenciar 100% das rubricas de contas Patrimoniais. 
PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA – Nesta análise, consideramos que a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa representa em qualquer empresa, uma estimativa de perda provável na realização dos créditos em atendimento aos princípios fundamentais de contabilidade, em especial ao da realização da receita e confrontação com a despesa. Em nossas constatações não identificamos a constituição desta provisão como conta Retificadora das contas a Receber de permissionários, de produtores, de permissionários Acordos, de Créditos a receber de construtoras, terceiros e devedores da Compannhia AMIGOS ETC, e sua ausência nos faz acreditar que não existe inadimplência nesta empresa. 
SALDO DO GRUPO CONTAS A RECEBER - Neste grupo composto pelos permissionários, produtores, de permissionários Acordos, de Créditos a receber de construtoras, terceiros e devedores da Comapnhia AMIGOS ETC, não foram possíveis validar as contas, pois recebemos dois arquivos em 2019, um datado do Sistema HARV de janeiro a Agosto, e outro do Sistema novo de setembro a dezembro de 2019, onde não foi possível efetuar comparações nos dois arquivos, 
INVESTIMENTOS Neste grupo identificamos que os saldos dos investimentos a longo prazo ficou em R$ xxx milhões, soma que deveria ser adequada para cobrir as necessidades da Companhia ABC assinaladas como passivos a longo prazo.
Empresa PCA Auditoria
Assinatura do sócio ou responsável técnico
____________________________________________
Assinatura e “de acordo” em nome da Companhia AMIGOS ETC
_____________________________________________
14 de novembro de 2021
APÊNDICE H6 – PARECER DO AUDITOR
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS 
Aos 
Administradores e Acionistas da 
Empresa AMIGOS ETC
Duque de Caxias – RJ
Opinião 
	Após a realização do devido exame das demonstrações contábeis tanto individuais quanto consolidadas da Empresa AMIGSO ETC (“Companhia”), referente ao ano x1 o qual continha o balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, do resultado abrangente, de fluxo de caixa, de mutação do patrimônio líquido relativas ao exercício anteriormente mencionado, ainda com as informações referentes as notas explicativas e a base normativa adotada pela empresa.
	A equipe de auditoria chegou a conclusão de que as demonstrações financeiras analisadas referente ao período x1, da Empresa AMIGOS ETC, no tocante a integridade das informações, dados financeiros e patrimoniais tanto da empresa quando de suas subsidiárias forma apresentadas de maneira adequada. Para chegarmos a esta conclusão, tomamos por base as normas adotadas no ordenamento jurídico brasileiro e as normas internacionais que são ditadas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
Base para opinião 
O trabalho que realizamos se dá com base nas normas nacionais alinhadas as normas internacionais que o Brasil mantenha alguma relação. Nós discorremos mais a respeito de nossa responsabilidade em atender ao embasamento legal na próxima seção que é denominada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Ressaltamos que não possuímos nenhuma relação de parcialidade com a Empresa AMIGS ETC ou suas controladas, pois este é um dos juramentos feitos por nós profissionais da contabilidade quando aceitamos estar de acordo com o Código de Ética de nossa profissão, bem como o nosso conselho de classe (CFC). Ou seja, nosso trabalho foi realizado de maneira séria e profissional baseado em evidências que obtivemos no curso de nossos trabalhos, para que pudéssemos chegar a nossa conclusão.
Principais assuntos de auditoria 
Tratamos nesta seção de tópicos que no curso dos trabalhos nos chamaram a atenção e foram determinantes para o prosseguimento da auditoria. Porém nós classificamos os principais assuntos de acordo com o nosso julgamento e os eventos ocorridos no exercício em questão. Nós trabalhamos estes principais assuntos de maneira conjunta dentro da auditoria, de maneira que nosso parecer é dado junto com toda a documentação coletada e elaborada por nós. Para os tópicos que achamos relevantes, tecemos alguns comentários a respeito e realizamos os testes adequados para verificar a veracidade das informações, levando em conta o conjunto completo das demonstrações financeiras alvo de nossos estudos.
Como um dever de toda e qualquer auditoria realizada, destacamos que nós seguimos todos os preceitos concernentes a seção denominada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Assim, no curso de nosso trabalho, realizamos testes que nos deram a oportunidade de verificar se a Companhia possuía algum risco de distorção relevante que pudesse atrapalhar nosso trabalho de alguma forma. Da realização destes testes, podemos ter uma conclusão adequada e suficiente quanto aos trabalhos de auditoria realizados.
Combinação de negócios (Nota explicativa 18 – Equivalência Patrimonial em investidas)
A Companhia possui como controlada a empresa Paletel AG a qual funciona como um galpão para o armazenamento de algumas matérias primas que a Empresa AMIGOS ETC utiliza. A empresa Paletel também realiza outras transações no mercado com outras empresas de maneira que ela se torna um pouco independente da principal.As informações apresentadas por ambas em seus registros podem apresentar alguma distorção relevante segundo nosso julgamento, em relação aos valores que foram definidos no decorrer das transações.
	Estas empresas atuam no ramo de papel e celulosa e há grandes valores pecuniários em jogo, além de processos dificultosos para auferir lucros e criar expectativas quanto ao desenvolvimento da empresa. Este tipo de material que é comumente atrelado ao dólar, tem sofrido drásticas variações ao longo dos anos.
Para que pudéssemos chegar a valores assertivos e adequados, reconhecemos a nossa ignorância a respeito do assunto e trabalhos em conjunto com a equipe que é especialista na análise deste tipo de dados. Além de avaliar os critérios financeiros, nós também prestamos atenção nos controles internos e na independência das atividades realizadas pelas empresas. Revisamos ainda as outras notas explicativas que pudessem ter alguma conexão com os dados que tínhamos em mãos. Como premissa básica, levamos em consideração que as informações apresentadas a nossa equipe eram fidedignas.
Realizando os testes adequados e conferindo as informações apresentadas, detectamos que alguns pequenos ajustes não foram feitos de forma correta, o que ocasionou um pequeno dano nas informações apresentadas. Porém em virtude da magnitude destes valores, a equipe de auditoria optou por concluir que os dados apresentados pela administração e os encontrados por nossa equipe eram aceitáveis e estavam dentro dos limites permitidos pela legislação.
Mensuração dos ativos biológicos
A Companhia registra madeira em pé e seus inputs (ativos biológicos) a valor justo. No ano anterior ao ano da auditoria corrente, os ativos biológicos consolidados divulgados na nota explicativa ne número 16, correspondia a R$ 513.000 mil e 3.230 hectares.
Já em dezembro de x1, o valor justo dos ativos biológicos consolidados, remontavam um montante de R$ 883.566 mil e 4.156 hectares, segundo a nota explicativa 16.
Em virtude dos largos montantes auferidos pelas entidades e também da política adotada para mensuração de ativos biológicos que são detalhadas nas notas explicativas das demonstrações da empresa onde são considerados fatores como volatilidade do dólar, plantação do período, preço de mercado da matéria prima, taxas de juros adotadas no mercado, perspectivas da administração quanto aos lucros desejados. Estes fatores dentro da definição do plano e programa de auditoria, tomaram um lugar importante porque se trata da base da empresa.
Então, quando realizamos a nossa auditoria, verificamos como eram os controles adotados nesta área com relação a práticas sustentáveis, redução de custos, criatividade e inovação para lidar com estes produtos. Para isso fizemos jus ao uso de especialistas na área de desenvolvimento empresarial sustentável e tecnológico para empresas do futuro.
Depois de realizarmos os testes necessário nessa parte da auditoria, foi concluído que a administração vem mensurando os ativos biológicos de maneira correta e adequada, seguindo os preceitos básicos das normas nacionais e internacionais de contabilidade. Quanto as notas explicativas apresentadas, as consideramos como justas e adequadas para as situações apresentadas pela empresa.
Ênfase 
De acordo com a informações contidas na nota explicativa 1, as informações concernentes as demonstrações contábeis individuais e consolidas foram redigidas respeito as políticas contábeis brasileiras. Porém, no caso da Empresa ABC, levando em consideração o seu ramo de atuação, a forma de mensuração dos investimentos que a empresa possui são dadas pelo MEP – Método da Equivalência Patrimonial. Esta nota é tida apenas como uma pequena ressalva, não alterando em nada o parecer dado por nossa equipe.
Outros Assuntos 
Demonstrações do valor adicionado 
A DVA (demonstração do valor adicionado) que é responsável por quantificar a riqueza produzida pela entidade no exercício corrente, foi submetida a alguns procedimentos no curso da auditoria. Nosso intuito foi o de analisar a DVA do exercício anterior ao da auditoria em curso a fim de que pudéssemos obter um parecer mais preciso a respeito da veracidade e integridade das informações apresentadas pela administração no tocante a seus valores e também de acordo com o seu pronunciamento técnico contábil (CPC) 09. Assim, concluímos que as informações que constam nesta demonstração tanto em forma individual como a consolidada está de acordo com a realidade dos fatos e foi redigida de forma adequada e em consonância com o conjunto de leis brasileira e internacionais.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor 
Apesar do relatório de auditoria ser elaborado por profissionais que não tem um vínculo pessoal com a empresa, é de responsabilidade da administração da Empresa AMIGOS ETC os dados e informações apresentadas no Relatório da Administração.
O relatório da administração é uma peça que contém informações que possibilitam ao auditor compreender alguns fatos sobre a empresa e este documento não influi em nada o parecer dado a respeito das demonstrações contábeis individuais e consolidadas. Então, não formamos nenhuma opinião sobre este relatório, trata-se apenas de um documento acessório.
O papel da auditoria é a partir do escopo definido, traçar planos e formas de verificar se as informações são verídicas, realizamos diversos testes e técnicas no curso do processo. Tomamos nota do que foi apresentado no relatório da administração e de acordo com a auditoria consideramos se há ou não alguma distorção relevante no que foi apresentado pela Companhia. Caso haja inconsistências nas informações apresentadas, apenas comunicamos a alta administração. Mais uma vez destacando que nosso dever não é de emitir um parecer a respeito deste relatório.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas 
A responsabilidade de elaborar a partir das escriturações contábeis as demonstrações financeiras individuais e consolidadas alinhadas as normas brasileiras e internacionais é de responsabilidade da administração. Os controles internos que a empresa decidiu adotar para que as informações apresentadas não contenham distorções relevantes também é de responsabilidade da administração, não podendo ser terceirizada a culpa mesmo em casos de fraude ou erro.
Além do que, é também a administração que determina de acordo com as informações obtidas no curso da análise e elaboração das demonstrações contábeis sobre a premissa contábil da continuidade. Porém quando a empresa decide encerrar suas atividades ou esteja muito alavancada ao ponto de não ter outra saída senão encerrar as atividades é necessário que haja transparência na divulgação destas informações.
Apesar de muitas vezes as escriturações e elaboração das demonstrações contábeis serem realizadas por contabilistas (empregados da empresa) e não diretamente por seus gestores, é de responsabilidade da governança e da alta administração supervisionar de que maneira a elaboração das demonstrações contábeis estão sendo feitas.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas 
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. 
Aauditoria é pautada com base nas políticas contábeis adotadas no Brasil e no exterior, e os nossos profissionais atuam sempre com ceticismo profissional e julgamento profissional. Há ainda outros princípios e premissas que nossa equipe deve seguir, que são:
· Identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejar e executar procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante defraude é maior do que o proveniente de erro, uma vez que a fraude é um ato intencional que deseja fraudar os controles internos da empresa.
· Obter entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejar procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas.
· Avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. 
· Concluir sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.
· Avaliar a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
· Obter evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. 
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. 
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
Rio de Janeiro, 20 de Novembro de 2021. 
PCA Auditoria Contábil S/A
Auditores Independentes S.S. 
CRC 000000/O-6 Letícia R L C. 
Diniz Contadora 
CRC-9SP698461/O-5

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