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auditoria em organizações

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1 
 
 
AUDITORIA EM ORGANIZAÇÕES SISTEMAS E 
PROCESSOS DE SAÚDE 
1 
 
 
Sumário 
Sumário ........................................................................................................... 1 
COMO REALIZAR UMA AUDITORIA DE SEGURANÇA? .............................. 3 
AUDITORIA EM SEGURANÇA ....................................................................... 4 
1. Levantamento das Necessidades ............................................................ 9 
Responsabilidade e Autoridade ................................................................. 15 
Auditorias Internas ..................................................................................... 22 
Auditorias de Diagnóstico .......................................................................... 22 
Auditorias Externas .................................................................................... 22 
Auditorias de 2ª Parte ................................................................................ 23 
Área de auditoria ........................................................................................ 27 
Auditoria administrativa .............................................................................. 28 
Auditoria da informação histórica ............................................................... 29 
Auditoria da informação previsional ou prospetiva ..................................... 29 
Auditoria das demonstrações financeiras .................................................. 29 
Auditoria das práticas de gestão ................................................................ 29 
Auditoria de fonte contratual ...................................................................... 30 
Auditoria de fonte legal .............................................................................. 30 
Auditoria de sistemas ................................................................................. 31 
Auditoria do planeamento estratégico ........................................................ 31 
Auditoria financeira .................................................................................... 32 
Auditoria horizontal .................................................................................... 33 
Auditoria ocasional ..................................................................................... 33 
Auditoria de concessão .............................................................................. 34 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................. 37 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de um 
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACUMINAS, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Essa apostila ira abordar o tema Auditoria de várias formas como realizar uma 
auditoria em segurança em que se deve ter em atenção alguns aspetos muito 
importantes como determinar a periocidade das auditorias, também irei falar da 
Auditoria em Segurança, Trabalhos em Altura – Auditorias de Segurança, Auditoria, 
Processo de Certificação, Divulgação da Certificação, Auditorias da Qualidade, A 
norma ISO 19011, Aspetos gerais da Auditoria, A necessidade da Auditoria, 
Planeamento da Auditoria, Realização de Auditoria, Processo de Certificação de 
OSHAS 18001 e Auditoria de Concessão. 
 
COMO REALIZAR UMA AUDITORIA DE SEGURANÇA? 
Antes de se realizar uma auditoria de segurança deve ter-se em atenção 
alguns aspetos muito importantes, entre eles: 
* Comprometimento dos responsáveis dos diferentes níveis; 
* Definição das características do que se vai envolver na auditoria; 
*Determinação dos parâmetros de referência, aspetos económicos, requisitos legais, 
etc. 
* Determinação da periodicidade das auditorias. 
Para uma auditoria de segurança, poderemos optar por um sistema já definido, 
ou por um desenvolvido à medida da empresa. Para uma decisão acertada é 
indispensável ter em conta os seguintes critérios: 
* O tempo que o processo irá demorar; 
* Os custos envolvidos e a capacidade financeira da empresa; 
* Os conhecimentos e experiência necessários para a realização, com sucesso, da 
auditoria. 
A escolha entre auditores internos e externos deve ser baseada nos seguintes 
fatores: 
4 
 
 
* A disponibilidade dos auditores para a realização da auditoria, no período de tempo 
necessário; 
* Os conhecimentos específicos que possam ser necessários ao sistema; 
* O nível de experiência em auditorias. 
Embora uma auditoria de segurança deva permitir, dentro de um limite razoável 
de tempo, uma avaliação abrangente a todo o sistema, a mesma pode ser dividida 
em auditorias parciais. Estas auditorias podem ser de 2 tipos: 
* Auditorias técnicas: audita-se todos os elementos materiais dos sistemas de um 
ponto de vista técnico (máquinas, manutenção, processos, etc.); 
* Auditorias de gestão: audita-se todos os elementos referentes aos aspetos relativos 
às estruturas e meios de organização da empresa. 
Um dos pontos mais importantes de uma auditoria de segurança é a sua 
periodicidade. Para determinação da sua frequência, os fatores seguintes são de 
extrema importância: 
* A natureza e a gravidade dos riscos que a organização apresenta; 
* O nível de risco que a atividade desenvolvida apresenta; 
* O nível de acidentes que a empresa apresenta; 
* Os resultados negativos de outras auditorias; 
* Variações substanciais na organização (tal como mudança de layout, mudança de 
processos, ou de funcionários), que afetam a segurança. 
As organizações devem encarar as Auditorias de Segurança, não como um 
custo, mas como um investimento, que a médio/longo prazo podem evitar e/ou reduzir 
acidentes que se traduzem em prejuízos económicos, absentismo de trabalhadores, 
má imagem da empresa, etc. 
AUDITORIA EM SEGURANÇA 
O maior objetivo da segurança é impedir a concretização do risco, seja ele qual 
for. Os três elementos que compõem o triângulo do crime são a capacidade ou técnica, 
a motivação ou desejo e a oportunidade. 
5 
 
 
Não existe barreira intransponível, ela apenas retarda ou dificulta a ação de um 
intruso. Toda barreira física pode ser ultrapassada, desde que haja determinação, 
tempo suficiente, ferramentas eficazes e habilidade no seu uso. 
O planejador deve elaborar um sistema de barreiras em profundidade, aliando 
as barreiras físicas, eletrônicas e humanas, de tal forma, que o somatório dos tempos 
de retardo, de cada barreira, nos dê o resultado esperado, de modo que a deteção e 
a respetiva reação possam acontecer. 
A força do sistema de segurança é medido através da aplicação de tensão no 
seu ponto mais fraco, por exemplo se tivermos uma corrente com fortes elos 
interligados e aplicarmos uma força superior a sua resistência, ela se romperá no seu 
elo mais fraco e exporá o sistema ao risco. 
Ao redor do mundo, os negócios se vêem impactados por eventos previsíveise imprevisíveis. Diariamente as empresas lutam por sobreviver e conquistar o 
mercado. Não necessariamente sobrevivem as mais fortes, mas sim as que 
conhecem suas vulnerabilidades e se preparam adequadamente. 
Como comentávamos em nosso artigo anterior, o profissional de segurança 
que for designado pela alta gestão para elaborar um planeamento em segurança, a 
partir da análise de risco, não deve esquecer de elaborar um processo de auditoria, 
pois da mesma forma que as condições externas e internas do local a ser protegido 
podem ser alteradas, os processos também podem sofrer modificações, não se 
esquecendo da população fixa e flutuante que habitam o empreendimento, ou seja as 
condições de segurança devem ser planejadas e implementadas de acordo com o 
negócio em questão, ou seja as condições se alteram e a segurança deve 
acompanhar esta mudança. 
O processo de auditoria e os seus profissionais possuem uma reputação. Eles 
a conquistaram e trabalharam arduamente para alcança-la. Qual a reputação? No 
início, a de se preocupar com detalhes sem importância, falar em outras línguas, 
intimidar, apresentar opiniões como se fossem axiomas, recusar-se a ouvir opiniões, 
inventar requisitos e por continuar a não considerar tudo o que seja importante para 
o sucesso de uma empresa. 
6 
 
 
No decorrer dos anos, têm havido mudanças na forma que as auditorias são 
executadas. Os auditores começaram como um grupo de especialistas um tanto 
arrogantes, criticando o trabalho dos outros e aproveitando a oportunidade para 
corrigi-los e explicando como poderiam ter feito isso melhor. 
A partir disso os auditores evoluíram e se envolveram com a questão do foco 
no cliente, de repente, os gestores tiveram que visualizar a auditoria como um serviço 
importante, um exercício com valor agregado, no qual os auditores os ajudariam na 
melhoria da qualidade. Alguns denominaram este momento como “auditoria de 
eficácia”. 
A auditoria não deve ser confundida com uma análise de segurança, pois a 
auditoria vai analisar os procedimentos formalizados ou não e compará-los com o que 
acontece na prática, dentro da rotina dos processos, se houver diferença ou 
divergência entre o procedimento e a prática, existirá uma não conformidade, que 
deverá ser sanada, por uma ação corretiva ou de correção. 
A auditoria é uma função necessária e importante, por isso deve ser conduzida 
dentro de um processo profissional. Os auditores são inerentemente pessoas que tem 
o mesmo talento de todos os que trabalham na organização e vêem seu trabalho 
como uma maneira de ampliar suas perspetivas contribuindo para a melhoria do 
processo. 
As normas da auditoria seguem a seguinte diretriz estrutural como premissa 
“nada que vale a pena fazer é feito em demasia” e são fornecidas orientações 
detalhadas do começo ao fim sobre os rumos das ações e processos. 
Alguns cuidados devem ser adotados pelos profissionais, internos ou externos, 
responsáveis pela condução deste processo. As auditorias são sobre conformidades. 
Qualquer organização, independente dos requisitos de sua linha de produtos ou 
serviços ou base de clientes, deve atingir três metas qualidade, conformidade e 
confiança. A organização deve conhecer o que é qualidade para seus clientes e 
alcança-la, de uma forma que esteja em conformidade com os requisitos impostos 
pelos órgãos normativos ou clientes ou pela própria organização, e finalmente, deve 
fornecer confiabilidade aos colaboradores, clientes, acionistas e comunidade de que 
irá atingir as outras duas metas. Para atingir as metas, as organizações estabelecem 
sistemas, enfocando três áreas: 
7 
 
 
Adequação – os sistemas como estão projetados têm o potencial de serem bem 
sucedidos? 
Implementação – Os sistemas estão sendo implementados como projetados? 
Eficácia – os sistemas estão atingindo os resultados pretendidos? 
Os auditores devem procurar entender o sistema buscando as informações 
sobre o âmbito total e mais abrangente possível, para realmente compreender o 
sistema. 
As auditorias devem concentrar-se nos fatos. Certamente, as auditorias devem 
se interessar sobre fatos, registrar suas observações de forma precisa e objetiva, 
restringindo suas descobertas àquelas que podem ser sustentadas sensatamente 
pelos fatos expostos durante a auditoria. Os fatos são críticos para uma auditoria 
eficaz. Mas dizer que as auditorias devem manter seu foco somente nos fatos é uma 
perspectiva enganosa e prejudicial. As auditorias devem enfocar não só os fatos, mas 
também os sistemas. O propósito da auditoria é fornecer um feedback válido sobre a 
adequação, implementação e eficácia dos sistemas. Esta é a meta e deve ser o foco 
da auditoria. O enfoque em fatos isolados não agrega valor ao processo. 
Os auditores não podem fazer julgamentos. Uma das primeiras coisas que os 
auditores aprendem. Como é frequentemente ocaso, esta injunção está enraizada em 
boas intenções. Os auditores não desejam deixar que a auditoria se degenere em um 
fórum para o auditor impor suas opiniões, tendenciosidades, preconceitos e 
preferências aos auditados. Os auditores trabalham a partir de pequenas quantidades 
limitadas ou incompletas de informações (fatos) descontínuas reunidas a partir da 
análise crítica de documentos, entrevistas com as pessoas e de observações das 
atividades desenvolvidas. Uma vez que estão trabalhando a partir de informações 
limitadas originadas de um processo de amostragem, todas as conclusões de 
auditoria que se referem podem conter um elemento de incerteza. Isto é um fato 
importante e inevitável. Como isso pode gerar relatórios sem significado e um 
desperdício de recursos organizacionais. Isto pode somente ser combatido com o 
desenvolvimento de um desejo de concentrar-se nos sistemas e fazer julgamento 
sobre eles com base nas evidências reunidas na auditoria. 
8 
 
 
A auditoria é um trabalho de verificação. A ideia dos auditores como 
verificadores tem, há décadas, atormentado a eles próprios e aos auditados. Esta 
perspectiva sobre a auditoria foi originada da ideia de se buscar problemas isolados, 
descrevê-los e relata-los para uma ação corretiva, simples, conciso, claro e errado. 
As auditorias não devem ser uma atividade de verificação, mas uma atividade de 
reunir informações, analisa-las para fazer julgamentos documentados sobre os 
sistemas. Os auditores não devem se concentrar no transitório, incidental ou trivial. 
As auditorias levam a melhoria contínua. Isso é uma velha afirmação que é 
frequentemente usada para justificar a existência e o crescimento dos programas de 
auditoria. Aceitar este fato, envolve dezenas de premissas bastante duvidosas. Elas 
partem da premissa que os colaboradores não podem desenvolver processos de 
auto-auditoria, capacitação e análise do processo e por conseguinte possuem uma 
vasta fonte de informação, não somente dependendo do feedback da auditoria. As 
auditorias não podem conduzir à melhoria contínua. Se conduzidas apropriadamente, 
podem contribuir, podendo até ser parte disso e este processo de melhoria contínua 
pode ser iniciado pela auditoria, mas deve ser conduzido pelo auditado. 
Os auditores internos devem seguir os preceitos dos auditores externos. A 
equipe de auditores externos, composta por uma, duas ou três pessoas chega para 
ver todo o sistema da empresa em um período de dois ou três dias. Visitam as 
instalações, falam com as pessoas e analisam criticamente os documentos. As 
auditorias internas não devem ser clones das externas, pois eles podem dispor de um 
tempo maior e podem fazer um trabalho mais elaborado. 
Capacidade de ouvir e falar. A condução eficiente depende exclusivamente da 
experiência técnica e da imagem que se projeta, por parte do auditor e do auditado. 
Sentimentos de medo, tensão e até estresse são fatores que podem atrapalhar o 
desempenho de uma auditoria, podendo gerar resultados negativos. A comunicaçãoverbal e a percepção é muito importante durante o processo. O auditor deve ser uma 
pessoa equilibrada, paciente e tolerante. É importante, quando possível desenvolver 
a empatia, forma de relacionamento entre as partes. 
 
TRABALHOS EM ALTURA – AUDITORIAS DE SEGURANÇA 
9 
 
 
Cada vez mais assistimos à tentativa de resolução de diversas obras ou 
serviços que implicam a realização de Trabalhos em Altura, através do inerente 
recurso às diferentes técnicas de Acesso Vertical, sem que se avalie 
convenientemente o tipo de trabalho a efetuar, o local a utilizar, a forma mais correta 
de como o desempenhar e/ou, sobretudo, os meios existentes para que tal aconteça 
nas devidas condições de segurança. 
Para que a Auditoria de Segurança se desenvolva convenientemente é preciso 
tocar nos aspetos mais importantes: 
 
1. Levantamento das Necessidades 
 
Ao serem contatados para a execução de um trabalho em altura, devem desde logo 
ter em conta os seguintes pontos: 
 
* Tipo de trabalho; 
* Riscos envolvidos; 
* Local do serviço; 
* Condições existentes; 
* Tempo de execução; 
* Método a utilizar; 
* Periodicidade; 
* Nº de técnicos implicados; 
* Materiais necessários. 
 
A partir deste momento é possível ter uma 1ª ideia do serviço a realizar mas, 
obrigatoriamente, deverá ser feita uma deslocação ao local dos trabalhos para se 
efetuar uma avaliação mais concreta e pormenorizada, através de Auditoria de 
Segurança. 
 
Auditoria de Segurança 
10 
 
 
No local dos trabalhos, devem então procedera uma análise cuidada do serviço 
para que, numa 1.ª fase, se efetue a seleção do método de acesso ao local mais 
adequado, tendo em conta a seguinte prioridade de soluções de proteção e 
segurança: 
 
 
- Utilização de equipamentos de proteção coletiva 
* Recurso a meios mecânicos de elevação; 
* Colocação de redes de segurança; 
* Instalação de linhas de vida fixas ou temporárias; 
 
Ou, em alternativa e/ou complemento, 
 
- Utilização de Equipamentos de Proteção Individual 
* Recurso a meios manuais de elevação; 
* Recurso a técnicas de Acesso por Corda; 
* Seleção e utilização de EPIs Anti-Queda; 
* Aquisição dos materiais e ferramentas; 
* Organização do tempo e periodicidade das tarefas. 
 
 
Relatório da Auditoria de Segurança 
Como 3.º passo do processo para a execução do Trabalho em Altura, este 
deverá incluir e descriminar todos os elementos observados na Auditoria de 
Segurança e incluir fotos retiradas do local com as observações julgadas necessárias, 
bem como de plantas e/ou alçados dos locais em causa para que se possa identificar 
facilmente o que há para fazer, onde fazer e como fazer a respectiva obra ou serviço. 
O plano de Segurança e Saúde é outro elemento que deve acompanhar 
igualmente o Relatório da Auditoria de Segurança e onde, entre outras coisas, se 
deve juntar o seguinte: 
11 
 
 
 
- Identificação e carteira profissional dos Técnicos envolvidos 
* Certificados de formação de acesso vertical; 
* Certificados de formação em SHST; 
* Certificados de formação de Passaporte de Segurança; 
* Seguros individuais de Acidentes de Trabalho; 
* Seguro de Responsabilidade Civil de empresa; 
* Calendarização dos trabalhos; 
* Medidas de prevenção em SHST; 
* Alvará ou Título de registo emitido pelo lMOPPl (se for o caso). 
 
Proposta de Material e Serviço 
 
 Chegados ao 4.º passo deste processo para a execução de um Trabalho em 
Altura, este deverá indicar de forma clara e inequívoca a respetiva proposta e as 
condições gerais de fornecimento, conforme a seguir descriminamos: 
 
- Proposta de Material e Serviço 
* Descrição do Serviço; 
* Indicação dos equipamentos e dos materiais; 
* Identificação dos seus preços unitários e totais; 
* Descrição dos testes e certificação dos equipamentos a instalar; 
 
- Condições Gerais de Fornecimento 
* Valor do iva; 
* Condições de pagamento; 
* Prazo e local de entrega; 
* Transporte do material;* Marca e origem do material; 
* N.º de Técnicos certificados envolvidos; 
* Prazo de execução e garantia; 
* Plano de Segurança e Saúde; 
* Legislação aplicável; 
* Relatório de certificação da instalação; 
12 
 
 
* Validade da proposta. 
 
Adjudicação e Execução dos Trabalhos 
 
 Finalmente, no 5º passo deste processo de execução de um Trabalho em 
Altura, a adjudicação por parte do cliente final deverá refletir a total concordância 
com a proposta de material e serviço e a aceitação das condições gerais de 
fornecimento nela expressas, devendo ser oficialmente recepcionada de acordo 
com as seguintes opções: 
 
 
* Por correio eletrónico, desde que assinado; 
* Por fax, desde que assinado e carimbado; 
* Por carta ou requisição, desde que assinado e com a indicação do n.º de 
encomenda. 
 
No que respeita à execução do trabalho propriamente dito, a calendarização 
deverá ser respeitada e avaliada regularmente ao longo da prestação de serviço, bem 
como deverão ser respeitadas todas as condições de segurança e de risco inerentes, 
a fim de que os Técnicos de Trabalho em Altura envolvidos, desenvolvam 
convenientemente a obra, cumpram os objetivos propostos e sem que a sua vida 
jamais possa ser posta em perigo. 
Assim, certamente que uma boa Auditoria de Segurança nesta matéria 
implicará uma boa Prestação de Serviço e um Trabalho em Altura realizado com 
qualidade, de forma profissional e sem qualquer tipo de risco! 
Auditoria 
A importância da auditoria no sistema de gestão SST 
Para avaliar a eficácia do SGSST – Sistema de gestão da Segurança e Saúde no 
Trabalho, as normas sobre auditoria de segurança e saúde estabelecidas pela BEAC 
StandardsBoard – Standards for the Professional Practice of Environmental, Health 
and Safety Auditting (1999) fornecem elementos para realizar um processo 
sistemático e documentado de coleta e avaliação para verificação do meio ambiente, 
13 
 
 
saúde ou segurança de uma organização, a partir de critérios específicos 
predeterminados. 
Para a OHSAS 18001: 
Auditoria é um exame sistemático para determinar se as actividades e 
resultados relacionados estão em conformidade com as providências planejadas, e 
se essas providências estão implementadas efetivamente e são adequadas para 
atender à política e aos objetivos da organização. 
As auditorias podem ser conduzidas utilizando, isoladamente ou em conjunto, 
uma ou mais das seguintes referências: 
 
a) Requisitos contratuais; 
b) Normas de consenso internacional; 
c) Procedimentos internos dos sistemas de gestão presentes em manuais de 
gestão; 
d) Requisitos legais e outros subscritos pela organização; 
e) Acordos internacionais; 
f) Códigos de conduta entre indústrias; 
g) Requisitos do cliente. 
 
A British Standards Intitution – OHSAS 18001 especifica que a organização 
deve estabelecer e manter um programa e procedimentos para auditorias periódicas 
do SGSST, os quais deverão ser realizados de forma a: 
 
1. Determinar se o Sistema de Gestão da SST: 
 
a) Está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão da SST, 
inclusive os requisitos dessa especificação OHSAS; 
b) Foi devidamente implementado e estar devidamente mantido; 
c) É eficaz no atendimento à política e aos objetivos da organização 
14 
 
 
 
2. Analisar criticamente os resultados das auditorias anteriores; 
3. Fornecer à administração informações sobre os resultados das auditorias. 
 
 A auditoria tem valor quando faz parte do sistema de gestão como um todo e 
não como substituto dele e deve ser dirigida de forma sistemática, imaginativa e 
aplicada. A competência dos auditores e sua perceção diante da organização 
auditada, a independência e o processo de retroalimentação e tomada de decisões 
que apoiam as organizações para rever e ajustar o modo operacional que são de 
extrema importância. 
A auditoria é vista como uma ferramenta imprescindível para as organizações, 
não apenaspor fornecer um exame de factos consumados, mas principalmente, por 
orientar a otimização de procedimentos presentes e futuros. A auditoria é um dos 
itens chave do sistema que completa o ciclo de controlo e constitui a necessária 
retroalimentação do sistema de modo a permitir que a organização mantenha e 
desenvolva as suas capacidades para a prevenção de riscos. 
 
As constatações de auditoria são os resultados da avaliação de evidência da auditoria 
coletada, comparada com os critérios de auditoria, cuja constatação pode indicar: 
a) Conformidade ou não-conformidade com os critérios; 
b) Oportunidade de melhorias; 
c) Necessidade de follow-up. 
Portanto, a auditoria dispõe de instrumentos para comparar a realidade com os 
requisitos estabelecidos; concentra-se na verificação da aderência das atividades 
realizadas a certas normas e procedimentos na expectativa de buscar uma 
comparação entre “o que é” com relação ao “que deveria ser” e, como resultado dessa 
comparação, faz-se uma avaliação para as partes interessadas, conforme abaixo: 
a) O tomador de decisão deseja saber se os seus requisitos estão a alcançar os 
controlos necessários; 
b) Os acionistas querem saber se a organização está a ser gerenciada de maneira 
eficaz; 
15 
 
 
c) O poder público deseja saber se as leis estão a ser cumpridas 
 
Responsabilidade e Autoridade 
 
 As responsabilidades e autoridades dos vários colaboradores da organização 
no Sistemas de Gestão da Qualidade - SGQ devem estar devidamente estabelecidas 
e ser do conhecimento geral dentro da organização. As responsabilidades e 
autoridades devem ser estabelecidas para as atividades relevantes do SGQ: 
 
* Implementação do SGQ; 
* Realização e manutenção do SGQ e seus processos. 
 É fundamentar assegurar o enquadramento, campo de ação, motivação e 
comprometimento de todos os colaboradores da organização com atividades dentro 
do SGQ. 
No SGQ entende se por: 
Responsabilidades – atividades que os colaboradores têm de desempenhar. 
Autoridade - autonomia de decisão dos colaboradores. 
As responsabilidades e autoridade devem ser definidas para as funções dos 
colaboradores que: 
Gerem – todos os níveis hierárquicos 
Executam – funções mais relacionadas com as áreas produtivas/realização 
Verificam – funções mais relacionadas com o controlo e monitorização 
Esta metodologia aplica-se a todo o trabalho associado com o SGQ, o que 
significa, de modo geral, praticamente todas as funções da organização. 
Uma das formas mais usuais de definir a estrutura da organização é com 
representação gráfica de um organograma hierárquico. 
Auditoria interna 
16 
 
 
As auditorias internas são uma atividade que as organizações devem levar a 
cabo, de forma sistemática e a intervalos de tempo previamente definidos. As 
auditorias internas são uma fonte de informação essencial para a gestão da 
organização monitorar o seu SGQ com uma abrangência global. 
A informação recolhida das auditorias internas deve dar indicações sobre todos 
os aspetos relevantes do SGQ em que se destaca os seguintes: 
* A constatação, ou não, de que o SGQ da organização preenche e está 
conforme os requisitos da norma ISO 9001:2000; 
* A constatação, ou não, de que o SGQ da organização preenche e está 
conforme os requisitos da própria organização; 
* A constatação, ou não, de que os processos do SGQ estão devidamente 
implementados e são geradores de melhoria contínua da eficácia do SGQ, pela 
capacidade de cumprir ou não objetivos. 
 
 
O Processo de Certificação 
As várias entidades certificadoras que atuam em cada país têm as suas 
próprias metodologias e especificidades na condução dos processos de certificação. 
No essencial, uma vez que os referenciais são os mesmos, as entidades de 
certificação tendem a uniformizar os seus procedimentos. 
A candidatura e a auditoria inicial 
 
 Um processo de certificação, depois de escolhida a entidade certificadora por 
parte da organização, é iniciado com um contato (normalmente escrito) em que a 
organização solicita à entidade certificadora o serviço de certificação do seu SGQ. 
A entidade certificadora responde a solicitar a preencher a ficha de candidatura 
para a instrução do processo. 
17 
 
 
Após a instrução do processo, a entidade certificadora solicita à organização a 
documentação do SGQ que entender (Manual da Qualidade, rede de processos, 
alguns processos, alguns procedimentos). 
Após a receção da documentação, está formalizada a candidatura da 
organização. 
A entidade certificadora, após a análise da documentação enviada e qualquer 
outra informação que entender, aceitará a candidatura ou não. 
A auditoria de concessão Independentemente das pré-auditorias realizadas 
(normalmente uma única), é marcada uma auditoria de concessão (de certificado). É 
esta auditoria que vale para a emissão do certificado de conformidade (ou não) ao 
Sistema de Gestão da Qualidade da organização. 
Após a realização da auditoria, a equipa auditora elabora um relatório de 
auditoria. Este relatório é elaborado normalmente no fim do último dia da auditoria, 
sendo de imediato disponibilizado aos responsáveis da organização. 
A auditoria de acompanhamento ou de seguimento. Após a análise dos dados 
fornecidos pela equipa auditora à respetiva da entidade certificadora, esta irá, ou não, 
emitir o certificado de conformidade do SGQ. 
Se o certificado for emitido, este é válido geralmente por três anos, não 
obstante serão realizadas as chamadas auditorias de acompanhamento do SGQ com 
uma periodicidade anual ou semestral. 
As auditorias de acompanhamento são auditorias mais “ligeiras”, quando 
comparadas com as auditorias de concessão. Destinam-se a garantir que o SGQ da 
organização segue um desenvolvimento normal, sendo a organização advertida a 
tempo de corrigir eventuais não-conformidades sem correr o risco de perder o 
certificado. O processo de decisão da certificação. O processo de decisão 
relativamente à certificação do Sistema de Gestão da Qualidade é iniciado após a 
entrega do relatório final da auditoria à entidade certificadora por parte da equipe 
auditora. A entidade certificadora tem ainda de receber a resposta da organização 
aos pedidos de ação corretiva (PAC) constantes no relatório da auditoria. 
 Dependendo da metodologia das entidades certificadoras, a resposta pode ser 
enviada à equipa auditora ou a outros elementos da entidade certificadora. Com base 
18 
 
 
nesta resposta, quem analisar essas respostas emitirá o respetivo parecer, o qual 
será determinante para a emissão do certificado, ou não. 
 
DIVULGAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO 
A divulgação da certificação é de interesse evidente para a organização. As 
próprias entidades certificadoras exigem que essa certificação seja feita, por terem 
todo o interesse em aparecer o mais possível no mercado como a entidade 
certificadora que certificou mais uma organização. 
 
MAIS-VALIAS DA CERTIFICAÇÃO DE TERCEIRA PARTE 
A certificação por terceira parte não significa por si só que o desempenho da 
organização melhore significativamente de forma automática, ainda que a melhoria 
contínua da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade seja um requisito da norma 
ISO 9001:2000. Evolução da certificação de terceira parte na Europa. O quadro 
apresenta dados relativos ao número de empresas que certificaram os seus sistemas 
de gestão da qualidade. A nova tendência da estratégia para o mercado europeu será 
a evolução dos sistemas de gestão da qualidade para que não fiquem balizados ou 
confortados apenas por serem certificados por terceira parte. 
Os melhores sistemas de gestão da qualidade serão aqueles que enveredarem 
pelo caminho da excelência e pela gestão pela qualidade total. 
 
AUDITORIAS DA QUALIDADE 
 
 As auditorias aos Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) são uma das mais 
importantes contribuições para a melhoria contínua da eficácia dos mesmos.As auditorias, pela importância e influência que têm na condução dos SGQ, 
obedecem a regras emetodologias bem definidas para que os seus efeitos se 
traduzam em melhorias para os SGQ. 
19 
 
 
Os responsáveis pela realização das auditorias, os auditores, devem 
preencher requisitos de qualificações e competências elevados, de modo a garantir a 
qualidade da própria auditoria. 
Os auditados devem ter conhecimentos relativamente aos processos de 
auditoria para que a sua postura como auditados seja a mais correta possível. Uma 
postura de abertura e disponibilidade de colaboração dos auditados, aliada ao 
conhecimento do desenrolar de uma auditoria da qualidade, são sem dúvida fatores 
que irão permitir um desenvolvimento do SGQ no sentido da sua melhoria. 
 
A NORMA ISO 19011 
 
Linhas de Orientação para Auditorias a Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou 
Gestão Ambiental Esta norma vem substituir uma série de normas que serviam de 
guias ou estabeleciam orientações para a realização de auditorias a Sistemas de 
Gestão da Qualidade e Gestão Ambiental. A norma vem clarificar alguns aspetos e 
objetivos relativamente às auditorias a sistemas da qualidade e gestão ambiental. 
Pretende-se, com esta norma, que as orientações sejam mais flexíveis, de forma a 
poderem ser aplicadas num universo de organizações mais vasto e diversificado. A 
norma prevê a aplicação de metodologias de auditoria que poderão diferir consoante 
a dimensão, atividade e complexidade das organizações a serem auditadas. O 
mesmo é aplicável aos objetivos e âmbitos das auditorias a serem conduzidas. 
 
ASPETOS GERAIS DAS AUDITORIAS 
 
 As auditorias são uma atividade que têm vários aspetos em comum 
independentemente do tipo de auditoria e da entidade que as promove. São uma 
atividade que é feita de forma estruturada, planeada e sistemática, com 
periodicidades de realização previamente estabelecidas. 
Podemos identificar alguns pontos comuns a todas as auditorias: 
* Os auditores têm de ser independentes das áreas auditadas; 
20 
 
 
* Os aspetos a serem auditados são selecionados aleatoriamente, pelo que não se 
pretende o levantamento de todas as irregularidades das áreas auditada, mas qual o 
tipo de irregularidades existentes; 
* Uma irregularidade deve ser identificada de forma objetiva e fundamentada na 
confrontação das práticas com referenciais devidamente reconhecidos; 
* Os resultados das auditorias devem servir para encontrar oportunidades de melhoria 
em qualquer aspeto do SGQ; 
Verificar se as ações corretivas foram implementadas e controladas a fim de aferir da 
sua eficácia. 
 
AUDITORIAS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO 
 
 A auditoria é uma das atividades mais utilizadas em termos de gestão, tanto 
em gestão da qualidade como em gestão do ambiente. Pretende-se verificar o correto 
funcionamento, a manutenção e o desenvolvimento dos sistemas de gestão referidos. 
 
 Podemos identificar alguns objetivos das auditorias: 
* Verificar se as atividades relativas à gestão da qualidade estão a decorrer como o 
planeado; 
* Qualificar a eficácia do sistema da qualidade; 
* Confrontar a conformidade do sistema da qualidade com os critérios da auditoria; 
* Verificar a qualidade da implementação do sistema da qualidade e a sua 
manutenção; 
* Determinar os aspetos que podem ser melhorados; 
* Aferir da capacidade da gestão em rever o sistema no sentido de assegurar a sua 
adequabilidade e melhoria da eficácia do sistema; 
* Avaliar se o sistema tem condições de cumprir um potencial contrato. 
21 
 
 
 
A NECESSIDADE DE AUDITORIA 
 A importância das auditorias já foi referida em pontos anteriores. É um dos 
requisitos mais importantes da norma ISO 9001:2000, sendo por isso um dos 
requisitos mais importantes dentro do sistema de gestão da Qualidade. 
 
A auditoria é uma ferramenta de gestão que tem como principais objetivos: 
* Avaliar de o sistema está suficientemente e adequadamente documentado; 
* A manutenção e a eficácia do sistema de gestão da qualidade; 
* A adequabilidade e o nível de cumprimento dos procedimentos ou práticas da 
organização 
 
TIPOS DE AUDITORIAS 
 Como já foi referido anteriormente, as auditorias têm vários aspetos em comum. 
Esta constatação subentende que existem vários tipos de auditorias, cada uma delas 
com os respetivos objetivos específicos. 
As auditorias podem ser classificadas em dois grandes grupos: 
* Classificação atendendo à entidade promotora; 
* Classificação atendendo às atividades a auditar. 
 Esta classificação de auditorias pode ser subdividida nos seguintes tipos de 
auditorias: 
* Auditorias internas, também designadas de auditorias de 1ª Parte; 
* Auditorias de diagnóstico são auditorias de 1ª Parte; 
* Auditorias externas, também designadas por auditorias de 2ª ou 3ª Parte; 
* Auditorias suplementares, podem ser auditorias de 1ª, 2ª ou 3ª Parte. 
 As auditorias de 1ª Parte são auditorias realizadas por iniciativa da própria 
organização, que visa a avaliação do sistema de gestão da qualidade internamente; 
As auditorias de 2ª Parte são auditorias externas realizadas por clientes ou potenciais 
22 
 
 
clientes da organização, que têm por objetivo esclarecer os clientes ou potenciais 
clientes relativamente ao grau de implementação do SGQ da organização e da sua 
capacidade; As auditorias de 3ª Parte são auditorias externas realizadas por 
entidades certificadoras. 
Auditorias Internas 
São auditorias de 1ª Parte. As principais características deste tipo de auditorias são: 
* A periodicidade com se realizam é relativamente curta, quando comparadas com as 
auditorias externas; 
* As ações corretivas identificadas são de mais fácil resolução; 
* São parte integrante e imprescindível como entrada para a revisão do sistema. 
Auditorias de Diagnóstico 
São auditorias de 1ª Parte. Têm objetivos específicos mais alargados na definição de 
planos de melhoria. As auditorias de diagnóstico não são requisito da norma ISO 
9001:2000, são auditorias de iniciativa voluntária da própria organização com 
objetivos de identificar pontos de melhoria do sistema. As organizações que realizam 
este tipo de auditorias estão a ir mais além do que a norma exige, sintoma de que o 
sistema de gestão da qualidade é levado muito a sério pela organização, 
demonstrando um grau de maturidade elevado. 
Auditorias Externas 
 
São auditorias de 2ª e 3ª Parte, realizadas por iniciativa de entidades externas à 
organização. Têm por objetivo a verificação do cumprimento dos requisitos da 
qualidade por parte da organização auditada. Os requisitos podem ser requisitos das 
normas, dos procedimentos, do manual da qualidade, dos clientes, etc. 
 
Auditorias Suplementares 
Uma auditoria suplementar, como o próprio nome indica, é uma auditoria que se 
realiza fora do programa de auditorias previsto. Quando o sistema de gestão da 
qualidade sofreu alterações significativas que justifiquem a realização de uma 
auditoria, e por a auditoria programada mais próxima estar a uma distância temporal 
23 
 
 
demasiado elevada, a organização pode realizar uma auditoria suplementar de modo 
a auditar as alterações em tempo útil. 
Auditorias de 2ª Parte 
 
Especificamente, as auditorias de 2ª parte ainda se podem dividir em: 
* Auditorias diretamente relacionadas com aspetos contratuais: Auditorias 
relacionadas com projetos específicos; Auditorias relacionadas com aspetos 
contratuais: 
* Realização de um pré-contrato com vista a selecionar fornecedores, 
* Identificar requisitos a incluir no contrato;* Estabelecer níveis de controlo atendendo 
ao nível do SGQ da organização (inspeção de receção); 
* Contribuir para a melhoria do SGQ dos fornecedores; 
* Auditoria pós-contrato, para a verificação do cumprimento dos requisitos do contrato. 
* Auditorias de seguimento ao desempenho dos fornecedores habituais: destinam-se 
a encontrar e a sugerir melhorias nos SGQ dosfornecedores regulares. 
 
Auditorias de 3ª Parte 
Especificamente, as auditorias de 3ª parte ainda se podem dividir em: 
* Auditoria de concessão: auditoria da qualidade realizada por uma entidade 
certificadora, a qual irá verificar o cumprimento dos requisitos segundo um referencial 
(ISO 9001:2000, p. ex.), com vista à certificação do SGQ da organização auditada; 
* Auditoria de Seguimento: auditoria da qualidade destinada a avaliar os resultados e 
a adequabilidade da implementação de ações corretivas de não-conformidades 
detetadas em auditorias anteriores; 
* Auditoria de acompanhamento: auditoria da qualidade que visa verificar o modo 
como está a ser mantido o SGQ. Se a manutenção do SGQ for satisfatória, a 
respetivacertificação também será mantida; 
* Auditoria de Extensão: auditoria da qualidade destinada à extensão da certificação 
a áreas da organização ainda não abrangidas pela certificação anterior; 
24 
 
 
* Auditoria de Renovação: auditoria da qualidade destinada a renovar a certificação 
do SGQ. 
 
Este tipo de auditorias ainda se pode dividir em: 
* Auditoria ao Sistema: avaliação da eficácia dos vários aspetos dos sistemas 
relativamente à sua adequabilidade e aplicação; 
* Auditorias de processo: avaliação da eficácia dos vários aspetos de um processo, 
relativamente ao conhecimento, cumprimento e adequabilidade dos métodos 
específicos de produção e/ou fornecimento do produto e/ou serviço; 
* Auditorias ao Produto/Serviço: avaliação quantitativa da conformidade de um 
produto ou serviço tendo em conta as características que lhes são exigidas. 
 
 
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA 
 Os resultados de uma auditoria são uma fonte de informação que serve 
essencialmente para proporcionar melhorias de forma sistemática ao SGQ. Para se 
obter resultados fiáveis e credíveis das auditorias, é fundamental que o seu 
planeamento prévio seja o mais cuidadoso possível. O planeamento deve ser 
realizado segundo critérios decorrentes dos objetivos da auditoria e respetivos tipos. 
Plano de auditoria 
Os planos de auditoria devem ser adequados ao tipo de auditoria que se 
pretende realizar. Cada auditoria deve ter o seu plano especifico para ser mais fácil 
atingir os seus objetivos específicos. Apresentam-se a seguir um conjunto de 
elementos que podem fazer parte de um Plano de Auditoria 
(ISO19011): 
* Objetivos e âmbito; 
* Identificação dos indivíduos com responsabilidades significativas nos objetivos e 
âmbito; 
* Identificação dos elementos da equipa auditora; 
25 
 
 
* A língua da auditoria e do relatório; 
* As datas e locais; 
* Identificação das unidades orgânicas a serem auditadas; 
* O calendário e o tempo estimado para cada atividade a ser auditada, incluindo as 
reuniões a terem lugar; 
* Requisitos especiais de confidencialidade; 
* Documentos a serem retidos; 
* Conteúdo, formato e tipo de relatório; 
* Lista de distribuição do relatório. 
 
Objetivos da Auditoria 
Os objetivos devem ser claramente estabelecidos, para que o planeamento da 
auditoria tenha uma base sólida. 
As razões que levam a organização a realizar auditorias da qualidade podem 
ser as seguintes: 
* Averiguar da conformidade do sistema de gestão da qualidade com os requisitos da 
ISSO 9001:2000; 
* Avaliar o cumprimento dos requisitos legais e regulamentares aplicáveis; 
* Comparar os SGQ de diversas organizações candidatas a fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
PREPARAÇÃO DA AUDITORIA 
 
Criação da equipa auditora 
 O responsável pelo programa de auditorias nomeia o auditor-coordenador da 
auditoria que vai realizar-se, ambos ou o coordenador da auditoria seleciona a 
restante equipa auditora. É necessário assegurar que nenhum elemento da equipa 
auditora participa ou tem responsabilidades diretas nas áreas ou atividades que vão 
ser auditadas. Documentação de suporte à Preparação da Auditoria 
Na preparação de uma auditoria da qualidade é necessário analisar pelo menos, os 
seguintes documentos: 
* Manual da qualidade; 
* Resultados das auditorias anteriores; 
* Relatórios de inspeção; 
* Descrição das funções dos colaboradores da organização; 
* Documentação vária que auxilie a conhecer melhor a área a auditar; 
* Fluxogramas dos processos e das atividades a auditar. 
É fundamental que a equipa auditora analise a documentação disponível antes de 
planear a auditoria, para que se possa inteirar o melhor possível relativamente a: 
* Políticas, objetivos e metas previstas para as áreas a auditar; 
* Quais os sistemas implementados na organização; 
* Qual a documentação disponível para avaliar o cumprimento, seguimento e eficácia 
dos sistemas. 
Com base nesta informação, a equipa auditora está em condições de: 
 
* Identificar as partes a auditar; Elaborar ou rever as respetivas listas de comprovação; 
27 
 
 
* Identificar quais as pessoas com maior influência na implementação das Políticas 
da Qualidade e/ou Ambiente; 
* Estabelecer o plano específico da auditoria em causa: 
 Calendário; 
 Áreas; 
 Responsáveis. 
 
REALIZAÇÃO DA AUDITORIA 
 
A realização de uma auditoria é composta por várias fases: 
* Reunião prévia; 
* Metodologia da realização; 
* Reunião pós-auditoria; 
* Relatório de auditoria. 
 
AÇÕES PÓS AUDITORIA 
 Os responsáveis pela área/entidade auditada devem responder por escrito às 
questões levantadas no relatório da auditoria, dentro do prazo estabelecido. A 
resposta deve ser feita no sentido de dar solução às irregularidades detectadas pela 
auditoria, deverão ser descritas as ações corretivas e/ou preventivas que a 
organização irá implementar, bem como os prazos da sua implementação. 
Área de auditoria 
 
 A área de auditoria é definida após a análise conjunta do campo e do âmbito 
da auditoria. É ela que delimita de forma bastante precisa quais os temas da auditoria 
em função da organização a auditar e da natureza da auditoria. 
28 
 
 
 
 
 Auditor interno 
 
 É o responsável pela apreciação do sistema de controlo interno e que, através 
das suas avaliações e recomendações, contribui para o aumento da eficácia desse 
sistema. Apesar disso, ele nunca será responsável pela concepção, implementação, 
gestão e documentação do sistema de controlo interno da organização. 
 
 Auditoria 
 Processo sistemático que consiste no exame ou verificação objetiva das 
atividades e operações de uma organização. O objetivo desse exame é analisar a 
conformidade dessas atividades e operações em relação a determinadas regras e 
normas e aos objetivos definidos para essa organização. Deve ser realizada por uma 
pessoa idónea, tecnicamente preparada. A sua realização obedece a um conjunto de 
princípios, métodos e técnicas geralmente aceites, as quais permitem ao auditor 
formar uma opinião fundamentada e emitir um parecer acerca da matéria analisada. 
A auditoria permite identificar quaisquer tipos de desvios que possam vir a requerer 
uma ação corretiva e as suas conclusões e recomendações devem ser comunicadas 
a todos os detentores de interesse. 
 
 Auditoria administrativa 
 
 Auditoria cujo objeto de análise são, para além do plano da organização, os 
procedimentos e os documentos de suporte dos processos de tomada de decisão, 
que conduzem à autorização das operações por parte da Direção. 
 
 Auditoria articulada 
 
 Forma de implementação coordenada das auditorias internas e/ou externas, 
nas situações em que as responsabilidade estejam sobrepostas. Essa coordenação 
é feita por intermédio da comunicação recíproca da calendarização e dos resultados, 
29 
 
 
assim como da utilização comum de meios, com o objetivo de utilizar eficientemente 
os recursos que estejam à disposição da auditoria. 
Auditoria da informação histórica 
 
Este tipo de auditoria tem como objeto o conjunto de informação histórica, cuja análise 
é realizada, sempre, a posteriori. 
Auditoria da informação previsional ouprospetiva 
 
 O conjunto da informação previsional ou prospetiva da organização é o objeto 
deste tipo de auditoria, sempre realizada a priori. Este tipo de auditoria baseia-se em 
técnicas de avaliação da validade das previsões. 
 
 Auditoria das demonstrações financeiras 
 
 Consiste no exame das demonstrações financeiras, através do qual se 
pretende emitir uma opinião acerca da sua conformidade, ou não, relativamente a 
critérios pré-estabelecidos, aos princípios contabilísticos geralmente aceites e às 
normas de contabilidade. 
 
 Auditoria das práticas de gestão 
 
 Auditoria de todos os sistemas e métodos utilizados pelos gestores para 
poderem tomar decisões, para garantir que estas são aplicadas e para apreciar em 
que medida os resultados esperados são ou não alcançados. 
 
 Auditoria das tecnologias de informação 
 
 Este tipo de auditoria incide na análise dos sistemas e ambiente informáticos 
de uma organização, da segurança das suas informações e das políticas e dos 
controlos organizacionais inerentes à área das Tecnologias de Informação da 
organização. 
30 
 
 
 
 Auditoria de conformidade 
 
 Consiste na verificação do cumprimento, por parte organização auditada, das 
condições, regras e regulamentos de diversas origens, tanto externos como internos. 
De uma forma geral, os resultados deste tipo de auditoria são comunicados à 
autoridade que esteve na origem dessas condições, regras e regulamentos. 
 
 Auditoria de desempenho / de gestão 
 
 É a apreciação e avaliação do desempenho global de uma organização e dos 
seus gestores. É o controlo de uma determinada entidade, programa, serviço, sistema 
ou área funcional, que incide na sua gestão, nomeadamente na utilização dos 
respetivos recursos que lhe foram confiados, segundo princípios, entre outros, de 
economia, eficiência e eficácia. Embora conceptualmente próxima da avaliação, com 
a qual partilha o objetivo de melhoria dos serviços ou programas, está mais 
fortemente preocupada com questões da boa gestão, enquanto a avaliação vai mais 
longe e se preocupa sobretudo com os resultados obtidos e os impactos gerados, 
bem como com questões como a relevância, pertinência ou sustentabilidade das 
intervenções públicas. 
 
 Auditoria de fonte contratual 
 
 Esta auditoria possui um carácter facultativo e tem origem num determinado 
contrato de prestação de serviços. 
 
 Auditoria de fonte legal 
 
Auditoria que tem origem num normativo legal específico, possuindo um cariz 
obrigatório. 
31 
 
 
 
 Auditoria de programas ou projetos 
 
 O objetivo deste tipo de auditoria é proceder à apreciação/análise da execução 
de programas e projetos específicos. Esta auditoria pode dar origem, por sua vez, a 
auditorias horizontais. 
 
 Auditoria de sistemas 
 
 Auditoria que analisa os sistemas, especialmente o sistema de controlo interno 
da organização auditada e que procura identificar os eventuais pontos fortes e/ou 
deficiências desse controlo interno. Permite, desta forma, definir o local, a natureza e 
o âmbito dos trabalhos de auditoria considerados necessários para formular o seu 
parecer. 
 
 
 Auditoria do planeamento estratégico 
 
 Este tipo de auditoria consiste essencialmente na verificação do grau de 
concretização dos grandesobjetivos organizacionais, especialmente os objetivos de 
longo prazo, e se as políticas e estratégias estão a ser respeitadas ao nível da 
aquisição, utilização e alienação dos recursos da organização. 
 
 Auditoria estratégica 
 
 Auditoria que consiste em verificar se as decisões tomadas pela organização 
são consistentes com as políticas estratégicas previamente definidas. 
 
 
 
32 
 
 
Auditoria externa 
 
 É toda a auditoria que é realizada por um organismo ou organização externa e 
independente em relação à organização auditada. O seu objetivo é, através da 
redação dos relatórios correspondentes, emitir um parecer sobre as contas e as 
declarações financeiras, a regularidade e legalidade das operações e a gestão 
financeira da organização a auditar. 
 
 Auditoria financeira 
 
 Consiste na análise, efetuada por um auditor, das contas, da situação 
financeira e da legalidade e regularidade das operações de uma organização. Após 
concluída essa análise o auditor poderá, ou não, emitir um parecer. Desta forma, 
neste tipo de auditoria pode incluir-se a: 
1. Análise das contas e da situação financeira da entidade fiscalizada, com vista a 
verificar-se: 
a) Todas as operações foram corretamente liquidadas, ordenadas, pagas e registadas; 
b) Foram tomadas todas as medidas apropriadas com vista a registar com exatidão e 
a proteger todos os ativos, por exemplo: disponibilidades; investimentos; imobilizados; 
existências. 
2. Análise da legalidade e regularidade, com vista a verificar-se: 
a) Todas as operações registadas estão em conformidade com a legislação geral e 
específica em vigor; 
b) Todas as despesas e receitas são, respetivamente, efetuadas e arrecadadas com 
observância dos limites financeiros e dos períodos autorizados; 
c) Todos os direitos e obrigações são apurados e geridos segundo as normas 
aplicáveis. 
 
 
33 
 
 
Auditoria geral 
 
 Auditoria à totalidade da organização e suas operações. 
 
 Auditoria horizontal 
 
 É uma auditoria temática específica que se realiza simultaneamente junto de 
várias organizações ou serviços como, por exemplo, a auditoria informática. 
 
 Auditoria integrada 
 
 É uma auditoria realizada numa perspectiva de conjunto, incluindo 
simultaneamente a auditoria financeira e a auditoria operacional ou de resultados. 
 
 Auditoria ocasional 
 
 Como o próprio nome indica, é toda a auditoria que é realizada de forma 
esporádica e não programada, após ter sido feita uma solicitação pontual para a sua 
realização. 
 
 Auditoria operacional 
 
 A auditoria operacional consiste na análise e avaliação sistemática das áreas 
operacionais de uma organização. O seu objetivo é verificar se as atividades e/ou 
operações dessa organização respeitam os princípios da economia, eficiência e 
eficácia. Aplica-se a todas as fases: programação, execução e supervisão. 
 
 Auditoria orientada 
 
 Este tipo de auditoria caracteriza-se por analisar especificamente um 
34 
 
 
determinado sector, área, atividade ou tipo de procedimento em concreto. 
 
 Auditoria parcial 
 
 Tipo de auditoria que incide apenas num sector de uma organização, podendo 
analisar uma determinada atividade, operação ou projeto desse sector. 
 
 Auditoria permanente 
 
 Como o próprio nome indica, a auditoria permanente caracteriza-se por ser 
realizada de forma regular, permitindo um acompanhamento continuado. 
 
 
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO OHSAS 18001 
 
 Auditoria de concessão 
 
1ª FASE - ESTUDO DA DOCUMENTAÇÃO E VISITA 
Verificar que a Estrutura do Sistema de GestãoSegurança e Saúde no Trabalho 
(SGSST) é baseada em: 
* Política de Segurança e Saúde no Trabalho 
* Identificação dos Perigos 
* Avaliação e controlo dos Riscos 
* Definição e Gestão dos Objetivos e Metas 
… e que esta Estrutura está Aditável; 
* Avaliar a confiança que pode ser atribuída ao: 
* Planeamento da auditoria e 
* À alocação de recursos para a fase de Auditoria (2ª Fase); 
35 
 
 
* Avaliar a confiança relativamente à análise da documentação; 
* Permitir à empresa o “feedback” da análise da documentação e da visita. 
Tem que ser obtida a informação necessária à determinação de que: 
Tem que ser obtida a informação necessária à determinação de que: 
Necessidade de disponibilizar esta informação para a 1ª fase podendo ser verificada 
em detalhe na 2ª fase: 
2ª FASE DE AUDITORIA 
Aspetos a serem abordados no decorrer da auditoria: 
* OBRIGATÓRIO ACESSO AOS SEGUINTES ELEMENTOS: 
* Registo de Auditorias Internas 
(com o fim de avaliar a “confiança” destas e verificar se o Programade Auditorias foi 
elaborado tendo em conta a importância da segurança nas diferentes atividades da 
organização) 
 
* Procedimentos para Registo e Avaliação dos Perigos e Controlo dos considerados 
com risco não aceitável. 
(tem que ficar assegurado que a organização mantém a consistência dos 
Procedimentos de Identificação dos Perigos e Avaliação dos Riscos Associados, 
incluindo reavaliações); 
* Procedimentos, onde necessário, para o controlo riscos não aceitáveis e sua 
monitorização (tem que ficar assegurado que a empresa controla os seus riscos e 
faz a sua monitorização. No âmbito da monitorização é ainda fundamental a 
verificação periódica do cumprimento da legislação); 
* Evidências do Cumprimento da Legislação Aplicável 
A Empresa deve demonstrar que fez uma avaliação da legislação aplicável e deve 
evidenciar as ações implementadas no caso de um não cumprimento pontual). 
Benefícios da certificação 
36 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Neste trabalho conclui que Os responsáveis pela área/entidade auditada 
devem responder por escrito às questões levantadas no relatório da auditoria, dentro 
do prazo estabelecido. As normas da auditoria seguem a seguinte diretriz estrutural 
como premissa “nada que vale a pena fazer é feito em demasia” e são fornecidas 
orientações detalhadas do começo ao fim sobre os rumos das ações e processos. 
 O maior objetivo da segurança é impedir a concretização do risco, seja ele qual 
for. Os três elementos que compõem o triângulo do crime são a capacidade ou técnica, 
a motivação ou desejo e a oportunidade. 
As várias entidades certificadoras que atuam em cada país têm as suas 
próprias metodologias e especificidades na condução dos processos de certificação. 
No essencial, uma vez que os referenciais são os mesmos, as entidades de 
certificação tendem a uniformizar os seus procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
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