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A CRIANÇA ESPECTRO AUTISTA

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A CRIANÇA ESPECTRO AUTISTA:
UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇAO INFANTIL NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA/PA 
Discente: Ana Paula Soares Silva
Tutor à distância: Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor presencial: Nádia Pageú
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA/PA 
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Crianças com TEA possuem uma deficiência global do desenvolvimento, e apresentam dificuldades em interagir e comunicar-se com outras pessoas. 
A construção de uma proposta pedagógica que possibilite identificar as diferentes características no desenvolvimento do aluno, para que assim, os professores possam elaborar atividades de acordo com a necessidade de cada um. 
INTRODUÇÃO
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 Objetivo geral
Propor uma capacitação para professores da educação infantil na rede pública municipal de Conceição do Araguaia-PA para o trabalho com as crianças espectro autista, discutindo teorias e práticas pedagógicas.
Objetivos específicos
Levantar referencial teórico sobre o assunto para fundamentação acerca do tema;
Conhecer a realidade e as práticas pedagógicas das turmas de educação infantil que recebem alunos autistas;
Promover estudos de formação continuada para os professores de educação infantil da rede municipal de ensino que acompanham alunos expectro autistas. 
OBJETIVOS
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Durante o período de estágio pode-se identificar que as crianças espectro autistas matriculadas na educação infantil da rede municipal de ensino de Conceição do Araguaia-PA não recebem atendimento educacional especializado, não tem um professor auxiliar, e não desenvolvem atividades diversificadas planejadas para atender suas necessidades educativas especiais, uma vez que os professores não dominam habilidades pedagógicas fundamentais para esse trabalho. 
PROBLEMATIZAÇÃO
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O psiquiatra americano Kenner descreveu os autistas quando percebeu que a criança considerada autista tem dificuldade de interação com as pessoas à sua volta, tenho maior facilidade de interesse por objetos. Relata em seu estudo que no autista há um atraso na aquisição de linguagem, o uso da linguagem falada de forma não comunicativa (não conseguem usar as palavras em uma conversa adequada (CORREIA, 2013).
REFERENCIAL TEÓRICO
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O TEA se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades interesses. Tais características podem levar a um isolamento continuo da criança e sua família (CAMARGO; BOSA, 2009). 
REFERENCIAL TEÓRICO
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As propostas de integração, inicialmente, inclusão escolar, posteriormente, dos alunos ditos com necessidades especiais surgiram em decorrência de tais transformações paradigmáticas no cenário da educação especial. Enquanto o paradigma médico comentou ao longo de décadas, o isolamento dos indivíduos com deficiência, penetrando um século XX, fazendo sobressair, assim, a ideia de escolas especiais para os alunos portadores de deficiência. (RODRIGUES et al., 2017)
REFERENCIAL TEÓRICO
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Os professores são também afetados por esta necessidade de atualização de conhecimentos e competências. A sua vida profissional deve organizar-se de modo que tenham oportunidade, ou antes, se sintam obrigados a aperfeiçoar sua arte, e beneficiar-se de experiências vividas em diversos níveis da vida econômica, social e cultural. (DELORS, 2003, p. 166).
REFERENCIAL TEÓRICO
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Está pesquisa de dará durante um ano letivo com os anos iniciais da Educação infantil na rede municipal de ensino, em Conceição do Araguaia – PA. 
As formações continuadas acontecerão uma vez a cada trimestre, durante um período definido pela escola e para a socialização do tema;
No segundo encontro, será feita leitura de artigos que falam sobre desenvolvimento básico e como identificar esses atrasos;
No terceiro encontro, serão expostos numa feira de interação entre escolas os resultados obtidos na atividade anterior, além de palestras sobre o tema. 
No quarto encontro, os professores irão debater com os seus colegas de escola, os pontos positivos e pontos negativos das atividades expostas na feira e sugestões para a elaboração das atividades.
MÉTODO
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CRONOGRAMA
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Data show
Notebook
Caderno
Caneta
Cópias dos artigos citados na palestra
RECURSOS
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Os professores utilizarão suas horas de planejamento uma vez a cada trimestre para participar das oficinas, na formação continuada. Durante um ano letivo serão feitos quatro encontros e ao final, receberão um certificado emitido pela secretária de educação do município e para recebê-lo, deverão participar, identificar os atrasos no desenvolvimento em crianças da sua sala de aula, planejar e executar atividades que possam sanar essas dificuldades. Também deverão participar da feira de exposição e construção de um documento com sugestões de atividades com o uso de recursos tecnológicos.
AVALIAÇÃO
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CAMARGO, Síglia Pimentel Höher e Bosa, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade [online]. 2009, v. 21, n. 1 [Acessado 2 Novembro 2021] , pp. 65-74. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-71822009000100008>. Epub 22 Jul 2009. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/S0102-71822009000100008. Acesso em: 30 de outubro. 2021.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2003.
DENDASCK, Carla Viana. Et al. Formação continuada: indicações para o ensino à distância das ciências biológicas no ensino fundamental e médio. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 08, Vol. 06, pp. 171-186. Agosto de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ciencias-biologicas, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ciencias-biologicas. Acesso em: 15 de outubro. 2021.
DIAGNOSTIC AND STATISTICAL MANUAL OF MENTAL DISORDERS - DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association, 2013. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Maria Inês Côrrea Nascimento... et al.; - 5.ed.- Porto Alegre: Artmed, 2014.
REFERÊNCIAS
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ELIAS, M. F. O; OLIVEIRA, M. I. M. P. A importância da formação continuada na prática do professor reflexivo. In: Tecer conhecimentos, Recife, PE – ano II, n.1, p. 92-96, set. 2007. Recife: Associação das Religiosas da Instrução Cristã.
KANNER L. Autistic disturbances of affective contact. Nerv Child 1943;2:217-50. (Acta Paedopsychiatr 1968;35(4):100-36)
MARQUES, Neila Hyvelise Gonçalves. O direito à educação para crianças com transtorno do espectro autista (TEA) segundo os tribunais pátrios. 2020. Tese de Doutorado.
MATIAS, Hélen Bandeira Rosso; PROBST, Melissa. A criança com Transtorno do Espectro Autista, a escola e o professor: algumas reflexões. Revista Profissão Docente, v. 18, n. 38, p. 158-170, 2018.
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REFERÊNCIAS
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