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Avaliação e Intervenção Neuropsicológica no TEA

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1 
 
 
MÓDULO 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e Intervenção Neuropsicológica no TEA 
 
Professora: Renata Massalai 
Neuropsicóloga e Mestre em Neurociências pela PUC-Rio (CRP16º/3866) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
2 
 
 
A Avaliação neuropsicológica no TEA 
 
 A Neuropsicologia tem ganhado destaque na intervenção do TEA (Transtorno do 
Espectro Autista) por meio da avaliação neuropsicológica, a qual tem contribuído para 
importantes domínios cognitivos serem avaliados, como os seguintes: funções executivas, 
organização, planejamento, flexibilidade cognitiva; controle inibitório, memória de trabalho, 
por exemplo; funções visuais, funções visuocontrutivas, visuo-espaciais, visuomotoras; 
atenção concentrada, difusa e seletiva; linguagem receptiva e expressiva, processos de 
memória verbais e visuais, nível intelectual global e especifico; componentes emocionais, 
sociais e comportamentais, entre outros (Bosa & Teixeira, 2017; Cavaco, 2015). Além disso, 
a área se destaca por sua relevância ao proporcionar, por meio da avaliação neuropsicológica, 
o diagnóstico clínico precoce na infância, tornando possível identificar transtornos cognitivos, 
desordens do desenvolvimento e comorbidades envolvendo outros transtornos que 
comprometem a aquisição de habilidades (Malloy-Diniz et al., 2010). 
Da mesma forma, é possível mapear os perfis cognitivos e comportamentais 
levantados e diagnóstico de quadros clínicos que iniciam na infância e que podem estar 
associados a comorbidades no TEA, conforme Almeida (2010). Além disso, a avaliação 
neuropsicológica contribui na compreensão dos aspectos de maturação cerebral relacionados 
às interferências da escolarização, dos fatores culturais, sociais e familiares no 
desenvolvimento (Hamdan; Pereira; Riechi, 2011). 
 
Quanto às comorbidades, estas estão associadas ao grau de gravidade no autismo 
(Kohane et al., 2012). Para especificar quais comorbidades mais presentes no TEA, (Matson 
& Goldin, 2013) abordaram sobre a revisão sistemática das mesmas em base de dados com 
maios de 20 mil títulos e demais 5 mil editoras internacionais que foram incluídas. As 
comorbidades mais encontradas nesse estudo foram epilepsia, distúrbio do sono, transtorno de 
atenção e hiperatividade, ansiedade, estereotipia, comportamento infrator e deficiência 
intelectual. Neste estudo, ficou reforçada a necessidade de mais pesquisas que possam 
evidenciar o diagnóstico precoce das comorbidades presentes no TEA. 
 
 
 
3 
 
As comorbidades no TEA podem desse modo, ser evidenciadas por meio da avaliação 
neuropsicológica. Dentre as avaliações neuropsicológicas presentes na literatura cientifica, a 
avaliação do funcionamento executivo, atualmente, está recebendo maior destaque devido à 
importância desse domínio para a vida diária, que envolve a flexibilidade cognitiva, auto-
monitoramento, atenção seletiva, controle dos impulsos, ou seja, um conjunto de 
competências cognitivas específicas que aparecem prejudicadas no TEA (Bosa & Teixeira, 
2017). 
 Em relação a indivíduos com TEA, Neumann e colaboradores (2016) referem que os 
resultados da avaliação neuropsicológica são imprescindíveis para o delineamento de 
estratégias de intervenção precoce, não apenas para o diagnostico do TEA, mas também para 
as comorbidades no eixo do autismo, contribuindo no trabalho com aspectos cognitivos, 
comportamentais e emocionais, melhorando as orientações de intervenção terapêuticas e a 
qualidade dessa condição clínica. 
 Porém, nota-se a escassez de estudos brasileiros, sobre funcionamento executivo na 
população TEA, que enfoquem as habilidades cognitivas preservadas e também prejudicadas 
nesses indivíduos de forma detalhada e específica conforme o critério diagnóstico do Manual 
Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), pois informações sobre habilidades 
ou comprometimento cognitivo no TEA podem ser usadas como ferramentas e atividades de 
estimulação e intervenções terapêuticas (Cavaco, 2015). 
 Dentre os instrumentos clínicos para rastrear o autismo durante o processo de 
avaliação diagnóstica, em formato de questionário para os pais, podemos citar o Modified 
Checklist for Autism in Toddlers – M-CHAT, (Robins et al., 2001); Childhood Autism Rating 
Scale – CARS (Escala de Avaliação de Autismo na Infância), (Schopler, 1986); Autism 
Diagnostic Observation Schedule – ADOS (Observação Diagnóstica Programática para 
Autismo), (Zander et al., 2016); Pervasive Developmental Disorder Behavior Inventory – 
PDDBI (Inventário Comportamental dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento), (Cohen 
& Sudhalter, 2005), Autism Diagnostic Interview – Revised – ADI-R (Entrevista Diagnóstica 
para Autismo, (Lord, Rutter, & Le Couteur, 1994), entre outros. 
 Outros instrumentos utilizados na avaliação infantil de TEA que são protocolos de 
observação do comportamento com avaliação assistida em contexto lúdico validados para a 
realidade brasileira são os seguintes: Protocolo de Avaliação Comportamental para Crianças 
com Suspeita de Transtorno do Espectro Autista, versão revisada (PROTEA-R) (Bosa; Zanon 
 
4 
 
& Backes, 2016); Protocolo de Observação Estruturada para Rastreamento do Autismo 
(OERA) (Alckmin-Carvalho, Teixeira, Brunoni, Strauss, & Paula, 2014); e o Exame do 
Estado Mental de Autismo (Grodberg et al., 2014). 
Backes e colaboradores (2014) conduziram uma revisão sistemática sobre as 
propriedades psicométricas de instrumentos de avaliação para crianças com suspeita de TEA 
na população brasileira, revelando a escassez de instrumentos para esta finalidade no Brasil, 
com base em critérios diagnósticos do DSM-5 (interação social e comunicação; 
comportamentos repetitivos e estereotipados) e com foco na avaliação psicológica. Desse 
modo, ainda é notável a escassez de instrumentos de avaliação, inclusive neuropsicológicos, 
que identifiquem comportamentos característicos do TEA para delinear potencialidades e 
fornecer informações, com foco na reabilitação, por meio de um plano de intervenção com 
perfil descritivo da criança, no contexto da avaliação psicológica (Muszkat et al., 2014). Este 
autor ainda afirma que alguns testes e escalas neuropsicológicas para avaliação de emoções e 
competências sociais podem ser importantes para o diagnóstico diferencial do TEA. 
 Sobre outras escalas para avaliar o TEA em crianças mais novas, podemos citar: 
Mullen Scales of Early Learning (Escalas de Aprendizado no Início da Vida, de Mullen 
(Mullen, 1995), que servem para avaliar diferentes áreas do desenvolvimento, como 
processamento de informações visuais, habilidades motoras refinadas e grosseiras, linguagem 
receptiva e expressiva, e a Escala de Desenvolvimento Infantil Bayley que é dividida em 
aspectos da linguagem no que tange a comunicação expressiva e receptiva, motor (grosso e 
fino), cognição, social-emocional e componente adaptativo, contribuindo para avaliação de 
diversos aspectos importantes no desenvolvimento da criança de 1 a 42 meses, por exemplo. 
(Costa et al., 2004; Madaschi et al., 2016). 
No que se refere a utilização de testes de avaliação de domínios executivos no TEA 
em crianças e adolescentes, Czermainski (2012), realizou revisão sistemática em artigos 
publicados de 2001 a 2011, tendo como resultado a utilização de testes executivos utilizados 
em pesquisa nessa condição clínica, tais como o Teste de Wisconsin de Classificação de 
Cartas – WCST (Reppold, Pedrom, 2010), no qual avalia a flexibilidade cognitiva e memória 
de trabalho, atenção seletiva e controle inibitório, planejamento e seleção de uma determinada 
ação (Geurts et al., 2004; Van Eylen et al., 2011). A Tarefa Stroop, fluência verbal e torre de 
Londres também foram utilizados em pesquisa na população TEA (Robinson et al., 2009). A 
tarefa de Stroop Paradigma Victoria é amplamente usado em pesquisa e na clínica, pois é 
 
5 
 
sensívelna avaliação das funções do lobo frontal, principalmente a avaliação do controle 
inibitório e de interferência (Strauss et al., 1998). 
A Tarefa de fluência verbal fonêmica e semântica (Carthy, 1972; Malloy-Diniz et al, 
2010) avalia a capacidade de associação semântica, fluidez de execução e memória de 
trabalho verbal. Artigos foram encontrados nessa revisão com avaliação neuropsicológica no 
TEA usando o teste Torre de Hanói, que avalia a capacidade de planejamento (Luppi et al., 
2005). Outros instrumentos executivos encontrados nos artigos de revisão para avaliação no 
TEA foram os seguintes: Figuras Complexas de Rey e Behavioral Rating Inventory of 
Executive Functions - BRIEF (pais) para avaliar a capacidade de resposta inibitória e função 
executiva do dia-a-dia (Chan et al, 2009).. 
Czermainski, Riesgo, Guimarães, Pinto, Salles, & Bosa (2014) revelaram evidências 
de disfunções executivas com a utilização de outros testes neuropsicológicos aplicados em 
crianças e adolescentes com TEA, tais como: a) Teste de Trilhas (Seabra & Dias, 2012), que 
avalia a velocidade de atenção, sequenciamento, flexibilidade mental, busca visual e função 
motora b) Matrizes progressive de Raven (Bandeira et al., 2004), utilizados para avaliar o 
desempenho intelectual servindo de critério QI não-verbal; c) Figuras complexas de Rey 
(Oliveira & Rigoni, 2014), que avalia a percepção visual (envolvida na organização dos 
elementos que formam um todo), o planejamento e o desenvolvimento de estratégias de 
execução de tarefas, bem como a capacidade de memorização visual e práxis construtiva d) 
Instrumento de Avaliação Breve Neuropsicológica da Criança - NEUPSILIN-INF (Miranda et 
al., 2018), que avalia oito funções neuropsicológicas: orientação, percepção, atenção, 
memória, linguagem, habilidades visuoconstrutivas, funções executivas e habilidades 
aritméticas e) Auditivo go / no go, que avalia controle inibitório conforme Czermainski 
(2014). 
No contexto de avaliação neuropsicológica para rastrear o TEA, é necessário observar 
o histórico do desenvolvimento clínico do paciente, envolvendo avaliação integral das 
habilidades psicológicas, cognitivas, de comunicação, linguagem e interação social, além de 
utilização de instrumentos que avaliem as áreas de cognição social, funcionamento adaptativo, 
funções executivas e de funções sensório-motoras nessa condição clinica (Guimaraes, 2018). 
No que tange a cognição social, a literatura aponta para alterações nos domínios dessa área, 
principalmente relacionadas à Teoria da Mente, ocorrendo independentemente do nível 
cognitivo apresentado pelo indivíduo (Baron-Cohen, 1995). Quanto ao funcionamento 
adaptativo, Bosa & Teixeira, (2017) sugere a utilização dos inventários do Sistema 
 
6 
 
Achenbach de Avaliação Baseada em Evidências (Achenbach et al., 2001), dado que 
problemas de comportamento podem ser preditores de déficits conceituais, sociais e práticos 
no TEA. Outra escala para avaliar as habilidades adaptativas da criança, como a avaliação da 
autonomia da criança, incluindo habilidades de atividades de vida diária, físicas, 
comunicativas e sociais, no qual podemos citar Scales of Independent Behavior – Revised -
Escalas de Comportamento Independente- (SIB-R) conforme Bruininks, Woodcock e 
Weatherman (1996), por exemplo. 
Devido ao fato de a maioria das crianças autistas apresentam dificuldades marcantes 
com a compreensão e o uso de linguagem verbal, tais crianças podem ter seu desempenho nos 
testes pelo menos parcialmente afetado, pela sua inabilidade em compreender as instruções do 
examinador. Esse tipo de problema tem sido geralmente compensado com a utilização de 
testes não-verbais, como o Leiter – Reviewed – Leiter-R (Gale; Roid; Lucy & Miller, 2002), 
em conjunto com os demais testes, uma vez que as instruções são fornecidas através de gestos 
e mímicas e as respostas não envolvem nenhum uso de linguagem verbal. Dessa forma, pode 
ser obtida uma estimativa do funcionamento cognitivo não-verbal da criança, fornecendo uma 
ideia acerca do quanto a criança está aprendendo a partir da interação com o seu ambiente, 
através de meios não-verbais. 
Macedo e colaboradores (2013) corrobora a necessidade de testes que considerem que 
a população com TEA apresenta também comprometimento na linguagem verbal, sendo 
assim, realizaram estudo com teste não-verbal em crianças com TEA, o SON-R 2 ½, 
instrumento de diagnóstico das limitações cognitivas da criança a partir dos dois anos e seis 
meses, em que investigou as propriedades psicométricas destes em crianças com TEA, 
obtendo resultados de diagnósticos precisos e precoces de prejuízos em domínios cognitivos 
para essa condição clinica. 
Hurley & Levitas, (2007) ressalta que muitos dos avanços recentes sobre a cognição 
nos TEA têm sido embasados em pesquisas que investigam indivíduos com inteligência 
preservada, sendo necessário também compreender melhor os aspectos cognitivos daqueles 
que apresentam deficiência intelectual moderada ou severa, bem como aqueles indivíduos que 
não conseguem responder aos testes mais tradicionais devido aos prejuízos na compreensão e 
expressão verbais. 
 
7 
 
Desse modo, a avaliação social e comunicativa em casos de TEA é fundamental 
devido à dificuldade relacionada a habilidades que envolvem a compreensão e expressão de 
comportamentos sociocomunicativos em contexto social (Bosa & Teixeira, 2017). 
Estudos mostram melhor desempenho em tarefas que requerem habilidades visuo-
espaciais quando comparadas a tarefas que avaliam raciocínio abstrato e formação de 
conceitos (Klinger & Dawson, 2001; Tsatsanis et al., 2003) observaram que 3 em cada 4 
crianças com TEA apresentaram melhores desempenhos em tarefas que requeriam habilidades 
vísuoespaciais em relação àquelas que exigiam raciocínio fluido. 
Tendo em vista a necessidade de avaliação que menusure o funcionamento executivo, 
haja visto, a importância do mesmo para funcionalidade e adaptabilidade social , além do 
desempenho escolar relacionado a estas funções cognitivas, Massalai et al., (2018) fez um 
levantamento de principais instrumentos executivos para avaliar especificamente os 
componentes das funções executivas conforme evidencia de literatura cientifica quanto ao 
controle inibitório, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva de acordo com a tabela 1. 
 
Tabela 1. Instrumentos executivos que avaliam o controle inibitório, memória de 
trabalho e flexibilidade cognitiva. 
Controle inibitório 
• Teste Wisconsi de Classificação de Cartas (WCST) (Cunha et al., 2005); 
• Teste de Geração Semântica (Capovilla et al., 2005); 
• Stop Task (Ornstein et al., 2013); 
• Go/No-Go (Livesey & Morgan, 1991); 
• Continuous Performance Task - CPT (Conners., 2004); 
• NEUPSILIN-INF (Salles et al., 2011); 
• Behaviour Regulation Inventory of Executive Function - BRIEF (De Bustamante Carim et 
al., 2012); 
• Childhood Executive Functioning Inventory (Trevisan et al., 2017); 
• Dellis-Kaplan Executive Function System (Delis, Kaplan, & Kramer, 2001). 
Memória de trabalho 
• Blocos de Corsi (Santos et al., 2005); 
• Subteste Dígitos em ordem inversa da Escala de Inteligência Wechsler (Wechsler, 2013); 
• Sequência de Números e Letras do subteste da bateria WAIS -III (Wechsler, 2008); 
• N-back (Gazzaniga et al., 2006). 
 
8 
 
Flexibilidade cognitiva 
• Torre de Hanoi (Lorenzo Lanzetta Natale et al., 2008; Simon, 1975); 
• Teste Trilhas Parte A B (Seabra & Dias, 2012); 
• Teste de Cartas de Wisconsi – WCST (Cunha et al., 2005) 
• Tarefa Fluência Verbal (Lorenzo Lanzetta Natale et al., 2008); 
• Color Trail Test - CTT (Lee et al., 2000); 
• Children´s Color Trail Test (CCTT; (Llorente et al., 2003; Robert M. Joseph, 2011) 
 
 A diversidade de diferenças sintomatológicas, representada pelo desempenho variado 
quanto ao funcionamento executivo, tende a caracterizar a condição clínica do TEA (Almeida,2010). Portanto, são necessárias pesquisas com evidências cientificas sobre validação de 
instrumentos neuropsicológicos que possam avaliar de acordo com aspectos cognitivos 
específicos para avançar na compreensão das funções executivas nessa condição clinica 
(Guimaraes, 2018). 
 De acordo com Bosa & Zanon, (2016), faltam instrumentos de avaliação do 
desenvolvimento geral de pré-escolares; instrumentos de diagnóstico de TEA padrão-ouro 
adaptados e validados nacionalmente; produção nacional de instrumentos de diagnóstico; e 
também diretrizes que orientem os profissionais em suas práticas de psicodiagnóstico nessa 
área. 
 Desse modo, a avaliação neuropsicológica fornecerá informações detalhadas acerca do 
funcionamento cognitivo e adaptativo da criança, para a formulação de um plano de 
intervenção individualizado para crianças com autismo, que apresentam perfis bem diversos 
em termos de habilidades cognitivas, adaptativas, sociais e comunicativas, bem como na 
manifestação de variados padrões de estereotipias e problemas de comportamento 
(Czermainski et al., 2014). 
 No módulo 5, abordaremos sobre as principais formas de intervenção e estimulação 
das funções executivas com recursos e jogos lúdicos que podem ser utilizados por pais, 
terapeutas e aplicadores de modo a estimular domínios cognitivos executivos para 
aprendizagem conforme evidências neurocientíficas. 
 
 
 
9 
 
 
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