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OBRA COMPILADA, ILUSTRADA E REVISADA. POR FRANCISCO CARLOS SILVA RAMOS PSICANALISTA, TEOLÓGO E PARAPSICOLÓGO. PSICOLOGIA DAS CORES O Mundo Maravilhoso das Cores e Nós Caros leitores sou Francisco Carlos Silva Ramos, Psicanalista, Teólogo, Parapsicólogo e terapeuta. Não sou o autor principal desta obra, também não conheço seu verdadeiro autor, porque encontrei o titulo de autor desconhecido. Quero salientar aqui, que a importancia desta obra é inexplicável, pois se trata de um assunto que está ativo na vida de cada um de nós, e por isso resove fazer uma nova compilação, onde ilustrei para que viesse trazer melhor compreensão dos temas aqui abordados, onde mantive todo seu conteúdo original, apenas acrescentei figuras ilustrativas e fiz correção em erros ortográficos. Desejo boa leitura e bom proveito nos exercícios aqui existentes. Francisco Carlos Silva Ramos Compilador da Obra ****************** Quando falamos em cores e seus significados, devemos sempre lembrar que existem vários enfoques que podem ser abordados: ótica, sociologia, antropologia entre outros. Vou abordar a influência das cores no ser humano. Um mundo maravilhoso que traduz as emoções da natureza e diferencia tudo que toca. A natureza que nos passa a mensagem que após a tempestade forte temos um brinde no céu: A exibição de todas as cores em um leque que conhecemos como arco íris. Um verdadeiro show de emoção. CONHECENDO A FORMAÇÃO DO ARCO-IRIS Levanto aqui um questionamento à emoção é a mesma? É óbvio que não existem pessoas que nem percebe este show á parte da natureza. Por isto é importante ressaltar que as cores cada uma com sua singularidade tem um poder sobre todos nós, porém dependendo da experiência positiva ou negativa relacionada a cada uma delas canaliza de forma diferente nossas emoções. As cores tanto servem para acalmar quanto para estimular. As cores quentes (vermelha, laranja) estimulam e dá aquela pitadinha de ânimo ás pessoas. As cores frias (azul e verde) acalmam, dão o toque de leveza. As cores: amarela, Roxa pode ser frias ou quentes dependendo do seu tom. Gosto de iniciar pela cor verde, pois é a cor do equilíbrio entre a frieza da lógica e a efervescência das emoções. Se o desejo é paz, equilíbrio esta cor é a mais indicada, integra emoção e razão de uma forma hábil tão necessária ao equilíbrio de nossa psique. Produz um ambiente calmo com muita energia ao mesmo tempo. Já que estamos falando em equilíbrio o azul é cor da razão da lógica, da ponderação. Amplia nossos horizontes o que resulta em uma visão maior sobre os assuntos que estão a nossa volta, mas diferente da cor verde esta cor estimula a razão, a verdade, a lógica de forma fria, porém é poderosa e adequadíssima em locais que pode haver muitos conflitos e de trabalho. O azul é uma cor que permite uma maior capacidade de raciocínio e de idéias. A sabedoria é algo desejado, como sempre digo o sábio tem boa saúde porque escolhe adequadamente sua alimentação. Tem boas amizades pela paciência em compreender as pessoas e a cor . O lilás e o roxo equivalem a sabedoria ao espiritual assim como um leve toque do roxo demarca o poder e autoridade. Digo aqui autoridade pela sabedoria pelo discernimento do conhecimento e aplicação e não simplesmente o poder arbitrário. O violeta com seu poder de tranqüilidade de aceitação pela vida ajuda em processos de insônia. Mente antenada, afiada e ágil é com amarelo abre os espaços do conhecimento. Aqui temos o amarelo a cor da ambição da liderança, simpatia e alegria. Muito própria para dar descontração e leveza é o maior vitalizador da sociabilidade e da facilidade da comunicação. É muito boa para contatos, pois quebra a rigidez do desconhecido. Os que estão de regime é bom evitá-la é tendenciosa abrir o apetite, por isto atualmente é muito usada em restaurantes. Arriscar ir a busca do que está lá no horizonte, aventurar a descobrir as novidades é o que envolve a cor laranja. É a cor ideal para quem precisa criar retirar os medos de ir em frente e das críticas. É a cor da liberdade da concentração, da ação e da independência. Vínculo afetivo, profundidade nas relações, efervescência, dinamismo, calor, força e agressão estão ligados ao vermelho, muitos diziam que era a cor da paixão, mas este sentimento é muito passageiro para estar ligada a cor vermelha. Esta cor é da eternidade dos afetos, familiaridade, mas também a exigência do outro. Uma cor imatura em relação às coisas da matéria é o sentir em toda sua plenitude. Proporciona vitalidade aumenta a pressão sendo excelente para dar mais ânimo e crédito a si mesmo. É a cor que inseri em si o anima/animus, ou seja, o poder feminino da sedução e a força e ação do poder masculino é a junção das forças. Mistério e manter no anonimato suas intenções o preto é esta cor. Instiga a curiosidade das pessoas, ao mesmo tempo em que pode passar despercebido com ela. Uma cor que camufla as verdades ao exterior capta o que acontece sem dizer a que veio. Protege das cargas negativas, mas por outro lado não deixa fluir a energia, ou seja, não renova a carga energética do ser humano. É a cor ideal a ser usada em casos de lugares desconhecidos onde a observação será a melhor tática a ser utilizada. Vibrante e estimulante por ser a união de todas as cores o branco são como se fosse um arco íris. Como cada uma das pessoas já carrega uma determinada vibração é bom saber dosar bem o uso desta cor. Transmite higiene, claridade, amplia as situações, produz troca de energia capta bem a energia solar e mantém a verdade nua e crua além de tornar o ambiente monótono podendo levar a dispersão. Como vimos cada cor tem sua função cabe ao ser humano saber dosar e misturar para que cada uma possa contribuir com a elevação da pessoa. As cores quentes sempre devem ser usadas em menor escala e misturadas às demais cores frias estabelecendo assim o equilíbrio entre vitalidade e tranqüilidade. Em entrevistas pelo que tenho observado a cor azul marinho é aquela que o pessoal tem mais adotado, esquecendo-se das variações que podem ser utilizadas. O amarelo é uma cor que estimula a simpatia e pode ser colocado em uma blusa com uma saia de uma cor mais sóbria. Tom de vermelho misturado ao cinza dá frescor e vitalidade. O importante é que a cor utilizada seja adequada ao cargo ao qual ira ocupar. Lembre-se que a análise do entrevistador deve ficar sobre o entrevistado, portanto a dosagem da cor é no limite em que deixe que o entrevistado seja o protagonista. Os enfoques básicos de uma organização são a criatividade, a ponderação, a boa comunicação e o bom trabalho de equipe. A utilização das cores deve ser de acordo com cada negócio. Por exemplo, o vermelho é a cor da competitividade, mas tira o poder de concentração. Cabe aqui a ponderação que o carro chefe das organizações é o poder de concentração e comunicação, portanto a cor “carregada” com amarelo seria o ideal, porém é leviano dar uma extensão a uma só cor. Se estiver tudo muito parado sem inovação o amarelo é ótimo, muito individualismo sem envolvimento de todos em um vermelho é muito bem vindo, caso a criatividade é baixar o medo de aventurar-se pequeno em um laranja cai muito bem. Controvérsias, discussões, brigas? A verdade é o remédio. Só o aqui agora sem pesar as conseqüências? O roxo traz a necessidade de preservação. Lógica, verdade em baixa? O azul é o que tem que aparecer neste momento O importante é saber dosar nos ambientes, uniformes e paredes a distribuição das cores. Jamais devemos esquecer a comunicação de nossos sentimentos que indicaram com perfeição as necessidades de cada objeto em cada cor para os benefícios de sua influência. Podemos conhecer agora essas influências nos nas tabelas a seguir Obs.: marrom: Quando você estiverno papel de ouvinte o tom terroso são ideais. Estimula os outros a falarem, por emitir a sensação de maturidade e discrição. Cor clássica por pertencer aos tons mais sóbrios. Ficam harmoniosos com o azul-marinho, o bege, o marfim, o laranja, o amarelo e o vermelho. Estas duas cores, dependendo do tom podem ser consideradas, frias ou quentes. Cores quentes: excitantes: A cor vermelha e amarela, incluindo o rosa, laranja, marrom, é chamada cores quentes. As cores quentes lembram o fogo e o calor do sol, com sua vivacidade estimulante e agressiva; chamam a atenção, atraem o olhar e excitam emoções. Adicionam exuberância, humanizam deixando ambientes mais acolhedores e aconchegantes. Cores frias: calmantes: São revigorantes, refrescantes, lembram água, limpeza e gelo. Do verde ao violeta, incluindo os azuis, os tons de cinza, o branco e às vezes o preto. Convite a paz interior e a calma. Reduz o metabolismo e tem função calmante passando a mensagem subliminar de assepsia e limpeza. Deve-se ter o cuidado com excessos, principalmente azul que pode ocasionar sensação de abandono e frieza. Cores claras: leveza - As cores claras parecem etéreas, paz e clareza as emoções, ampliam espaços são o resultado da adição do branco aos matizes saturados. Cores escuras: pesadas / sobriedade / profundidade: A adição do preto às cores torna às escuras absorvem a maior parte da luz que incide sobre elas. São pesadas, sólidas e fortes. Associamos, às vezes, o verde-escuro, azul-escuro, vermelho- escuro, com as cores da nobreza - veludos, brocados, bibliotecas. São cores formais, austeras. Se as cores claras também transmitem sensação de refrescância, as cores escuras associadas às cores frias podem parecer muito profundas, convidando à introspecção e podem parecer até assustadoras. Cores saturadas (puras): vivas Os matizes (cores saturadas) são aqueles que não sofreram misturas de branco ou preto, apresentando-se na sua mais intensa qualidade cromática. As cores vivas são tão alegres e exuberantes que, quando juntas, parecem estar em competição entre si com enfoque de chamar nossa atenção. As crianças gostam da combinação de cores saturadas e podem estimular o apetite em restaurantes fast-food. Podem se tornar insuportável em sala de estar. Cores dessaturadas Neutralidade / difusão: O cinza é uma cor que suaviza o impacto das cores. Os americanos as chamam de “dull colors”. Ajuda a diminuir a tensão, e, da mesma forma que as cores claras, podem dar aos esquemas cromáticos um ar meditativo e sonhador. Apesar de sua fundamental importância para dar equilíbrio e harmonia às combinações cromáticas, as cores dessaturadas correm o risco de tornarem-se insípido-tristes/tristes/desmotivantes, se totalmente isoladas das outras. As cores: amarelos-claros / beges /areias + brancos são acolhedoras, iluminam e não cansam Quente (terra) / aconchegante /marrom (tradicional) /acolhedores / esquentam. Cores Vivas: As cores causam sensações nas pessoas que podem favorecer a nossa imagem. O vermelho, por exemplo, é uma cor que destaca qualquer pessoa da multidão. Isto porque a cor vermelha estimula a pressão sanguínea e está ligada a imagem de sucesso e poder. Assim, ao escolher a cor que vai prevalecer no seu visual, você deve pensar nas mensagens que esta cor vai transmitir. Aprenda agora a usar a cor a seu favor, conhecendo os efeitos que estas transmitem. AS CORES DE SEGURANÇA Vermelho Tem a função de distinguir e indicar os equipamentos de proteção e combate a incêndios. Laranja Identifica faces externas de polias e engrenagens, peças móveis e perigosas de equipamentos e máquinas, etc. Verde folha Identifica chuveiros de segurança, macas, caixas com equipamentos de socorro de urgência, etc. Caracteriza segurança. Azul França Indica cuidado no uso de fontes de energia ou comandos de partida (elevadores, caldeiras, caixas de controles elétricos, fornos, etc.). Presente também em avisos que contraindiquem o uso e a movimentação de equipamentos fora de uso. Amarelo Presentes em avisos de advertência, equipamentos suspensos que ofereçam perigo, para- choques de veículos pesados etc. Indica “atenção”. Preto Identifica os coletores de resíduos que estejam em ambientes onde o uso do branco não for aconselhável. Branco Assinala corredores de circulação, áreas próximas a equipamentos de socorro e urgência, de armazenagem e combate a incêndios e indica a localização dos coletores de resíduos e bebedouros. AS CORES PARA CANALIZAÇÃO Vermelho Água e equipamentos de combate à incêndio. Laranja Para produtos químicos não gasosos em geral. Amarelo Para gases não liquefeitos. Verde Colonial Para água. Marrom Para materiais fragmentados não identificáveis pelas demais cores. Azul França Para ar comprimido. Branco Para vapor. Preto Para inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (EX. piche, asfalto, alcatrão, etc.) Cinza Escura Para eletrodutos. Alumínio Para gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (EX óleo diesel, gasolina, querosene, etc.) Branco Para vácuo. Método Osher Como as cores podem influenciar e qual a melhor maneira delas serem utilizadas no ato sexual. Calor, suor, pupilas dilatadas. A pulsação aumenta, os batimentos cardíacos aceleram. O sangue, que parece que vai sair pelos poros, corre nas veias até terminar em um único instante curto de prazer e gozo. Êxtase total. Os corpos quentes e suados agora permanecem inertes na cama, soltos, saboreando o momento... E a pele vermelha do calor daquele instante vai retomando sua cor natural, crua, nua, esperando que mais uma vez seus tons mudem em busca de um novo momento de prazer. Desde que a vida existe, as cores estão no universo, traduzindo em seus tons mais variados as formas de comunicação. Nas folhagens das plantas, nas pétalas das flores, nos pássaros que inflam seus peitos coloridos em busca das fêmeas, nos animais que mudam pele e cor no ritual do sexo. Por que seria diferente nos homens? Não é possível ao homem mudar de plumagem ou inflar um peito colorido, mas alguns sinais cromáticos podem ser vistos na pele quando está excitado. É possível também usar as cores como um elemento afrodisíaco de aproximação e comunicação. Algumas cores possuem um forte apelo erótico, tanto psicologicamente como fisiologicamente. As principais são: o vermelho e o violeta (ou roxo) que influenciam sexualmente através de associações e reações cromáticas e por um conjunto sinestésico, (percepção dos Cinco sentidos juntos), que pode auxiliar no momento do ato ou na preparação do ritual sexual. O vermelho é considerado uma cor afrodisíaca feminina, ou seja, possui a capacidade de fazer com que os homens se sintam estimulados sexualmente. Já o violeta ou roxo, é afrodisíaca masculina, faz a mulher se sentir estimulado. Essas reações independem da pessoa gostar ou não de uma cor. Qualquer mulher se estimula com o violeta, mesmo que a odeie. O mesmo ocorre com os homens em relação ao vermelho. Usar algum detalhe nessas cores pode fazer com que uma pessoa se sinta atraída por outra ou, no caso de já existir um relacionamento, que alguns momentos se tornem mais quentes. Já o uso exagerado pode surtir efeito contrário ou desestimulador. Na criação de um ambiente erótico e sensual que estimule o casal, devemos usar ambas as cores em detalhes da decoração e do ambiente como: roupa de cama em um tom pastel como bege ou cinza claro, com detalhes em vermelho ou violeta. A decoração do ambiente também pode possuir elementos nessas cores como: um vaso de flores, um quadro, uma luminária. O importante é saber que o uso de um lençol totalmente vermelho não terá um melhor resultado somente porque o espaço ocupado pela cor é maior;o que faz a cor ter um efeito mais forte é o seu uso subliminar, ou seja, elas devem agir e aparecer de maneira quase que imperceptível conscientemente. De um modo pessoal, as cores podem aparecer em detalhes da roupa ou das lingeries. Na mulher, um batom, um esmalte ou um brinco vermelho pequeno funcionam mais do que toda uma roupa vermelha. Nos homens, uma gravata, um detalhe na blusa, uma listra, um bordado, um detalhe na cueca também são mais eficientes do que uma camisa toda violeta. Para completar o clima sensual e erótico, esse conjunto pode ser reforçado pelo uso das associações sinestésicas dessas cores que são: para o olfato aromas doces e fortes como qualquer perfume afrodisíaco; na audição, sons com uma forte marcação de fundo, semelhante aos batimentos cardíacos, como no Bolero de Ravel, ritmos como tangos de Astor Piazzolla, qualquer som sensual como o de um sax, mas sempre instrumentais; e para o paladar, sabores fortes e picantes. Com isso, a cor exerce uma influência completa em que todos os cinco sentidos são afetados. Algumas outras cores podem ser usadas em um momento de relaxamento entre o casal, como o verde ou lilás, sempre em tons claros. E se a idéia é uma relação com bom-humor, uma pitada de laranja ajuda, já que é uma cor que levanta o astral. Mas evite sempre o amarelo, que tensiona demais o sistema nervoso, o azul, porque relaxa em excesso, e o branco que, por ser a junção de todas as cores, pode causar inquietação. Em posse dessas funções e reações cromáticas podemos até camuflar, aumentar ou diminuir sensações, mas, a tonalidade que nossos corpos apresentam no momento de prazer e gozo total não pode ser pensada, fingida ou planejada. Portanto, uma pele enrubescendo, uma pupila dilatando, reforçando suas cores e vasos sangüíneos, os lábios mais rubros e as extremidades do corpo mais avermelhadas, são sinais de desejo. Observe esses sinais, junte a eles um pouco mais de cor e obterá momentos inesquecíveis de prazer. Uso na Decoração e Fen Shui Branco Feng Shui: É considerada uma cor neutra e muito usada. Pode ser aplicada em qualquer ambiente. No Feng Shui, está ligada ao elemento Metal. Deve-se tomar muito cuidado quando o branco aparece em demasia em um ambiente, pois representa infinito, deixando em uma pessoa, que passa muito tempo neste ambiente, uma sensação de infinito, frieza, vazia e hostilidade. Deve-se quebrar o branco com quadros e móveis bem coloridos. Decoração: A cor branca traz, para algumas pessoas, a sensação de paz, calma, tranqüilidade e serenidade. Para outras, a sensação é de frieza, tristeza e impessoalidade. O branco é muito usado para dar uma sensação de amplitude em ambientes pequenos e apertados. O branco nos passa também uma sensação de limpeza - até exagerada. O branco só é branco quando recebe uma luz intensa direta. Locais com a cor branca trazem uma sensação de mais claridade. Preto Feng Shui: Pode ser uma cor opressiva e depressiva. Está ligada ao elemento água no Feng Shui, e, por este motivo, deve-se ter muito cuidado na sua aplicação, pois pode passar a sensação de angústia. Pode lembrar luto, perdas e tristezas. Em geral, é usado em pequenos detalhes na casa. Decoração: Muita atenção e cuidado com o uso desta cor. Ela deve ser usada em pequenos detalhes na decoração, principalmente para termos um "efeito especial", tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usado para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usado no teto com pé direito muito alto para dá-la sensação de rebaixo. Verde Feng Shui: É uma cor neutra que representa o elemento madeira no Feng Shui. Acalma o sistema nervoso e as pessoas agitadas. Também significa esperança e satisfação. Muito cuidado em usar a cor verde em locais onde predomina o vermelho, pois teremos um local muito quente – verde/madeira alimenta o vermelho/fogo. Deve-se usar nos banheiros para elevar a energia deste local. Para casas onde existem problemas de saúde, o verde é uma ótima cura. Decoração: É uma cor muito usada e sempre traz alegria e vida. No piso e detalhes, lembra a natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original. Em locais abertos, complementa madeira e jardins. Lilás/Violeta Feng Shui: Traz tranqüilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade e a meditação. Tem efeito purificador, transforma as energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde. Acalma o coração, a mente e os nervos. Nas casas, os melhor ambientes para uso são em locais de meditação e oração. Em excesso, pode trazer depressão e ansiedade. Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes em pequenos detalhes. Se for uma cor monocromática, pode cansar. Evite ter locais com a predominância desta cor. Laranja Feng Shui: Cor do intelecto e mental. Em doses pequenas, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa que quer se estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinhas. Em excesso, pode provocar conversas demais, brincadeiras fora de hora e aumento do apetite. Decoração: Inconscientemente, lembra sabores agradáveis e nos remete à infância, às brincadeiras e aos doces. Em geral, é muito usado em cozinhas, pois abre e estimula o apetite. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves (cor pêssego). Em tons mais escuros, sugere estabilidade. Vermelho Feng Shui: No Feng Shui, é uma cor que pode estimular as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, autoestima, fama e prosperidade. Está ligada ao elemento fogo e, por este motivo, deve ser usado com muito cuidado e em pequenas doses, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha estimula o apetite e a fala. Em excesso, provoca brigas, confusões e explosões de humor. Decoração: Todo cuidado é pouco na hora de se aplicar esta cor nos ambientes. É uma cor muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo quando aparece em excesso. Em pequenas doses, traz aos ambientes um ar de glamour e ate exótico. Em demasia, pode ser vulgar. Azul Feng Shui: É uma cor que tem um efeito calmante e tranqüilizante para as pessoas quando aplicado em um ambiente. Cuidado com o excesso de azul, pois irá provocar sono em excesso. Já, para quem é muito agitado, deve ser usado. Está associado ao elemento água no Feng Shui. Decoração: Pode ser aplicado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia e sono. Mais escuro, transmite autoridade e poder. Amarelo Feng Shui: Outra cor que estimula o intelecto e ajuda muito nos estudos. É a cor da luz, por este motivo deve ser usado em ambientes escuros. Estimula a comunicação, o mental e abre o apetite. Em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, provocando preocupação. Decoração: Nos ambientes, é muito usado para esquentar e iluminar áreas escuras e frias. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz. Dia do aniversário - Cores e datas de nascimento 23 de Dezembro => 1 de Janeiro VERMELHO 2 de Janeiro => 11 de Janeiro 11 LARANJA 12 de Janeiro => 24 de Janeiro AMARELO 25 de Janeiro => 3 de Fevereiro ROSA 4 de Fevereiro => 8 de Fevereiro AZUL 9 de Fevereiro => 18 de Fevereiro VERDE 19 de Fevereiro => 28 de Fevereiro CASTANHO 1 de Março => 10 de Março AQUA 11 de Março => 20 de Março LIMA 21 de Março PRETO 22 de Março => 31 de Março PÚRPURA 01 de Abril => 10 de Abril INDIGO 11 de Abril => 20 de Abril PRATA 21 de Abril => 30 de Abril BRANCO 02 de Maio => 14 de Maio AZUL 15 de Maio => 24 de Maio DOURADO 25 de Maio => 3 de Junho AREIA 04 de Junho => 13 de Junho CINZA14 de Junho => 23 de Junho MARRON 24 de Junho th CINZA 25 de Junho => 4 de Julho VERMELHO 05 de Julho => 14 de Julho LARANJA 15 de Julho => 25 de Julho AMARELO 26 de Julho => 4 de Agosto ROSA 05 de Agosto => 13 de Agosto AZUL 14 de Agosto => 23 de Agosto VERDE 24 de Agosto => 2 de Setembro CASTANHO 03 de Setembro => 12 de Setembro AQUA 13 de Setembro => 22 de Setembro LIMA 23 de Setembro 23 AZEITONA 24 de Setembro => 3 de Outubro PÚRPURA 04 de Outubro => 13 de Outubro INDIGO 14 de Outubro => 23 de Outubro PRATA 24 de Outubro => 11 de Novembro BRANCO 12 de Novembro => 21 de Novembro DOURADO 22 de Novembro => 1 de Dezembro AREIA 02 de Dezembro => 11 de Dezembro CINZA 12 de Dezembro => 21 de Dezembro MARRON 22 de Dezembro AZUL PETRÓLEO. Cores e Seus Significados VERMELHO: Tem uma maneira de ser gira e afável. É alegre e despreocupada. Às vezes gosta de implicar, mas está sempre apaixonada e... Gosta de ser amada. É simpática com as pessoas e gosta dessa maneira de ser. Gosta de pessoas com quem consegue falar facilmente e sente-se bem na sua companhia. LARANJA: É responsável pelas suas ações e sabe como lidar com as pessoas. Tem sempre objetivo e é competitiva. No que toca à amizade, tem dificuldade em confiar em alguém, mas assim que trava a amizade certa se entrega totalmente. AMARELO: É doce e inocente. As pessoas confiam em si e lidera as relações. Consegue ter a decisão certa na melhor altura. Está sempre a sonhar com uma relação muito romântica. ROSA: Está sempre a dar o melhor de si e gosta de ajudar as pessoas, preocupando-se com elas. Contudo, é difícil sentir-se satisfeita. Tem pensamentos negativos e, tal como nos contos de fadas, aspira por um amor romântico. AZUL: Tem uma fraca autoestima e é bastante irritável. Tem um espírito artístico e gosta de sentir-se apaixonada, mas deixa fugir o amor, pois ama com a cabeça e não com o coração. VERDE: Tem trato fácil com as pessoas. Não é propriamente uma pessoa tímida e às vezes magoa os outros com as suas palavras. Gosta de amar e de ter as atenções das pessoas amada. Na maioria das vezes está sozinha, à espera da pessoa ideal. CASTANHO: Gosta de ação e desporto. As pessoas têm dificuldade em lidar consigo, mas apaixona-se facilmente. Assim que descobre que não consegue alcançar algo, desiste, mas não fica preocupada. AQUA: Os seus sentimentos são instáveis e inconstantes. Está sempre sozinha e gosta de viajar. É uma pessoa fiável, mas acredita facilmente nas pessoas. Dificilmente encontra a pessoa certa, mas se tal acontece apaixona-se facilmente. Pode sofrer com isso. LIMA: É uma pessoa calma, mas facilmente fica com stress. É ciumenta e queixa-se de pequenas coisas. Não consegue dedicar-se às coisas de corpo e alma, mas é uma pessoa capaz e os outros confiam em si. PRETO: É uma pessoa corajosa e gosta de desafios. Mas não gosta de mudanças na sua vida. Assim que toma uma decisão, mantem-na durante muito tempo. A sua vida amorosa é também estimulante e, de certo modo, original. PÚRPURA: É uma pessoa misteriosa. Nunca é egoísta e interessam-se facilmente pelas coisas. Os seus dias podem ser felizes ou tristes, dependendo do seu estado de espírito. É popular entre os amigos, mas tem por vezes atitudes impensadas e esquece as coisas com facilidade. INDIGO: É atraente e ama a sua vida. Sente a vida com intensidade e facilmente se distrai com isto ou aquilo. Quando se chateia com alguém, dificilmente esquece esse momento. PRATA: É uma pessoa imaginativa e tímida, mas gosta de novas experiências. Gosta também de propor desafios a si próprios. Aprende com facilidade e gosta de atingir tudo o que é difícil. A sua vida amorosa é normalmente difícil e confusa. BRANCO: Tem sonhos e objetivos concretos na vida. É ciumenta e não reage às contrariedades com muita leveza. É uma pessoa diferente e, por vezes, as pessoas têm-na como um ser superior. DOURADO: Sabe muito bem o que está bem e o que está mal. É uma pessoa alegre, mas de difícil trato. É para si difícil encontrar quem procura, mas assim que isso acontece não vai conseguir apaixonar-se outra vez durante muito tempo. AREIA: Tem um espírito desportivo e competitivo. Não gosta de perder, mas está sempre alegre. É uma pessoal fiável e de trato fácil. Escolhe o amor a dedo e não se apaixona com facilidade. Mas assim que encontra a pessoa certa, fica em estado de graça durante muito tempo. CINZA: É uma pessoa atraente e muito ativa. Nunca esconde os sentimentos e exterioza tudo o que vai dentro de si. Mas às vezes é egoísta. Quer dar nas vistas e não gosta de ser tratada com desigualdade. Consegue melhorar os dias dos outros, pois sabe bem o que dizer na altura certa e tem bom sentido de humor. MARRON: É inteligente e sabe o que está certo. Gosta de fazer as coisas à sua maneira, mas por vezes pode causar distúrbios e menosprezar a identidade dos outros. Mas, no que toca ao amor, é uma pessoa paciente. Assim que encontra uma pessoa que gosta é difícil encontrar outra que goste ainda mais. AZEITONA: Tem um temperamento quente e despreocupado. Dá-se bem com familiares e amigos. Não gosta de violência e sabe o que está certo. É gentil e alegre. AZUL PETRÓLEO: Tem muito cuidado com a aparência. É muito exigente no amor. Faz projetos e arranja soluções à medida e dificilmente comete um erro. Gosta de liderar e faz amizades. CORES E PERSONALIDADES COMPREENSÃO DO CÉREBRO Os neurônios fabricantes de cores O mistério da percepção das cores tem chamado a atenção de filósofos, físicos, biólogos e escritores há séculos. Não por acaso, o assunto mereceu especial atenção de sábios e pesquisadores influenciados pelo Iluminismo. O alemão Johann Wolfgang Goethe (1749-1832) escreveu seu tratado sobre as cores impressionado com a incompatibilidade entre as teorias clássicas e a realidade. Goethe reconheceu e analisou, no final do século 18, alguns fenômenos que seriam identificados quase duzentos anos depois. O escritor cientista notava a persistência mágica de imagens na retina e as ilusões produzidas pela cor e por outros estímulos visuais. Goethe estava preocupado com a maneira como vemos a realidade, como a transformamos em registros particulares do mundo externo. Segundo ele, esses fenômenos não são explicados pela física de Newton, mas pelo funcionamento interno do cérebro. Para o escritor, "a ilusão de óptica é a verdade óptica". O escrito de Goethe foi muito criticado na época, tido como uma espécie de exercício pseudocientífico. Outro alemão, Hermann Von Helmholtz (1821-1894), entretanto, daria novos subsídios aos adeptos da teoria da ilusão das cores. O cientista demonstrou que, no processo de percepção, as cores dos objetos são preservadas mesmo com grandes e significativas alterações no comprimento de onda que os iluminam. O comprimento de onda da luz que ilumina uma banana, por exemplo, varia de acordo com a fonte de luz e a posição do observador. No entanto, a fruta permanece sempre amarela. Esse fenômeno não poderia ser uma simples transformação dos dados do comprimento da onda em cor. Helmholtz concluiu que deveria haver uma "inferência consciente", um processo de correção automática dos dados recebidos, uma maneira interna de organizar o caos de estímulos e dar-lhes um significado. Em 1957, Edwin Land (1909-1991), o inventor da Polaroid, realizou uma formidável demonstração teórica da ilusão das cores. Fez duas imagens em preto e branco da mesma cena, usando dois filtros: um vermelho e outro verde. Depois projetou a primeira imagem com filtro vermelho e, sobre ela, a segunda, com luz brancacomum. Esperava-se uma imagem em tons caóticos de rosa. Mas, para surpresa geral, brotou na tela uma moça com cabelos loiros, casaco vermelho e perfeitos tons naturais de pele. O teatro das células cerebrais - A experiência não pôde ser satisfatoriamente explicada na ocasião e não rendeu novos conceitos científicos. Para muitos, no entanto, provava a teoria de Goethe, da ilusão das cores. O azul e o vermelho não estão lá, de fato, mas são impressões criadas pelo cérebro. Um dos mais respeitados neurocientistas do mundo, o doutor Rodolfo Llinás, da Escola Médica da Universidade Nova York, acredita que a consciência é mero resultado de sinais elétricos coordenados. Usando um magnetoencefalógrafo, que mede correntes elétricas dentro do cérebro, Llinás mediu a resposta a estímulos musicais. Segundo ele, vários grupos de células saltam para cima e para baixo, ao mesmo tempo, de acordo com a especificidade do estímulo externo. São padrões simultâneos e também coordenados de funcionamento da estrutura cerebral. Llinás afirma que a máquina de pensar funciona 24 horas por dia na construção de modelos de percepção do mundo e de recriação da realidade captada. As cores não existem fora de nosso cérebro. O som nada mais é que a relação entre determinadas vibrações externas e o cérebro. "Acordados ou durante o sono, vivemos em um estado de sonho", costuma afirmar. Embora nossas impressões sejam bastante semelhantes a determinados aspectos da realidade externa, nada podemos falar sobre uma realidade objetiva. Criamos nossas cidades com o trabalho das mãos, mas as vemos segundo os caprichos do cérebro. No grande teatro da vida, vemos apenas as peças que as células do cérebro decidem representar. Não é uma cor, mas um efeito óptico Afinal, de que cor é o furta-cor? Segundo o professor Eduardo Cunha Farias, doutor no Departamento de Histologia e Embriologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, USP, "furta- cor não é uma cor, mas sim o efeito óptico de interferência luminosa que resulta numa coleção de cores metálicas, variáveis de acordo com o ângulo de observação". Esse efeito óptico, também chamado iridescente, é encontrado nos reinos vegetal, animal e mineral: "Ele é bem nítido em algumas pedras brutas como a labradorita (conhecida como pedra-do-sol) e a opala, ou as lapidadas, sejam diamantes ou cristais. O furta-cor, ainda, está presente nas escamas de certos peixes e serpentes, nas penas de pavões e faisões ou no chão molhado com poças de gasolina", explica Farias. A seda pura também tem iridescência e brilho próprio, por isso é mais adequada para receber o tratamento que confere efeito furta-cor aos tecidos: “Coloca-se um fio vermelho, na urdirura, e outro amarelo, na trama”. Como resultado, surge a cor laranja. “Ao contrário do algodão, compacto e uniforme, a seda, ao ser movimentado, vai destacar o amarelo, o vermelho ou o laranja, sempre dependendo da exposição à luz”, explica a designer Beth Neves, estudiosa de cores e responsável pelas coleções da Safira Sedas, de SP. A escolha entre prata, ouro ou cobre depende do gosto e das intenções que se quer trabalhar. Todos são associados à prosperidade e ao despertar dos sentimentos. Silvana Occhialini, consultora de Feng Shui (técnica chinesa de harmonização de ambientes) de São Paulo, revela que o dourados simboliza opulência e costumam atrair dinheiro. Mais: ativam a alegria de viver e despertam a vontade. Já os prateados devem ser usados para ativar a criatividade. Além de figurar em objetos, o cobre, que é bom condutor elétrico, serve para movimentar energias estagnadas. "Basta enrolar pequenos pedaços de fios de cobre e fixar embaixo dos pés da cama e dos quatro cantos do quarto. Isso ajuda a reenergizar o local. Para plantas que mostram sinais de fraqueza, o cobre também funciona como elemento revigorante. Coloque um fio enrolado no caule, desde a base", completa Silvana. Fugaz e efêmero, o efeito furta-cor captura o olhar. Essa mistura de cores surge graças ao movimento dos raios solares sobre materiais reflexivos, dando um toque inusitado à composição dos ambientes. Numa dança de feixes luminosos, a natureza exibe o efeito furta-cor quando o camaleão muda de tonalidade, quando uma minúscula gota de orvalho reflete todo o espectro do arco-íris ou quando um cristal multifacetado decompõe a luz do Sol em brilhos variados. Sempre em transformação, essas coreografias de movimentos coloridos e transitórios atendem pelo nome de furta-cor. A natureza é que inspira a elaboração de objetos e materiais reflexivos para reproduzir em casa as sensações de bem-estar criadas por essa orquestra de luz em ação. É o caso das conchas nacaradas que servem para guardar pequenas peças, do papel de presente com brilho holográfico e das sedas luminosas de tons mutantes usadas na decoração. O homem reproduz a natureza "É assim que se cria a ilusão óptica em que duas ou mais cores se roubam, se fundem, se confundem e se evidenciam", define Beth. Vermelho ou amarelo, verde ou azul, seja qual for a tonalidade do tecido, ele só será furta-cor se for mutável. Ou, como costuma dizer a designer, changeant. Teste de Pele Sente-se em frente a um espelho e peça que alguém o envolva com panos de diversas cores, um de cada vez. Vale também fazer o exercício sozinho. Observe a mudança de expressão no seu rosto. 1. Com que cor seu rosto fica mais bonito, feliz, relaxado? 2. Qual o tom que o entristece e o faz sentir mais desanimado? 3. Algum matiz provoca repulso? E qual lhe dá sensação de estar mais disposto. Tons favoritos da casa 1. Observe as cores do espaço onde você se encontra. Feche os olhos e sinta as emoções que elas provocam. Anote as tonalidades e as emoções correspondentes. 2. Visualize o ambiente preferido da casa e pense nas cores predominantes ali. Observe se há uma cadeira, uma poltrona ou um canto onde você fica mais. Anote e não se esqueça de escrever também o tom dos seus objetos preferidos. Exercício de sensibilização Busque um lugar calmo e reserve pelo menos meia hora para fazer os exercícios. Alguém pode ler as perguntas para você ou então leia você mesmo. Relaxe e procure imaginar o que for pedido, com os olhos fechados. Depois, anote as respostas que vierem a sua cabeça. Referências da história de vida 1. Qual a sua cor favorita quando você era criança? Como era sua relação com esse tom? Que lembranças ele evoca? 2. E na adolescência? Qual era a sua primeira opção no arco-íris? Que sentimentos essa cor provoca? 3. E hoje? Qual é o seu matiz? Ele está presente na sua vida, na casa, nas roupas? O que você usa? 1. A sua cor de prazer: feche os olhos e sinta-se extraordinariamente leve e muito feliz. Todos os sentidos estão satisfeitos e você sente um incrível bem-estar. Que tom vem à sua mente? Qual a cor que lhe dá mais prazer? 2. A sua cor de força: feche os olhos e sinta-se forte, poderoso, como se tudo a seu redor o apoiasse. Qual a tonalidade que lhe transmite esse sentimento? Que cor lhe dá força e vigor? 3. A sua cor de segurança: feche os olhos e sinta-se inteiramente seguro, protegido, relaxado e confortável. Nada de ruim pode o atingir. Que tom vem à sua mente? E qual lhe passa mais segurança? 4. A sua cor de alegria: lembre-se de uma situação que lhe trouxe muita alegria. Ou de uma música que o faz feliz. Qual o tom associado a essa lembrança? Também pode ser a cor de uma roupa ou matiz predominante do cenário que você constrói na imaginação. Agora observe a lista de cores que você anotou. Escolha as que se repetem e despreze aquelas que lhe trazem emoções desagradáveis. Você pode perceber que, às vezes, as cores que evocam boas associações estão ausentes em casa ou no guarda-roupa – uma amostra do quanto podemos estar desconectados do nosso inconsciente. Saiba que as tonalidadesescolhidas só foram selecionadas porque vibram de acordo com você. O mundo das cores traduzindo as emoções da natureza *Oleni de Oliveira Lobo Quando falamos das cores e de seus significados, devemos sempre lembrar que existem vários enfoques que podem ser abordados: ótica, sociologia, antropologia, entre outros. Um mundo maravilhoso que traduz as emoções da natureza e diferencia tudo o que toca. É importante ressaltar que as cores, cada uma com sua singularidade, têm um poder sobre todos nós. Porém, dependendo da experiência positiva ou negativa relacionada a cada uma delas, canalizam de forma diferente nossas emoções. As cores tanto servem para acalmar, quanto para estimular. Os quentes (vermelha, laranja) estimulam e dão aquela pitadinha de ânimo às pessoas. Já as frias (azul e verde) acalmam e dão o toque de leveza. Vou abordar a influência das cores no ser humano. Verde - É a cor do equilíbrio, entre a frieza da lógica e a efervescência das emoções. Se o desejo é paz, esta cor é a mais indicada. Integra emoção e razão de uma forma hábil, tão necessária ao equilíbrio de nossa psique. Produz um ambiente calmo e com muita energia ao mesmo tempo. Azul - Precisando de razão, o azul é a opção certa. É a cor da lógica e ponderação. Amplia nossos horizontes, o que resulta em uma visão maior sobre os assuntos que estão a nossa volta. Diferente da cor verde, essa estimula a razão, a verdade, a lógica, de forma fria (decidida). A cor azul é adequadíssima àqueles locais em que os conflitos estão presentes. Roxo - O lilás e o roxo equivalem à sabedoria, ao espiritual. Um leve toque do roxo demarca o poder e autoridade. Não no sentido de poder arbitrário, mas autoridade através da sabedoria e do conhecimento. Quando variado para tons de violeta, oferece seu poder de tranqüilidade e de aceitação da vida para ajudar nos processos de insônia. Amarelo - Se em dado momento a mente precisa estar antenada, afiada e ágil, o amarelo deixa essa situação ao alcance. Ele abre os espaços do conhecimento. É uma cor de ambição e liderança, simpatia e alegria. Os que estão de regime devem evitá-la, já que abre o apetite, sendo atualmente muito usada em restaurantes. Laranja - Arriscar, ir à busca do que está lá no horizonte, aventurar-se a descobrir as novidades é o que envolve a cor laranja. É ideal para quem precisa criar e também para os que querem retirar os medos de críticas e de ir em frente. É a cor da liberdade, concentração e independência. Vermelho - Vínculo afetivo, profundidade nas relações, efervescência, dinamismo, calor, força e agressão estão ligados ao vermelho. Muitos diziam que era a cor da paixão, mas este sentimento é muito passageiro para estar ligado à cor vermelha. Ela pertence à eternidade dos afetos. Proporciona vitalidade, aumenta a pressão sangüínea sendo excelente para dar mais ânimo e crédito a si mesmo. É a cor que traz em si o anima/animus, ou seja, o poder feminino da sedução, com a força e ação do poder masculino. Preto - A cor preta possibilita o mistério e mantém as intenções no anonimato. Instiga a curiosidade das pessoas, ao mesmo tempo em que se consegue passar despercebido com ela, que camufla as verdades ao exterior. Capta o que acontece sem dizer a que veio. Protege das cargas negativas, mas por outro lado não deixa fluir a energia e, assim, não renova a carga energética do ser humano. Branco - Vibrante e estimulante por ser a união de todas as cores, o branco é como se fosse um arco-íris. Como cada uma das pessoas já carrega uma determinada vibração, é bom saber dosar o uso dessa cor. Transmite higiene, claridade, amplia as situações. Produz troca de energia e capta bem a energia solar. O branco favorece a clareza, mantendo a verdade nua e crua. Pode tornar um ambiente monótono, levando à dispersão. Cada cor possui a sua função. Cabe ao ser humano saber dosá-las e misturá-las, para que possam contribuir com a elevação de uma pessoa. As cores quentes sempre devem ser usadas em menor escala e misturadas às demais cores frias. Assim, o equilíbrio entre a vitalidade e a tranqüilidade é estabelecido. Para quem se interessa pelo assunto, duas obras que podem oferecer mais informações são: Psicodinâmica das cores em comunicação, de Modesto Farina - Ed. Edgard Blucher, e Conhece-te através das cores, de Marie Louise Lacy, Editora Pensamento. *Oleni de Oliveira Lobo é psicóloga e profª universitária. Pós-graduada em Gestão da Qualidade com especialização em psicodrama terapêutico e consultora em recursos humanos A personalidade e as Cores Dia do aniversário Cores 23 de Dezembro => 1 de Janeiro VERMELHO 2 de Janeiro => 11 de Janeiro 11 LARANJA 12 de Janeiro => 24 de Janeiro AMARELO 25 de Janeiro => 3 de Fevereiro ROSA 4 de Fevereiro => 8 de Fevereiro AZUL 9 de Fevereiro => 18 de Fevereiro VERDE 19 de Fevereiro => 28 de Fevereiro CASTANHO 1 de Março => 10 de Março AQUA 11 de Março => 20 de Março LIMA 21 de Março PRETO 22 de Março => 31 de Março PÚRPURA 1 de Abril => 10 de Abril INDIGO 11 de Abril => 20 de Abril PRATA 21 de Abril => 30 de Abril BRANCO 2 de Maio => 14 de Maio AZUL 15 de Maio => 24 de Maio DOURADO 25 de Maio => 3 de Junho AREIA 4 de Junho => 13 de Junho CINZA 14 de Junho => 23 de Junho MARRON 24 de Junho th CINZA 25 de Junho => 4 de Julho VERMELHO 5 de Julho => 14 de Julho LARANJA 15 de Julho => 25 de Julho AMARELO 26 de Julho => 4 de Agosto ROSA 5 de Agosto => 13 de Agosto AZUL 14 de Agosto => 23 de Agosto VERDE 24 de Agosto => 2 de Setembro CASTANHO 3 de Setembro => 12 de Setembro AQUA 13 de Setembro => 22 de Setembro LIMA 23 de Setembro 23 AZEITONA 24 de Setembro => 3 de Outubro PÚRPURA 4 de Outubro => 13 de Outubro INDIGO 14 de Outubro => 23 de Outubro PRATA 24 de Outubro => 11 de Novembro BRANCO 12 de Novembro => 21 de Novembro DOURADO 22 de Novembro => 1 de Dezembro AREIA 2 de Dezembro => 11 de Dezembro CINZA 12 de Dezembro => 21 de Dezembro MARRON 22 de Dezembro AZUL PETRÓLEO Cores Significado VERMELHO Tem uma maneira de ser gira e afável. É alegre e despreocupada. Às vezes gosta de implicar mas está sempre apaixonada e... gosta de ser amada. É simpática com as pessoas e gosta dessa maneira de ser. Gosta de pessoas com quem consegue falar facilmente e sente-se bem na sua companhia. LARANJA É responsável pelas suas acções e sabe como lidar com as pessoas. Tem sempre objectivos e é competitiva. No que toca à amizade, tem dificuldade em confiar em alguém, mas assim que trava a amizade certa entrega-se totalmente. AMARELO É doce e inocente. As pessoas confiam em si e lidera as relações. Consegue ter a decisão certa na melhor altura. Está sempre a sonhar com uma relação muito romântica. ROSA Está sempre a dar o melhor de si e gosta de ajudar as pessoas, preocupando-se com elas. Contudo, é difícil sentir-se satisfeita. Tem pensamentos negativos e, tal como nos contos de fadas, aspira por um amor romântico. AZUL Tem uma fraca autoestima e é bastante irritável. Tem um espírito artístico e gosta de sentir-se apaixonada, mas deixa fugir o amor, pois ama com a cabeça e não com o coração. VERDE Tem trato fácil com as pessoas. Não é propriamente uma pessoa tímida e às vezes magoa os outros com as suas palavras. Gosta de amar e de ter as atenções da pessoas amada. Na maioria das vezes está sozinha, à espera da pessoa ideal. CASTANHO Gosta de acção e desporto. As pessoas têm dificuldade em lidar consigo, mas apaixona-se facilmente. Assim que descobre que não consegue alcançar algo, desiste mas não fica preocupada. AQUA Os seus sentimentos são instáveis e inconstantes. Está sempre sozinha e gosta de viajar. É uma pessoa fiável mas acredita facilmente nas pessoas. Dificilmenteencontra a pessoa certa, mas se tal acontece apaixona-se facilmente. Pode sofrer com isso. LIMA É uma pessoa calma, mas facilmente fica com stress. É ciumenta e queixa-se de pequenas coisas. Não consegue dedicar-se às coisas de corpo e alma, mas é uma pessoa capaz e os outros confiam em si. PRETO É uma pessoa corajosa e gosta de desafios. Mas não gosta de mudanças na sua vida. Assim que toma uma decisão, mantem-na durante muito tempo. A sua vida amorosa é também estimulante e, de certo modo, original. PÚRPURA É uma pessoa misteriosa. Nunca é egoísta e interessa-se facilmente pelas coisas. Os seus dias podem ser felizes ou tristes, dependendo do seu estado de espírito. É popular entre os amigos, mas tem por vezes atitudes impensadas e esquece as coisas com facilidade. INDIGO É atraente e ama a sua vida. Sente a vida com intensidade e facilmente se distrai com isto ou aquilo. Quando se chateia com alguém, dificilmente esquece esse momento. PRATA É uma pessoa imaginativa e tímida, mas gosta de novas experiências. Gosta também de propor desafios a si própria. Aprende com facilidade e gosta de atingir tudo o que é difícil. A sua vida amorosa é normalmente difícil e confusa. BRANCO Tem sonhos e objetivos concretos na vida. É ciumenta e não reage às contrariedades com muita leveza. É uma pessoa diferente e, por vezes, as pessoas têm-na como um ser superior. DOURADO Sabe muito bem o que está bem e o que está mal. É uma pessoa alegre mas de difícil trato. É para si difícil encontrar quem procura, mas assim que isso acontece não vai conseguir apaixonar-se outra vez durante muito tempo. AREIA Tem um espírito desportivo e competitivo. Não gosta de perder, mas está sempre alegre. É uma pessoal fiável e de trato fácil. Escolhe o amor a dedo e não se apaixona com facilidade. Mas assim que encontra a pessoa certa, fica em estado de graça durante muito tempo. CINZA É uma pessoa atraente e muito activa. Nunca esconde os sentimentos e exterioza tudo o que vai dentro de si. Mas às vezes é egoista. Quer dar nas vistas e não gosta de ser tratada com desigualdade. Consegue melhorar os dias dos outros, pois sabe bem o que dizer na altura certa e tem bom sentido de humor. MARRON É inteligente e sabe o que está certo. Gosta de fazer as coisas à sua maneira, mas por vezes pode causar distúrbios e menosprezar a identidade dos outros. Mas, no que toca ao amor, é uma pessoa paciente. Assim que encontra uma pessoa que gosta é difícil encontrar outra que goste ainda mais. AZEITONA Tem um temperamento quente e despreocupado. Dá-se bem com familiares e amigos. Não gosta de violência e sabe o que está certo. É gentil e alegre. AZUL PETRÓLEO Tem muito cuidado com a aparência. É muito exigente no amor. Faz projectos e arranja soluções à medida e dificilmente comete um erro. Gosta de liderar e faz amizades com facilidade. OUVINDO AS CORES, VISUALIZANDO OS SONS. Lendo o título acima alguém pode perguntar: não estaria este titulo equivocado? Bem, acho que não como logo verão neste artigo... Quando refletimos acerca dos fenômenos vibratórios e quais desses são detectados pelos seres humanos vemos que somos dotados de apenas alguns sentidos que detectam apenas alguns fenômenos que ocorrem na natureza. Miríades de outros fenômenos vibratórios permanecem desconhecidas por nossos sentidos. Certamente os sentidos que temos são aqueles mínimos necessários para manutenção, defesa e continuidade da nossa vida e que a natureza nos dotou. Tudo o mais que o homem precisa ele constrói. Se não vemos com nossos olhos o esqueleto humano, o homem constrói máquina para isso. Se não enxergamos os astros a olho nu, construímos telescópios para isso. Se não vemos com nossos sentidos uma onda sonora ou eletromagnética que navega pelo espaço podemos visualizá-la através de um osciloscópio e assim poderíamos enumerar muitos outros dispositivos que funcionam como ferramentas extras ao corpo do homem. O mínimo do que precisamos está em nosso corpo. Assim a natureza nos construiu. E nos quedamos extasiados em estado de contemplação com tanta beleza e engenharia atrás de tudo isso, daí a constante busca do homem para encontrar e conhecer O Grande Arquiteto, buscar sua intimidade, procurar conhecer as leis pelas quais são regidos os fenômenos do universo. Homens inspirados têm dedicados suas vidas na busca de tudo entender, de tudo explicar, ao longo da linha de tempo da humanidade. Percorrendo o espaço vibratório podemos ver que somos dotados de sentidos que nos permitem ouvir os sons do meio ambiente que estamos e que cobrem uma faixa média de 20 a 20.000 Hertz ou ciclos por segundo. Podemos sentir o Calor e podemos ver as Cores. Quando estudamos a física do som, verificamos como os sons são percebidos pelos nossos ouvidos, com relação as suas freqüências, suas intensidades e o timbre. Por causa das relações entre as freqüências de áudio, podemos denominá-las em toda a extensão da faixa de áudio somente por sete nomes diferentes: Do, Re, Mi, Fá, Sol, La, Si. Ainda em relação às freqüências verificamos que a cada 12 intervalos de sons subsequentes, ou 1 oitava, percebeu uma característica especial cada vez que uma dada freqüência é o dobro da outra. A maneira como é organizada a escala musical temperada guarda um intervalo entre cada nota e sua subsequente que é igual em toda a escala. Esse valor é igual a 1,0594631, ou seja, o quociente entre o valor da freqüência de um som e a freqüência do som imediatamente inferior tem esse valor. Vendo todo o espectro organizado matematicamente dessa maneira podemos formular a pergunta: - qual seria a relação entre as freqüências da faixa auditiva humana e as freqüências dos sinais eletromagnéticos que correspondem às cores? Assim poderíamos imaginar um virtuose concertista percorrendo o teclado de um piano e perguntar quais as cores que corresponderiam a cada nota musical tocada. Vou mostrar como isso realmente funciona e depois mostrarei os cálculos para chegar a essa conclusão. As notas musicais relacionadas na tabela acima são as notas que quando tocadas a um piano, tem suas correspondentes freqüências visíveis no espectro das cores. Assim ao tocar essas notas ou em outras oitavas que não as especificadas acima, poderíamos associar a um aparelho eletrônico que relacionasse o som com a cor correspondente e que assim poderiam nos fazer "OUVIR AS CORES", proposta do nosso título, como já viram uma proposta figurativa. Ao contemplar o espectro todo vemos como é interessante notar que inicialmente detectamos o áudio, passa-se uma larga faixa de freqüências que não percebemos e logo bem distante das freqüências de som, percebemos as cores graças aos três tipos de cones de nosso aparelho da visão, cada um deles responsável por um comprimento de onda, o vermelho, o verde, e o azul, cuja intensidade de cada um deles, arranjadas convenientemente, acaba por cobrir todo o espectro de cores, coadjuvados pelos bastonetes, responsáveis pelo brilho da cor, diga-se de passagem, método este também utilizado pela televisão, mais um engenho construído pelo homem observando o que existe na natureza. CÁLCULOS Assim, aplicando estas fórmulas foi o meio que utilizamos para determinar quais as freqüências da faixa de cores correspondem aos 12 intervalos das notas musicais, dados estes constantes da tabela no topo. A cor do ouro e as conotações de poder e sedução Por Harlley Alves Prosperidade e ambição se misturam quando o ouro e os atributos de sua cor fazem parte de uma conquista. Há milênios sua força de atração demarca a suposta superioridade dos reis e rainhas que, diferentemente dos homens comuns, tocam o divino e os céus. Na civilização egípcia, o ouro sinalizou a supremaciade suas divindades. Sua cor e textura acompanharam a ascensão, derrocada e posterior culto a essa cultura, quando as jóias adornaram o corpo de representantes como Cleópatra, a governante que foi senhora, deusa e rainha do Egito. Sua beleza descrita fulgurantemente foi uma de suas maiores armas e o dourado de suas vestes intensificou seu poder para conquistar o coração dos homens e dos impérios. Cleópatra, que além de rainha, se autoproclamava deusa, tinha no ouro um dos símbolos de seu poder e das riquezas ilimitadas do Antigo Egito. Durante sua saga, a governante vestiu-se algumas vezes como a deusa Vênus, mas era como a filha de Rá que a monarca procurou firmar a imagem de governante incontestável. Hoje, temos como certo que as pessoas assimilam determinadas características das cores que estão vestindo. Decerto a ‘deusa’ já acreditava nesse conceito, tanto que não lhe faltaram enfeites e até roupas feitas com o referido metal. O ouro tem uma cor que transmite impressões de status, idolatria, nobreza, riqueza e, é claro, poder. Iluminação espiritual e segurança revestem a simbologia dessa cor e sob a perfeição da cor do ouro, Cleópatra governou o Egito por 21 anos. Um auxiliar precioso durante sua astuciosa saga, já que a cor do ouro representa a riqueza interior que o homem comum busca e que nela já estava. A tradição de superioridade do dourado freqüentemente o colocou entre a realeza. De 1568 a 1603, o reinado de Elizabeth I foi tão próspero que seus súditos proclamaram sua estada no poder como a idade do ouro. A distinção decorreu do acúmulo de riquezas e status que ‘a rainha virgem’ delegou para a nação inglesa enquanto esteve à frente do trono. É um momento interessante para lembrar que o ouro, sob a influência de sua riqueza, é sinônimo de cobiça e roubo. Talvez por isso Elizabeth não se privou de atitudes menos gloriosas ao levar dinheiro, ouro e poder para seu país. A Inglaterra, que não possuía colônias no continente americano, apoiava piratas e corsários que saqueavam navios espanhóis que retornavam da América cheios de ouro e prata. A coroa inglesa acobertava os piratas e mercenários, que, por sua vez, dividiam com os ingleses o ouro roubado. A última faraó do Egito Cleópatra foi a última representante da dinastia dos Ptolomeu. Seu manto de linda mulher, de beleza sem paralelos, foi sustentado ao longo da história por escritores como William Shakespeare. Pouco se tem de concreto sobre suas formas físicas reais, mas pesquisas do ano 2000 levantam a suspeita de que a soberana não possuía mais de um metro e meio, um nariz pontudo e não sendo muito bela. Contudo, não há a menor dúvida de sua astúcia ao gerir o Egito 50 anos antes do nascimento de Cristo. A mítica beleza de Cleópatra e a majestade de suas entradas e apresentações impressionaram homens tão poderosos quanto ela. Quando Marco Antonio despontou como provável sucessor de César, pediu um encontro e ela o recebeu em uma grande festa. Deitada sobre um toldo de ouro apresentou-se a ele e seus acompanhantes como a deusa Vênus. O ouro e a vasta riqueza do Egito serviram para atrair Marco Antônio como um aliado. Esse dourado que revestiu o semblante de Cleópatra por toda sua trajetória também conota imortalidade e longevidade. São qualidades compartilhadas com os mitos que cercam a monarca, uma mulher que mesmo sem tê-la foi a faraó de beleza imortal. *A simbologia da cor dourado foi extraída do workshop de Arte e Ciência da Cor, desenvolvido pelo pesquisador e estudioso da cor, Nelson Bavaresco. Os aspectos subjetivos da percepção da cor Enciclopédia Simpósio As cores não existem nas coisas, nem nos fótons da luz, mas são maneiras subjetivas de reagir aos fótons da luz. Este fato compromete seriamente a teoria realista do conhecimento. As cores devem ser estudadas de maneira objetiva e científica, mesmo porque fazem parte do campo da física, mas envolvem uma série de subjetividades. Já na era antiga a subjetividade da cor era mencionada pelo filósofo grego pós-socrático Epicuro (324-270 a.C.), ainda que não insistisse em todas as conseqüências. Advertindo para a variação da coloração assumida pelos objetos em função da luz que os iluminava, ele dizia que os corpos não podiam ter cor em si mesma. No século 16, o filósofo e cientista Renato Descartes (1596-1650) estabeleceu a subjetividade generalizada das sensações, porque não temos como provar que sejam mais que sua aparência. Ainda que possamos admitir a realidade dos corpos, eles são sem cor, sem som, sem calor, sem frio, sem gosto, sem odor, mesmo sem ser e qualquer das modalizações conceituadas do ser. Se existem, não sabemos a rigor o que efetivamente são. Ao incidir sobre a faculdade, o objeto cria nos olhos a reação de cor, nos ouvidos à de som, no gosto a de saber, no tato a de calor ou frio, no olfato a de perfume ou mau odor. Certamente a dor não está na coisa que nos pisa, e sim, apenas em nós mesmos. A cor, que agora nos ocupa, seria nada mais que a resposta psíquica peculiar de uma região nervosa, chamada vista. Para a arte não importa como se interpretem as cores, cuidando apenas da circunstância técnica de que elas admitem serem transformadas em expressão. O conhecimento teórico, ainda que não se confunda com o conhecimento técnico, o ilumina. Fontes das cores Para a estética, o que interessa destacar é que a luz é fonte da cor, portanto, não das fontes da mesma luz, mas da luz enquanto fonte das cores. As cores sofrem alterações conforme os tipos de fontes luminosas que as originam e cujos três tipos principais são: fontes térmicas (luz com muito calor), fonte de descargas em gases (lâmpadas fluorescentes) e fontes de arco de grafite, ou carbono (próximo da luz solar). Além da fonte luminosa da cor, há a do objeto colorido. Transformando este em pigmentos líquidos, assume a forma de tinta de passar. Da mistura de todas as cores da luz resulta o branco; da mistura de todos os pigmentos, o preto. Por isso é que misturar luzes não é o mesmo que misturar tintas, pigmentos, objetos. No caso da luz acontece uma soma, com um efeito especial; no caso dos pigmentos se trata das mesmas ondas luminosas, mas com interferências, que progressivamente se anulam. Os pigmentos em si mesmos não possuem cor. Ao incidirem sobre eles os diferentes raios de luz, com todas as suas cores, algumas destas cores são refletidas, determinando em nosso olho a cor do pigmento. As outras cores são absorvidas, anulando-se, por conseguinte. Se forem absorvidas todas as cores, o resultado será o preto. Este resultado difere do da mistura de luzes de todas as cores e onde nenhuma é absorvida; esta mistura de luzes de todas as cores resulta em sensação de luz branca. A partir da variação nas fontes de cor se explicam mais fenômenos, que acontecem nas misturas de tintas. Em função das fontes da cor, criaram-se denominações específicas: cor natural, cor aparente ou acidental e cor induzida. Cor natural é a que se encontra nos objetos como eles existem na natureza. São inúmeras, além do branco e do preto. Cor aparente (ou acidental) é a que, não sendo a natural, apresenta formas variáveis em função das condições de luz ambiente, ou de outras cores. Conhece-se que uma luz vermelha empresta uma colorida cor de rosa suave ao que se encontra em torno. Cor induzida é a que se estabelece sob influência de uma cor dominante. A teoria e a estética das cores Uma fonte rica de informações para quem quer se aventurar pelo mundo das cores é a abordagem sobre a Teoria e a Estética das Cores, disponível na Enciclopédia Simpozio, que pode ser consultada pela Internet. O trabalho, coordenado pelo professor Evaldo Pauli, é uma obra aberta, idealizada para um crescimento constante e universal. A enciclopédia destaca entre outros aspectos a natureza da pintura, o valor da estética, a história e a divisãogeral da estética das cores, além de conceituar a cor como recurso técnico de expressão e comunicação. A cor está nos objetos, nas plantas, no espectro, no arco-íris, nas latas de tinta expostas nos armazéns. De acordo com a enciclopédia, para compreender toda a abrangência da cor é preciso estudá-la em si mesma, a fim de, a partir dela, criar a expressão. Importa situar-nos no momento antes que a cor se converta em expressão, que ela transcenda a si mesma e se converta em arte. Uma ciência da cor (ou teoria da cor) examina esta qualidade nos seus instantes de determinação absoluta pré-artística, pré-estética. A ciência da cor reúne várias secções, das quais uma é a física da cor, a outra a gnosiologia da cor, enfim, outra a psicologia da cor (inclusive psicodinâmica da cor). Antes de ser utilizada como instrumento de expressão de mensagem, a cor exerce uma importância psicodinâmica considerável. Ela influi na alegria, no entusiasmo, no prazer, na calma, na sensação de grandeza dos espaços. Entre as qualidades que servem como instrumento artístico, é a cor a que oferece mais capacidade de expressão. O mesmo não acontece com o som musical que pouco consegue expressar em seus instantes mais simples. Os sons falam apenas depois de organizados em complexas aglutinações, que se sucedem. As cores, já no seu instante estático, oferecem variada composição e gera uma arte completa, a pintura. Ao entrarem em movimento, como no cinema, as cores exercem fantástico poder de expressão. Com poucas cores a pintura expressa os animais e as plantas, as flores e as vestes das pessoas, os edifícios e as montanhas, os homens e as mulheres, o guarda e o carteiro, os jogadores de futebol, os bailarinos, os palhaços e os cômicos. Deve-se a capacidade da cor ao poder da vista, para ver diferenciações. A vista humana não percebe todas as cores. A pintura seria ainda mais poderosa no seu poder de expressão, se a vista humana conseguisse desenvolver seu limiar para uma percepção maior de cores, conforme parece acontecer em alguns animais. A pintura moderna é algo notoriamente novo, regendo-se por uma conceituação revolucionária. É assim também as aplicações da cor nos objetos industriais e nos edifícios, particularmente nos recintos interiores. É algo que não possui precedentes do ponto de vista da conceituação. Recursos técnicos eletrônicos permitiram o uso das cores fora das telas tradicionais. Assim, um novo tempo se abriu para a estética das cores. Criou-se uma rica literatura sobre as cores e suas aplicações na expressão artística. Na observação superficial parece que a cor está no objeto, não nos apercebendo nós de que se prende à luz, constituída de corpúsculos. Na ausência de luz, os objetos deixam de manifestar com cor, ainda que continuem sensíveis ao tato da mão que os toca. Com a luz o objeto se acende e se apaga. Quer observemos a luz, quer observemos os corpos que a refletem, a cor se associa ao comportamento da luz. Por isso, não se pode definir a cor como sendo apenas o elemento visual dos corpos. Não há verdadeiramente cor nas coisas, mas na luz. Quando um objeto se mostra amarelo, significa apenas que refletiu as ondas amarelas e absorveram as verdes, azuis, violetas, alaranjadas, vermelhas. Sem entender que a cor pertence à luz e não aos objetos que a absorvem e refratam, a inteligência vulgar não consegue entender a afirmativa de que as coisas ditas coloridas efetivamente não têm cor alguma. Também não se adverte que, ao desaparecerem na escuridão, quando a luz se ausenta, as coisas assim ficam exatamente porque a cor não lhes pertence. O artista age com a cor, como se ela estivesse nas tintas, mas, na verdade, ele faz uma coisa muito mais complicada. As pesquisas revelaram que cerca de 90% das preocupações das pessoas se encontram na vista, 7% no ouvido, 6% nos restantes sentidos. Contudo as artes visuais não dominam até 87% sobre as demais artes. A diminuição desta porcentagem não acontece no consumo das artes e sim na produção. É que há alguma dificuldade para produzir a cor. Enquanto o som se produz fácil, despertando por simples vibração do fundo de nossa garganta, ou de um objeto capaz de agitar convenientemente o ar, as cores dependem do manejamento difícil das tintas e da criação de luz, bem como da maneira de se fazerem receber as ondas de luz. No passado o homem conseguia produzir a cor quase só mediante pigmentos como nas tintas; hoje não só progrediu a indústria das tintas, como também a imagem colorida passou a ser produzida mediante projeção direta de luz, como no cinema e na televisão. Principalmente foi resolvido o problema da criação da cor em movimento; a pintura apresentava apenas a cor estática. Brincar com as Cores O conhecimento total da cor é uma exigência para o sucesso no mundo da cor, seja uma fábrica de tintas, de plásticos ou qualquer outro produto. O conhecimento total da cor inclui uma familiaridade com a ciência da cor, uma consciência de tendência, controle da tecnologia relacionada à cor e a experiência com o marketing da cor. Muitas pessoas se julgam despreparadas para mexer com as cores e utilizam apenas tons neutros de terra, pastéis ou poucas quantidades de cores brilhantes. A melhor maneira de superar o medo e expandir a consciência sobre cor é trabalhar diretamente com ela. Fazer experiências com a cor é um grande divertimento. A mistura de cor é um aprendizado básico para todo artista ou desenhista, mas pode ser interessante para a maioria das pessoas. Tratando-se de tintas, para quem pretende ir direto aos resultados, uma idéia é obter a cor desejada, preparada na hora na máquina tintométrica de sua revenda preferida. A modificação da cor através da luz A reprodução de cores de uma lâmpada é medida por uma escala chamada IRC (Índice de Reprodução de Cores). Quanto mais próximo este índice for ao IRC 100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão vistas na decoração. Isto ocorre porque, na verdade, o que enxergamos é o reflexo da luz que ilumina os objetos, já que no escuro não vemos as cores. A luz é composta pelas sete cores do arco-íris e os pigmentos contidos nos objetos têm a capacidade de absorver determinadas cores e refletir outras. Portanto, a qualidade de reprodução das cores vai influir diretamente nas cores da decoração, alterando ou mantendo as cores escolhidas. Assim como as cores, a tonalidade das lâmpadas também pode ser dividida em quente ou fria. Mas quando falamos nestes termos, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim à Temperatura de Cor que ela dá ao ambiente. Esta Temperatura de Cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Um exemplo: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria. Dentro destes parâmetros podemos dizer que lâmpadas incandescentes têm uma Temperatura de Cor correlata de 2700 K e lâmpadas halógenas por volta de 3000 K. Já as fluorescentes podem ser escolhidas de 2700 K a 6000 K, conforme a necessidade do projeto. Como escolher a Temperatura de Cor para cada ambiente? Para a escolha da Temperatura de Cor em um projeto não existem soluções padronizadas. Em cada trabalho deverá ser tomada uma decisão após o estudo criterioso do espaço, das funções que engloba, das cores e texturas predominantes e dos objetos existentes. Esta análise é que determinará a Temperatura de Cor adequada. Por exemplo: em uma loja que comercializa jeans sofisticados, lâmpadas com tonalidades frias valorizariam o azul das peças. Em um ambiente onde predomina o amarelo, as lâmpadas quentes seriam as mais indicadas. Mas não se esquecendo de escolher produtos com IRC acima de 80%. Ambientes com cores escuras podem ser modificados pela luz? A cor é o resultado do reflexo da luz, que não é absorvido por determinadopigmento. Por exemplo: o amarelo absorve todas as outras cores e reflete somente o amarelo, e assim por diante. O preto absorve todas as cores e o branco reflete todas elas. A luz não pode clarear algo que, por natureza, é escuro. Se pintarmos um ambiente de marrom escuro, a luz apenas revelará esta cor. Portanto, ao projetar algum espaço, leve em conta este fator e escolha tonalidades adequadas. I - Em especial da psicologia das cores primárias: amarelo, azul, vermelho. A certamente muito de relatividade na psicologia de cor para cor. Em vista de serem muitas as cores, o assunto se embaralha, até mesmo por causas da participação de umas cores na formação de outras. Didaticamente, importa cuidar primeiramente das cores primárias, para sair depois para detalhes das derivadas e para outros detalhes mais. Psicologia do amarelo. Funda-se a psicologia do amarelo nas feições físicas desta cor eminentemente luminosa e brilhante, situada acima da intensidade normalmente exercida pela vista, cor entrante a sair ao encontro de quem a observa. Além disto, o amarelo pode despertar associações de imagens, que mais uma vez fundam a psicologia desta cor. Há, pois a considerar a psicologia do amarelo em dois tempos, - ao aspecto meramente psicodinâmico, de interesse da pintura em prosa, e depois ao aspecto associativo, que oferece a possibilidade da pintura em poesia. A psicodinâmica do amarelo é fortemente determinada pela sua intensidade de luz. O amarelo pode tornar-se desagradável à medida que se aumenta a sua área. Sua presença poderá ser chata, como a do indivíduo chato por causa de seu insistente conversar. Em pequenas áreas o amarelo se apresenta agradável. Esta graduação o torna aceitável como objeto proporcionado à vista. Considerando que a decoração é menor que o todo decorado, serve, portanto, o amarelo como elemento decorativo. Isto ocorre nas construções, em cujas decorações costuma estar presente. Presta-se como fundo claro para objetos escuros, nas vitrines, por exemplo. A muita iluminação prejudica o amarelo, retirando-lhe beleza. A luminosidade provoca a energia e os estados estimulantes. Por isso, em paredes se utiliza um amarelo não muito luminoso. É impossível em pisos, porque parece sair ao encontro. Mesmo quando discretamente usado na decoração dos ladrilhos, estes parecem arrogantes, pelo muito que parecem falar. Os elementos associativos do amarelo se constituem das imagens capazes de despertar. Conforme as leis da associação das imagens, umas se dão por semelhança, outras por contraste, enfim outras por vivência. O amarelo simboliza o ouro, por causa de sua semelhança com este metal. Nestas condições pode aparecer como cor nacional. Associam-se o amarelo facilmente ao Sol. Através deste, que é motivo de excitação, o amarelo inspira bom humor e alegria. A raiva, a ira, os impulsos em geral, enquanto são vida, podem ser sugeridos com o amarelo. Misturado com o preto, o amarelo se torna repulsivo, por causa de sua tonalidade verdosa e escura. Nestas condições se aproveita para indicar doença, desprezo, dificuldade, ruína, decadência. O amarelo claro pode associar a alegria e até ao misticismo, como se observa nos halos dos santos bizantinos e góticos. Desperta sensação térmica; por isso, o amarelo se diz cor quente. Dentre as cores quentes, é todavia a menos quente. Poderá, entretanto, ser a mais leve. Outros e outros elementos associativos decorrem do amarelo, quando visto no quadro geral da harmonia das cores. Psicologia do azul. As condições que determinam a psicologia do azul estão em sua fraca luminosidade e pouco brilho, que se situam mais ou menos na linha desejável pela vista. Por esta razão, o azul não cansa e tende a tranquilizar. Apenas o azul bem carregado, com tonalidades escuras tomadas ao preto, oprime; com tonalidades claras o azul se alteia no agrado à vista. Com estas tonalidades claras, o azul admite áreas amplas, sem cansar o apreciador; é o caso do céu vastamente azul por efeito da camada imensa do ar puro, sem umidade e sem nuvens. Penetra o azul o plano sobre o qual se encontra. Por isso, alarga os ambientes. Fogem os fundos, tal como também sucede por efeito do violeta e do verde. Os recintos pintados de azul parecem grandes. Apresenta, contudo mais brilho o azul, que o verde e o violeta; por esta razão os efeitos psicodinâmicos do azul são insistentes na direção das cores quentes, mais do que os efeitos das cores frias, como o violeta e o verde. Recomenda-se para as paredes cores com tons azuis ou verde-claros. Desrecomenda-se o amarelo, sobretudo em climas quentes. O associativo do azul ocorre amplamente, por causa do céu azul, do mar azul e das semelhanças psicodinâmicas entre as qualidades desta cor e várias situações humanas. O azul do céu associa à serenidade, a meditação, a santidade, a perfeição, o infinito, a eternidade, a oração. O azul do mar (azul-marinho) associa-se com a vastidão, a profundeza, o mistério, o místico. A tranquilidade do azul assemelha-se à diversas situações humanas e que por isso são associadas. Por este lado, o azul se associa com a felicidade (que é tranquila). Na expressão "tudo azul" ocorre a associação de "tudo bem", "tudo feliz". De maneira geral, nos resultados estatísticos o azul é a cor preferida, seguida pela vermelha, verde, branca. A característica dos olhos azuis, mais frequente entre os nórdicos (germanos e eslavos), é prestigiosa, não somente pela raridade, mas também pelo apreço geral dado ao azul, bem como ainda porque se trata de uma cor, o que não acontece com o preto dos demais olhos. Sangue azul indica os nobres, mais raros. Em nossa era republicana a inutilidade ingênuas, dos que ainda se consideram nobres, já não prestigia tanto quanto antigamente a cor azul, mas contribui para a curiosidade dos imbecis. Psicologia do vermelho. Os elementos objetivos determinadores da psicologia do vermelho são particularmente a sua luminosidade e brilho, figurando, ao lado do amarelo e do laranja, entre os cromas desta natureza. É ainda o vermelho uma entrante, vindo ao nosso encontro. Procede dali sua capacidade para diminuir ambientes. O resultado final é sua alta pomposidade. Pela intensidade de luz e brilho, o vermelho desperta na vista uma solicitação acima do estado desejado desta. Reclamando do apreciador mais vida e ação, o vermelho, o vermelho estimula, traz vida aos ambientes, desperta alegria, está presente nas diversões, move a ciranda das festas. Entre brinquedos, quando em tudo o mais é igual, menos na cor, a criança escolhe o vermelho. Agradável à vista, o vermelho, cansa depois de muito tempo, exatamente por causa de sua excitabilidade acima da média desejável para o exercício dos olhos. Ameniza-se a ação do vermelho, reduzindo-lhe a área. Nas decorações equilibradas ocupa sempre espaços menores. Não se presta, portanto, para cor de fundos amplos. Mas é o vermelho a cor certa quando se busca diretamente o efeito excitante, e extraordinário. Este é o caso dos vermelhos comemorativos de grandes festas, com efeitos em vermelho, amplas cortinas ou toalhas vermelhas. Ainda é o vermelho a cor dos carros dos bombeiros; é o vermelho a cor dos quartéis destes soldados do fogo. Enfim a dinâmica e excepcionalidade do vermelho serve como advertência de perigo, nas estradas e casas de grandes maquinários. Do ponto de vista terapêutico, a cor vermelha é aproveitada com o fim de estimular os introspectivos, estimular as mentes oprimidas, soerguer os desânimos, aumentar a tensão muscular e a pressão arterial. Se o deprimido colocar um chapéu vermelho brilhante será logo notado pelos que o cercam. Estes então o estimularão. Já ele mesmo, consciente do que tem sobre a cabeça, se animará por si só. Mas, se inconscientemente insistir na sua
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