Buscar

REGIMENTO INTERNO TJDFT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
REGIMENTO 
INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Livro Eletrônico
2 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
Considerações Iniciais .................................................................................3
Resumo ................................................................................................. 102
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
3 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Caro(a) aluno(a),
Vamos seguir com energia, força e fé!
Nesta aula, continuaremos o estudo do Regimento Interno do TJDFT.
A abordagem será feita dos Arts. 136 a 247 que abarcam o conteúdo, digamos 
assim, mais inóspito do Regimento Interno.
O Título correspondente a esta aula traz os procedimentos a serem obser-
vados pelo Tribunal no processo e julgamento dos recursos e das ações que 
tramitam na Corte.
A matéria, como você verá, não é muito cobrada pela banca examinadora.
Veja que as questões existentes foram elaboradas, na maioria das vezes, para 
o cargo de Analista Judiciário, de Juiz Substituto ou de Notários. Poucas vezes para 
o cargo de Técnico Judiciário. Mas não é por isso que você vai deixar de lado esse 
conteúdo, não é mesmo?
Então, sem delongas, vamos lá!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
4 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
TÍTULO III
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
O título III regula o processamento e o julgamento dos processos que tramitam no Tribunal de 
Justiça e inclui os processos de competência originária (Capítulo I), os processos da com-
petência recursal (Capítulo II), bem ainda os recursos contra decisões proferidas pelo 
próprio Tribunal e pelo Presidente do Tribunal (Capítulo III) e os processos incidentes e 
os incidentes processuais (Capítulo IV).
Competência originária É a competência para processar e julgar a causa pela primeira vez. 
Em regra, a competência originária é dos juízes singulares, de pri-
meira instância. Todavia, há ações que se iniciam e finalizam no 
próprio Tribunal, como se esse fosse o órgão de primeiro grau de 
jurisdição.
Ações originárias que 
tramitam no Tribunal de 
Justiça
– ação direta de inconstitucionalidade;
– ação declaratória de constitucionalidade;
– reclamação ao Conselho Especial;
– ação penal originária;
– ação rescisória;
– reclamação;
– avocatória;
– carta precatória;
– conflito de competência;
– desaforamento;
– habeas corpus;
– habeas data;
– inquérito;
– intervenção federal no Distrito Federal ou nos Territórios;
– mandado de injunção;
– mandado de segurança;
– protesto, notificação e interpelação;
– reclamação no Processo Penal;
– representação por indignidade para o oficialato;
– representação para a perda da graduação das praças;
– revisão criminal;
– suspensão de segurança.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
5 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Seção I
Da Ação Direta de Inconstitucionalidade
Ação Direta de 
Inconst i tuc ional idade 
(ADI)
Por ação: é a ação que visa ao controle direto de constitu-
cionalidade das leis e dos atos normativos a fim de excluir do 
ordenamento jurídico as leis e atos normativos dotados de vício 
de inconstitucionalidade, ou seja, editados contrariamente aos 
ditames da Constituição Federal ou das Constituições Estaduais.
Por omissão: é a ação por meio da qual se busca, ante a inér-
cia do Poder Público, cientificar o legislador negligente para que 
este adote as medidas necessárias ao cumprimento do texto 
constitucional.
Normas passíveis de con-
trole de constitucionali-
dade pelo TJDFT
Leis ou atos normativos do Distrito Federal que estejam em 
dissonância com a Lei Orgânica do Distrito Federal, a qual 
possui status de Constituição do Distrito Federal(*).
(*) A competência para o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade será do Supremo 
Tribunal Federal quando a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo for arguída em face da 
Constituição Federal.
Subseção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 136. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade:
I – o Governador do Distrito Federal;
II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
III – o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios;
IV – a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal;
V – o partido político com representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal;
VI – a entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal, a qual demons-
trará que a pretensão por ela deduzida guarda relação de pertinência direta com 
seus objetivos institucionais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
6 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Legitimidade para 
propor a Ação Direta 
de Inconstitucionali-
dade
– o Governador do Distrito Federal;
– a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
– o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios;
– a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal;
– o partido político com representação na Câmara Legislativa do Distrito 
Federal;
– a entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal, a qual 
demonstrará que a pretensão por ela deduzida guarda relação de perti-
nência direta com seus objetivos institucionais(*).
(*) Trata-se do requisito da pertinência temática, exigido para as entidades sindicais ou de classe, 
as quais deverão demonstrar que a pretendida declaração de inconstitucionalidade tem ligação 
direta com a atividade por elas desenvolvidas.
Art. 137. A petição inicial indicará:
I – o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital impugnado e os fundamentos 
jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações;
II – o pedido com suas especificações.
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser apresentada em duas vias e acompa-
nhada de cópias da lei ou do ato normativo impugnado, dos documentos necessá-
rios ao exame da impugnação, bem como do instrumento de procuração, quando 
subscrita por advogado.
Art. 138. A petição inicial inepta, a não fundamentada ou a manifestamente 
improcedente será liminarmente indeferida pelo relator. Contra essa decisão caberá 
agravo regimental no prazo de 5 (cinco) dias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição,sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
7 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
PETIÇÃO INICIAL DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Deverá indicar – o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital impugnado;
– os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das 
impugnações;
– o pedido com suas especificações.
Deverá ser apresentada em duas vias.
Deverá ser acompanhada – de cópias da lei ou do ato normativo impugnado;
– dos documentos necessários ao exame da impugnação;
– do instrumento de procuração, quando subscrita por advogado.
A petição inicial será limi-
narmente indeferida(*) 
pelo relator
– quando for inepta;
– quando não estiver fundamentada;
– quando for manifestamente improcedente.
Recurso cabível contra a 
decisão que indefere limi-
narmente a petição inicial
Agravo regimental no prazo de cinco dias (**).
(*) Indeferir liminarmente a petição inicial significa impedir, de imediato, o prosseguimento da 
ação por ausência de requisitos para o seu processamento.
(**) A redação do dispositivo está desatualizada. Hoje, com a nova sistemática do Código de 
Processo Civil, o nome do recurso cabível é agravo interno e o prazo é de quinze dias (Art. 265).
Art. 139. Proposta a ação direta, não será admitida desistência.
Art. 140. O relator requisitará informações aos órgãos ou às autoridades das quais 
emanou a lei ou o ato normativo impugnado, que disporão do prazo de 30 (trinta) 
dias para fornecê-las, contado da data de recebimento do pedido.
Art. 141. Não será admitida intervenção de terceiros no processo de ação direta 
de inconstitucionalidade.
Desistência da ADI Não é admitida depois de ajuizada a ação.
Intervenção de terceiros Não é admita.
Manifestação de outros 
órgãos ou entidades
Pode ser admitida pelo relator, con-
siderada a relevância da matéria e a 
representatividade dos requerentes.
Da decisão que admitir a 
manifestação de outros 
órgãos ou entidades não 
cabe recurso.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
8 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Parágrafo único. O relator, considerando a relevância da matéria e a representativi-
dade dos postulantes, poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de 
outros órgãos ou entidades, observado o prazo fixado no artigo anterior.
Art. 142. Decorrido o prazo das informações, prestadas ou não, o Procurador-
-Geral do Distrito Federal e o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios serão ouvidos e deverão manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias, 
sucessivamente.
§ 1º Em caso de notória insuficiência das informações existentes nos autos ou de 
necessidade de esclarecimento de matéria ou de circunstância de fato, o relator 
poderá requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos 
para que emita parecer sobre a questão ou fixar data para, em audiência pública, 
ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
§ 2º O relator poderá, ainda, solicitar informações aos magistrados de Primeiro 
Grau acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito de sua jurisdição.
§ 3º As informações, as perícias e as audiências a que se referem os parágrafos 
anteriores serão realizadas no prazo de 30 (trinta) dias, contado da solicitação do 
relator, que, após, remeterá os autos ao Procurador-Geral de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios para oferta de parecer no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 143. Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com 
cópia para todos os desembargadores componentes do Conselho Especial, e pedirá 
dia para julgamento.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
9 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
10 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Subseção II
Da Liminar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
LIMINAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Liminar É uma decisão provisória que pode ser concedida logo no início da 
ação, em caráter de urgência, para evitar que a demora no julga-
mento do mérito cause à parte requerente.
Liminar na Ação Direta 
de Inconstitucionalidade
É admitida, desde que observado o procedimento e preenchidos 
os requisitos.
Art. 144. Salvo no período de feriado forense, a liminar na ação direta será con-
cedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Conselho Especial, obser-
vado o disposto no Art. 155, após a manifestação, no prazo de 5 (cinco) dias, dos 
órgãos ou das autoridades dos quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
§ 1º O relator, se considerar indispensável, ouvirá o Procurador-Geral do Distrito 
Federal e o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios no prazo de 
3 (três) dias.
Órgão competente para 
o julgamento da liminar 
na ADI
O Conselho Especial (Art. 13, I, k).
Quorum mínimo de pre-
sença na sessão
Pelo menos dois terços dos desembargadores componentes do Con-
selho Especial (Art. 155).
Quorum mínimo para 
a concessão da liminar 
na ADI
Maioria absoluta dos membros do Conselho Especial, salvo no perí-
odo de feriado forense(*).
A liminar será 
concedida
Após a manifestação, no prazo de cinco dias, dos órgãos ou das 
autoridades dos quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
Manifestação dos órgãos 
ou autoridades
Manifestarão os órgãos ou as autoridades dos quais emanou a lei ou 
o ato normativo impugnado.
O relator, se 
c o n s i d e r a r 
indispensável, 
ouvirá
– o Procurador-Geral do Distrito Federal; e
– o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal 
e Territórios no prazo de três dias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
11 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
(*) Para conhecimento: no período de feriado forense, excepcionalmente, a liminar 
poderá ser apreciada por meio de decisão unipessoal do desembargador plantonista e 
sua decisão será referendada posteriormente pelo Conselho Especial.
§ 2º No julgamento do pedido de liminar, a sustentação oral, por quinze minutos, 
será facultada aos representantes judiciais dos requerentes e das autoridades ou 
dos órgãos responsáveis pela expedição do ato.
Será facultada a susten-
tação oral por quinze 
minutos
– aos representantes judiciais dos requerentes;
– aos representantes das autoridades ou dos órgãos responsáveis 
pela expedição da norma impugnada.
§ 3º Será facultada ainda a manifestaçãodo amicus curiae, se admitido, e do Pro-
curador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Será facultada a mani-
festação
– do amicus curiae(*), se ele for admitido;
– do Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
(*) Amicus curiae são entidades ou pessoas que, embora não façam parte no processo, possuem 
representatividade para se manifestar nos autos. Possuem interesse na causa em razão da rele-
vância da matéria e de sua representatividade em relação à questão discutida e ingressam no 
feito como assistentes a fim de ajudar a parte a vencer a demanda. O instituto tem previsão no 
Art. 138 do CPC.
Obs.: � § 4º Em caso de excepcional urgência, o Conselho Especial poderá defe-
rir a liminar sem a manifestação dos órgãos ou das autoridades dos quais 
emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
Em caso de excepcional 
urgência
É possível a concessão da liminar sem a manifestação dos órgãos ou 
das autoridades dos quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
12 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 145. Concedida a liminar, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Ter-
ritórios fará publicar, no Diário da Justiça Eletrônico e no Diário Oficial do Distrito 
Federal, a parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias e solicitará as 
informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observado, no que couber, o 
procedimento estabelecido na Subseção I deste Título, que trata da admissibilidade 
e do procedimento da ação direta de inconstitucionalidade.
§ 1º A liminar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, 
salvo se o Conselho Especial conceder-lhe eficácia retroativa.
§ 2º A concessão da liminar torna aplicável legislação anterior, caso existente, salvo 
expressa manifestação em sentido contrário.
EFEITOS DA LIMINAR NA ADI
Efeitos da liminar na ADI A liminar é dotada de eficácia contra todos(*).
Efeito temporal Regra Ex nunc(**)
Exceção Eficácia retroativa (ex tunc)(***)
Efeito repristinatório Regra A concessão da liminar torna aplicável a legislação 
anterior, caso existente(****)
Exceção A legislação anterior não será aplicável somente se 
houver expressa manifestação em sentido contrário.
(*) Também denominada de efeito erga omnes, a decisão atingirá todos os indivíduos e não 
somente as partes envolvidas no processo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
13 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
(**) Efeito ex nunc: os efeitos serão produzidos a partir do momento em que é concedida a 
liminar, não retroagindo a momento anterior.
(***) Efeito ex tunc (retroativo): os efeitos da decisão retroagirão à data da edição da lei, ou 
seja, alcançarão fatos passados.
(****) Se não houver manifestação em sentido contrário, a decisão liminar proclamando a 
inconstitucionalidade de uma lei faz restabelecer a lei anterior que eventualmente tenha sido 
revogada pela norma impugnada na ação.
Art. 146. Se houver pedido de liminar, o relator, em face da relevância da maté-
ria e de seu especial significado para a ordem social e para a segurança jurídica, 
poderá, após a prestação das informações no prazo de 10 (dez) dias e a manifes-
tação do Procurador-Geral do Distrito Federal e do Procurador-Geral de Justiça do 
Distrito Federal e Territórios, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, submeter 
o processo diretamente ao Conselho Especial, que terá a faculdade de julgar defi-
nitivamente a ação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
14 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Seção II
Da Ação Declaratória de Constitucionalidade
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Ação Declaratória de 
Const i tuc ional idade 
(ADC)
É a ação judicial que visa ao controle direto de constitucionalidade 
das leis e dos atos normativos. Tem por objetivo declarar que uma 
lei ou ato normativo foram editados conforme os ditames da Cons-
tituição Federal ou das Constituições estaduais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
15 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Subseção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 147. Podem propor a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou de ato 
normativo distrital:
I – o Governador do Distrito Federal;
II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
III – o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Legitimidade para propor 
a Ação Declaratória de 
Constitucionalidade
– o Governador do Distrito Federal;
– a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
– o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Art. 148. A petição inicial indicará:
I – o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital questionado e os fundamentos 
jurídicos do pedido;
II – o pedido com suas especificações;
III – a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição 
objeto da ação declaratória.
Parágrafo único. A petição inicial será apresentada em duas vias, acompanhada 
das cópias da lei ou do ato normativo questionado, dos documentos necessários ao 
exame do pedido de declaração de constitucionalidade, bem como do instrumento 
de procuração, quando subscrita por advogado.
Art. 149. A petição inicial inepta, a não fundamentada ou a manifestamente impro-
cedente será liminarmente indeferida pelo relator. Contra essa decisão, caberá 
agravo regimental no prazo de 5 (cinco) dias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
16 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
A PETIÇÃO INICIAL NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Deverá indicar – o dispositivo da lei ou do ato normativo distrital questionado e os 
fundamentos jurídicos do pedido;
– o pedido com suas especificações;
– a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da 
disposição objeto da ação declaratória.
Deverá ser apresentada em duas vias.
Deverá ser acompa-
nhada
– de cópias da lei ou do ato normativo questionado;
– dos documentos necessários ao exame do pedido de declaração 
de constitucionalidade;
– do instrumento de procuração, quando subscrita por advogado.A petição inicial será 
liminarmente indefe-
rida(*) pelo relator
– quando for inepta;
– quando não estiver fundamentada;
– quando for manifestamente improcedente.
Recurso cabível contra 
a decisão que indefere 
liminarmente a petição 
inicial
Agravo regimental no prazo de cinco dias (**).
(*) Indeferir liminarmente a petição inicial significa impedir, de imediato, o prosseguimento da 
ação em razão da ausência de requisitos para o seu processamento.
(**) A redação do dispositivo está desatualizada. Hoje, com a nova sistemática do Código de 
Processo Civil, o nome do recurso cabível é agravo interno e o prazo é de quinze dias (Art. 265).
Art. 150. Proposta a ação declaratória, não será admitida desistência.
Art. 151. Não será admitida intervenção de terceiros no processo de ação declara-
tória de constitucionalidade.
Art. 152. O Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios deverá 
pronunciar-se no prazo de 15 (quinze) dias.
Desistência da ADC Não é admitida depois de ajuizada a ação.
Intervenção de terceiros Não é admitida.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
17 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
§ 1º Em caso de notória insuficiência das informações existentes nos autos ou de 
necessidade de esclarecimento de matéria ou de circunstância de fato, o relator 
poderá requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos 
para emitir parecer sobre a questão ou fixar data para, em audiência pública, ouvir 
depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
§ 2º O relator poderá, ainda, solicitar informações aos magistrados de Primeiro 
Grau acerca da aplicação da norma questionada no âmbito de sua jurisdição.
§ 3º As informações, as perícias e as audiências a que se referem os parágrafos 
anteriores serão realizadas no prazo de 30 (trinta) dias, contado da solicitação do 
relator, que, após, remeterá os autos ao Procurador-Geral de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios para oferta de parecer no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 153. Vencido o prazo do artigo anterior, o relator lançará o relatório, envia-
rá cópia deste a todos os desembargadores componentes do Conselho Especial e 
pedirá dia para julgamento.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
18 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Subseção II
Da Liminar em Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 154. O Conselho Especial, por decisão da maioria absoluta dos membros, 
observado o disposto no artigo seguinte, poderá deferir pedido de liminar na ação 
declaratória de constitucionalidade, determinando aos juízes a suspensão do julga-
mento dos processos que envolvam a aplicação de lei ou de ato normativo objeto 
da ação até o julgamento definitivo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
19 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
LIMINAR NA AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE
Liminar É uma decisão provisória que pode ser concedida logo no início da 
ação, em caráter de urgência, para evitar que a demora no julga-
mento do mérito cause prejuízo à parte requerente.
Liminar na ADC É admitida, desde que observado o procedimento e preenchidos os 
requisitos.
Órgão competente para 
o julgamento da liminar 
na ADC
O Conselho Especial (Art. 13, I, k).
Quorum mínimo de 
presença na sessão
Pelo menos dois terços dos desembargadores componentes do Con-
selho Especial (Art. 155).
Quorum mínimo para 
a concessão da liminar 
na ADC
Maioria absoluta dos membros do Conselho Especial.
Parágrafo único. Concedida a liminar, o Conselho Especial fará publicar, no Diário 
da Justiça Eletrônico e no Diário Oficial do Distrito Federal, a parte dispositiva da 
decisão no prazo de 10 (dez) dias e procederá ao julgamento da ação no prazo de 
180 (cento e oitenta) dias, sob pena de perda de sua eficácia.
Seção III
Das Disposições Comuns às Seções Anteriores
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
20 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Subseção I
Da Decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade e na Ação Declaratória de Cons-
titucionalidade
Art. 155. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de lei ou 
de ato normativo somente será tomada se presentes, na sessão, pelo menos dois 
terços dos desembargadores componentes do Conselho Especial.
Art. 156. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a incons-
titucionalidade da disposição ou da norma impugnada se, em um ou em outro sen-
tido, tiver se manifestado pelo menos a maioria absoluta dos desembargadores 
componentes do Conselho Especial, quer se trate de ação direta de inconstitucio-
nalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade.
Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de cons-
titucionalidade ou de inconstitucionalidade e se o número de desembargadores 
ausentes puder influir no julgamento, este será suspenso a fim de se aguardar 
o comparecimento dos desembargadores ausentes, até que se atinja o número 
necessário para prolatar a decisão em um ou em outro sentido.
Art. 157. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta 
ou procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, 
julgar-se-á procedente a ação direta ou improcedente eventual ação declaratória.
Art. 158. Julgada a ação, comunicar-se-á a decisão à autoridade ou ao órgão res-
ponsável pela expedição do ato.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
21 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
DECISÃO (DE MÉRITO)
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Órgão competente para 
o julgamento
Conselho Especial (Art. 13, I, k).
Quorum mínimo de pre-
sença na sessão de jul-
gamento
Pelo menos dois terços dos desembargadores componentes do Con-
selho Especial.
Quorum mínimo para 
proclamar a constitucio-
nalidade ou inconstitu-
cionalidade da lei ou do 
ato normativo impug-
nado
Pelo menos a maioria absoluta dos desembargadores componentes 
do Conselho Especial.
Será suspenso o jul-
gamento da ADI e da 
ADC até que se atinja o 
número necessário
– se não for alcançada a maioria necessária à declaraçãode consti-
tucionalidade ou de inconstitucionalidade(*).
– se o número de desembargadores ausentes puder influir no jul-
gamento.
Se for proclamada a 
constitucionalidade da 
lei ou do ato normativo 
impugnado
Tratando-se 
de ADI
– será julgada improcedente a ação;
Tratando-se 
de ADC
– será julgada procedente a ação.
Se for proclamada a 
inconstitucionalidade da 
lei ou do ato normativo 
impugnado
Tratando-se 
de ADI
– será julgada procedente a ação;
Tratando-se 
de ADC
– será julgada improcedente a ação.
Após julgada a ação Será comunicada a decisão à autoridade ou ao órgão responsável 
pela expedição do ato.
(*) Para se declarar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo 
impugnado, é necessário colher o voto da maioria absoluta do Conselho Especial (onze votos) em 
um ou em outro sentido.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
22 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 159. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade 
de lei ou de ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, 
ressalvada a interposição de embargos declaratórios e de recurso extraordinário, 
atendidos os requisitos específicos. Essa decisão não pode, igualmente, ser objeto 
de ação rescisória.
Art. 160. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo, tendo em 
vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, o Conselho 
Especial poderá, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos 
daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em 
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Art. 161. Dentro do prazo de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da decisão, 
o Conselho Especial fará publicar a parte dispositiva do acórdão no Diário da Justiça 
Eletrônico e no Diário Oficial do Distrito Federal.
Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, 
inclusive a interpretação conforme a Constituição, e a declaração parcial de incons-
titucionalidade sem redução de texto têm eficácia contra todos e efeito vinculante 
em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à administração pública do Distrito 
Federal.
Art. 162. O Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios será 
sempre ouvido nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias 
de constitucionalidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
23 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 163. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar 
efetiva norma da Lei Orgânica do Distrito Federal, a decisão será comunicada ao 
Poder competente para adoção das providências necessárias e, em se tratando de 
órgão administrativo, para fazê-lo em 30 (trinta) dias.
Da decisão que declara 
a constitucionalidade ou 
inconstitucionalidade de 
lei ou de ato normativo
Não cabe recurso, salvo embargos declaratórios e recurso extraor-
dinário, atendidos os requisitos específicos.
Ação rescisória É incabível.
Restrição ou modulação 
dos efeitos da declara-
ção de inconstituciona-
lidade de lei ou de ato 
normativo
O Conselho Espe-
cial, tendo em vista 
razões de segurança 
jurídica ou de excep-
cional interesse 
social, poderá,
por maioria de 
dois terços de seus 
membros
• restringir os efeitos da declaração de 
inconstitucionalidade(*); ou
• decidir que a declaração de inconstitucio-
nalidade só tenha eficácia a partir de seu 
trânsito em julgado ou de outro momento 
que venha a ser fixado(**).
Eficácia da declaração 
de constitucionalidade 
ou de inconstitucionali-
dade, em decisão final, 
inclusive a interpreta-
ção conforme a Consti-
tuição, e a declaração 
parcial de inconstitucio-
nalidade sem redução 
de texto
Tem eficácia erga omnes (contra todos), ou seja, a decisão atingirá 
a todos os indivíduos, e não somente as partes envolvidas no pro-
cesso.
Possui efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e 
à administração pública do Distrito Federal.
Procurador-Geral de 
Justiça do Distrito Fede-
ral e dos Territórios
Será sempre ouvido.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
24 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Declarada a inconstitu-
cionalidade por omis-
são de medida para 
tornar efetiva norma da 
Lei Orgânica do Distrito 
Federal
A decisão será comunicada ao poder competente para adoção das 
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, 
para fazê-lo em trinta dias.
No prazo de dez dias, 
após o trânsito em jul-
gado da decisão, o 
Conselho Especial fará 
publicar a parte disposi-
tiva do acórdão
• no Diário da Justiça Eletrônico;
• no Diário Oficial do Distrito Federal.
(*) Efeito ex nunc, a partir da decisão.
(**) Trata-se da chamada “modulação dos efeitos”, que significa restringir a eficácia temporal da 
decisão e determinar que produza efeitos prospectivos, ou seja, para o futuro, a partir do trânsito 
em julgado da decisão ou de outro momento que porventura vier a ser fixado.
Julgue os itens a seguir, marcando “c” quando a questão estiver certa e “e” quando 
a questão estiver errada.
(CESPE/TJDT/NOTÁRIOS/REMOÇÃO/2014/ADAPTADA) Sobre o julgamento da Ação 
Direta de Inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
dos Territórios, responda (C) quando a questão estiver CERTA e (E) quando a ques-
tão estiver ERRADA.
1. O reconhecimento da legitimidade ativa do partido político exige a representação 
na Câmara Legislativa do Distrito Federal e requer a demonstração do vínculo de per-
tinência temática, ou seja, da relação entre o interesse e a finalidade institucional.
Errado.
Para ajuizar a ação direta de inconstitucionalidade perante o TJDFT, o partido polí-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
25 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
tico deve, de fato, ter representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal (Art. 
136, V). Todavia, a demonstração do vínculo de pertinência temática é exigida das 
entidades sindicais e de classe e não dos partidos políticos (Art. 136, VI).
2. Caso seja julgada procedente a ADI, há possibilidade de modulação dos efeitos 
da decisão do TJDFT, não sendo possível, contudo, a declaração de inconstituciona-
lidade com efeitos prospectivos (pro futuro).
Errado.
Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo, tendo em vista ra-
zões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, o Conselho Especial 
poderá, por maioria de dois terços deseus membros, restringir os efeitos daquela 
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado 
ou de outro momento que venha a ser fixado (Art. 160). Assim, é possível a decla-
ração de inconstitucionalidade com efeitos prospectivos (pro futuro).
3. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) Partido político com representação 
na Câmara Legislativa do Distrito Federal ajuizou ação direta de inconstitucionali-
dade, com pedido de liminar, pleiteando a suspensão da eficácia de determinado 
dispositivo de lei distrital, até o julgamento do mérito da questão. Nessa situação, 
se concedida a liminar, esta será dotada de eficácia ex nunc, salvo se o Conselho 
Especial entender de conceder-lhe eficácia retroativa.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
26 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
A liminar na ação direta de inconstitucionalidade, dotada de eficácia contra todos, 
será, em regra, concedida com efeito ex nunc, ou seja, produzirá efeitos somente 
a partir do momento em que for proferida a decisão, salvo se o Conselho Especial 
conceder-lhe eficácia retroativa (Art. 145, § 1º).
4. (CESPE/TJDFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2003) Qualquer cidadão no gozo dos di-
reitos políticos é parte legítima para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade no 
TJDFT.
Errado.
Não é qualquer cidadão que pode propor ação direta de inconstitucionalidade. O rol 
de legitimados ativos encontra-se no Art. 136, e são eles: o Governador do Distrito 
Federal; a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Procurador-Geral de 
Justiça do Distrito Federal e Territórios; a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional 
do Distrito Federal; o partido político com representação na Câmara Legislativa do 
Distrito Federal; a entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal, a 
qual demonstrará que a pretensão por ela deduzida guarda relação de pertinência 
direta com seus objetivos institucionais.
5. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) A Seccional do DF da Ordem dos 
Advogados do Brasil é legitimada ao ajuizamento de ação direta de inconstituciona-
lidade (ADIn) no TJDFT e não estará obrigada a demonstrar que a norma atacada 
na ação guarda nexo de pertinência com seus objetivos institucionais.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
27 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
A Seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil é um dos legitimados para 
o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade e não estará obrigada a de-
monstrar que a norma atacada na ação guarda nexo de pertinência com seus ob-
jetivos institucionais (Art. 136, IV). O requisito da pertinência temática somente é 
exigido para as entidades sindicais ou de classe (Art. 136, VI).
6. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) A petição inicial da ação direta de 
inconstitucionalidade (ADIn) no TJDFT não precisará ser necessariamente firmada 
por advogado.
Certo.
Segundo o Art. 137, Parágrafo único, a petição inicial da ação direta de inconstitu-
cionalidade deverá vir acompanhada, entre outros documentos, do instrumento de 
procuração, quando subscrita por advogado. Assim, é correto afirmar que a petição 
não precisará ser necessariamente firmada por advogado.
7. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) Compete ao relator da ADIn no TJ-
DFT homologar o pedido de desistência formulado pelo autor da ação.
Errado.
Uma vez proposta a ação direta de inconstitucionalidade, não será admitida a de-
sistência (Art. 139).
8. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) Devido à natureza de processo 
abstrato que tem a ADIn, nela não se admite a realização de perícia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
28 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Errado.
Nas Ações Direta De Inconstitucionalidade, em caso de necessidade de esclareci-
mento de matéria ou de circunstância de fato, o relator poderá designar perito ou 
comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão (Art. 142, § 1º).
9. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) Havendo a concessão de medida 
liminar em ADIn no TJDFT, a legislação anterior à norma atacada voltará, como 
regra, a produzir efeitos, salvo se o tribunal deliberar de maneira diversa.
Certo.
A concessão de liminar em ação direta de inconstitucionalidade torna aplicável le-
gislação anterior porventura existente, salvo expressa manifestação do Tribunal em 
sentido contrário (Art. 145, § 2º).
10. (CESPE/TJDFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2003) Uma vez promulgada lei ou ato 
normativo no âmbito do DF, imediatamente caberá o ajuizamento de ação decla-
ratória de constitucionalidade, com a finalidade de evitar que decisões judiciais, 
sobretudo liminares e cautelares, venham a evitar a aplicação integral da norma.
Errado.
O cabimento da ação declaratória de constitucionalidade está relacionado à exis-
tência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da norma objeto da ação. 
Sendo assim, é conclusivo que não basta a promulgação de lei ou de ato normativo 
no âmbito do Distrito Federal para ensejar, de imediato, o ajuizamento da ação. 
Deverá haver nos Tribunais discussão sobre a constitucionalidade da norma impug-
nada na ação (Art. 148, III).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
29 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
11. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) A ação direta de inconstitucionalida-
de pode ser ajuizada por qualquer pessoa do povo, sem representação de advogado.
Errado.
Pessoas comuns do povo não possuem legitimidade para ajuizar ação direta de in-
constitucionalidade, mas somente aquelas elencadas no Art. 136, quais sejam: o 
Governador do Distrito Federal; a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios; a Ordem dos Advo-
gados do Brasil, Seccional do Distrito Federal; o partido político com representação 
na Câmara Legislativa do Distrito Federal; a entidade sindical ou de classe com 
atuação no Distrito Federal, a qual demonstrará que a pretensão por ela deduzida 
guarda relação de pertinência direta com seus objetivos institucionais.
12. (QUESTÃO INÉDITA) Para a concessão de liminar na ação direta de inconstitu-
cionalidade, o julgamento poderá ser realizado com a maioria simples do Conselho 
Especial, reservando-se o quorum qualificado para o julgamento do mérito da ação.
Errado.
A liminar na ação direta de inconstitucionalidade será concedida por decisão da 
maioria absoluta dos membros do Conselho Especial (Art. 144), salvo noperíodo 
de feriado forense. Esse quorum também é exigido para a proclamação da incons-
titucionalidade, no julgamento do mérito da ação (Art. 156), cabendo lembrar que 
o quorum de presença é de 2/3 dos membros do colegiado (Art. 155).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
30 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
13. (QUESTÃO INÉDITA) Da decisão do Conselho Especial que proclama a in-
constitucionalidade ou declara a constitucionalidade de lei ou ato normativo 
cabe agravo interno.
Errado.
A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de lei ou de 
ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a 
interposição de embargos de declaração e de recurso extraordinário, atendidos os 
requisitos específicos (Art. 159).
14. (QUESTÃO INÉDITA) Na ação declaratória de constitucionalidade, diferente-
mente do que ocorre na ação direta de inconstitucionalidade, é admitida a desis-
tência da ação.
Errado.
Não é admitida a desistência da ação declaratória de constitucionalidade (Art.150) 
nem da ação direta de inconstitucionalidade (Art. 139).
15. (QUESTÃO INÉDITA) Estará legitimado a propor a ação declaratória de cons-
titucionalidade a entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal 
desde que demonstre a pertinência do pedido com os seus objetivos institucionais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
31 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Errado.
A entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal é parte legítima 
apenas para propor a ação direta de inconstitucionalidade (Art. 136, VI), não a 
ação declaratória de constitucionalidade, cabendo lembrar que os legitimados ati-
vos para propor a ADC são apenas o Governador do Distrito Federal, a Mesa da 
Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Procurador-Geral de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios (Art. 147).
16. (QUESTÃO INÉDITA) A liminar na ação direta de inconstitucionalidade será 
concedida com efeito ex nunc, ou seja, a partir do momento em que é proferida a 
decisão, sendo vedada sua eficácia retroativa à época dos fatos que deram origem 
ao ajuizamento da ação.
Errada.
A liminar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo 
se o Conselho Especial conceder-lhe eficácia retroativa (Art. 145, § 1º). Assim, não 
é vedada a eficácia retroativa, mas vai depender da concessão pelo órgão julgador.
17. (QUESTÃO INÉDITA) Para a proclamação da inconstitucionalidade ou a declara-
ção de constitucionalidade de lei ou de ato normativo, exige-se a maioria absoluta 
dos votos dos desembargadores integrantes do Conselho Especial, sem o que deve-
rá ser suspenso o julgamento até que se atinja o número necessário para prolatar 
a decisão.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
32 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Certo.
Será proclamada a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato nor-
mativo se, em um ou em outro sentido, tiver se manifestado pelo menos a maioria ab-
soluta dos desembargadores componentes do Conselho Especial, quer se trate de ação 
direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade (Art. 
156). Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou 
de inconstitucionalidade e se o número de desembargadores ausentes puder influir no 
julgamento, este será suspenso a fim de se aguardar o comparecimento dos desem-
bargadores ausentes, até que se atinja o número necessário para prolatar a decisão em 
um ou em outro sentido (Art. 156, Parágrafo único).
18. (QUESTÃO INÉDITA) Não é admitida a intervenção de terceiros no processo de 
ação direta de inconstitucionalidade. Todavia, no julgamento da liminar, é admitida 
a manifestação do amicus curiae, se este for admitido no feito.
Certo.
Não será admitida intervenção de terceiros no processo de ação direta de incons-
titucionalidade (Art. 141). Será facultada a manifestação do amicus curiae, se ad-
mitido no feito – e ainda do Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e dos 
Territórios (Art. 144, § 3º).
19. (QUESTÃO INÉDITA) É possível, em caso de excepcional urgência, a concessão 
de liminar em ação direta de inconstitucionalidade sem a manifestação dos órgãos 
ou das autoridades dos quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
33 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Certo.
Em caso de excepcional urgência, o Conselho Especial poderá deferir a liminar sem 
a manifestação dos órgãos ou das autoridades dos quais emanou a lei ou o ato nor-
mativo impugnado (Art. 144, § 4º).
20. (QUESTÃO INÉDITA) O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade será 
realizado com o quorum mínimo de catorze desembargadores; todavia, para pro-
clamar-se a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou de ato norma-
tivo, basta colher, num ou noutro sentido, o voto de onze desembargadores.
Certo.
A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de lei ou de 
ato normativo somente será tomada se presentes, na sessão, pelo menos 
dois terços dos desembargadores componentes do Conselho Especial (Art. 
155) Dois terços equivalem, de fato, a catorze desembargadores. Efetuado 
o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionali-
dade da disposição ou da norma impugnada se, em um ou em outro sentido, 
tiver se manifestado pelo menos a maioria absoluta dos desembargadores 
componentes do Conselho Especial (Art. 156) A maioria absoluta equivale, 
no mínimo, a onze desembargadores.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
34 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
21. (QUESTÃO INÉDITA) Na ação direta de inconstitucionalidade, caso não colhidos 
onze votos declarando a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, em razão 
da ausência de desembargadores à sessão, o julgamento será suspenso até que se 
atinja o quorum necessário para essa finalidade.
Certo.
Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou 
de inconstitucionalidade e se o número de desembargadoresausentes puder in-
fluir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar o comparecimento dos 
desembargadores ausentes, até que se atinja o número necessário para prolatar a 
decisão em um ou em outro sentido (Art. 156, Parágrafo único).
22. (QUESTÃO INÉDITA) Na ação direta de inconstitucionalidade, se for proclama-
da a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado, julgar-se-á impro-
cedente a representação.
Errado.
Na ADI, se proclamada a constitucionalidade da lei ou do ato normativo, julgar-se-á 
improcedente a representação. Em contrapartida, se for proclamada a inconstitu-
cionalidade, julgar-se-á procedente a representação (Art. 157).
23. (QUESTÃO INÉDITA) O quorum exigido para a declaração de inconstitucionali-
dade de lei ou de ato normativo do poder público é de dois terços.
Errado.
Dois terços é o quorum mínimo de presença para a realização da sessão (Art. 155). O 
quorum exigido para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo 
do poder público é o da maioria absoluta dos membros do Conselho Especial (Art. 156).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
35 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
24. (QUESTÃO INÉDITA) O Procurador-Geral do DF possui legitimidade para in-
gressar com ação direta de inconstitucionalidade no TJDFT frente a lei distrital.
Errado.
O Procurador-Geral do DF não possui legitimidade para ingressar com ação direta 
de inconstitucionalidade no TJDFT. Os legitimados estão previstos no Art. 136 do 
Regimento Interno. São eles: o Governador do Distrito Federal; a Mesa da Câmara 
Legislativa do Distrito Federal; o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios; a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal; o parti-
do político com representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal; a entidade 
sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal, a qual demonstrará que a 
pretensão por ela deduzida guarda relação de pertinência direta com seus objetivos 
institucionais. Não confunda o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Ter-
ritórios com o Procurador-Geral do Distrito Federal. O primeiro é o chefe maior do 
Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, enquanto o segundo figura 
como chefe maior da advocacia pública do Distrito Federal.
25. (QUESTÃO INÉDITA) Somente com o voto de pelo menos 2/3 dos seus compo-
nentes, o Conselho Especial pode restringir ou modular os efeitos da declaração de 
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Distrito Federal.
Certo.
Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo, tendo em vista ra-
zões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, o Conselho Especial 
poderá, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
36 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado 
ou de outro momento que venha a ser fixado (Art. 160).
26. (QUESTÃO INÉDITA) No julgamento da ação direta de inconstitucionalidade 
ou da ação declaratória de constitucionalidade, o Procurador-Geral de Justiça será 
sempre ouvido.
Certo.
O Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios será sempre ouvido 
nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucio-
nalidade (Art. 162).
Subseção II
Da Reclamação ao Conselho Especial
Art. 164. Caberá reclamação do Procurador-Geral de Justiça ou da parte interes-
sada na causa, para garantir a autoridade das decisões do Conselho Especial em 
ação direta de inconstitucionalidade e em ação declaratória de constitucionalidade.
DA RECLAMAÇÃO AO CONSELHO ESPECIAL
Reclamação ao Conselho 
Especial
É a ação destinada a garantir o cumprimento das decisões do Con-
selho Especial em ação direta de inconstitucionalidade e em ação 
declaratória de constitucionalidade.
Legitimidade para propor 
a reclamação
– o Procurador-Geral de Justiça;
– a parte interessada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
37 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Parágrafo único. A reclamação, dirigida ao Presidente do Tribunal, instruída com 
prova documental, será autuada e distribuída ao relator da causa principal sempre 
que possível.
Art. 165. O relator requisitará informações da autoridade a quem for imputada a 
prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 166. O relator poderá determinar a suspensão do curso do processo em que se 
tenha verificado o ato reclamado, ou a remessa dos respectivos autos ao Tribunal.
Art. 167. Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do reclamante.
Art. 168. O Ministério Público, quando não houver formulado a reclamação, terá 
vista do processo por 5 (cinco) dias, decorrido o prazo para informações.
Art. 169. Ao julgar procedente a reclamação, o Conselho Especial cassará a deci-
são exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à observância de 
sua jurisdição.
Art. 170. O Presidente do Tribunal determinará o imediato cumprimento da deci-
são, lavrando-se o acórdão posteriormente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
38 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
27. (QUESTÃO INÉDITA) Cabe reclamação ao Conselho Especial para ga-
rantir o cumprimento das decisões proferidas pelo órgão em ação direta de 
inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade. Nesse 
caso, ajuizada a reclamação, qualquer pessoa interessada poderá impugnar 
o pedido do reclamante.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
39 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Certo.
Caberá reclamação do Procurador-Geral de Justiça ou da parte interessada na cau-
sa, para garantir a autoridade das decisões do Conselho Especial em ação direta 
de inconstitucionalidade e em ação declaratória de constitucionalidade (Art. 164). 
Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do reclamante (Art. 167).
Seção IV
Da Ação Penal Originária
Art. 171. A denúncia nos crimes de ação penal pública e nos crimes de responsabi-
lidade, a queixa nos de ação penal privadae a representação, quando indispensável 
ao exercício da primeira, serão regidas pelas leis processuais pertinentes.
DA AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
Ação penal originária É a ação ajuizada diretamente no Tribunal de Justiça para apura-
ção de crimes (comuns e de responsabilidade) praticados por certas 
autoridades públicas que possuem prerrogativa em razão da função 
que desempenham (secretários de governo, deputados distritais, 
juízes de direito etc.).
Órgão competente para 
o julgamento
Conselho Especial (Art. 13, I, a e b).
Legislação aplicável – a denúncia nos crimes de ação penal 
pública e nos crimes de responsabili-
dade;
– a queixa nos crimes de ação penal pri-
vada;
– a representação, quando indispensá-
vel ao exercício da ação penal pública
Serão regidas pelas leis 
processuais pertinentes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
40 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 172. Distribuído inquérito ou representação que se refira a crime cuja compe-
tência para apurar seja originária do Tribunal e que verse sobre a prática de crime 
de ação pública ou de responsabilidade, o relator encaminhará os autos à Procura-
doria-Geral de Justiça, que terá o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer denún-
cia ou para requerer arquivamento. Se o indiciado estiver preso, o prazo será de 5 
(cinco) dias, contado do termo de vista.
§ 1º Se existir pedido de prisão cautelar ou comunicação de prisão em flagrante, 
tão logo distribuídos, os autos serão conclusos ao relator, que decidirá em 24 (vinte 
e quatro) horas.
§ 2º O Procurador-Geral de Justiça poderá requerer diligências complementares, 
que, se deferidas pelo relator, interrompem o prazo previsto no caput deste artigo, 
salvo se o indiciado estiver preso.
§ 3º Se as diligências forem indispensáveis ao oferecimento da denúncia, o rela-
tor determinará o relaxamento da prisão do indiciado; se dispensáveis, o relator 
determinará que se realizem, separadamente, depois de oferecida a denúncia, sem 
prejuízo da prisão e do desenvolvimento regular do processo.
Art. 173. O pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Geral de Justiça será 
deferido pelo relator ou por este submetido à decisão do Conselho Especial.
Art. 174. Se o inquérito versar sobre crime de ação penal pública condicionada 
à representação ou de ação penal privada, o relator determinará seja aguardada 
a iniciativa do ofendido ou de quem, por lei, esteja autorizado a representar ou a 
oferecer queixa-crime.
Art. 175. Ao verificar a decadência, o relator, ouvida a Procuradoria-Geral de Jus-
tiça, julgará extinta a punibilidade, determinando o arquivamento dos autos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
41 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 176. Nos processos relativos a crime contra a honra, o relator, antes de rece-
ber a queixa, procurará reconciliar as partes, adotando o procedimento previsto no 
Art. 520 do Código de Processo Penal.
Parágrafo único. Se qualquer das partes não comparecer, ter-se-á por prejudicada 
a tentativa de conciliação.
Art. 177. A decisão do relator que rejeitar a denúncia ou a queixa será submetida 
ao Conselho Especial.
Art. 178. O relator, antes do recebimento ou da rejeição da denúncia ou da queixa, 
mandará notificar o acusado por mandado, para oferecer resposta escrita no prazo 
de 15 (quinze) dias.
§ 1º Com a notificação, será entregue ao acusado cópia da denúncia ou da queixa, 
do despacho do relator e dos documentos por este indicados.
§ 2º Se desconhecido o paradeiro do acusado, proceder-se-á à respectiva notifica-
ção por edital, com o teor resumido da acusação, para que compareça ao Tribunal 
em 5 (cinco) dias, onde terá vista dos autos pelo prazo de 15 (quinze) dias, a fim 
de apresentar a resposta prevista neste artigo.
Art. 179. Se, com a resposta, forem apresentados novos documentos, a parte con-
trária será intimada para se manifestar sobre eles no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Na ação penal privada, a Procuradoria-Geral de Justiça será ouvida 
em igual prazo.
Art. 180. Apresentada a resposta e ouvida a Procuradoria-Geral de Justiça em 
5 (cinco) dias, o relator pedirá dia para que o Conselho Especial delibere sobre o 
recebimento ou a rejeição da denúncia ou da queixa ou sobre a improcedência da 
acusação, se a decisão não depender de outras provas.
Parágrafo único. No julgamento de que trata este artigo, a sustentação oral será 
facultada, consecutivamente, à acusação e à defesa pelo prazo de quinze minutos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
42 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Art. 181. Publicado o acórdão referente ao recebimento da denúncia ou da queixa, 
o inquérito será autuado como ação penal e distribuído ao mesmo relator ou àquele 
designado no acórdão.
Art. 182. Recebida a denúncia ou a queixa, o relator designará dia e hora para o inter-
rogatório, citará o acusado ou o querelado e intimará o Procurador-Geral de Justiça, o 
assistente de acusação, se houver, bem como o querelante ou seu advogado.
Parágrafo único. O relator poderá delegar a realização do interrogatório e de quais-
quer atos de instrução a magistrado de Primeiro Grau.
Art. 183. Se o acusado não comparecer, sem motivo justificado, o relator nome-
ar-lhe-á defensor. O prazo para a defesa prévia será de 5 (cinco) dias, contado do 
interrogatório ou da intimação do defensor dativo.
Art. 184. A instrução obedecerá, no que couber, ao procedimento ordinário do 
Código de Processo Penal e ao disposto na Lei n. 8.038, de 28 de maio de 1990.
§ 1º Concluída a inquirição de testemunhas, serão intimadas a acusação e a defesa 
para requerer diligências no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Se realizadas as diligências ou se estas não forem requeridas nem determi-
nadas pelo relator, a acusação e a defesa serão intimadas para, sucessivamente, 
apresentarem alegações escritas no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 3º Nas ações penais privadas, após as alegações escritas das partes, a Procura-
doria-Geral de Justiça será ouvida no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 185. Após lançar relatório nos autos e remetê-los ao revisor, que pedirá dia 
para julgamento, a pauta será publicada com 10 (dez) dias de antecedência, inti-
madas a acusação e a defesa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
43 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Publicação da pauta 
de julgamento da ação 
penal originária
É feita com dez dias(*) de antecedência da data da sessão.
(*) Em regra, as pautas de julgamento são publicadas noDiário de Justiça Eletrônico com pelo 
menos cinco dias de antecedência da data da sessão de julgamento (Art. 98).
Parágrafo único. Serão distribuídas cópias do relatório aos desembargadores com-
ponentes do Conselho Especial.
Art. 186. Na sessão de julgamento, a acusação e a defesa terão, sucessivamente, 
nessa ordem, prazo de uma hora para sustentação oral, assegurado ao assistente 
um quarto do tempo da acusação.
Parágrafo único. Encerrados os debates, o Tribunal proferirá o julgamento.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
44 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
45 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
28. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) Determinado desembargador, 
designado relator em ação penal de competência originária do TJDFT, proferiu de-
cisão rejeitando a denúncia, por manifesta ilegitimidade da parte. Nessa situação, 
a referida decisão deve ser submetida ao Conselho Especial.
Certo.
Nas ações penais originárias, a decisão do relator que rejeitar a denúncia ou a quei-
xa será submetida ao Conselho Especial (Art. 177).
29. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) No processamento da ação penal 
originária, todos os atos instrutórios podem ser delegados pelo relator a juiz de 
primeiro grau.
Certo.
Após recebida a denúncia ou a queixa, o relator poderá delegar a realização do in-
terrogatório e de quaisquer atos de instrução a magistrado de primeiro grau (Art. 
182, Parágrafo único).
30. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1999/ADAPTADA) Se um juiz de direito 
vier a ser preso em flagrante, deverá o Conselho Especial do Tribunal, em vinte e qua-
tro horas após a comunicação do flagrante, decidir acerca da manutenção da prisão.
Errado.
A competência para decidir sobre a prisão cautelar ou a prisão em flagrante é do 
relator, que decidirá em vinte e quatro horas, e não do Conselho Especial como 
afirma a questão (Art. 172, § 1º).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
46 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
31. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) A denúncia, a queixa ou a repre-
sentação serão regidas pelas leis processuais aplicáveis.
Certo.
O enunciado é extraído do Art. 171 que dispõe, em sua literalidade: “a denúncia 
nos crimes de ação penal pública e nos crimes de responsabilidade, a queixa nos 
de ação penal privada e a representação, quando indispensável ao exercício da pri-
meira, são regidas pelas leis processuais pertinentes”.
32. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) Distribuído o inquérito ou a re-
presentação, os autos serão remetidos à Procuradoria-Geral de Justiça, a qual po-
derá oferecer denúncia, requerer o arquivamento do feito ou requerer diligências.
Certo.
“Distribuído inquérito ou representação que se refira a crime cuja competência para 
apurar seja originária do Tribunal e que verse sobre a prática de crime de ação pú-
blica ou de responsabilidade, o relator encaminhará os autos à Procuradoria-Geral 
de Justiça, que terá o prazo de quinze dias para oferecer denúncia ou para requerer 
arquivamento.” (Art. 172, caput) “O Procurador-Geral de Justiça poderá requerer 
diligências complementares... (Art. 172, § 2º).”
33. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) Os atos instrutórios da ação pe-
nal, salvo o interrogatório, podem ser delegados a juiz de direito.
Errado.
Na ação penal originária, o relator poderá delegar a realização de quaisquer atos 
de instrução, inclusive o interrogatório, a magistrado de Primeiro Grau (Art. 182, 
Parágrafo único).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
47 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
34. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) Mesmo na ação penal de iniciati-
va privada, o Ministério Público deverá oficiar, acompanhando-a.
Certo.
Nas ações penais privadas, após as alegações escritas das partes, o Ministério Pú-
blico (pela sua Procuradoria-Geral de Justiça, que atua no Tribunal) será ouvida no 
prazo de quinze dias (Art. 184, § 3º).
35. (QUESTÃO INÉDITA) Tramitando um inquérito que verse sobre crime de com-
petência originária do Tribunal, o pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Ge-
ral de Justiça poderá ser deferido por meio de decisão unipessoal do relator.
Certo.
O pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Geral de Justiça será deferido pelo 
relator ou por este submetido à decisão do Conselho Especial (Art. 173).
36. (QUESTÃO INÉDITA) A pauta de julgamento das ações penais originárias deve-
rão ser publicada com dez dias de antecedência da sessão a que se refere.
Certo.
Após lançar relatório nos autos e remetê-los ao revisor, que pedirá dia para julga-
mento, a pauta será publicada com dez dias de antecedência, intimadas a acusação 
e a defesa (Art. 185).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIEL GUIMARAES MARTINS - 02478966166, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
48 de 102
REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Regimento Interno do TJDFT – Parte III
Prof. Mara Saad 
www.grancursosonline.com.br
Seção V
Da Ação Rescisória
Ação rescisória É a ação por meio da qual se busca rescindir uma sentença ou um 
acórdão cível já transitados em julgado. As causas para a rescisão 
encontram-se elencadas no Art. 485 do CPC.
Órgãos competentes 
para o julgamento
Conselho Especial
(Art. 13, I, g)
quando a ação for ajuizada:
– em face do julgado de competência do pró-
prio Conselho Especial.
Câmaras Cíveis
(Art. 20, IV)
quando a ação for ajuizada:
– em face de sentença de Primeiro Grau;
– em face de acórdãos das Turmas Cíveis;
– em face dos julgados da própria Câmara Cível
Art. 187. A petição inicial da ação rescisória será distribuída, sempre que possível, 
a relator que não tenha participado do julgamento rescindendo.
Nota: Quando o Regimento Interno fala “será distribuída”, ele quer dizer “será o relator”. Assim, 
no caso do Art. 187, na medida do possível, não será relator da ação rescisória o desembargador 
que tiver proferido a sentença rescindenda ou participado do julgamento do acórdão rescindendo.
Art. 188. Verificando que a petição inicial não atende aos requisitos legais ou que 
apresenta defeitos capazes de dificultar o julgamento de mérito, o relator determi-
nará que o autor a emende ou a complete no prazo de 10 (dez) dias, indicando com 
precisão o que deve ser corrigido e completado.

Continue navegando