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Logística 4 0

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O termo Logística 4.0 é um desenrolar do que chamamos de Indústria 4.0. Este último, considerado a Quarta Revolução Industrial, é um período marcado pelos grandes avanços tecnológicos que estão sendo colocados em prática nos mais diversos setores da indústria.
Contudo, quando esses mesmos avanços foram aplicados na logística, tivemos uma grande revolução nesta área específica, gerando mais inovação e resultados. O resultado disso é a Logística 4.0. Ou seja, a logística com os avanços tecnológicos aplicados com o intuito de buscar maior produtividade, organização e redução dos custos. Mas esse não é o objetivo principal.
A meta dessa área, na verdade, é utilizar processos inovadores como fortes aliados no crescimento organizacional, algo que não vinha acontecendo de forma muito eficiente até o momento.
Essa evolução foi necessária porque a tecnologia impulsionou avanços em todas as áreas de atendimento ao cliente – vendas, comercial, marketing, pós-venda etc. Assim, a logística, para manter a qualidade do serviço, também precisou colocar em prática as inovações tecnológicas. Igualmente, então, a cadeia de suprimentos, produção e distribuição também precisaram mudar. 
Conceito de Logística 4.0
O conceito de Logística 4.0 vem exatamente da Indústria 4.0, como vimos. O termo em questão faz referência à evolução da logística tradicional.
A premissa básica dessa mudança é a necessidade de investimentos em mais tecnologias para conseguir aumentar a produtividade, os resultados e diminuir os custos. Como já foi explicado, essa ideia surgiu após a Quarta Revolução Industrial, a chamada Indústria 4.0.
O foco da Logística 4.0 é utilizar a tecnologia como a maior aliada no crescimento organizacional e no cumprimento dos objetivos da empresa. Portanto, a tendência é que cada vez mais processos sejam automatizados, contribuindo para o aumento da produtividade e o ganho de eficiência nas operações. 
As principais tecnologias da Logística 4.0
Com a chegada desse novo conceito na indústria, é possível fazer com que processos inovadores sejam aplicados para interagir e otimizar toda a cadeia de suprimentos, produção e distribuição.
Para entendermos ainda mais o que significa Logística 4.0, é bom conhecermos as tecnologias envolvidas nessa área e como elas estão revolucionando a logística tradicional.
Você também pode gostar de ler:  
· Gestão de frotas 4.0: o que é e o que esperar para o futuro
· Como fazer a gestão de frotas à distância e ganhar eficiência operacional 
·  Como automatizar a gestão de veículos com a metodologia Rabbot
· Hyperautomation: o que é e como implementar na sua empresa?
 
Inteligência artificial (IA)
Muito tem se falado sobre a inteligência artificial, mais conhecida pela sigla IA (ou AI, em inglês). Mas como essa tecnologia pode revolucionar a logística como a conhecemos?
Utilizando essa técnica, é possível fazer com que uma máquina tome decisões por conta própria, de forma automatizada, durante a realização de determinado processo. Ao usar a IA, também é perfeitamente possível prever comportamentos e antecipar a ocorrência de uma série de problemas em vários setores.
A utilização da inteligência artificial também pode trazer ainda mais eficiência e rapidez para todas as atividades de uma cadeia produtiva, diminuindo as chances de erros. Outra vantagem importante da IA é a possibilidade de atender de forma personalizada os clientes, fazendo isso através de uma análise inteligente dos dados.
Big Data
Como a sociedade está se tornando cada vez mais dependente e voltada para os dados (tendência conhecida como Data Driven), tecnologias como o Big Data também começam a chamar atenção.
Essa é outra ferramenta que pode ser aplicada na Logística 4.0 para revolucionar a forma como o trabalho é realizado. Isso é possível porque esse setor trabalha com uma grande quantidade de dados e muitas informações preciosas são desperdiçadas.
Portanto, o Big Data é uma tecnologia muito importante para a logística. Para ter uma visão mais estratégica da cadeia produtiva, informações certas e fornecidas da forma correta podem fazer toda a diferença na tomada de decisão. 
Computação em Nuvem (Cloud Computing)
A computação em nuvem não é necessariamente uma novidade, especialmente para o consumidor final. Afinal, ele já está acostumado com serviços de armazenamento, como o Google Drive e o OneDrive, e outras plataformas que rodam em servidores que não estão armazenados localmente.
É por isso que o cloud computing tem se tornado cada vez mais comum também nas empresas.
A tendência é a virtualização dos mais variados serviços e, por conta disso, essa tecnologia se tornou uma solução essencial, tanto para a logística como para a Indústria 4.0.
A computação em nuvem tem a capacidade de facilitar o gerenciamento de informações de forma centralizada, permitindo coletar, armazenar e disponibilizar dados de forma rápida e segura de qualquer lugar.
Na Logística 4.0, essa característica pode trazer uma vantagem bem grande para a cadeia produtiva, permitindo, por exemplo, que os serviços sejam oferecidos em diferentes localidades. 
Internet das Coisas (IoT)
Outra tecnologia que tem ganhado destaque na Indústria 4.0 é a Internet das Coisas, também conhecida pela sigla em inglês IoT (ou Internet of Things). Embora ainda esteja um pouco distante do consumidor final, já há soluções nesse sentido para resolver problemas básicos do cotidiano.
Entretanto, para a logística, há aplicações importantes que certamente podem ser exploradas.
Graças à Internet das Coisas, alguns equipamentos já são capazes de funcionar de forma totalmente automatizada. É lógico que eles ainda seguem uma série de protocolos e orientações que foram configuradas previamente.
Contudo, essa aplicação simples já é capaz de aumentar a produtividade de um setor, reduzir custos operacionais e até diminuir riscos de acidentes, muito comuns em algumas indústrias.
Aprendizado de Máquina (Machine Learning)
O aprendizado de máquina, também conhecido por seu nome em inglês Machine Learning, é uma tecnologia que tem por objetivo analisar informações de forma automatizada para a criação de modelos analíticos. Ou seja: com a aplicação desse conceito, as máquinas ganham a capacidade de aprender automaticamente para que possam agir de forma mais autônoma.
Na logística, isso pode ser importante para aumentar a precisão de dados em relação ao estoque, por exemplo.
A tecnologia também pode trazer maior segurança para armazéns, diminuir erros humanos e permitir ampliar significativamente a conectividade entre diferentes tarefas de uma cadeia de produção, tornando todo o serviço mais ágil, inteligente e conectado.
Quais são os benefícios?
Muitos são os benefícios para a empresa que coloca em prática as tecnologias evidenciadas pela Logística 4.0. E essas vantagens estão disponíveis para todos aqueles que estão envolvidos na cadeia de suprimentos, indo até mesmo além, interligando clientes, indústrias, armazéns e transportadores para a troca de dados relevantes. Dentre os vários benefícios, vale destacar a maior integração entre os participantes da cadeia de suprimentos, como:
· Prazos menores de entrega;
· Otimização de espaços e de custos de armazenagem;
· Melhor aproveitamento das frotas e custos com transporte otimizados;
· Redução de estoques, evitando perdas e desperdícios;
· Maior segurança da cadeia de fornecimento, evitando paradas em linhas de produção;
· Menor burocracia nos processos, elevando a produtividade e competitividade no mercado;
· Capacidade de gerar uma massa impressionante de dados relevantes para apoiar as tomadas de decisão, cada vez mais assertivas e que possibilitam a melhoria contínua;
· Aumento das margens de lucro para as transportadoras e operadores logísticos que se engajarem nessa nova revolução e o aumento da satisfação dos clientes.
Empresas que ainda não estão aproveitando os benefícios da Logística 4.0 precisa começar a se preparar para essa realidade. Aquelas que não fizerem isso correm o risco de ver suas operações se tornarem obsoletas.
Parafazer isso, uma transportadora ou operadora logística precisa promover mudanças na cultura organizacional e nas práticas diárias.
Como implementar a Logística 4.0?
Uma boa estratégia é começar pelo mapeamento e a revisão dos processos de trabalho existentes atualmente. Para uma organização que deseja elevar o nível e potencializar ainda mais seus resultados, é necessário que todas as práticas de trabalho sejam conhecidas e revisadas.
O objetivo é buscar formas de otimizá-las e automatizar o máximo que der. Além dessas mudanças, para se adaptar a um novo formato de logística (que é mais rápida e conectada), também é preciso implementar mudanças corporativas.
Aquelas organizações que ainda utilizam processos totalmente analógicos ou manuais de gestão poderão ter muita dificuldade para se adequar a essa Logística 4.0. Os investimentos nesse setor serão necessários, especialmente na comunicação das mudanças.
Afinal, quanto maior a velocidade, maior tende a ser a demanda, o que afeta toda a cadeia produtiva, desde o recebimento do pedido até a entrega do produto ou serviço.
É importante destacar que, para a Logística 4.0, a palavra-chave é integração. Somente colocando em prática esse conceito será possível adotar medidas logísticas mais modernas para a empresa.
É essa conectividade que facilita a gestão e permite controle completo sobre todos os processos, transformando positivamente todos os cenários do negócio.
Em que minha transportadora precisa investir para estar adequada?
Um caso muito específico, mas muito comum. Afinal, estamos falando de um nicho grande, que envolve milhares de profissionais, é o centro da cadeia de distribuição e está sendo muito afetado pelas mudanças tecnológicas da Logística 4.0.
O que fazer para que uma transportadora esteja pronta para esse novo movimento? Como explicado alguns parágrafos acima, o primeiro passo é melhorar a coleta de dados e informações.
Digitalizar esse processo, eliminando qualquer resquício analógico que pode ser facilmente perdido, é um dos primeiros passos.
Nesse sentido, as tecnologias como a computação na nuvem podem ajudar bastante. Um segundo passo importante é adotar sistemas que permitam o acompanhamento da operação de forma remota.
Mais uma vez é necessário eliminar os gargalos da cadeia produtiva, que às vezes estão concentrados na pessoa de um gestor. Se uma metodologia de checklists e aprovações automáticas for adotada, boa parte dessas lentidões será eliminada.
Melhorar a comunicação também é essencial. Afinal, mesmo quando tudo está sob controle, problemas ainda podem surgir. Por isso, sistemas de comunicação entre as áreas que funcionem em tempo real são essenciais.
Por fim, a automação completa de tarefas operacionais – com o auxílio da inteligência artificial e o aprendizado de máquina – e a realização de um inventário de todas as informações registradas – com o auxílio do Big Data – podem fazer com que uma transportadora esteja finalmente pronta para a Logística 4.0.
Como a Logística 4.0 impacta os negócios?
Engana-se quem pensa que a Logística 4.0 vai impactar apenas um setor. Esse não é um conceito limitado apenas a essa indústria, mas que vai trazer mudanças significativas para todas as áreas das empresas.
A Logística 4.0 também não é um conceito limitado apenas aos computadores, smartphones e dispositivos físicos, mas diz respeito aos softwares, aplicações e ferramentas – especialmente aquelas que rodam na nuvem – que proporcionem maior controle dos processos e procedimentos. Do ponto de vista logístico, a simplicidade da comunicação é a chave para que os impactos nos negócios sejam os melhores possíveis.
Por aqui, a Logística 4.0 no Brasil terá que enfrentar dificuldades importantes, especialmente no que diz respeito à mudança na cultura organizacional. Entretanto, os benefícios desse novo movimento farão com que as empresas se organizem e adotem as tecnologias oferecidas para essa nova era. Enfim, ninguém vai escapar da Logística 4.0 no Brasil e no mundo. 
Como a Rabbot pode ajudar?
Como somos uma empresa com foco na inovação, os conceitos da Logística 4.0 – bem como as tecnologias empregadas nesse movimento – já estão em nosso radar faz muito tempo.
Muitas de nossas soluções de gestão de frotas, de manutenção e de processos já trazem consigo alguns dos conceitos apresentados neste artigo. Nossas soluções atendem os mais diversos segmentos da indústria, entre eles:
· Transportadoras;
· Transporte de pessoas;
· Gestão da manutenção;
· Locadoras;
· Seguradoras.
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Uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da indústria 4.0: o que vai mudar?
03/06/20192 
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Muito se fala sobre a chegada da Indústria 4.0 e como o uso de novas tecnologias e ferramentas vai transformar os processos e a gestão na manufatura. A verdade é que essa revolução vem acontecendo desde 2011 e já impacta a vida das pessoas aos redor do mundo.
Assim como essas mudanças trazem diversos benefícios para os negócios, elas também podem ter alguns contras. Neste post, vamos explicar melhor essas vantagens e desvantagens da Indústria 4.0, o que pode mudar e como as organizações podem se preparar. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
As vantagens da Indústria 4.0
É de se esperar que a Quarta Revolução Industrial proporcione diversos benefícios para as empresas de manufatura. Confira, nos próximos tópicos, as principais vantagens que as mudanças podem trazer para os negócios.
Aumento da produtividade
O investimento em tecnologia permite que diversos processos sejam automatizados, trazendo mais agilidade e precisão em sua execução. A partir daí, colaboradores podem ser alocados em atividades mais estratégicas, que realmente agreguem valor para os resultados e sejam condizentes com os objetivos do negócio.
Ganho em eficiência
Na Indústria 4.0, os recursos empresariais são utilizados com mais inteligência, além do ganho em agilidade e redução de erros na execução dos processos. Isso é sinônimo de aumento da eficiência operacional e melhoria nos indicadores de desempenho do negócio.
Redução dos custos de produção
Na Indústria 4.0, as máquinas têm maior capacidade de autonomia na execução dos processos ou mesmo na programação de rotinas de manutenção. Isso, aliado ao ganho de eficiência, gera oportunidades de reduzir os gastos, gerar economias (o chamado saving) e aprimorar os resultados.
Continuidade dos negócios na manufatura avançada
A manufatura avançada tem como base a inovação tecnológica, a busca pela redução de custos, estratégias diferenciadas de produção digital e, principalmente, a integração digital das cadeias de valor — desde o início da produção até a disponibilização para os clientes. A Indústria 4.0 dá continuidade a essa transformação digital, mantendo a evolução e modernização da manufatura.
Operações integradas
A promoção das chamadas fábricas inteligentes também é outra grande vantagem da Indústria 4.0. Nelas, é possível monitorar as máquinas e equipamentos em tempo real, mesmo em modo remoto. Assim, os dados ficam disponíveis para o controle da gestão — aumentando ainda mais a transparência dos processos.
O que há de desvantagens
Assim como existem várias vantagens na evolução para a Indústria 4.0, existem também alguns desafios que devem ser superados. Conheça os principais nos próximos tópicos.
Dificuldade para encontrar mão de obra capacitada
As empresas precisarão garantir que seus funcionários tenham as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e formas de trabalho. Além do mais, encontrar colaboradores que adotem a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias pode ser um desafio, por se tratar de soluções ainda novas no mercado.
Na realidade, o ideal é que as empresas invistam em programas de treinamento, com foco em ultrapassar a barreira da resistência a mudanças. Assim, torna-se possível manter uma quantidade considerável de postos de trabalho.
Desemprego
A falta de mão de obra capacitada para lidar com as novastecnologias (e a resistência à mudanças) pode gerar uma onda de desemprego. É possível que isso aconteça em decorrência da quantidade de profissionais com conhecimento obsoleto, que não se atualizaram para as mudanças trazidas pela Indústria 4.0.
Ciberataques
Também se pode esperar problemas de segurança, à medida que mais dispositivos são conectados à Internet. Um estudo da empresa de segurança cibernética Fortinet traz dados que o Brasil já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas de ataques, apenas no segundo trimestre de 2019. A cada novo ponto de acesso, uma nova vulnerabilidade surge e é aí que as organizações devem garantir que os protocolos de segurança sejam devidamente robustos antes de ampliar a utilização da tecnologia.
Utilização das tecnologias para fins escuros
Outra grande preocupação está em como a tecnologia será utilizada no mercado. Ao mesmo tempo em que ela pode ser implementada com a intenção de otimizar os processos industriais, pessoas mal intencionadas também podem adotá-las com a intenção de prejudicar organizações e outras pessoas. Isso está diretamente ligado ao aumento da ocorrência de ciberataques.
O que pode mudar com a chegada da indústria 4.0
A Quarta Revolução Industrial já nos faz esperar por uma grande disrupção — tanto na forma como os processos são geridos quanto na utilização de novas tecnologias. Porém, não para por aí. Conheça as outras mudanças que podem acontecer nesse processo de evolução.
Descentralização das decisões
As decisões não serão mais tomadas apenas por um gestor. Com o aumento do controle das informações e o acesso a diversos dados da operação em tempo real, os líderes e os próprios colaboradores terão mais autonomia para definir algumas questões.
Incorporação de novas habilidades
Como dito, as novas tecnologias e a mudança nos paradigmas faz com que os profissionais tenham que se atualizar para se manterem no mercado. Nesse sentido, outra grande mudança que pode ser esperada é a incorporação de novas habilidades e conhecimentos.
Automatização dos processos
Além dos sistemas já bastante conhecidos no mercado (como o ERP), as empresas precisarão investir ainda mais na automatização de processos. Essa transformação digital é o caminho para a manufatura avançada que, por sua vez, converge para a Indústria 4.0 à medida que a digitalização e a robotização, por exemplo, vão sendo integradas aos processos. Nesse sentido, a tendência é que sejam utilizadas cada vez mais tecnologias como:
· Internet das Coisas;
· aprendizado de máquinas (machine learning);
· inteligência artificial;
· big data;
· realidade virtual e aumentada;
· impressão em 3D.
Todas elas são fundamentais e ajudam a gerar mudanças significativas na indústria. Elas geram ganho de eficiência e são essenciais para que se possa acessar informações de maneira rápida, fácil e em tempo real.
Como se preparar para as mudanças
Para se preparar para as mudanças a serem enfrentadas, as empresas precisam se organizar e criar um planejamento. Isso porque não basta investir em tecnologias, de forma isolada. Para que uma empresa faça parte da Indústria 4.0, ela precisa fazer com que essas soluções sejam integradas, além de tornar a planta mais inteligente.
Feito o planejamento, é hora de começar a preparar a empresa para as mudanças que precisam ser colocadas em prática. Entre as ações que devem ser colocadas em prática nesse sentido, podemos citar:
· a mudança na cultura organizacional;
· a tecnologia com um destaque maior, ocupando papéis estratégicos (e não apenas de suporte, como nos modelos tradicionais);
· a capacitação dos colaboradores e a contratação de profissionais com novas habilidades;
· a gestão voltada para a inovação;
· transparência com colaboradores e clientes sobre as mudanças e possíveis imprevistos que podem ocorrer.
Os gestores precisam considerar as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0 ao criar um plano de ação para se adequar às mudanças. Apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados, é sempre importante lembrar que as revoluções anteriores trouxeram sucesso para os negócios — além de modernizações que impactaram as relações de consumo e a sociedade como um todo.
Gostou deste artigo? Quer aproveitar para ampliar seus conhecimentos sobre as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0? Então, confira agora mesmo o nosso guia: Desvendando a Indústria 4.0: saiba tudo sobre a nova revolução industrial.
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Logística 4.0: como as transportadoras podem se preparar para as mudanças que estão por vir?
Publicado por Fábio Cunha em Transporte. 
Logística 4.0 é uma expressão que representa uma nova fase da logística, ultra conectada e que atende aos requisitos de velocidade, ganho de eficiência, redução de custos e disponibilidade de informações impostos pela indústria 4.0.
Desde a primeira Revolução Industrial, em meados do século XVIII, na Inglaterra, o setor industrial vem na esteira das evoluções, sempre buscando se reinventar. A indústria tem grande necessidade de se adaptar aos novos requisitos e exigências do mercado. A grande novidade do momento é a Logística 4.0. Você já conhece esse conceito?
Afetando toda a ordem da economia e modificando nossa forma de fazer negócios, a chamada quarta revolução industrial transforma a sociedade e o estilo de vida dos indivíduos. Isso graças à sua combinação das maiores tendências em tecnologia: IoT (Internet das Coisas), Impressoras 3D, Big Data, Analytics, Realidade Aumentada, entre outras tecnologias recentes.
Klaus Schwab, grande economista alemão, já nos preparou para o que vem a seguir. Segundo o próprio, que cunhou o termo “quarta revolução industrial”, a mudança que estamos começando a experimentar será de tanta magnitude como nunca antes experimentamos.
Quer saber mais sobre esse conceito e como ele transforma as atividades de gestão da sua transportadora ou operador logístico? Continue a leitura deste artigo. Reunimos todas as informações mais relevantes sobre o assunto.
Entendendo as revoluções industriais e a indústria 4.0
Para compreender melhor do que se trata a Logística 4.0, é preciso voltar ao passado e analisar as revoluções industriais anteriores e as suas consequências para o setor.
Quando falamos na Indústria 1.0, nos remetemos à primeira revolução, iniciada na Inglaterra do século XVIII. A essa altura, algumas descobertas, como a força mecânica e o maquinário a vapor, modificaram e expandiram as fábricas. A mecanização do trabalho expandiu as indústrias têxteis, metalúrgicas e até mesmo o setor de transportes.
Na segunda revolução industrial, passada no século XIX, o industrialismo dominou. Com grande especialização da mão de obra e busca por qualificação, a eficiência operacional ganhou importância. A produção em massa tornou-se uma realidade, e a capacidade produtiva foi multiplicada. Os modelos fabris fordianos tiveram grande destaque com a produção em série na indústria automobilística, a exemplo do “Modelo T” da Ford.
Antecedendo a fase que agora vivemos, a terceira revolução ocorreu no século passado, ou seja, em meados do século XX e foi caracterizada pelo início da transformação digital. Avanços surgiram nas ciências, robótica e eletrônica, além da popularização da internet, junto a aplicação de softwares e dispositivos móveis.
A Indústria 4.0, na qual estamos inseridos neste momento, é um conceito nascido na Alemanha. A tendência nessa fase é a automatização completa do setor fabril e a busca constante pelo aumento da eficiência, utilizando principalmente recursos ciberfísicos, possíveis por conta da IoT (internet das coisas) e da cloud computing (computação em nuvem). O conhecimento e a comunicação são as grandes tônicas dessa revolução.
A fábrica inteligente é a nova aposta em gestão, possibilitando produção avançada e novas práticas no ambiente fabril. A revolução é capaz de potencializar os níveis de rendimento em escala global, melhorando, inclusive, a qualidade de vida da população.
Porém, cabe destacarque a indústria 4.0 traz um grande desafio para as indústrias, e para o mercado em geral, pois só será capaz de se beneficiar desta nova revolução quem se adaptar ao novo momento, investindo efetivamente em inovação e busca de um modelo de gestão baseado em dados para a tomada de decisões cada vez mais assertivas.
O que é Logística 4.0?
Logística 4.0 é uma expressão que representa uma nova fase da logística, ultra conectada e que atende aos requisitos de velocidade, ganho de eficiência, redução de custos e disponibilidade de informações impostos pela indústria 4.0. Nela são privilegiadas as otimizações e a tomada de decisões apoiadas em dados, que em parte são produzidos dentro de cada empresa, e parte são trocados entre clientes, embarcadores, transportadoras, armazéns e demais envolvidos na cadeia logística.
A Logística 4.0 se utiliza de tecnologias modernas de informação e comunicação tais como a Computação em Nuvem, Webservices, EDI, Big Data, BI, Mobilidade e Analytics.
O que muda com a Logística 4.0?
A Indústria 4.0 não é apenas uma tendência, mas nossa atual realidade. Para ganhar a sua fatia nesse novo mercado e sair na frente das concorrentes, é preciso investir em novos recursos tecnológicos, desenvolvendo processos e equipes com alto potencial analítico. É essencial adotar Big Data e sistemas na nuvem para aumentar a eficiência e os diferenciais competitivos de sua marca.
A logística, claro, é diretamente impactada por essas mudanças. Se antes era comum manter grandes estoques e correr o risco de sofrer perdas gigantescas por conta dos prazos de validade e dificuldades de armazenamento, agora é essencial aplicar a gestão inteligente de estoques.
Controles de temperatura no centro de estocagem, lead-time reduzido, distribuição off-line obsoleta e baixa concorrência ficaram no passado! É hora de repensar as suas práticas para manter a empresa relevante no seu segmento.
Quais os benefícios da Logística 4.0?
Graças a adoção em larga escala das tecnologias da informação e comunicação, a logística 4.0 traz inúmeros benefícios para todos os envolvidos na supply chain, interligando clientes, indústrias, armazéns e transportadores para a troca de dados relevantes. Dentre os vários benefícios destacamos:
· Maior integração entre os participantes da cadeia de suprimento
· Prazos de entrega menores
· Redução de estoques, evitando perdas e desperdícios
· Otimização de espaços e de custos de armazenagem
· Melhor aproveitamento das frotas e otimização de custos com transporte
· Maior segurança da cadeia de fornecimento, evitando paradas em linhas de produção
· Menor burocracia nos processos, elevando a produtividade e competitividade no mercado
· Geração de grande massa de dados relevantes para apoiar as tomadas de decisão, cada vez mais assertivas e que possibilitam a melhoria contínua
· Aumento das margens de lucro para as transportadoras e operadores logísticos que se engajarem nessa nova revolução
· Aumento da satisfação dos clientes
Como preparar a minha transportadora para a Logística 4.0?
A Logística 4.0 é ultra conectada e preza pela rapidez e pela otimização tecnológica, como você já pôde perceber. Para adotá-la e não se tornar obsoleta no seu mercado, a sua transportadora ou operador logístico deve promover mudanças na cultura organizacional e em práticas diárias. Mas o que modificar em sua empresa para se inserir e aproveitar esse movimento?
Mapeie e revise os seus processos de trabalho
Para se adequar a uma nova logística que é tão rápida e conectada, mudanças corporativas são necessárias. As empresas com processos obsoletos, que insistem em modelos completamente analógicos e manuais de gestão, podem ter dificuldade para se adequar a esse novo momento.
Para o gestor que deseja potencializar os resultados da sua empresa, é muito importante que seus processos de trabalho sejam conhecidos e revisados, buscando otimizar e automatizar o máximo possível.
Invista na comunicação com seus embarcadores
Com a velocidade cada vez maior que é demanda dentro do contexto da logística 4.0, não dá mais para aceitar a troca de informações de pedidos, ocorrências de transporte e situação dos fretes por email, e o lançamento manual de informações em sistemas, então a dica é apostar em tecnologias como EDI (Troca Eletrônica de Dados), e Webservices, que são capazes de integrar os embarcadores, transportadoras e demais parceiros (inclusive os fornecedores e clientes), evitando retrabalho, reduzindo custos, evitando erros e acelerando o trabalho.
Integração é a palavra-chave para adotar as práticas logísticas mais modernas na sua empresa. Essa conectividade facilita a gestão e permite controle completo sobre os processos.
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A Indústria 4.0 nos mostra que é um grande erro pensar que a tecnologia já evoluiu ao nível máximo na indústria.
O termo é utilizado para caracterizar a utilização do que há de mais moderno para produzir bens de consumo: big data, internet das coisas, inteligência artificial e muito mais.
Em suma, é a continuação do aperfeiçoamento das máquinas, um processo que começou na primeira Revolução Industrial e nunca mais parou.
Neste artigo, trataremos de explorar a fundo o mundo da indústria 4.0 e seus impactos na vida de todos nós. Partindo do ponto de vista de que o avanço da tecnologia é inevitável e, por isso, não deveria ser encarado como uma coisa ruim.
Em vez disso, devemos buscar compreender o momento e, a partir daí, melhor aproveitar os impactos positivos e minimizar os negativos.
Gestão de Negócios para Indústria 4.0
A Indústria 4.0 é uma realidade e quem não se adaptar vai ficar para trás.
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Quero saber mais! 
Esse conhecimento é importante principalmente para gestores e empreendedores.
Afinal, na maioria das vezes, eles são os responsáveis por implementar as novidades na prática. Seja na sua linha de produção, nos processos internos de sua empresa ou nos produtos e serviços que comercializa.
A partir de agora, você vai ver:
· O que é a Indústria 4.0?
· Agenda brasileira para a Indústria 4.0
· Os principais números da indústria 4.0 no Brasil
· Princípios da Indústria 4.0
· As 10 tecnologias essenciais da Indústria 4.0
· Impactos positivos da Indústria 4.0
· Impactos negativos da Indústria 4.0
· O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0
· Principais desafios da Indústria 4.0
· Principais mudanças nas empresas
· Como as empresas podem se preparar melhor para a indústria 4.0?
· Quais cursos fazer para ficar atualizado?
Boa leitura!
O que é a Indústria 4.0?
 indústria 4.0 traz um salto tecnológico que eleva a automação à máxima potência 
Indústria 4.0 é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desses campos.
Tudo isso aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado.
Pois manufatura, junção das palavras “mão” e “acabamento” em latim, designava um trabalho artesanal, feito à mão.
O que acontece é que a indústria é incompatível com a ideia de fazer as coisas de forma manual.
Você pode estar pensando “ok, mas qual a novidade disso?”.
De fato, já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas.
Mesmo assim, continuamos avançando na automação, que é a capacidade dessas máquinas trabalharem sem nenhum operador humano no comando.
A robótica, com sistemas previamente programados para que os equipamentos desempenhem determinadas funções sozinhos, também não é muito recente.
O que a indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, permitindo aos robôs desempenharem funções cada vez mais complexas.
E não estamos falando apenas do operacional, como soldar duas placas de aço, mas também de tarefas que pensávamos serem exclusivas de nosso intelecto.
São algoritmos que fazem as máquinas analisarem dados em uma velocidade que um humano não conseguiria em uma vida inteira.
Nofinal, podemos dizer que a indústria 4.0 é a realidade na qual a tecnologia industrial está cada vez mais eficiente: mais inteligente, mais rápida e mais precisa.
E independente.
Em resumo, o que é a Quarta Revolução Industrial?
Em resumo, o que é a Quarta Revolução Industrial? 
A indústria 4.0 também é frequentemente chamada de Quarta Revolução Industrial. Por que esse nome?
Primeiro, entenda que a palavra “revolução” caracteriza fenômenos em que há uma transformação radical em uma sociedade.
Então, não é qualquer novidade no processo de um fabricante que desencadeia uma revolução industrial, e sim uma tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial.
Ela não ocorre da noite para o dia. Demora décadas para se consolidar e para ser reconhecida como revolução.
Já se fala em automação e internet das coisas, por exemplo, há mais tempo do que se fala em Quarta Revolução Industrial e indústria 4.0.
A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e ferrovias, substituindo o uso de animais para gerar força.
Entre o final do século 19 e início do 20, desenvolveu-se a Segunda Revolução Industrial, com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção em larga escala.
A terceira chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios.
Em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo do homem em várias funções.
E é o que acontece hoje também, mas vamos retomar esse assunto mais adiante.
Agenda brasileira para a Indústria 4.0
Como a maioria dos elementos da Quarta Revolução Industrial já estão presentes no mercado e têm o potencial de elevar a lucratividade, diversos países têm incentivado o desenvolvimento da indústria 4.0 em seu território.
Para tanto, é necessário que estabeleçam objetivos e tracem planos para impulsionar e favorecer a modernização de suas fábricas, começando por um mapeamento para saber em que fase elas se encontram.
No Brasil, esse processo começou em junho de 2017, quando associações, governo e indústrias se uniram para formar o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0).
Integrando mais de 50 entidades representativas, o GTI 4.0 nasceu com a missão de elaborar uma proposta de agenda nacional para o tema.
Para tanto, foram definidas quatro premissas, citadas no site oficial com informações do Grupo:
· Fomentar iniciativas que facilitem e habilitem o investimento privado, haja vista a nova realidade fiscal do país
· Propor agenda centrada no industrial/empresário, conectando instrumentos de apoio existentes, permitindo uma maior racionalização e uso efetivo, facilitando o acesso dos demandantes, levando o maior volume possível de recursos para a “ponta”
· Testar, avaliar, debater e construir consensos por meio da validação de projetos-piloto, medidas experimentais, operando com neutralidade tecnológica
· Equilibrar medidas de apoio para pequenas e médias empresas com grandes companhias.
Após nove meses de debates, o GTI 4.0 finalizou a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, lançada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
A ideia é oferecer condições para que os empresários dispostos alcancem a transformação digital, aumentando a competitividade da indústria nacional.
As 8 etapas da Agenda brasileira para a Indústria 4.0
Inicialmente, a jornada para atualização do setor produtivo no país deve seguir por oito etapas principais:
1. Sensibilização – consiste na difusão do conhecimento sobre o tema, a fim de conscientizar os empresários sobre a necessidade de modernização
2. Avaliação e oportunidades de negócios – a ideia é oferecer uma plataforma que permita ao industrial avaliar dimensões tecnológicas, operacionais, organizacionais e estratégicas para saber quais os primeiros passos rumo à transformação digital
3. Fábricas do futuro – são ambientes reais para testes de soluções inovadoras (ou testbeds) que ficarão disponíveis para as indústrias que desejarem se arriscar, testando tecnologias inovadoras
4. Conexão entre startups e indústrias – através do programa Startup Indústria 4.0, desenvolvido pela ABDI, empresas nascentes recebem investimentos para criar soluções para as indústrias brasileiras. Também são promovidas mudanças culturais rumo à transformação digital
5. Financiamento – descreve as linhas de crédito especiais, pensadas para a modernização das plantas produtivas, produção de máquinas ou sistemas. BNDES e FINEP são exemplos de programas e instituições participantes dessa iniciativa
6. Mercado de trabalho – para suprir a necessidade por mão de obra qualificada, a Agenda prevê a formação inicial de 1,5 mil professores de educação profissional e tecnológica em indústria 4.0, além da capacitação de 10 mil alunos da rede federal de educação profissional e tecnológica
7. Comércio internacional – engloba a inclusão do tema indústria 4.0 em todos os acordos comerciais dos quais o Brasil faz parte e a redução ou dispensa de impostos para facilitar a entrada de novas tecnologias desse universo, como robôs industriais e impressoras 3D
8. Revisão de normas – aprovação e atualização de normas nacionais para acelerar a robotização, modernização e digitalização do parque industrial, além de dispositivos que aumentem a segurança jurídica no mundo digital.
Como está a Indústria 4.0 hoje no Brasil?
Algumas empresas nacionais estão iniciando a jornada rumo à transformação digital, no entanto, o setor ainda engatinha quando comparado a países desenvolvidos.
Dentre os principais esforços para agilizar as mudanças está a criação de um centro de estudos e pesquisa voltado para a indústria 4.0, com o propósito de preparar as empresas para as inovações necessárias.
Chamado C4IR Brasil, o local deveria começar a funcionar ainda no primeiro semestre de 2020, em São Paulo/SP, segundo aponta esta matéria.
No entanto, dificuldades relativas à pandemia pelo coronavírus e decorrente isolamento social parecem ter atrasado o projeto.
Contudo, algumas medidas da Agenda Brasileira para a Indústria 4.0 seguem sendo implementadas, a exemplo da conexão entre startups e indústrias.
Inclusive, esse trabalho conjunto tem auxiliado no combate à propagação do coronavírus desde março de 2020.
Em Belo Horizonte/MG, a startup 3DLopes auxiliou o Hospital das Clínicas de BH, produzindo máscaras transparentes de proteção para as equipes de saúde em tempo recorde, graças a tecnologias como a impressão 3D.
Embora a gravidade das complicações dessa emergência de saúde pública tenha favorecido alguns progressos, há cinco desafios a serem superados pela indústria nacional: segurança, falta de habilidade, tecnologias legadas, Inteligência Artificial (IA) e conectividade.
Os principais números da indústria 4.0 no Brasil
Os números relativos a esse assunto evidenciam a importância da indústria 4.0 para garantir a produtividade, competitividade e diminuir gastos do setor no Brasil.
De acordo com levantamento da ABDI, uma vez que a nova forma de produzir esteja implementada, a estimativa é que haja redução nos custos industriais de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.
Desse total, R$ 34 bilhões/ano viriam dos ganhos de eficiência, R$ 31 bilhões/ano da redução nos custos de manutenção de máquinas e R$ 7 bilhões/ano da redução no consumo de energia.
Essa economia e aumento na eficiência dos processos de produção têm o potencial de mudar o quadro do país no cenário internacional, melhorando nossa posição no ranking global de competitividade.
Divulgado em outubro de 2019, relatório do Fórum Econômico Mundial colocou o Brasil na 71ª posição, num total de 141 países avaliados.
Mais específico, o Índice Global de Competitividade da Manufatura mostrou que, entre 2010 e 2016, o país despencou da 5ª para a 29ª posição.
No mesmo período, a produtividade da indústria brasileira caiu mais de 7%, e sua participação passou arepresentar menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Princípios da Indústria 4.0
Seis princípios caracterizam o termo Indústria 4.0 
O termo indústria 4.0 surgiu de um projeto de um grupo de trabalho presidido Siegfried Dais e Henning Kagermann.
Em 2012, eles apresentaram um relatório de recomendações para o governo alemão, planejando a implementação e desenvolvimento do que chamaram de indústria 4.0.
Segundo eles, seis princípios caracterizam o projeto. São os seguintes:
1. Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real
2. Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos
3. Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se autoajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho
4. Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria
5. Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas
6. Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.
Pilares da indústria 4.0
Os pilares que listamos acima se manifestam na prática graças a uma série de avanços tecnológicos que surgiram nas últimas décadas.
É por esse conjunto de inovações que podemos chamar a indústria 4.0 de Quarta Revolução Industrial, como falamos antes.
Cada conceito tem suas particularidades, mas todos têm em comum o objetivo de tornar as máquinas mais eficientes.
Abaixo, listamos algumas das tecnologias que podemos considerar os pilares disso tudo.
As 10 tecnologias essenciais da Indústria 4.0
As 10 tecnologias essenciais da Indústria 4.0 
Partindo dos princípios listados acima, ferramentas e sistemas incorporam a dinâmica da indústria 4.0.
Seu propósito maior é tornar as máquinas mais eficientes e os processos produtivos mais enxutos, encurtando o tempo e os recursos necessários para produzir com qualidade.
A seguir, conheça 10 das tecnologias que estão viabilizando a quarta revolução industrial.
Internet das Coisas
A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à rede.
Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos.
Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha conectados, por exemplo).
Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem.
Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.
Big Data
Big Data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede.
Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência.
Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados.
Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria.
A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres humanos.
Inteligência artificial
Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial.
Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana.
Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da IA a longo prazo, tema que abordaremos mais adiante.
Segurança
A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova.
Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para cuidar da área.
O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto foca no comportamento humano.
Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do trabalho muda um pouco.
A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas.
Computação em nuvem
Na computação em nuvem, os sistemas são armazenados em servidores compartilhados e interligados pela internet, de modo que possam ser acessados em qualquer lugar do mundo.
No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos servidores da empresa e ampliar as possibilidades de conectividade entre sistemas.
Tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo antigo.
Cobots
O futuro, sob muitos ângulos, é colaborativo, e os cobots são prova dessa tendência.
Seu nome vem de uma junção entre “collaborative” e “robot”, formando uma explicação simples e clara sobre a função dessas máquinas.
Elas servem para desempenhar tarefas difíceis, repetitivas ou que demandam grande esforço, com a vantagem de serem capazes de trabalhar lado a lado com humanos.
Esse é um grande diferencial, uma vez que a maioria das linhas de montagem que contam com robôs acabam restringindo o acesso de pessoas, pois as máquinas representam riscos à sua integridade física.
Por não dispor de inteligência ou bom senso, robôs comuns podem acabar ferindo trabalhadores desavisados que interfiram em suas atividades.
Já os cobots são dotados de sensores que paralisam qualquer movimento antes que prejudiquem uma pessoa, além de permitir que o empregado os controle temporariamente para os tirar do caminho, por exemplo.
Digital Twin
Emprestado do inglês, o termo já conta com tradução e utilização por parte de empresas nacionais.
Gêmeos digitais são modelos replicados que existem virtualmente e são dinâmicos, permitindo simulações e coleta de dados para facilitar a manutenção preventiva.
Ou seja, essa tecnologia serve para monitorar equipamentos e sistemas, rastreando falhas e prevenindo pequenos ou grandes eventos, desde a quebra de um acessório até um acidente com vítimas.
Um exemplo do uso de digital twins são motores de avião produzidos pela GE Aviation, que possuem uma série de sensores que geram dados, em tempo real, sobre sua performance.
Eles contam com gêmeos digitais que possibilitam monitorar suas condições, mesmo a distância, prezando pelo bom funcionamento, prevenção de falhas e segurança.
Manufatura Aditiva
Corresponde a uma das principais tecnologias de impressão 3D, através da qual um objeto é fabricado a partir da adição de camadas finas, uma sobre a outra.
A manufatura aditiva auxilia tanto na visualização de moldes odontológicos, por exemplo, quanto na produção de itens que serão utilizados pelo usuário final.
Peças pequenas e grandes, prédios e até órgãos humanos já foram impressos com sucesso por meio do processo, que tem sido adaptado para atender a diferentes finalidades.
Como a impressão 3D se baseia em protótipos detalhados, construídos em softwares específicos, ela confere não apenas agilidade, mas também personalização aos itens.
Em um futuro próximo, indústrias podem pedir instruções ao cliente e fabricar produtos com as características que eles desejam, melhorando toda a experiência de compra e uso.
Biologia Sintética
Segundo a definição do GTI 4.0, biologia sintética:
“É a convergência de novos desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de química, biologia, ciência da computação e engenharia, permitindo o projeto e construçãode novas partes biológicas tais como enzimas, células, circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos existentes.”
Bioquímica, engenharia genética e bioinformática são as disciplinas que viabilizam a criação de partes ou organismos artificiais, que poderiam atender à medicina ao combater doenças hoje incuráveis.
Sistemas Cyber Físicos (CPS)
Essencial para a integração entre máquinas e sistemas na indústria 4.0, o CPS faz a ligação entre os sistemas e a parte mecânica da fábrica.
Por meio de sensores, informações obtidas por softwares são encaminhadas, armazenadas e podem gerar insights a respeito do funcionamento das máquinas, dando suporte na manutenção preditiva.
Outra vantagem é o envio de alertas e a composição de relatórios, além de dar base à interação entre o mundo físico e o virtual, como observa, em artigo, a especialista Gabriela Pederneiras:
“Um segundo passo seria interligar internet das coisas nessa operação para programar a ‘conversa’ entre máquinas e softwares. Assim, quando um equipamento emite uma informação, o outro poderá dar uma resposta condizente. Por exemplo: quando um pedido é adicionado em um software, a máquina já começa sua produção, sem para isso precisar de um comando humano.”
Impactos Positivos da Indústria 4.0
A indústria 4.0 traz benefícios para os gestores, mas também para o público consumidor 
 
Para enxergar todos os benefícios da indústria 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica dos negócios.
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção.
Mas é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um detalhado planejamento.
Mudam todos os processos e também o organograma da companhia.
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas (o que pode ser um desafio, como veremos a seguir).
Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia, é possível aproveitar ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0.
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível.
Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com muita velocidade para colocar um novo produto na rua.
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.
O setor de tissue
A indústria de papéis tissue fabrica papel higiênico, lenços, toalhas de papel, entre outros produtos voltados para a higiene.
A composição de seus itens faz a diferença no resultado, o que exige especificidade na seleção das quantidades utilizadas na produção.
Assim, essa indústria pode se beneficiar muito das ferramentas pertencentes à indústria 4.0, como inteligência artificial e Sistemas Cyber Físicos.
Controlando melhor os processos de fabricação e uso de matéria-prima, as indústrias diminuem os custos de produção e ganham competitividade.
Impactos Negativos da Indústria 4.0
Ficar mais dependente da tecnologia pode trazer alguns problemas 
Sem dúvidas, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os ciberataques, por exemplo, já são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial.
Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias.
Além da finalidade comercial, as inovações podem ser usadas para fins nobres, mas também para subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno.
Outra questão que vale a pena ser mencionada é a utilização da inteligência artificial também para fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último um problema bastante em voga atualmente).
Mas nenhuma das questões que acabamos de mencionar preocupa tanto quanto os inevitáveis impactos da Quarta Revolução Industrial no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0
É inegável que a indústria 4.0 terá um impacto no mercado de trabalho 
 
Como deixamos claro no início do texto, a indústria 4.0 potencializa a automação. O que basicamente significa que as máquinas assumem ainda mais funções humanas.
Para você ter uma ideia, até já saiu notícia de um robô-jornalista da Google, que projeta escrever 30 mil notícias por mês.
Claro que, com a nova realidade, surgem novas profissões, como o cientista de dados.
Sem contar que os profissionais cuja posição deixa de existir podem ser realocados para atividades estratégicas, como sugerimos antes.
Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo.
As máquinas inteligentes vão resultar em demissões no mundo todo.
Especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para esse problema.
Uma das ideias propostas é aperfeiçoar o Estado de bem-estar social que vigora com sucesso especialmente em países nórdicos, como a Dinamarca do economista Erik Brynjolfsson.
No livro A segunda era das máquinas, Brynjolfsson afirma que a sociedade precisa discutir a distribuição da prosperidade com urgência. Afinal, a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, mas a demissão de milhões.
Em 2016, uma pesquisa feita junto a empresários de 15 economias estimou que as novas tecnologias suprimiriam até 7 milhões de postos de trabalhos em países industrializados nos cinco anos seguintes.
Para o economista dinamarquês, devem ser consideradas soluções como o aumento de impostos ou a renda básica universal.
Principais desafios da Indústria 4.0
A indústria 4.0 carrega imensos desafios, especialmente nas empresas onde acontecerão as mudanças 
Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas.
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento.
Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas.
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.
Principais mudanças nas empresas
Você pode encarar os desafios da Indústria 4.0 com uma base sólida de conhecimento 
 
Aderindo à Quarta Revolução Industrial, as empresas terão processos mais ágeis, ambientes híbridos e maior espaço para profissionais qualificados.
Os processos ágeis têm o potencial de enxugar custos e aumentar os lucros, permitindo que demandas emergenciais sejam atendidas – por exemplo, o pedido por máscaras para diminuir o contágio pelo coronavírus, que citamos acima.
Ambientes híbridos pedem grande flexibilidade dos profissionais e gestores, que precisarão lidar e coordenar times formados por humanos e robôs.
Enquanto as pessoas assumem tarefas que exigem criatividade, avaliação humanizada e ampla, as máquinas farão as atividades repetitivas, monótonas e que demandam grande esforço físico.
Para os gestores, faz sentido buscar a informação para compreender os conceitos, princípios e tecnologias da indústria 4.0.
Assim, terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios da implementação das novas tecnologias em suas empresas.
No caso do desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação.
Basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias.
Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissionaljá conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é que, para retribuir o investimento, seja leal a ela.
Como as empresas podem se preparar melhor para a indústria 4.0?
Como as empresas podem se preparar melhor para a indústria 4.0? 
O primeiro passo é fazer um mapeamento das atividades da empresa, verificando quais delas podem ser automatizadas, quais necessitam ser modernizadas e o que tem impactado na eficiência dos processos.
Embora iniciar a trajetória para a transformação digital implique em investir um valor considerável para modernizar os equipamentos, esse investimento pode ser recuperado rapidamente se houver um planejamento organizado.
Portanto, assim que possível, monte seu plano e dê os primeiros passos.
Você pode começar fornecendo capacitação para os funcionários, melhorando a gestão de dados e automatizando as tarefas operacionais.
Outra boa pedida é priorizar áreas em que se concentra a expertise da companhia e se manter conectado com fornecedores e parceiros que também apostam na indústria 4.0.
Afinal, eles podem ajudar a otimizar sua produção, oferecendo alternativas quanto a peças, metodologias e processos inovadores.
Quais cursos fazer para ficar atualizado?
Ao longo deste texto, você deve ter reparado que os impactos da indústria 4.0 vão além do setor produtivo, alcançando áreas correlatas.
Daí a importância de se preparar, turbinando seu currículo e formação com conhecimentos a respeito desse campo.
Na hora de escolher a melhor instituição de ensino para o seu aprimoramento, considere estudar na Fundação Instituto de Administração (FIA), referência entre as escolas de negócio do país.
Confira, abaixo, opções de qualidade para aprender sobre a quarta revolução industrial:
· Análise de Big Data e Inteligência Artificial para Iniciantes: ideal para começar a compreender segmentos como Big Data, Inteligência Artificial e Business Intelligence
· Tecnologias e Práticas em Cibersegurança: desenvolvido para gestores e lideranças, é indicado para atualizar sua perspectiva a respeito de assuntos ligados a cibersegurança e legislação digital.
· Pós-Graduação Administração Estratégica: como ressaltamos aqui, a indústria 4.0 demanda um pensamento mais estratégico por parte dos empreendedores.
· Big Data: as implicações do big data nos negócios podem ser entendidas na Pós-Graduação Análise de Big Data e no MBA Analytics em Big Data.
· Pós-Graduação Análise de Dados e Data Mining: para saber como aproveitar a realidade do big data na prospecção e compreensão do ambiente competitivo.
· Inovação e Empreendedorismo: tanto a pós-graduação quanto o MBA capacitam o gestor a liderar projetos de inovação na área onde atua.
· Inteligência de mercado: pós-graduação ou MBA para o gestor qualificar a sua tomada de decisão a partir do que o big data proporciona.
· MBA Gestão da Tecnologia de Informação: ótimo curso para quem quer ter uma compreensão ampla do mercado de TI e desenvolver habilidades de gestão e liderança na área.
A Indústria 4.0 é inevitável e você pode fazer parte dessa revolução 
Conclusão
A indústria 4.0 pode até demorar para se difundir completamente no Brasil. Mas ela já está aí.
É uma tendência global inevitável: as máquinas serão cada vez mais inteligentes e os processos de produção continuarão se alterando.
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos.
O primeiro passo, que é buscar mais informações sobre o assunto, você já deu lendo este artigo.
Agora busque a qualificação com os cursos da FIA e comece a pensar na formação de seus colaboradores também.
Ficou com alguma dúvida sobre a indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial? Deixe um comentário abaixo ou entre em contato conosco.
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O termo Logística 4.0 é um desenrolar do que chamamos de Indústria 4.0. Este 
último, considerado a Quarta Revolução Industrial, é um período marcado 
pelos grandes avanços tecnológicos que estão send
o colocados em prática nos 
mais diversos setores da indústria.
 
Contudo, quando esses mesmos avanços foram aplicados na logística, tivemos 
uma grande revolução nesta área específica, gerando mais inovação e 
resultados. O resultado disso é a Logística 4.0. O
u seja, a logística com os 
avanços tecnológicos aplicados com o intuito de buscar maior produtividade, 
organização e redução dos custos. Mas esse não é o objetivo principal.
 
A meta dessa área, na verdade, é utilizar processos inovadores como fortes 
aliados
 
no crescimento organizacional, algo que não vinha acontecendo de 
forma muito eficiente até o momento.
 
Essa evolução foi necessária porque a tecnologia impulsionou avanços em 
todas as áreas de atendimento ao cliente 
–
 
vendas, comercial, marketing, pós
-
vend
a etc. Assim, a logística, para manter a qualidade do serviço, também 
precisou colocar em prática as inovações tecnológicas. Igualmente, então, a 
cadeia de suprimentos
, produção e distribuição também pre
cisaram mudar. 
 
Conceito de Logística 4.0
 
O conceito de Logística 4.0 vem exatamente da Indústria 4.0, como vimos. O 
termo em questão faz referência à evolução da logística tradicional.
 
A premissa básica dessa mudança é a necessidade de investimentos em ma
is 
tecnologias para conseguir aumentar a produtividade, os resultados e diminuir 
os custos. Como já foi explicado, essa ideia surgiu após a Quarta Revolução 
Industrial, a chamada Indústria 4.0.
 
O foco da Logística 4.0 é utilizar a tecnologia como a maior a
liada no 
crescimento organizacional e no cumprimento dos objetivos da empresa. 
Portanto, a tendência é que cada vez 
mais processos sejam automatizados
, 
contribuindo para o aumento da produtividad
e e o ganho de eficiência nas 
operações. 
 
As principais tecnologias da Logística 4.0
 
Com a chegada desse novo conceito na indústria, é possível fazer com que 
processos inovadores sejam aplicados para interagir e otimizar toda a cadeia 
de suprimentos, produ
ção e distribuição.
 
Para entendermos ainda mais o que significa Logística 4.0, é bom 
conhecermos as tecnologias envolvidas nessa área e como elas estão 
revolucionando a logística tradicional.
 
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Gestão de frotas 4.0: o que é e o que esperar para o futuro
 
O termo Logística 4.0 é um desenrolar do que chamamos de Indústria 4.0. Este 
último, considerado a Quarta Revolução Industrial, é um período marcado 
pelos grandes avanços tecnológicos que estão sendo colocadosem prática nos 
mais diversos setores da indústria. 
Contudo, quando esses mesmos avanços foram aplicados na logística, tivemos 
uma grande revolução nesta área específica, gerando mais inovação e 
resultados. O resultado disso é a Logística 4.0. Ou seja, a logística com os 
avanços tecnológicos aplicados com o intuito de buscar maior produtividade, 
organização e redução dos custos. Mas esse não é o objetivo principal. 
A meta dessa área, na verdade, é utilizar processos inovadores como fortes 
aliados no crescimento organizacional, algo que não vinha acontecendo de 
forma muito eficiente até o momento. 
Essa evolução foi necessária porque a tecnologia impulsionou avanços em 
todas as áreas de atendimento ao cliente – vendas, comercial, marketing, pós-
venda etc. Assim, a logística, para manter a qualidade do serviço, também 
precisou colocar em prática as inovações tecnológicas. Igualmente, então, a 
cadeia de suprimentos, produção e distribuição também precisaram mudar. 
Conceito de Logística 4.0 
O conceito de Logística 4.0 vem exatamente da Indústria 4.0, como vimos. O 
termo em questão faz referência à evolução da logística tradicional. 
A premissa básica dessa mudança é a necessidade de investimentos em mais 
tecnologias para conseguir aumentar a produtividade, os resultados e diminuir 
os custos. Como já foi explicado, essa ideia surgiu após a Quarta Revolução 
Industrial, a chamada Indústria 4.0. 
O foco da Logística 4.0 é utilizar a tecnologia como a maior aliada no 
crescimento organizacional e no cumprimento dos objetivos da empresa. 
Portanto, a tendência é que cada vez mais processos sejam automatizados, 
contribuindo para o aumento da produtividade e o ganho de eficiência nas 
operações. 
As principais tecnologias da Logística 4.0 
Com a chegada desse novo conceito na indústria, é possível fazer com que 
processos inovadores sejam aplicados para interagir e otimizar toda a cadeia 
de suprimentos, produção e distribuição. 
Para entendermos ainda mais o que significa Logística 4.0, é bom 
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