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~~
E VHF
experiências e brincadeiras com
A
,~ N' 13, GCd 10 ,50
ECEPTOR
TRODUCÃO À INFORMÁTICA
onte um Numerador. ,.
mano
PY2BBS
REEMBOLSO POSTAL SABER
RECEPTOR FM-VHF
RECEPTOR SU PER - RE GENE RATI VO EXPER I.
MENTAL
RECE PÇAO DE:
• SOM DO S CA NA IS DE TV
• FM
• POLicIA
• AVIAÇÃ O
• RÁDI O . AMADOR {2m!
• SERViÇOS PÚBLICOS
FÃCIL DE M ON TAR
SI NTONI A POR TRIMME R
MONTAGEM DIDÁT ICA PARA IN ICIA NTES
INSTRUÇOES DE MONTAGENS E FUN CIO NA·
M ENTO DETAl HADAS
c.s 380 ,00
------ - --- - - - - - - - - - - 1PREÇ OS V AL IOOS A T( 16 - 03< 87 1
PRI: - ESTÉREO K1
-
Um pré -ampl if i cado r Que o pera com m icrofones d in âmicos,
cá psulas meqné ticas e qoita rras, de e xcele nte desempenh o
e saída próp r ia à excuacêo de qualquer amplif icador
convencio nal , independen te de sua poténma
Carecter lst ícas:
Alime ntação CC : 9 a 18 V
Consumo: 0,8 a 1,3 mA
Gan ho (1 kHz /250 m vl : 3 5 d B
Sensibil id ade d e en t rada : 4 ,3 mV
Im pedância d e entrada: 4 7 k
Saída : 250 mV!100 k onms
Distorção 11 kHl /250 m V I. < O,05 ~..
l igaçã o sim p les : usa a or óo na fonte de se .r am pli ficador .
K.t Cz$ 122 .00 ma is despesas p osta is
Mo ntad o Cz$ 13 5.00 mais despesas posta is
-
TAMB~M FUNCIONA
COMO MI XER I
Pedid os pelo Reembolso Postal à SABER Pub licidade e Promoções Ltda .
CAIXA POSTAL 504 99 - SAO PAULO· SP
EX PER IÊNCIAS E BRINCA DEIRA S c m ,,1 ELETR OS ICA jW';ICJ R
Pub licação bimestral da Editor a Sabe r Lrda.
Editor e Direror revponsa..cl: Helio Filt lpJld l
Autor : x cwto o C Braga
Fot ocornpovrc âo . D C I
Servrços Cr ãticcs. 'X'. Ruth & [1 ,1. Lrda.
Dis tribuição · Bra vil: Ab ril S A Cu;t ural
Portugal: Distr ibulJura Ja rdim l.rda .
--- ---- - - --Í ndice- - -- - - - --- - -
RECEPTOR DE VHF 2
INICIACÃO A INFORMATlCA - NUMERADOR BINARIO 10
CÓDIGOS BINARIOS 16
O QUE VOa PRECISA SABER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
EXPERIÊNCIAS PARA CONHECER COMPONENTES PORTAS
LÓG!ÇAS 22
SEQUENCIAL NEDN : 30
ELETROESTIMULADOR - MASSAGEADOR ELETR ÓNICO 3 4
TOC-SOM - INSTRUMENTO MU SICAL DE BRINQUEDO 42
AQUECEDOR PARA PLANTAS 48
MINIPROJETOS
DETECTOR DE MENTIRAS 52
PROVADOR LED . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4
FAREJADOR DE RF 55
CORREIO DO LEITOR 57
SECÃO DOS CLUBES : 6 1
COBREANDO UM OBJETO DE FER RO 6 4
- Editora Saber Ltda.- --- - - -
L.....:..-.J
Direrores Hélio Fini pald i e T hereza Mozza to Ciampi fitt ipald l. Redaç âo. .1,1mlnlst rJçào.
publicid ade l."correspo ndência : AI', GU ilherme Cctchin g, 60 8 . "C EI' 021 13 . S. Paukr - sr - Br.l~ i l ou
Cai xa l'os[,1150.450 - Fone: (0 11) 24 ':>6 600. X úm eros arravadov rt'didm 3 C,lI X.l I'mtaIS O.4'i O - S
Paulo , ao pre ço d a últ ima edição em banca, mais des pesas po stais .
E vedada J reprodução tot a l ou parcia l do, tex tos e ilustraç ôes devra Revixra , bem co mo J
Indust rial ização e/ou co rnercializ açâo do, aparelho, ou idéia , OTlUnJ ,l'> J o.. menc ionado, tc xtov. so b
pend de sa nçô es legai" salvo median te aurorizaç âo por escrao da Editora .
RECEPTOR
DEVHF
Qu e ta l pod er cap lar a,
com unica ç ões ent re av iões e
to rre de co ntro le. en tre viaturas
de po lícia o u serviços públicos.
ou a te mesmo barcos e navios
na ent ra da de um porto? Se
você mora pert o de algum
gra nd e aer o porto , ou em
cidades em que a fa ixa de VH F
seja bem " movimen tada " . rOI
q ue n ão explo rar esta fa ixa
interessant e do espectro das
ondas eletro rnagnet ica s?
O recep to r proposto nes te arti -
go é muito simples , po is usa ape -
nas 3 t ransisto res e tem apena s
um ponto de calibracão mas,
mesmo assim, voc ê poderá cap-
tar os sinai s de avi ões em võo a
mai s de 100 qu ilómet ros ele dist àn -
cia e viatu ras a algumas dezenas
de quil ómetr os se as condições
geográficas fo rem favoráveis.
Não existe nada mais interes-
san te do Que ou vir as com unica-
cões entre a to rre de cont ro le e
uma aeronave que se prepara pa-
ra sair ou que está chegando, as
info rm acões de procedênc ia, des-
ti no, temperatura, pressão, local
de estaci oname nto, pista etc .
A faixa de VI-jF IVery High Fre-
qu en cv l . que nos propomos co -
br ir com o pequ eno recep to r
apresentaelo . vai ele lOS MHz a
140 MHz.
Nesta fa ixa encontramos os se-
guintes servi ços :
• Con t role de vôo
• Serviços públicos (políc ia,
pron to -socorro etc .)
• Empresas par ticula res
• Radioamadores
• Comunicação naval
É claro que a propagação elas
an elas ela fa ixa ele V HF. pelo seu
comprim ento me nor, estão sujei-
tas a bloqueios por obietos ele
granele po rte e pela curvatura da
te rra . (f igu ra 11
o SI N AL DA T O>l"E f\; Ão CHEGA ,
E N C. U t. ~ TO o 0 0 AV I:,'-O É C...PTA DO
AVIA D
c=<l •
/
CU R VA TU R A D AA f R O P ORT O
fOlG U R A 1
~
RE CEPT OR
--------~ ,J oE V H FTDRR E _
~
2
Assim , no caso de um aviao . minado pelo capaci tor CV e pela
poderem os ouvi -lo a grande d is- bo bina L1.
t ànc ia , quando em grande altura , Na oscilação o sinal é detecta -
enqu anto a própria torre poderá do, sendo extraída sua modula -
estar em cond ições de captação cão (parte de som) que é separa -
dificeis. da no choque da alta freqüência e
O receptor descri to funcion a enviada para a etapa seguinte.
com ape nas 6V (4 pilhas) e tem Veja que nu m ci rcuito de fr e-
um consumo de co rrente muito qü ência muito alta , qua lquer in -
baixo . O circuito mu it o simples dutància ou capacit ánc ia inf lui na
tem suas vantagens e também sua estabili dade. Assim , um pe-
suas desvantagens que precisam daco de fio mais lo ngo é uma in-
ser salientadas . d ut ància , e um fio passando mui -
O receptor é do t ipo " super- to perto de outro represen ta uma
regenerat ivo " , que apresenta ca paci t ánc ia . Bastará que o leitor
grande sensibilidade, mas é po- monte o circu ito, co m um fio
bre em selet ividade , ou seja. na mais comprido que o normal, pa-
capacidade de separar estações ra que sua indutância se some à
de freqüência s pró xima s. da bobina e a freqüência recebida
Como se trata de circ uito bas- se desloque de mu itos megahertz
tante crít ico , em vista da freqüên- ." e nada será captado!
cia elevada em que trabalha , todo O sinal de áudio detectado é le-
cuidado será pou co em relação à ·vado a duas etapas amplifi cado-
montagem . ras com transisto res co muns. O
Os fi os da mon tagem em ponte nivel de áudio detectado é obtido
devem ser mantidos rigorosa- num ajuste, at ravés de um trim -
mente curtos e as soldagens mui - pot , que leva o detector à má xi-
to bem feitas, pois qualquer desli- ma sensibil idade.
ze e oscilações estranhas serão Na salda optamos pelo uso de
int roduzidas dif icu lt ando o ajuste um pequ eno transformador de
ou mesmo impedindo O funciona- saída, pois além de obtermos
menta . Siga à risca os desenhos bom volume de som, o consumo
nas duas versões e muito cuidado de corrente pode se tornar muito
com a compra de componentes : baixo, mesmo com po ucos com-
não admita equiva lentes! ponentes.
Este transformador poderá ser
O circuito ret irado de qualquer rád io transis-
torizado fora de uso. Cuidado ! O
A parte mais crít ica do circuito t ransformador usado é de saída,
é o detector super-rege nerativo sendo o que está lig ado ao alto-
const ruído em torno de um falante. Não o confunda co m o
BF494. Este t ransisto r oscila na transformador " driver" qu e é
mesma freqüência do sinal qu e montado perto e que não serve.
deve ser recebido e qu e é deter- (f igura 21
3
AO ALTO- FALA N T E
PLACA DE RA D IO
r ORA OE us o/
TRANSISTORE S OE SAíDATRA.NSF ORMADOR QRIVER (N ÃO SER VE I<;
<;
o' c[JJo O'.: '--- -TRANS ISTOR DR IvER
F I G U RA 2:
TRANSFORlllA DOR DE
SAlD A (ESTE SE RVEI
Existem dois locais possíveis
para a ligação da antena . como
mostra o diagrama. O leitor deve
experimentar o Qu e dá mais esta -
bilidade e sensibilidade.
Eimportante notar que num re-
ceptor de VHF o tamanho da an -
tena não influi na recepção no
sentido de quanto maior, melhor .
A antena deve ter ob rigatoria-
mente ent re 60cm e 1 metro.
Uma antenamenor não dá bon s
resu ltados, e uma maior resulta
em instabilidade e não melhora a
qualidade da recepção .
O fio de antena também deve
ser muito cu rto, pois conforme já
dissemos, nas freqüências altas,
qualquer f io representa uma in-
du tância e isso pode influir no re-
sultado .
Enfim . o circuito é simples de
montar, ma s exige certos cu ida-
dos. Se o leito r cometer alg um
deslize na m ontagem pode te r
surpresas desagradáveis ao ten-
tar co locá-lo em funcionamento .
No entan to , se fi zer tudo certo ,
as surpresas só pod em ser boas!
Importante
V ocê pod e usar este receptor
também para receber os sinais de
seu microtransrnisso r de FM (Ex-
periên cias e Brincadeiras com
Eletrônica N .o 11. Com m od if ica-
cões na bobina, voc ê também
pod er á capta r as est ac ões de FM
locais e até mesmo o som de al-
gu ns canais de TV!
Montagem
Começamos por da r o ci rc ui to
completo na figura 3
O primeiro tipo de montagem
possível é em ponte ele te rmi na is,
mostrada na f igura 4 .
O variável (CV) usado ad mite di -
versas opções e é o ponto mais
crítico da montagem . Você pode
usar um variável de rádio FM ou
mesmo um trim er .
Se for usar variável g rande de
rádio antigo, ele deve ter algumas
das pla cas ret iradas com muito
cuidado para redu zir a sua capa -
citância. Deixe apenas 3 placas
4
móveis , E ao movimentá-Ias veja
se não encostam nas placas fi-
xas,
Ma s, mais importante é que os
fios A e B sejam muito curtos.
Estes f ios não devem ter mais do
que 5cm de comprimento. Isso
significa que você deve realizar a
mon tagem de modo que o variá-
vel f ique bem perto da po nte .
No caso do trimer, você terá
uma sintonia fixa, isso significa
que você deve "ajustá -lo " para a
estação desejada usando uma
chave plástica, sendo mais dificil
fazer as mudanças.
Para o choque de RF temos
duas opções. Podemos usar um
choque comercial lmicrocho-
R 4 "
2.2
quel , de 100 uH, ou então cons-
truir um , Para isso enrolamos de
50 a 60 voltas de fio esmaltado
bem fino num resistor de 100k
lmarro m, preto, amarelo) de
1/2W, e ligamos as pontas dos
fios nos terminais do resistor (de-
pois de raspar o local de solda l .
Para a bobina L1 temos as se-
guintes opções feitas com fio rígi -
do de ligação com um. e mostra -
das na f igura 5.
Se o leitor quiser, pode soldar
dois plugues banana e fazer as
bobinas com encaixes,
Os resistores podem ser todos
de 1/4 ou 1/ 8W. Corte seus ter-
minais no tamanho apropriado
antes de fazer a soldagem .
FTE
e~= :~4 , 7
R'
47 '
7P'
47'
A
1/
e3
5, 6
e5
1 CIl F
R7
22 .
R6
2 2 .
RS
2M2
e7
~.
02 RS
e C5 4S 1 5 K
FI GU RA 3
71
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RO
120R
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81
6V
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220" F
5
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6
1 C M
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B O BIN AS V I S TA
DE TO P O
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! 5 4 - 8 8 '"Hul
F I G UFi A 5
.3 Q,, 4 E S P IRA S
( S B-1Q 8 M "' z
CM
2 E SP I RA S
(10 8 - 1 3 MHz
VH F -AVIA~ÃOl
1 E SPIR A
( 1 3 0 -1 5 0 MHz)
VHF - P O LI C I A
A MAO O RES ETC.
Os capaci ta res da etapa su pe r-
reg enerativa devem ser todos
obrigatoriamente de cerâmic a de
boa qualidade. Se possíve l, use
capaci t ares "p lat a" ou di sco . Es-
tes ca pacitares "c rít icos" são:
C2, C3, C4 e C5
Os etetro lit icos podem te r ten -
sões entre ô e 16V .
r-
I
I
o alto -fa lante pode ser apro -
veitad o de algum rad inho to ra de
uso , mas é conveniente Que seja
de boa Qualidade poi s. assim, o
som será melhor.
Para os que puderem fazer a
mon tagem em placa de circui t o
impresso , damos o seu de senh o
na f igu ra 6.
FIG 6
o
l-I
7
o variável preferivelmente de -
ve f icar na placa (CV I, m as se
não puder. devido a seu tama-
nho, ev ite os fios lo ngos.
Na figura 7 damos uma interes-
sante opcão de ligacão para um
variável duplo de FM , Que possi -
bilite obter ma ior estabil idade.
nar forte . quando então podem
ocorrer apitos ou instabilidades.
Retoque sempre com muito cui-
dado a sintonia. pois o receptor é
critico. O variável deve estar com
botão plásti co , pois a simples
aproximação da mão pode fazer a
estação fugir .
F I G U RA 1 OE f hl OE 2 SEÇ OES
>---c===>- A
cv
,
MANT ER OS "" 10 5
8 E M C UR TO S
Ajusles e Uso
Se na su a cidade existir esta-
çõe s de FM é inte ressa nte verifi -
car o funcionamento nesta faixa.
Isso porque as estações de FM
operam continuamente, o que
não ocorre com as comunicações
de V HF Que são curtas e esporá-
d icas em alguns casos .
Co loque então uma bobina de
3 ou 4 espi ras e ligu e o receptor.
Ajuste. vagarosamente o trimer.
Vo cê deve ouvir um forte chiado
no alto -falante se a eta pa reqene-
rat iva estiver funcionando. Pro-
Cure sintonizar uma estação e ao
mesmo tempo ajuste o trimer Pl
para melhor recepção. Este pon -
to de melhor recepção ocorre um
pouco antes da oscilação se ror -
8
Se nada for ouvido no alto -
fa lante, existem duas possibi lid a-
des:
• Ligu e um receptor de FM nas
proximidades fora de estação , e
mexa no variável CV do receptor
de V HF. Se nada fo r captado no
rádio próxi mo. é porcue não está
havendo oscilação e, portanto , o
p roblema pode ser dos compo-
nentes em torno de Ql . Ve rifiq ue
principalmente os capacita res ce-
râmicos.
• Se o sinal for captado no r ó
dia de FM , signif ica Que o proble-
ma é de áudio. Ve rifique em pri-
meiro lugar o transformad or T l
de saída . Falta de som pode indi -
car ou que ele é driver e não
saída, ou então que está com O
enrolamento in terrompido .
Comprovado o funcionamento
em FM , você pode te ntar a faixa
de V HF.
Use uma bob ina de duas espi-
ras e procure sinto nizar as comu-
nicações locais, mas aten ção: as
comunicacõs entre to rre e aero -
naves são muito curtas, durando
alguns segundos apenas, o que
significa que é preciso ter um
pouco de paciência para ouvir al-
guma coisa, principalmente se o
aeroporto da sua cidade for dos
menos movimentados .
Os melhores resultados serão
obtidos se você morar perto de
grandes aeroporto s como Cumbi-
ca, Congonha s, Galeão etc .
Para sua orientacão eis as fre-
qüências de alguns aeroportos:
São Paulo : 119, 1, 121 ,7
Rio de Ja neiro : 119,9 , 120,5
Recife: 11 9,5, 11 8,1
Salvador: 119,1, 118,1
Lista de Materiai _
0 1 . BF494 ou BF495 - tra nsistor
de RF
0 2, 0 3 . BC547 ou BC548 . tra n-
sisto r NP N de uso geral
XRF · 100 fl H · ve r texto
T1 - transformador de saída para,
tr an sistor es
TPl . 47k · trimpot
FTE . alto -talante de 8 ohms
B1 - 6V . 4 pil has pequ enas
A . antena (ver texto l
CV - variável ou trime r (ver texto )
S1 . Interrup to r simples
C1 . 2,2flF · capacito r elet rolítico
C2 · 2n 2 (222) . capac ita r ce r árni -
co
C3 . 5p6 ou 4p7 . capacito r cerà -
mico
C4 · 3n3 13321 - capacitar cerà rni -
co
C5 · 10 nF 11031 . capac ito r cera-
m ico
C6 · 100 nF (104) - capacito r cerâ -
rruco
C7 · 10}JF · capaci to , elet roliti co
C8 - 4n7 - capacita r cerâmico ou
de poliéster
C9 · 47flF - capac itar eletr oli ti co
Cl0 · 220 flF . capacitar elet roliti-
co
R1 - 47k x 1 /8W . resisto r lama-
relo, violeta , laranjal
R2 - 10k x 1/ 8W . resisto r (mar-
rom, preto, laran ja)
R3 . 3k3 x 1/ 8W . resistor I laran-
ia, laranja, verm elho )
R4 . 2k7 x 1 / 8W . resistor Iverme -
lho, violeta , verm elho)
R5 . 2M2 x 1 /8W . resist or tver -
melho, verm elho , verde)
R6 . R7 . 22k x 1/ 8W resist o r
(vermelho , verm elho. laranja )
R8 15k x 1/ 8W . resisto r (ma r -
rom, verme lho. mar rom )
R9 . 120 ohms x 1/8W - resisto r
(marrom. vermel ho. marrom)
Diversos: choque de RF (ver
texto) , antena telescópica, su-
porte pa ra 4 pilhas peque nas,
fios, solda , ponte de term inais ou
placa de circuito impresso, caixa
para mon tagem ou base, botão
para o variável et c.
9
INICIAÇÃO À INFORMÀTICA
NUMERADOR,
BINARIO
Eis um interes s ante projeto que se rve p a ra
mostrar de q ue modo os co m putado res traba lha m
co m a ".1 u me ra ção bi nâ r ia . Usa ndo poucos
co m p one ntes. este ci rc u ito co nverte a n ume ra ção
d ec imalem b in á r ia. facilitando sua memori za çã o
pel os est uda ntes q ue de seja m a prender ulet r ôn ica
dig it a l e in formática .
Não se sobe ' uma escada CO~
meca ndo pelo último deg rau . A
obrigatoriedade do ensino da in -
formática nas nossas escolas, a
par t ir de Lei Federal, não leva em
conta que a inf ormát ica é o últi-
mo degrau d e uma escada de co -
nhecimentos tecnológicos que
com eca com a física e a ma temá -
t ica, e passa pela eletrônica antes
de chega r à com puta ção propria -
mente dita. De nada ad ianta ensi-
nar o manejo de com putado res a
jovens. sem lhes dar uma no eão
de como essas máquinas ope ram
e Que tip o de cod if icacão usam .
A matemática , a fisica e a ele t r ó-
ni ca são . pois , bases que não de-
vem ser esquecidas c que, ao
cont rário do que se pensa . P04
dem ser ens ina das com experi -
m entos muito simp les .
O projeto que propomos é de
um converso r de numeração de -
curi al em binária, que retle te o
prin cip io de funcionam ento de
10
um " teclado" de computa do r ou
calc ulado ra. a pa rti r de uma ma-
triz de diodos .
A s informações de cimais , vin -
das do toq ue de um a ponta de
prova , se convertem em infor ma-
ções binárias que acendem leds
segundo a cod ificação usual em
informática e eletr ônic a dig ital. a
aluno que m ontar este sim ples
aparelho poderá apre nder como
" ler" números binários e até par-
t ir para pr oiet os d igi ta is mais ela -
bo rados, pr in cipalm ente com a
un ião a out ros projetas que da re-
mos nes ta sequ ênc ia .
Como Funciona
A numeracã o binária parte do
fato de qu e só tem os dois alqaris -
mos para representar qualquer
número, o zero 10) e o um 111.
a uso de apenas dois alga ris-
mos facil ita m ui to qua lque r ope-
ração por meio de aparelho s ele-
tr ônicos, pois além de termos re-
gras para as operaç ões, é mu ito
f ácil fazer sua represent ação: o
zero pode signi f icar fa lta de co r-
rente e o um a presen ça da cor-
rent e; um led aceso indi ca " um"
e um led apagado " zero" .
Com quat ro leds, podemos ta-
cilme nte represent ar os números
decimais de O a 9. Assim , o que
0 0
10 1
1
O,
a
o, O',
+
O, e t
• - ev-
0 6
07
0 6
072
7 0--~""-+-1cr-+-.H
013
' 0-----+--+--+_.>1-..
O"
ee
:n c«
015
"':nc"
01 ti D15 : 1t14 14 B
ou
1N914
FI GL:RA 1
11
fazemos é dar " pesos" aos leds,
Que são potências de 2.
Na numeração decima l, no nú -
mero 327, o 7 tem peso " 1" , pois
corresponde às unidades; o 2 tem
peso " 10" , po is corresponde às
dezenas, e o 3 tem peso " 100",
po is corresponde às centenas.
Escrever 327 é o mesmo Que es-
crever 3 centenas, 2 dezenas e 7
un idades .
Para a base 2, os pesos são : 1,
2, 4 e 8. Assim , o numero 1011
em binário signific a 1 dígi to de
peso 8, um digito de peso 2 e um
dígi to de peso 1. Trata -se do nu -
mero 11 .
8421
1 O 1 1
Ou :
1 x 1 1
1 x 2 = 2
Ox 4 = O
1 x 8 = 8
somando :
1 + 2 +0 +8 =11
Uma maneira de se obter a nu -
meracão biná ria com leds é usan -
do uma matriz de diodos.
Para a ent rada, temos fios úni -
cos que representam os números
decima is, e para as saídas, 4 liga-
ções que alimentam Icds . O po -
sicionamento dos diodos é f eito
segund o o código binário .
Para o número " 6", por exem -
plo , te remos somente ° segundo
e te rceiro led acesos , que signifi -
ca: 011 0 lIed aceso = 1 e led apa-
gado = 01_
'2
Construção
Se o leitor de r a sorte de en-
cantar em suc atas ou depósito de
ferro velho , ou ainda em lojas de
peças, placas retiradas de com -
putadores, certamente poderá
aproveitar centenas de diodos
que servem para elaborar não só
esta ma triz de diodos, ma s ou tras
montagens fu turas envolvendo
informá tica .
Na f igura 1, temos o ci rcuito
qu e usa 4 led s, que representam
os digitas.
A ponta de prova é encostada
na ponte de term ina is de acordo
com o algarismo decimal , que de-
ve ser indicado em binário .
No diagrama . o led que repre -
senta o dígito de ma io r peso está
à di rei ta (chamamos este led de
MSO, ou em inglês " M ost Sign i-
ficant Diqit"} , mas na monta-
gem , como em decimal , ele fica à
esquerda . O de menor peso é
chamado LSO , ou do inglês
" Less Significant Diq it "
A montagem em ponte de ter-
minais é mostrada na f igura 2.
Na montagem, observe a pola -
ridade dos diodos e dos led s. Se
aproveitar d iod os de Qu alquer
aparelho , teste-os an tes .
A alimenta ção vem de 4 pilhas
pequenas.
Prova e Uso
Na explicacão do funciona -
mento , o leito r percebeu como se
faz a contagem binária, atribu in-
do pesos aos lecJ s e soma ndo os
pesos do s qu e estão acesos. As-
.,
o, "fi . Dl U
) t.J t\ 015
010
0 2
IJ
0 4
0 5
·,
o o o o
O , 2 , 4 , •
=( =u ~"
0 12
" 4
014
F IG UR A 2
013
13
sim, para provar seu numerador,
basta encostar a ponta de prova
em cada term inal da pont e e veri-
ficar se os leds correspondentes
acend em .
Sugestão x desafio
Seria o leitor capaz de projetar
um sistema para numeração bi-
n ária J tlj 100 usando 8 leds?
Até quanto o leitor conseguiria
fazer a contagem usando 4 leds
apena s?
lista de material
Led 1 a Led 4 - leds verme-
lhos comuns
R1 a R4 - 330 ohms x 1/ 8 W -
resistores (laranja, laranja, mar-
rom l
D1 a D15 - 1N4148 ou 1N914 -
diodos de uso geral
Pl - ponta de prova
B1 - 6 V - 4 pi lhas pequenas
Diversos: 3 pontes de termi -
nais, suporte para 4 pilhas, fios,
solda, base de montagem etc.
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ElU d o ; _
J r 13 ~
,
CODIGOS
,
BINARIOS
BCD
Binario Puro
Com este código podemos re-
presentar os números de O a 16
com 4 digi tos Oe 1.
BCD signifi ca " Decimal Codif i-
cado em Bin ário" , do inglês "Bi-
nary Cod ed Decimal" , e nos per-
mite repre sentar os alga rismos de
Oa 9 conforme se segue:
Com 4 leds podemos ter 16
combinações diferentes de " ace-
so e apagado" - o que nos leva à
possibilidade de usá-los parare-
p resen tar 16 números di fe ren tes .
Esta possibil idade de agrupa-
mento de 4 digitos em binário
(combinação de zero e um ) nos
leva a dois códigos muito usados
em informática .
o 0000 8 1000
1 0001 9 1001
2 0010 10 1010
3 0011 11 1011
4 0100 12 1100
5 0101 13 1101
6 011 0 14 1110
7 0111 15 111 1
Binário Para Informática
Nã o existem os " algarismos"
de 10 a 15, de modo que para a
utilização dos binários qu e os re-
p rese n t a e m inf orm áti ca ,
empregam-se letras de A até F.
Assim , tem os o seguinte código:
o 0000 8 1000
1 0001 9 1001
2 0010 A 1010
3 0011 B 1011
4 0100 C 1100
5 01 01 D 1101
6 01 10 E 1110
7 0111 F 11 11
Ê comum encontrarmos em
programas de computadores a in-
dicação F8, que será representa -
da em bin ário por: 1111 1000.
0101
011 0
011 1
1000
1001
5
6
7
8
9
0000
0001
0010
0011
0100
o
1
2
3
4
16
í
-o QUE VOCE
PRECISA SABER
A elet rônica digital é um t ipo " especia l" de elet rônica que
trabalha com s ina is elé tr icos d iferentes dos qu e encontramos
em montagens co nvencionais , como a m pli ficadores . rád ios
etc . Este t ipo de eletrônica é a base da informáti ca, pois
todos os circuitos de com putado res são digita is. Assi m,
conhec er os fund amentos da elet rô nica d igital é muito
importante para quem deseja apre nder informática . Na
verdade, n inguém que não co nheça elet rônica digi tal pode um
dia en tender como fun ciona um com putador ou Qua lque r de
seus periféricos .
As noções Que daremos neste artigo são aind a poucas para
que o leitor conheça um computado r tota lmente. ma s sem
dúvida elas ser ão fund amentais para is so . Em out ras ed ições
desta série. aprofundaremos no sso es t ud o e com isso
poderemos levar o lei tor a um -domínio ma io r dos ci rcuitos de
com put adores .
USA"'OS OS DEDOS P.lIRA
REPRES ENTAR QUANT IDADES " INTEIRAS"
O
O
O
O
O
o
O
,
•
,
, '
2 OB,JETO S
•
•
•
--:
5 OBJE TOS
-i
F IG UR A I
A palavra digital vem de "diqi-
tus", que em latim signi fica " de-
do " . part indo da idéia de qu e to-
do sistema de contagem tem por
base os dedos da mão .
Usamos os dedos para repre-
sentar quantidades de obje tos,
desde Qu e esses objetos sejam
" inteiros", isto é, qu e não te-
nham pedacos ou f racões. Dize-
mos, então . que este tipo de re-
presen tacão trab alha com Quanti-
dades discre tas, no sentido de
que só podemos ter n úmeros in- -
tei ros rep resentados .
O nosso sistema de contagem
tem a base l O, ou seja , consegui-
mos representar Qualqu er quanti -
,
•
,,
17
dade usando ape nas dez simbo-
los Idez alga rismos) .
Dependendo da posicão que
esses algarismos ocupam num
numero, eles têm um valor retati -
vooNo numero 25, o 5 representa
5 unidades, mas no numero 57,
este mesmo 5 representa 5 deze -
nas, e no numero 543 , O 5 repre-
sen ta 5 centenas.
Na eletr ónica seria muito dificil
t rabalhar com dez algarismos,
pois os circuitos teriam de reco-
nhecer cada um deles com preci-
são absoluta . Se representásse-
mos num circuito os algarismos
por níveis de tensão , por exem -
A solução para o problema se
deve, em boa pa rte, aalgebra de -
senvolvida por um mat emático
chamado Robert Boole, que no
século 18 mostrou que poderia-
mos fazer muito bem todas as
operações usando apenas dois al-
garismos quanto hoje fazemos
com 10.
Robert Boole desenvol veu um
siste ma cha mado de " Á lgebra
Booleana" , que permite a realiza -
ção de todas as operações mate-
mát icas que hoje fazemos co m 10
algarismos, usando apenas 2, e
com os mesmos resultados !
Part ia-se, nesta algebra , do
F IG UR A 2
t c v+. PEQUENAS VARIAÇÕES NO .. B
INFLUEM NO VALOR REPRE SENTAOO
I"-
'i o«
.1 O , 10 '
V CAD A VO L T REPRE SE "ITA
I
u. , UNIOAOE
O V ...
4 O U 5 ?
pio , de D V a 9 V pa ra os algaris-
mos de Oa 9, confo rm e mostra a
fi gura 2, a realização de um proje-
to ficaria muito crítica.
De fato , bastaria haver uma
peque na variacão da tensão de
alimentacão para que os valores
fossem todos alterados. Assim,
no lugar em que deveríamos ter,
por exemplo, 5 V para represen-
tar o número 5, a tensão cairia
para 4,5 V , e não saberiamos se
isso corresponderia ao 4 ou ao 51
18
O
, 3 4 5 62 ,
F I GU RA 3
e
9
principio de que só existem duas
respostas possíveis para uma per -
gunta : ou ela é cer ta ou errada ,
ou de uma maneira mais própria,
verdadeira IV) ou falsa IFI.
Levando isso à eletr ônica, po -
demos sim plificar consideravel-
mente os ci rcui tos e diminu ir tre-
mendamente a probabilidade de
uma interpretação errada de
Qualquer valor que tentemos t ra-
balhar. Assim , se tivermos um
circuito como o da f igura 4, ele só
pode rá ter duas si tuações
possíveis: ou está ligado (com
cor rente e a lâm pada acesa) ou
está desligado (sem corrente e a
lâmpada apagadal.
A9ERTO•-
+-
APA GA OA
o
FECH AOO
ACE SA -
1
cam totalmente . Com do is alga-
rismos, usamos a base 2, o qu e
nos leva a um sistema de nurne-
ração chamado de binário .
No sistema binário , trabalha -
mos apenas com 1 e O. Não exis-
tem outros algarismos, mas me s-
mo assim podemos representar
qualquer quantidade.
Isso é muito simples :
Dam os " pesos" aos algaris-
mos, da mesma forma Que no sis-
tema decimal em que temos uni -
dades, dezenas, centenas et c,
mas neste caso , estes " pesos"
são po tên cias de 2. Assim , o al-
garism o da direita tem peso " 1" ,
o seguinte tem peso " 2" 12 x 1I. o
terceiro tem peso " 4" 12 x 21, o
qua rto tem peso " 8" 12 x 41, e as-
sim por diante. Quando escreve -
mos 1101 . o que temos é :
1 x 1 = 1
Ox 2 = O
1 x 4 = 4
1 x 8 = 8
Somando, temos: 8 + 4 + O
+ 1 = 13
Representamos, então , o nú -
mero " 13" . em binário . por 1101
(veja o artigo " códigos binários" ,
nesta mesma edição ) .
~ ' O" ----<:!"o- ' o ' LO
""PAGA OA
F IGUR A ..
Os algarismos representados
seriam , então , o O e o " ou , ain -
da, em eletr ônica d igital, "sem
ten são " e "com tensão" ou " Bai-
xo = LO = O" e " A lto = High =
1" .
E claro que tendo apenas 2 al-
garismos para trabalhar, as repre-
sentações dos valo res se modif i-
~~ ,
-\01,
/ I '
ACE SA FI GURA ~
19
Para a eletrónica, a representa-
cão de 1101 é muito mais fácil
que "1 3" .
Usando 4 lámpadas ou leds
que indicam o estado do circ uito,
podemos ter simplesmente o se-
guinte :
Lâmpada acesa indicando 1
Lámpada apagada indicando O
O conjunto de 4 lámpadas te-
ria, na representação do número
" 13" , O aspecto mostrado na fi -
gu ra 6. A s próprias ope racõ es de
soma , subt racão , mult iplicacão
etc . ficam m uito mais fáceis se
forem realizadas com números
binários.
1 o 1
As "portas"
Para a realizacão das diversas
operac ões num ci rcuito d igital .
em Que os zeros e os uns são
níveis de tensões, existem circui -
tos muito sim ples, muito mais do
que seriam necessários , se tr aba-
Ihãssemos co m a base 10 (é claro
que para fac ilit ar o " operador " .
as entradas e saídas das informa -
cões. ou nú meros , são convert i-
das na base 10, ma s isso o leito r
verá co mo fazer em outro art igo l .
Existem circuitos espec iais
chamados " por tas", em que se
condici ona o sinal de saída de
acordo co m o qu e acontece na
entrada. ou em ou t ras palavras, o
circui to tem uma " funcão" exa ·
tamente como ap rendem os na
matemática.
8 +4 + 0 + 1 ' 13
Para multipli car com números
decima is, você tem de decorar
100 regras, qu e são as " terríveis"
tabuadas, as quais você passa
boa parte do seu tem po estud an-
do na escola primária. Para multi -
plicar com números binários, vo -
cê precisa saber apenas 4 regras;
Ox O = O
Ox 1 = O
1 x O = O
l x l = l e só l
Não é preciso dizer que fica
muito ma is fácil se você desen-
volver uma calculado ra ou um
computador, que só pre cise ter.
na multiplicacão. programadas 4
reg ras. do que fazer um circuito
que precise de 100 delas'
20
",i "' BOLOS PARA REPRESE.NTAR " PORTAS"
QUE. SÃO rovcõr s :"'ÓG,CAS
j }- ) )-
j }- ) )-
F I GUf( A 1
o que acontece na saída é,
pois , uma " funcão" do qu e oco r-
re na en tra da, havendo , para is·
so o u m a c o r r e sp o n dê nc ia
biun ívoca. (Vejam os leitores Que
nãogostam da matemática a sua
im por tâncía na infor mática e na
elet rónica .)
Na figura 8. temos uma porta
" E" Ido inglês " AN O")' O circui-
to equivalente , feito com chaves,
é dado na mesma f igura . A saída
F I GUR A 8
~O-O:: I2"=1 )-s - )sse •• e"
P ORTA E
( AN O)
C I RC U I T O EQ UIVALE N TE
CO M LÃIlI PAOA
será função da entra da no senti- do de seguir a segui nte frase con-
do de obedecer à seguinte f rase dicional: " Para que a saída seja 1
condicional: " A saída será 1 basta Que uma entrada OU outra
Quando as chaves estiverem arn- sejam levadas ao nível 1". Nas
bas no nível 1, ou seja, Quando outras condições possíveis , a
51 E 52 estíverem em 1" . Nas saída será zero.
outras condições possíveis, a Na figura 1O, temos um "inver-
saída será O. sor", ou seja, um ci rcuito Que
Na figu ra 9, temos uma porta Quando a entrada for 1, terá saída
" OU" (do inglês " OR" ). O circui-.O e vice -versa. Ele "inve rte",
to equivalente, feit o com chaves, .pois, o nível lógico.
é dado na mesma f igura . A saida - r-r- --,
será fu ncão da ent rada, no senti- FI GURA 10
POk TA OU
t O R I
51 ) ) S
52
51
52
+
-
CIRCUITO EQUIVALE NTE COM
L ÂM PAD A
FIGURA 9
s
t so 11 o
INVERSOR
Existem, ainda, out ras fun cões
Que serão estudadas futurarnen-
te . Na parte refe rente às " expe-
riências pa ra co nhecer co mpo-
nentes" , os leitores te rão opo rtu-
nidade de " mexer" com po rtas E
e OU , aprendendo algo sobre seu
fun cionamento . Futuramente,
daremos alguns projetos muito
interessantes que as ut ilizam, que
são ve rdadeiros microcomputa-
do res, po rém , eventualmente
programados para uma função
única .
21
IXPIRIÊNCIAS PARA CONHICIR COMPONINTIS
PORTAS
,
LOGICAS
Se bem que nas ex per iênc ias propostas as portas lógicas não
sej am propriam ente co mpo nentes, mas s im ci rcui tos, existem
compo nentes (integrados' que exercem as mesmas fun ções.
Os integrados se rão vistos futuramente. Por enquanto,
teremos a análise, at rav és de experiências did áticas do
funcionam ento. de funções lógicas do tipo " porta" . J á vimos
O que fazem essas " portas" na parte referen te a " O que você
preci sa sa ber " , Agora . ê hora de rea lizar algumas montagen s
prática s envolvendo o assunto .
Basicamente. estudamos na
part e teórica dois tipos de portas:
Ee OU Ido inglês ANO e OR!. Vi-
mos Que o sinal obtido na saída.
correspondente a um nível lógico
representado por O (zero) ou 1
(um) , dependia dos níveis aplica-
dos à entrada. Poderemos facil-
mente simular essas fun cões. pa-
ra dem onstrações didáti cas. fei-
ras de ciências ou trabalhos de
eletrônica ou into rm áti ca. usando
pilhas. chaves e leds .
Tais configuracões são muito
simples. mas seu princípio é exa-
lament e o mesmo das portas en-
con tradas nos circuitos de com-
putadores. Entendendo seu fun -
cionamento, ficará ma is fácil
chegar à elet r ônica da informáti-
ca, Ou seja, á ete t rónlca digital.
22
A FUNÇAo E
Uma porta E IANO) deve satis-
fazer à segu int e condição:
" O nível de saída ser á 1 (alto)
somente quando uma entrada E
também a outra estiverem no
nível 1 laltol . Nas dem ais condi-
ções possíveis, o nível será bai -
xo " .
Na figura 1, temos uma ma nei-
ra simples de fazer esta porta ,
usando duas pilhas 13 VI. duas
chaves (interruptores simples),
um resistor e um led .
Quand o uma chave e outra es-
tiverem fechadas Inível 1) . o led
acendera Isaida 11.
Uma maneira de representar to-
das as situa cões possíveis desse
circuito é através de uma tabela
"3Y~
o
51 52
""-_. 't JLE OS
51 52 S
S { O ~ APAGADO
1 ~ ACES O
O O O FUNÇ ÃO
O , O Et DESLIG AOAt O O S 1 , 5 2 ~) , LIGADA1 1 1
FIGURA 1
5 2 51
LED s
F I GURA 2
1ti
VERM
81 1- I
PRETO
23
em que temos as situações de
5 1,52 e da saída 5 .
Essa tabela é chamada de " ta-
bela verdade" e aparece em to-
das as representações de funções
lógicas, pois ela permite associar
todas as condições possíveis de
entrada e sa ida.
A montagem desse circuito é
mostrada na fi gura 2.
Os interruptores são simples, o
resistor de 47 ohms x 1/8W , e o
led é vermelho co mu m . Fixe tudo
numa caixa ou base de madeira
para maio r facilidade de ma nu-
seio. Se usá-lo para demon stra-
ções, fixe a tabela verdade, mos-
trando que led aceso significa 1 e
apagado, O.
Na figura 3, temos uma porta E
de 3 ent radas 13 chavesl. Ten te
elaborar uma tabela verdade para
esta porta , lembrando que ela ad -
mite 8 combinações possíveis de
estados.
PORTA OU
A função OU (do ínglês OR)
também pode ser feita com cha-
ves, bastando lembrar que ela de-
ve satisfazer à seguinte condicão:
"A saída será 1 Ialta) quando
uma entrada OU outra estiverem
no níve l 1. Nas outras condições,
a saida será baixa (O)" .
O circuito da porta para duas
chaves é mostrado na figura 4,
juntamente com a tabela verda-
de . Bast ará qu e uma chave OU
outra esteja fechada para que o
led acenda, cumprindo assim a
função proposta .
A montagem em uma ponte de
terminais é dada na figura 5.
Como no caso da funcão E, vo-
cê pode fixar tudo numa base de
madeira , ou caixa, juntamente
com a tabela verdade. O led é
vermelho comum, a fonte consta
de duas pilha s e o resisto r de 47
ohms x 118 W serve de lim itador
de corrente .
Na figura 6, temos uma porta
OU de 3 ent radas . Tente elabora r
sua tabela verda de .
Lembre-se que, neste caso, te -
remos 8 combinações possíveis
de posi ções ou estados para as
chaves.
51
52
s s
S IMBOL O
+
-
52
24
FIGURA 3
B1
av
-
51 52 S
O O O FUN ÇÃ O
J , Q!!, O ,
, , ,
F I G \JR A •
8 '
52
( +I
VERM.
5 ,
l ED s
r- I
PRET O
F I GURA 5
25
"JV
s t
52
( R+ ./ •- "-r- (" ,.
1
U I
u o
s
FI GURA fi
OS TRANSISTORES COMO CHAVES
Os transistores, além de ampli-
ficar sinais, operando numa esca-
la linear ou analógica em Que di -
versos níveis de tensão estão pre-
sentes, também podem ser em -
pregados em aplicações digitais .
Nestes casos, os t ransistores
operam como " chaves" ou co-
mutadores. Uma aplicação típica
é mostrada na f igura 7.
Neste circuito. o tran sistor se
co mporta com o uma chave aber-
ta Oed apagado) qua ndo não há
tensão em sua base (nível lógico
O). Com tensão positiva na base
(nivel 11. o led acende (saída 11.
Podemos. também, pensar de
outra forma : com ausência de
tensão de base (nível 0 1. o tran -
sist or está "abe rto" e a tensão
em seu coleto r é a da fonte (nível
1) .
"
,,, oI H ,<'Oj O H
u o LEO
APAG ADO ACESO
I NIV EL O) ( MIVEL 1)
2" '"Ov o +vO
( NI .... El. 01 INiVEl 11
FI GURA 1
26
O H
"---"o" H
'"
o o
, 0 1
ov ; o
. v ; ,
PORTA E
Na figura 9, tem os o circuito
completo desta porta com a tabe-
la verd ade. ,
Quando uma chave E outra es-
tiverem fechadas, a ten são rece-.
be polarização de base e conduz
acendendo o led , o Que repr esen-
ta saida 1.
0 0
' 0 1
" J
F I GURA, 8
Qu ando aplicamos tensão na
base (nível 1), o transi stor conduz
e a ten são em seu coleto r cai a
zero (nível 01. Desta form a, O
transistor ope ra como um " inver-
sor" , ou seja, inverte os niveis de
sinais.
Damos. a seguir, as versões de
portas E e OU usando transisto -
res:
( R222 0 1\
+
Cl' " O - .'S 6 V
- ""
rV0-</ O'
sr " e t \~ 8 C548
' "
sr 52 S
o o o
o 1 o
1 o o
flGU R A ,, , ,
27
Na figura 10. temos a monta-
gem deste circui to em uma ponte
de terminais, para demonst ra-
ções e estudos.
Tente elabo rar o mesmo ci rcui-
to para três entradas.
PORTA OU
A porta OU com um transistor
é most rada na figura 11.
Sua montagem em uma ponte
de terminais é mostrada na figura
'2 .
Instale o circuito numa base de
madeira. ou caixa , para facilita r a
demon st ração.
O resistor R2 deter mina o nri-
lho do led , não devendo ser redu-
zido.
Obse rve Que nestas monta-
gens. o led aceso indica uma
saída " L" ou alta .
Nas aplicações posteriores. po -
deremos inverter esta indica ção .
representando o led apagado por
, e o led aceso por O. mas isso
será explicado no momento opo r-
tuno. Quando estudarmos as ne-
gativas dest as fun ções. ou seja, a
fun cão Não E Ido ingl ês NA NOI e
Não OU Ido inglês NO RI .
Rl
Bl
{- I
PRET O
F I GURA 10
0 '
5 2
I + I
V ERM .
28
A2
220n
/
~ +( ~ LEO
S -
51
<, f./
.~
Rl r - Ol
\ a C5 4 822K
52
B1
51
O O
s
O
O T
51
T
T
O
T
R1
52
T
T
FI GURA 12
I - I
F IG UR A 11
• •
SEQUENCIAL
NEON
E ste c irc u it o pode se r usado
como e n fe ite pa ra á rvo res de
nat al. decora çã o e em m uita s
out ra s a plica çõ es . Da mos a
ve rsão b ás ica co m 3
lâmp ad as neo ri . mas não há
li mit e para su a qu a ntid ad e.
bas t and o rep et i r a s et a pas .
Como Funciona
o que temos são osc iladores
de relax acão com lâmpadas
neon, onde os resistores e os ca-
pacitores determinam a velocida-
de das osc ilações e, portanto , a
velo cidade da troca das lâmpadas
em suas piscadas .
Como as lâm pad as neon
ionizam -se com uma ten são de
pelo m enos 80V, esta é a tensão
mínima em qu e, teoricam ente,
este circu ito fu nciona .
Os capacitores usad os nes te
circui to devem ser de pol iéster ou
cerâmicos, com pelo menos 100V
de ten são mínima de trabalho . Se
o leito r t iver à disposição um a
boa sucata, poderà aproveit ar ve-
lhos capacitares de óleo ou pa -
2 - 1.2 - 1.2 - 3.2 - 1.2 - 1.2 - 3
Com o aumento da quant idade
de lâmpadas pod emos obte r ou -
tr os efei tos .
Não há pratica mente limite pa -
ra a quantidade de lâmpadas que
podem ser usadas neste sistema .
A mon tagem é muito simples e
ele funciona tanto na rede de
110V como de 220V .
,
flGU Il A 1
e,
Além da simplicidade muito
grande deste circuito, ele tem
uma outra cara cteríst ica muito
importante : seu baixo co nsumo
de energia . De fato. o co nsumo
to tal de energ ia do aparelho é in-
ferio r a 1 w att. o que signi fica
Que ele pode f icar ligado perma -
nen temente sem apreciâvel au -
mento na sua conta de luz .
Damo s uma versão em Que
apenas 3 lâmpadas p iscam com -
binadas na seguinte seqü encia :
I
30
pel, desde que passem no teste
de isolam ento (veja o livro 6l ,
atentando é claro para seus valo-
res . Como estes valores podem
f icar entre 47 nF e 220 nF, as
possíveis ma rcações encontradas
são:
47 nF - 0,047 - .05 047 -
473
100nF -0, 1 - .1 - 104
220 nF - 0,22 - .22 - 224
A fonte de alimentação consis-
te si mple sme nte num resistor de
fi o de 10K a 22K x 10W, num dio -
do 1N4004 ou equivalente, e num
capac it a r de 1 uF ou 470 nF de
poliéster, ou outro tipo, com pelo
m enos 300V de ten são de tra ba-
lho .
Montagem
Na figura 2, damos o diagrama
completo do nosso sistema se-
qüencial simples.
"1"" 40 0 4
A montag em numa barra de
terminais é mostrada na figura 3.
São os seguintes os pri ncipais
cuidados que deve m ser tomados
com a montagem e obten ção dos
componentes:
ai O diodo pode ser o 1N4004,
lN4007 o u BY 127, não sendo se-
quer preciso observar sua polari-
da de a não ser que Cl seja ele-
trolítico.
b ) As lâmpadas neon são do ti-
po de dois terminais paralelos
sem resistor interno como a NE-
2H .
c) Os resistores são todos de
1/8 ou 1/ 4W com valar es entre
1M e 2M2 co nfo rm e a vel oc idade
desejada para as piscadas.
d i Os capac it ares são despola-
ri zados de poliéster, cerâmicos,
papel ou mesmo óleo, aproveita-
dos da sucata ou comprados na
faixa de valores indicada.
T erminand o a montagem é só
experime ntar o apare lho!
C1,,,
1101220\1
'C,<>,
F IGlJ ~ A 2
31
Prova e uso
Para provar basta ligar a ali-
mentação . As lâmpadas devem
piscar imediatamente com efeitos
combinados, conforme já expli-
cado.
Se alguma lâmpada não piscar,
verifique o capacitor ligado a ela,
e tamb ém o resistor .
Se quiser um efeito com mais
lâmpadas. repita as etapa s.
Os fi os de ligação da série de
lâmpadas devem ser encapados
em vista da tensão elevada que
apresentam, e Que pode ser cau-
sa de choques desagradáveis de-
vid o à descarga dos capacitores.
--- - Li. ta d. Mat.rial - - - -
Dl - lN4004, lN4007 ou BY127
- diodo de silicio
Rl - 10k ou 15k x 10W - resistor
de fio
Cl - 1IJF ou 470 nF 1.47) - capa-
citar despolarizado para 300V ou
mais
R2, R3, R4 - 1M x 1/ 8W - resis-
tores (marrom, preto, verde)
L1, L2, L3 - NE - 2H ou equ iva-
lentes - lâmpadas neon
C2, C3 - 100 nF - capacitares
(ver texto l
Diversos: cabo de alimenta-
ção, ponte de terminais, caixa
para montagem, fi os, solda etc .
L1 L2 L3
Rl ~~ ~ ~ ~ ~, ., , ,- , •, ,
"R 2 R3 R40 1
- C 3
-
- C 2- C l-110/2 20 V
F I GURA 3
32
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ESTIMULADOR
(Massageador eletrônico)
•
f I8UIU. 1
--( .:D j <t
~ V
Nós fornecemos o protótipo e
os estudiosos as concl usões!
Podemos apenas indicar que
diversas são as possíveis aplica-
ções para aparelhos capazes de
Os efeitos dos impulsos elétri-
cos no organismo humano ainda
são motivos de muitos estudos.
As idéias de que choques podem
curar, acalmar ou massagear,
ainda devem ser estudadas, prin-
cipalmente agora que dispomos
de recursos eletrônicos avança-
dos para isso.
O fato é que, cada vez mais os
estimuladores elétricos vêm sen-
do utilizados (com ou sem apro-
vação dos círculos médicos) em
diversos tipos de aplicações.
Não queremos, como sempre,
indicar o uso deste aparelho co -
mo capaz de produzir Qua lquer
"milagre" mas sugerimos que es-
tudos sejam feitos, e para isso,
nada melhor do Que dispor de um
protótipo .
Monte um s imples excitador
eletrônico que pode ser usado
para massagen s . no alivio de
dores de origem nervosa, para
estimular o s istema nervoso e
em ex per iências de b iologia .
Um ci rcuito s imples.
alimentado por pilhas, que
pode fo rnecer altas ten sões em
freqüê ncias con t rol adas .
34
produzir estímulos elétricos con-
trolados:
• Na acupuntura, a aplicação de
estímulos elétricos através das
pró prias agulhas tem sido usada
por especialistas para acelerar os
efe itos desejados. (f igura 1)
• Na medicina, impulsos elét ricos
têm sido usados para estimular
nervos e músculos com proble-
mas diversos.
• Na aplicação cosmética, cita-
mos o uso de geradores de pul -
sos elétricos como rnassaqeado-
res de pele, com efeitos posit i-
vos, segundo os pesquisadores.
Enfim, se o leitor está interes-
sado em fazer algumas experiên-
cias com estímulos elétricos, que
tal começar com o nosso apare-
lho?
Características
Alimentação .... . 6 V (4 pi-
lhas médias ou grandes)
Consumo de corrente ....
200 mA (máximo)
Freqüéncia . .. .. 45 Hz até 1
khz (com possíveis alterações)
Faixa de ten são . . . . . O a
600V (dependendo de T1I
Como Funciona
Obter altas tensões a partir de
pilhas é relativamente si mples
através de circuitos osciladores.
O que fazemos é mostrado no
diagrama de blocos da figura 2.
Um 555 oscila como astável em
h eqüéncia dada por Pl , Rl , R2 e
Cl , segundo a fór mula: ·
.
+
( "'
I
TRA"S"OI'I~A[)(lA
e , I'< 1 SAíDA
I
TI P 3 1
fi
EQ
~ >- "- \,"' 55 ~ , ~ ;"
c ~ ;"
a
COL EOE
,
E T APA DE
c! POT E,.C ' A_. INTENSIDADE
,,.
1,h R.C
F I GURA 2
35
f = 1/ 11 ,lXRXCI
Onde f é afreqüên cia em hertz
1Hz): C a capacit ánc ia IC1) e R a
soma de Rl , R2 e P1.
Os pu lsos produzidos por este
astá vel são lev ados a um
trans istor de potência, onde são
ampliados e apl icados ao enrola-
mento pr imár io de um transfor-
mador .
Na ve rdade . este tran sform a-
dor é do tipo de alimentação que
func iona " ao cont rário" , em lu -
gar de reduzir a ten são da rede,
ele aumen ta a tensão das pilhas,
de modo Que o secundário de
baixa tensão fun cion a como pri -
már io .
Usand o um transf ormad or de
11 0 /220V de pr imá rio e secundá -
rio de 6 + 6 ou 9 + 9V para 250
mA, pod em ser ob tidas ten sões
muito altas, da orde m de 600V .
Isso ocorre porqu e a fo rma de
onda apl icada ao enrolamento de
baixa tensão não é senoldal, mas
sim retangular. o Que representa
um a variação muito ráp ida qu e
SA lDA DE CII
:: J 1 1 [
' I I
: I I
- -soo. -
NO SEC U..O.Úll O 0 0
Hl A"'II S f"OR"' t.QOR
F I G URA :5
36
provoca uma inducão muito fo rt e
no com ponente .
Na f igura 3 most ramos a forma
de onda obtida no enrolamento
de alta tensão, onde o pico pode
superar os 600V fa cilmente.
É cla ro Que este pico é de cu rta
duração e a in tensidade de co r-
rente muito baixa , o Que significa
Que mesm o sendo muito desa-
gradável a apl icação direta de tal
estímulo, se não houvesse um
cont role de intensidade, ele não
seria morta l.
O cont role de intensidade nada
ma is é do Que um po tenci ómetro
de 22k lou mesm o 47kl , que per-
mite dosar a " Quant idade" de
est ímulo apl icada a pessoa .
Uma lâmpada neon permite ta-
zer a prova de funcionamento .
com a verificacão da presenca de. .
alta tensão .
Montagem
o estimulador pode ser monta -
do facilmente nu ma caixa de
plá sti co . madeira ou meta l, con-
form e mostra a figu ra 4.
Pormenores sobre os elet rodos
serão dados ma is adiante.
Na f igur a 5 temos o diagram a
com pleto do apa relho .
A realizacão prá tica pode usa r
uma placa de circuito impr esso
com o desenh o most rado na f igu-
ra 6.
São os seguintes os principa is
pontos a serem observados na
montagem e obtencão dos com -
ponentes :
al O transistor tem posicão cer -
ta para colocação. e deve ser do -
INTE NSI DADE
FREQ uÊN CIA
ELE TA OOO
..
/ ,
\
\
J 2
52 ~ QQj
~
/
,/ /
NE 1 51
F I G URA ..
L
-
220pF
5 I (TE ST E)
" ' , OELETROOOS
n
o
vz
"220 1(
22 0
110
o
T1
r--'-'-" -Õ'"õ---~
,
,
0 -
"4 7011
"l N 400~
FI'
l O<
s ,
7
"21( 2
F IGU R A 5
37
o
..
o
o
1
"
2 a
r t 22 0V
,..---,1
- -( I:-- 11OV
ov
1
• J1
a J 2
08S · R 4/ N E -l M O N T A D O S F O RA DA PLAC A
.~
52 _ Bl : 6 V
o J 1
R 4
NC: NÃ O CO NEC Tfl.OO
F IGURA 6
38
NEl
Os eletrodos pod em ter conf i-
guração Que depende da finalida-
de do aparelho .
Podem ser usadas garras jaca-
ré se for destinada a ligacão em
agulhas no caso da acupu ntura .
Podem ser usadas chapinhas de
metal ou placa de circuito imp res-
so, como mostra a figura 8, para
uso em massagem.
+
o
1"1 4002
lN4002
52
L-_-JTI\,--t-~--1
F I GUR" 7
110 ou
220 v
O valor de CI pode ser aumenta -
do para 2,2 ou 4,7 uF leletroliti -
cal . se for desejada uma opera-
ção em freqüên cia mais baixa,
com pulsos em íntervalos mais
longos, por exem plo. Valores até
47 uF podem ser experimenta-
dos. IA mudança de valor deste
componente não altera a tensão
máxima obti da I.
i) Finalmente, temos o suporte
para 4 pilhas medias ou grandes,
que constitui a fonte de alimenta -
ção e o interruptor geral 52 para
lig ar e desligar o aparelho . SI e
um interruptor de pressão para
prova de funcionament o .
Na figura 7 damos o circuito de
uma fon te, isolada da rede pelo
transformador, que permite a
economia de pilhas em uso fixo .
tado de um pequeno dissipador
de calor (um pedaço de metal re-
tangular parafusado no compo-
nente )
b) O ci rcuito integrado 555 tem
posição certa para colocação.
Cuidado para não invertê-lo.
el Odiado D1 pode ser IN4001,
IN4002 ou mesmo IN4148. Obser-
ve apenas a posição na sua liga-
ção .
d i O tran sformador TI deve ser
do tipo com enrolamento de 110
e 220V de primário lo fio de 110V
. marrom - não será usado), e
6 + 6 ou 9 + 9V co m 250 mA de
corrente. O fio central do enrola-
mento de baixa tensão não será
usado. O enrolame nto de 6 + 6V
ou 9 + 9V tem fios da mesma cor.
O fio de OV e preto e 220V ver-
melho.
el A lámpada neon pode ser de
Qualquer tipo de terminais parale-
los como a NE-2H .
f) Os dois potenc iómetros são
lineares ou log, sem chave. e os
valores não são críticos. Para PI
pode ser usado o or iginal de 470k
ou o de 1M . Para P2 podemos
usar 22k ou 47k . Cuidado na liga -
ção de P2 para que o estímulo se-
ja mínimo quando ele estiver todo
para a esquerda e não ao contrá -
rio!
g) Os resistores são todos de
1/8 ou 1/4W. Siga os valores da
lista .
h ) Para Cl pode ser usado um
capacitor de poliéster ou ele-
troü t ico . O eletrolítico deve ter
uma tensão mínima de traba lho
de 6V . Para C2 devemos usar um
eletrolítico para pelo menos 6V .
39
•
A J'
« dJ~
c'•
F IGU RA 8
Utilização
Se bem que o est imulo não se-
ja pe rigoso, ele deve ser utilizado
com cuidado .
Você pode ter uma idéia de sua
utilização experimentando-o da
seguinte maneira :
- use o eletrodo para massa-
gem fo rmado por uma placa de
ci rcuito impresso;
- coloque o potenciômetro P2
na posição de mínimo (todo para
a esquerda );
- ligue a alimentação 15 21;
. aperte 51para verificar o fun -
cionamento e ao mesmo tempo
gire P'l . A lâmpada neon deve
acender;
- encoste o elet rodo em algu -
ma parte de seu corpo, a ser mas-
sageada - o braço, por exemplo;
- va abrindo o contr ole de in-
tensidade IP21 até sentir um for -
migamento ou então exci tação .
40
Ajuste PI para o t ipo de exci ta ção
desejada ;
- passe o elet rodo nas áreas a
serem massageadas.
Obs .: não sabemos os efe itos
de tai s estímulos na pratica, de-
vendo em caso do aparelho ser
utilizado com f inalidades m édi-
cas. Por isso, some nte com su-
pervisão médica é que qualquer
prática nesse sent ido deve ser
realizada . Con sulte seu m édico
antes de usar o apa relh o para
qu alquer tipo de te rapia. Para de-
mon strar a sensibilidade do siste -
ma nervoso à eletr icidade. nad a
impede seu uso moderad o.
O tempo de apl icacão dos
est ímu los tam b ém é ponto de dú-
vida, mas de qualquer m odo não
deve superar 2 ou 3 minu tos por
seção . 10 consumo de pilhas do
aparelho não é pequeno. Se seu
uso for conti nuo. prolongad o, re-
co mendamos a utili zação da fon -
tel.
--- - - - - - - - - listo de Moter iol - - - ------- -
CI· 1 - 555 - circuito in teg rado
timer .
0 1 . TI P31 com dissipador >
trans istor de potência
D1 - l N4002 ou IN4148 . diodo
de silíc io
NE-1 - Lâmpada neon N E-2H
ou equiva lente
81 . 4 pilhas médi as ou gran-
des
T l . Transformador com p n-
mário de 110 / 220V x 6 + 6 ou
9 + 9V com 250 mA
P1 - 470k - po tenciómet ro
P2 - 22k - potenció met ro
5 1 - Interruptor de pressão
52 . In terruptor simples
C1 - 1 J.l F (po liéste r ou elet rolit i-
co ) . ver tex to
C2 - 220 J.lF x capac ito r ele·
tro lít ico
R1 - 10k x 1/8W · resisto r Irnar-
rom, preto, laranjal
R2 - 12k x 1/ 8W - resisto r (mar-
rom , vermelho, laranja)
R3 · 1k2 x 1/ 8W - resisto r (ma r-
rom , vermelho. vermelho)
R4 . 220k x 1/8W - resistor
(ve rmel ho. vermelho . ama relo )
J 1, J2 . Bornes para ligação
dos elet rod os
Diversos: placa de ci rcuito im-
presso, caixa para montagem ,
fios, eletrodos (ve r text o ), supo r-
te para 4 pilhas médias ou gran-
des, botões para os potenci ôrne-
tros (knobsl , mate ria l para a ton-
't e (optativo ) etc .
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4 1
Toe -SOM
(Instrumento musical de brinq uedo)
Você pode montar com fac ili dade um instrumento musical de
br inque do de 12 nota s e, se tiver tal ento mu sical, executar
peças s imples que deixarão todos admirados, Quem sa be
este não será o ponto de partida para o projeto e const rução
de um órg ão elet rô nico de verdade!
Evidentemente, este não é
um inst rumento m usical de ve r-
dade, poi s para obte r o som de
um sin te tizador ou de um órq ão
são necessá rios muitos co rnpo -
nentes. numa contiguracão cara
e complexa.
O que levamos aos leitores é o
in icio da música eletrõnica: um
brinquedo com 12 teclas que per -
mite a execução de peças sim -
pies . Se o leitor tem talento para
a mú sica, ou deseja despert á-lo
no seu filho . eis aq ui uma suges-
tão in te ressan te de projeto .
do na produção de freqüências
correspo ndentes às notas a par ti r
de um oscilador elet rôni co .
O que diferen cia as notas mu -
sica is é a sua freqüênci a e o seu
timbre .
O t imbre nos dá o t ipo de ins-
t rumento: piano . órgão. violino
etc .. enquanto a freqüência nos
dá a no ta : dó, rê, mi etc .
Ecomum a rep resentação das
notas de uma forma m ais téc nica
atra vés de letras a cada qua l sen-
do associada uma freqüência , co -
mo mostra a seguinte tabela :
A = 440 Hz
C - 523,251 Hz
D = 622,254 Hz
F = 739,989 Hz
A# = 466,164 Hz
C - 554,365 Hz
E - 659,255 Hz
G - 783,991 Hz
B = 493,883 Hz
D - 587,330 Hz
F = 698,456 Hz
G - 830,609 Hz
Os componentes usados são
com uns e baratos, e a montagem
caprichosa permi te obte r um ins-
trumento de aparência m ui to
agradável .
Como Fu nciona
o que propo mos aos leitores
é um inst rumento musica l basea -
42
Estes valores correspondem a
uma única oitava da escala musi -
cal. com 12 notas. Tem os então 7
notas e mais 5 sustenidos .
Os valores exatos de todas as
notas para uma escala musical
perfe ita só po deriam ser conse-
gu idos por uma af ina ção com um
ou vido bem treinado . Podemos,
en tr etanto , nos ap rox imar muito
TR 1M·P OT DE A JUSTE Pl A P1 2
Para o teclado deste inst ruo
menta também temos uma solu -
ção diferente, pois um " teclado
de verdade" ê dificil de fazer, se
não tivermos os recursos mini-
mos para isso. A nossa solução
ê mostrada na figura 2.
disso se o leitor tiver alguma ex-
periência em afinação de instru -
mentos como violão etc . Se não
tiver, depois de montar o apare-
lho, peça a um amigo que toque
violão que o afine .
Pois bem, usamos um oscila-
dor com dois transistores para
prnrlllzir os sons que corresoon -
dem ao instrumento, e a sua tre-
q üê ncia depende basicamente de
dois componentes: do capacitar
no ci rcuito de realimentação e da
resistência R total ligada no cir-
cuito de base do primeiro t ransis-
tor, conforme mostra a figu ra 1.
+
. \
REGIA O COBRE AO A
P L ACA
( I
FI GURA 2
O'
Esta consiste no emprego de
urna placa de circuito impresso
em Que são " gravadas" 'as teclas .
Quando encostarmos em cada
região cobreada gravada uma
ponta met álica ligada a um fio, ê
fe ito o ccntato e a nota corres-
pondente ê produzida.
Uma solução econ ómica para
os leitores Que não possuem ma-
teria l para fazer placas de circuito
impresso é mostrada na figura 3.
Nesta figura damos a mon ta-
gem comple ta do aparelho em
uma barra de terminais e o tecla-
do fe ito com chapinhas de metal.
Montagem
Começamos por fornecer o
circuito completo do instrumento
musical de brinquedo na figura 4.
A versão feita em placa de ci r-
cuito impresso, já com o teclado,
é mostrada na figura 5.
São os seguintes os principais
cuidados Que devem ser tomados
02
R/ C
CAPA C ITOR
T ECLA
FI GURA 1
Esta resistência de base justa-
mente é o nosso elemento variá-
vel, Teremos uma de cada valor
(ajustada num trim -pot) para ca-
da tecla ,
Assim , conforme a " tecla"
toc ada, teremos uma resistência
no ci rcuito e o oscilador produz
SOm de uma fr eqüência. Ajustan-
do o trirn -pc t de cada tecla pode-
mos ter as notas musicais " bem
afinadas" .
R.
43
r TE~
"
"
""
"'
"
. ~
44
.. .. .. .. .. ... '" .... .. .. .. .., .C". tí?- ,---,------ '00' -V J ) I) I) ) I) ) I) I) ... "".. ..
~ I ' I '~ ' j ' I ' I ' I "
< <. • •• • , .. . •• • .. •
" h · ' •..
"
CI 'TI
com a obtenção e monta gem dos
componentes:
ai 01 é um t ransistor NPN de
uso geral como o BC548, BC547
ou BC238. Já o 02 é um PNP do
t ipo BC557 ou BC558. Cuidado
para não trocá-los e observe a
sua posição de montagem .
bl Os t rirn -pot do ajuste de
cada nota são de l üük . Se não os
conseguir, use de 22ük que per-
mite obte r uma escala uma oitava
mais alta , ou seja, o som ficará
um pouco mais grave.
cl O alto-falan te po de ser de
qualq uer tipo , inclusive aprovei -
tado de rádio velho . Sua impe-
dáncia deve ser de 3,2, 4 ou 8
ohm s.
di A chave S1 tem uma tun-
cão importante no circuito: ela
serve para trocar a altura do som
produzido, ou seja, torna o som
mais grave ou mais agudo (não
confundir altura com volume ,
que são coisas diferen tes! l. É
usada um a chave 2 x 2 (mais co -
mum) aprovei tando -se apenas 3
dos 6 terminais que ela possui.
elOs capacitares C1 e C2 são
ceràmicos e seus valores podem
ser mudados se o leitor quiser
sons diferentes. Com valores
mais baixos, o som se torna mais
agudo, e com valores mais alto s.
se torna mais grave .
fi A alime ntacão vem de 4 pi -
lhas pequenas colocadas num su-
po rte . O aparelho é ligado e desli-
gado po r mei o de S1.
g) Temos, finalmente, os dois
resisto res . que são de 1/ 8 ou
1/4W, ou aprovei tados de apare-
lhos velhos, e a ponta de prova .
Esta pode ser " feita" com um
prego grande .
o
7
r
r
r
I I
I
I I
I I
I
o
F IGU ~A 5 A
45
o
o
o
I
u
•
a
u
FIGURA 5 6
~~
~
FALANTE
-
TECL ADO
I
I
F 1G U R I:. 6
o instrumento musical pode
ser montado numa caixa de ma-
deira, conforme mostra a figura
6.
Prova e Uso
Para provar, basta colocar as
pilhas no suporte . Ligue 52 e de -
pois encoste a ponta de prova
(PP) numa das teclas. O aparelho
deve emitir som. Este som de-
penderá do ajuste do tr im -pot
correspondente.
Toque em todas as teclas e
verifique se há som. Se tudo esti-
ver em ordem, você precisa afi-
nar o aparelho .
Para afinar comece da tecla à
esquerda, ajustando -a para o
Som mais grave. Depois vá ajus-
tando, para sons sucessivamen te
mais agudos, as teclas seguintes
(Pl a P121.
Se puder contar com a ajuda
de alguém que conheça música,
a afinação será muito melhor.
Depois é só tocar! Encoste a
Ponta de prova (PP) em cada te-
cla na sucessão que dê a música
desejada.
Atenção: não adianta ligar
mais de uma ponta de prova ao
circuito, pois só temos um oscila-
dor, e isso significa que ele não
serve para dar acordes!
Lista de Material
01 - BC548 ou equ ivalente
t ransistor NPN
02 - BC558 ou equivalente
transistor PNP
FTE - alto -falante comum de 4
ou 80hms
B1 - 6V - 4 pilhas pequenas
51 . 1 pólo x 2 posições ou
chave 2 x 2.
52 · Interruptor simples
PP . Ponta de prova (ver tex-
to l
P1 a P12 - 100k · trirn -pots
Cl - 22 nF (223) capacito r
cerâmico
C2 . 47 nF (473) capacitor
cerâmico
R1 . 5k6 x 1/ 8W - resistor
{verde. azul . vermelhoI
R2 - 1k x 1/ 8W· resis tor (mar-
rom, preto, vermelho )
Diversos: caixa para monta-
gem, ponte de terminais, tecla-
do. fios. supo rte para 4 pi lhas
etc .
47
AQUECEDOR
PARA PLANTAS
Com p oucos compon entes. você p ode fazer um aqu ecedor pa-
ra plantas ou uma miniestufa. Como aqueced or bás ico , você po-
de manter as raízes de plantas em temperat ura s a propr iadas - o
que é interessante para muita s exper iência s de botânica; como
est u fa. você pode até cu l ti var plantas de cl imas quentes,
mantendo-a s vivas e saud á vei s mesmo no inverno.
A idé ia b ásica do pro jeto é mu i-
to sim ples: utilizar a po tência elé-
trica desenvolvida nu m resist or
para aquecer um pe que no am -
biente. ou as raizes de plantas em
vasos ou recipientes de experiên-
cias.
Os resistores são associados
em número de 3 para melhor dis-
tr ibuir o calor, e seu valo r é calcu-
lado de modo a manter a tempe-
ratu ra algu ns gra us aci ma da
temperatura ambiente, ga rantin -
do, assim , o " bem esta r" da
planta.
Dam os 5 opções de potências
ou temperaturas, conforme as
aplicac ões desejada s, e para cada
uma delas, temos um ajuste que
permite dois graus de aqu eci -
men to : num grau , temos a po-
tência to tal e no ou t ro , aproxima -
damente a metade .
48
oprojeto
A faixa de potê ncias esco lhidas
fica ent re 5 e 25 wa tts - o qu e é
sufi ciente para uma estufa ou
ambient e de alguns decímetros
cúbicos de vo lu me . Usamos, en-
tão, três resisto res de fi o liga dos
em série IR1. R2. e R31. Quando
ligamos estes resisto res na rede,
a energia é transformada em ca-
lor, sendo transferida para o meio
ambiente. Com isso pode-se ter
uma elevação de te mperatura
que vai justamente depender do
valo r deste componente.
A " potênc ia d issipada" (PI é
calcu lada em fu ncão da resistên -
cia total (R) e da tensão apl icada
IV) pela seguinte fórmula :
p ~ V2 / R (Lei de J ou le)
Fixando V em 11 0 V ou 220 V,
conforme o caso, podemos tacil-
mente calcular o valor total de R
para 5 potências, resulta ndo na
seg uinte tabela:
R IR1+ R2 + R31
o diodo serve para cortar à me-
tade a alime ntaçã o no sistema ,
tendo, assim, lima posi cão de
potência reduzida .
5W
10W
15W
20W
25 W
11 0 V
2.420
1.210
806
605
484
220 V
9 .680
4 .840
3.226
2.420
1.936
5W
10 W
15 W
20W
25W
110V
820 x 5 W
390 x 10W
270 x 10 W
220 x 10 W
180 x 15 W
220V
3k3 x 5 W
l k5 x l 0 W
l k xl 0 W
820 x lOW
680 x 15 W
Montagem
RI = R2 = R3 loh ms l
Como usamos três resistores.
estes valores devem ser divididos Na figura 1, temo s o circuito
por três e aproxima dos das séries completo do apa relho .
comerciais, levando -se em consi- Na fjgura 2. temos a sugestão
de-ac ão as dissipações. ou se· de montage m . S 1, 52, D1 e o
ia. os tamanhos dos componen- fusivel devem ser fixados numa
tes o caixa.
Chegamos à seguinte tab ela fi-'" Os resistores ficam enterrados
nal: numa caixa de areia seca onde os
. vasos são colocados. Veja que
não deve haver penet racão de
A
~o " , 1
sr 52 8 ~ll
l N 4 Q0 4
F1 1N4 Q0 7 ]r 'IA I • I
~ l:
R2
1-'
'lQ V ou ;:: 20 \ '
~
R,
I ' I
I • I VE R TEX TO
I
F IG U R A 1
49
52
VASO 1 VAS O 2
=
º
umidade na areia, pois isso cau-
saria um ataque elet ro lít ico aos
te rm inai s cios resist o res. que se-
riam corroídos.
Para o caso de uma estufa, os
resistores podem fi car presos na
sua late ral.
A potência escolhida vai de -
pend er da elevação da tempera -
tu ra desejada e do tamanho do
ambiente aquecido . Faca expe -
riências.
AREI il.,
R e R:3
/ )
7
CAI XA DE 't4 A OE IRA
F I G L.'Rt. e
Lista de Material
R1, R2, R3 - resistores de fio (ver
t exto l
Fl - fusível de 1 A
D1 - 1N4004 ou 1N4007 - diodo
de silício
51 - Interruptor simples
52 - Chave de 1 p ólo x 2 posi cões
ou 2 p ólos x 2 posições
Diversos: caixa para montagem,
suporte para fusível , fios , solda
etc .
Termina is Curtos
Nos dese nhos de m on tagens em
pontes, treqü entem ente para facili -
tar a vlsuatlzacão das peças , certos
com ponentes são desenhados com
terminais bem longos. Na prática
isso não deve ser repetido . Se na
sua montagem você pud er encurtar
os te rminais do compo n ente e
50
soldá-los com fa cilidade, os resu lta-
dos fin ais podem ser fa vorecidos.
Com termina is be m c urt os os cir-
cuitos apresentam m aior estabil i-
dade de funcionamento, pri ncipal-
mente se operarem co m sina is de
altas f reqü ências ou com sinais de
áudio.
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L _ --
_ MINIPROJETOS
DETECTOR
DE
MENTIRAS
Este ci rcui to ult ra -s im p le s
d etecta im pe rcep t ív e is varia-
1,;6es da re s ist. óncia da pel e .
Com ate n ç ão . durante um in -
terrogatór io . po d em o s ve ri fi -
ca l' se al gu é m está me nt.ind o
o u di zend o a ve rda de .
Os pol iqraíos. ou detectores de
menti ra , funci onam baseados
nas pequenas variações da resis-
tência da pele , indicadas por um
inst ru mento, que ocorrem quan -
do uma pessoa mente . O nosso
circu ito é muito simp les e
sensível , usando um VU m eter de
200 uA como detector .
A just ando o pont eir o para o
meio , a esca la em PI , quando a
pessoa interrogada ap óia os de -
dos nos eletrodos , inst ruím os es-
ta p essoa que ela deve manter o
pontei ro imó vel. Faze ndo o inter -
rogató rio , as movimentacões da
ag u lha podem indicar qu e ela e5·
tá men ti ndo .
O circu ito é ali men ta do por 3
volts e o VU é de apa relho de
som .
52
Os elet rodos consiste m em
duas chap inhas de metal (lata ou
cobre) que são fixadas nu ma ba-
se de madeira.
Ao fazer o ajuste , SP não hou -
ver ponto de equ ilíb rio no meio
da escala, reduz a °va lo r de R2 .
Na montagem , observe a pola -
ridade das pilhas e a posição de
M1.
-~~~- Moteriol - - - -
Ql - BC548 - t ran sistor NP N de
uso gera l
Ml - VU - meter de 200 uA
Pl - 47 k - poten ciômet ro
B 1 - 3 V - 2 pil has peq uenas
Rl - 10 k x 1/8 W - resistor (m ar-
rom , preto , la ranja )
R2 - 1 k x 1/8 W - res istor (m ar-
ro m , preto , vermelh o )
R3 - 10 k x 1/ 8 W - resist o r (m ar-
rom, pre to, lara njal
S1 - Interrup t or sim pies
Diversos: su po rte pa ra duas pi-
lhas. ponte de t ermina is. f ios,
solda et c .
EL ETRO OOS
o
"10 <
0 1
BC S4 e
"
" "}---{) '"
51
+
-
o
Rl
.,
10 <
0 1
.,
0 - 2 00~ A
( + I
VERM
Ml
53
_ MINIPROJETOS
PROVADOR
LED
Este e' o mais s imples provador de componentes que você
pode ter : apenas 3 componentes permitem a realização de pro'
vas de continuidade na maioria dos componentes eletrônicos .
O Que temos é um provador de acende, caso contrario, perma -
continuidade: encostando as nece apagado. Fusíveis, chaves,
pontas de prova no componente, fios, diodos, resistores de até 1 k
se houver continuidade, o led devem apresentar continuidade
PJ
ea
I
LED~R1.,R
T ~
FITA CREPE
ou ISOL A NT E
/
~===::::::;\;::::::PR E=G;
SOLDA
LED
í'
R 1
P ,
VER ME LHA( • I
VE RM
P'
PRETA
54
se estiverem em bom estado. Já
capacitares, resistores de mais de
100 k, chaves abertas devem
manter o led apagado.
O led pode ser de qualquer tipo
e a fonte const itui-se em duas pi-
l ha~ .
Observe a polaridade do led
dada pela parte chata de seu in-
vólucro ao fazer a montagem.
As pontas de prova podem ser
feitas com pregos comuns, isola-
dos com fita crepe ou fita isolan-
te .Na prova de diodos, lembra-
mos Que na polarização direta o
led acende e na inversa o led per-
manece apagado.
- - - - --jMal erial - ----
Led - led vermelho comum
Bl- 3 V - duas pilhas pequenas
Rl - 47 ohms x 1/8 W - resistor
(amarelo, violeta, preto l
Diversos: pontas de prova, su-
porte para duas pilhas, ponte de
terminais, fios, solda etc.
_ MINIPROJETOS
FAREJADDR
DE RF
Eis um interessante circuito
que permi te verificar se qualquer
circuito oscilante está funcionan-
do. Ele " fareja" as oscilações de
alta trea úéncis , dando a indice -
cão dire ta num instrumento .
o instrumento é um VU -meter
comum de 200 uA e o diodo de-
tector pode ser Qualquer um de
germânio de uso geral , como o
lN 34 ou l N 60 .
A bobina consiste de 3 a 10
voltas de fio comum com diâme-
tro de 2 a 5 cm. conforme mostra
a figura. ou seja. suspensa pelo
próprio fi o .
Aproximando esta bobina de
qualquer circuito oscilante , de
sua bobina osciladora, se houver
oscilação de alta freqü ência ha-
verá a deflexão do ponteiro.
Na verif icacão, ao notar que a
agulha já chega ao final da esca-
55
la, não aproxime mais para não
haver sobrecarga do inst rumen-
to , o que pod e aco ntecer com
transmissores ou ci rcuitos poten-
tes.
Uma sugestão para evi tar o
Ol
l N34
problema da sobrecarga é o uso
de um resistor de 10 k em série
com o inst rumento.
Quanto mais sensível for o VU -
meter, mais sensível também se-
rá o fare jador.
.,
LI
.,
b 0 8 IN f. OS CI ... AOO"lf.
56
CORREIO
DO LEITOR
c1
FIG URA '
o C ORRI JA:o o
P 1 VU DE LED5
a REV ISTA ~, oPG. 39
-:
FA LTOU
ES T A
L1 GAÇ AO
Iri -Teste
o leito r M AR CELO ANASTA -
CIO DE SOUS A , de Brasília-DF,
tem dúvidas em rela ção ao Tr i-
teste pub licado na rev ista n.o 11,
pág . 31. No caso do leito r, mes-
mo com as pontas unidas, o led
verde não acende .
Agradecemos ao leitor GILVA NI
J . GA RCIA, que nos escreveu
alertando pa ra esta fa lha .
Infelizmente, o espa ço que dis-
pom os nesta seção não é suf i-
ciente para respon der a todas as
cartas que recebemos . Assim ,
nossa seleção é no sentido de
atender, por esta via, àquelas
cartas que abo rdam assuntos que
julgamos do interesse de tod os
os leitores.
As demais, na medida do
possível, respondemos pessoal -
mente (via correio ), desde que
tratem de assuntos correspon-
dentes à finalidade desta Revista.
Já salientamos em ou tras edi-
ções, que não temos co ndições
de atender a pedidos particulares
de proietos , desen hos de placas
Ou modificações em projeta s que
não sejam de nossa publ icação.
Começamos nossa seção com
uma pequena co rrecão. que deve
ser fei ta na montagem do Vl.l-de-
leds (Experiências N. o 10 - pág.
391.
Na figura fal tou a liga ção da
Ponte ao potenciôm et ro, confor-
me segue:
57
se obte r um a montagem com -
pacta . Se fize rmos a montagem
em ponte , o receptor deixa de ser
" pessoal e compacto". No en-
tanto, existe uma possibilidade:
monte o Receptor Secre to , que
tem o mesmo desempenho e é in-
dicado para mon tagem em po n-
te , O Receptor Secreto saiu pu-
bli cado na edição N ,o 1 que, se o
leitor não tive r, pode pedi r pelo
reembolso postal. Lemb ramos
que no reem bolso não é preciso
enviar dinheiro . Apenas faça o
pedido e quando a revista che-
gar, você a reti ra e paga no pró -
prio correio.
F I G UR A 2
LE D 3
D2 R 2
PROVAN DO o LE o 3
Minirrádio pessoal . versão em pen-
te
O leito r RICAR DO TO RRES DE
M ARTI N de São Paulo - SP nos
pede uma versão em ponte do
minirrád io pessoa l, que saiu na
edi ção n.o 10.
O que temos a informa r é qu e o
pro jeto original é fe ito para placa
justamente com a fina lidade de
Se o led não acende r, o proble-
ma está neste compo nente . Se o
led acender , poderem os estar
diante de um transistor BC548
com baixo ganho . Neste caso,
nossa recomendação seria au -
mentar o valor de R2. Troque-o
po r um resisto r de 560 ohms.
R 5
A causa do problema pode es-
tar no próp rio led verde , que deve
ser testado em primei ro lugar :
uma maneira simples é ligando
momentaneamente a ponta Pl
entre D2 e R5, conforme mostra
a fig ura 2,
Amplificador de 5W - procedimen-
tos para teste
O leito r JORGE T ERCEIRO
DOS SANTOS , de Belém - PA ,
teve di fi culdades com o ampl ifi -
L -' cador de 5W da Edição n ." 3 . Se-
gundo o leitor, o som saiu baixo e
disto rcido .
De fato , o sinto ma ind ica que
não hã amplificação ,e ainda mais,
Que alguma co isa não está certa.
O proced imen to de aná lise de um
amplifi cador não é simples, de
mod o que pretendemos preparar
uma matéria ensinando co mo en-
co nt rar problema s neste tipo de
montagem , já que certamente
são muitos os leitores que go s-
tam de som e gostariam de saber
como consertar ampli fi cado res.
Inic ialmente, o que sugerimos
ao leit or é qu e co nf ira os valores
dos componentes e, principal-
mente, se os tran sistores de saída
não estão trocados, invertidos ou
com problemas .
58
Supertranl mil l or II
O leitor JOÃO CA RLOS LO-
PES, de Santa Rosa - RS , e sua
tu rma, desejam de qualquer mo-
do, montar o Supertransmissor
II, da revista N. o 11 , ou algum
equivalente de bom alcance, mas
estão com dif iculdade na obten -
ção das peças.
De fato, no Brasil existem mui-
tas emissoras "Piratas" operan-
do, mas isso não significa que de-
vamos partir para atividades ile-
gais porque alguns as praticam .
O Supertransmissor é uma mon-
tagem com fina lidade experimen-
tai e um transmissor de FM de
longo alcance facilmente seria lo -
calizado pelas autoridades qu e
fiscalizam as emissões. Com rela-
ção ás peças do Supertransmis-
sor, os leitores podem consegui-
las, com certa facilidade, se fize-
rem amizade com algum técnico
local que tenha velhos rádios e
televisores fo ra de uso.
Uma possibil idade inte ressan-
te, se vocês gostam de rádio, é a
seguinte: por que não operar o
supertransmissor em sua escola,
por exemplo, numa programação
local, avisando a todos que pode-
rão usar rádios portáteis na re-
cepção? Seria uma espécie de
programação de intervalo de au-
las que certamente seria muito in-
teressante!
Novo. Clubes
Eis a relação dos novos clubes
de ciências e eletrônica que se
cadast raram junto à Editora Sa-
ber, e que a partir desta data pas-
sarão a constar de nosso arquivo
para troca de correspondência e
outras vantagens:
CLUBE CIDA DE DO AÇO
Rua Farias de Brito, 48J - Confor-
to
27251 - Volta Redonda - RJ
CLUBE PROJETRONICA
Rua Fran cisco do Amaral, 622 -
Penha
03611 - São Paulo - SP
RIPLA Y ELETRON CLUBE
Rua Jaó, 98 - A lípio de M elo
30000 - Belo Horizonte - MG
H.T.N. CLUBE
Rua Santa Inés, 351
94000 - Gravata; - RS
CUJBE ALlENíGENAS DAS
CIÊNCIAS
Av. Nabi Coll if, 565 - S. F. de As-
sis
28680 - Cachoeiras de Macacu -
RJ
ELETRIC HYDSON 'S
R. Dr. Nicolau de Souza Queiróz,
406, apto. 63 - V . Mariana
04107 - São Paulo - SP
CLU BE NA CIONAL DE ELETRO-
NICA
R. M anu el Prudente, 235
12600 - Lorena - SP
C L U B E NA CION AL DE
EL ETRONICA
R. Antonio Bit encourt Filho, 571
- V . Nhanhã
79100 - Campo Grande - MS
59
ELETROMANíA COS
CURTO-CIRCUITADOS
Rua 7 n.0 67 - Ja rdim Santa Eli-
za
19025 - Presidente Prudente - SP
CLUBE ELETRÔNICA SABER
Rua Borges da Fonseca, 146
Roger
58000 - João Pessoa - PB
A Feira de Ciê ncias de Guaru -
lhos, a partir deste ano, torna-se
evento obrigatório por Lei Muni-
cipal, atestando a preocupação
das autoridades daq uele mu-
nicípio com a preparação dos jo-
vens para uma carreira técnica e
cientifica no futur o. de que tanto
nosso país precisa .
CLU BE DE CIÊNCIA S E ASTRO-
NOM IA
DE UNIÃO DA VITÓRIA
Rua Manoel Estevão, 231 - Cen-
tro
84600 - União da Vitór ia - PR
Newton C. B,aga
•
•
II Feira de Ciências de Guarulhos
Em solenidade realizada no ano
fi teatro da Bibli oteca M unicipal
de Guarulhos, teve lugar a ent re-
ga dos prêmios, tro féu s e certifi-
cados aos participantes da II Fei-
ra de Ciência s do Município de
Guarulhos.
O evento contou com a pre-
sença do Secretário da Educação
do Municip io, Prof. M ilt on Luiz
Ziller , autoridades e O Prof . New -
ton C. Braga, que representou a
Editora Saber (Experiências

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