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Aula 4 Anatomia do Sistema Musculoesquelético

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DESCRIÇÃO
Anatomia osteomioarticular do abdome e pelve; articulações entre os ossos da pelve e a
coluna vertebral; ligamentos que geram a estabilidade dessas articulações; músculos dessas
regiões e sua interação com o movimento humano e sua fisiologia.
PROPÓSITO
Compreender a anatomia osteomiorticular é importante porque o futuro profissional da área de
Saúde deve conhecer seu material de trabalho: o corpo humano. Dessa forma, nos
debruçamos sobre a anatomia abdome e pelve para entender sua estrutura que, somada aos
conhecimentos de anatomia dos sistemas, Fisiologia, Biomecânica e outros, formarão uma
base sólida para sua atuação profissional.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha acesso a um atlas de anatomia humana disposto
em livro físico ou em ambiente virtual.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os ossos da pelve e sua relação com a coluna vertebral
MÓDULO 2
Reconhecer as articulações da coluna lombar e pelve
MÓDULO 3
Descrever origem, inserção, ação e inervação dos músculos do abdome e pelve
INTRODUÇÃO
A partir de agora, estudaremos as estruturas ósseas que compõem a pelve e a coluna vertebral
em seus segmentos lombar e sacrococcígeo. Os ossos da coluna vertebral, em seu segmento
lombar, em geral, são estudados em conjunto com os outros ossos do dorso, mas faremos uma
abordagem sobre este assunto aqui, pois tais ossos se articulam diretamente aos ossos do
quadril.
No que tange às vértebras lombares, são as maiores vértebras da coluna vertebral,
apresentando corpos vertebrais mais robustos em relação aos demais segmentos. Além disso,
seu forame vertebral apresenta maior espaço interno, contribuindo para uma área de saco
dural mais livre. A quinta e última vértebra lombar (L5), se articula com o osso sacro, que é um
conjunto de vértebras “soldadas” entre si. Além do cóccix, que, da mesma forma que o osso
sacro, são vértebras também “soldadas” e muito pequenas.
O sacro e cóccix se articulam aos ossos do quadril (que são três ossos, não apenas um, como
alguns pensam), formando a pelve. Esse conjunto de ossos é adequadamente articulado e
estabilizado por diversos ligamentos.
Posteriormente, estudaremos os músculos do abdome que formam um conjunto muito forte
que, em sinergia com os músculos da região dorsal e lombar, representados pela aponeurose
toracolombar, são os responsáveis pelo equilíbrio e harmonia de movimentos entre as regiões
superior e inferior do corpo.
Muitas pessoas relatam dores lombares que ocorrem mesmo na ausência de reais lesões,
como hérnias de disco, osteofitose ou similares. Quando não há causa diagnosticada por
lesões, o enfraquecimento dos músculos abdominais e paravertebrais levam às dores
lombares. Nessas circunstâncias, exercícios que fortaleçam o núcleo (parte central – abdome e
lombar) são uma excelente opção para diminuir e, até mesmo, eliminar as dores lombares.
Agora, vamos aprofundar o estudo da anatomia osteomiorticular da região do abdome e da
pelve.
MÓDULO 1
 Identificar os ossos da pelve e sua relação com a coluna vertebral
CURVATURAS DA COLUNA
Quando estudamos a osteologia do abdome, percebemos que não há ossos ali, ou seja, não
vemos ossos da região abaixo das costelas até os ossos dos quadris. E, realmente,
anteriormente não há ossos, entretanto, posteriormente, esses ossos existem, são os ossos da
coluna lombar e da pelve.
Na coluna vertebral, encontramos as curvaturas fisiológicas. Lembre-se que a região cervical
apresenta uma lordose, da mesma forma que a região lombar. Por outro lado, no segmento
torácico encontramos outro tipo de curvatura, a cifose. Todas estas curvaturas são fisiológicas
(Figura 1).
 
Fonte: Bronstayn/ Shutterstock.com
 Figura 1. Coluna vertebral e vértebra lombar.
A hipercifose, a hiperlordose e a escoliose são curvaturas não fisiológicas, mas a
escoliose também é descrita como o “desvio lateral” de coluna. A retificação (ausência) de
curvaturas também pode gerar diversos problemas.
 EXEMPLO
Uma retificação da coluna lombar é um problema, pois a curvatura fisiológica (lordose) deixa de
existir, sendo comumente chamado de costas planas, o que corresponde à retificação da
curvatura fisiológica correta para o referido segmento.
 
Fonte: Olga Bolbot/Shutterstock.com
 Figura 2. Exemplos de desvios posturais.
É importante destacar que as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral têm por principal
função dissipar as cargas gravitacionais e, dessa forma, diminuir possíveis lesões
oriundas de impactos durante as atividades cotidianas (andar, correr, saltar ou pegar e
carregar objetos). Assim, retificações das curvaturas, como a retificação da curvatura lombar,
aumentam em muito a sobrecarga sobre as vértebras desta área, da mesma forma que uma
escoliose leva a sobrecargas indesejadas. Agora, vamos analisar mais de perto a região
lombar.
As vértebras lombares são as maiores vértebras do corpo humano. Elas possuem um
disco intervertebral localizado entre os corpos vertebrais. Esse disco, formado por um anel
fibroso e um núcleo gelatinoso, tem como função evitar o atrito entre os corpos das vértebras e
o desgaste ósseo (Figura 3).
 
Fonte: stihii/Shutterstock.com
 Figura 3. Disco intervertebral.
Em certas circunstâncias, esse disco pode sofrer alterações progressivas que podem levá-lo a
protusão discal, extrusão discal ou ao desenvolvimento da hérnia de disco. Veja a seguir a
quais situações isso pode estar atrelado:
Envelhecimento
Postura inadequada e sustentada ao longo do tempo
Impactos repetidos
Forças de cisalhamento
CISALHAMENTO
O cisalhamento é gerado pelas forças compressivas rotacionais, ou seja, se manifesta
quando ocorre uma rotação para além de 40º a 50º (variando de forma individual),
causando o aumento da compressão de parte do disco intervertebral.
 ATENÇÃO
Essa situação pode levar a lesões nos anéis fibrosos do disco intervertebral que,
progressivamente, rompem suas fibras, diminuindo a força de contenção do anel fibroso sobre
o núcleo pulposo, o que aumenta a possibilidade de protusão até a condição de hérnia discal.
Voltando o foco para as vértebras, elas possuem volumoso corpo vertebral, processo
espinhoso, processo transverso (ou processo costiforme, dependendo da referência), forame
vertebral, processo laminar, arco vertebral, processo articular superior e inferior, pedículo do
arco vertebral e processo acessório (Figura 4).
javascript:void(0)
 
Fonte: stihii/Shutterstock.com
 Figura 4. Vértebra lombar.
Agora que você já localizou os acidentes ósseos, vamos seguir em direção caudal até o osso
sacro.
O sacro é um osso irregular, parte da coluna vertebral, mas também da pelve. Esse osso se
articula entre os ossos ilíacos direito e esquerdo, sendo o responsável pelo “fechamento”
posterior da pelve.
Vejamos a anatomia do osso sacro: na visão posterior, vemos processo articular superior, canal
sacral, tuberosidade sacral, crista sacral lateral, crista sacral medial e crista sacral mediana. É
possível ver ainda os forames sacrais posteriores, corno sacral, hiato sacral e o ápice do sacro
(Figura 5).
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 5. Osso sacro visão posterior.
Por outro lado, ao observar a visão anterior, podemos identificar o processo articular superior,
base do sacro, promontório, asa do sacro, forames sacrais anteriores, linhas transversais e o
ápice do sacro novamente. Note que a parte superior se chama base do sacro. Na face
anterior, localiza-se o promontório. Também é possível identificar a asa do sacro, crista sacral
medial, crista sacral mediana, processo articular superior e canal sacral, além da face auricular
(Figura 6).
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 6. Osso sacro na visão anterior.
 ATENÇÃO
O osso sacro realiza o “fechamento” da parte posterior da pelve, vale notar que há presença de
forames tanto anteriormente quanto posteriormente. Estes forames têm grande importância
tanto para órgãos pélvicos, quanto para osmembros inferiores (MMII). Isso se dá em virtude
das raízes nervosas que emergem dos forames anteriores, dando origem ao plexo pudendo,
que inerva os órgãos internos. Por outro lado, os forames posteriores dão origem às raízes
nervosas que darão origem aos nervos motores e sensitivos que inervarão os MMII.
Observando o segmento final, vemos o cóccix, onde é possível identificar o corno coccígeo e
as pequenas vértebras coccígeas, todas soldadas (Figura 7).
 
Fonte: Morphart Creation/Shutterstock.com
 Figura 7. Osso cóccix.
OSTEOLOGIA DA PELVE
De posse desse conhecimento, podemos dar início ao estudo da osteologia da pelve. Veja que
os ossos do quadril, ilíacos, são a junção de três ossos que se fundem em uma única peça: ílio
(amarelo), ísquio (verde) e púbis (azul) (Figura 8).
 
Fonte: Double Brain/Shutterstock.com
 Figura 8. Ílio, ísquio e púbis.
 ATENÇÃO
É importante lembrar que o conjunto de ossos da pelve sustenta o peso da parte superior, que
fica distribuído a partir dela (pelve) até os membros inferiores.
Estudaremos, agora, em maior detalhe os acidentes desses ossos, que, normalmente, são
locais de origem e inserções dos músculos. Observe a figura 9, que apresenta uma visão
geral e, posteriormente, vamos focar em partes específicas.
 
Fonte: Intarapong/Shutterstock.com
 Figura 9. Acidentes ósseos.
Após examinada a figura 9 como um todo, vamos estudar de forma mais específica a parte
superior desse conjunto: os acidentes ósseos do ílio.
Na figura 10, temos uma visão lateral dos ossos que formam o quadril, ou osso ilíaco. Mas
você precisa ter muito claro que o osso ilíaco (ou osso do quadril) é, na verdade, o conjunto de
três ossos:
Ílio
Ísquio
Púbis
Agora, vamos aos acidentes ósseos do ilíaco?
Na parte superior, podemos avistar a crista ilíaca, mas, para facilitar, tomemos o acetábulo
(local de articulação do fêmur com o a pelve) como ponto de partida. A partir do acetábulo, em
sentido rostral (superior), você identifica a espinha ilíaca anteroinferior.
No mesmo sentido, avistamos a espinha ilíaca anterossuperior e, logo após, o lábio externo
da crista ilíaca.
Em sentido ascendente, vemos o Tubérculo Ilíaco; logo após, a linha intermédia da crista
ilíaca.
Seguindo em sentido posterior, vemos a espinha Ilíaca Póstero-superior, seguida da espinha
Ilíaca Póstero-inferior.
Logo após a espinha ilíaca póstero-inferior, existe uma grande incisura, chamada incisura
isquiática maior.
Ao continuar, observamos a Espinha isquiática, incisura isquiática menor e túber isquiático.
Note que, até o momento, estamos estudando apenas o osso ílio em amarelo em nossa figura
8. Agora, reveja esses acidentes ósseos com toda atenção. Lembre-se que esses acidentes
serão de grande importância quando estudarmos a origem e inserção dos músculos desta
região.
 
Fonte: SciePro/Shutterstock.com
 Figura 10. Osso ílio visão lateral.
Continuaremos a estudar o osso ílio, porém em uma visão medial. Nesta visão, fica fácil
identificar na crista ilíaca seu lábio interno. Em sentido póstero-caudal, podemos identificar a
tuberosidade ilíaca e a face auricular (para articular com o sacro). Na parte interna, vemos a
fossa ilíaca (parte interna da asa do ilíaco) e a linha arqueada.
Com isso, fechamos o estudo do osso ilíaco (Figura 11).
 
Fonte: David Marchal/Shutterstock.com
 Figura 11. Osso ílio visão medial.
 COMENTÁRIO
Estudamos as partes, lembrando a você que as cores lhe orientam conforme a figura 8. Atente
para os acidentes ósseos, observando a partir da espinha isquiática. Em sentido caudal,
vemos a incisura isquiática menor, corpo do ísquio, tuber isquiático e ramo do ísquio.
Nos resta agora estudar o osso púbis e seus acidentes ósseos. Veja a figura 12, em que é
possível identificar os acidentes ósseos. Também é possível identificar a face semilunar e,
em sentido caudal, localizamos o limbo ou margem do acetábulo. Continuando, identificamos
a incisura do acetábulo, o ramo superior do púbis, o tubérculo púbico, a crista
obturatória e o ramo inferior do púbis.
 
Fonte: Morphart Creation/Shutterstock.com
 Figura 12. Púbis.
Muitos acidentes ósseos, não é mesmo? Talvez você esteja pensando: 
Por qual motivo é necessário que eu estude todos estes acidentes ósseos?
 RESPOSTA
A resposta é simples, pois cada acidente ósseo tem uma razão de ser e muitos deles são
regiões de origem ou inserção muscular. Para além disso, alguns acidentes ósseos são
importantes demarcadores de áreas para as mais diversas atuações profissionais. Por
exemplo, a crista ilíaca é um acidente ósseo importante para profissionais de saúde que
realizam avaliação física com o adipômetro.
Após estudarmos a pelve de forma geral, é importante falarmos das diferenças entre a pelve
masculina e a feminina.
ADIPÔMETRO
javascript:void(0)
Equipamento que mensura a quantidade de gordura subcutânea.
Nas mulheres, a estrutura óssea da pelve é diferente em relação aos homens, pois ela é
projetada para favorecer a gestação e o parto. Em ambos os sexos, a pelve funciona como
estrutura principal para suportar o peso gerado pela gravidade que incide sobre toda a massa
corporal acima.
Assim, no caso das mulheres, a nova vida gerada precisa de mais espaço, sendo este
anatomicamente preparado pelas diferenças nestas estruturas (Figura 13).
 
Fonte: narin phapnam/Shutterstock.com
 Figura 13. Diferenças entre a pelve masculina e feminina.
ACIDENTES ÓSSEOS DA PELVE
No vídeo a seguir, apresentaremos os principais acidentes ósseos da pelve.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A PELVE É O CONJUNTO DE OSSOS QUE SE ARTICULAM ENTRE SI,
FORMANDO UM CONJUNTO DE GRANDE IMPORTÂNCIA
ANATOMOFISIOLÓGICA. QUAIS SÃO OS OSSOS RESPONSÁVEIS PELO
FECHAMENTO DA REGIÃO POSTERIOR DA PELVE?
A) Ísquio e púbis.
B) Sacro e cóccix.
C) Sacro e ílio.
D) Sacro e ísquio.
E) Sacro e púbis.
2. CARINA, 32 ANOS, ESTÁ GRÁVIDA DE SEU PRIMEIRO FILHO. ELA
ESTÁ COM SETE MESES DE GESTAÇÃO E TEM SENTIDO MUITA DOR NA
REGIÃO LOMBAR E SACRAL. SEU ORTOPEDISTA LHE DISSE QUE O
PESO DO BEBÊ E AÇÕES HORMONAIS ESTÃO GERANDO
MODIFICAÇÕES ANATÔMICAS, AUMENTANDO O PESO DA PELVE E
TRACIONANDO A LOMBAR. COMO SE CHAMA A ÁREA ARTICULAR
ONDE O OSSO SACRO SE ARTICULA COM O OSSO ÍLIO?
A) Promontório
B) Face auricular
C) Face articular
D) Face sacral
E) Face lombo-sacra
GABARITO
1. A pelve é o conjunto de ossos que se articulam entre si, formando um conjunto de
grande importância anatomofisiológica. Quais são os ossos responsáveis pelo
fechamento da região posterior da pelve?
A alternativa "C " está correta.
FRANCISCO TAVARES
Realce
FRANCISCO TAVARES
Realce
 
Na parte posterior, o osso sacro de forma central se articula em ambos os lados com os ossos
ílios. O cóccix também é posterior, porém não se articula com os ílios, ou seja, não realiza o
“fechamento” da pelve.
2. Carina, 32 anos, está grávida de seu primeiro filho. Ela está com sete meses de
gestação e tem sentido muita dor na região lombar e sacral. Seu ortopedista lhe disse
que o peso do bebê e ações hormonais estão gerando modificações anatômicas,
aumentando o peso da pelve e tracionando a lombar. Como se chama a área articular
onde o osso sacro se articula com o osso ílio?
A alternativa "C " está correta.
 
A face articular se localiza imediatamente acima da face articular.
MÓDULO 2
 Reconhecer as articulações da coluna lombar e pelve
ARTROLOGIA DA COLUNA LOMBAR
Após estudarmos os ossos da coluna lombar e da pelve, vamos entender como esses ossos se
articulam entre si, contribuindo para a realização dos movimentos durante as atividades
cotidianas e esportivas.
As vértebras lombares se articulam entre si, com uma grande sobrecarga mecânica, ou seja,
com toda a massa corporal que há acima delas. Seus corpos vertebrais são volumosos e se
articulam uns sobre os outros por intermédio das faces articulares superior e inferior. Além
disso, entre os corpos vertebrais, há o disco intervertebral.
 ATENÇÃO
Cabe lembrar que há ligamentosque cobrem a coluna vertebral em toda sua extensão, da
região cervical até a região lombar.
Vamos olhar mais de perto esta fantástica estrutura que é a coluna lombar e estudar
suas articulações para melhor entendimento?
Os processos articulares são cobertos por uma cápsula articular, que confere a estas pequenas
articulações um ambiente de proteção para que possam realizar pequenos deslizamentos que,
ao serem somados, possibilitam maiores amplitudes de movimento.
A seguir, observe essas articulações na figura 14.
 
Fonte: stihii/Shutterstock.com
 Figura 14. Articulações dos processos articulares lombares.
Em visão lateral, ainda é possível ver o ligamento longitudinal anterior que estabiliza e limita
o deslizamento anterior das vértebras, evitando que estas possam agredir o espaço medular
(saco dural).
Dando sequência, podemos identificar os discos intervertebrais que se conectam ao
ligamento longitudinal anterior. O disco intervertebral faz a proteção dos corpos vertebrais,
evitando que eles sofram atritos entre si, gerando desgaste ósseo.
Continuando, chegamos ao ligamento longitudinal posterior, que também estabiliza e limita
o deslizamento vertebral, sendo sinérgico a seu par, o ligamento longitudinal anterior. Aqui
temos um “hiato” que, na verdade, é o canal medular, que in vivo abriga o saco dural
(formado pela meninge dura-máter), líquido cefalorraquidiano, e abriga a própria medula
espinal.
Após este espaço fisiológico encontramos o ligamento amarelo, um forte ligamento, que tem
um certo grau de flexibilidade. Este ligamento, em conjunto com os outros anteriormente
estudados, confere estabilidade às vértebras. Além disso, podemos identificar os processos
espinhosos e, entre eles, vemos os ligamentos interespinais.
Por fim, cobrindo a região posterior dos processos espinhosos, fazendo a ligação de vértebra a
vértebra, temos o ligamento supraespinhal.
Perceba que são muitos ligamentos que trabalham de forma sinérgica, visando sempre a
manutenção da posição anatômica de todas as vértebras com o objetivo comum de
preservação de estruturas importantes como a medula espinal, mas também das faces
articulares. Ao mesmo tempo que há movimentos, estes não podem exceder limite fisiológico,
sob a pena de gerar lesões graves ao sistema (Figura 14).
Na figura 15, identifique os ligamentos e perceba que os ligamentos longitudinais (anterior e
posterior) se conectam aos discos intervertebrais e, desta forma, aumentam a estabilidade
entre as vértebras.
 
Fonte: stihii/Shutterstock.com
 Figura 15. Ligamentos da coluna lombar.
ARTROLOGIA DA PELVE
Aprofundando nosso conhecimento sobre o tema, iniciaremos o estudo da artrologia da pelve.
Os ossos da pelve se relacionam com a coluna lombar e fêmur. Ao mesmo tempo, são
responsáveis por uma grande carga gerada pela ação da gravidade sobre a massa corporal
que está acima deste segmento.
Note que apenas os “encaixes” ósseos não seriam suficientes para manter toda esta estrutura
em seus devidos lugares, sendo, então, necessárias outras formas de estabilização das
articulações. Em artrologia, estudaremos estas articulações e os ligamentos que favorecem
esta estabilidade.
Agora que já entendemos que as articulações não são apenas o encontro dos ossos, que
possuem uma série de outras estruturas envolvidas, vamos iniciar o estudo da artrologia,
entendendo como a coluna lombar se articula com o osso sacro.
 ATENÇÃO
A articulação lombossacra é uma articulação cartilaginosa (ou anfiartrose) do tipo sínfise.
Neste modelo de articulação, existe o disco intervertebral, como em todas as articulações entre
as vértebras, como vimos no estudo das vértebras lombares.
Continuando nosso estudo sobre a articulação lombossacra, vemos que esta articulação é
formada pelas pequenas articulações sinoviais (diartrose) nas faces articulares. Lembre-se
que a última vértebra lombar (L5) se articula diretamente sobre o sacro e gera um espaço
conhecido como L5-S1.
O que seria essa ideia de espaços?
Vamos pensar nas vértebras L4 e L5. Entre elas, há um espaço que é preenchido pelo disco
intervertebral, certo? Caso haja uma intercorrência neste espaço, uma hérnia, por exemplo, é
comum localizar como hérnia, ou protusão discal no espaço L4-L5. Da mesma forma, quando
isso ocorre entre a última vértebra lombar (L5) e o sacro, é comum dizer que é no espaço L5-
S1. Por outro lado, não pode haver a mesma situação entre S1 e S2 porque o osso sacral é
uma peça única. O mesmo ocorre com todas as vértebras sacrococcígeas.
Estudamos anteriormente os ligamentos longitudinais anterior e posterior e, além desses, o
ligamento amarelo. Lembra deles? Pois é, eles estão presentes aqui também. Além desses
importantes ligamentos, encontramos um ligamento exclusivo dessa área anatômica, o
ligamento iliolombar. Ele se insere cranialmente no processo transverso da quinta vértebra
lombar e, de forma distal, através dos feixes que se direcionam a estruturas distintas. O
referido ligamento gera estabilidade entre a região lombar e a pelve, fortalece esta
conexão e limita o distanciamento entre estas estruturas, sendo este ligamento sinérgico
às ações dos ligamentos longitudinais anterior e posterior.
Veja que os feixes do ligamento iliolombar se dirigem a estruturas distintas:
Primeiro feixe
Dirige-se à base do osso sacro, se fundindo ao ligamento sacroilíaco ventral (anterior).

Segundo feixe
Insere-se na crista ilíaca, próximo à articulação sacroilíaca.
Perceba que este arranjo é de grande importância por ancorar estas estruturas de forma a
garantir a integridade, contribuindo com outros ligamentos e músculos existentes nesta região
(Figura 16).
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 16. Ligamentos da pelve visão anterior.
Agora podemos realmente começar a estudar artrologia da pelve. Veja que o osso sacro se
articula com o osso ílio, formando a articulação sacroilíaca. Esta articulação é uma muito
interessante por dois fatores:
FATOR 1
Sua capacidade de suportar a carga de toda a parte superior do corpo.
FATOR 2
Apresenta características ambíguas, ou seja, apresenta características de uma articulação
sinovial, com presença de cápsula articular e líquido sinovial, mas também apresenta
características de uma articulação cartilaginosa do tipo anfiartrose, uma vez que, apresenta
fibrocartilagem unindo as faces auriculares do sacro e do ílio.
Esta articulação é reforçada pelo ligamento sacroilíaco anterior (Figura 16). Além do
ligamento sacroilíaco anterior, em visão posterior, há outros ligamentos, em maior quantidade e
qualidade, ou seja, ligamentos ainda mais fortes. Estes são os ligamentos sacroilíacos
posteriores, ligamento interósseo, sem esquecer do ligamento supra espinhal, que já foi
estudo anteriormente e o ligamento sacrotuberal. A seguir, vejamos cada um deles:
LIGAMENTO SACROILÍACO ANTERIOR
O ligamento sacroilíaco anterior tem por função estabilizar a articulação de mesmo nome. Em
outras palavras, esse ligamento traciona os ossos sacro e ilíaco de encontro um ao outro. Esta
função é particularmente importante por prover a estabilidade necessária à articulação. As
cargas longitudinais poderiam gerar a luxação desta articulação, não fossem os
estabilizadores passivos (ligamentos) e ativos (músculos).
LIGAMENTO SACROILÍACO POSTERIOR
O ligamento sacroilíaco posterior tem função sinérgica a seu par anterior, o ligamento
sacroilíaco anterior, ou seja, este também promove a estabilidade da articulação
sacroilíaca. Os ligamentos interósseos e supraespinhal geram uma “rede” de conexões entre
as estruturas ósseas (processos espinhosos), gerando uma grande e contínua estabilidade
entre estas estruturas.
LIGAMENTO SACROTUBERAL
O ligamento sacrotuberal, faz conexão entre o osso sacro cranialmente e o osso ísquio, em sua
tuberosidade ou túber isquiático. Este ligamento é interessante, pois gera estabilidade e
manutenção à posição anatômica do osso sacro.
javascript:void(0)
javascript:void(0)Cabe mencionar que há outros ainda, mas que veremos unindo outras estruturas. Veja este
conjunto de ligamentos em visão posterior na figura 17.
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 17. Articulação e ligamento sacroilíaco visão posterior.
 RELEMBRANDO
Vimos as articulações entre o sacro e os ossos íleos, direito e esquerdo. Em sentido caudal,
chegamos ao osso cóccix, que, como você estudou anteriormente, são pequenas vértebras
unidas entre si, soldadas na verdade.
Dando continuidade ao que já estudamos até agora, observe a figura 16, em que você
consegue identificar o ligamento inguinal, que vai da crista ilíaca anterossuperior ao tubérculo
púbico, gerando estabilidade através da manutenção da localização anatômica destes ossos
que dão nome ao ligamento.
Observando em visão posterior novamente, mas dando foco aos ligamentos inferiores,
identificamos o ligamento sacrotuberal (que você chegou a ver na visão anterior). Abaixo no
nível de cóccix, vemos os ligamentos sacrococcígeos (ligamento sacrococcígeo superficial e
profundo).
 ATENÇÃO
Estes ligamentos são localizados em camadas, ou seja, o ligamento sacrococcígeo profundo
se encontra imediatamente abaixo do ligamento sacrococcígeo superficial. Estes ligamentos
têm por função a estabilização entre o osso sacro e o pequeno osso cóccix evitando que
eventuais choques os separem.
Vemos também o ligamento sacroespinhal, também observado anteriormente, ligamentos
que visam a estabilidade das vértebras junto ao sacro. Na figura 17, temos todos estes
ligamentos facilmente identificáveis. Após estudarmos estes ligamentos podemos entender que
todos eles realizam um trabalho conjunto. Observe os ligamentos por alguns segundos.
Se eu pedisse que você fizesse uma avaliação desses ligamentos, o que você faria?
Como você entende que estes ligamentos realizam suas funções? Proponho a você um
exercício, vamos?
Veja a figura 18 e, utilizando por referência as figuras 16 e 17, revise todos os ligamentos
pélvicos estudados.
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 18. Pelve em visão anterior e posterior.
 SAIBA MAIS
Agora que você já entendeu como as articulações se organizam e se tornam muito estáveis,
podemos aproveitar para entender o que acontece durante um dos momentos mais belos da
vida humana, o parto.
Durante toda a gestação, as mudanças anatômicas e fisiológicas afetam a morfologia da
mulher. Entretanto, durante o trabalho de parto, diversos hormônios são secretados, entre eles
a relaxina, que é um hormônio produzido pela placenta e pelo corpo lúteo, que gera um
relaxamento, uma frouxidão temporária das articulações da pelve. Este evento fisiológico
é particularmente importante, pois favorece a passagem do bebê pela pelve óssea. Após o
parto, os níveis de relaxina vão progressivamente declinando e os níveis de frouxidão
ligamentar deixam de existir, voltando a pelve ao seu estado anatômico e fisiológico normal.
LIGAMENTOS DA PELVE
No vídeo a seguir, abordaremos as principais articulações e movimentos articulares da pelve.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CARMEM GOSTA DE ANDAR A CAVALO, PORÉM, NAS ÚLTIMAS
SEMANAS TEM SENTIDO DOR NA REGIÃO LOMBAR. APÓS CONSULTA E
EXAMES DE IMAGEM, O MÉDICO DE CARMEM LHE DISSE QUE ELA TEM
UMA INSTABILIDADE NAS VÉRTEBRAS LOMBARES GERADA POR UMA
FROUXIDÃO LIGAMENTAR ANTERIOR. TENDO POR BASE A AFIRMATIVA
DO MÉDICO DE CARMEM E SUA LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA ANTERIOR,
SOMADA À AFIRMAÇÃO DE SER ALGO LIGAMENTAR, QUE ESTRUTURA
POSSIVELMENTE ESTÁ COMPROMETIDA?
A) Ligamento supraespinhal.
B) Ligamento interespinhal.
C) Ligamento longitudinal anterior.
D) Ligamento inter-transversário.
E) Ligamento sacropuberal.
2. RAFAEL PRATICA CROSSFIT E TEM UMA ESTRUTURA MUSCULAR
BEM DESENVOLVIDA, MAS SOFREU UMA QUEDA QUANDO FAZIA
EXERCÍCIOS NA ARGOLA, CAINDO SOBRE SUA PELVE/QUADRIL
ESQUERDO. RAFAEL FOI SOCORRIDO E, APÓS OS CUIDADOS
PRELIMINARES, O MÉDICO SUSPEITOU DE UMA LESÃO LIGAMENTAR,
POIS, PELO EXAME DE IMAGEM EM VISÃO POSTERIOR, ACHOU QUE,
DO LADO ESQUERDO, O SACRO ESTAVA DISTANTE DO ÍSQUIO. SE A
SUSPEITA DO MÉDICO ESTIVER CORRETA, QUAL LIGAMENTO PODE
ESTAR COMPROMETIDO?
A) Ligamento inguinal.
B) Ligamento sacrococcígeo.
C) Ligamento sacroilíaco anterior.
D) Ligamento íliolombar.
E) Ligamento sacrotuberal.
FRANCISCO TAVARES
Realce
FRANCISCO TAVARES
Realce
GABARITO
1. Carmem gosta de andar a cavalo, porém, nas últimas semanas tem sentido dor na
região lombar. Após consulta e exames de imagem, o médico de Carmem lhe disse que
ela tem uma instabilidade nas vértebras lombares gerada por uma frouxidão ligamentar
anterior. Tendo por base a afirmativa do médico de Carmem e sua localização anatômica
anterior, somada à afirmação de ser algo ligamentar, que estrutura possivelmente está
comprometida?
A alternativa "C " está correta.
 
O ligamento longitudinal anterior é a resposta adequada, uma vez que o médico afirmou ser
comprometimento ligamentar e afirmou que esta estrutura está localizada de forma anterior.
2. Rafael pratica crossfit e tem uma estrutura muscular bem desenvolvida, mas sofreu
uma queda quando fazia exercícios na argola, caindo sobre sua pelve/quadril esquerdo.
Rafael foi socorrido e, após os cuidados preliminares, o médico suspeitou de uma lesão
ligamentar, pois, pelo exame de imagem em visão posterior, achou que, do lado
esquerdo, o sacro estava distante do ísquio. Se a suspeita do médico estiver correta,
qual ligamento pode estar comprometido?
A alternativa "E " está correta.
 
A resposta correta é o ligamento sacrotuberal, pois, por sua localização, este ligamento realiza
a manutenção anatômica da posição dos ossos, os conectando.
MÓDULO 3
 Descrever origem, inserção, ação e inervação dos músculos do abdome e pelve
MIOLOGIA DO ABDOME
Chegamos ao estudo dos músculos, a miologia. Faremos um estudo dos músculos
abdominais, aprendendo sobre sua origem, inserção, ação e inervação. Você vai entender
como estes músculos estabilizam o corpo em posição ortostática e são importantes para
gerar movimento.
MÚSCULO RETO ABDOMINAL
Iniciando esta fase de nosso estudo, vamos aos músculos do abdome, começando pelo reto
abdominal. Este músculo tem sua origem na face inferior, parte externa da 5ª à 7ª cartilagem
costal, além do processo xifoide, que fica no osso esterno. Sua inserção acontece no corpo do
púbis e sínfise púbica (Figura 19).
A ação do músculo reto abdominal deve ser entendida em alguns detalhes. Ao contrair,
aumenta a pressão intra-abdominal, sendo útil na expiração forçada, nas ações de vômito,
defecação, micção e na fase expulsiva do parto. Porém, se o virmos em ação tendo por
ponto fixo o tórax (origem), ele realiza a retroversão pélvica.
Por outro lado, se fixo na inserção (pelve), ele realiza a flexão da coluna em
aproximadamente 30° a 40° dependendo do grau de mobilidade do indivíduo.
É inervado pelos cinco últimos nervos intercostais. Este músculo, quando bem definido, devido
à quantidade diminuída de gordura subcutânea nesta área, é o responsável pelo abdome de
“tanquinho” que as pessoas tanto almejam e, para tal, realizam treinamentos e dietas. Esta
aparência de “tanquinho” se deve pela presença de intersecções tendíneas existentes neste
músculo.
 
Fonte: sciencepics/Shutterstock.com
 Figura 19. Músculo reto abdominal.
MÚSCULO PIRAMIDAL DO ABDOME
Ao centro do abdome, na direção da cicatriz umbilical, desce uma linha chamada linha alba.
Aquela que aparece enegrecida em algumas grávidas. No fim desta linha, há um pequeno
músculo responsável por deixar esta linha tensionada (sua ação) para que, dessa forma,
ela possa servir como “âncora” para diversos outros músculos.
Este é o músculo piramidal do abdome, com origem na linha alba. Sua inserção acontece no
corpo do osso púbis e ligamento púbico anterior, sendo inervado pelo décimo segundo nervo
intercostal (Figura 20).
Fonte: stihii/Shutterstock.com
 Figura 20. Músculos abdominais, linha Alba e músculo piramidal.
MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNODO ABDOME
Dando sequência, vemos agora o músculo oblíquo externo do abdome, com origem na face
externa das sete últimas costelas. Sua inserção acontece na metade anterior da crista ilíaca
anterossuperior no osso ílio, além disso se insere também no tubérculo do púbis e na linha
alba.
Suas ações são muito interessantes. Sendo assim, vamos enumerar:
Em contração unilateral gera rotação, em que o tórax gira para o lado oposto do músculo.
Em contração bilateral, gera flexão do tronco e, consequentemente, aumento na pressão
intra-abdominal. Este músculo é inervado pelos quatro últimos nervos intercostais, nervo
ílio-hipogástrico e nervo ilioinguinal (Figura 21).
 
Fonte: Ren B/Shutterstock.com
 Figura 21. Músculo oblíquo externo do abdome.
MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME
O músculo oblíquo interno do abdome tem origem nas três últimas cartilagens costais, se
estendendo ainda pela crista do púbis e linha alba. Sua inserção ocorre na crista ilíaca, espinha
ilíaca anterossuperior e ligamento inguinal.
 
Fonte: Ren B/Shutterstock.com
 Figura 22. Músculo oblíquo interno do abdome.
Sua ação é muito semelhante ao seu par oblíquo externo. No entanto, seria um erro afirmar
que é a mesma, pois na ação do oblíquo interno, a rotação é para o mesmo lado do músculo,
de forma contrária ao que ocorre na ação do oblíquo externo. Por fim, este músculo é inervado
pelos quatro últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e nervo ilioinguinal (Figura 22).
MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME
O músculo transverso do abdome tem origem na face interna das últimas seis cartilagens
costais, se estendendo pela fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal. Sua inserção
acontece na linha alba e na crista do púbis.
 ATENÇÃO
A contração desse músculo aumenta a pressão intra-abdominal e estabiliza a coluna lombar,
sendo de grande importância para atividades com cargas no esqueleto apendicular. Quando há
carga sobre o esqueleto apendicular, é necessário que diversos músculos, especialmente o
transverso abdominal, se contraiam gerando estabilidade.
Por exemplo, imagine que você foi ao mercado, fez algumas compras, mas pôs tudo em uma
única bolsa de mercado e tem que caminhar em direção a seu carro. Esta bolsa está sendo
transportada em uma de suas mãos, gerando carga para um lado, situação que geraria uma
inclinação lateral do tronco. A atividade do músculo transverso do abdome irá estabilizar
sua postura, evitando esta inclinação lateral indesejada. Logo, atividades que dependem de
boa estabilidade central recebem grande contribuição desse músculo.
Por fim, esse músculo é inervado pelos cinco últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico
e nervo ilioinguinal (Figura 23).
 
Fonte: MadiGraphic /Shutterstock.com
 Figura 23. Músculo transverso abdominal.
MÚSCULOS POSTERIORES OU
RETROPERITONEAIS
Ao contrário do que muitos pensam, os músculos abdominais não se limitam aos que se
inserem na região abdominal. Eles incluem músculos posteriores, retroperitoneais. É por isso
que se fala em core , que significa núcleo, ou seja, a parte central, em 360°. Dessa forma, fica
fácil entender que os músculos posteriores fazem parte.
MÚSCULO QUADRO LOMBAR
O primeiro músculo da região retroperitoneal a ser estudado é o quadrado lombar (Figura 24).
Esse músculo tem sua origem na região da 12ª costela e no processo transverso das
vértebras lombares (da 1ª a 4ª vértebras lombares para ser mais exato). Sua inserção se
localiza na crista ilíaca e no ligamento ileolombar.
Ao se contrair, esse músculo gera a inclinação homolateral do tronco. Se a contração for
bilateral, ele participa grandemente da extensão do tronco.
Esse músculo é inervado pelo 12º nervo intercostal e pelo nervo de L1.
Entendendo agora a localização do músculo quadrado lombar, podemos pensar a respeito de
alguns fatores. O que acontece quando o músculo quadrado lombar direito se encontra
encurtado? Pensou? Creio que foi muito fácil responder esta questão, certo? Esse músculo irá
tracionar as costelas em direção à crista ilíaca e vice-versa, entretanto, a postura como um
todo, trabalhada por muitos outros músculos tenderia a manter-se. Consequentemente, haveria
dor lombar (lombalgia).
 
Fonte: SciePro /Shutterstock.com
 Figura 24. Músculo quadrado lombar.
MÚSCULO ILIOPSOAS
Outro músculo que faz parte deste importante conjunto é o músculo iliopsoas. Na verdade,
iliopsoas é um conjunto de músculos, formado pelos músculos psoas maior, psoas menor e
músculo ilíaco.
Para facilitar nosso entendimento, estudaremos cada um e, na sequência, entenderemos como
estes funcionam em conjunto.
MÚSCULO ILÍACO
Para iniciar, vamos ao músculo ilíaco, com origem em dois terços superiores da fossa ilíaca,
crista ilíaca e na asa do sacro. Sua inserção se localiza no trocânter menor.
Sua ação é a flexão do quadril. Além disso, a anteroversão da pelve e executa a flexão da
coluna lombar, ocorrendo entre 30°e 90º, se fixo no trocânter menor.
Por fim, esse músculo é inervado pelo nervo femoral, que emerge entre L2 e L3.
MÚSCULO PSOAS MAIOR
Continuando, vemos agora o músculo psoas maior, com origem no processo transverso de
todas as vértebras lombares (também de seus corpos e discos intervertebrais), e das últimas
vértebras torácicas. Sua inserção está também no trocânter menor, tal qual o músculo ilíaco, o
que é importante para nosso estudo.
Sua ação é a flexão da coxa, flexão da coluna lombar (também entre 30° e 90°), além da
inclinação homolateral.
Esse músculo é inervado pelo nervo superior e inferior do músculo psoas maior (que emerge
entre L1–L3).
PSOAS MENOR
Por fim, chegamos ao músculo psoas menor, que nem sempre está presente, pois esse
músculo pode se fundir ao psoas maior ou simplesmente não estar ali.
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Caso exista, sua origem está nos corpos vertebrais de T12 a L1, sua inserção ocorre na
eminência iliopectínea e sua ação é a flexão da pelve e coluna lombar, sendo inervado pelo
nervo que emerge de L1.
Agora que vimos em separado esses três músculos, cabe entender o que ocorre na prática.
Em estudo de cinesiologia, ou seja, em estudos de anatomia aplicada, vemos os músculos
agindo em sinergia, daí o termo músculo iliopsoas, que designa esses três músculos
(Figura 25).
 ATENÇÃO
Outro fator de grande importância para a compreensão do assunto é entender que esses três
músculos, lembrando que nem sempre são três, podendo ser apenas dois caso o psoas menor
esteja ausente. Eles se inserem de forma comum no mesmo acidente ósseo, o trocânter
menor, que fica localizado no fêmur.
Veja que, exceto o músculo ilíaco, os outros dois (ou apenas um) têm origem na região de
coluna lombar. De posse deste conhecimento, fica fácil entender que, caso esse conjunto
esteja encurtado, em especial psoas maior e menor (se presente), eles podem tracionar o
fêmur (inserção no trocânter menor) em direção ao tronco. Da mesma forma, a coluna lombar
em direção ao fêmur. Dificilmente veremos alguém andando com o quadril fletido. Dessa forma,
tal qual vimos anteriormente ao falar sobre o quadrado lombar, os demais músculos posturais
irão fazer a “manutenção” da postura.
Tendo em mente o que vimos no parágrafo anterior, teríamos um quadro de lombalgia por
conta de encurtamento do conjunto iliopsoas. Para além disso, pensando em esportes, por
exemplo, o encurtamento do iliopsoas pode alterar até mesmo o “tamanho” da passada,
impactando na qualidade do movimento.
 
Fonte: SciePro /Shutterstock.com
 Figura 25. Músculos ilíaco, psoas maior e menor (conjunto ílio psoas).
 COMENTÁRIO
Fechando esta parte, são necessárias algumas colocações observadas na prática. Os
músculos abdominais podem apresentar duas condições potencialmente álgicas, ou
seja, que podem gerar dor: enfraquecimento e encurtamento, não sendo raros os casos em
que ambas as condições estejam associadas. Assim, se os músculos anteriores do abdome
estão enfraquecidos, ocorreuma sobrecarga dos músculos dorsais, levando à lombalgia. Se,
por outro lado, os músculos posteriores aos abdominais, como quadrado lombar e iliopsoas
estão encurtados e ou enfraquecidos, também ocorre lombalgia. Mas atente para o fato de
muitas vezes ambas as situações acontecem de forma concomitante.
MÚSCULOS PÉLVICOS
Em continuidade aos nossos estudos, chegamos aos músculos pélvicos. Antes de tratarmos
diretamente dos aspectos musculares, perceba que a pelve é o receptáculo e abrigo de
importantes órgãos, diretamente ligados à micção, defecação e reprodução. Dessa forma, a
região é altamente irrigada e inervada. De posse deste conhecimento básico, iniciemos nosso
estudo sobre esses músculos.
MÚSCULO PIRIFORME
Apenas para fazermos um estudo bem estruturado, falaremos rapidamente sobre o músculo
piriforme, que é um músculo vinculado aos membros inferiores. Este músculo tem origem na
face anterior do sacro, inserção no trocânter maior do fêmur.
Ao se contrair, faz rotação externa, extensão e abdução da articulação coxofemoral e é
inervado pelos nervos S1 e S2.
 
Fonte: SciePro /Shutterstock.com
 Figura 26. Músculo piriforme.
MÚSCULO COCCÍGEO
Aprofundando nosso estudo sobre os músculos pélvicos, seguimos pelo músculo coccígeo.
Sua origem está no ápice da espinha do ísquio e no ligamento sacroespinhal. Este
músculo se insere na margem do cóccix e na face lateral do sacro.
 ATENÇÃO
Sua ação é de grande importância para esta etapa de nosso estudo. Ele traciona o cóccix
ventralmente, gerando oposição à pressão intra-abdominal provocada contra o assoalho
pélvico. Por fim, sua inervação é de responsabilidade do importante plexo pudendo (S4 – S5).
Para estudo dos músculos da pelve, precisamos ter em mente que, quando ocorre algum
evento que aumente a pressão intra-abdominal, essa pressão tende a descer em direção
aos locais de menor resistência. Estes eventos podem ser:
Tosses
Expiração forçada
Abdominais ou exercícios com manobra de Valsalva
Em situações como essas, a pressão intra-abdominal aumenta e a pressão desce em direção
aos órgãos pélvicos. Sendo assim, se os músculos do assoalho pélvico estiverem
enfraquecidos, importantes órgão pélvicos tendem a descer, o que pode impactar na fisiologia
correta, levando a situações como a incontinência urinária, por exemplo.
MÚSCULOS ÍSQUIOCOCCÍGEOS
É um conjunto de músculos comumente chamados de músculo levantador do ânus e
ísquiococcígeos. Vejamos estes conjuntos. O conjunto levantador do ânus pode ser visto
como a soma de outros músculos, tais como:
Músculo pubococcígeo
Com origem na sínfise púbica e inserção no arco tendinoso do períneo e cóccix.

Músculo puborretal
Com origem na sínfise púbica, inserção na banda tendinosa, na parte posterior do reto.

Músculo iliococcígeo
Com origem na fáscia do músculo obturador interno e inserção no osso Cóccix, fazendo parte
da parede da próstata ou da vagina e do reto.
Vemos que sua origem se localiza entre o ramo superior do púbis e a espinha isquiática, sua
inserção acontece no cóccix, no esfíncter do ânus e, por fim, no ponto tendíneo central do
períneo.
 ATENÇÃO
Sua ação é resistir ou suportar a pressão intra-abdominal, durante a expiração forçada, por
exemplo, executando a ação de pequena elevação do assoalho pélvico. Sua inervação é
realizada pelo plexo pudendo (S3 – S5).
O músculo isquiococcígeo (ou coccígeo) apresenta origem no ápice da espinha do ísquio, mas
também no ligamento sacro-espinhal. Sua inserção se dá na margem do cóccix e na face
lateral do sacro.
 ATENÇÃO
Sua ação ocorre em conjunto com o músculo levantador do ânus, tracionando o cóccix em
direção anterior, também se opondo à pressão intra-abdominal, sendo este, também, inervado
pelo plexo pudendo (S4 – S5) (Figura 27).
 
Fonte: EnsineMe.
 Figura 27. Músculos pélvicos.
De posse desse conhecimento sobre os músculos e sua função conjunta, podemos discutir
mais um pouco sobre como essa anatomia tem influência direta sobre a fisiologia.
Anteriormente, falamos sobre a possibilidade de incontinência urinária, lembra? Além de
incontinência urinária, a descida da região do períneo, ou diafragma pélvico, pode causar
outros problemas, como incontinência fecal e dificuldades vinculadas à vida sexual.
 DICA
Alguns exercícios são utilizados para evitar esta situação, eles são conhecidos como exercícios
ou manobras de Kegel. Esses exercícios envolvem a contração voluntária da região que, em
geral, são feitas em conjunto com movimentos pélvicos, como retroversão pélvica e a extensão
do quadril, com vigorosa contração dessa região. Esses exercícios geram benefícios
interessantes para os que os praticam, a médio e a longo prazo, experimentando mudanças no
tônus muscular da área, melhor aporte sanguíneo e melhor resposta dos nervos que inervam a
região. Cabe salientar que a ereção e a atividade lubrificante das glândulas vaginais são
dependentes de sangue, de forma que a melhoria do aporte sanguíneo nesta região traz
benefícios para os que praticam esses exercícios.
Agora, vejamos um resumo do que foi abordado neste módulo.
Músculo Origem Inserção Ação
Músculo
pubococcígeo
Sínfise púbica
Arco tendinoso do
períneo e cóccix
Tensiona
assoalho pélvico
Músculo
puborretal
Sínfise púbica
Banda tendinosa, na
parte posterior do
reto
Tensiona
assoalho pélvico
coadjuvante na
função do
esfíncter
Músculo
iliococcígeo
Fáscia do
músculo
obturador
interno
Osso cóccix, fazendo
parte da parede da
próstata ou da vagina
e do reto
Tensiona
assoalho pélvico
coadjuvante na
função do
esfíncter
Músculo
isquiococcígeo
(ou coccígeo)
Ápice da
espinha do
ísquio e do
ligamento
sacroespinhal
Margem do cóccix e
na face lateral do
sacro.
Traciona o cóccix
ventralmente,
resiste à PIA
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
MÚSCULOS DO ABDOME E DA PELVE
No vídeo a seguir, apresentaremos os principais músculos da pelve.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUANTO À ANATOMIA DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL, É CORRETO
DIZER QUE:
A) Tem origem nas primeiras costelas.
B) Tem inserção no corpo do osso púbis e sínfise púbica.
C) É inervado por nervos cranianos.
D) Sua ação é a flexão e rotação do tronco.
E) Tem origem na crista ilíaca.
2. FRANCISCO É JOGADOR DE FUTEBOL E TEM O CHUTE MAIS FORTE
DE SEU TIME. ELE COMEÇOU A SENTIR DOR LOMBAR, MESMO COM OS
MÚSCULOS ABDOMINAIS BEM FORTES E TREINADOS. O MÉDICO DO
CLUBE SOLICITOU ALGUNS EXAMES DE IMAGEM E OBSERVOU QUE
NÃO HÁ COMPROMETIMENTOS ÓSSEOS OU ARTICULARES. O MÉDICO
O ENCAMINHOU PARA A FISIOTERAPIA. O FISIOTERAPEUTA E O
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO CLUBE AVALIARAM
FRANCISCO E CHEGARAM À CONCLUSÃO DE QUE O PROBLEMA ERA O
ENCURTAMENTO DE UM CONJUNTO DE MÚSCULOS COM ORIGEM NA
REGIÃO LOMBAR E INSERÇÃO FEMORAL E PROXIMAL, NO
TROCÂNTER MENOR, PARA SER MAIS ESPECÍFICO. QUE MÚSCULO
SERIA ESSE?
A) Iliopsoas
B) Quadrado lombar
C) Reto abdominal
D) Piriforme
E) Transverso abdominal
GABARITO
1. Quanto à anatomia do músculo reto abdominal, é correto dizer que:
FRANCISCO TAVARES
Realce
FRANCISCO TAVARES
Realce
A alternativa "B " está correta.
 
O músculo reto abdominal tem origem na face inferior, parte externa da 5ª à 7ª cartilagem
costal, além do processo xifoide. Sua inserção acontece no corpo do púbis e sínfise púbica.
2. Francisco é jogador de futebol e tem o chute mais forte de seu time. Ele começou a
sentir dor lombar, mesmo com os músculos abdominais bem fortes e treinados. O
médico do clube solicitou alguns exames de imagem e observou que não há
comprometimentos ósseos ou articulares. O médico o encaminhou para a fisioterapia. O
fisioterapeuta e o profissional de educação física do clube avaliaram Francisco e
chegaram à conclusão de que o problema era o encurtamento de um conjunto de
músculos com origem na região lombar e inserção femoral e proximal, no trocânter
menor, para ser mais específico. Que músculo seria esse?
A alternativa "A " está correta.O conjunto de músculo chamado iliopsoas (psoas menor, psoas maior e ilíaco) engloba os
músculos que têm origem na região da coluna lombar e se inserem no trocânter menor do
fêmur.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após este estudo sobre a região abdominal e pélvica, você pôde perceber que o equilíbrio e
movimento corporal são dependentes da estabilização gerada pelos músculos. Sempre pense
nestes músculos como movimento, mas não esqueça do suporte e estabilidade que eles
fornecem ao conjunto ósseo/articular como um todo.
Neste tema, foi possível estudar e identificar os ossos da pelve, bem como sua relação com a
coluna vertebral, entendendo que todas essas estruturas se mantêm unidas e estáveis graças
às articulações da coluna lombar e da pelve. Além disso, neste estudo, se tornou possível
estudar e descrever, origem, inserção, ação e inervação dos músculos do abdome e da pelve,
bem como a sinergia existente entre todas as estruturas estudadas.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
GILROY, A.N.; MACPHERSON, B.R.; ROSS, L.M. Atlas de Anatomia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
EXPLORE+
Visite o site da Sociedade de Anatomia do Estado do Rio de Janeiro.
Consulte o Museu de Anatomia Humana Professor Alfonso Bovero.
CONTEUDISTA
Elisaldo Mendes Cordeiro
 CURRÍCULO LATTES
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