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Biologia e Geologia GEO 10

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Biologia e Geologia
10. Geologia
1.Datação relativa e absoluta
● Idade Relativa: permite estabelecer uma ordem cronológica sem utilizar unidades de tempo.
○ Baseia-se 
 Posição relativa das várias formações geológicas;
 Presença de determinados fósseis.
● PRINCÍPIOS DE ESTRATIGRAFIA:
1. Princípio do Uniformitarismo (atualismo);
“ O presente é a chave do passado”
2. Princípio da horizontalidade inicial;
3. Princípio da sobreposição de estratos;
 (Qualquer estrato é +antigo do que aqueles que o cobrem, e +recente do aqueles que lhe estão subjacentes.) 
4. Princípio da identidade paleontológica;
(Estratos com =conj. Fossilífero têm =idade e tiveram origem em ambientes semelhantes.) 
FÓSSEIS DE IDADE OU ESTATIGRÁFICOS
 permitem datar a rocha onde se encontram.
● dispersão estratigráfica vida
● dispersão geográfica zonas ocupadas no globo
ex.: Trilobites (Paleozoico)
FÓSSEIS DE AMBIENTE OU DE FÁCIES
 permitem determinar o ambiente onde se formou a rocha em que se encontravam.
● dispersão estratigráfica vida
● dispersão geográfica zonas ocupadas no globo
ex.: Fósseis de corais
Fósseis vivos: representantes vivos de organismos (que se pensava extintos), que não apresentam sinal de evolução morfológica face ao correspondente fóssil.
♦ Como explicar que um organismo sobreviva milhões de anos sem sofrer mudanças?
Os organismos:
- encontram-se muito bem adaptados à diversidade de condições do meio que habita;
- não evoluem devido à continuidade +/- estável das características do seu habitat;
- podem habitar ambientes isolados, onde não enfrentam a competição entre organismos potencialmente melhor adaptados a esses ambientes.
5. Princípio da continuidade lateral;
(Uma camada possui =idade de em todos os seus pontos, qualquer que seja a sua extensão.)
6. Princípio da interseção ou corte;
(Todas as estruturas que intersetem outra, é +recente do que ela.)
ex.: Filões 
7. Princípio da inclusão;
(Uma rocha que engloba outra é mais recente do que a rocha englobada)
○ Exceções ao principio da sobreposição dos estratos
 terraços fluviais ;
 dobras deitadas;
 filões-camada ou soleiras;
 sedimentos depositados nas grutas.
● O que nos pode contar um corte geológico?
.1 Formação de rochas sedimentares em ambiente marinho;
2. Por ação da tectónica, ocorrem levantamentos e deformações dos materiais sedimentares, originando uma cadeia montanhosa;
3. Durante o período de imersão, os relevos vão sendo desgastados pela ação dos agentes erosivos;
4. Durante um novo período de emersão ocorre a sedimentação marinha originando novas rochas que assentam em discordância sobre as formadas anteriormente.
● Idade Absoluta: permite estimar a idade das rochas (valor numérico) geralmente em milhões de anos.
○ Baseia-se:
 na desintegração radioativa dos isótopos presentes nas rochas.
Isótopo instável isótopo estável Átomo 
 
 elementos + estável
 radioativos
 Isótopo Pai Isótopo Filho
Período de meia vida (semivida): período necessário para que se dê a desintegração de metade do n.º de átomos iniciais da amostra originando átomos filhos estáveis.
- o período de semivida é constante/ estável;
- à medida que o tempo passa n.º de isótopos-filho isótopos- pai
2. História da Terra
● COMO RECONSTRUIR OS ACONTECIMENTOS DO PASSADO?
 Estudos dos Fósseis
- conhecer/reconstituir “as Biosferas do passado”;
- evolução dos SV.
 Estudo das Rochas
- conhecer os fenómenos geológicos passados;
- extinção de muitas aves e mamíferos de grande porte;
- primeiros primatas;
- extinção dos dinossáurios 
- primeiros dinossáurios;
- extinção das trilobites;
- grande diversidade de formas de vida;- origem da Terra
- reconstituir a história geológica;
IDADE DA TERRA: todos os corpos sólidos do nosso Sistema Solar formaram-se na mesma época.. 
• Terra : um planeta em mudança
♦ Uniformitarismo
 Principio do Atualismo 
- as leis naturais são constantes no espaço e no tempo;
- as causas que provocam determinados fenómenos no presente, são semelhantes às que provocavam no passado.
“O presente é a chave do passado” 
 Princípio do Gradualismo
- a maior parte das mudanças geológicas é lenta e gradual;
- as mudanças geológicas são cíclicas.
♦ Catastrofismo
 as grandes modificações seriam devidas a grandes catástrofes.
♦ Neocatastrofismo
 aceita os princípios do uniformitarismo e admite a existência de catástrofes (impacto de meteoritos, vulcões, sismos....) como importantes agentes modeladores da geodinâmica terrestre e da vida.
ex.: extinção dos dinossauros.
 
3. Deriva dos Continentes e Tectónica de Placas
ARGUMENTOS A FAVOR DA DERIVA DOS CONTINENTES
● Argumentos Morfológicos
 continentes hoje separados, já estiveram juntos há muito tempo.
● Argumentos Litológicos ou Geológicos 
 existência do mesmo tipo de rochas e com a mesma idade em continentes que atualmente estão afastados.
● Argumentos Paleontológicos
 existência de certos fósseis em continentes que atualmente estão afastados.
● Argumentos Paleoclimáticos
 presença de climas no passado da Terra em locais onde atualmente não se verificam esses climas.
CRITICA: Não conseguiu explicar o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes.
● Placas Litosféricas ou Tectónicas
Litosfera várias placas litosféricas
 
Interagem umas com as outras nos seus bordos ou limites de placa
· Exosfera
· Termosfera 
· Mesosfera
· Estratosfera
· Troposfera
• Crosta 
• Manto Superior
• Manto
• Núcleo Externo
• Núcleo Interno
 
Crusta Oceânica 
Litosfera
Crusta Continental
Astenosfera
• LISTOSFERA: camada rígida constituída por rochas da crusta terrestre (continental e oceânica)
• ASTENOSFERA: materiais muito quentes e plásticos.
Morfologia dos fundos oceânicos
 Convergência de Placas -fossa oceânica ou abissal ()
♦ FOSSA
1. OCEÂNO-CONTINENTE
- Subducção da placa oceânica 
 
Cria uma fossa abissal, uma cintura vulcânica na margem do continente e uma cintura de focos sísmico profundos.
• Divergência de Placas ()
♦ RIFTE
- origem dos oceanos;
- afastamento das massas continentais.
 
2. OCEÂNO-OCEÂNO (fossa oceânica)
- Subducção da placa oceânica por baixo de outra placa oceânica 
 
Forma um arco de ilhas vulcânicas 
.
3. CONTINENTE-CONTINENTE
- colisão de 2 placas continentais 
 
Cria múltiplas falhas e dobras, aumenta a espessura da crusta continental e forma montanhas.
• Limite transformante ()
 movimento deslizante entre as placas;
 limite conservativo;
 associado a zonas de falhas extensas.
CORRENTES DE CONVECÇÃO: 
• Consequências da Tectónica de Placas
1. Formação do fundo oceânico
- ao nível do rifte há a formação de rochas basálticas, o que provoca o afastamento das massas continentais.
2. Formação de cadeias montanhosas 
- o choque entre 2 placas está na origem da formação de montanhas.
3. Deformação de materiais 
- as forças que atuam sobre as rochas podem causar-lhes deformações, tais como dobras, falhas e metamorfismo.
4. Distribuição dos SV.
- as placas ao moverem-se e ao modelarem o relevo podem aproximar ou afastar populações contribuindo para a evolução das espécies.
6. Intervenção do Homem nos subsistemas terrestres
• A terra é um sistema (quase) fechado;
• Os subsistemas terrestres são abertos;
 
Qualquer ação que afete um subsistema afetará todos os restantes.
Subsistemas: - Atmosfera;
 - Hidrosfera;
 - Biosfera;
 - GeosferaA sobreexploração de recursos. conduz:
- agricultura intensiva;
- desflorestação;
- destruição de habitats;
- poluição;
- colheita excessiva e comércio ilegal de plantas e animais,
 
◌ Redução de biodiversidade
◌ Alteração do equilíbrio dos ecossistemas
CONSEQUÊNCIAS DA EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA HUMANA:
○ da exploração dos recursos naturais;
○ da produção e acumulação de resíduos;
○ don.º de frequência de catástrofes, devido à ocupação de áreas de risco.
• Classificação dos recursos naturais
RECURSOS NATURAIS
 Renováveis:
- Biológicos;
- Hídricos;
- Energéticos;
 Não Renováveis:
- Energéticos;
- Minerais.
Consequências da exploração:
○ Sobreexploração; 
○ Poluição / destruição de reservas (aquíferos) ;
○ Desvio de águas; 
○ Escombreiras;
○ Poluição ( água, ar e solo);
○ Esgotamento.
♦ Salinização dos aquíferos:
A sobreexploração de aquíferos próximos do mar favorece a entrada de água salgada nos aquíferos e coloca em risco o abastecimento público e atividades económicas, industriais ou agrícolas.
• METAIS PESADOS
 são substancias químicas;
 ao serem ingeridos, os metais pesados entram na cadeia alimentar, ao longo da qual se vão acumulando.
BIOACUMULAÇÃO: absorção e armazenamento de substâncias tóxicas, em tecidos ou órgãos específicos, numa concentração +elevada do que a esperada.
BIOAMPLIAÇÃO: acumulação de uma determinada substância tóxica ao longo da cadeia alimentar verificando-se que, de nível trófico para nível trófico, a sua quantidade é cada vez maior, afetando organismos que não foram diretamente expostos. 
 
RECURSOS BIOLÓGICOS 
Consequências da exploração:
○ Sobreexploração;
○ Introdução de espécies exóticas; 
○ Desflorestação.
RECURSOS ENERGÉTICOS
 Plataforma petrolífera;
 Estação de produção / tratamento de gás natural;
 Carvão.
Consequências da exploração:
○ Chuvas ácidas
○ Poluição (água, ar e solo)
○ Aquecimento global.
 
 
Aquecimento global Fusão dos gelos das calotes polares e dos glaciares Redução das zonas costeiras.
• RESÍDUOS
 Orgânicos (SV) : biodegradáveis.
 Inorgânicos (não derivam dos SV) : não são biodegradáveis. 
• Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável
 vai ao encontro das necessidades do presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
COMO PROMOVER?
Melhor gestão ambiental:
1. Ordenamento do território; 
2. Redução do impacte ambiental:
 - redução da produção de resíduos;
 - tratamento dos resíduos sólidos urbanos;
 - politica dos 3’R ( REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR);
 - preservação das zonas frágeis;
 - controlo da extração de areias e rochas.
3. Recuperação de áreas degradadas; 
4. Conservação do património geológico. 
ÁREAS PROTEGIDAS:
 permitem melhorar condições de sobrevivência dos SV permitindo a manutenção da biodiversidade no seu habitat natural.
7. Como conhecer o interior da Terra
• Métodos Diretos: 
1. Análise das rochas da superfície terrestre (estudo dos afloramentos);
2. Exploração em minas;
3. Perfurações;
4. Sondagens (ultraprofundas);
5. Análise dos materiais expelidos pelos vulcões.
• Métodos Indiretos:
1. Planetologia e Astrogeologia;
2. Métodos Geofísicos :
 - Geotermia ou Geotermismo;
 - Gravimetria;
 - Densidade;
 - Geomagnetismo;
 - Sismologia.
MÉTODOS INDIRETOS:
2. Métodos Geofísicos 
- Geotermia:
 a ºC com o da profundidade (mas cada vez menos)
 
GRADIENTE GEOTÉRMICO: aumento da ºC com a profundidade. (ºC/m).
GRAU GEOTÉRMICO: n.º de metros (m) necessários descer em profundidade para que a ºC 1ºC. (m/ºC).
• Perto do rifte
 RIFTE
 +quente
1. Grau Geotérmico
2. Gradiente Geotérmico
1 -( Grau Geotérmico pq não é preciso descer mtos metros para que a ºC 1ºC.)
• Longe do rifte
 RIFTE
 - calor+ calor
1. Grau Geotérmico
2. Gradiente Geotérmico
Se a ºC cada vez +devagar
 
É preciso descer +metros para conseguir que a ºC 1ºC
FLUXO TÉRMICO: quantidade de calor libertado à superfície por unidade de superfície e de tempo.
Interior calor Exterior
- Gravimetria
 medida da gravidade em ≠’s locais do globo.
ANOMALIAS GRAVIMÉTRICAS: 
o valor normal da força gravítica ao nível do mar = 0
 ANOMALIA NEGATIVA:
- montanhas; 
- domo-salino;
- falhas;
- crosta continental (menos/mto espessa)
 ANOMALIA POSITIVA:
- fundos oceânicos;
- jazida de minério; 
- crosta continental oceânica. 
 Anomalia Negativa (montanhas) -= 0
 Anomalia Positiva (mar) +
E AS MONTANHAS?
 a inexistência de anomalias gravimétricas positivas mostra que as montanhas possuem raízes profundas que compensam o em altitude.
- Densidade:
 a densidade com a profundidade a que os materiais se encontram, mas o não é constante.
- Geomagnetismo
 A Terra tem um campo magnético invisível que determina que qualquer corpo magnético se possa orientar segundo a direção dos pólos magnéticos Norte-Sul.
TEORIA ELETROMAGNÉTICA .
- o material do núcleo externo ( em estado liquido), encontra-se em rotação relativamente 
ao núcleo interno e do manto (sólidos), e cria uma corrente elétrica que determina o campo magnético terrestre.
*Os minerais ferromagnesianos das lavas funcionam como “bússolas” indicadoras da orientação do campo magnético terrestre na altura da sua formação*.
- Paleomagnetismo:• POLARIDADE NORMAL (Norte) + 
• POLARIDADE INVERSA (Sul) -
 as rochas ricas em minerais ferromagnéticos registam o campo magnético existente na altura em que estas rochas se formaram.
 
• Factos que apoiam a Teria da Expansão
 perto da crista da dorsal, as rochas são muito novas e tornam-se progressivamente mais velhas, à medida que se encontram mais afastadas dessa zona;
 as rochas mais recentes, junto à crista, apresentam polaridade normal, isto é, de acordo com o campo magnético atual;
 os blocos rochosos dispostos paralelamente e de forma simétrica em relação à crista da dorsal alternam na polaridade magnética (normal-inversa-normal...), sugerindo que o campo magnético da Terra inverte periodicamente a polaridade ao longo do tempo geológico.
- Sismologia:
 A propagação das ondas sísmicas (velocidade e direção de propagação) fornece informações sobre as características físicas das rochas em profundidade do globo.
8. 
9. Vulcanologia 
• Tipos de vulcões:
 Central;
 Fissural;
MAGMA = Lava + Gases
Tipos de magmas:ºC
Plutónica/
Intrusiva
Vulcânica/
Extrusiva
• = PRESSÃO viscosidade qdo ºC
(+quente +fluido)
• = TEMPERATURA viscosidade qdo pressão
(+comprido +viscoso)
• MAGMAS
 ºC ; 
 Pressão;
 Teor em H2O;
 ºC parcial de fusão de cada material.
Materiais expelidos durante uma erupção:
- materiais gasosos : GASES;
- materiais sólidos: PIROCLASTOS;
- materiais líquidos; LAVA
 
	BÁSICOS
	INTERMÉDIOS
	ÁCIDOS
	Basalto
	Andesito
	Riólito
	Gabro
	Diorito
	Granito
• Rochas Mesocratas
- Si (50-70) 
- cor: intermédia
- minerais máficos e félsicos
- CROSTA CONTINENTAL
• Rochas Leucocratas
- Si (>70)
viscosidade
- cor: clara
- minerais félsicos
- CROSTA CONTINENTAL
• Rochas Melanocratas
- Si (45-50)
viscosidade
- cor: escura
- minerais máficos
- MANTO SUPERIOR (Astenosfera)
 
 ºC formação de minerais observáveis
Vulcanismo primário 
• Tipos de Lava:
○ LAVAS BÁSICAS:
 Lavas Pahoehoe ou Encordoadas:
- mto fluidas (rios de lava);
Após a sua solidificação superfícies lisas ou de aspeto semelhante a cordas.
 Lavas aa ou Escoriáceas:
- pouco fluidas;
- deslocam-se lentamente
Após a sua solidificação superfícies ásperas e mto fissuradas (devido à perda rápida de gases)
 Lavas Pillow Lavas ou em Almofada:
- subaquáticas,
Após a sua solidificação debaixo de água superfícies com aspeto de almofada dispostos uns sobre os outros
○ LAVAS ÁCIDAS:
 Agulha Vulcânica:
- lava de viscosidade solidifica na chaminé;
 Domos ou Cúpulas:
- lava viscosa solidifica sobre a cratera vulcânica obstruindo-a; 
- forma uma estrutura arredondada. 
 Nuvens Ardentes 
- piroclastos (cinzas e gases);
- deslocam-se a grandes velocidades
• Tipos de Erupções
 EFUSIVA: (lava básica)
- lava mto fluida;
- emissão tranquila de lavas fluidas sem projeção de piroclastos;
- formação de escoadas extensas (rios de lava);
- a lava solidifica lentamente.
 EXPLOSIVA: (lava ácida)
- lava mto viscosa;
- explosões violentas;
- emissões de piroclastos;
- pode dar origem a nuvens ardentes,agulha ou domos;
- a lava solidifica rapidamente.
 MISTA: (lava intermédia)
- alternância de fases efusivas (derrames lávicos) e de fases explosivas (pouco violentas, com emissão de piroclastos).
Vulcanismo Secundário (residual)
Atividade Fumarólica: 
 • FUMAROLAS: 
 - vapor de água 
e HCL
 • SULFATARAS
 - vapor de água e compostos de enxofre
 • MOFETAS
 - vapor de água e compostos de carbono
• GÉISERES:
-água
• NASCENTES TERMAIS:
- água + sais minerais
• Tipos de Vulcanismo em função da Localização Tectónica
• VULCANISMO DE RIFTE 
 Divergência de placas: 
(ºC, pressão e teor em H2O)
- afastamento de 2 placas tectónicas (OO e CC);
- magma ascende à superfície;
- erupções subaquáticas.
- magma: BÁSICO
- erupção: EFUSIVA e/ou MISTA
• VULCANISMO DE INTRAPLACAS:
 no interior da placa tectónica. 
• VULCANISMO DE INTRAPLACAS:
 zonas de contacto entre placas.
• VULCANISMO DE SUBDUCÇÃO
 Convergência de placas: 
(ºC e teor em H2O)
- colisão de 2 placas tectónicas 
(OO e CO)
- mergulho da placa +densa, originando uma zona de subducção 
- a partir de certa profundidade, as condições de pressão e ºC induzem a fusão da placa em subducção, formando magma. 
- magma: ÁCIDO OU INTERMÉDIO
- erupção: EXPLOSIVA
Como prever uma erupção vulcânica?
1. Vulcão: extinto, adormecido ou ativo;
2. Mapas de risco;
3. Vigilância.
10. 
11. Sismologia
• Sismos
1. NATURAIS: tectónicos, vulcânicos, colapso.
2. ARTIFICIAIS: barragens, minas.
TEORIA DO RESSALTO ELÁSTICO
 os movimentos tectónicos geram tensões junto às rochas que envolvem a falha;
 estas deformações acumulam energia;
 qdo ultrapassa o limite de elasticidade entre os blocos rochosos origina uma rutura (falha), deslocando-se e libertando energia sob a forma de calor e ondas sísmicas, originando um sismo.
DEFORMAÇÃO: Lenta Dobra
 Rápida Falha
SISMOS:
 superficiais –70km
 intermédios – 70-300km
 profundos – >300km
 V : P e S Rigidez
 Densidade
V em meio líquido 
 RIGIDEZ 
 DENSIDADE 
 VELOCIDADE
• ONDAS SÍSMICAS 
1. Ondas Profundas ou Interiores
- interior da Terra;
- paralela à propagação do raio sísmico 
- velocidade
- origem: no foco
 Ondas P (Primárias)
- ondas longitudinais (S,L,G)
 velocidade amplitude
 Ondas S (Secundárias)
- ondas transversais (S)
 velocidade amplitude
2. Ondas Superficiais ou Longas
- à superfície da Terra;
- perpendicular à propagação do raio sísmico. 
- velocidade
- amplitude
- origem: nos pontos de superfície onde as ondas S e P emergem.
 Ondas L (Love) S
- ondas longas (S);
 Ondas R (Rayleigh) P e S 
- ondas +destrutivas (S,L);
- V
SISMOGRAFOS: aparelhos que detetam e registam as vibrações sísmicas.
SISMOGRAMA: registo das vibrações sísmicas pelo sismógrafo.
Informações recolhidas pelo sismograma:
1. Tempo de chegada das diferentes ondas sísmicas;
2. Comportamento do sismo;
3. Distancia do epicentro ao local de registo (distância epicentral);
4. Localização do epicentro;
5. Velocidade de propagação de qualquer onda sísmica;
6. Profundidade do foco;
7. Magnitude.
	INTENSIDADE
	MAGNITUDE
	
Estragos causados
	Energia libertada no foco (hipocentro)
	Escala de MERCALLI
	Escala de RICHTER
FATORES QUE FAZEM VARIAR A INTENSIDADE DE UM SISMO:
- magnitude;
- profundidade do foco;
- natureza das rochas do subsolo;
- distância epicentral;
- localização do epicentro;
- características das regiões afetadas pelo sismo
Carta de Isossitas: linhas curvas, fechadas em torno do epicentro e que delimitam zonas de =intensidade.
A Sismicidade em Função da Localização Tectónica
• SISMICIDADE NAS CONSTRUTIVAS
 Divergência de Placas Litosféricas:
- afastamento das placas tectónicas (OO e CC) 
- as falhas são paralelas ao rifte;
- os sismos ocorrem também nas falhas transformantes (perpendiculares ao rifte)
- o deslizamento em sentidos opostos das placas causa acumulação de energia;
- sismos de foco pouco profundo;
- pode ocorrer Tsunami;
• SISMICIDADE NAS ZONAS CONSERVATIVAS
 Deslizamento de placas litosféricas:
- movimento horizontal das 2 placas em sentidos contrários;
- sismos de foco pouco profundo.
• SISMICIDADE NAS ZONAS DE SUBDUCÇÃO
 Convergência de 2 placas tectónicas (OO e CC), obriga ao mergulho da placa +densa, originando-se uma zona de subducção onde se geram tensões causadoras de sismos.
• SISMICIDADE NAS ZONAS DE COLISÃO
 Convergência de Placas Litosféricas 
- a colisão de 2 placas tectónicas (CC) não conduz à subducção, mas geram-se grandes tensões causadoras de sismos.
PREVENÇÃO:
1. Estudo geológico dos terrenos;
2. Construções antissísmicas;
3. Planos de ordenamento do território;
4. Planos de evacuação
5. Formação de pessoal (emergência);
6. Educação da população.
 
12. 
13. Estrutura Interna da terra
• QUE FATORES FAZEM VARIAR A VELOCIDADE DAS ONDAS?
 A velocidade das ondas P e S com a profundidade.
 distância epicentral profundidade velocidade média de propagação
 A velocidade das ondas P e S varia com a rigidez dos materiais e com a sus densidade.
 rigidez velocidade
 densidade velocidade
 As ondas P e S ao mudarem de meio de propagação são desviadas sofrendo reflexões ou refrações.
Ao passarem de um meio para o outro com características físicas diferentes, as ondas sísmicas alteram a sua trajetória. ( descontinuidades ).
 
• Superfícies de Descontinuidade 
MOHO
C
M
N.E.
N.I.
GUTENBERG
LEHMANN
DESCONTINUIDADE DE MOHO: Crusta-Manto.
DESCONTINUIDADE DE GUTENBERG: Manto-Núcleo externo.
DESCONTINUIDADE DE LEHMANN: Núcleo externo-Núcleo interno.
MODELO GEOQUÍMICO
MODELO FÍSICO
Crusta
- Continental: (Si/Al) (+antiga) (granito)
 rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares 
- Oceânica: (Si/Ma) (+recente) (basalto)
 zona superficial: Basalto;
 zona profunda: Gabro
- Litosfera (sólida e rígida).
- materiais sólidos e rígidos 
- a velocidade das ondas S e P 
Manto (Fe/Ma)
- Superior
- Inferior
(peridotito – rica em olivina e piroxena)
- Litosfera (sólida e rígida)
- Astenosfera (sólida, dúctil, 
plástica e quente)
(a velocidade das ondas P e S .)
- Mesosfera (sólida) (a velocidade das ondas P e S )
Núcleo (Fe/Ni)
- Externo (líquido)
(a velocidade das ondas P e as ondas S deixam-se de propagar)
- Interno (sólido)
(a velocidade das ondas P )
- Endosfera
• As ondas P que se refratam no Manto a sua velocidade, devido à modificação de propriedades físicas dos materiais rochosos.
• ASTENOSFERA: Zona de baixa () velocidade.
ZONA DE SOMBRA SÍSMICA:
ONDAS S (sólido)
ONDAS P (S,L,G)
Éons
Era
Período

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