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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES V

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23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 1/13
 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_TG_0421_R_20221 CONTEÚDO
Usuário fabio.moraes14 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 23/03/22 19:39
Enviado 23/03/22 20:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 21 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as a�rmativas a seguir:
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas
de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não
se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens
devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão
central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os
fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é
também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de
ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e
percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte
e o que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores
feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto
em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma
quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a
foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de
nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. Pois
eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa
zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela
morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em
uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de
afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não
haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em
relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_217658_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_217658_1&content_id=_2680909_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 2/13
Resposta Selecionada: e. 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual
fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais,
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a
voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das
mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode
parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e
por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal
estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que
negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas
falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�ca
compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma
como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha
identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará
circulando em regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada do
espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo,
que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer
um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer
um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O
verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” 
Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016.
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um
regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por
isso, gerou con�itos políticos. 
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 2
Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. 
  
    Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos monstrinhos
leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016 
  
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos
desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador
do game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na última quarta-feira (3),
1 em 1 pontos
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 3/13
alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo
teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a
recepção? Para responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o
jogo chegou aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon.
Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital
paulista, grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas
detodos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente
duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os monstros
têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao
local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de
um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais
monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os
tipos mais comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão
9 do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros
próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia encontrado até
então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama
não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais
corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e
gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do
celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era
Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas
pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo
como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô quase evoluindo meu Pidgey’. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no
game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure
Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de
15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho �xo no smartphone,
o polegar se arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de
Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no
local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma
hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar
uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a
um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete
estava jogando Pokémon GO e imediatamente começamos a bater papo. 
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de
ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular
gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no �m de semana com meu amigo pra capturar
mais’, �nalizou.” 
Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-prim
eiro-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. 
  
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
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Resposta Selecionada: e. 
                                        
                                                                    Fonte: acervo pessoal. 
  
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os
brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da
realidade em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das
pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de
sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus
usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir: 
                                     Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças
mundiais na alimentação 
  
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que
não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às
transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram
abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da
Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição
Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário
Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. 
Con�ra algumas questões levantadas. 
Estamos engordando 
Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e
da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma
epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
  
Os mais pobres engordam mais 
1 em 1 pontos
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
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Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente
as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à
alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que
nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário
do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável.
Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser
obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar 
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas
de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano,
diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome
há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não
estamos preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro. 
  
O que mudou? 
Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da
mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e
a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo
do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os
alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que
exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos
lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em
açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados
e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes
indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e
legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na
economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem
muito mais capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e
o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de
décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia
re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não
adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente
favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a
preços acessíveis.  ‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem
ou que eu posso criar para queo suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é
importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” 
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e
a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade,
uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do
que os alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e,
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. 
IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos
industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 6/13
Resposta Selecionada: c. Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: e. 
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e
jornalista Ciro Marcondes Filho. 
                      
                                                       Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 08 nov. 2014. 
“Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico,
desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo
como ‘o grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é
aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver
melhor do que a manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das
pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo
sensacionalista, as notícias funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito.
(...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e
apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si
mesma’.” 
Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a
alternativa correta. 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela
apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
                                                     PORQUE 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de
informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais
essenciais.
As duas asserções são falsas.
Pergunta 5
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 7/13
Resposta Selecionada: b. 
Leia os quadrinhos e as a�rmativas a seguir. 
               
               Fonte: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer.ht
ml. Acesso em: 14 jun. 2016. 
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso
cotidiano e não incomodam ninguém. 
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista. 
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor
racista de seus discursos. 
É correto o que se a�rma em:
II e III.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir: 
  
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos 
  
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74
anos estão sedentários, o que signi�ca cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar
nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na
região Sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a
preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve
1 em 1 pontos
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 8/13
Resposta Selecionada: a. 
8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem
declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
  
Abandono 
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava
parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros
abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante
Isabela Markman, 20 anos: ‘Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto
diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada’. 
  
 
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi. Acesso em: 08 jun 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde
causados pelo sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois
abandonam as práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 7
Leia a charge e o texto a seguir: 
                
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3gl9GTi
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77159921_1&course_id=_217658_1&content_id=_2685625_1&ret… 9/13
Resposta Selecionada: b. 
                                                         Fonte: https://bit.ly/34xNNO9. Acesso em: 06 nov. 2014.
                                                             ACNUDH condena violência em presídios brasileiros 
“O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em
distintos presídios brasileiros. 
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos foram
mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das vítimas teriam sido
decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do presídio. Em Minas Gerais, dois
motins acabaram com outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades revelaram
que mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. 
‘Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva dos
fatos e das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos crimes respondam na
justiça’, comentou o Representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. ‘Ficamos
consternados com o nível de violência observado recentemente nos presídios
brasileiros. Não é admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das
prisões sejam percebidas como normais e cotidianas’, disse Incalcaterra. 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para prevenir a
violência nas unidades prisionais. ‘Superlotação, condições penitenciárias inadequadas,
torturas e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos presídios do
Brasil, e isso também contribui com a violência e constitui grave violação aos direitos
humanos’, apontou o Representante do Escritório na América do Sul. ‘O país deve
reformar seu sistema penitenciário, incluindo pelo menos uma revisão integral da
política criminal brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a
crimes’, concluiu Incalcaterra.” 
Fonte: adaptado de:http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813. Acesso em: 06 nov. 2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a aplicação
de penas alternativas. 
II. SegundoAmerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação com a
inadequação das unidades prisionais brasileiras. 
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da violência no
Brasil.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir: 
                                                                         São Paulo, a capital mundial do gra�te  
              A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos
museus a céu aberto de arte urbana do mundo  
“Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa
muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma
característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América
Latina: os gra�tes e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de
1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do
gra�te. 
A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo
é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. ‘O gra�te é uma manifestação
artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’,
1 em 1 pontos
http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813
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dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como 
Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que
misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com
cores e �guras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no
bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para
você gostar, é para você re�etir e pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se
autointitula ’artivista’, por atrelar o gra�te a ações sociais.  
a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o
primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das
maiores características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é
muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’,
diz a artista e gra�teira Prila Paiva, 35 anos.  
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros
autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a
adrenalina de pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão
agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir
a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda
para vender lingerie’.  
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-
prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e
privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder
público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos
muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados
novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar
a cultura do gra�te’, contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que
precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para
apagar trabalhos de arte’. 
Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares
para ver os grafites na cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas. Por tratar-se de uma
arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o
consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a
ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que
nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros
gra�tados. ‘O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais
aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez.  
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando
um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições
pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois que �zemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos
outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz Alexandre
Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos.  
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto com curadoria do
artista Binho Ribeiro, que expõe gra�tes no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A
exibição é gratuita. O museu �ca em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma
prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. ‘Não
existe preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas’, conclui
Ribeiro. 
Pimp My Carroça 
Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano
começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São
Paulo, que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e
alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis,
ninguém olha para elas’, diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas
re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim,
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
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Resposta Selecionada: d. 
nasceu o projeto Pimp My Carroça.  
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares),
de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São
Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos
e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam
uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já
incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que
qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a
eles o lixo reciclável.” 
Fonte: adaptado de: http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940
154.html. Acesso em: 05 jun. 2016.  
Com base na leitura, analise as a�rmativas:  
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichação como
formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.  
II. O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se
trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente
reconhecidas.  
III. De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da
arte urbana. 
É correto o que se a�rma apenas em:
I e IV.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Leia a charge a seguir. 
 
Fonte: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg.Acesso em: 18 jun. 2016. 
  
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge.
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
1 em 1 pontos
http://www.pimpmycarroca.com/
http://catarse.me/pt
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Pergunta 10
Leia o texto a seguir.
  
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas
apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura
para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are
Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades
inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva,
mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num
ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-
gotas. 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de
qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede
de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite,
com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz,
refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por
meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e
camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante, sobre boias
no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da
água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O
fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos
quisessem sem que seus pais �quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na
escuridão das margens. 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir
que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses
produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente
conservados’, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu
ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3
congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa,
congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como
Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição,
trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores,
neologismo que re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz
1 em 1 pontos
23/03/2022 20:00 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I – ESTUDOS ...
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Quarta-feira, 23 de Março de 2022 20h00min23s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de
energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de
cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou
comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o
que é consumido, e vice-versa’. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do
país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda
dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos
exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a
região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade
com placas fotovoltaicas.” 
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor
produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã
em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia
elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e,
por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Apenas a a�rmativa III é correta.
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