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CIRURGIA CARDÍACA, Revascularização miocárdica

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CIRURGIA CARDÍACA –
Revascularização miocárdica
Profa Dra Janaina Paulini
Profa Ms Gisele Hirano
2022.1
1
CIRURGIA CARDÍACA - HISTÓRICO
 As cirurgias cardíacas são acontecimentos recentes;
 Na Europa e Brasil, até fins do século XIX não eram
realizados procedimentos cirúrgicos na cardiologia;
 Com o avanço tecnológico na área médica, a
recuperação do cliente se dá de forma cada vez mais
rápida, seqüelas aparecem com menor freqüência e o
cliente enfrenta melhor os procedimentos cirúrgicos.
 Com esse avanço , métodos foram criados para facilitar
e explorar melhor o coração e facilitar manuseio e
tratamento desse órgão.
2
CIRURGIA CARDÍACA
Bom resultado em cirurgia cardíaca
é decorrente:
- Cuidadosa avaliação perioperatória;
- Manutenção da homeostase na sala
cirúrgica;
- Cuidados pós-operatórios adequados
(manejo racional das disfunções
orgânicas);
CIRURGIA CARDÍACA -
TIPOS DE INCISÃO
CIRURGIA CARDÍACA-
ESTERNOTOMIA
CIRURGIA DE
REVASCULARIZAÇÃO DO
MIOCÁRDIO
6
 É um procedimento cirúrgico no coração que visa
restabelecer a oferta de sangue ao coração que
apresenta uma ou mais artérias obstruídas.
 Atualmente, mais de 800 mil cirurgias de
revascularização do miocárdio são realizadas em
todo o mundo.
 São utilizados enxertos provenientes do nosso
próprio corpo (veia safena, artéria mamária
interna, artéria radial etc.) que funcionarão como
uma ponte, levando o sangue à parte da artéria
coronária depois da obstrução.
7
 Qual o melhor enxerto (ponte) para se
utilizar?
 Existem vários tipos de enxerto que o cirurgião
pode optar.
 O enxerto pode ser de veia ou de uma artéria.
 No caso do enxerto de veia, utiliza-se uma veia da
perna, chamada de safena magna.
 Dos enxertos arteriais, dispomos das seguintes
artérias:
8
1 - Artéria torácica interna ou artéria
mamária interna:
Esta artéria irriga a parede do tórax e é
uma ótima opção para a cirurgia, pois
além de ter uma durabilidade maior que a
safena, por estar perto do coração, não
precisa ser retirada por completo, apenas
a sua parte final, que será implantada na
artéria coronária
9
 2- Artéria radial:
 Esta artéria irriga o antebraço e é uma
ótima opção para ser utilizada como
enxerto.
A outra artéria que se
localiza no antebraço
é a artéria ulnar
que, na ausência da
artéria radial, fica
responsável por toda
a irrigação da mão.
10
3- Artéria gastroepiplóica:
Artéria responsável por irrigar parte
do estômago e que, por estar abaixo
do coração, pode ser utilizada como
enxerto.
Seu uso é pouco frequente.
11
4-Artéria epigástrica inferior:
 Artéria responsável por irrigar a
parede abdominal.
Raramente é utilizada como enxerto.
12
CORAÇÃO QUE RECEBEU TRÊS ENXERTOS
13
PECULIARIDADES DA CIRURGIA 
CARDÍACA
 SRIS- Síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica (SIRS- Systemic inflammatory
response syndrome)
Resposta inflamatória sistêmica a uma variedade de
agressões clínicas severas que se manifesta por duas
ou mais destas condições:
 1. temperatura corporal > 38°C ou < 36°C;
 2. freqüência cardíaca >90 batidas por minuto;
 3. freqüência respiratória > 20 inspirações por 
minuto ou PaCO2 <32mmHg;
 4. contagem de glóbulos brancos >12000/cumm, < 
4000/cumm ou >10% das formas imaturas.
PECULIARIDADES DA CIRURGIA 
CARDÍACA
 Qualquer processo, inclusive a cirurgia, inicia o
processo inflamatório chamado SRIS;
 A SRIS é um mecanismo de defesa natural que é
iniciado quando o tecido ou os vasos são
lesionados;
 Um evento que rompe a integridade do endotélio
como o trauma por cortar o vaso ou a hipóxia em
algumas células endoteliais, deflagra o processo.
PECULIARIDADES DA CIRURGIA 
CARDÍACA
 CIRCULAÇÃO EXTRA-
CORPÓREA (CEC)
o Substituição temporária das
atividades cardiopulmonares
o Sistema de tubos de plástico,
oxigenador artificial e bombas
que permite ao sangue circular
e ser oxigenado sem passar
pelo coração e pulmões,
fazendo a função destes órgãos
durante o procedimento
cirúrgico.
PECULIARIDADES DA CIRURGIA 
CARDÍACA
 CEC (circuito)
PECULIARIDADES DA CIRURGIA 
CARDÍACA
 PARADA CIRCULATÓRIA TOTAL COM 
HIPOTERMIA PROFUNDA
o Confere neuroproteção, diminuindo o consumo de
oxigênio;
o Reduz a taxa metabólica cerebral;
o Diminui a secreção de neurotransmissores
excitatórios;
o Diminuição de sangramento;
o Proteção miocárdica;
COMO É A PREPARAÇÃO PARA UMA CIRURGIA 
DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO?
 Depende da urgência do procedimento.
 Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá fazer
os exames pré-operatórios sem estar internado e
internar na véspera ou no dia da cirurgia.
 Normalmente, suspendem-se as drogas que possam
influenciar a coagulação, como aspirina, clopidogrel e
anticoagulantes.
 Quando se trata de um procedimento de urgência, o
paciente é preparado durante a própria internação.
19
PROCEDIMENTOS PRÉ-OPERATÓRIOS
 jejum de pelo menos 12 horas, inclusive água
20
 Antes da cirurgia, recebe a visita do anestesista
que, além de um questionário, prescreve uma
medicação pré-anestésica momentos antes de ser
encaminhado ao centro cirúrgico, visando
diminuir um pouco o estresse que antecede o
procedimento.
21
O paciente também é
submetido a uma ampla
tricotomia (raspagem
dos pelos do corpo)
momentos antes da
cirurgia e medicado com
antibiótico, visando
facilitar o ato cirúrgico
e evitar infecções.
- Tricotomia de toda
extensão corporal, face
anterior e posterior,
menos o couro cabeludo
22
COMO É O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO?
A cirurgia de revascularização do
miocárdio dura entre 4 a 6 horas,
dependendo do número de pontes a
realizar.
Após a chegada do paciente no Centro
Cirúrgico, seguem-se os seguintes passos:
Anestesia geral;
23
 Colocação do tubo para o respirador, sonda para
controle da diurese, acesso venoso para a infusão
de drogas e fluidos durante a cirurgia;
 Assepsia (limpeza) de todo o campo cirúrgico;
 Abertura do tórax e preparação dos enxertos;
 Início da circulação extracorpórea quando
necessária;
24
25
 Realização das pontes (tempo principal);
 Saída da circulação extracorpórea;
 Fechamento do tórax e pele;
 Fim da cirurgia.
 Encaminhamento para a UTI.
26
27
28
29
30
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
C.C.
o A equipe de enfermagem do C.C. é 
composta pelo enfermeiro responsável pelo 
serviço, pelo enfermeiro assistencial e pelos 
técnicos e auxiliares de enfermagem;
o Também pode fazer parte da equipe o 
instrumentador cirúrgico (técnico de 
enfermagem com formação em 
instrumentação).
31
A equipe de enfermagem
deve estar devidamente
preparada e capacitada para
atuar numa cirurgia
cardíaca.
o A equipe cirúrgica é composta 
de: anestesista, cirurgião, 
auxiliares do cirurgião, 
instrumentador e perfusionista
(profissional responsável pela 
circulação extracorpórea). 32
COMO É O PÓS-OPERATÓRIO?
 Na grande parte dos casos, o paciente chega à
UTI sedado com o uso do respirador, devendo
acordar em torno de duas horas de UTI.
33
ADMISSÃO NA UTI- PASSAGEM DE
PLANTÃO
 Dados do paciente (nome, sexo, idade, antecedentes, 
peso, altura, registro hospitalar);
 Tipo de cirurgia;
 Tempo de CEC;
 Hemotransfusão;
 Drogas vasoativas;
 Intercorrências em S.O.;
 Alergias;
 Antibiótico profilático;
 Drenos e cateteres;
 Marca-passo;
 Sondas;
 Lesões de pele;
ADMISSÃO NA UTI
 Monitorização imediata (ECG, oximetria, 
PAI, PVC, DC);
 Acoplamento ao ventilador;
 Ausculta pulmonar;
 Avaliar pulsos e perfusão periférica;
 Avaliar integridade cutânea;
 Monitorar drenos torácicos; 
 Medir temperatura corpórea;
o Dreno mediastinal e torácico: tubos colocados no tórax
para retirar o sangue coletado depois da cirurgia.
o Geralmente é retirado entre o primeiro e segundo dia de
pós-operatório;
 Cateter venoso central: acesso venoso instalado no ato
da cirurgia, geralmente na região do pescoço, utilizado para
a infusão de drogas, soros e registrara pressão dentro do
sistema venoso.
 Retirado normalmente quando não se tem mais
necessidade de medicações endovenosas;
 Sonda vesical: sonda para controle da diurese que
geralmente fica até o segundo dia de pós-operatório;
 Monitorização cardiológica: fios conectados à pele do
tórax por eletrodos e que registram os batimentos
cardíacos; 36
 oximetria digital: adesivo colocado nos dedos, com a
finalidade de registrar a saturação de oxigênio no
sangue;
 pressão arterial média: cateter instalado numa
artéria do braço para registrar continuamente a
pressão arterial;
 fios de marcapasso: fios implantados
provisoriamente no coração e exteriorizados para o
tórax. Servem caso ocorra uma eventual queda de
frequência cardíaca (bradicardia) transitória no pós-
operatório
37
DRENOS TORÁCICOS
39
Fio de marcapasso 
epicárdico
Gerador de 
marcapasso
ESTERNOTOMIA
40
CATÉTERES
Catéter de duplo 
lúmen
PreSep ® (Catéter de triplo lúmen 
com via para medida de SvO2)
CATÉTERES
Catéter de artéria pulmonar 
(Swan-Ganz)
MONITORES DE DÉBITO CARDÍACO
VIGILEO
MONITORES DE DÉBITO CARDÍACO
VIGILANCE e EV1000
MONITORES DE DÉBITO CARDÍACO
Monitor PICCO
ADMISSÃO NA UTI
Se paciente estável
Medir débito urinário e dos drenos e 
anotar as características;
Aferir SSVV;
Obter raio-x de tórax;
Obter ECG de 12 derivações;
Avaliar estado neurológico;
ADMISSÃO NA UTI- AVALIAÇÃO
GERAL
Estado neurológico
 Capacidade de resposta;
 Reação pupilar;
 Movimentação dos membros
Estado cardíaco
 FC e ritmo cardíaco, AC, PA, PVC, PCP, PAE, 
PAI, DC, SVO2, débito de dreno mediastinal, 
marcapasso;
EXEMPLOS DE RADIOGRAFIA DE 
TÓRAX
EXEMPLOS DE RADIOGRAFIAS DE 
TÓRAX
ADMISSÃO NA UTI- AVALIAÇÃO GERAL
Estado respiratório
 Movimentos torácicos;
 Ausculta pulmonar;
 Raio-x de tórax;
 Parâmetros ventilatórios;
 Saturação periférica de oxigênio;
 Saturação arterial de oxigênio;
 Débitos de drenos pleurais;
 Gasometria arterial
Cuidados com drenos torácicos:
 Finalidade : Tirar o liquido , ar e sangue 
acumulado durante a cirurgia pois ele prejudica a 
expansão pulmonar adequada.
 Montagem do sistema 
 Selo d’água .A ponta do dreno devera ficar 
submerso no soro fisiológico em torno de 3 dedos)
 Não deixar entrar ar , nem deixar o dreno acima 
do nível da cama, ou acima do tórax.
 Deixar pinças próximo para que a medição seja 
segura.
 Devera ter no local um medidor de volume 
(cálices )
51
52
53
ADMISSÃO NA UTI- AVALIAÇÃO GERAL
Estado vascular periférico
Pulsos periféricos;
Coloração dos leitos ungueais;
Edema;
Curativos;
Linhas invasivas
Estado renal
Débito urinário (desejável >1ml/kg/h)
ADMISSÃO NA UTI- AVALIAÇÃO GERAL
Dor
Natureza;
Tipo;
Localização;
Duração;
Resposta ao analgésico;
EXAMES LABORATORIAIS
Exames POI 1 PO 2 PO
Na/K A cada 6 h A cada 12 h 1 vez/dia
Hb/Ht A cada 6 h 2 vezes/dia 1 vez/dia
Dextro A cada 2 h A cada 2 h A cada 2 h
Cálcio iônico 2 vezes/dia 1 vez/dia 1 vez/dia
Mg 1 vez/dia ACM ACM
Ur/Cr 1 vez/dia 1 vez/dia 1 vez/dia
Gasometria arterial A cada 6 h A cada 12 h ACM
Gasometria venosa A cada 6 h A cada 12 h 1 vez/dia
Lactato A cada 6 h 1 vez/dia ACM
Contagem de plaquetas 1 vez/dia 1 vez/dia ACM
Coagulograma 1 vez/dia ACM ACM
Radiografia de tórax 1 vez/dia 1 vez/dia 1 vez/dia
Eletrocardiograma 2 vezes/dia 2 vezes/dia 1 vez/dia
PRESCRIÇÃO MÉDICA
57
Antibiótico profilático (cefuroxima);
Profilaxia para úlceras de estresse 
(omeprazol);
Profilaxia de TVP: em geral, não é 
utilizada nas primeiras 48 horas.
Analgesia;
SEDAÇÃO E ANALGESIA
 A sedação deve ser realizada visando ao bom
acoplamento paciente/ventilador e à redução da
ansiedade até que o paciente esteja estável o
suficiente para progredir o desmame ventilatório e
posterior extubação;
 A dor estimula o sistema nervoso simpático,
aumentando a FC e a PA;
 Pode causar diminuição da expansão torácica;
 Diferenciar dor decorrente da esternotomia mediana
da dor anginosa;
 Analgesia adequada: analgésicos de horário (dipirona,
paracetamol, morfina, tramadol, bombas de
analgesia).
 Anti-inflamatórios não-hormonais possuem
indicação restrita no pós-operatório de cirurgia
cardíaca.
59
60
OUTROS CUIDADOS
 Prevenção de hipotermia:
Quando o paciente está sangrando
depois da cirurgia, a correção da
temperatura é imperativa para
ajudar no retorno da função
normal das enzimas da
coagulação e da capacidade de
coagulação
 Reposição volêmica: a manter
adequada a oferta de oxigênio e a
perfusão tecidual; cristalóides são
os fluidos de primeira escolha
para reposição volêmica; 61
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
O estresse da cirurgia cardíaca iminente pode 
precipitar complicações que precisam do tratamento 
em colaboração com o médico.
 Angina ou equivalente à dor da angina;
 Ansiedade grave que requer um medicamento 
ansiolítico;
 Parada cardíaca;
 Hipertensão.
 Baixo débito cardíaco
 Rotura das anastomoses
 Arritmias
 Isquemia miocárdica
 Sangramento
62
 O paciente recebe alta para unidade cardiológica
semi-intensiva no primeiro dia de pós-operatório e em
torno do segundo dia é transferido para apartamento
comum.
alta hospitalar entre o quinto e sexto dias de pós-
operatório, caso não haja complicações ou
intercorrências
 A dieta pode ser liberada logo nas primeiras horas,
após a retirada do tubo para respirar (geralmente à
base de líquidos), progredindo-se em sua consistência
até a alta hospitalar.
 Desde a chegada à UTI até à alta hospitalar, são
realizadas sessões de fisioterapia respiratória,
visando expandir os pulmões que tendem a se colabar
após a cirurgia.
Alta da UTI
63
PREPARANDO PARA ALTA HOSPITALAR
 Orientações para atender as necessidades
individuais, incentivando ao auto-cuidado.
 Orientar o cliente e seus familiares a respeito da
higiene corporal; dos curativos, da importância da
continuidade do uso de medicamentos após alta;
64
 Fazer aprazamento da medicação prescrita pelo
médico;
 Orientar o cliente para retorno para consulta
médica/revisão;
 Ensinar e mostrar a importância do controle da
temperatura corporal;
65
 Prestar orientações sobre a dieta;
 Orientar o cliente a respeito de atividade física
(evitar fazer esforços físicos e carregar peso e
exercícios que movimentem os braços em
excesso);
 Recomendar repouso e tranqüilidade;
66
 Recomendar que evite aborrecimentos e situações
de estresse, locais de aglomeração e sono no
mínimo 8 h por noite;
 Explicar que é proibido fumar, pois o cigarro
danifica irreversivelmente o tecido pulmonar,
causando aumento da PA, além de constrição
vascular das artérias;
 Orientar a evitar auto-medicação.
67
REFERÊNCIAS
 MELO, D. T. P.. Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca.
Disponível em:
Http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/34
17/pos_operatorio_de_cirurgia_cardiaca.htm
 MORTON, PG et al. Cuidados críticos de enfermagem:
uma abordagem holística. Rio de Janeiro:Guanabara
e Koogan, 2007.
 BONOW, RO. Braunwald Tratado de Doenças
Cardiovasculares. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
 Smeltzer, SC. Brunner & Suddarth. Tratado de
Enfemagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara e Koogan, 2005
PARA PESQUISAR E ESTUDAR EM CASA:
SÍNDROME VASOPLÉGICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA
69

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