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1 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 Onde Chegar • Entender o que é diferenciação celular. • Compreender as necessidades de haver diferenciação celular. • Saber as fases da diferenciação celular. O que Aprender • Entender o aspecto de diferenciação e potencial celular. • Descobrir os mecanismos e componentes envolvidos na diferenciação celular. • Conhecer o conceito de expressão gênica Desenvolvimento AULA 09 Diferenciação Celular Biologia Celular 2 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 Chegamos a um dos capítulos de grande importância não só para biologia celular, mas também para embriologia e para biologia molecular. A diferenciação celular, participa do início do desenvolvimento da célula até mesmo após a formação dos tecidos. É um conjunto de processos que todas as células vivas passam para especializar-se em determinada função. Na biologia celular, a diferenciação é o processo no qual as células vivas se "especializam", gerando uma diversidade celular capaz de realizar determinadas funções. Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente, como os gametas e as células sexuais dos organismos menores, como as bactérias. Podem agrupar-se em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. Com a fecundação de um óvulo por um espermatozoide, a vida inicia-se formando uma primeira célula que passará pelo processo de divisão. Todas as demais células que dela se originarem pela divisão celular, por meio da mitose, terão as mesmas informações genéticas. Apesar de diferenciadas, as células mantêm o código genético da primeira célula, no caso o zigoto. A diferença está na ativação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada célula. Esta especialização acarreta não só alterações na função, mas também na estrutura das células. Em outras palavras, cada diferente tipo de célula possui a inibição ou a ativação de determinados grupos de genes, responsáveis por definir a função de cada uma delas. Sabe-se que, a definição acontece durante o crescimento do embrião para formação dos tecidos: nervoso, sanguíneo, adiposo, muscular e ósseo. A primeira diferenciação acontece quando o embrião possui em média 100 células, ou seja, aproximadamente com cinco dias de fecundação, formando o blastocisto. As células 3 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 que se encontram na parte externa passam pelo processo de diferenciação e são responsáveis pela formação dos anexos embrionários. Cada célula possui duas características importantes, diferenciação e potencialidade. Células que apresentam elevado grau de diferenciação (é o grau de especialização da célula), demostram baixa potencialidade (é a capacidade que a célula tem de originar outros tipos celulares), ou seja, diferenciação é inversamente proporcional a potencialidade das células. Existem graus de potencialidade, e as células em relação a este grau, apresentam diferenças. Após a fecundação, a partir do zigoto inicia o processo de divisão até chegar à oito células, sendo estas células, chamadas de células-tronco totipotentes. Enquanto isso, aquelas células que ficaram na parte interna, também passando pelo processo de diferenciação, são as células-tronco pluripotentes, que são responsáveis e capazes de formar todos os tecidos. Antes, quando ainda estão passando pelo processo de divisão de até 8 células, cada uma das células é capaz de formar um organismo completo, quando inserida em um óvulo. Ao passar pelo processo todo e serem células-tronco pluripotentes, estas poderão formar todos os tipos de tecidos do corpo, mas não mais um ser completo. Vamos olhar de maneira individualizada a classificação das células, desde a fecundação, ou seja, o zigoto é a célula que possui grau máximo de potencialidade, podendo originar qualquer célula do corpo de um indivíduo. Células totipotentes, são aquelas capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários (ex. saco vitelínico e placenta). As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem entre 16 a 32 células, que corresponde a 3 ou 4 dias de vida. As pluripotentes ou multipotentes, são capazes de se diferenciar em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários, ou seja, a partir de 32 a 64 células, aproximadamente a partir do 5º dia de vida, fase considerada de blastocisto. As células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa destinam-se a produção da placenta e as membranas embrionárias. 4 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 E as células unipotentes, são aquelas células que se diferenciam em um único tecido. Já as especializadas, são as células maduras e diferenciadas. (slides 6 e 7). Ainda é um mistério para os cientistas, a ordem ou comando que determina no embrião humano que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em determinado tecido específico, como fígado, osso, sangue etc. Porém em laboratório, existem substâncias ou fatores de diferenciação que quando são colocadas em culturas de células-tronco in vitro, determinam que elas se diferenciem no tecido esperado (ex. fígado, osso, sangue). Após a fecundação e a formação do zigoto, ocorre várias clivagens para formação dos folhetos embrionários, a gastrulação é o primeiro momento do desenvolvimento embrionário em que ocorre a diferenciação celular, ocasionando a diferenciação em três folhetos embrionários. Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos, conforme será apresentado: Ectoderma: origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e várias outras estruturas. Mesoderma: origina as camadas musculares lisas, como, tecidos conjuntivos, fonte de células do sangue e da medula óssea, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor. Endoderma: origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas. Para que tudo ocorra de maneira harmoniosa, existe um mecanismo atuando na diferenciação celular que depende principalmente, da expressão de determinados genes e na repressão de outros. A transformação das informações ocorre em duas etapas: a primeira consiste na produção de moléculas de RNA a partir do DNA; e a segunda etapa consiste na produção de proteínas a partir desse RNA. O processo no qual a molécula de RNA é produzida a partir da molécula de DNA é chamado de transcrição. A transcrição ocorre no núcleo da célula pela ação de uma enzima específica, a RNA polimerase. Utilizando uma das fitas de DNA como molde, a RNA polimerase constrói a fita simples de RNA, que é complementar à fita molde de DNA. 5 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 A segunda etapa consiste na síntese de proteínas, que são os produtos e o objetivo real da expressão gênica. A síntese de proteínas ocorre no citoplasma das células e é feita a partir das moléculas de RNA mensageiros (RNAm). Ao processo de síntese de proteínas a partir de moléculas de RNAm, é dado o nome de tradução. (slide 9). As células também fazem um controle pós-transcricional dos genes, entre a transcrição do RNAm e a tradução da proteína. Diferentes níveis de controle da expressãogênica e diferentes mecanismos podem controlar quais proteínas serão produzidas por uma célula. O controle transcricional implica na decisão de quando e como um gene será transcrito. Tendo sido transcrito um RNAm, existem mecanismos que controlam tanto a forma final deste, como sua saída do núcleo para o citoplasma, sendo chamados de controle de processamento e de transporte, respectivamente. Uma vez que este RNAm tenha chegado ao citoplasma, a síntese da proteína pode ainda ser controlada de diversas maneiras, sendo por degradação do RNA, inibição da tradução, entre outros (slide 12). A expressão gênica controla os quatro processos essenciais para que a célula inicial origine um embrião perfeito, são eles: proliferação celular, ou seja, a produção de muitas células a partir de uma, especialização celular, gerando células com características diversas (pois expressam diferentes conjuntos de genes), em diferentes posições do corpo. Interações entre células, o que permite a coordenação do comportamento de uma célula em relação ao de suas vizinhas e movimentos celulares, possibilitando a organização próxima das células com características comuns ou afins para formar tecidos e órgãos (slide 14). Quanto mais a célula se diferencia, mais ela perde potencialidade. Essa perda é causada pela inativação gênica. Os fatores que interferem na diferenciação celular podem ser intracelulares ou extracelulares. Os fatores intracelulares são fatores que derivam do programa que existe no DNA da célula. Inúmeras substâncias, chamadas de fatores de transcrição que se ligam a locais específicos do DNA, participam desse processo permitindo a transcrição de determinados genes. 6 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 Já os fatores extracelulares ou extrínsecos, podem ser provenientes de outras células, da matriz extracelular (material que existe entre as células nos tecidos) e do ambiente. A sinalização entre as células ocorre por meio de substâncias secretadas por uma célula que vai se ligar a um receptor na célula-alvo e induzir a sua diferenciação. Esta sinalização pode ocorrer de várias maneiras, por meio do contato célula-célula, comunicação parácrina, comunicação por meio de um hormônio e sinalização por intermédio de um neurotransmissor. A diferenciação celular também ocorre após o desenvolvimento embrionário. Muitos órgãos e tecidos abrigam células com capacidade de se diferenciar em outras, mesmo após o término de sua formação. A exemplo disso podemos olhar para as células-tronco hematopoiéticas ou adultas, possuem características pluripotentes, com capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e do sistema imune. É comum achar que os órgãos estão completamente diferenciados após o nascimento. Mesmo em adultos, o sistema nervoso continua gerando um número limitado de novos neurônios. A neurogênese no organismo adulto dos peixes e anfíbios é imprescindível para o crescimento ocular, que continua pela vida toda do animal. As glândulas mamárias são um exemplo único de diferenciação, pois estacionam na fase inicial de formação dos ductos. Durante a gravidez, devido ao estímulo de diversos hormônios, o processo é reiniciado. Após a lactação, reverte-se o processo, fazendo com que a glândula volte a um estado semelhante ao que existia antes da gravidez. Na biologia celular e do desenvolvimento, denomina-se desdiferenciação o processo no qual uma célula adulta, já diferenciada, regride para um estágio indiferenciado. Sendo capaz de originar novos tipos de células. É possível promover uma desprogramação nuclear, em que todos os genes são ativados, voltando a ser uma célula embrionária. 7 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 O processo de diferenciação não é irreversível. O que acontece é uma ativação e inativação gradual de genes através de modificações no DNA genômico. A restrição da potencialidade pela diferenciação, em alguns casos, pode ser revertida artificialmente ou naturalmente para gerar um núcleo totipotente. Esse processo é chamado de desprogramação nuclear. A exemplo disso temos a capacidade de regeneração do fígado. A ovelha Dolly foi o primeiro mamífero clonado por transferência nuclear de células somáticas. O Prof. Ian Wilnut, do Instituto Roslin, da Escócia, foi o pesquisador responsável por este experimento. O estudo foi publicado em 1997, mas foi realizado ao longo de 1995 e 1996. O núcleo utilizado no processo de clonagem foi oriundo de uma célula da glândula mamária de uma ovelha de seis anos da raça Finn Dorset. Uma outra ovelha, da raça Scottish Blackface, foi a doadora do óvulo utilizado para receber este núcleo. e finalmente, uma terceira ovelha, da raça Scottish Blackface foi quem gestou a ovelha Dolly. Para evitar que pudessem ser misturadas características destas três fêmeas, elas eram de raças com características fenotípicas diferentes entre si. Vale lembrar que foram feitas 276 tentativas para ser obtido um animal clonado viável. Outra controvérsia surgida na ocasião, não em termos de adequação ética, mas sim científica, foi a possibilidade de a Dolly não ser efetivamente um clone de célula somática. A ovelha que doou o óvulo estava grávida no momento da coleta das células somáticas e já havia morrido três anos antes. O material utilizado estava congelado. No início de 1998, o próprio Prof. Wilnut admitiu a possibilidade de que tenha havido um "engano" e que a ovelha Dolly não seja de fato um clone de células típicas de um animal adulto. Alguns propuseram que poderia ter havido uma clonagem a partir de células embrionárias, que não seria uma inovação. Isto foi esclarecido apenas em junho de 1998 com a publicação de uma correspondência científica na revista Nature sobre as características genéticas da Dolly. Em 13 de abril de 1998 a Dolly teve um filhote, de um cruzamento habitual com o carneiro. Esta situação permitiu verificar que ela era fértil e capaz de reproduzir. Em 1999 a Dolly gerou mais três filhotes em uma única gestação, que tiveram problema. http://www.roslin.ac.uk/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=9039911&dopt=Abstract http://www.synapses.co.uk/science/clone.html http://www2.uol.com.br/veja/250298/p_041.html http://www.nature.com/cgi-taf/DynaPage.taf?file=/nature/journal/v394/n6691/abs/394329a0_fs.html 8 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 Se Dolly teve envelhecimento precoce, como indicam os sinais da redução dos telômeros, também já comprovados em outros clones, ou se a artrite e a doença pulmonar foram devidos ao estilo de vida a ela imposto é uma dúvida. O mais provável é que seja uma interação entre ambos. Depois de Dolly, foram produzidos clones de vacas, porcos, camundongos e cabras. Vários têm aparência saudável, mas também surgiram muitos problemas (placentas anormais, malformações e obesidade patológica). No Brasil, o primeiro clone de um animal adulto foi a bezerra Penta. Ela nasceu em 13 de julho de 2002, na Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal. Vá mais Longe Capítulo Norteador: Capítulo 11 – Divisão de Trabalho entre as Células: Diferenciação. Biologia Celular e Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp- carneiro Você pode complementar sua leitura utilizando outro capítulo de livro: Capítulo 7. Controle da expressão gênica. Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & Watson, J. D. Ed. ARTMED, 6a ed., 2010.Disponível em alberts_-_biologia_molecular_da_celula_-_6ed_-_2017 LIVRO SEXTA EDIÇÃO.pdf Agora é sua Vez! Interação O assunto diferenciação celular, é a base para melhor entender, futuramente a biologia molecular e embriologia. Para aprofundar os conhecimentos desta aula, sugiro que http://www.newscientist.com/hottopics/cloning/cloning_lifespanfaq.jsp https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro file:///C:/Users/aamar/OneDrive/Ã�rea%20de%20Trabalho/AULAS%20FABIANA/alberts_-_biologia_molecular_da_celula_-_6ed_-_2017%20%20LIVRO%20SEXTA%20EDIÃ�Ã�O.pdf 9 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 prepare um fluxograma com as células a partir da fecundação (zigoto), adicione a elas suas características, e classifique-as quanto a diferenciação. Questão para simulado O formato das células de organismos pluricelulares é extremamente variado. Existem células discoides, como é o caso das hemácias, as que lembram uma estrela, como os neurônios, e ainda algumas alongadas, como as musculares. Em um mesmo organismo, a diferenciação dessas células ocorre por: a) produzirem mutações específicas. b) possuírem DNA mitocondrial diferentes. c) apresentarem conjunto de genes distintos. d) expressarem porções distintas do genoma. e) terem um número distinto de cromossomos. Resposta: Letra D Comentário: À medida que a especialização celular avança, surgem as primeiras células envolvidas com a formação de tecidos específicos, são as células-tronco multipotentes. Um tecido corresponde a um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, que realizam determinada função em um organismo. As células multipotentes correspondem as que já sofreram diferenciação completa, devido a atuação da expressão genica. Organize-se: 6 horas semanais – mínimos sugeridos para autoestudo REFERÊNCIA Biologia Celular e Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp- carneiro Fundamentos da Biologia Molecular e Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 10 NEAD – Núcleo de Educação a Distância ROTAS DE APRENDIZAGEM Biologia Celular | Diferenciação Celular | Aula 09 IRES, Carlos Eduardo de Barros Moreira; ALMEIDA, Lara Mendes de. Biologia celular: estrutura e organização molecular. São Paulo: Érica, 2014. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9788536520803. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520803. CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A célula. 4. ed. São Paulo: Manole, 2019. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9786555762396. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555762396. Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & Watson, J. D. Ed. ARTMED, 5a ed., 2010. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520803 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555762396
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