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HISTÓRIA B

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1
6B
História
21
Aula 
Segunda Guerra e suas 
consequências
Derrocada alemã
Ao pulverizar suas forças – os alemães combatiam no 
norte da África, na península Balcânica, na Escandinávia, 
na Europa Ocidental (após o desembarque Aliado na 
Normandia, em 06 de junho de 1944, o dia D) e na Itália 
(após o desembarque na Sicília em 1943) – talvez por 
excesso de confiança, Hitler levou o seu país ao desastre.
No front russo, os exércitos alemães se distribuíam 
numa frente de milhares de quilômetros, tendo que 
enfrentar o Exército Vermelho, grupos de guerrilheiros e 
as adversidades climáticas.
Após as derrotas sofridas em Stalingrado e em Kursk, 
a situação dos alemães tornou-se insustentável. Em todas 
as frentes, o Exército Vermelho, graças à superioridade 
bélica e numérica, desencadeou uma contraofensiva 
fulminante, libertando amplo território e debilitando de 
forma irremediável a máquina de guerra do Terceiro Reich. 
Após o desembarque Aliado na Sicília, que resultou 
na queda de Mussolini, os Aliados abriram uma nova 
frente, invadindo a Itália.
De 28 de novembro a 1o. de dezembro de 1943, 
realizou-se, em Teerã, a primeira conferência aliada, com 
a presença de Roosevelt, Churchill e Stalin. Dentre as 
decisões tomadas, destacaram-se as seguintes: abertura 
de uma nova frente na Europa (operação Overlord); 
garantias para a manutenção das fronteiras soviéticas; 
ajuda para a Iugoslávia; e, após a derrota da Alemanha, a 
URSS declararia guerra ao Japão.
Na noite de 5 para 6 de junho de 1944, uma frota 
gigantesca, com cerca de três milhões de homens, sob o 
comando do General Dwight Eisenhower, desembarcou 
na Normandia, dando início à libertação da França.
Atacada em diversas frentes e sofrendo gigantescos 
bombardeios aéreos, ficava claro que a Alemanha seria 
derrotada. Como os Aliados exigiam a rendição incondi-
cional, um grupo de militares alemães resolveu eliminar 
Hitler. A Operação Walquíria, ocorrida em 20 de julho 
de 1944, fracassou. Hitler sobreviveu e desencadeou 
uma violenta repressão.
Os alemães passaram a lançar suas bombas V1 e 
V2 sobre o território britânico e desencadearam uma 
contraofensiva nas Ardennes. Contudo, já era tarde, pois 
a derrota alemã era irreversível.
Em janeiro de 1945, os soviéticos ocuparam a 
Polônia. A Alemanha foi invadida. Em 30 de abril, Hitler 
suicidou-se. Em 2 de maio, a bandeira vermelha soviética 
tremulou no Reischstag em Berlim: era o fim do III Reich. 
Em 08 de maio, o governo alemão rendeu-se.
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 Dresden bombardeada pelos Aliados
Conferências
Em fevereiro de 1945, Roosevelt (Estados Unidos), 
Churchill (Inglaterra) e Stalin (URSS) reuniram-se na 
Conferência de Yalta, na Crimeia, e tomaram as se-
guintes decisões: fixaram-se pontos relativos à ONU e à 
convocação de uma conferência em São Francisco para 
oficialmente criar esse órgão; reafirmou-se o desmem-
bramento da Alemanha, submetida ao Conselho de 
Controle Aliado; permitiu-se à URSS conservar territórios 
da Polônia Oriental; aceitou-se o pró-soviético como 
único governo polonês legal.
2 Extensivo Terceirão
Em julho de 1945, em Potsdam, subúrbio de 
Berlim, foi realizada uma nova conferência, da qual 
participaram Stalin, Harry Truman (Roosevelt havia 
falecido em abril) e Clement Attlee (Churchill foi der-
rotado nas eleições parlamentares). Neste encontro, 
foram tomadas as seguintes decisões: os expoentes 
do regime nazista seriam julgados por um tribunal 
que se reuniria em Nuremberg; a indústria de guerra 
alemã seria suprimida; a Alemanha deveria pagar 20 
bilhões de dólares aos vencedores e o país seria divi-
dido em quatro zonas de ocupação, as quais seriam 
dominadas por soviéticos, ingleses, norte-americanos 
e franceses.
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 Os três grandes na Conferência de Yalta.
 Da esquerda para a direita: Churchill, Roosevelt e Stalin.
Derrocada do Japão
No front do Pacífico e da Ásia, o Japão estava pratica-
mente isolado. A superioridade econômica e bélica dos 
estadunidenses era flagrante.
Paulatinamente, os norte-americanos foram expul-
sando os japoneses dos territórios que estes haviam 
conquistado. A guerra submarina, desenvolvida pelos 
Estados Unidos, levava ao estrangulamento do Japão.
Durante a guerra no Pacífico, os submarinos dos 
Estados Unidos afundaram 55% de todos os navios 
japoneses e impuseram um bloqueio ao envio de 
matérias-primas para as diversas regiões do Império 
Japonês.
Na medida em que os estadunidenses avançavam, 
a resistência japonesa tornou-se ainda mais obstinada, 
com o uso de pilotos em missões suicidas – os kamika-
zes – que procuravam provocar danos às embarcações 
dos Estados Unidos.
Concomitantemente, os norte-americanos realiza-
vam gigantescos bombardeios aéreos sobre o território 
japonês.
Entre fevereiro e março de 1945, ocorreu a batalha 
de Iwo Jima. Mais de 20 000 japoneses e quase 6 000 
soldados norte-americanos morreram nesta ilha de 
apenas 13 quilômetros de comprimento, mas que tinha 
grande importância estratégica, pois ficava a apenas 
1 060 quilômetros de Tóquio.
A ilha de Okinawa era o último alvo dos Aliados antes 
da invasão do Japão. Os norte-americanos venceram, 
porém as baixas foram enormes, pois morreram 12 500 
soldados estadunidenses e 137 000 combatentes japo-
neses.
Mesmo com a Itália e a Alemanha derrotadas, os 
japoneses, apesar dos reveses, continuavam lutando.
Em agosto de 1945, o presidente Harry Truman 
ordenou o bombardeio atômico de Hiroshima (6 de 
agosto) e de Nagasaki (9 de agosto). Em 2 de setembro, 
a capitulação japonesa foi formalizada a bordo do en-
couraçado Missouri.
“Na década de 30, a Alemanha nazista obtinha 
grandes progressos nos estudos de Física Nuclear. 
Físicos, como Albert Einstein e Leo Szilard, que ha-
viam se refugiado nos Estados Unidos, alertaram o 
presidente Roosevelt sobre o perigo de os alemães 
viabilizarem o uso da energia nuclear para fins bé-
licos.
Roosevelt compreendeu a gravidade da ques-
tão e resolveu investir num projeto que recebeu o 
nome, em código, de Projeto Manhattan.
Nas instalações de Los Alamos, passaram a tra-
balhar cientistas brilhantes, como Robert Oppe-
nheimer, Leo Szilard e o italiano Enrico Fermi, 
que fugira do fascismo.
No dia 16 de julho de 1945, foi realizado, com 
sucesso, no estado do Novo México, o primeiro 
teste nuclear do mundo.
No dia 6 de agosto de 1945, às 8 h 15 min, um 
bombardeiro B-29 (batizado Enola Gay) lançou 
uma bomba atômica à base de urânio que explo-
diu a 580 metros de altitude sobre Hiroshima. Oi-
tenta mil pessoas morreram.
No dia 9 de agosto de 1945, às 11 h 2 min, foi a 
vez de Nagasaki. Era uma bomba de plutônio, com 
mais capacidade explosiva: 20 quilotons de TNT, 
contra 15 de Hiroshima. Ambas tinham apelidos: a 
de Hiroshima, ‘Little Boy’; e a de Nagasaki, ‘Fat Man’.
A decisão do presidente Truman quanto ao lan-
çamento das bombas atômicas sobre o Japão é de-
fendida e criticada. Eis os principais argumentos a 
favor de Truman e contra ele:
• Era a única maneira de acabar a guerra em 
pouco tempo.
• Se os Estados Unidos tivessem de invadir o 
território japonês, morreriam um milhão de 
norte-americanos e três milhões de japoneses.
• O território japonês seria devastado.
• de um lado, surgem os Estados Unidos que, em 
1947, visando a estender sua área de influência, 
estabeleceram o Plano Marshall. A URSS e seus 
aliados não aceitaram a chamada “ajuda” norte-
-americana. De outro lado, a URSS, que estendeu 
sua influência por uma ampla região. Nos anos 
seguintes, a Guerra Fria se acentuou, gerando 
uma série de conflitos, principalmente no Tercei-
ro Mundo.
• A União Soviética sofrera perdas mais pesadas 
do que qualquer outro país. Coubera-lhe a maior 
parte da luta e das mortes.
• Revelou-se que o terror nazista fora muito pior 
do que se imaginava. Judeus, ciganos, homosse-
xuais, comunistas e religiosos foramvítimas de 
um orquestrado genocídio.
• Os japoneses praticaram atrocidades nas regiões 
conquistadas, especialmente na China. 
“A guerra, portanto, confirmou o papel dos 
Estados Unidos como, de longe, a mais for-
te das potências. Só eles haviam travado uma 
guerra em grande escala na Europa e Pacífico. 
A mobilização da economia durante a guerra re-
sultava em um surto espetacular da produção 
industrial. O país nunca estivera tão próspero 
nem em estado de espírito tão confiante, mas 
relutava em arcar com as fardas da responsabi-
lidade que são os concomitantes necessários do 
grande poder. Levou tempo para que os Estados
Aula 21
3História 6B
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 Miséria na Europa do pós-guerra
• Os soviéticos ocupariam o norte do Japão.
• Era preciso dar uma demonstração de força aos 
soviéticos, que dominavam a Europa Oriental.
• A demonstração de força deveria ser feita numa 
ilha deserta ou em grande altitude.
• Os norte-americanos quiseram testar suas 
bombas em cidades pouco devastadas e popu-
losas para conhecerem seus efeitos.
• Usaram duas, pois uma era à base de urânio, 
e a outra, de plutônio. Se a intenção era ame-
drontar o Japão, uma bastava.
• Foram gastos bilhões no Projeto Manhattan; 
era preciso testar suas realizações.
• O racismo teria contribuído para o lançamen-
to das bombas sobre o Japão, pois dificilmente 
os norte-americanos teriam lançado bombas 
atômicas sobre a Alemanha, se tivessem ficado 
prontas antes da capitulação nazista.”
MOCELLIN, Renato. O vestibular em revista. Gazeta do Povo, 
Curitiba, encarte do Positivo, no. 10.
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 Hiroshima
Em vidas humanas, o saldo da Segunda Guerra foi de 
45 milhões de mortos, 35 milhões de feridos e 3 milhões 
de desaparecidos. A URSS teve 25 milhões de mortos; a 
Polônia, 6 milhões; a Alemanha, 5,5 milhões; o Japão, 1,5 
milhão. Vale destacar também as perseguições enceta-
das pelos nazistas aos judeus, ciganos, homossexuais, 
testemunhas de Jeová, comunistas, enfim a todos os 
que se opunham à política do III Reich.
Em síntese, podemos afirmar que as consequências 
mais profundas foram as seguintes:
• o regime nazista foi totalmente abatido;
• declínio acentuado da Europa;
• criação da ONU (Organização das Nações Unidas 
– Conferência de São Francisco);
• descolonização em marcha na Ásia e na África 
(apogeu na década de 60);
• grande progresso das chamadas “ciências da des-
truição”;
4 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
21.01. (UFPE) – Em torno de fatos relacionados com a 
Segunda
Grande Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:
1. Blitzkrieg
2. Kamikaze
3. A Grande Aliança
4. As nações do Eixo
5. Nagasaki
( ) Guerra relâmpago.
( ) Cidade arrasada pela bomba atômica.
( ) Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa.
( ) Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos.
( ) Japão, Itália e Alemanha.
a) 2 – 3 – 5 – 4 e 1
c) 1 – 5 – 2 – 4 e 3
e) 4 – 5 – 2 – 3 e 1
b) 1 – 2 – 5 – 4 e 3
d) 1 – 5 – 2 – 3 e 4
21.02. (PUC – RJ) – A Segunda Guerra Mundial, que se 
estendeu de 1939 a 1945, se diferenciou de todas as guerras 
ocorridas em tempos passados, configurando um novo tipo 
de conflito: uma guerra total. Corroboram tal afirmativa o fato 
de aquele conflito ter
I. envolvido um número nunca visto de países e conti-
nentes.
II. promovido uma mobilização total de recursos humanos 
e materiais.
III. aumentado o apelo ao trabalho feminino nos países 
aliados.
IV. acelerado o crescimento tecnológico que vinha se de-
senvolvendo desde o final da Primeira Guerra Mundial.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I , II e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
21.03. (UFU – MG) – As pretensões expansionistas japonesas 
na Ásia, a construção da Grande Ásia Oriental, colidiam com 
os interesses norte-americanos para a região. Os imperialistas 
seguiam as estratégias siberiana e colonial. A primeira en-
carregou o Exército de expandir o domínio Japonês para a 
China do Norte, Mongólia e Sibéria, rivalizando com a União 
Soviética. A estratégia colonial, delegada à Marinha, visava 
a conquista de colônias inglesas, francesas e holandesas na 
Ásia. O obstáculo para esse projeto era a força dos Estados 
Unidos no Pacífico (Alaska, Ilhas Aleutas, Filipinas e Havaí). 
O projeto imperialista japonês 
a) buscava contemporizar seus interesses com as forças 
chinesas, vistas como um importante apoio na luta contra 
o imperialismo norte-americano. 
b) ganhou força com o bombardeamento de Pearl Harbor 
e a entrada dos EUA na guerra, forçando o recuo dos 
movimentos anti-imperialistas nipônicos. 
c) manteve, com o fim da Segunda Guerra, suas anexações 
territoriais, o que lhe permitiu continuar como uma 
grande potência. 
d) previa a mobilização de recursos das áreas ocupadas para 
realimentar o complexo industrial-militar que se fortalecia 
internamente. 
21.04. (PUC – SP) – Leia atentamente:
“No caso de Hiroshima, trata-se da catástrofe mais 
concentrada que já se abateu sobre os homens. Numa 
passagem de seu diário, o dr. Hachiya [que testemu-
nhou o fato] pensa em Pompeia. Mas nem mesmo esta 
oferece termo de comparação.
Sobre Hiroshima se abateu uma catástrofe que foi pla-
nejada e executada com a maior precisão por seres 
humanos. A ‘natureza’ está fora do jogo.” 
Canetti, Elias. A Consciência das Palavras. SP: companhia das Letras, 1990.
O texto refere-se à explosão atômica:
a) com a qual os EUA conseguiram a capitulação dos ja-
poneses, último núcleo de resistência do Eixo, ao fim do 
conflito mundial ocorrido entre 1939 - 45.
b) que funcionou como demonstração do poder militar 
americano, para intimidar a China que havia aderido ao 
bloco comunista no fim da Segunda Guerra.
c) cujo objetivo foi colocar fim ao conflito dos EUA com o 
Vietnã, onde os guerrilheiros locais impunham derrotas 
sistemáticas aos soldados americanos.
d) que resultou de acidente aéreo envolvendo caças 
americanos e soviéticos, quando realizavam operações 
conjuntas com arsenal nuclear no oceano Pacífico.
e) resultante do bombardeio promovido pelos EUA, durante 
o Segundo Conflito Mundial, a Pearl Harbor, base militar 
japonesa onde era desenvolvida a bomba de hidrogênio.
Unidos compreendessem que Bretton Woods (Conferências que definiram o sistema de gerenciamento 
internacional) e as Nações Unidas não eram suficientes para atender às suas necessidades de segurança 
enquanto, a contragosto, aceitavam o papel que a Grã-Bretanha não podia representar e ficavam cada vez 
mais frustrados com os soviéticos.”
KITCHEN, Martin. Um mundo em chamas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,1993, p. 281
Aula 21
5História 6B
Aperfeiçoamento
21.05. (UFPE) – No período imediatamente posterior 
à Segunda Guerra Mundial, registraram-se numerosas 
tentativas de apagar seus vestígios. Perto de Cingapura, 
onde sete prisioneiros de guerra americanos haviam sido 
executados onze dias antes da rendição do Japão, assim 
que um dos oficiais responsáveis pelas execuções fora in-
formado da rendição, ele e os outros algozes dirigiram-se 
imediatamente ao aeroporto, desenterraram os cadáveres 
das vítimas, levaram-nos para o campo, queimaram-nos 
numa grande fogueira e lançaram as cinzas no mar.
(GILBERT, Martin. A Segunda Guerra Mundial. Rio de 
Janeiro: Casa da Palavra, 2014, p. 883.)
Fenômenos como esse foram comuns no imediato Pós-Guerra. 
Uma consequência política desses eventos na Europa foi a
a) obrigação de esquecer os crimes cometidos pelos Estados 
envolvidos.
b) responsabilização única da Alemanha por ter violado as 
leis da guerra.
c) instituição de tribunais para julgamento de crimes contra 
a humanidade.
d) relativização dos crimes cometidos no Ocidente e Oriente, 
durante a guerra.
e) homologaçãode anistia para todos os que lutaram nos 
fronts, durante a guerra.
21.06. (UFPE) – As grandes guerras mundiais provocaram 
dificuldades nas relações internacionais, gerando ressenti-
mentos e disputas diplomáticas. Os Estados Unidos procu-
raram fazer valer sua influência no mundo e confirmar suas 
conquistas políticas. Na Conferência de Potsdam, as diver-
gências eram evidentes entre os aliados. Nessa perspectiva, 
as relações entre as nações
a) permaneceram tensas, destacando-se o enfraquecimento 
do poder da Inglaterra e as perdas europeias provenientes 
da Segunda Guerra Mundial. 
b) tiveram um momento de paz, com acordos que fortale-
ceram a economia mundial e a democracia nos países 
do Ocidente. 
c) ajudaram a debilitar o poder político da União Soviética, 
liderada por Stálin e o Partido Comunista, com um socia-
lismo totalitário. 
d) facilitaram o soerguimento imediato da Alemanha com 
o auxílio de empréstimos norte-americanos e a vitória da 
democracia parlamentar. 
e) modificaram-se, trazendo o fim dos governos totalitários 
com suas ideias imperialistas e sua violência política 
contra seus opositores. 
21.07. (UNICAMP – SP) – Era o dia 6 de agosto de 1945. 
O avião B-29, Enola Gay, comandado pelo coronel Paul 
Tibbets, sobrevoou Hiroshima a 9.448 metros de altitu-
de e, quando os ponteiros do relógio indicaram 8h16, 
bombardeou-a com uma bomba de fissão nuclear de 
urânio, com 3 m de comprimento e 71,1 centímetros 
de diâmetro e 4,4 toneladas de peso. A bomba foi de-
tonada a 576 metros do solo. Um colossal cogumelo de 
fumaça envolveu a região. Corpos carbonizados jaziam 
por toda parte. Atônitos, sobreviventes vagavam pelos 
escombros à procura de comida, água e abrigo. Seus 
corpos estavam dilacerados, queimados, mutilados. 
Cerca de 40 minutos após a explosão, caiu uma chuva 
radioativa. Muitos se banharam e beberam dessa água. 
Seus destinos foram selados.
(Adaptado de Sidnei J. Munhoz, “O pior dos fins”. Revista de História da 
Biblioteca Nacional, maio 2015. Disponível em http://www.revistadehistoria.
com.br/secao/capa/o-pior-dos-fins. Acessado em 23/08/2016.)
A explosão da bomba mencionada no texto
a) ocorre a partir da desintegração espontânea do núcleo 
de urânio enriquecido em núcleos mais leves, liberando 
uma enorme quantidade de energia. Esse bombardeio 
significou o início da corrida armamentista entre EUA e 
União Soviética.
b) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em 
núcleos mais leves, a partir do bombardeamento com 
nêutrons, liberando uma enorme quantidade de energia. 
Esse ataque é considerado um símbolo do final da Segunda 
Guerra Mundial.
c) ocorre a partir da combinação de núcleos de urânio enri-
quecido com nêutrons, formando núcleos mais pesados 
e liberando uma enorme quantidade de energia. Esse 
bombardeio foi uma resposta aos ataques do Japão a 
Pearl Harbor.
d) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em nú-
cleos mais leves, a partir do bombardeamento com nêutrons, 
liberando uma enorme quantidade de energia. Esse ataque 
causou perplexidade por ser desferido contra um país que 
havia permanecido neutro na Segunda Guerra Mundial.
21.08. (PUC – SP) – Às 6 da manhã, do dia 7 de dezembro de 
1941, aviões japoneses bombardearam a base norte-ameri-
cana de Pearl Harbor, no Havaí. A ofensiva iniciava o avanço 
japonês que, oito meses depois, controlava parte significativa 
do oceano Pacífico. Sobre os conflitos no Pacífico, durante a 
Segunda Guerra Mundial, pode-se dizer que
a) demonstram a instabilidade política do Pacífico e do sudes-
te asiático, antes dominados principalmente pela França 
e pela Inglaterra, e alvo, durante a Guerra, de Interesses 
norte-americanos e japoneses.
b) ilustram o combate de japoneses e norte-americanos contra 
chineses e soviéticos, que tentavam estabelecer na região 
a hegemonia de Estados guiados pela ideologia socialista.
c) desembocam na explosão das bombas atômicas em 
Hiroshima e Nagasaki, responsáveis pela vitória final dos 
países Aliados sobre os países do Eixo e pela rendição 
incondicional de Alemanha e Japão.
d) iniciam uma sequência de combates aéreos e navais, dos 
quais participaram ativamente todos os países envolvidos 
na Guerra, especialmente Alemanha e Itália, empenhadas 
em defender as posições japonesas.
e) abrem espaço para a proliferação do islamismo, que acabou 
por conquistar, por meio de revoluções populares, o con-
trole de Estados como o Paquistão, a Índia ou as Filipinas.
6 Extensivo Terceirão
21.09. Inicialmente parecia um relâmpago, num céu 
sem nuvens. Mas a onda de calor que surgiu segundos 
depois começou a derreter tudo o que era sólido, telha-
dos, paredes, casas inteiras. Todos os seres humanos 
que se encontravam nas proximidades da área em que 
a bomba detonou foram incinerados e deles só restou 
a silhueta nos calçamentos das ruas, como se fosse o 
negativo de uma fotografia.
Relato de alguns sobreviventes. Antonio Pedro. In Segunda 
Guerra Mundial. São Paulo: Atual, 1994
O relato relaciona-se a um dos fatos mais marcantes da 
Segunda Guerra Mundial. Com base nos textos e no conhe-
cimento histórico, é correto o que se afirma em:
a) Os efeitos destruidores da tecnologia bélica durante a 
guerra incentivaram os países do Eixo a criar uma infra-
estrutura científica usada no término rápido do conflito.
b) O desenvolvimento da ciência atômica, durante a corrida 
armamentista entre as potências imperialistas, impulsio-
nou os Estados Unidos a só entrarem na guerra em 1945.
c) A invenção da bomba atômica favoreceu a produção 
de uma tecnologia inovadora responsável pelo final da 
guerra mundial e pelo recuo nazista na Europa Oriental.
d) A importância da bomba atômica associa-se ao término 
abrupto da guerra com o Japão e à grande influência que 
veio a ter na geopolítica do pós-guerra.
e) O uso da ciência bélica por parte dos Aliados no término 
da guerra neutralizou a pretensão da União Soviética em 
expandir a ideologia socialista na Europa.
21.10. (FMJ – SP) – Leia os textos.
I. “Truman, Stalin e Churchill (substituído depois 
por Clement Attle) foram os principais líderes do 
encontro que, em julho de 1945, tratou da desmi-
litarização da Alemanha e ratificou a decisão an-
terior de dividi-la em quatro zonas de ocupação 
militar (britânica, francesa, norte-americana e so-
viética). Nesse encontro, diferentemente dos ante-
riores, predominaram as diferenças e hostilidades 
entre Estados Unidos e União Soviética.”
II. Terminado o conflito, (...) Estados Unidos, URSS, 
Reino Unido e França firmaram o acordo pelo qual 
se instituía um tribunal militar internacional para 
julgar os maiores criminosos de guerra. O pro-
cesso teve início a 20 de novembro de 1945. Os 
acusados eram 22 e estavam incluídos, à exceção 
de Hitler que se suicidara, todos os máximos diri-
gentes políticos e militares da Alemanha.
(Norberto Bobbio, Dicionário de política. Brasília: UnB, 1986. p. 302. Adaptado)
Os textos aludem, respectivamente,
a) à Conferência de Paris e ao Tribunal de Frankfurt.
b) ao Tratado de Versalhes e ao Tribunal de Rosenberg.
c) à Conferência de Munique e ao Tribunal Internacional 
de Haia.
d) ao Pacto de Varsóvia e aos Julgamentos de Auschwitz.
e) à Conferência de Potsdam e ao Tribunal de Nuremberg.
Aprofundamento
21.11. (UFSM – RS) – “A poesia fugiu dos livros, agora está 
nos jornais. Os telegramas de Moscou repetem Homero.
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam/um mundo 
novo que nós, na escuridão, ignorávamos.” Os versos perten-
cem à “Carta a Stalingrado”, Carlos Drummond de Andrade, 
e tratam de uma batalha decisiva para os aliados, durante a 
Segunda Guerra Mundial, assim como apontam a construção 
de um “mundo novo”. 
Através desses versos, inferem-se as tensões e esperançasda 
época, ou seja,
I. a consolidação do socialismo.
II. o esgotamento da literatura.
III. a vitória sobre o nazifascismo.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I 
c) apenas III 
e) apenas II e III
b) apenas II
d) apenas I e III
21.12. A Segunda GrandeGuerra (1939-1945), por suas 
dimensões, perdas humanas e materiais e por seus impactos, 
provocou uma série de modificações no cenário das relações 
internacionais. 
Considerando essas modificações, avalie as afirmações 
abaixo.
I. Houve a configuração da bipolaridade de interesses e 
disputas entre blocos de países liderados pelos governos 
dos EUA e da URSS.
II. Assistiu-se ao incremento das lutas de descolonização 
em regiões asiáticas e africanas.
III. Concretizou-se a hegemonia britânica sobre a exploração 
de reservas petrolíferas no Oriente Médio.
IV. Proibiu-se o uso de armas nucleares, devido ao impacto 
causado pelo lançamento das bombas atômicas sobre 
o Japão.
V. Encerraram-se, em função do Holocausto, as persegui-
ções e conflitos políticos por motivos étnicos, religiosos 
ou raciais.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas III e V estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas IV e V estiverem corretas.
21.13. (MACK – SP) – Para os norte-americanos, a decisão de 
usar as armas nucleares foi descrita em termos puramente 
humanitários e militares. Nas palavras do então secretário da 
Guerra, Henry L. Stimson, os artefatos foram usados “a fim 
de terminar com a guerra no menor prazo possível e evitar 
as enormes perdas de vidas humanas que, de outra forma, 
teríamos de enfrentar”.
Aula 21
7História 6B
Provavelmente, se os Estados Unidos tivessem sido derro-
tados na guerra, o general Leslei Groves, responsável pelo 
projeto que criou a nova arma, o coronel-aviador Paul Tib-
betts, comandante do avião Enola Gay que lançou a bomba 
e os físicos chefiados por Oppenheimer, certamente seriam 
julgados por crimes contra a humanidade.
Sobre o evento citado no texto, é incorreto afirmar que:
a) no início de agosto, a vitória americana no Pacífico já 
estava clara. Era apenas uma questão de tempo, até 
a rendição do Japão; o governo dos EUA justificou-se, 
alegando que essa era a forma mais rápida de encerrar, 
de uma vez por todas a guerra.
b) a primeira bomba atômica explodiu na cidade japonesa 
de Hiroxima. Três dias depois, outra cidade japonesa, 
Nagasaki, conheceu o poder da bomba atômica.
c) coube ao vice-presidente dos Estados Unidos, Franklin D. 
Roosevelt, comandante de todas as forças armadas dos 
EUA, a responsabilidade de tomar a decisão de lançar 
as bombas atômicas sobre o Japão.
d) a bomba atômica, lançada sobre a cidade de Hiroshima 
em 1945, foi um dos fatores que desencadeou, nos 
anos seguintes à Guerra Fria, um verdadeiro festival 
de explosões americanas e russas, que poluíram certas 
regiões da terra.
e) para muitos analistas militares, historiadores, o uso das 
bombas foi um crime de guerra dos EUA, destinado a 
impressionar a URSS e a marcar sua força política, tendo 
em vista a nova ordem internacional do pós-guerra.
21.14. (UFMS) – A respeito da Segunda Guerra Mundial, 
é correto afirmar:
01) Seu caráter de guerra efetivamente mundial, pratica-
mente sem precedentes, manifesta-se no fato de que, 
apesar da neutralidade de alguns países europeus e 
latino-americanos, todos os continentes estiveram 
envolvidos no conflito a partir de quatro fronts: Eu-
ropa ocidental, Europa oriental, Norte da África e Pa-
cífico.
02) Após declarar guerra ao Eixo em 1942, a partir de 1944 
o Brasil envolveu-se diretamente do conflito, envian-
do a Força Expedicionária Brasileira para combater as 
forças nazistas na Europa.
04) O ataque à base naval de Pearl Harbor e a Batalha de 
Stalingrado tornaram-se acontecimentos decisivos 
para o desfecho da Segunda Guerra Mundial, pois 
permitiram o aumento do poderio estratégico militar 
alemão e o consequente aniquilamento da resistência 
das forças aliadas no Leste Europeu.
08) Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças em con-
flito dividiram-se em dois blocos, constituídos confor-
me as afinidades ideológicas e as pretensões expan-
sionistas: de um lado os países do Eixo, que incluía 
França, Inglaterra, EUA e URSS; de outro lado, as forças 
aliadas, que reuniam Alemanha, Itália e Japão.
16) Um desdobramento político do pós-Segunda Guerra 
Mundial foi a constituição de uma nova ordem inter-
nacional, caracterizada pela polarização entre o mun-
do capitalista, liderado pelos EUA, e o mundo socia-
lista, comandado pela URSS, o que contribuiu para a 
intensificação de conflitos regionais.
21.15. (UEPB) – “O jornalista italiano Luigi Romerso 
presenciou um teste nuclear em uma ilha do Mar Bál-
tico, em 1944. Em Hitler Secret Weapon afirma que os 
testes nucleares nazistas estavam mais avançados do 
que o de cientistas americanos e ingleses”. “... Hitler 
esteve muito próximo de adquirir a primeira arma 
nuclear do mundo, e só não pôde utilizá-la por falta 
de urânio enriquecido”.
Revista História em Curso – A Guerra da Coreia. Ano I. nº. 02. pago 07/08.
Muitos países defendiam (e defendem) a utilização da 
energia nuclear para fins pacíficos ou não, pois se considera 
que os que a detêm fatalmente vencem conflitos. Assinale 
V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O Projeto Manhattan, suposto programa dos EUA para 
desenvolver a bomba atômica, não existiu. O exército 
americano, com colaboração de agências de propa-
ganda, o criou para desviar a atenção de Hitler do es-
forço que se fazia para a construção de material bélico.
( ) Em 1939, cientistas europeus imigraram para os EUA 
e alertaram o governo americano da real possibilida-
de de Hitler usar armas nucleares. Um deles, Albert 
Einstein, escreveu ao presidente Roosevelt pedindo 
que verbas fossem investidas na pesquisa do urânio 
enriquecido.
( ) No início da Segunda Guerra cientistas alemães con-
cluíram que podiam enriquecer urânio e convertê-lo 
para fins militares. Hitler investiu vultosas somas nes-
sa fonte de energia. Mas a urgência em desenvolver 
armas dificultou o avanço do programa nuclear ale-
mão.
( ) A Alemanha nazista dominou o conhecimento da 
bomba atômica e fez provas com estes artefatos. O 
teste de Thuringia (no Mar Báltico em 1945) destruiu 
uma área de 500 metros quadrados e usou prisionei-
ros de um campo de concentração como cobaias.
Assinale a alternativa correta:
a) F – V – F – V.
b) V – V – V – V.
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – V.
e) F – V – V – V.
21.16. (IFPE) – Analise as proposições abaixo sobre a Se-
gunda Guerra Mundial.
I. Os países que compunham o Eixo, contra o qual foi 
declarada a guerra, foram Alemanha, Itália e Japão.
II. O início desta guerra se deu com o lançamento, pelos 
Estados Unidos, das bombas atômicas nas cidades 
japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
III. Um dos fatos determinantes para a entrada dos Esta-
dos Unidos no conflito foram os ataques à base militar 
estadunidense de Pearl Harbor.
8 Extensivo Terceirão
IV. A mulheres participaram de diversas formas da Segunda 
Guerra Mundial, como, por exemplo, enfermeiras nos 
fronts ou fabricando armas e munições.
V. Antes alinhado com os Estados Unidos, o Brasil, governa-
do por Getúlio Vargas, sofreu pressão italiana e entrou no 
conflito para lutar ao lado dos países do Eixo.
Estão corretas, apenas:
a) I, III e IV.
c) II e III.
e) III e IV.
b) I, III e V.
d) III, IV e V.
21.17. (UFSC) – “Cartas de Iwo Jima” é o segundo 
longa-metragem dirigido por Eastwood a respeito do 
momento chave da campanha do Pacífico, durante a 
Segunda Guerra Mundial, depois de “A Conquista da 
Honra”, que apresentou a batalha sob uma perspectiva 
norte-americana. Em fevereiro de 1945, Iwo Jima, uma 
pequena ilha vulcânica perdida 1 200 km ao sul de 
Tóquio, foi cenário de combates violentos que deixa-
ram 6 821 mortos nas fileiras americanas e 21 900 no 
exército imperial japonês.
“Cartas de Iwo Jima” é bem recebido nos cinemas japoneses. Disponível 
em: <http://tools.folha.com.br. Acesso em: 06 jul.2007.
Sobre a Segunda Guerra Mundial e o período Pós-Guerra, é 
corretoafirmar que
01) ao contrário das guerras anteriores, a Segunda Guerra 
travou-se quase exclusivamente na esfera militar, com 
pequenas baixas entre civis mas com enormes baixas 
entre os exércitos envolvidos.
02) a expressão “Guerra Fria” surgiu logo após o término da 
Segunda Guerra, evidenciando a grande rivalidade en-
tre França e Inglaterra, que disputavam a hegemonia 
na Europa.
04) a ascensão dos movimentos nazifascistas, prometendo 
desenvolvimento econômico e segurança social, foi 
possível devido à adesão popular.
08) a disputa já existente entre japoneses e norte-ameri-
canos pelo domínio do oceano Pacífico se intensificou 
quando os nipônicos bombardearam a base norte-
-americana de Pearl Harbor.
16) o final do conflito foi marcado pela existência de dois 
campos de batalha: um no oceano Pacífico e outro no 
Índico.
32) a construção do Muro de Berlim foi uma decisão toma-
da pelos Aliados, evitando a fuga em massa de alemães 
ocidentais para o lado comunista.
64) as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki pelos 
norte-americanos marcaram o início da Segunda Guer-
ra Mundial.
21.18. (UFMG) – “A guerra estava no fim e Hiroshima 
permanecia intacta. A população acreditava que a 
cidade não seria bombardeada. Mas infelizmente no 
dia 6 de agosto, às 8 horas e 15 minutos, um enorme 
cogumelo de fogo tomou conta da cidade destruindo 
a vida de milhões de pessoas inocentes... A cidade aca-
bara e, com ela, toda a referência de uma vida normal.” 
Disponível em: <http://www.nisseychallenger.com/hiroshima.html>. 
A partir dessa leitura e considerando outros conhecimentos 
sobre o assunto,
a) INDIQUE e ANALISE duas razões para a escolha do Japão 
como alvo das bombas atômicas. 
b) ANALISE os desdobramentos do lançamento das bombas 
atômicas sobre o Japão no contexto da Guerra Fria.
Desafio
21.19. (UFPR) – Destaque os principais episódios que 
marcaram as tensões internacionais logo após a Segunda 
Guerra Mundial.
Aula 21
9História 6B
Gabarito
21.01. d
21.02. e
21.03. d
21.04. a
21.05. c
21.06. a
21.07. b
21.08. a
21.09. d
21.10. e
21.11. d
21.12. c
21.13. c
21.14. 19 (01 + 02 + 16)
21.15. e
21.16. a
21.17. 12 (04 + 08)
21.18. a) Dentre as razões para a escolha do Japão como alvo das bombas 
atômicas dos Estados Unidos, ao final da Segunda Guerra Mun-
dial, pode-se destacar a intenção dos Estados Unidos de revidar 
o ataque japonês a Pearl Harbour e o interesse norte-americano 
em abreviar o fim do conflito, devido a feroz resistência dos ja-
poneses. 
b) Para muitos historiadores, o marco inicial da Guerra Fria foi o 
lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, em 
agosto de 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, na 
Europa. Nessa perspectiva, a destruição das duas cidades nada 
teve a ver com o Japão, já militarmente derrotado, e sim com 
a divisão geopolítica do mundo. Ao utilizar a bomba atômica 
nos ataques às cidades japonesas, os Estados Unidos afirmaram 
seu poderio bélico frente a outras nações e inauguraram uma 
corrida armamentista, pois a União Soviética também passou a 
produzir arsenal nuclear para fazer frente aos Estados Unidos. 
21.19. Podem ser citados: o Plano Marshall (1947), o COMECOM (1949), a 
criação da OTAN (1949) e do Pacto de Varsóvia (1955), a Guerra da 
Coreia (1950-1953) e a intervenção, tanto norte-americana como 
soviética nos movimentos anticolonialistas na África e na Ásia, enu-
meram os conflitos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial e 
evidenciaram o início da Guerra Fria.
21.20. 10 (02 + 08)
21.20. (UFSC) – Ao final da Segunda Guerra, muitas foram 
as negociações entre os vencedores e, nesse contexto, a 
Europa foi dividida em duas áreas: a parte oriental ficou sob 
a influência da então Soviética, enquanto a parte ocidental, 
sob a influência norte-americana.
Em relação à Segunda Guerra e ao período que a sucedeu, 
é correto afirmar que:
01) a “doutrina Trumann” foi colocada em prática visando 
à expansão da influência soviética.
02) os judeus não foram os únicos alvos de perseguição 
do nazismo: ciganos e socialistas, entre outros, tam-
bém sofreram as atrocidades do regime.
04) a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) 
foi formada por um bloco de países que defendiam 
a ideologia comunista. Em contraposição a este blo-
co, os EUA lideraram a criação do Pacto de Varsóvia, 
cujo objetivo era ampliar os interesses capitalistas na 
Europa.
08) visando a ajudar na recuperação dos países euro-
peus, em grande medida devastados pela guerra, e 
para evitar a expansão do comunismo, foi elaborado 
o Plano Marshall, por meio do qual o governo norte-
-americano destinou bilhões de dólares para os países 
da Europa.
16) China e Inglaterra foram países que saíram fortaleci-
dos desse conflito, estabelecendo, a partir de então, 
os dois polos que redefiniram a política mundial.
32) a entrada oficial dos EUA no conflito se deu em 1939, 
ocasião em que o “eixo” recebeu apoio na forma de 
armamentos ultramodernos.
10 Extensivo Terceirão
História
6A
Guerra Fria
Aula 22 6B
História
 Introdução
Após o término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética romperam a antiga aliança. O 
rompimento teve o aspecto ideológico como causa principal, pois ambas as potências tinham uma visão completa-
mente distinta das coisas. Podemos citar como exemplo o significado da palavra democracia, que para Truman era 
uma coisa e para Stalin era outra completamente distinta.
O ano de 1947 marcou a ruptura definitiva dos antigos aliados. O governo norte-americano suspendeu a desmo-
bilização militar e iniciou uma grande corrida armamentista. Em março, o presidente norte-americano, Harry Truman, 
comprometeu-se perante o Congresso a conter o avanço do socialismo. Neste mesmo ano, o Secretário de Estado 
norte-americano, George Marshall, fez um discurso na Universidade de Harvard, onde falou da disposição dos Estados 
Unidos em ajudar a reconstrução da Europa (Plano Marshall).
Europa e a Guerra Fria
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Aula 22
11História 6B
Em 1949, os Estados Unidos e seus aliados ligaram-se 
por vinte anos pelo Pacto do Atlântico, que deu origem 
à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 
Diante da movimentação norte-americana, os soviéticos 
criaram o Pacto de Varsóvia. A ONU (Organização das 
Nações Unidas), criada em 1945, assistia impotente aos 
movimentos dos dois gigantes.
A tomada do poder pelos comunistas na Tchecoslo-
váquia, em 1948, a adoção da democracia popular, sob 
influência soviética, na Alemanha Oriental, a Revolução 
Chinesa e as guerras da Coreia e do Vietnam são exem-
plos vivos da intensificação da Guerra Fria.
Essa famosa guerra acabou se generalizando pelo 
mundo. Com o intuito de frear, em todo o globo, o 
avanço comunista, os Estados Unidos formaram diversas 
alianças militares: a ANZUS (Austrália, Nova Zelândia e 
Estados Unidos) e a OTASE (Organização do Tratado do 
Sudeste Asiático).
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 Bomba nuclear “Mark 7”. 1ª. bomba tática nuclear adotada pe-
las forças armadas dos EUA, a partir de 1952. Museu Nacional 
da Força Aérea dos EUA, Dayton.
1948 – Os soviéticos bloquearam Berlim Ocidental. Os 
norte-americanos abasteceram a cidade, usando 
a Força Aérea; na Tchecoslováquia, os comunis-
tas tomaram o poder.
1949 – Explosão da primeira bomba atômica soviética; 
os comunistas dominaram a China.
1952 – Explosão da bomba H (de hidrogênio) norte-
-americana.
1953 – Explosão da bomba H soviética.
1957 – Os soviéticos colocaram o primeiro satélite 
artificial (o Sputnik) no espaço. A corrida espacial 
esteve relacionada com a corrida armamentista, 
pois os foguetes deram origem aos mísseis.
1961 – A bordo da nave Vostok I, o soviético Yuri Alek-
seievitch Gagarin realizou um voo de 108 minutos 
ao redor da terra. Os norte-americanos reagiram 
e passaram a investir pesado na corrida espacial, 
tanto que pousaram na Lua. Neil Armstrong, tri-
pulante da nave Apolo 11, foi o primeiro homem 
a realizareste feito (em 1969).
1961 – Foi construído o Muro de Berlim para evitar 
a fuga de mão de obra qualificada de Berlim 
Oriental para Berlim Ocidental.
1962 – Agrava-se a crise cubana. Por decisão da Con-
ferência de Punta del Este, o país foi expulso da 
OEA. Diante da possível instalação de mísseis 
nucleares soviéticos na ilha de Fidel, ocorreu a 
pronta reação norte-americana. O presidente 
Kennedy ordenou o bloqueio naval de Cuba. O 
mundo esteve à beira de uma guerra nuclear. 
Kennedy e Kruschev fizeram um acordo: os 
mísseis não foram instalados e o bloqueio foi 
levantado.
1965 – Intervenção norte-americana no Vietnam. 
1968 – Os soviéticos esmagaram a chamada “primavera 
de Praga” na Tchecoslováquia.
1972 – Estados Unidos e URSS assinaram o Salt 1 (Strategic 
Arms Limitation Talks) – sobre a limitação dos 
armamentos estratégicos.
1975 – 1985 – A crise econômica destruiu o equilíbrio 
da détente reaquecendo a “Guerra Fria”.
1979 – Os soviéticos invadiram o Afeganistão.
1980 – Vários países ocidentais boicotaram os Jogos 
Olímpicos de Moscou.
– O orçamento militar norte-americano aumenta 
no Governo de Ronald Reagan.
1983 – Introdução norte-americana em Granada e 
apoio aos “Contras” que combatiam o Governo 
Sandinista, de esquerda, na Nicarágua.
 Tanques em frente ao Palácio Duque de Caxias (antigo Minis-
tério do Exército). RJ, 1964. Houve apoio norte-americano aos 
golpistas que depuseram João Goulart.
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12 Extensivo Terceirão
 Guerra da Coreia
A Coreia ficou por mais de 40 anos sob o domínio 
japonês. Durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas 
soviéticas penetraram na Coreia do Norte, enquanto os 
Estados Unidos ocuparam a parte Sul.
Em 1945, um acordo assinado entre os Aliados esta-
beleceu o Paralelo 38 N como limite ao avanço soviético.
Na parte Norte, os comunistas, com o apoio da URSS, 
efetuaram profundas transformações econômicas e 
sociais. Após uma eleição, o líder do Partido Operário 
Coreano, Kim II Sung, tornou-se o Primeiro-Ministro. Já 
na parte do Sul, sob influência dos países capitalistas, o 
Governo estava nas mãos de Syngman Rhee.
O Paralelo 38 servia de fronteira entre as duas Coreias, 
porém tanto um lado quanto o outro ambicionavam 
estender seu domínio sobre todo o país.
Em junho de 1950, o Exército Popular da Coreia do 
Norte (EPCN) iniciou uma gigantesca ofensiva. Diante da 
superioridade do EPCN, as tropas sul-coreanas recuaram 
em debandada. Se não tivesse havido a intervenção dos 
Estados Unidos e da ONU, os comunistas da Coreia do Nor-
te teriam dominado todo o país com relativa facilidade.
Logo após a grande escalada dos comunistas na 
Coreia do Sul, o presidente Truman, dos Estados Unidos, 
com o aval do Conselho de Segurança da ONU, deu todo 
o apoio aos sul-coreanos.
Em 7 de julho de 1950, foi criado um comando unifi-
cado na Coreia, reunindo tropas norte-americanas e da 
ONU. Esse comando passou a ser chefiado pelo general 
norte-americano Douglas MacArthur.
Com a entrada das forças norte-americanas e da 
ONU, a situação mudou radicalmente, culminando 
numa contraofensiva fulminante que possibilitou a 
conquista de Seul (agosto).
Após a conquista de Seul, em outubro, as tropas do 
comando unificado atravessaram o Paralelo 38, invadin-
do a Coreia do Norte, em 20 de outubro. Pyongyang, 
capital da Coreia do Norte, foi ocupada.
A situação tornou-se crítica, com a entrada da China 
Comunista em favor dos norte-coreanos.
Com a entrada dos chineses na Guerra, as tropas da 
ONU, até então vitoriosas, sofreram uma série de derro-
tas e recuaram em todas as frentes.
Em dezembro de 1950, os norte-coreanos e seus 
aliados chineses começaram a segunda invasão da 
Coreia do Sul. Em janeiro de 1951, as forças comunistas 
reocuparam Seul.
Em março, as tropas da ONU conseguiram deter 
o ímpeto dos comunistas, reocupando Seul e outras 
cidades, como Inchon e Hwachon.
Em 11 de abril de 1951, o presidente Truman, numa 
decisão polêmica, destituiu o general MacArthur do 
comando das tropas da ONU e para o seu lugar foi 
designado o general Matthew B. Ridgway.
As causas da demissão foram várias. MacArthur 
protestou energicamente quando lhe negaram a 
permissão de atacar centros comerciais e industriais da 
China, bem como a de perseguir aviões no espaço aéreo 
chinês. MacArthur não aceitava a ideia de dialogar com 
os comunistas: entendia que toda a Coreia deveria ser 
conquistada pela força. Se porventura a URSS quisesse 
intervir, os Estados Unidos deveriam aceitar o desafio e 
dar uma definitiva lição nos “conquistadores comunistas”.
 Guerra da Coreia
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Em 1952, a situação estava indefinida com avanços e 
recuos de ambos os lados.
Finalmente, foi firmado um armistício, que entrou 
em vigor em 27 de julho de 1953. Até hoje não foi assi-
nado um tratado de paz.
A situação permaneceu como antes, ou seja, tanto os 
comunistas da Coreia do Norte como os norte-america-
nos não conseguiram a unificação da Coreia, ficando os 
primeiros sob a égide comunista e a Coreia do Sul sob o 
domínio capitalista.
Guerra do Vietnam
Podemos dividir a Guerra do Vietnam em dois gran-
des períodos. O primeiro estende-se de 1945 a 1954, 
quando os guerrilheiros do Vietminh derrotaram os 
colonialistas franceses em Dien Bien Phu. Os acordos de 
Genebra culminaram com a divisão do Vietnam na altura 
do paralelo 17, em Norte e Sul. Essa divisão deveria durar 
dois anos, já que o Acordo de Genebra estipulava que, 
em 1956, deveriam ser realizadas eleições gerais.
Aula 22
13História 6B
O Vietnam do Norte tornou-se uma República Socia-
lista, enquanto o do Sul, uma monarquia, até que, em 
1955, Ngô Dinh Dien derrubou o Imperador Bao-Dai e 
adotou uma política francamente pró-norte-americana.
O segundo período, de 1954 a 1973, é o de intervenção 
norte-americana, que começou concretamente em 1965.
O Vietnam
As autoridades norte-americanas temiam que todo 
o Vietnam e posteriormente outros países do sudeste 
da Ásia passassem para a órbita comunista, segundo 
Eisenhower, e sua célebre teoria dos dominós. Daí a 
justificativa para a maciça presença militar na região.
Em 1960, no Vietnam do Sul, foi criada a Frente 
Nacional de Libertação. Os comunistas eram chamados 
de vietcongues.
No governo Kennedy, os norte-americanos apoiaram 
com armas e conselheiros militares o Vietnam do Sul. A 
intervenção direta ocorreu no governo L. Jonhson.
Em 1963, a política autoritária e pró-católica de Ngô 
Dinh Dien levou ao martírio muitos monges budistas, 
que se suicidaram pelo fogo. Neste clima de agitação, 
Ngô Dinh Dien acabou sendo assassinado (novembro). 
Seguiu-se um período de golpes que levaram ao poder 
o general Duong Van Minh.
Em março de 1965, desembarcaram os fuzileiros 
navais norte-americanos no Vietnam. Os norte-ame-
ricanos iniciaram então violentos bombardeios acima 
do Paralelo 17. Nos bombardeios, os norte-americanos 
usavam bombas de napalm, de fósforo e de armas quí-
micas. Apesar disso, os norte-vietnamitas resistiam com 
um destemor incrível.
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Diante da intensificação dos bombardeios, um 
grupo de intelectuais (Bertrand Russell, Jean Paul Sartre, 
Simone de Beauvoir e outros) criou em 1967 um tribunal 
que condenou os Estados Unidos por crimes de guerra. 
Mesmo dentro dos Estados Unidos, a pressão popular 
era grande. Exigia-se do país a saída da Guerra.
Em 1967, Nguyên Van Thieu foi eleito presidente do 
Vietnam do Sul. A situação do país era grave, dependen-
do inteiramente da ajuda norte-americana.
Em 1968, o exército de Van Thieu era de 700 000 
homens. Existiam ainda mais de 500 000 soldados 
norte-americanos acantonados no país.
Para os Estados Unidos, a situação era grave, pois, 
mesmo usando toda capacidade militar e tecnológica, 
não conseguiam vencer os aguerridos guerrilheiros 
vietcongues.
Nos Estados Unidos, as pressões contra a guerraaumentavam enormemente. O presidente eleito em 
1968, Richard Nixon, prometeu que sairia do Vietnam, 
“mas com honra”.
 Crianças atingidas por napalm no Vietnam do Sul
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Até 1973, os norte-americanos continuaram rea-
lizando terríveis bombardeios atingindo a população 
civil. A Ofensiva do Tet (1968), o Massacre de My Lay 
(1968) e a Operação Linebacker (1972) foram episódios 
célebres.
Finalmente, pelos acordos de Paris de 1973, firmados 
por Henry Kissinger e Le Duc Tho, iniciou-se a retirada 
das tropas norte-americanas.
Em 1975, depois da decisiva vitória de Xuan Loc, 
os norte-vietnamitas ocuparam Saigon, que passou 
a se chamar Cidade Ho Chi Minh, em homenagem ao 
lengendário líder comunista falecido em 1969.
14 Extensivo Terceirão
Em julho de 1976, foi reunificado o país, sob o nome 
de República Popular do Vietnam do Norte, tendo em Le 
Duc Tho sua mais importante figura.
 Guerra do Afeganistão
O Afeganistão aproximou-se da URSS com o Golpe 
Militar de 1973. Essa aproximação aumentou com o 
Golpe Comunista de 1978.
No início de 1979, começou a rebelião muçulmana 
dos mujahedins. Dentro desse contexto, ocorreu a inter-
venção soviética.
A resistência à ocupação soviética teve o apoio dos 
Estados Unidos e dos países árabes, além do Paquistão e 
do Irã. A retirada das tropas soviéticas ocorreu em 1989.
Em 1992, os rebeldes muçulmanos chegaram ao 
poder, após terem feito um acordo com as forças gover-
namentais.
Os diversos grupos que lutaram contra os soviéticos 
se dividiram, e a milícia islâmica Taliban passou a con-
trolar a maior parte do país, impondo um regime duro 
e intolerante.
Osama Bin Laden usou o Afeganistão para treinar 
militantes da Al Qaeda (A Base), tendo o apoio do mulá 
Omar, chefe do conselho de sábios islâmicos.
Com os ataques terroristas de 11 de setembro de 
2001 nos Estados Unidos, atribuídos a Al Qaeda, os 
norte-americanos exigiram a entrega de Bin Laden e a 
destruição das bases de sua organização.
Diante da negativa do Governo Taliban em colaborar 
com os Estados Unidos, tropas norte-americanas e do 
Reino Unido, com o apoio de oposicionistas afegãos, 
derrubaram o regime fundamentalista e impuseram um 
novo Governo, que só se sustenta graças ao apoio de 
forças de ocupação.
 Soldados afegãos assistem a explosões de bombas estaduni-
denses nas montanhas de Tora Bora, no Afeganistão, em de-
zembro de 2001.
Gl
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ag
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Testes
Assimilação
22.01. (FUVEST – SP) – A construção do Muro de Berlim, em 
1961, fez J. F. Kennedy, o então presidente dos Estados Unidos, 
confidenciar a seus colaboradores; “Não é uma boa solução, 
mas um muro é tremendamente melhor do que uma guerra”. 
Sobre esse acontecimento, é correto afirmar que:
a) resultou de um plano conjunto da URSS e dos EUA.
b) foi uma iniciativa autônoma da Alemanha Oriental.
c) nasceu de um acordo entre as duas Repúblicas Alemãs.
d) foi produto da Guerra Fria entre as duas superpotências.
e) deu início à divisão entre os mundos capitalista e socia-
lista.
22.02. (ESCS – DF) – “Para tomar uma única casa, luta-
mos quinze dias, lançando mão de morteiros, grana-
das, metralhadores e baionetas. Já no terceiro dia, 54 
cadáveres de soldados alemães estavam espalhados 
pelos porões, pelos patamares e pelas escadas. [...] A 
luta não cessa nunca.”
(História do Século XX. São Paulo. Abril, 1975. p. 2047. v-67.)
O relato do tenente alemão do texto acima evidencia a vio-
lência na Segunda Guerra Mundial, sobretudo a campanha 
alemã na URSS e, em particular, a batalha de Stalingrado. O 
fim do conflito mundial, em 1945, determinou o despertar de 
uma nova ordem mundial, que se caracteriza pelo seguinte 
fato histórico:
a) Emergência politica de nações ligadas ao Regime Facista 
como Portugal e a Espanha.
b) Consolidação da França como a grande potência mundial.
c) Afirmação da Inglaterra como a grande potência econô-
mica mundial.
d) Rivalidade entre os EUA e a URSS, iniciando o período 
da Guerra Fria.
e) Enfraquecimento da posição política dos EUA no plano 
continental e mundial.
22.03. (PUCPel – RS) – Após a Segunda Guerra Mundial, os 
Estados Unidos organizaram o Plano Marshall para a Europa, 
objetivando:
a) recuperar economicamente os países devastados pela 
guerra;
b) construir uma série de bases militares para impedir um 
ataque soviético;
c) reunificar o Estado alemão;
d) dividir a Alemanha em duas partes: Oriental e Ocidental;
e) incrementar o comércio entre os países ricos e pobres.
Aula 22
15História 6B
22.04. (UFRGS) – Considere o enunciado abaixo e as três 
propostas para completá-lo.
Em junho de 1947, o general George Marshall afirmou que 
“a Europa traumatizada e economicamente destroçada de-
veria reunir-se para reconstrução com o financiamento dos 
contribuintes norte-americanos”.
A concretização dessas ideias ficou conhecida como Plano 
Marshall, o qual:
1. consolidava a política americana de contenção do co-
munismo.
2. mantinha o apoio irrestrito da União Soviética aos Estados 
Unidos.
3. possibilitava a recuperação econômica da Europa 
Ocidental, criando um mercado para os produtos dos 
Estados Unidos.
Quais propostas estão corretas?
a) apenas 1
b) apenas 2
c) apenas 3 
d) apenas 1 e 3
e) apenas 2 e 3
Aperfeiçoamento
PLANO MARSHALL
Total distribuído pelo
Congresso: $ 13.150.000.000
Islândia
Suécia
Irlanda
Noruega
Bélgica – Luxemburgo
Grécia
Alemanha Oc.
França
Grã-Bretanha
Itália
Holanda
Áustria
Dinamarca
Turquia
Iugoslávia
Portugal
Trieste
22.05. (MACK – SP) – O gráfico anterior refere-se:
a) à distribuição de recursos financeiros e militares norte-
-americanos aos países europeus, objetivando efetivar a 
Iniciativa de Defesa Estratégica.
b) ao fluxo de comércio internacional entre os Estados 
europeus com economia globalizada.
c) ao interesse dos EUA em fortalecer a ordem capitalista 
nos países aliados e punir os derrotados na Segunda 
Guerra Mundial.
d) à ajuda financeira efetuada pelos EUA aos países da 
Europa, que possibilitou uma recuperação econômica 
dos mesmos, impedindo a expansão do socialismo no 
continente.
e) à nova ordem monetária criada pelo tratado de Maastrich 
(1992), que definiu os investimentos necessários para a 
criação da moeda da União Europeia.
22.06. (UFMG) – Os anos posteriores à Segunda Guerra 
Mundial foram tensos entre as grandes potências mundiais. 
Considerando-se a Organização do Tratado do Atlântico 
Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia, criados nesse período, 
é correto afirmar que:
a) a OTAN visava a apaziguar os conflitos relacionados à 
divisão da cidade de Berlim, bem como a proteger os 
países sob sua influência econômica das ameaças de 
invasão externa e de conflitos militares.
b) ambos desenvolveram políticas que incentivaram a 
chamada corrida armamentista, que, durante o período 
da Guerra Fria, colocou o planeta sob a ameaça de uma 
guerra nuclear.
c) ambos foram estabelecidos, simultaneamente, para de-
fender os interesses dos países que disputavam, após a 
Segunda Guerra, uma reordenação dos espaços europeu 
e americano.
d) os países signatários do Pacto de Varsóvia se aliaram e, 
para defender seus interesses financeiros, formaram um 
bloco econômico, a fim de competir com a Alemanha, a 
Inglaterra e os Estados Unidos.
22.07. (UFRGS) – O primeiro conflito armado da Guerra Fria, 
que colocou em campos opostos os Estados Unidos e a União 
Soviética, ocorreu com:
a) o lançamento de bombas atômicas pelos Estados Unidos 
sobre o Japão e a retirada soviética daquele país.
b) a divisão da Coreia pela linha imaginária do paralelo 38 
e as tentativas de norte-coreanos para a unificação da 
península.
c) a construção do muro de Berlim para impedir a reunifi-
cação da República Federal da Alemanha e da República 
Democrática Alemã.
d) a instalação de mísseis soviéticos em Cuba e a determi-
nação americana da bloquear a ilha.
e) a revolução cultural realizada na China, que pôs fim ao 
tratadode aliança sino-soviético.
22.08. (FGV – SP) – Entre junho de 1950 e julho de 1953, 
transcorreu a chamada Guerra da Coreia, sobre a qual é 
correto afirmar:
a) O conflito foi provocado pelos interesses expansionistas 
do governo sul-coreano, que procurava estabelecer sua 
hegemonia político-militar na região.
b) O conflito foi provocado pela negativa japonesa em 
aceitar a desmilitarização imposta após a Segunda Guerra 
Mundial.
c) A ameaça de uma revolução socialista levou o governo 
da Coreia do Sul a solicitar ajuda norte-americana, o que 
provocou a reação do governo da Coreia do Norte.
d) Tratou-se de uma guerra civil que resultou na divisão da 
Coreia em dois Estados independentes.
e) O conflito teve início com a tentativa de unificação da 
Coreia sob iniciativa do regime comunista da Coreia do 
Norte, com apoio da China.
16 Extensivo Terceirão
22.09. (UMESP – SP) – Há trinta anos, terminava a Guerra do 
Vietnã, um dos mais importantes conflitos desde a Segunda 
Guerra Mundial.
Leia atentamente as alternativas a seguir.
I. O uso de tecnologia sofisticada para alterar o ambiente 
natural, o desrespeito à vida de civis, o auxílio a um go-
verno corrupto colaboraram para o desgaste e derrota 
moral norte-americana.
II. Cerca de 58 mil mortos e 300 mil feridos, o drama de 
veteranos que não conseguiam superar os traumas de 
guerra foi o saldo deixado pela luta aos EUA.
III. A opinião pública internacional e interna, ativistas, inte-
lectuais, pacifistas e liberais questionavam não apenas a 
guerra, mas o “american way of life”.
IV. Em 1976, o Vietnã foi unificado sob o domínio comunista, 
dando início à reconstrução do país, passando Saigon a 
se denominar Ho Chi Minh.
Responda:
a) se todas as alternativas forem corretas.
b) se todas as alternativas forem erradas.
c) se apenas I, II e III forem corretas.
d) se apenas IV for correta.
e) se apenas I e III forem corretas.
22.10. Entre 1961 e 1973, um total de 57.939 norte-
-americanos morreram no conflito da Indochina, a mais 
longa e custosa guerra externa na história dos Estados 
Unidos. A Força Aérea dos EUA jogou sobre o Vietnã 
uma tonelagem de bombas, mais de três vezes superior ao 
que foi jogado na Alemanha durante a Segunda Guerra.
(KEYLOR, William R. The twentieth-century world; an international history. New 
York: Oxford University Press, 1996. p. 375).
Considerando-se a Guerra do Vietnã, é correto afirmar que:
a) o conflito foi motivado pela intenção do governo norte-
-americano de impedir a expansão do comunismo no 
Sudeste asiático.
b) os norte-americanos deram apoio decidido às ações 
de seu governo no Vietnã e manifestaram insatisfação 
quando suas tropas foram retiradas de lá.
c) os vietnamitas que enfrentavam o exército dos EUA 
lutavam em condições difíceis, pois não dispunham de 
apoio externo.
d) a saída das tropas norte-americanas e a subsequente derro-
ta das forças locais pró-Ocidente levou à divisão do Vietnã.
e) a invasão do Vietnã pelos Estados Unidos levou os sovié-
ticos a construírem um muro em Berlim devido o temor 
de que uma invasão em Berlim Oriental acontecesse.
Aprofundamento
22.11. (UNIOESTE – PR) – “A Segunda Guerra Mundial 
mal terminara quando a humanidade mergulhou no 
que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira 
Guerra Mundial, embora numa guerra muito peculiar”.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
Sobre a Guerra Fria, objeto da citação anterior, é incorreto 
afirmar:
a) A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e 
o Pacto de Varsóvia foram criados, entre outros fatores, 
por causa do crescimento das tensões entre os blocos 
de países liderados pelos norte-americanos e soviéticos.
b) A República da Coreia do Sul e a República Democrática da 
Coreia do Norte, ideologicamente opostas, envolveram-se 
numa guerra fratricida, cujo armistício acabou unificando 
os dois países.
c) A queda do Muro de Berlim, em 1989, símbolo maior da 
Guerra Fria, acompanhou o processo conhecido como 
fim do “Socialismo real” e possibilitou a reunificação da 
República Democrática Alemã e da República Federal 
da Alemanha.
d) Com relação à Guerra do Vietnam, conflito armado ocor-
rido durante a Guerra Fria, o maior temor dos Estados 
Unidos era o chamado “efeito dominó”, isto é, que outros 
países vizinhos tentassem seguir o exemplo da insubor-
dinação vietnamita.
e) Durante a Guerra Fria, diversas produções cinematográfi-
cas contribuíram para difundir o anticomunismo e a ideia 
de um confronto entre dois blocos de poder.
22.12. (UEL-PR) – Observe a imagem.
Esta foto de Huynh Ut, chamada de The Terror of War (O Terror 
da Guerra), ganhou o Prêmio Pulitzer em 1973 e tornou--se 
uma das célebres imagens do século XX, ao mostrar a menina 
Kim Phuc fugindo durante um ataque americano na Guerra 
do Vietnã. Com base na fotografia e nos conhecimentos sobre 
o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. A Guerra do Vietnã foi a primeira a ter cobertura televisiva em 
tempo real, transmitida diretamente das frentes de batalha.
II. A imprensa contribuiu para a revolta da opinião pública 
americana, ao divulgar imagens da guerra e oferecer 
espaço aos movimentos pacifistas.
III. The Terror of War documenta a dor e o desespero dos 
sul-vietnamitas após o uso, pelos americanos, de armas 
químicas como o napalm.
IV. A superioridade tecnológica norte-americana e o apoio 
dos camponeses, enriquecidos sob o domínio colonial 
francês, foram decisivos para a vitória dos EUA na Guerra.
Aula 22
17História 6B
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e IV
b) II e III
c) II e IV
d) I, II e III
e) I, III e IV
22.13. (UEPG – PR) - De acordo com o sociólogo Raymond 
Aron, ao final da Segunda Guerra Mundial, era improvável a 
ocorrência de um novo conflito de grande porte em razão 
do arsenal militar que países como Estados Unidos e União 
Soviética possuíam. Caso ocorresse, tal conflito colocaria o 
mundo em risco. Em razão disso, o cenário político inter-
nacional foi marcado por disputas localizadas em diversos 
continentes e por uma disputa político-diplomática intensa 
entre norte-americanos e soviéticos, a chamada Guerra Fria. 
A respeito desse tema, assinale o que for correto.
01) A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi 
uma organização criada e capitaneada pela União Sovi-
ética para formalizar a existência e alinhamento de um 
bloco de países socialistas durante a Guerra Fria.
02) A derrubada do Muro de Berlim, ocorrida em 1989, sim-
bolizou o processo de distensão política que levou ao 
fim da Guerra Fria.
04) A Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã são expressões 
claras de conflitos localizados, típicos da Guerra Fria. 
Como consequência, ambas as Guerras terminaram 
com a divisão entre os países em áreas controladas por 
soviéticos e norte-americanos.
08) O Macarthismo foi um movimento que se originou nos 
Estados Unidos no imediato pós-guerra e que se carac-
terizou pela formação de um bloco de artistas, políticos 
e intelectuais norte-americanos que apoiavam a União 
Soviética e o comunismo.
16) Cortina de Ferro foi o nome da operação militar norte-
-americana voltada para o isolamento de Cuba e para 
o controle dos países sul-americanos com objetivo de 
impedir o avanço do comunismo nessa região do con-
tinente.
22.14. (UEM – PR) – Após a Segunda Guerra Mundial 
(1939-1945), o mundo vivia o período da Guerra Fria e se 
bipolarizava entre Estados Unidos e União Soviética. Nesse 
contexto, no ano de 1950 iniciou-se a Guerra da Coreia. Sobre 
esta guerra e a situação atual das Coreias do Norte e do Sul, 
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, após a derrota 
do Eixo, a Coreia, até então ocupada pelo Japão, foi di-
vidida entre norte-americanos e soviéticos: a República 
da Coreia, ao sul, ficou sob influência dos Estados Uni-
dos, e a República Popular Democrática da Coreia, ao 
norte, sob influência da União Soviética.
02) Incentivados pela vitória dos comunistas de Mao Tsé-
-tung naChina, em 1949, e alegando a violação de suas 
fronteiras, os coreanos do norte invadiram o sul, em 
1950, dando início à guerra.
04) No ano de 1953 foi assinado o Armistício de Pan Mun-
jon, colocando fim à guerra e confirmando a divisão da 
Coreia entre norte, comunista, e sul, capitalista.
08) Com o término da Guerra Fria, o governo da Coreia do 
Norte praticou uma política que oscilou entre aproxi-
mações e distanciamentos em relação ao mundo ca-
pitalista, incluindo os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
16) A Coreia do Sul, após a Guerra, manteve sua condição 
de país com fortes tradições agrícolas, o que lhe confe-
riu uma situação econômica semelhante à vivida pela 
Coreia do Norte.
22.15. (UEM – PR) – Após o final da Segunda Guerra Mundial, 
com a vitória dos aliados sobre os países do eixo, iniciou-se 
um período da história caracterizado, entre outros aspectos, 
pela polarização ideológica e pela Guerra Fria. A respeito 
das transformações geopolíticas desse período da história, 
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Uma das principais características desse período foi a 
disputa pela supremacia da economia mundial entre os 
Estados Unidos, o Japão e a emergente China.
02) Na década de cinquenta, o Vietnã, após se tornar inde-
pendente da França, foi dividido em Vietnã do Norte, 
comunista, e Vietnã do Sul, capitalista.
04) Na Ásia, a Coreia foi dividida em duas. A Coreia do Nor-
te, sob a influência da União Soviética, e a Coreia do Sul, 
que ficou sob a influência norte-americana.
08) Na Europa, após a Guerra, a Alemanha foi dividida em 
dois estados independentes e antagônicos.
16) A polarização ideológica conduziu ao surgimento de 
dois blocos de poder: o capitalista, liderado pelos EUA, 
e o comunista, liderado pela União das Repúblicas So-
cialistas Soviéticas.
22.16. (UEPG – PR) – A política internacional após a Segun-
da Guerra Mundial apresentou como uma de suas conse 
quências a bipolarização política mundial entre os Estados 
Unidos e a União Soviética. A Guerra Fria foi a manifestação 
mais nítida dessa bipolarização. A respeito deste contexto 
histórico, assinale o que for correto.
01) A Guerra Fria foi uma expressão da disputa político-
-ideológica travada em todo o mundo por norte-ame-
ricanos e soviéticos.
02) Durante a fase da Guerra Fria, a América do Sul foi 
fortemente influenciada pela União Soviética. Nesse 
período, os Estados Unidos praticamente não tiveram 
interferência na vida política sul-americana.
04) Denomina-se macartismo a perseguição desencadea-
da nos Estados Unidos contra militantes de esquerda 
e simpatizantes do comunismo. Nesse contexto, vários 
artistas, intelectuais e políticos foram acusados de trai-
dores e, até mesmo, processados.
08) O Plano Marshall foi um instrumento econômico e fi-
nanceiro adotado pelos Estados Unidos para evitar o 
avanço da União Soviética, por exemplo, sobre países 
da Europa Ocidental.
18 Extensivo Terceirão
22.17. (UEM – PR) – Sobre o período da chamada Guerra 
Fria, que se inicia após o final da Segunda Guerra Mundial e 
persiste até o início da década de noventa do século passado, 
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos da América e 
a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas exerciam 
uma influência direta sobre dois blocos de países dis-
tintos e politicamente antagônicos.
02) Os golpes de Estado ocorridos na Argentina (1955) e 
no Brasil (1964) inserem-se no contexto da Guerra Fria 
e do crescimento do anticomunismo nos EUA e nos pa-
íses citados.
04) Durante a Guerra Fria, a América Latina alinhou-se aos 
Estados Unidos da América, e neste contexto foi criada 
a Organização dos Estados Americanos, para coordenar 
a ação dos governos no continente.
08) Ao contrário dos demais países da América Latina, o 
Brasil, nos primeiros anos da Guerra Fria, permaneceu 
sob a influência da União Soviética. Em razão disso, o 
Partido Comunista Brasileiro dominou os trabalhos da 
Assembleia Constituinte de 1945.
16) Em razão do avanço dos comunistas, liderados por Luís 
Carlos Prestes, Getúlio Vargas, em 1950, deu um golpe 
de estado e assumiu o governo do Brasil, instituindo o 
chamado Estado Novo.
22.18. (UFSC) – Ao final da Segunda Guerra, muitas foram 
as negociações entre os vencedores e, nesse contexto, a 
Europa foi dividida em duas áreas: a parte oriental ficou 
sob a influência da então União Soviética, enquanto a parte 
ocidental, sob a influência norte-americana.
Em relação à Segunda Guerra e ao período que a sucedeu, 
é correto afirmar que:
01) a “doutrina Trumann” foi colocada em prática visando à 
expansão da influência soviética.
02) os judeus não foram os únicos alvos de perseguição do 
nazismo: ciganos e socialistas, entre outros, também 
sofreram as atrocidades do regime.
04) a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi 
formada por um bloco de países que defendiam a ideo-
logia comunista. Em contraposição a este bloco, os EUA 
lideraram a criação do Pacto de Varsóvia, cujo objetivo 
era ampliar os interesses capitalistas na Europa.
08) visando a ajudar na recuperação dos países europeus, 
em grande medida devastados pela guerra, e para evi-
tar a expansão do comunismo, foi elaborado o Plano 
Marshall, por meio do qual o governo norte-americano 
destinou bilhões de dólares para os países da Europa.
16) China e Inglaterra foram países que saíram fortalecidos 
desse conflito, estabelecendo, a partir de então, os dois 
polos que redefiniram a política mundial.
32) a entrada oficial dos EUA no conflito se deu em 1939, 
ocasião em que o “eixo” recebeu apoio na forma de ar-
mamentos ultramodernos.
Desafio
22.19. (UFSC) – Em novembro de 2019, comemorou-se de 
várias formas os 30 anos da queda do muro de Berlim.
Em relação a este tema é correto afirmar que:
01) tratava-se de uma divisão simbólica entre dois blocos 
ideológicos, o socialismo e o capitalismo, separados 
por uma profunda e irreconciliável divisão no campo 
das ideias, comparada, por isso, a um muro.
02) o muro de Berlim foi levantado na capital alemã por 
determinação de Adolf Hitler, como demonstração de 
força do nazismo, para separar os judeus dos alemães.
04) foi construído por determinação das forças que com-
punham a OTAN, especialmente a Alemanha Oriental, 
tendo sido um resultado da guerra fria.
08) a queda do muro de Berlim foi uma necessidade que se 
impôs à nova configuração econômica da Europa, isto 
é, à constituição de um bloco de países que adotou o 
euro como moeda comum.
16) a sua construção foi motivada para conter a emigração 
de alemães orientais, em grande número, para o lado 
capitalista, especialmente de trabalhadores com alta 
qualificação profissional.
32) considerando que as potências aliadas na Segunda 
Guerra Mundial decidiram dividir a Alemanha em qua-
tro zonas de influência (norte-americana, soviética, ingle-
sa e francesa), a queda do muro foi uma consequência 
inevitável.
64) o muro de Berlim dividiu a capital da Alemanha em 
área comunista e área capitalista, cabendo aos cida-
dãos decidirem em qual dos lados se estabelecer.
Gabarito
22.01. d
22.02. d
22.03. a
22.04. d
22.05. d
22.06. b
22.07. b
22.08. e
22.09. a
22.10. a
22.11. b
22.12. b
22.13. 02
22.14. 15 (01 + 02 + 04 + 08)
22.15. 30 (02 + 04 + 08 + 16)
22.16. 13 (01 + 04 + 08)
22.17. 07 (01 + 02 + 04)
22.18. 10 (02 + 08)
22.19. 24 (08 + 16)
19História 6B
História
6B
Independência das colônias 
da Ásia e da África
Aula 23
 Introdução
Vimos, em capítulos anteriores, que, até o final da 
Segunda Guerra Mundial, os continentes africano e asiático 
estavam partilhados pelas potências colonialistas euro-
peias, notadamente por França e Inglaterra.
Depois de 1945, iniciou-se um movimento de 
grande significado histórico, que foi a descolonização. 
O mapa político da Ásia e da África sofreu mudanças 
substanciais. Entrou em cena uma multiplicidade de 
novas nações que, apesar de independentes politica-
mente, continuaram dependentes economicamente 
do antigocolonizador ou das grandes potências, no 
caso, os Estados Unidos e a União Soviética.
 Fatores da descolonização
Podemos citar como fatores determinantes da des-
colonização da África e da Ásia:
O enfraquecimento da Europa
As potências colonialistas europeias estavam bas-
tante enfraquecidas logo após o término da Segunda 
Grande Guerra, uma vez que, durante este conflito, hou-
ve uma certa autonomia nas colônias. Essa autonomia, 
no entanto, foi cortada após o término da Guerra. Os 
nacionalistas, com o apoio popular, acabaram levando 
vantagem sobre as potências europeias, já que estas não 
detinham a mesma força de outrora.
O Nacionalismo (“pan-africanismo” 
e “negritude”)
Foram os europeus que deram aos povos os funda-
mentos ideológicos que fermentaram o processo de 
descolonização. Os colonizadores conheceram o nacio-
nalismo pelo ensino dispensado nos territórios coloniais 
ou metrópoles onde a elite nativa ia estudar.
O apoio norte-americano e 
soviético
Tanto os Estados Unidos como a União Soviética 
procuraram ajudar os países colonizados a obter suas 
independências, evidentemente para captar os referidos 
países às suas órbitas de influências.
 Índia
Os ingleses ocupavam a Índia desde o século XVIII. 
Essa dominação foi entremeada por revoltas, tendo a 
Guerra dos Cipaios (1857) sido a mais grave.
A dominação inglesa tornou-se dia a dia mais opres-
siva, ocasionando um clima de insatisfação e revolta.
Dentro desse contexto, devemos destacar a figura 
de Mahatma Gandhi, que adotou uma estratégia inu-
sitada para resistir à opressão inglesa: a desobediência, 
o não pagamento de imposto, o boicote a tudo o que 
era inglês e a não colaboração. Gandhi tornou-se o 
apóstolo da não violência, justamente num cenário 
efervescente, onde a repressão inglesa caracterizou- 
-se sobretudo pela violência. Em 1947, “a luta contra o 
jugo inglês ganhou enorme amplitude em numerosos 
principados. A autoridade inglesa não conseguiu domi-
nar a situação”.
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 Gandhi
20 Extensivo Terceirão
Diante disso, o governo 
trabalhista inglês resolveu 
conceder a independência 
à Índia. Finalmente, em 15 
de agosto de 1947, a Índia 
tornou-se independente. 
Devido a uma série de de-
sentendimentos, de caráter 
político e religioso, a Índia 
acabou se desmembrando. 
A Liga Muçulmana, liderada 
por Muhammad Ali Jinnah, 
criou o Paquistão, reunindo 
os muçulmanos em territórios 
a oeste e a leste do subconti-
nente indiano. A República da 
Índia (multiétnica e com vá-
rias religiões) passou a ser di-
rigida por Yawaharlal Nehru. 
O Ceilão também se tornou 
independente e passou a 
se chamar Sri Lanka. Com a 
independência, os conflitos 
regionais se intensificaram.
Muçulmanos que viviam 
na Índia deslocaram-se para 
os territórios que formaram o 
Paquistão, e os hindus foram 
para o território da Índia. 
Eclodiu, então, uma guerra civil com massacres recíprocos. As tensões fronteiriças entre os dois países, hoje potências 
nucleares, permanecem até hoje na região de Caxemira, cuja população é majoritariamente muçulmana, mas faz par-
te da Índia. A parte oriental do Paquistão, com o apoio da Índia, tornou-se independente, vindo a formar a República 
de Bangladesh.
Nehru foi um defensor do “não alinhamento”, ou seja, não subordinar-se nem a Moscou; nem a Washington. 
Os países do chamado Terceiro Mundo realizaram uma conferência em Bandung (Indonésia), onde condenaram o 
racismo, o colonialismo e a corrida armamentista.
 Sudeste Asiático
A Indonésia, colônia holandesa, foi o primeiro país do Sudeste Asiático 
a se tornar independente. Em 17 de agosto de 1945, após a vitória sobre 
os japoneses, foi proclamada a independência, sendo o líder nacionalista, 
Sukarno, eleito Presidente da República. A Holanda não se conformou e 
procurou restabelecer a antiga ordem, mas acabou sendo derrotada.
As Filipinas e a Malásia também se tornaram independentes.
No Vietnam, os colonialistas franceses enfrentaram as tropas de Vietminh 
(frente patriótica que lutava pela independência do Vietnam).
Graças à genialidade do líder comunista Ho Chi Minh e do comandante 
Vô Nguyen Giap, os franceses sofreram derrotas humilhantes, que culmi-
naram com a célebre batalha de Dien Bien Phu (1954). Pela Conferência 
de Genebra, houve a divisão do Vietnam: do Norte (comunista) e do Sul 
(capitalista). Mais tarde, a guerra voltou a assolar a região.
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 Ho Chi Minh
Mundo indiano – independência
Aula 23
21História 6B
 Mundo Árabe
Em 1936, a Inglaterra concedeu a independência ao Egito; em 1939, renunciou ao mandato sobre o Iraque. Entre-
tanto, o Sudão tornou-se independente em 1956. A França suspendeu o seu mandato sobre o Líbano e a Síria em 1945. 
A Líbia conquistou a sua independência em 1951, e Marrocos e Tunísia, em 1956.
A Argélia, rica colônia francesa da África do Norte, foi palco de uma violenta guerra, em que os patriotas argelinos 
lutaram contra o colonizador francês. Os franceses reprimiram violentamente os argelinos que, pelas guerrilhas e pelo 
terrorismo da Frente de Libertação Nacional, mantinham acesa a chama da independência.
Finalmente, em 1962, em Evian, franceses e argelinos chegaram a um acordo. No referendo de julho de 1962, 
o povo optou pela independência. A Argélia, depois de uma árdua luta que deixou um saldo de 250 mil mortos, 
tornou-se uma nação soberana.
 África
África – estados independentes
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22 Extensivo Terceirão
Na África, a luta contra o domínio colonial passou a 
existir de forma mais objetiva na década de 50. A insur-
reição dos Mau-Mau, entre 1952 e 1955, no Quênia, é o 
maior exemplo.
Os ingleses procuraram levar avante a descoloniza-
ção pela via pacífica. Gana (1957), Nigéria (1960), Quênia 
(1963). Em síntese, entre 1961 e 1966, toda a África 
Oriental inglesa estava emancipada. Já os franceses, 
depois do fracasso na Argélia, procuravam desenvolver 
a mesma política inglesa em relação à descolonização.
No Congo Belga, devido às rivalidades tribais e às 
riquezas minerais de Catanga, as lutas foram violentas. O 
líder anti-imperialista Patrice Lumumba foi assassinado.
Na Rodésia e África do Sul, a elite branca resolveu 
proclamar a independência por conta própria.
Finalmente nas colônias portuguesas, a indepen-
dência só veio após a queda do salazarismo em Portugal 
(Revolução dos Cravos – 1974).
Em Angola, depois de uma violenta guerra civil, o MPLA 
(Movimento Popular de Libertação de Angola), marxista, 
sob a liderança de Agostinho Neto, tomou o poder.
Moçambique, com Samora Machel, Guiné Bissau, 
com Amílcar Cabral, as ilhas de Cabo Verde, São Tomé e 
Princípe também adotaram a via socialista ao se torna-
rem independentes.
Infelizmente, a descolonização ainda não possibili-
tou a resolução dos problemas básicos das populações 
empobrecidas dos países recém-independentes.
A dominação imperialista abriu enormes cicatrizes, 
as quais necessitam de muito tempo para cicatrizar. A 
dependência econômica ainda é muito grande, o anal-
fabetismo, a falta de tecnologia e o endividamento ex-
terno fecham o círculo vicioso do subdesenvolvimento.
Em relação à África, o fim da Guerra Fria não represen-
tou o término dos infindáveis conflitos tribais atiçados 
pelos europeus desde o início da corrida imperialista.
Em Angola, por exemplo, a UNITA e o MPLA, depois 
de uma longa guerra civil que custou milhares de vidas 
foi no início do século XXI assinado um acordo de paz.
As constantes lutas tribais levaram a ONU a interferir 
na Somália.
Os resultados não foram os esperados, o país conti-
nua mergulhado em uma Guerra Civil.
Guerras tribais em Burundi, Ruanda, Sudão e Etió-
pia, bem como o fundamentalismo religioso no Egito, 
Argélia e Tunísia dão-nos um quadro sombrio sobre o 
futuro da África.
Na África do Sul, o fim do apartheid e a democratização 
do país sob a liderança

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