Buscar

07_CURSO_ER21_EXT_LIN_CIEH_GEO_7A

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Brasil – I – Climas
Aula 
25 7A
Geografia
Grande parte do território brasileiro está situada 
predominantemente num ambiente intertropical. Em 
decorrência desse fato, os climas brasileiros são pre-
dominantemente quentes e úmidos, com as seguintes 
características:
 • temperaturas médias superiores a 18ºC;
 • amplitude térmica anual inferior a 6ºC;
 • diferenças de estações caracterizadas pelo regime 
pluviométrico;
 • circulação atmosférica controlada pela Zona de 
Convergência Intertropical (ZCIT);
 • baixas pressões equatoriais (doldrums) ;
 • ventos alísios;
 • altas pressões subtropicais.
Também a maritimidade, a continentalidade e a 
altitude influenciam nos climas brasileiros.
Massas atmosféricas
Cinco são as massas que atuam com maior intensi-
dade sobre o território brasileiro: massa equatorial con-
tinental (mEc), massa equatorial atlântica (mEa), massa 
tropical continental (mTc), massa tropical atlântica (mTa) 
e massa polar atlântica (mPa).
A massa equatorial continental (mEc), quente e 
úmida, tem seu centro de origem na Amazônia e exerce 
grande influência na Amazônia Ocidental, ocasionando 
 `Os climas brasileiros, apesar de serem predominantemente 
quentes, apresentam áreas sujeitas à neve. Na foto, neve em 
São Joaquim (SC).
chuvas de convecção durante todo o ano. Durante o 
verão, essa massa se expande, podendo cobrir grande 
parte do território brasileiro, ocasionando aguaceiros 
(chuvas fortes e passageiras).
A umidade da mEc que avança, principalmente no 
verão, em direção ao Centro-Sul brasileiro caracteriza 
o “corredor de umidade da Amazônia” ou os “rios 
voadores”. Estudos apontam que o desmatamento na 
Amazônia está reduzindo a umidade transportada pelos 
“rios voadores”, o que comprometerá o quadro hídrico 
do Centro-Sul do Brasil.
A massa equatorial atlântica (mEa), quente e 
úmida, é originária dos Açores (anticiclone). Domina a 
Amazônia Oriental e parte do litoral do Nordeste, atuan-
do com intensidade no verão do hemisfério Sul.
A massa tropical continental (mTc), quente e seca, 
tem seu centro de origem na Depressão do Chaco. Atua 
principalmente no Centro-Oeste, determinando estia-
gem durante o inverno.
A massa tropical atlântica (mTa), quente e úmida, 
é originária do anticiclone de Santa Helena, nas proxi-
midades do Trópico de Capricórnio, no oceano Atlântico. 
Atua no litoral da região Sul, Sudeste e parte meridional 
da Nordeste. Normalmente, por movimentar-se no sen-
tido descendente (subsidência), não ocasiona chuvas. 
Porém, durante o verão essa massa é responsável pela 
elevada precipitação registrada no litoral oriental (que 
abrange parte do litoral das regiões Sudeste e Nordeste).
A massa polar atlântica (mPa), também denomina-
da de massa polar antártica, é fria e úmida, tendo seu 
centro de origem no sul da Argentina (Patagônia). Atua 
com maior intensidade durante o outono e o inverno. 
Atinge com maior frequência a região Sul, porém pode 
estender-se pelo litoral até a porção meridional do 
litoral nordestino. Em casos excepcionais, desloca-se em 
direção à Amazônia Ocidental.
A massa polar atlântica (mPa), principalmente durante 
o inverno, é responsável pelas chuvas frontais nas regiões 
Sul e Sudeste. Além disso, propicia a formação de geadas 
e, ocasionalmente, a precipitação de neve no sul do Brasil.
Fo
to
ar
en
a/
N
el
so
n 
An
to
in
e
2 Extensivo Terceirão
Friagem
Penetração da mPa na Amazônia Ocidental durante o inverno meri-
dional. É caracterizada pela queda acentuada de temperatura de 25°C 
para até 14°C em poucas horas, podendo durar até 3 dias.
Classificação 
climática
 ` As massas atmosféricas que atuam no território brasileiro.
Brasil – Massas de ar
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Classificação de Strahler
São 5 os principais tipos climáticos nessa classificação, 
baseados principalmente na dinâmica das massas atmosfé-
ricas.
Climas controlados pelas massas 
equatoriais e tropicais:
 • Clima equatorial úmido da convergência dos alísios – 
abrange toda a região Norte e parte da região Centro-Oeste.
 • Clima litorâneo úmido – abrange toda a fachada oriental, 
compreendendo o litoral do Sudeste e do Nordeste.
 • Clima tropical alternadamente úmido e seco – compreen-
de o centro-sul da região Centro-Oeste e a porção ocidental 
das regiões Sudeste e Nordeste.
 • Clima tropical semiárido – compreende o Polígono das Secas.
 ` A classificação de Strahler baseia-se na 
dinâmica das massas atmosféricas.
Classificação Arthur Strahler
Aula 25
3Geografia 7A
Climas controlados pelas massas tropicais e polares:
Clima subtropical úmido – compreende toda a região Sul, porção meri-
dional da região Centro-Oeste e porção da região Sudeste.
Classificação de Sueli A. Furlan e José B. Conti
É uma das mais utilizadas classificações para os climas do Brasil e muito 
objetiva. Leva em consideração aspectos gerais, como altitude, latitude e 
precipitação.
Classificação Furlan/Conti
 • Clima equatorial úmido e 
equatorial semiúmido – com-
preende a maior parte da região 
Norte e a porção setentrional da 
região Centro-Oeste.
400
375 39
350
325 27
300
275 25
250
225 23
200
175 21
150
125 19
100
75 17
50
25 15
0
São Gabriel da Cachoeira (AM)
30
28
26
24
22
20
18
16
14
J F M A M J J A S O N D
ºCmm
 • Clima tropical – também deno-
minado de clima tropical semiú-
mido, abrange grande parte da 
região Centro-Oeste e porções das 
regiões Nordeste, Sudeste e Norte.
400
375 39
350
325 27
300
275 25
250
225 23
200
175 21
150
125 19
100
75 17
50
25 15
0
Cuiabá (MT)
30
28
26
24
22
20
18
16
14
J F M A M J J A S O N D
ºCmm
 • Clima semiárido – compreende 
o Polígono das Secas.
400
375 39
350
325 27
300
275 25
250
225 23
200
175 21
150
125 19
100
75 17
50
25 15
0
Cabaceiras (PB)
30
28
26
24
22
20
18
16
14
J F M A M J J A S O N D
ºCmm
 • Clima tropical de altitude – 
abrange porções das regiões 
Sudeste, Sul, Centro-Oeste e 
parte do Norte.
400
375 39
350
325 27
300
275 25
250
225 23
200
175 21
150
125 19
100
75 17
50
25 15
0
São Lourenço (MG)
30
28
26
24
22
20
18
16
14
J F M A M J J A S O N D
ºCmm
 • Clima subtropical – abrange 
toda a região Sul e porções das 
regiões Sudeste e Centro-Oeste.
400
375 39
350
325 27
300
275 25
250
225 23
200
175 21
150
125 19
100
75 17
50
25 15
0
São Gabriel (RS)
ºCmm
30
28
26
24
22
20
18
16
14
J F M A M J J A S O N D
4 Extensivo Terceirão
Classificação de Köppen-Geiger
Tem por base a variação de temperatura anual e o 
regime pluviométrico.
Classificação Köppen-Geiger
Tropical chuvoso – A
Na realidade, abrange tanto os climas equatoriais 
como os tropicais. Os predominantemente equatoriais 
são Af e Am, enquanto os predominantemente tropicais 
são Aw, Aw’ e As.
 • Af – sem estação seca definida – abrange a Amazô-
nia Ocidental.
 • Am – chuvas de monções
 • (pequena estiagem no inverno) – compreende a 
maior parte da Amazônia.
 • Aw – chuvas de verão – abrange grande parte do 
Brasil Central, ou seja, a maior parte da região Cen-
tro-Oeste e porções das regiões Nordeste e Sudeste. 
Também compreende a porção setentrional da 
região Norte (Roraima e norte do Amazonas e Pará).
 • Aw’ – chuvas de verão e outono – compreende o 
litoral da região Norte e parte do litoral da região 
Nordeste.
 • As – chuvas de outono e inverno – compreende o 
litoral da região Nordeste, desde o Rio Grande do 
Norte até Sergipe.
Seco – B
 • BSh – com chuvas de inverno (esparsas) e quente o 
ano todo – é o clima do Polígono das Secas.
Mesotérmico úmido – C
Compreende, no Brasil, os climas tropicais de altitude 
e os subtropicais.
 • Cfa – sem estação seca com verão quente – com-
preende as áreas mais baixas da região Sul e peque-
nas porções da região Sudeste.
 • Cwa – com verão chuvoso e quente – compreende 
porções das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
 • Cfb – sem estação seca com verão brando – abran-
ge as áreas planálticas mais altas da regiãoSul e 
Serra da Mantiqueira, na região Sudeste.
 • Cwb – com verão chuvoso e brando – compreende 
porções de elevadas altitudes da região Sudeste.
 • Csa – com chuva de outono-inverno e verão quen-
te – compreende o Planalto da Borborema.
Lembrete...
El Niño e La Niña 
Os fenômenos El Niño e La Niña são perturbações ou anomalias climáticas naturais, embora tudo indique já 
sofrerem com as mudanças climáticas. Manifestam-se a partir da faixa tropical do oceano Pacífico. 
O El Niño corresponde ao aquecimento anormal e o La Niña, ao resfriamento anormal. Ocorrem com uma alter-
nância de 3 a 5 anos e perturbam as condições climáticas globais. 
No Brasil, o El Niño provoca chuvas no Centro-Sul e secas na Amazônia e Nordeste. Já La Niña causa invernos 
rigorosos e secos no Centro-Sul e chuvas na Amazônia e Nordeste.
Aula 25
5Geografia 7A
Testes
Assimilação
25.01. (FAG – PR) – Sobre os fatores que proporcionam a 
ocorrência de climas quentes e úmidos no Brasil, marque a 
alternativa INCORRETA: 
a) O Brasil possui 92% do território brasileiro na zona inter-
tropical do planeta. 
b) O Brasil apresenta grandes extensões de terras no sentido 
norte-sul. 
c) O litoral brasileiro sofre forte influência das massas de ar 
oceânicas. 
d) Em apenas 8% do território brasileiro, ao sul do Trópico 
de Capricórnio, ocorre o clima subtropical, que apresenta 
maior variação térmica. 
e) As massas de ar equatoriais e tropicais no Brasil têm sua 
ação acentuada no inverno, pelo avanço das massas polares. 
25.02. (PUCCAMP – SP) – A maior parte do território brasilei-
ro está localizada entre o Trópico de Capricórnio e o Equador. 
Isto torna o Brasil um dos países do mundo com excelentes 
condições para a geração de energia solar, mesmo com uma 
variação climática significativa entre suas regiões. Considere 
os climogramas e o mapa para responder à questão.
(FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico. São Paulo: 
Moderna, 2008, p. 6)
Os climogramas I e II são, respectivamente, característicos 
das áreas indicadas no mapa pelos números
a) 2 e 4.
d) 3 e 2.
b) 1 e 3.
e) 5 e 3.
c) 4 e 5.
25.03. (UNIFEB – SP) – Solos rachados, perdas na agricultura, 
mortes de animais e, sobretudo, a falta de água para consu-
mo humano, são situações já esperadas pelo sertanejo do 
Nordeste, durante os períodos mais secos do ano. Mas não 
durante anos seguidos. A atual estiagem já dura seis anos 
consecutivos e é a seca mais prolongada da história recente 
na região. Os reflexos já afetam não só a população rural, 
mas também o cotidiano dos centros urbanos.
Fonte: GE ATUALIDADES 1o SEMESTRE 2017 ed.25. São Paulo: Março, 2017. EAN 
789-3614-106953. (adaptado)
Assinale a alternativa correta acerca do sertão nordestino 
brasileiro:
a) O território do sertão nordestino está em zona de clima 
subtropical, com baixos níveis de umidade e altas tem-
peraturas na maior parte do ano.
b) O regime de chuvas é regular, o que favorece a ocorrência 
de longos períodos de estiagem e a quase inexistência 
de rios intermitentes.
c) A maior parte da precipitação concentra-se em março, 
abril e junho, e a média para todo o ano é superior a 
3500 mm e em algumas áreas fica perto de 3700 mm anuais.
d) Além dos fatores geográficos, fatores políticos são apon-
tados como entraves para o enfrentamento das secas, 
conhecidos também como indústria da seca.
e) No sertão nordestino, persiste uma massa quente e úmida 
que estaciona por longos períodos.
25.04. (ACAFE – SC) – Observe atentamente a figura que 
representa os tipos de clima que existem no Brasil, segundo 
Arthur Strähler. Marque V para as afirmações verdadeiras e F 
para as falsas e assinale a alternativa com a sequência correta.
Arthur Strähler Fonte: MOREIRA, João C.; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e 
do Brasil: espaço geográfico e globalização. Ed. reform. São Paulo: Scipione, 2004 
(adaptada)
6 Extensivo Terceirão
( ) A figura assinala os tipos climá-
ticos controlados por massas de 
ar equatoriais, tropicais e polares. 
( ) O número 1 indica um tipo cli-
mático denominado de Equato-
rial úmido da convergência dos 
alísios. 
( ) O clima tropical tendendo a seco 
pela irregularidade de ação das 
massas de ar compreende a área 
assinalada pelo número 3. 
( ) Na área apontada pelo número 
5 as chuvas são frontais, resul-
tantes da ação das massas de ar 
tropicais e equatoriais. 
( ) O clima subtropical, também 
chamado de litorâneo úmido, 
está indicado pelo número 4 e 
é resultado da ação das massas 
tropicais continentais. 
a) F – V – F – F – V 
b) F – F – V – F – F
c) V – F – V – F – V
d) V – V – V – F – F
Aperfeiçoamento
25.05. (UEPG – PR) – Sobre os fatores 
climáticos que influenciam o Brasil, 
assinale o que for correto. 
01) Cidades em latitudes próximas à 
linha do Equador, que atravessa 
a região Norte do Brasil, têm mé-
dias de temperatura mais eleva-
das e amplitude térmica menores 
em geral que cidades do Sul do 
país. 
02) A cidade de Santos, em São Paulo, 
possui menor amplitude térmi-
ca que Campo Grande, no Mato 
Grosso do Sul. 
04) Uma das principais correntes marí-
timas quentes, que atua nas áreas 
litorâneas brasileiras, é a corrente 
do Brasil. 
08) Os municípios brasileiros localiza-
dos no Sul do país não possuem 
influência de massas de ar tropi-
cais. 
16) As cidades brasileiras que apre-
sentam médias térmicas menos 
elevadas no país possuem loca-
lização em latitudes abaixo do 
Trópico de Capricórnio e altitudes 
acima da média brasileira.
25.06. (IFBA) – Onda de frio derruba temperaturas no Sul e avança pelo 
Sudeste, Centro-Oeste e parte da região Norte
Uma forte massa de ar [...] vinda da Argentina chegou ao Sul do país nes-
ta segunda-feira (17/07/2017) e deve causar uma onda de frio nos pró-
ximos dias também nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte da região 
Norte. O Rio Grande do Sul registrou queda de neve granular em quatro 
cidades, assim como uma cidade da serra catarinense. Segundo o Institu-
to Nacional de Meteorologia (Inmet), os estados do Sul podem ter tempe-
raturas negativas. Em São Joaquim (SC), onde os termômetros marcaram 
1 °C nesta segunda-feira, há previsão de temperaturas entre -5 °C e 4 °C. 
Turistas lotam a cidade à espera da neve. Em Urupema (SC), os termôme-
tros podem marcar -3 °C. Ainda conforme as previsões, esse ar frio vai se 
deslocar pelo país durante os próximos dias, derrubando as temperaturas 
na região Sudeste e atingindo também os estados do Amazonas, Acre, 
Rondônia e Mato Grosso do Sul e grande parte de Mato Grosso. 
Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/onda-de-frio-deve-atingir-sul-sudeste-centro--oeste-e-
-parte-da-regiao-norte.ghtml. Acesso em: 27 jul. 2017.
Sobre o deslocamento dessa massa de ar sobre o Brasil, é correto afirmar que:
a) Sua origem, ao entrar no Brasil, está associada à Baixa (depressão) do Chaco 
(parte da Argentina e do Paraguai).
b) Sua origem, ao entrar no Brasil, está relacionada às porções do oceano Atlântico, 
próximo à Patagônia (sul da Argentina).
c) Tem sua origem sobre os oceanos Atlântico e Pacífico, na convergência dos 
alísios (ZCIT) e, ao se deslocar sobre o Brasil, provoca baixas temperaturas na 
Região Sul.
d) O seu deslocamento provoca chuvas convectivas na Amazônia e em boa parte 
do país, principalmente, durante o solstício do hemisfério Sul. 
e) Possui seu centro de formação próximo ao Trópico de Capricórnio.
25.07. (UFRGS) – Considere os climatogramas abaixo.
Fonte: MENDONÇA, F. & DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil.São Paulo: 
Oficina de Textos. 2007.
Assinale a alternativa correta sobre os climatogramas.
a) O clima equatorial pode ser representado pelo climatograma 1, em que se 
verificam elevados totais pluviométricos.
b) A elevada amplitude térmica pode ser observada no climatograma 1, o qual 
representa o clima equatorial.
c) A umidade climática representada no climatograma 2 também é garantida pelas 
temperaturas elevadas durante todo o ano e pelaconcentração de pluviosidade 
nos meses de junho a outubro.
d) A cidade de Cuiabá pode ser bem representada pelo climatograma 1, pois 
apresenta condições térmicas de maior aquecimento e índices de precipitação 
bem distribuídos ao longo do ano todo.
e) A variabilidade térmica da cidade de Porto Alegre, representada pelo climato-
grama 2, é bastante acentuada, e as médias anuais situam-se entre 2 °C e 35 °C.
Aula 25
7Geografia 7A
25.08. (MACK – SP) – Além dos fatores climáticos está-
ticos (latitude e altitude), deve-se destacar também a 
atuação dos fatores dinâmicos sobre os climas encon-
trados no território brasileiro: as massas de ar. Elas são 
grandes extensões de ar que apresentam características 
de temperatura, pressão e umidade das regiões onde 
se formam. Por exemplo, as massas que começam a se 
movimentar da linha equatorial são quentes, uma vez 
que essa é a região que recebe a mais forte insolação no 
planeta. As massas que adquirem movimento vindas 
dos polos são frias, em função do pouco aquecimento 
daquela parcela do planeta. Cinco grandes massas de 
ar agem frequentemente no Brasil.
TAMDJIAN, James e MENDES, Ivan. Geografia – Estudos para a compreensão do 
espaço. São Paulo: FTD, 2011, p. 64.
A respeito das massas de ar que atuam no território brasileiro, 
analise as afirmativas a seguir.
I. A massa Equatorial continental (mEc) origina-se na Ama-
zônia Oriental. Ela atua apenas nos meses de verão, ou 
seja, de dezembro a março.
II. A massa Tropical atlântica (mTa) é mais sentida ao longo 
do litoral das regiões Norte e Nordeste, pois é formada 
pelos ventos alísios que sopram das zonas de altas pres-
sões subtropicais do hemisfério Norte.
III. A massa Tropical continental (mTc), quente e seca, atua 
principalmente no Centro-Sul do Brasil, influenciando a 
temperatura e umidade relativa do ar dessa região.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
c) III, apenas.
e) II e III, apenas.
b) II, apenas.
d) I e II, apenas.
25.09. O mapa abaixo mostra os grandes domínios climá-
ticos do Brasil. 
CLIMAS DO BRASIL
Ân
ge
la
 D
. B
ar
ba
ra
Com o auxílio do mapa e acerca dos climas brasileiros, mar-
que a alternativa FALSA.
a) O clima tropical é semiúmido, apresentado os maiores 
índices pluviométricos no verão. 
b) A maritimidade e a ação da massa tropical atlântica (mTa) 
são fatores importantes na determinação das médias 
térmicas e pluviométricas do clima tropical atlântico. 
c) O clima equatorial é influenciado pela zona de convergên-
cia intertropical (ZCIT), onde os ventos alísios “depositam” 
sua umidade. 
d) No espaço do clima semiárido a atuação regular de massas 
de ar secas determina a ocorrência de chuvas escassas, 
porém regulares, no sertão nordestino. 
e) A ação da massa polar atlântica (mPa), que provoca chu-
vas do tipo frontal e quedas de temperatura, é uma das 
características importantes do clima subtropical. 
25.10. (IFSUL – MG) – 
filosofia climática.blogspot.com
CAIU A TEMPERATURA NO NORTE
Em Rio Branco, capital do Acre, a temperatura mínima 
nesta segunda-feira, 4 de junho, foi de apenas 14,3 °C. 
O recorde anterior era de 15,8 °C, no domingo, 3 de 
junho. A tarde do domingo também foi com tempe-
ratura recorde, a tarde mais fria de 2018 até agora. A 
máxima foi de 20,2 °C. Em Porto Velho, o novo re-
corde de menor temperatura mínima para este ano foi 
estabelecido com a temperatura mínima de 17,8 °C. O 
recorde anterior era de 20 °C, no domingo, 3 de junho. 
(adaptado) www.climatempo.com.br (04/06/2018)
O fenômeno atmosférico indicado no mapa e descrito no 
fragmento de texto acima é:
a) “friagem”, que consiste numa massa de ar frio, que chega 
até parte da região Norte do país, provocando queda 
brusca da temperatura.
b) “monção de inverno”, que provoca fortes e longas chuvas 
nas regiões Norte e Nordeste, aumentando a sensação do 
frio e prolongando a estação.
c) “inversão térmica” corresponde no fenômeno atmosférico 
que inverte a temperatura no Norte do Brasil, onde as regiões 
de maior temperatura se tornam as áreas mais frias do país.
d) “estiagem”, onde o baixo índice pluviométrico do período 
provoca a queda lenta e progressiva da temperatura, 
sendo que esse fenômeno climático pode levar até 6 
meses de duração.
8 Extensivo Terceirão
Aprofundamento
25.11. (UEM – PR) – Assinale o que for 
correto sobre massas de ar e sobre as 
massas de ar que atuam no território 
brasileiro.
01) A Massa Equatorial Atlântica, de 
característica fria e seca, atua nas 
regiões Sul e Sudeste do País, pro-
vocando a ocorrência do fenôme-
no conhecido como friagem. 
02) Cinco massas de ar atuam no 
Brasil, das quais quatro podem se 
formar no inverno e no verão, e 
somente uma tem sua formação 
predominantemente no inverno.
04) Ao se deslocarem, as massas de 
ar podem sofrer transformações 
que as diferenciam da sua forma-
ção original devido à interação 
com outras massas de ar.
08) Devido às características do meio 
físico no Brasil, o relevo não inter-
fere nas trajetórias das massas de 
ar.
16) No inverno, quando ocorre o en-
contro da Massa Tropical Atlân-
tica e da Massa Polar Atlântica, 
têm-se a formação de frentes frias 
e a ocorrência de chuvas.
25.12. (FGV – SP) – O território bra-
sileiro, situando-se, em sua quase 
totalidade, no segmento das baixas 
latitudes, é marcado pela tropicalidade. 
Sobre as características do ambiente 
tropical, NÃO é correto afirmar:
a) Os raios solares, na maior parte do 
território, incidem verticalmente 
sobre a superfície, o que explica as 
temperaturas médias elevadas e a 
pequena variação entre o mês mais 
quente e o mais frio.
b) As diferenças sazonais, na maior 
parte do território, são definidas 
pelo regime de chuvas, alternando 
a concentração das precipitações 
no semestre do verão, de setembro 
a março, com uma estação seca, de 
março a setembro.
c) A dinâmica da circulação atmos-
férica, na maior parte do território, 
é marcada pelo movimento das 
massas de ar equatoriais e tropicais, 
prevalecendo o movimento de 
expansão e contração da massa 
equatorial continental (mEc).
d) As formações florestais, na maior parte do território, perdem as folhas na estação 
seca, para que as árvores, transpirando menos, consigam manter sua biomassa 
devido à contínua substituição de folhas.
e) Os regimes dos rios, na maior parte do território, são controlados pelo com-
portamento das precipitações, o que acarreta grandes variações entre cheias 
e vazantes.
25.13. (FUVEST – SP) – O Brasil possui um território extenso, com 92% pertencentes 
à zona intertropical. As massas de ar que atuam em território brasileiro possuem 
influências oceânicas e continentais. Sobre as características dessas massas de ar, 
é correto afirmar:
MASSAS DE AR QUE ATUAM NO 
TERRITÓRIO BRASILEIRO
M.E. Simielli. Geoatlas, 2010. Adaptado.
a) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente e úmido, responsável 
pela grande umidade na Amazônia.
b) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a partir do sul em direção ao 
norte do território brasileiro e tem como característica a presença de ar frio, 
podendo atingir a região Centro-Oeste no inverno.
c) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como característica a presença 
de ar quente e úmido, ocasionando alagamentos no Centro-Oeste no inverno.
d) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e seco, que atua no nor-
deste do litoral brasileiro.
e) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e seco, que atua no sul do 
litoral brasileiro.
25.14. (USF – SP) – Faltou prudência ao ministro da Saúde, em setembro do 
ano passado, quando anunciou o fim do surto de febre amarela. Ele justificou 
dizendo que o último caso registrado havia ocorrido três meses antes, e agora 
se vê que cometeu um erro crasso. A razão é simples: aqueles três meses de 
inverno são os mais secos nas regiões afetadas, em especial o Sudeste do 
Brasil. Com menos chuvas, há menos água acumulada em ocos de árvores 
para a reprodução de mosquitos Haemagoguse Sabethes, transmissores do 
vírus da febre amarela entre macacos e, ocasionalmente, para seres humanos. 
Dito de outro modo, a diminuição de casos era apenas sazonal.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2018/01/1953985-ministro-errou-feio-ao-
-anunciar-fim-do-surto-defebre-amarela-em-2017.shtml>.
Aula 25
9Geografia 7A
O texto permite indicar o climograma da região explicitada.
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
25.15. (FP – SP) – O climograma apresentado corresponde 
ao ecossistema brasileiro caracterizado por
a) chuvas frontais durante o inverno, devido à penetração da 
mPa, relevo moldado pela ação do intemperismo químico 
e solo férteis de massapé.
b) vegetação caducifólia e xerófita, elevada amplitude tér-
mica diária e solos rasos e pedregosos, formados a partir 
do intemperismo físico.
c) relevo sedimentar com topo aplainado, chuvas concen-
tradas no verão pela influência da mEc e vegetação com 
predomínio de arbustos retorcidos.
d) chuvas convectivas durante o ano todo, relevo de planície 
formada por sedimentos terciários e elevado potencial 
hidráulico com baixo aproveitamento hidrelétrico.
e) vegetação com predomínio de coníferas, elevadas am-
plitudes térmicas anuais e rios de planaltos com grande 
potencial hidrelétrico instalado.
10 Extensivo Terceirão
25.16. (UEM – PR) – Sobre as massas de ar e suas influências 
no clima do Brasil, assinale o que for correto.
01) A Massa Equatorial Atlântica (mEa) se origina nas pro-
ximidades do arquipélago português dos Açores, na 
África. É uma massa de ar quente e úmido que atua, 
principalmente, durante a primavera e o verão no litoral 
das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
02) A Massa Equatorial Continental (mEc), por ser originada 
no interior do continente, é uma massa quente e seca. 
Sua principal interferência no clima brasileiro é a ocor-
rência do clima semiárido do sertão nordestino.
04) A Massa Tropical Continental (mTc), por ter sua origem 
na depressão do Chaco, no Paraguai, local com baixas 
temperaturas e muita umidade, atua, principalmente, 
nos estados do Acre e Rondônia, provocando o fenô-
meno local conhecido como “friagem”.
08) Por se originar no oceano Atlântico, em uma zona de 
média latitude, a Massa Polar Atlântica (mPa) tem ar frio 
e úmido. Essa massa atua, principalmente, no período 
de inverno, ocasionando as chamadas chuvas frontais 
na região Sul do Brasil.
16) A Massa Tropical Atlântica (mTa), de ar quente e úmido, 
tem sua origem no Atlântico Sul. No litoral das regiões 
Sul e Sudeste, o encontro dessa massa com as áreas 
elevadas da serra do Mar provoca chuvas orográficas, 
responsáveis pelas principais tragédias nas encostas 
dessas regiões serranas.
25.17. (SLM – SP) – Analise o esquema a seguir, que descre-
ve o processo de formação dos rios voadores. 
(Disponível: http://info.opersan.com.br/os-rios-voadores-e-a-importancia-da-
-floresta-amazonica. Acesso: 18 jun. 2017.)
As informações contidas no esquema permitem a seguinte 
conclusão: 
a) a Bacia Amazônica é a principal responsável pela formação 
dos fluxos de chuva, mantendo a descarga pluviométrica 
restrita à região Amazônica, no norte do Brasil. 
b) inexiste relação entre os ventos alísios e a formação de 
rios voadores, já que o fluxo pluviométrico, que ocorre a 
partir da região centro-sul, é influenciado pela Patagônia. 
c) os rios voadores são cursos-d´água atmosféricos, for-
mados por massas líquidas que carregam a umidade da 
Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, o Sudeste e o Sul 
do Brasil. 
d) não é possível estabelecer relações entre o desmatamento 
da Amazônia e os rios voadores, já que a sua formação 
depende exclusivamente das águas do Atlântico. 
e) a posição da Cordilheira dos Andes evidencia que essa 
característica geográfica não interfere na formação dos 
rios voadores, que passam por sobre a cordilheira. 
25.18. No território brasileiro, ocorre uma grande 
diversidade climática, pois o país apresenta grande 
extensão territorial com diferenças de relevo, altitude 
e dinâmica das massas de ar e das correntes marítimas, 
todos esses fatores influenciam no clima de uma região.
http://www.brasilescola.com/brasil/os-climas-brasil.htm. Acesso: 08-09-2014 
Acerca da diversidade climática do Brasil, considere o mapa 
e assinale os itens corretos.
Ân
ge
la
 D
. B
ar
ba
ra
01) Clima equatorial (1), com baixas médias térmicas e chu-
vas concentradas no verão. A massa equatorial atlânti-
ca forma os “rios voadores” que deslocam umidade do 
oceano Atlântico para a Amazônia.
02) Clima tropical (2), com invernos chuvosos e caracteriza-
dos pela penetração da massa tropical continental que 
provoca ondas de frio (friagem). 
04) Clima subtropical (3), possui as maiores amplitudes 
térmicas entre os climas do Brasil. A massa polar 
atlântica causa as frentes frias, e o El Niño; aumento 
na pluviosidade. 
08) Clima semiárido (4), onde a irregularidade da atuação 
das massas de ar provoca chuvas escassas e mal distri-
buídas. O corte das caatingas e o uso irregular do solo 
criaram focos de desertificação. 
16) Clima tropical de altitude (5), abrange os terrenos da 
Serra do Mar com a atuação da massa tropical atlânti-
ca (ventos alísios de nordeste). Esses ventos provocam 
chuvas convectivas entre outubro e março. 
Aula 25
11Geografia 7A
Desafio
25.19. (IFSC) – 
PREVISÃO DO TEMPO - 3 MESES
• Setembro, Outubro e Novembro de 2015 
• Primavera com chuva e temperatura acima da mé-
dia em SC 
• El Niño moderado a forte com influência no Sul do 
Brasil 
• Fim do inverno e início da primavera: 23/09 às 
05h21min 
Fonte: http://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article
&id=112&Itemid=265. Acesso em: 9 set. 2015.
Assinale no cartão-resposta a soma da(s) proposição(ões) 
correta(s).
01) Na década de 1980, quando ocorreu uma das maiores 
enchentes da história do vale do Itajaí, comentava-se 
muito sobre o El Niño. Por essa razão, a presença do 
fenômeno é frequentemente associada à ocorrência de 
enchentes em Santa Catarina. 
02) O equinócio da primavera marca o exato momento em 
que o Sol incide com maior intensidade sobre as regi-
ões polares. 
04) As chuvas convectivas ocorrem devido ao encontro de 
massas de ar de características distintas (ar quente + 
ar frio).
08) O El Niño, cujas causas são desconhecidas até hoje, é um 
fenômeno que ocorre nas águas do oceano Pacífico e 
que está associado à presença de chuvas no Sul do Brasil. 
16) A imagem ao lado ilustra chuva do tipo orográfica.
25.20. (UP – PR) – Considere o quadro com as seguintes 
cidades localizadas nos planaltos e serras do Sudeste, que 
integram o Domínio dos Mares de Morros:
LOCALIDADE ALTITUDE (M)
TEMPERATURA 
MÉDIA (°C)
PRECIPITAÇÃO 
(MM)
Campos do 
Jordão 1.600 13,6 1.563
Poços de 
Caldas 1.210 17,5 1.745
Itatiaia 2.199 11,3 2.359
Fonte: ROSS, 1995, p.108.
Com base nesse quadro, assinale a alternativa correta.
a) Os indicadores de temperatura e precipitação atmosférica 
caracterizam o clima tropical alternadamente seco e úmido.
b) A média das precipitações é diretamente proporcional à 
média das temperaturas.
c) Os valores térmicos e pluviométricos favoreceram a in-
trodução de uma agricultura mecanizada e voltada para 
o mercado externo.
d) A altitude proporciona boas condições de salubridade, 
favorecendo a instalação de estações de saúde.
e) O regime pluviométrico é caracterizado pela concentração 
de chuvas no inverno, por influência da frente polar atlântica.
Gabarito
25.01. e
25.02. a
25.03. d
25.04. d
25.05. 23 (01+02+04+16)
25.06. b
25.07. a
25.08. c
25.09. d
25.10. a
25.11. 20 (04+16)
25.12. d
25.13. b
25.14. d
25.15. a
25.16. 25 (01+08+16)
25.17. c
25.18. 12 (04+08)
25.19. 25 (01+08+16)
25.20. d
12 Extensivo Terceirão
Gegrafia
7A
Brasil – II – Bacias Hidrográficas
Aula 26
 Hidrografia brasileira
A hidrografia brasileira é constituída de várias bacias 
hidrográficas e numerosos lagos pequenos com menor 
expressão econômica quando comparados aos deoutros países.
Rios
Os rios brasileiros têm como centros dispersores o 
planalto das Guianas, o planalto Brasileiro e a cordilheira 
dos Andes. A rede hidrográfica brasileira apresenta as 
seguintes características:
 • riqueza em rios;
 • pobreza em formações lacustres (lagos);
 • organização feita por três grandes divisores de água, 
a cordilheira andina, o planalto Central e o planalto 
das Guianas;
 • dificuldade de identificação dos divisores de água 
nas áreas de relevo aplainado;
 • bacias exorreicas com rios de drenagem aberta para 
o oceano Atlântico, devido à barreira andina e à 
ausência de depressões absolutas;
 • predomínio de rios perenes (os rios intermitentes 
são encontrados nos domínios do clima semiárido);
 • predomínio de foz do tipo estuário (somente os rios 
Amazonas e Parnaíba terminam em deltas);
 • predomínio de rios planálticos com grande potencial 
hidráulico;
 • rios navegáveis afastados das regiões mais desenvol-
vidas;
 • regime pluvial tropical com cheias no verão austral.
Bacias hidrográficas
O Brasil é constituído por 10 bacias que, em virtude 
da disposição do relevo brasileiro, apresentam divisores 
de água descontínuos e de altitudes modestas. Por isso a 
dificuldade em delimitá-las, o que resulta em divergên-
cias na identificação dessas bacias. Todas são exorreicas 
e podem ser agrupadas em bacias independentes e 
secundárias.
As bacias independentes apresentam a estrutura tí-
pica de bacia hidrográfica, com o rio principal e sua rede 
de afluentes e subafluentes. São elas: bacia Amazônica, 
bacia do Tocantins-Araguaia, bacia do São Francisco, 
bacia do Paraná, bacia do Paraguai e bacia do Uruguai.
Brasil – Bacias hidrográficas
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Bacia Superfície (km2) % em relação ao país
Amazônia 3 904 392,8 45,6
do Paraná 874 710,7 10,2
do Tocantins 813 674,1 9,5
do São Francisco 645 067,2 7,5
do Paraguai 345 701 4,0
do Uruguai 177 493,8 2,0
IBGE 
Aula 26
13Geografia 7A
As bacias do Paraná, Paraguai e Uruguai são as 
formadoras da bacia Platina. Geralmente, ao se avaliar 
a hidrografia brasileira, separam-se as três, porém, quan-
do o objeto de estudo é a América do Sul, considera-se 
apenas a bacia Platina.
As bacias secundárias correspondem a um conjunto 
de pequenas bacias agrupadas de acordo com a localiza-
ção. São elas: bacia do Amapá, bacia do Nordeste, bacia 
do Leste e bacia do Sudeste (Sudeste-Sul).
Bacia Superfície (km2) % em relação ao país
Nordeste 891 645,6 10,43
Leste 572 295,8 6,69
Sudeste 223 810,2 2,61
Amapá 98 583,5 1,15
IBGE 
Bacias independentes
Bacia Amazônica
É a maior bacia hidrográfica do globo e drena 
aproximadamente 45,6% das terras brasileiras. A 
bacia Amazônica banha os seguintes estados: Acre, 
Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e 
Roraima. Comunica-se com a bacia do Orinoco através 
de vários canais, entre os quais o de Cassiquiare, e com 
a bacia do Paraguai por pequenos rios na região das 
“águas emendadas” (nordeste de Mato Grosso).
Brasil – Bacia Amazônica
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
O principal rio da bacia Amazônica é o Amazonas. 
Nasce nos Andes peruanos, na cordilheira de Vilcanota, 
com o nome de Ucayalli e, com aproximadamente 
7 100 km, é considerado o maior rio do mundo, com 
aproximadamente 430 quilômetros a mais do que o 
rio Nilo, que até 1970 era considerado o mais extenso 
do mundo. No território brasileiro, é denominado de 
Solimões no trecho compreendido entre Tabatinga – AM 
(divisa entre Brasil, Colômbia, Peru) e a foz do rio Negro 
(AM), daí até a sua própria foz recebe o nome de Ama-
zonas. Banha os estados do Amazonas, Pará e Amapá.
Sh
ut
te
rs
to
ck
/G
ue
nt
er
m
an
au
s 
 ` Próximo a Manaus ocorre a confluência dos rios Negro e Soli-
mões, formando o rio Amazonas.
Dos 3 160 km que percorre no Brasil, desce somente 
65 metros, sendo, portanto, em nosso território, um rio 
tipicamente de planície. Banha os estados do Amazo-
nas, Pará e Amapá.
A grande maioria dos rios da bacia Amazônica vem 
do planalto das Guianas (margem esquerda) ou do 
planalto Central (margem direita), por isso são enca-
choeirados e responsáveis pelo potencial hidrelétrico 
dessa bacia (o maior “disponível” no Brasil).
O regime da bacia Amazônica é complexo, contri-
buindo para suas cheias as chuvas que caem sobre os 
afluentes da margem esquerda, situados no hemisfério 
Norte, e as chuvas e derretimentos de geleiras dos 
afluentes da margem direita, no hemisfério Sul. As cheias 
ocorrem em março e abril, consequência das chuvas de 
outono que caem sobre os afluentes da margem direita; 
quando há interferência com as cheias dos afluentes da 
margem esquerda, o débito máximo é registrado em 
junho.
14 Extensivo Terceirão
Os habitantes da região usam denominações para 
identificar as várias características da bacia Amazônica. 
 • Igapó: corresponde à mata cheia de água ou à mata 
inundada; é um trecho da floresta onde a água, após 
a enchente dos rios, permanece estagnada. 
 • Igarapé (caminho de canoa): é um canal natural 
estreito, um pequeno curso de água. 
 • Paraná-mirim: braço de rio menor que contorna 
uma ilha. 
 • Furos: canais que ligam dois rios menores ou um 
lago a um rio maior. 
Elementos da hidrografia do rio Amazonas
D
iv
o.
 2
01
7.
 D
ig
ita
l.
Lagoa
Rio principal
Furo
Igarapé Igarapé
IgarapéParaná-Mirim
Meandro
Ilha
 • Pororoca: é o fenômeno do choque das águas do 
rio Amazonas com as do oceano Atlântico, durante a 
maré enchente (macaréu). 
 • Terras caídas: desprendimento (caída/erosão) das 
margens, principalmente após as cheias.
Afluentes
 • Margem direita: Juruá, Tefé, Coari, Purus, Madeira, 
Tapajós e Xingu.
 • Margem esquerda: Içá, Japurá, Trombetas, Negro e Jari.
Bacia do Tocantins-Araguaia
É a maior bacia hidrográfica genuinamente 
brasileira. Também denominada de bacia do Tocantins-
-Araguaia, abrange os estados de Goiás, Tocantins, Mato 
Grosso, Pará e Maranhão.
É formada pelo rio Tocantins e sua rede de afluentes, 
dos quais se destaca o rio Araguaia.
A confluência dos rios Tocantins e Araguaia é conhe-
cida como Bico do Papagaio (TO), onde ocorrem muitos 
conflitos fundiários.
O aproveitamento econômico da bacia do Tocantins-
-Araguaia reside na navegação, com destaque para 
escoamento da soja, e obtenção de energia elétrica pela 
hidrelétrica de Tucuruí.
No rio Araguaia, localiza-se a maior ilha fluvial do 
mundo – a Ilha do Bananal (TO).
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Brasil – Bacia Tocantins-Araguaia
Entre os afluentes do Tocantins, destacam-se:
 • Margem direita: Manuel Alves (TO), Farinha (MA) e 
Moju (PA).
 • Margem esquerda: Araguaia (GO, MT, TO e PA) e 
Itacaiúna (PA).
Caixa-d’água do Brasil 
O relevo do Brasil central, o planalto Central, 
distribui (dispersa) águas em várias direções, ser-
vindo as bacias do Amazonas, Araguaia-Tocan-
tins, Platina (Paraguai e Paraná) e, com menor 
parcela, a do São Francisco. Daí a denominação 
do Centro-Oeste de “caixa ou coração das águas 
do Brasil”. 
O desmatamento dos cerrados e o crescimen-
to das atividades agropecuárias e urbano-indus-
triais estão acarretando assoreamento e poluição 
das águas, situações preocupantes diante da im-
portância da região na questão hídrica do Brasil.
Bacia do São Francisco
Banha os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernam-
buco, Alagoas e Sergipe. É uma bacia tipicamente 
planáltica, com altitudes entre 400 e 1 000 metros, 
quedas-d’água no rio principal e nos afluentes, possuin-
do potencial hidrelétrico aproveitável.
Aula 26
15Geografia 7A
Brasil – Bacia do São Francisco
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Analogias entre os rios Nilo e 
São Francisco 
Resguardados aspectos dimensionais, os rios 
Nilo e São Francisco mantêm diversos comparativos, 
daí o São Francisco ter a alcunha (apelido) de “Nilo 
Brasileiro”. 
Rio Nilo – Extensão = 6 825 km / Bacia = 3 349 000 km2 
Rio São Francisco – Extensão = 2 863 km / 
Bacia = 645 067 km2 
Analogias (comparações):
 • fertilizar as margens nos períodos de cheias;• correr predominantemente no sentido sul-norte; 
 • nascer em área úmida e atravessar área seca; 
 • ter emprego em irrigação, transporte e obtenção 
de energia hidrelétrica; 
 • ligar várias unidades políticas (o Nilo vários 
países e o São Francisco vários estados do Brasil); 
 • via de “interiorização”. 
Obs.: O rio São Francisco ainda é denominado de 
Velho Chico, rio dos Currais e rio da Integração (os 
indígenas o chamavam de Opará).
O rio São Francisco é o maior rio totalmente 
brasileiro. Sua bacia hidrográfica é a segunda maior 
totalmente no Brasil.
É navegável entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), na 
divisa com Pernambuco, também no seu baixo curso, 
próximo à sua foz.
O rio São Francisco também é aproveitável para a 
produção de energia e irrigação de cultivos, destacando-
-se as frutas.
Nos últimos anos a polêmica em torno das obras de 
transposição das águas do rio São Francisco tem cha-
mada a atenção de diversos setores. Visa ao combate aos 
flagelos das secas com a condução de parte das águas 
do “Velho Chico” para a bacia do Nordeste, mas encontra 
oposição quanto aos custos e riscos ao meio ambiente.
 ` Canal do projeto de transposição do rio São Francisco para a 
bacia do Nordeste
Entre os seus afluentes, destacam-se:
 • Margem direita: Pará, Paraopeba e Velhas.
 • Margem esquerda: Indaiá, Abaeté e Paracatu.
Bacia do Paraná
Banha os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Gros-
so do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina através do 
rio Iguaçu.
Brasil – Bacia do Paraná
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Fl
ic
kr
/P
AC
/D
iv
ul
ga
çã
o/
fe
ve
re
iro
 2
01
3
16 Extensivo Terceirão
É uma bacia tipicamente de planalto, apresentando 
muitas quedas e corredeiras, muitas delas sendo apro-
veitadas para a geração de energia elétrica. É a bacia 
hidrográfica mais utilizada para a geração de energia 
elétrica no país.
O rio Paraná, principal rio dessa bacia, é considerado 
um dos maiores do mundo tanto em extensão como em 
potencial hidráulico. Resulta da fusão dos rios Paranaíba 
e Grande, sendo consideradas como suas nascentes as 
do Paranaíba, que nasce em Minas Gerais.
Seus principais afluentes são:
 • Margem direita: Amambaí, Ivinheima e Pardo.
 • Margem esquerda: Tietê, Paranapanema, Ivaí, Piqui-
ri e Iguaçu.
No rio Iguaçu, situam-se as cataratas do Iguaçu, na 
fronteira com a Argentina.
Bacia do Paraguai
Banha os estados de Mato Grosso e Mato Grosso 
do Sul. É tipicamente bacia de planície, tendo como rio 
principal o rio Paraguai.
O rio Paraguai nasce no estado de Mato Grosso, recebe 
vários afluentes e vai desaguar fora do Brasil, no rio Paraná.
O pequeno declive do rio Paraguai e de seus afluen-
tes determina movimentação lenta de suas águas e a 
formação de muitas curvas, que muitas vezes são aban-
donadas naturalmente, transformando-se em lagos. No 
período das cheias, que ocorrem no verão, o aumento do 
volume de água, a pouca correnteza, os cursos sinuosos 
e o aumento do débito fluvial ocasionam a inundação 
de áreas ribeirinhas.
Brasil – Bacia do Paraguai
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Entre os seus afluentes, destacam-se:
 • Margem direita: Paraguaizinho, Tenente Lira e 
Cabaçal.
 • Margem esquerda: São Lourenço, Cuiabá, Taquari e 
Apa.
Ki
no
.c
om
.b
r/
Ha
ro
ld
o 
Pa
lo
 Jr
.
 ` Rio Cuiabá, Pantanal-MT – As águas caudalosas e o 
pequeno declive originam formações meândricas.
Bacia do Uruguai
Banha os estados de Santa Catarina e Rio Grande do 
Sul, tendo como rio principal o rio Uruguai.
O rio Uruguai é formado pela fusão dos rios Canoas 
e Pelotas. É um rio muito sinuoso, principalmente no 
trecho em que seu curso serve de divisa entre os estados 
de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e em seu curso 
inferior é navegável.
Brasil – Bacia do Uruguai
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Aula 26
17Geografia 7A
 ` Rio Uruguai na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul
P. 
Im
ag
en
s/
H
BJ
Entre os seus afluentes, destacam-se:
 • Margem direita: Chapecó, Peixe e Peperi-Guaçu.
 • Margem esquerda: Ijuí e Piratini.
Lembrete
As bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai 
constituem a bacia Platina.
Bacias secundárias
As bacias secundárias (ou bacias agrupadas) corres-
pondem ao conjunto de várias bacias pequenas.
Bacia do Amapá
É formada pelas bacias dos rios Oiapoque, Caciporé, 
Calçoene e Araguari, situados no estado do Amapá.
Bacia do Nordeste
Abrange várias bacias hidrográficas situadas entre 
o leste do Pará e a foz do rio São Francisco, situada na 
divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe. Essa bacia 
pode ser subdividida em bacias do Nordeste Oriental e 
Nordeste Ocidental ou do Meio-Norte.
 • Bacias do Nordeste Oriental: são constituídas por 
rios temporários (rios de regime intermitente), que 
cortam durante o período de estiagem. A transição 
dos rios já é vista no rio Parnaíba, sendo alguns de 
seus afluentes da margem direita intermitentes, 
como o Canindé e o Gurgueia.
Rio que corta significa, para o nordestino, rio que 
seca durante a estiagem.
Os principais rios das bacias do Nordeste Oriental 
são: Jaguaribe, Acaraú, Piranhas, Potengi e Capibaribe.
Em muitos rios, foram construídos açudes para a 
contenção de redistribuição de água durante a época de 
estiagem. Entre eles se destaca o Jaguaribe (CE), que foi 
perenizado por meio de açudes, como o de Orós.
Os fatores que determinam o regime temporário 
desses rios são: clima semiárido (BSh), solo impermeável 
e vegetação rarefeita.
 • Bacias do Nordeste Ocidental: também denomina-
das de bacias do Meio-Norte, são constituídas por 
rios perenes que banham o extremo leste do Pará, 
o Maranhão e parte do Piauí através do rio Parnaíba.
Os principais rios que compõem essas bacias são: 
Gurupi, Mearim, Pindaré, Grajaú, Itapecuru e Parnaíba.
N
at
ur
ez
a 
Br
as
ile
ira
/Z
ig
 K
oc
h
 ` Delta do rio Parnaíba, Ilha do Caju, Melancieiras, Piauí.
Bacia do Leste
Compreende os rios situados entre os estados de 
Sergipe e São Paulo (litoral centro-norte). Entre os rios 
que formam estas bacias, destacam-se: Vaza-Barris, 
Jequitinhonha, Pardo, Doce e Paraíba do Sul.
Bacia do Sudeste-Sul
Formada pelos rios situados entre São Paulo (litoral 
sul) e Rio Grande do Sul.
Fazem parte dessas bacias os rios Ribeira, Guaragua-
çu, Itapocu, Itajaí-Açu, Tubarão, Jacuí e Jaguarão.
Lagos
As formações lacustres no Brasil, cujas origens estão 
relacionadas a barragens fluviais e fluviomarítimas (res-
tinga) e lagoas temporárias que ficam isoladas dos rios 
durante o período de estiagem, são pouco expressivas.
18 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
26.01. (UFV – MG) – Sobre a hidrografia brasileira, é correto 
afirmar que:
a) apesar de a maioria dos rios brasileiros ter a vertente para 
o oceano Atlântico, o rio Negro, na bacia amazônica, tem 
sua vertente para o oceano Pacífico em virtude de sua 
nascente se localizar nos Andes peruanos.
b) todas as grandes bacias hidrográficas brasileiras têm a sua 
vertente para o oceano Atlântico.
c) a grande maioria dos rios brasileiros tem a sua foz em 
forma de delta, como é o caso do rio São Francisco.
d) o rio São Francisco atravessa vários estados brasileiros 
percorrendo uma trajetória no sentido norte/sul do país.
e) no Brasil predominam rios de planície, o que favorece a 
navegação fluvial como nos rios Uruguai e na maior parte 
do São Francisco.
26.02. (UNIFENAS – MG) – Leia o fragmento da canção e 
analise o mapa a seguir:
PETROLINA JUAZEIRO
Luiz Gonzaga
“(...) 
Do outro lado do rio tem uma cidade 
E na minha mocidade eu visitava todo dia 
Atravessava a ponte mas, que alegria! 
Chegava em Juazeiro, Juazeiro da Bahia 
(...) 
Petrolina, Juazeiro, Juazeiro, Petrolina 
Todas as duas eu acho uma coisa linda 
Eu gosto de Juazeiro, e adoro Petrolina.” 
Disponível em: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/1148332/. 
Acesso em 22.jul.2018
A canção do compositor Jorge de Altinho faz referência a 
uma bacia hidrográfica de grande importância energética e 
de destaque na integração nacional brasileira.Relacionando 
os versos da canção com o mapa, a bacia e sua localização 
geográfica no território brasileiro estão indicadas correta-
mente na alternativa: 
a) Bacia Amazônica, 1. 
b) Bacia do São Francisco, 2. 
c) Bacia Platina, 3. 
d) Bacia do Paraguai, 4. 
e) Bacia do Tocantins-Araguaia, 3.
26.03. (SANTA CASA – SP) – O Conselho Nacional de Recursos 
Hídricos subdividiu o Brasil em doze regiões hidrográficas. A 
região que apresenta área com cerca de 880 mil km2, pluvio-
sidade média de 1 500 mm ao ano, regime fluvial tropical ao 
norte e temperado ao sul, além de possuir rios de planalto 
utilizados para a geração de energia hidrelétrica, denomina-se
a) Região Hidrográfica do Paraná.
b) Região Hidrográfica do Atlântico Leste.
c) Região Hidrográfica Amazônica.
d) Região Hidrográfica do Paraguai.
e) Região Hidrográfica do São Francisco.
26.04. (MACK – SP) – Observe os mapas:
Estudo aponta que desmatamento da mata Atlântica 
aumentou cerca de 60% em um ano. Entre 2015 e 
2016, cerca de 290 quilômetros quadrados de flores-
ta foram devastados, o que significa um aumento de 
57,7%, se comparado com os anos anteriores. 
Atualmente restam cerca de 12% da área original da 
mata Atlântica (Foto: Arte EPTV)
A mata Atlântica percorre importantes regiões hidro-
gráficas brasileiras. Suas florestas são fundamentais 
para a manutenção dos processos hidrológicos garan-
tindo a quantidade e a qualidade da água potável para 
milhões de brasileiros e para os diferentes setores da 
economia nacional.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especiais/noticia/estudo-
-apontaque-desmatamento-da-mata-atlantica-aumentou-cerca-de-60-em-um-
-ano.ghtml
Aula 26
19Geografia 7A
Tendo por base o mapa, as informações citadas e seus 
conhecimentos, identifique, a seguir, a alternativa que 
apresente, apenas, regiões hidrográficas com ocorrências 
de Mata Atlântica.
a) Região Hidrográfica do Uruguai; Região Hidrográfica do 
Tocantins; Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste 
Ocidental.
b) Região Hidrográfica Atlântico Sul; Região Hidrográfica do 
Paraná; Região Hidrográfica do Atlântico Leste. 
c) Região Hidrográfica Amazônica; Região Hidrográfica do 
Tocantins; Região Hidrográfica do Parnaíba.
d) Região Hidrográfica do Uruguai; Região Hidrográfica 
do Atlântico Nordeste Ocidental; Região Hidrográfica 
Amazônica.
e) Região Hidrográfica do Paraguai; Região Hidrográfica 
Amazônica; Região Hidrográfica do Piauí.
Aperfeiçoamento
26.05. (PUC – RS) – Analise o mapa que representa as bacias 
hidrográficas brasileiras e as afirmativas a seguir.
Fonte: asnovidades.com.br. Acesso em 10/07/2018.
I. Os rios da bacia 1 configuraram uma rede que, ao longo 
do processo colonial, permitiu o desenvolvimento e a 
integração de importantes centros urbanos no nordeste 
do País.
II. A bacia 2, em função do bom grau de navegabilidade de 
seus rios, é responsável pelo escoamento da produção 
de soja da região.
III. O principal rio da bacia 3 contribuiu para a formação 
histórico-social do espaço brasileiro; entretanto vem 
apresentando graves problemas ambientais.
IV. Os rios das bacias 4 e 5 são muito utilizados para produ-
ção de energia, além de constituir as maiores hidrovias 
do Brasil.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV. 
26.06. (UFRGS) – No bloco superior abaixo, estão indicadas 
as regiões hidrográficas brasileiras; no inferior, informações 
sobre essas regiões. Associe adequadamente o bloco inferior 
ao superior.
1 - Amazônia
2 - São Francisco
3 - Paraná
4 - Paraguai
( ) Apresenta grande potencial energético, e seu rio prin-
cipal atravessa o Polígono das Secas.
( ) Drena as terras do Pantanal Mato-grossense, e seu rio 
principal é de planície.
( ) Ocupa trechos do Planalto Meridional, e seus rios são 
facilmente navegáveis.
( ) Abrange terras da zona equatorial e tem nascentes nos 
Andes.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é
a) 2 – 1 – 3 – 4.
b) 2 – 4 – 3 – 1.
c) 3 – 2 – 1 – 4.
d) 3 – 4 – 2 – 1.
e) 4 – 1 – 3 – 2.
26.07. (UNIVAÇO – MG) – Em termos hidrográficos, o territó-
rio brasileiro é dividido em doze bacias hidrográficas que são 
unidades territoriais nas quais deve ser implantada a Política 
Nacional de Recursos Hídricos - PNRH. Tais bacias apresentam 
diferentes tamanhos e características. 
Sobre as bacias hidrográficas brasileiras, é INCORRETO afirmar 
que: 
a) A bacia do rio Paraná apresenta um grande potencial de 
produção de energia, na qual estão instaladas 176 usinas 
hidrelétricas, com destaque para a de Itaipu, a do Porto 
Primavera e a de Marimbondo. 
b) A bacia do Atlântico Nordeste Ocidental localiza-se no 
Maranhão e no Pará e apresenta uma falta de qualidade 
em suas águas, que são contaminadas por esgotos não 
tratados, principalmente em São Luís. 
c) A bacia do rio Parnaíba possui afluentes perenes e é supri-
da por águas pluviais e subterrâneas, sendo que as águas 
subterrâneas são a principal fonte de abastecimento da 
população do Piauí. 
d) A bacia dos rios Tocantins e Araguaia possui configuração 
pouco alongada no sentido leste-oeste, localizando-se 
totalmente na região Nordeste do país e com pouco 
potencial hidrelétrico. 
26.08. (UDESC) – Analise as proposições sobre as caracte-
rísticas da hidrografia brasileira. 
I. A hidrografia brasileira é rica em rios e pobre em lagos. 
II. Predominam, no Brasil, rios intermitentes. 
20 Extensivo Terceirão
III. Os rios brasileiros apresentam, em geral, elevado poten-
cial hidrelétrico. 
IV. O tipo de foz predominante, no Brasil, é o estuário. 
V. Todas as bacias hidrográficas brasileiras apresentam 
drenagem exorreica. 
VI. Predomina, no Brasil, o regime de alimentação glacial. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II, IV e VI são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
26.09. (UFPR) – Aziz Ab’Saber, considerado um dos 
geógrafos mais importantes do mundo, falando de suas 
angústias de brasileiro para o caderno Aliás, declarou 
que “os governantes e os políticos não têm noção de 
escala e sabem que o povo também não tem”. Segundo 
ele, o semiárido tem 750 mil quilômetros quadrados, 
no mínimo, e a transposição das águas do São Francisco 
não vai resolver o problema dessa região. Para Aziz, 
é preciso também saber a quem irá servir a transpo-
sição: se aos capitalistas, que têm fazendas e moram 
em apartamentos chiques em Fortaleza ou Recife, ou 
aos pobres da região, “pessoas que passaram a vida 
resistindo à seca”.
Adaptado de: AB’SABER, Aziz. Ab’Saber: os meridianos da independência. Jornal 
da Ciência: órgão da Sociedade Brasileira para o Progressoda Ciência, dez. 2004. 
Disponível em <http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=24184>. Acesso 
em: 20 ago. 2005.
Com base no texto acima e nos conhecimentos de Geografia, 
assinale a alternativa correta.
a) Segundo Ab’Saber, um planejamento adequado para a 
região teria de ser elaborado com base em mapas de es-
cala cartográfica pequena, que apresentam informações 
mais detalhadas.
b) Aziz Ab’Saber defende que a transposição deve benefi-
ciar preferencialmente os grandes produtores da região, 
pois os pobres já se acostumaram às restrições impostas 
pela seca.
c) O aumento da oferta de água em algumas áreas do semiá-
rido não garante a distribuição equitativa desse recurso.
d) O semiárido corresponde ao domínio da vegetação de 
cerrado, condicionando, em conjunto com o clima, a baixa 
fertilidade dos solos.
e) Ab’Saber sustenta que a principal causa da miséria no 
semiárido resume-se a causas naturais.
26.10. (UECE) – A Bacia do São Francisco é uma das mais 
importantes do Brasil. Quanto ao seu regime hidroclimático, 
é correto dizer que essa bacia 
a) apresenta um regime tropical perene na nascente e nos 
afluentes da margem esquerda,e em outros setores 
apresenta regime semiárido intermitente. 
b) tem como característica um sistema perene, com ten-
dências de enchentes no inverno e vazantes no verão. 
c) apresenta características idênticas ao regime fluvial 
equatorial, com precipitações médias de 2.900mm/ano. 
d) se caracteriza pelo regime temperado perene, com pre-
cipitações anuais de até 1.400mm em suas nascentes, na 
região de um dos seus afluentes que é o rio Urubupungá. 
Aprofundamento
26.11. (UNIFENAS – MG) – Analise o mapa a seguir sobre a 
distribuição geográfica da rede hidrográfica brasileira. 
O Brasil ocupa uma posição de destaque em relação ao 
potencial da rede hidrográfica mundial, tendo em vista a 
presença de rios caudalosos e extensas bacias hidrográficas. 
No mapa estão numeradas algumas das principais bacias 
hidrográficas brasileiras. A alternativa que apresenta uma 
relação correta com a posição geográfica numerada no 
mapa e as características da respectiva bacia hidrográfica 
brasileira é a:
a) O número 1 destaca a bacia Amazônica, a maior bacia 
hidrográfica totalmente brasileira, com elevado potencial 
hidroelétrico em seu rio principal. 
b) O número 2 destaca a bacia do Tocantins-Araguaia, uma 
bacia de enorme expressão regional pelo fato de possuir 
o maior potencial hidrelétrico instalado no país e pela sua 
ampla navegabilidade anual para a exportação de grãos. 
c) O número 3 destaca uma bacia com aproveitamento para 
produção de energia, transporte, turismo e produção 
agropecuária. Atualmente, um projeto de integração 
(transposição) de suas águas está com 81% de suas obras 
concluídas. 
d) A bacia do rio Paraná, destacada pelo número 4 com-
preende a mais extensa rede hidrográfica brasileira. Possui 
regime fluvial complexo e excelente navegabilidade pela 
sua composição geológica plana. 
e) A bacia de número 5, cortada pelos rios Paraguai e Ara-
guaia, apresenta amplo potencial hidroelétrico e grande 
aproveitamento para o turismo, tendo em vista o seu 
potencial pesqueiro e a presença da maior ilha fluvial do 
país, a ilha de Bananal. 
Aula 26
21Geografia 7A
26.12. (UNIFENAS – MG) – Associe os itens às afirmativas e 
assinale a opção com a sequência correta. 
A – Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia 
B – Região Hidrográfica Amazônia 
C – Região Hidrográfica Atlântico Sul 
D – Região Hidrográfica Parnaíba
I. Caracteriza-se pelas diferenças inter-regionais, tanto 
no que se refere à disponibilidade hídrica, quanto ao 
desenvolvimento econômico e social. Nesse sentido, 
historicamente, essa baixa disponibilidade tem sido 
apontada como uma das principais responsáveis pelos 
índices de desenvolvimento econômico e social baixos. 
II. Destaca-se pelo expressivo desenvolvimento econômico e 
por abrigar significativa parte da população nacional, cerca 
de 13 milhões de habitantes segundo dados de 2010 (IBGE). 
A população é predominantemente urbana (cerca de 88%) 
e apresenta uma densidade demográfica de 70 hab/km2. 
III. Apresenta significativa importância no cenário nacional, 
devido à expansão das fronteiras agrícolas, em especial 
ao cultivo de grãos e também pelo seu potencial hi-
droenergético. Sendo assim, o uso consuntivo de água 
principal dessa região é a irrigação, correspondendo a 
62% da demanda total. 
IV. A precipitação média dessa região é de 2.205 mm, sendo 
cerca de 25% maior que a média nacional (1.761 mm). A 
disponibilidade hídrica superficial corresponde a 81% de 
toda disponibilidade do país, e a vazão média é de 74% 
da média nacional. Já a vazão retirada corresponde a 3% 
da média nacional. 
a) A – I; B – II; C – III; D – IV. 
b) A – III; B – IV; C – II; D – I.
c) A – IV; B – II; C – III; D – I. 
d) A – II; B – III; C – IV; D – I. 
e) A – II; B – I; C – III; D – IV.
26.13. (UNESPAR – PR) – Esta região brasileira possui alto 
índice pluviométrico (cerca de 2500 mm/ano) devido 
principalmente à evapotranspiração da Floresta. O clima 
equatorial da região determina o regime perene dos rios. É 
uma região ameaçada pelos garimpos que contaminam as 
águas com mercúrio, e pelas atividades madeireira e pecuária, 
que envolvem a derrubada de áreas de floresta, acelerando 
o processo erosivo nas margens e o assoreamento de canais. 
Com base no enunciado, identifique a bacia hidrográfica e 
mais algumas de suas características: 
a) Uruguai: com cerca de 368 mil km2, com regime fluvial 
quente e perene. A região está intensamente ocupada 
por atividades agropecuárias que têm alterado a dinâmica 
natural de seus rios; 
b) Amazônica: com mais de 6 milhões de km2, seus rios 
correm sobre um relevo predominantemente plano, fator 
que reduz a velocidade da água em seu leito, criando um 
padrão meândrico para o curso, com lagoas marginais e 
campos de inundação nos períodos das cheias, nos quais 
também são típicos os igarapés; 
c) Paraná: com aproximadamente 368 mil km2, é formada 
por rios de regime perene tropical que transportam gran-
de quantidade de sedimentos, fato decorrente da forma 
de ocupação da terra na área da bacia, onde se destacam 
as plantações de soja e os garimpos; 
d) Tocantins-Araguaia: com cerca de 880 km2, essa região é 
formada por rios típicos de planalto, muito aproveitados 
para a geração de energia hidrelétrica. Os rios dessa 
região têm passado por muitas transformações em sua 
dinâmica devido à grande interferência humana (ativida-
des agrícolas, construção de usinas e ocupação de áreas 
por cidades). Essas alterações resultaram em um intenso 
processo de assoreamento; 
e) São Francisco: com cerca de 634 km2, o clima dessa 
região permite a formação de rios perenes próximos à 
nascente e temporários na margem direita. Devido aos 
elementos naturais presentes na região (como baixa 
densidade de vegetação e o relevo acidentado) e à ação 
antrópica (como as atividades agrícolas), o rio principal 
vem recebendo grande quantidade de sedimentos, fato 
que desencadeia seu assoreamento.
26.14. (UEM – PR) – Sobre as bacias hidrográficas e suas 
dinâmicas no território brasileiro, assinale o que for correto. 
01) O principal curso-d’água da bacia do rio São Francisco é 
utilizado para navegação e para irrigação. 
02) Na bacia do rio Tocantins-Araguaia encontra-se uma 
ilha de origem fluvial, chamada de Bananal, que se des-
taca como referência mundial devido à sua extensão. 
04) A bacia Amazônica tem as nascentes dos seus cursos- 
-d’água no território brasileiro e, devido a sua caracte-
rística topográfica, os rios dessa bacia não apresentam 
potencial hidrelétrico. 
08) Os rios que compõem as várias bacias hidrográficas no 
Brasil possuem drenagens tanto exorreicas quanto en-
dorreicas. 
16) A bacia do rio Paraná se restringe aos limites do estado 
do Paraná.
26.15. (UEM – PR) – O rio São Francisco já foi narrado em 
obras científicas, literárias e televisivas. Em geral, é admirado 
pela população ribeirinha. A respeito de suas características 
físicas, áreas de abrangências e influências socioeconômicas, 
assinale o que for correto.
01) É conhecido popularmente como “baianinho”, pois tem 
sua nascente no estado da Bahia.
02) É um rio típico de planície, com baixa profundidade, ou 
seja, é raso, o que não favorece a navegação.
04) Ele contribui para a produção alimentícia da região, 
pois é utilizado para irrigação da agricultura e para ati-
vidades pesqueiras.
08) A transposição de trechos do rio São Francisco para aten-
der à necessidade hídrica de vários municípios foi discu-
tida e questionada por vários segmentos da sociedade.
16) A bacia hidrográfica que abriga o rio São Francisco re-
cebeu o nome desse rio devido à sua extensão, uma 
vez que esse rio é o principal da bacia hidrográfica.
22 Extensivo Terceirão
26.16. (UERR) – Observe o mapa e as informações abaixo:
(<https://asnovidades.com.br/2012/bacias-hidrograficas-do-brasil-regioes-e-mapas/>. Acesso em: 20 de set./2018) 
O mapa acima apresenta as 12 regiões hidrográficas brasileiras. 
I. A Região Hidrográfica (RH) ocupa 45% do território nacional, abrangendosete Estados. Possui uma extensa rede de rios 
com grande abundância de água. A densidade populacional é 10 vezes menor que a média nacional, entretanto, a região 
concentra 81% da disponibilidade de águas superficiais do país. Cerca de 85% da área da RH permanece com cobertura 
vegetal nativa. 
II. A Região Hidrográfica ocupa 7,5% do território brasileiro, abrangendo sete estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, 
Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. A precipitação média anual na RH é muito abaixo da média nacional, apresen-
tando frequentes situações de escassez de água. Entretanto, a RH tem importante papel na geração de energia para a 
região nordeste do país. 
III. A Região Hidrográfica ocupa 10% do território brasileiro, abrangendo sete estados: São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, 
Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. É a região mais populosa e de maior desenvolvimento econômico 
do país. Por isso, possui as maiores demandas por recursos hídricos, tendo como destaque o uso industrial. É também a 
região com maior área irrigada e maior aproveitamento do potencial hidráulico disponível. 
As características descritas acima se referem às seguintes regiões hidrográficas, respectivamente: 
a) Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraguai. 
b) Amazônica, Parnaíba e Paraná. 
c) Pantanal, São Francisco e Paraná. 
d) Amazônica, São Francisco e Paraná. 
e) Amazônica, Tocantins-Araguaia e Paraguai. 
Aula 26
23Geografia 7A
26.17. (UNAERP – SP) – O mapa a seguir, extraído do 
site da Agência Nacional de Águas, apresenta as regiões 
hidrográficas brasileiras. São regiões hidrográficas: bacias, 
grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas próximas, com 
características naturais, sociais e econômicas similares. Esse 
critério de divisão das regiões visa orientar o planejamento e 
gerenciamento dos recursos hídricos em todo o país.
Agência Nacional de Águas Disponível em: <http://www3.ana.gov.br/portal/
ANA/aguas-no-brasil/panorama-das-aguas/copy_of_divisoes-hidrografi-
cas>. Acesso em: ago. 2018. Adaptado.
REGIÕES HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS
Sobre as regiões hidrográficas brasileiras, pode-se afirmar que 
a) o Brasil é um dos países que possuem a menor dispo-
nibilidade de água doce do mundo, mas, apesar disso, 
os recursos hídricos do país estão distribuídos de forma 
homogênea pelas regiões hidrográficas abrangidas pelo 
território nacional. 
b) apesar de ser uma das maiores regiões hidrográficas 
brasileiras, a região hidrográfica do rio São Francisco é a 
uma região de importância social e econômica questio-
nável, pois abrange cidades no nordeste brasileiro que já 
contam com altos índices de pluviosidade para irrigação 
de lavouras. 
c) apesar de comportar o maior rio de água doce do Brasil, a 
região hidrográfica amazônica é uma das menores regiões 
hidrográficas do país e apresenta uma densidade popu-
lacional cerca de 10 vezes menor que a média nacional. 
Constituem importantes rios dessa região os rios Ama-
zonas, Xingu, Solimões, Negro, Araguaia e Piranha-Açu. 
d) a Divisão Hidrográfica Nacional, instituída pelo Conselho 
Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), estabelece doze 
regiões hidrográficas brasileiras. Dentre as regiões hidro-
gráficas abrangidas pelo estado de São Paulo, podemos 
citar a região hidrográfica do Paraná, uma região de alto 
potencial hidráulico. 
e) assim como a região hidrográfica do Paraguai, a região 
hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental ocupa uma 
pequena porção do território nacional. Ambas estão 
localizadas na região Nordeste do país, apresentam 
densidade demográfica menor que a média nacional 
e possuem período de estiagem prolongada durante o 
ano, características que justificam a baixa importância 
econômica dessa porção do país.
26.18. (IMEPAC – MG) – Leia este trecho, de autoria de 
Euclides da Cunha, que descreve um fenômeno vigente no 
território brasileiro.
“Têm a existência fugitiva das estações chuvosas. São, 
antes, canais de esgotamento, abertos a esmo pelos 
enxurros – ou correntes velozes que, adstritas aos re-
levos topográficos mais próximos, estão, não raro, em 
desarmonia com as disposições orográficas gerais. São 
rios que sobem. Enchem-se de súbito; transbordam, 
reprofundam os leitos, anulando o obstáculo do decli-
ve geral do solo; rolam por alguns dias para o rio prin-
cipal; e desaparecem, volvendo ao primitivo aspecto 
de valores em torcicolos, cheios de pedras, e secos”. 
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000153.
pdf>. Acesso em: 27 mar. 2017.
Esse trecho faz referência: 
a) ao descompasso verificado entre a entrada das chuvas 
em uma bacia hidrográfica e a vazão de seus córregos 
e ribeirões.
b) ao escoamento fluvial de caráter permanente, cujo leito 
contém água apenas no período do ano de mais intensa 
precipitação pluviométrica.
c) aos afluentes de um rio que, apesar de lançarem suas águas 
em um canal de maior ordem hierárquica, revelam-se 
intermitentes.
d) aos córregos, ribeirões e rios comumente encontrados 
naqueles domínios equatoriais quentes e úmidos, a 
exemplo do domínio amazônico, no Brasil.
Desafio
26.19. (UCPEL – RS) – Observe a figura a seguir.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
CANAIS DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
24 Extensivo Terceirão
As demandas de água na porção setentrional do semiárido 
no Nordeste brasileiro geraram o projeto de transposição 
das águas do rio São Francisco. O projeto atual envolve o 
desvio, por meio de canais, de uma parte da vazão para bacias 
hidrográficas do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Sobre 
o rio São Francisco e sobre o projeto de transposição de suas 
águas, é correto afirmar que 
a) as águas oriundas da transposição do rio destinam-se aos 
empreendimentos agroindustriais irrigados, auxiliando os 
complexos globalizados do agronegócio. 
b) a “política hidráulica”, dos tempos do Departamento 
Nacional de Obras contra as Secas, o DNOCS, no passa-
do, destinava-se a beneficiar as oligarquias sertanejas, 
viabilizando a importante produção de trigo no Nordeste. 
c) a alcunha de “rio da unidade nacional” foi dada ao rio São 
Francisco em função do uso do rio para geração elétrica 
e irrigação. 
d) a criação de gado nas várzeas do rio lhe garantiu, recente-
mente, a denominação de “rio dos currais”, fato que não se 
verificou no povoamento original, nos tempos coloniais. 
e) a construção e pavimentação de rodovias, interligando 
o alto vale a Belo Horizonte e o médio vale a Salvador, 
reforçaram o papel da circulação do rio São Francisco.
26.20. (UEPG – PR) – Sobre a hidrografia do Brasil, relacione 
as sentenças e assinale o que for correto. 
01) Bacia do São Francisco: exclusiva do nordeste brasileiro, 
possui obra de transposição do rio São Francisco, sem 
usinas hidrelétricas na bacia pela pequena quantidade 
de água. 
02) Bacia Amazônica: recebe águas do hemisfério norte e 
sul, usada como transporte fluvial e possui rios como o 
Negro, o Madeira e Tapajós. 
04) Bacia do Paraná: nascente do rio Paraná no estado 
homônimo, segunda maior bacia hidrográfica brasi-
leira, deságua no oceano Atlântico ainda em território 
brasileiro. 
08) Aquífero Guarani: localizado em estados como Rio 
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso 
do Sul. 
16) Bacia do Tibagi: bacia hidrográfica secundária, rios cor-
rem em geral no sentido Norte-Sul e não possui poten-
cial hidrelétrico.
Gabarito
26.01. b
26.02. b
26.03. a
26.04. b
26.05. c
26.06. b
26.07. d
26.08. a
26.09. c
26.10. a
26.11. c (Obs.: Em abril de 2020, segundo o Ministério Público Federal do Bra-
sil, 97% das obras da transposição do rio São Francisco está concluída).
26.12. b
26.13. b
26.14. 03 (01+02)
26.15. 28 (04+08+16)
26.16. d
26.17. d
26.18. c
26.19. a
26.20. 02
25Geografia 7A
Geografia
1B7AAula 27
Brasil – III – Litoral
 Introdução
O litoral brasileiro tem 5 900 km de extensão. Con-
sideradas todas as reentrâncias (baías, enseadas...), a 
extensão é de 10 959 km – segundo o IBGE. O Brasilé o 
país que detém a maior linha litorânea voltada para o 
oceano Atlântico.
A área oceânica pertencente ao Brasil, equivalente à 
soma do mar territorial, da zona de economia exclusiva 
e da plataforma continental, tem 4,4 milhões de km2 e 
representa um importante espaço para as atividades 
pesqueiras, transportes, extração de petróleo, sal e 
outros minérios, obtenção de algas e para realização de 
atividades turísticas e de lazer. Também se destacam as 
influências nas condições meteorológicas.
 Características do litoral 
brasileiro
De modo geral, o litoral brasileiro corresponde 
a um mar aberto para o oceano Atlântico, pouco re-
cortado e banhado em sua maior parte por correntes 
marítimas quentes.
Salinidade: entre 36 e 37‰. A salinidade é maior 
no trecho oriental do litoral nordestino em função das 
altas temperaturas e dos ventos alísios que promovem 
forte evaporação (no Rio Grande do Norte está o polo 
salineiro do Brasil).
Correntes Marítimas: três correntes marítimas atin-
gem o litoral brasileiro.
 • As correntes quentes do Brasil e das Guianas são 
oriundas da bifurcação da corrente Sul-Equatorial do 
Atlântico e atuam na maior parte do litoral brasileiro, 
contribuindo para formação de climas úmidos e 
quentes.
 • A corrente fria das Malvinas (ou Falkland) atinge 
os estados das regiões Sul e Sudeste. As águas frias 
da corrente das Malvinas prejudicam o turismo nas 
praias do Rio Grande do Sul, mas auxiliam na concen-
tração de peixes. Sedimentos (areias) transportados 
por essa corrente e depositados ao longo da costa 
formaram restingas.
Temperatura: as águas do oceânico Atlântico que 
banham o Brasil são consideradas quentes e apresentam 
25,7°C de temperatura média.
Marés: a amplitude das marés diminui com o aumento 
da latitude, em função da rotação terrestre e da tempera-
tura das águas. No Porto de Itaqui (MA), por exemplo, a 
amplitude das marés é de 8,16 m e no Porto de Rio Grande 
(RS) é de 1,4 metros.
Plataforma Continental: a deposição no oceano 
Atlântico dos sedimentos continentais, trazidos pelos 
rios, e a ação das correntes marítimas influem na largura 
da plataforma continental. No litoral brasileiro essa pla-
taforma é larga no norte (foz do rio Amazonas), estreita-
-se no litoral oriental no Nordeste e volta a alargar-se no 
trecho Sudeste/Sul.
 Ressacas
As ressacas são fenômenos que acarretam o au-
mento da ação das ondas, tanto em tamanho quanto 
em frequência, e do nível das marés nos litorais (em 
praias, foz de rios, costões...). São provocadas por 
ciclones ou frentes frias que ocasionam fortes ventos 
em alto-mar. 
No Brasil, as ressacas são mais frequentes nos tre-
chos Sul e Sudeste do litoral pela ação da frente polar 
atlântica (ação da massa polar atlântica). 
As ondas podem atingir entre 3 e 4 metros de altura, 
causando destruição na orla e riscos à navegação. 
 ` Ressaca destrói parte do calçadão da praia de Piratininga, em 
Niterói-RJ, 2016.
Fu
tu
ra
 P
re
ss
/J
os
e 
Lu
ce
na
26 Extensivo Terceirão
Tsunami meteorológico
Os tsunamis são grandes ondas 
provocadas por terremotos ou explo-
sões vulcânicas nas bacias oceânicas. 
Porém, a ação de ventos fortes e re-
pentinos nos litorais pode ocasionar 
ondas enormes, chamadas de tsuna-
mi meteorológico ou meteotsunami. 
Trata-se de um fenômeno pouco 
frequente. Em 2016, durante a pas-
sagem um uma frente fria, o litoral 
sul catarinense foi atingido por uma 
onda de 3,5 metros que causou des-
truição e pânico. 
 Divisões
A grande extensão da costa brasileira 
apresenta uma variedade de paisagens, 
sendo dividida em regiões ou zonas.
Litoral Amazônico: localizado entre o 
rio Oiapoque (AP) até o delta do rio Par-
naíba (MA). Esse trecho destaca-se pelo 
Golfão Amazônico, que corresponde à 
foz do rio Amazonas, e pela ocorrência de 
manguezais.
Litoral Nordestino: corresponde ao 
trecho entre o delta do rio Parnaíba até o 
Recôncavo Baiano. As falésias, localmente 
denominadas de barreiras, são destaques 
desse trecho, onde também ocorrem 
dunas, restingas e manguezais. A foz do 
rio São Francisco está nesse trecho.
A exploração do sal marinho é desta-
que em Macau e Mossoró no Rio Grande 
do Norte.
 ` Falésias (barreiras) na Praia Morro Branco em 
Fortaleza-CE.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/A
le
ss
io
 M
oi
ol
a
Litoral do Sudeste: vai do Recôncavo Baiano até a divisa entre São 
Paulo e Paraná. Nessa região a costa é marcada pelas escarpas da Serra 
do Mar com mata Atlântica e também pelos manguezais.
Nesse trecho do litoral estão as maiores reservas de petróleo do 
Brasil, na bacia de Campos, Santos e Pré-Sal.
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Litoral Brasileiro
Litoral Sul: estende-se da divisa entre São Paulo e Paraná até o ar-
roio Chuí (RS). Apresenta manguezais, restingas e falésias basálticas. 
Da divisa com São Paulo até Florianópolis (SC) é o trecho mais 
recortado do litoral brasileiro. De Florianópolis até o Chuí possui 
longas praias formadas pela deposição de sedimentos marinhos, onde 
destacam-se a restinga da laguna dos Patos e a praia de Cassino. 
No trecho sul do litoral catarinense localiza-se a área de proteção 
ambiental da Baleia Franca (APA Baleia – Franca – Austral). No extremo-
-sul, no Rio Grande do Sul, está a reserva ecológica do Taim.
 ` As falésias de Torres (RS) são de formação basáltica.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/L
isa
nd
ro
 L
ui
s T
ra
rb
ac
h
Aula 27
27Geografia 7A
 Ilhas do litoral brasileiro
No litoral do Brasil, existem muitas ilhas que são 
divididas entre continentais e oceânicas. As ilhas 
continentais (ou costeiras) estão na plataforma conti-
nental e guardam estreitas relações (geologia, vegeta-
ção, clima...) com o continente. Nas ilhas oceânicas a 
vegetação e os animais são diferenciados em relação 
ao continente e foram originadas por formações cora-
líneas ou pelo afloramento da dorsal meso-oceânica 
(vulcões).
São ilhas continentais de destaque: São Luís (MA), 
Itaparica (BA), Vitória (ES), Grande (SP), do Mel (PR), São 
Francisco (SC) e de Santa Catarina (SC).
 Ilhas oceânicas
Arquipélago de 
Fernando de Noronha
Distante aproximadamente 360 km a nordeste de 
Natal (RN), Fernando de Noronha é o maior arquipélago 
do Brasil. Com 26 km2, possui 21 ilhas onde se destacam 
as ilhas de Fernando de Noronha, Rata, Rasa, do Meio 
e Lucena. Tem formação vulcânica e corresponde ao 
afloramento da dorsal mesoatlântica.
É a única ilha oceânica com população fixa. Cerca 
de 3.016 pessoas (estatística IBGE, 2017) concentradas 
na Vila dos Remédios vivem do turismo e da atividade 
pesqueira. Em Fernando de Noronha existem faróis para 
a orientação marítima e bases de estudos. A ilha conta 
com aeroporto e diversas pousadas/hotéis.
Fernando de Noronha, desde 1988, é distrito esta-
dual de Pernambuco, sendo 8 km2 considerados Parque 
Nacional com a preservação e estudo de golfinhos, 
plantas e pássaros.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/K
cr
is 
Ra
m
os
 ` Aspectos de Fernando de Noronha. O ponto mais alto corres-
ponde ao Morro do Pico (Pico Fernando), com 321 metros de 
altitude.
Penedos de São Pedro e São Paulo
Localizados a 1010 km a leste-nordeste de Natal (RN), 
com cerca de 1,3 km2, os penedos de São Pedro e São Paulo 
correspondem a cinco pequenas ilhas (ilhotas) de origem 
vulcânica (guyots). São erodidas pelas ações marinhas e 
eólicas. Não apresentam vegetação nem água potável. 
Aves marinhas que visitam as ilhas depositam ali seus 
excrementos (o guano), conferindo às formações a cor 
esbranquiçada.
O Brasil mantém um farol para a orientação do tráfe-
go marítimo (que funciona automaticamente) e visitas 
científicas.
Os penedos de São Pedro e São Paulo são desprovi-
dos de plataforma continental e não oferecem ao Brasil 
o direito a mar territorial e zona de economia exclusiva 
– conforme a Convenção da ONU para o Direito do Mar.
Atol das Rocas
Localizado a cerca de 250 km a nordeste de Natal 
(RN), corresponde a uma pequena formação coralínea 
em formato circular. Sua baixa altitude é um risco para

Continue navegando