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02_CURSO_ER21_EXT_LIN_CIEH_POR_7B

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Prévia do material em texto

1
Período composto – 
oração coordenada I
25
Aula 
7B
Português
 Ideias básicas
Para finalizar o estudo do 
período composto, analisaremos 
agora o caso da coordenação, tipo 
de relação em que uma oração não 
assume função sintática em relação 
a outra oração.
Antes, lembremos algumas 
marcas básicas da coordenação:
Preconceito, intolerância e 
ignorância comumente marcam 
ideias separatistas.
Você sabe: do ponto de vista 
sintático, uma construção como a 
anterior estabelece os elementos 
destacados como portadores de 
uma mesma função, dado que eles 
estão coordenados (ordenados 
conjuntamente).
Se os três termos desempe-
nham a mesma função sintática 
na frase, não há uma relação de 
subordinação entre eles. Em outras 
palavras, um não assume função 
sintática em relação a outro na-
quele enunciado.
No período composto, lembre-
mos, uma oração é considerada 
subordinada quando exerce uma 
função sintática em relação a outra, 
sendo esta chamada de principal.
No caso das orações coorde-
nadas, não existirá esse tipo de 
classificação.
Comparando...
Observe o caso destacado no período a seguir:
O aluno sabia que a hora esperada chegaria.
Como já estudamos, a oração destacada é uma subordinada (substantiva). 
Por que subordinada? Porque ela exerce a função de objeto direto da 
forma verbal sabia. 
Assim, ela exerce uma função sintática em relação à primeira oração – O 
aluno sabia –, que é a oração principal do período.
O aluno sabia que a hora esperada chegaria.
 oração subordinada substantiva 
objetiva direta
oração principal
Compare, agora:
O aluno sabia; ninguém dizia nada.
Esse período apresenta duas orações. Ao analisá-lo sintaticamente, 
vemos que a segunda oração – ninguém dizia nada – não exerce qualquer 
função sintática em relação à primeira – O aluno sabia.
A segunda oração não é o objeto direto ou indireto da primeira, nem 
o seu sujeito, nem é adjunto adverbial ou adnominal de nenhum de seus 
termos, e assim por diante. 
Por isso – e por nenhum outro motivo – dizemos que as duas orações 
estão coordenadas no período. Nenhuma delas exerce qualquer função 
sintática em relação à outra.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/F
es
ta
 
2 Extensivo Terceirão
Esses princípios estão teoricamente corretos. 
Entretanto, é forçoso reconhecer que eles são bastante 
abstratos. Na prática da análise, convém também obser-
var as conjunções que introduzem cada tipo de oração e 
classificá-las de acordo com essa observação.
Ressaltem-se as orientações vistas em outras aulas: 
orações subordinadas substantivas podem ser substi-
tuídas pelos pronomes este, esta, isto, isso. Orações 
subordinadas adjetivas são introduzidas por pronome 
relativo.
Atenção!
Há grande semelhança entre as orações coorde-
nadas e as subordinadas adverbiais. Muitas vezes, 
não é simples perceber as que são coordenadas e 
as subordinadas. 
Nesses casos, a diferença prática estará no tipo 
de relação lógica implicada pela oração. E para 
compreender tais relações lógicas é sempre funda-
mental saber qual conjunção introduz a oração que 
se deve classificar.
 Coordenadas assindéticas
O adjetivo assindética significa sem conjunção. O 
prefixo a- tem valor negativo e o radical síndeto pode 
ser traduzido como “elemento de ligação”, no caso, 
“conjunção”.
As orações assindéticas, portanto, não são introdu-
zidas por nenhuma conjunção. Apenas, separam-se da 
oração anterior por um sinal de pontuação, normal-
mente uma vírgula. O período a seguir traz orações 
assindéticas:
As pessoas vêm, as vidam mudam, a saudade fica.
O período é composto de três orações:
1a. ) as pessoas vêm;
2a. ) as vidas mudam;
3a. ) a saudade fica.
Note que elas não são introduzidas por qualquer 
conjunção. Apenas são iniciadas com um sujeito – as 
pessoas, as vidas, a saudade.
As orações não se relacionam por qualquer tipo de 
conectivo, mas apenas pelos sinais de pontuação. A 
ausência dos conectores indica que estamos diante de 
orações assindéticas.
Se uma oração é coordenada, ela é coordenada de 
outra, que também se classificará, obviamente, como 
coordenada. 
No caso do período acima, note que a primeira oração – 
As pessoas vêm – não é introduzida por qualquer conjun-
ção, de modo que ela também é coordenada assindética. 
Por ser a primeira oração do período, alguns autores 
(e alguns exames de seleção) a chamam de oração 
coordenada assindética inicial.
As pessoas vêm, as vidas mudam, a saudade fica.
oração coordenada 
assindética inicial
oração coordenada 
assindética
oração coordenada 
assindética
 Coordenadas sindéticas 
aditivas
A oração coordenada sindética é uma oração coor-
denada introduzida por conjunção. Sua classificação de-
pende da relação lógica por ela transmitida, evidenciada 
pelo significado da conjunção.
O tipo mais elementar de oração coordenada sindé-
tica é a aditiva. Como o nome sugere, trata-se de uma 
oração que realiza uma relação de acréscimo. É o tipo 
de oração sindética mais semelhante às assindéticas.
A conjunção aditiva típica é a palavra e. Essa conjun-
ção realmente parece indicar uma “soma”, uma “adição”. 
O sofrimento chega e amadurece pessoas antes imaturas.
A segunda oração do período está introduzida pela 
conjunção e, sendo, pois, uma coordenada sindética 
aditiva. A primeira oração também é coordenada, mas, 
como não possui conjunção, classifica-se como assindé-
tica, no caso, assindética inicial.
O sofrimento chega e amadurece pessoas antes imaturas.
oração coordenada sindética aditivaoração coordenada 
assindética
Outra conjunção de valor aditivo é a palavra nem. 
Literalmente, nem significa e não (do latim “neque”: “ne” 
= “não”; “que” = “e”). 
Assim, se dizemos que alguém não trabalha nem 
estuda, afirmamos que ele não trabalha e não estuda.
Como a palavra nem traz um e implícito em sua 
significação, a oração introduzida por essa conjunção se 
classifica como coordenada sindética aditiva.
Conectivos
 • e 
 • nem
 • mas também
 • como também
Aula 25
3Português 7B
 Coordenadas sindéticas 
alternativas
Como o nome sugere, a oração coordenada alternativa 
expressa ideia de “alternância”, às vezes de “opção, escolha”.
A conjunção alternativa típica é a palavra ou.
Leia com calma ou não entenderá o sentido do texto.
Mais uma vez temos dois períodos, com duas 
orações coordenadas. A primeira é assindética inicial, e 
a segunda, sindética, no caso, alternativa. Note que o 
período traz uma clara ideia de “opção”. Se não ocorrer 
o fato expresso na primeira oração, o autor da frase diz 
que ocorrerá o fato expresso na segunda oração.
Leia com calma OU não entenderá o sentido do texto.
oração coordenada sindética alternativaoração coordenada 
assindética
Também é possível que o período se construa com 
duas orações alternativas, em que aparece repetida a 
conjunção ou:
Ou pega ou larga.
oração coordenada sindética alternativaoração
coordenada
sindética
alternativa
Também são possíveis outros pares de conjunção 
com valor alternativo, notadamente quer... quer, ora... 
ora e seja... seja. 
Conectivos
 • ou
 • ou...ou
 • já...já
 • ora...ora
 • quer...quer
 • seja...seja
 Coordenadas sindéticas 
adversativas
Um dos tipos mais comuns de oração coordenada é a 
coordenada sindética adversativa. Como o nome indica, 
esse tipo de oração transmite uma ideia de “adversida-
de”, isto é, uma ideia de “oposição”.
A relação lógica de oposição pode ser compreendida 
como a radicalização do conceito de diferença. Se dois fatos 
ou dois seres são radicalmente diferentes, dizemos que eles 
se opõem, se contradizem, são opostos ou contrários ou 
contraditórios. É o que ocorre no enunciado a seguir:
Vivemos tempos difíceis, mas eles passarão.
Viver tempos difíceis corresponde, sem dúvida, a 
algo negativo. Eles passarão, porém, é uma ideia que se 
sobrepõe àquele sentido negativo. 
Há no período uma relação de oposição. O fato de 
que os tempos difíceis passarão funciona como a ideia 
“vencedora” do ponto de vista argumentativo. 
A conjunção adversativa típicaé o mas. Nesse caso, a 
análise sintática é a seguinte:
Vivemos tempos difíceis, MAS eles passarão. 
oração coordenada 
sindética adversativa
oração coordenada 
assindética
Conectivos
 • mas
 • porém
 • contudo
 • todavia
 • entretanto
 • no entanto
Todos esses termos podem aparecer no início da ora-
ção adversativa. Porém todos, com exceção da palavra 
mas, podem também aparecer intercalados, ou seja, no 
meio da oração adversativa. Confira o exemplo:
Atletas se superam em suas modalidades; nem 
todos, entretanto, são ídolos.
Como a oração “nem todos, entretanto, são ídolos.” 
apresenta a conjunção entretanto, ela se analisa como co-
ordenada adversativa. Note que a conjunção não aparece 
no início da oração, mas, sim, após o sujeito nem todos.
Conjunção “e” com valor adversativo:
Além das conjunções e expressões tipicamente adver-
sativas, ocorre, em alguns períodos, que a conjunção e, nor-
malmente aditiva, aparece relacionada à ideia de oposição.
Confira como exemplo a frase a seguir:
Ele parecia lindo, E era vazio em sua beleza.
Esse período apresenta uma relação de oposição, 
uma vez que traz uma quebra de expectativa. À aparên-
cia de beleza opõe-se a ideia contraditória expressa pela 
conjunção e, e não pelos termos adversativos típicos. 
Dizemos então que esse enunciado traz a conjunção e 
com valor adversativo.
Esse valor é perceptível, pois a conjunção e admite, 
nesse caso, mas não em todos os outros, a substituição 
pela conjunção mas, sem perda do significado original 
do período, como podemos ver a seguir:
Ele parecia lindo, MAS era vazio em sua beleza.
4 Extensivo Terceirão
Valor argumentativo das orações adversativas
É importante notar que as orações adversativas apresentam função relevante em textos argumentativos, isto 
é, textos em que o enunciador defende uma opinião sobre determinado tema. As palavras ou expressões de valor 
adversativo sempre se prendem à ideia considerada mais importante no interior da oposição. Compare, a propósito, 
os dois enunciados a seguir:
 João tem uma letra feia, MAS escreve bem. João escreve bem, MAS tem uma letra feia.
Nos dois enunciados, “escrever bem” e “ter letra feia” são marcas atribuídas a João.
Apesar de contarem com as mesmas palavras, facilmente se nota que os enunciados não são argumentativamente 
idênticos. Ambos tratam da ideia de oposição, mas o segundo é mais negativo em relação a João do que o primeiro. 
No primeiro caso, a conjunção adversativa mas liga-se à ideia da escrever bem, a despeito de haver uma letra feia. 
No segundo enunciado, o conectivo prende-se à ideia ter uma letra feia. Assim, a primeira frase enfatiza a virtude na 
escrita enquanto a segunda enfatiza o problema na letra.
Esquematicamente:
João tem uma letra feia, MAS escreve bem.
ideia mais importante
João escreve bem, MAS tem uma letra feia.
ideia mais importante
Orações adversativas e orações concessivas:
Orações adverbiais concessivas e orações coordenadas adversativas veiculam ideia de oposição, mas apresentam 
uma diferença fundamental. 
A oração concessiva é introduzida por conjunções, como embora e conquanto (e por locuções, como apesar de 
(que), mesmo que, ainda que e se bem que. 
A diferença em relação à coordenada adversativa é que esta exprime a ideia mais importante no interior da 
oposição, ao passo que a subordinada concessiva exprime a ideia menos importante da oposição.
Vamos exemplificar:
 I. Seu pai é uma pessoa brava, mas muito amorosa.
Esse enunciado apresenta dois pontos de vista contraditórios sobre a pessoa: ser brava e ser muito amorosa.
A conjunção adversativa mas se prende à ideia de valor positivo, de modo que o período pode ser considerado 
uma defesa à imagem do pai.
Veja, agora, a diferença:
II. Seu pai é muito amoroso, mas é uma pessoa brava.
Aqui, ressalta-se a figura brava do pai, deixando em segundo plano o fato de ele ser amoroso.
Se agora reescrevermos o período acima substituindo a conjunção adversativa mas pela conjunção concessiva 
embora, deveremos ficar atentos para a posição que a conjunção vai assumir no novo período, pois palavras de valor 
concessivo se prendem às ideias consideradas menos importantes no interior da oposição.
Na primeira frase deste tópico, a ideia menos importante é o fato de o pai ser bravo. Assim, com a conjunção 
embora, o período teria a seguinte forma:
EMBORA seu pai seja bravo, ele é uma pessoa muito amorosa.
oração subordinada adverbial 
concessiva (ideia mais fraca)
oração principal 
(ideia mais forte)
Note que a conjunção embora prendeu-se à ideia menos importante da oposição, ao passo que a conjunção mas 
se prendia à ideia mais importante.
Se fizermos a mesma operação com o enunciado II, podemos obter:
Seu pai é bravo, AINDA QUE seja uma pessoa muito amorosa.
oração principal 
(ideia mais forte)
oração subordinada adverbial concessiva 
(ideia mais fraca)
Aula 25
5Português 7B
Testes
Assimilação
25.01. Leia:
Aproximou-se, observou tudo ao redor, nada 
disse.
a) Indique a quantidade de orações que constituem o 
período e explique por que elas se classificam como 
coordenadas.
b) Trata-se de coordenadas sindéticas ou assindéticas? 
Justifique sua resposta.
c) Introduza conjunções entre as orações, de modo que a 
relação entre a primeira e a segunda seja de adição e 
entre a segunda e a terceira seja de oposição.
d) Classifique as orações que formam o período obtido na 
resposta do item anterior.
Instrução: Texto para a questão 25.02.
O Lutador
Lutar com palavras 
é a luta mais vã 
Entanto lutamos 
mal rompe a manhã 
(...) 
Lutar com palavras 
parece sem fruto. 
Não têm carne e sangue… 
Entretanto, luto. 
Palavra, palavra 
(digo exasperado), 
se me desafias, 
aceito o combate. 
(Carlos Drummond de Andrade)
25.02. (ESPM – SP) – As conjunções adversativas “entanto” e 
“entretanto” só não podem ser substituídas por: 
a) mas 
b) porém 
c) embora 
d) todavia 
e) contudo 
Em resumo:
Oração coordenada sindética adversativa (“Mas” e sinônimos) → Ideia mais importante da oposição.
Oração subordinada adverbial concessiva (“Embora” e sinônimos) → Ideia menos importante da oposição.
6 Extensivo Terceirão
25.03. (PUC – RJ) – A grande utilização da conjunção deve-se, em parte, ao fato 
de que ela pode assumir diversos significados. Substitua-a em cada frase abaixo 
por uma conjunção mais característica do significado em questão.
a) Todos se prepararam ansiosamente para o domingo na praia, e choveu.
b) Conformar-se com a situação e mobilizar-se para melhorá-la. 
Instrução: Observe a tirinha a seguir e responda à questão 25.04.
Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_wBWh8NQAZ78/TBWEMQ8147l/AAAAAAAAACE/
zmfW9c8uAKk/s1600/Tirinha_Sensacionalismo.jpg>.Acesso em: 12/052016) 
25.04. (ITA – SP) – Os dois primeiros quadros da tirinha criam no leitor uma 
expectativa de desfecho que não se concretiza, gerando daí o efeito de humor. 
Nesse contexto, a conjunção e estabelece a relação de 
a) conclusão. 
d) consequência. 
b) explicação. 
e) alternância. 
c) oposição. 
Aperfeiçoamento
25.05. (UNIUBE – MG) – Considere este período:
“[...] Entretanto, ela, abatida, porém calma, apertava-me a mão 
por despedida”.
(José de Alencar)
As afirmações abaixo procuram refletir ideias expressas no trecho acima.
I. Espera-se que uma pessoa abatida também esteja nervosa.
II. Espera-se que uma pessoa abatida também esteja calma.
III. Espera-se que uma pessoa abatida esteja nervosa.
IV. Espera-se que uma pessoa abatida esteja calma.
Assinale a única opção que representa as alternativas corretas.
a) I e III são verdadeiras.
c) I e IV são verdadeiras.
b) I e II são verdadeiras.
d) III e IV são verdadeiras.
25.06. (FUVEST – SP) – Considerando-se a relação lógica existente entre os dois 
segmentos dos provérbios abaixo, a lacuna não poderá ser corretamente preen-
chida pela conjunção mas apenas em:
a) Morre o homem, fica a fama.
b) Reino com novo rei, povo com nova lei.
c) Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.d) Amigos, amigos! negócios à parte.
e) A palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
25.07. Classifique a oração coordena-
da destacada nos períodos a seguir. 
Utilize o seguinte código:
1. Oração coordenada assindética
2. Oração coordenada sindética adi-
tiva
3. Oração coordenada sindética alter-
nativa
4. Oração coordenada sindética ad-
versativa
a) ( ) Uma poesia deve ser excelen-
te ou não existir por nada. 
(Goethe)
b) ( ) Tudo esperamos, entretanto 
para nada estamos prepa-
rados. (Mme. Swetchine)
c) ( ) As palavras do homem indi-
cam o talento que possui e 
o cultivo da sua inteligência, 
mas somente suas ações 
demonstram o seu nasci-
mento. (Anônimo)
d) ( ) A amizade é um amor es-
piritualizado e raramente 
existe. (Ieda Graci)
e) ( ) Cada botão floresce uma só 
vez, e cada flor tem um 
único minuto de beleza 
perfeita. (Amiel)
f ) ( ) Vim, vi, venci. (Júlio César)
g) ( ) Os espíritos tranquilos não se 
confundem nem se atemo-
rizam; continuam em seu 
ritmo próprio, na ventura ou 
na desgraça, como os reló-
gios durante as tempestades. 
(Robert Louis Stevenson)
h) ( ) Estamos condenados à civi-
lização. Ou progredimos ou 
desaparecemos. (Euclides da 
Cunha)
i) ( ) Uma Constituição não é 
somente uma sequência de 
leis máximas, mas ainda o 
traje de um povo, feito sob 
medida. (Anônimo)
j) ( ) Os anos me fizeram bem, 
mas os meses e as semanas 
foram um pouco rudes. 
(Charles M. Schulz)
k) ( ) As coisas não mudam; mu-
damos nós. (Henry David Thoreau)
Aula 25
7Português 7B
25.08. (UFPR) – Considere o seguinte trecho de um texto 
retirado do jornal El País (https://brasil.elpais.com/bra-
sil/2018/06/14/ciencia/1528961412_619152.html):
O impacto dos humanos sobre a vida selva-
gem tem muitas arestas.
Numere os parênteses, identificando a ordem das ideias para 
que o texto apresente lógica textual. 
( ) Além disso, esses espaços naturais são cada vez mais 
reduzidos e esquartejados, e sua qualidade se reduz a 
cada nova infraestrutura que os cerca. 
( ) Mas há outra forma de se esconder das pessoas: só sair 
quando elas vão dormir. 
( ) A mais evidente é a redução do espaço disponível para 
os animais à medida que a espécie humana foi se ex-
pandindo pelo globo. 
( ) Uma das consequências de tudo isto é que os animais 
se movem cada vez menos nas zonas com presença hu-
mana e se refugiam em áreas cada vez mais diminutas. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta 
dos parênteses, de cima para baixo. 
a) 4 – 2 – 1 – 3. 
d) 4 – 2 – 3 – 1. 
b) 3 – 4 – 2 – 1. 
e) 2 – 4 – 1 – 3.
c) 2 – 1 – 3 – 4. 
25.09. (UFJF – MG) – Leia o trecho abaixo:
Para o delegado Orlando Zaconne, há uma 
inversão de pautas quando se discute segurança 
pública no Brasil. “Na verdade, o grande tema 
não é a violência praticada por adolescentes, mas 
a violência praticada contra adolescentes”.
Nesse trecho, o jogo linguístico feito pelo delegado Zaconne 
para mostrar a “inversão de pautas” na política de segurança 
pública brasileira foi o uso: 
a) da locução “na verdade” para mostrar que ele, sim, diz 
uma verdade. 
b) do adjetivo “grande” para destacar a importância do tema. 
c) de duas preposições diferentes, o que troca a pauta a 
ser debatida. 
d) de um advérbio de negação para inverter o sentido do 
enunciado. 
e) de uma conjunção adversativa para confirmar o que foi 
dito antes. 
25.10. (UFPR) – Considere as seguintes sentenças:
1. AINDA QUE os salários estejam cada vez mais defasados, 
o aumento de preços diminui consideravelmente seu 
poder de compras.
2. O Governo resolveu não se comprometer com nenhuma 
das facções formadas no Congresso. DESSE MODO, todos 
ficarão à vontade para negociar as possíveis saídas.
3. EMBORA o Brasil possua muito solo fértil com vocação 
para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o 
problema da fome.
4. Choveu muito no inverno deste ano. ENTRETANTO, novos 
projetos de irrigação foram necessários.
As expressões grifadas NÃO estabelecem as relações de 
significado adequadas, criando problemas de coerência, em:
a) 2 apenas.
b) 1 e 3 apenas.
c) 1 e 4 apenas.
d) 2, 3 e 4 apenas.
e) 2 e 4 apenas.
Aprofundamento
Instrução: Texto para a questão 25.11. 
Mas quando todas as luzes da península se apa-
garam ao mesmo tempo, apagón lhe chamaram de-
pois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa 
ainda inventora de palavras, quando quinhentos e 
oitenta e um mil quilómetros quadrados de terras 
se tornaram invisíveis na face do mundo, então 
não houve mais dúvidas, o fim de tudo chegara. 
Valeu a extinção total das luzes não ter durado 
mais do que quinze minutos, até que se comple-
taram as conexões de emergência que punham 
em acção os recursos energéticos próprios, nesta 
altura do ano escassos, pleno verão, Agosto pleno, 
seca, míngua das albufeiras, escassez das centrais 
térmicas, as nucleares malditas, mas foi verdadeira-
mente o pandemónio peninsular, os diabos à solta, 
o medo frio, o aquelarre, um terramoto não teria 
sido pior em efeitos morais. Era noite, o princípio 
dela, quando a maioria das pessoas já recolheram a 
casa, estão uns sentados a olhar a televisão, nas co-
zinhas as mulheres preparam o jantar, um pai mais 
paciente ensina, incerto, o problema de aritmética, 
parece que a felicidade não é muita, mas logo se 
viu quanto afinal valia, este pavor, esta escuridão 
de breu, este borrão de tinta caído sobre a Ibéria, 
Não nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e 
eu te prometo que até ao fim da minha vida não te 
farei outro pedido, isto diziam os pecadores arre-
pendidos, que sempre exageram.
(SARAMAGO, José. A jangada de pedra. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1988. p.35-36.) 
25.11. (UEL – PR) – Sobre o emprego de conectivos no texto, 
considere as afirmativas a seguir.
I. No trecho “[...] até que se completaram as conexões de 
emergência [...]”, a expressão em destaque expressa noção 
temporal e pode ser substituída por “quando”.
II. No trecho “[...] isto diziam os pecadores arrependidos, que 
sempre exageram”, o pronome relativo “que” inicia oração 
que acrescenta uma característica ao termo antecedente.
III. Em “ [...] e eu te prometo que até o fim da minha vida [...]” 
o conectivo “e” equivale a “mas”, iniciando uma oração 
coordenada adversativa.
8 Extensivo Terceirão
IV. O uso do conectivo “mas” em “[...] parece que a felicidade 
não é muita, mas logo se viu quanto afinal valia” expressa 
oposição, portanto introduz uma oração coordenada 
adversativa.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas II e III são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
25.12. (ESPCEX – SP) – 
“Ao aparecerem nele as primeiras dores, D. 
Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não be-
neficiou as relações do casal.” 
Assinale a alternativa que contém a classificação sintática 
correta das orações do período transcrito acima. 
a) oração subordinada adverbial temporal reduzida de in-
finitivo / oração principal / oração coordenada sindética 
adversativa. 
b) oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo 
/ oração coordenada sindética aditiva/oração principal. 
c) oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de 
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética 
adversativa. 
d) oração principal / oração subordinada adverbial modal re-
duzida de infinitivo / oração coordenada sindética aditiva. 
e) oração subordinada adverbial conformativa reduzida de 
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética 
adversativa. 
Instrução: Texto para as questões 25.13, 25.14 e 25.15.
REDES SOCIAIS E COLABORAÇÃO 
EXTREMA: O FIM DO SENSO CRÍTICO?
Eugênio Mira
Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sen-
tido quanto agora. 1Quando se discutia no passa-
do sobre como os homens agiriam com o advento 
da aldeia global (...) não se imaginavao quanto 
esse processo seria rápido e devastador.
(...) quando McLuhan apresentou o termo, em 
1968, 2ele sequer imaginaria que não seria a televisão 
a grande responsável pela interligação mundial abso-
luta, e sim a internet, que na época não passava de 
um projeto militar do governo dos Estados Unidos.
3A internet mudou definitivamente a maneira 
como nos comunicamos e percebemos o mundo. 
Graças a ela temos acesso a toda informação do 
mundo à distância de apenas um toque de botão. 
4E quando começaram a se popularizar as redes 
sociais, 5um admirável mundo novo abriu-se ante 
nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa ex-
trema, que possibilitaria o contato imediato com 
outras pessoas através de suas afinidades, fossem 
elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas. 
Projetos colaborativos, revoluções instantâneas... 
6Tudo seria maior e melhor quando as pessoas 
se alinhassem na órbita de seus ideais. 7O tempo 
passou, e essa revolução não se instaurou.
Basta observar as figuras que surgem nos si-
tes de humor e outros assemelhados. Conhecidos 
como memes (termo cunhado pelo pesquisador 
Richard Dawkins, que representaria para nossa 
memória o mesmo que os genes representam para 
o corpo, ou seja, uma parcela mínima de infor-
mação), 8essas figuras surgiram com a intenção 
de demonstrar, de maneira icônica, algum senti-
mento ou sensação. 9Ao fazer isso, a tendência de 
ter uma reação diversa daquelas expressas pelas 
tirinhas é cada vez menor. Tudo fica branco e pre-
to. 10Ou se aceita a situação, ou revolta-se. Sem 
chance para o debate ou questionamento.
(...)
A situação é ainda mais grave quando um dos 
poucos entes criativos restantes na internet pro-
duz algum comentário curto, espirituoso ou re-
flexivo, a respeito de alguma situação atual ou re-
cente... Em minutos pipocam cópias da frase por 
todo lugar. 11Copia-se sem o menor bom senso, 
sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são 
coisas do passado. O importante agora é 12copiar 
e colar, e depois partilhar. 13As redes sociais des-
fraldaram um mundo completamente novo, e o 
uso que o homem fará dessas ferramentas é o que 
dirá o nosso futuro cultural. 14Se enveredarmos 
pela partilha de ideias, gestando-as em nossas 
mentes e depois as passando a outros, será uma 
estufa mundial a produzir avanços incríveis em 
todos os campos de conhecimento. Se, no entan-
to, as redes sociais se transformarem em uma rede 
neural de apoio à preguiça de pensar, a huma-
nidade estará fadada ao processo antinatural de 
regressão. O advento das redes sociais trouxe para 
perto das pessoas comuns os amigos distantes, os 
ídolos e as ideias consumistas mais arraigados, 
mas aparentemente está levando para longe algo 
muito mais humano e essencial na vida em socie-
dade: o senso crítico. Será uma troca justa?
http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_
extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017. 
25.13. (EPCAR – MG) – Assinale a alternativa que apresenta 
uma afirmativa correta em relação ao texto.
a) Em 1968, pensava-se que a TV seria a responsável pela 
interligação mundial absoluta, já que não havia conhe-
cimento da internet, que era um projeto de uso militar 
do governo norte-americano.
Aula 25
9Português 7B
b) As redes sociais tornaram tudo maior e melhor porque 
alinharam as pessoas na órbita de suas ideias, logo são 
ferramentas revolucionárias de conhecimento e cultura.
c) Os memes representam de forma icônica e humorada 
as sensações individuais, tornando-as claras, visíveis; 
portanto, não passíveis de debate ou questionamento.
d) Copiar e colar e depois partilhar são atitudes daqueles 
que produzem comentários curtos, espirituosos ou 
reflexivos, espalhando-os por todos os lugares, mesmo 
sem os créditos.
25.14. (EPCAR – MG) – Assinale a alternativa em que a re-
escrita do excerto NÃO mantém a correção morfossintática.
a) “Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo 
à distância de apenas um toque de botão.” => Graças 
à internet temos acesso à informação do mundo à dis-
tância de apenas um toque de botão.
b) “A situação é ainda mais grave quando um dos poucos 
entes criativos restantes na internet produz algum 
comentário curto, espirituoso ou reflexivo (...).” => A 
situação é ainda mais grave no momento em que um 
dos poucos entes criativos restantes na internet produz 
algum comentário curto, espirituoso ou reflexivo (...).
c) “A internet mudou definitivamente a maneira como nos 
comunicamos e percebemos o mundo.” => A internet 
mudou definitivamente a maneira que nos comunica-
mos e percebemos o mundo.
d) “O advento das redes sociais trouxe para perto das 
pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e as 
ideias consumistas mais arraigados (...).” => Os amigos 
distantes, os ídolos e as ideias consumistas mais arraiga-
das foram trazidos para perto das pessoas comuns pelo 
advento das redes sociais.
25.15. (EPCAR – MG) – Observe o emprego da conjunção 
“e” nos enunciados abaixo, considerando o contexto de onde 
foram recortados, e as respectivas análises.
I. “Ele sequer imaginaria que não seria a televisão 
a grande responsável pela interligação mundial 
absoluta, e sim a internet...” (ref. 2) – A con-
junção é aditiva.
II. “O tempo passou, e essa revolução não se ins-
taurou.” (ref. 7) – A relação estabelecida é de 
adversidade.
III. “A internet mudou definitivamente a maneira 
como nos comunicamos e percebemos o mun-
do.” (ref. 3) – A conjunção estabelece uma re-
lação de finalidade.
IV. “...copiar e colar, e depois partilhar.” (ref. 12) 
– A repetição da conjunção visa enfatizar o au-
tomatismo das ações.
Estão corretas as análises apresentadas apenas nos itens 
a) I e III. 
b) III e IV. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
25.16. (ESPCEX – SP) – 
“Pela primeira vez na história, pesquisadores 
conseguiram projetar do zero o genoma de um ser 
vivo (uma bactéria, para ser mais exato) e ‘instalá-
-lo’ com sucesso numa célula, como quem instala 
um aplicativo no celular.
É um feito e tanto, sem dúvida. 
Paradoxalmente, porém, o próprio sucesso do 
americano Craig Venter e de seus colegas deixa 
claro o quanto ainda falta para que a humanidade 
domine os segredos da vida. Cerca de um terço 
do DNA da nova bactéria (apelidada de syn3.0) 
foi colocado lá por puro processo de tentativa e 
erro – os cientistas não fazem a menor ideia do 
porquê ele é essencial.”
Folha de S. Paulo, 26/03/2016.
O texto informativo acima, que apresenta ao público a cria-
ção de uma bactéria apenas com genes essenciais à vida, 
contém vários conectivos, propositadamente destacados. 
Pode-se afirmar que 
a) para inicia uma oração adverbial condicional, pois res-
tringe o genoma à condição de bactéria. 
b) e introduz uma oração coordenada sindética aditiva, pois 
adiciona o projeto à instalação do genoma. 
c) como introduz uma oração adverbial conformativa, pois 
exprime acordo ou conformidade de um fato com outro. 
d) porém indica concessão, pois expressa um fato que se 
admite em oposição ao da oração principal. 
e) para que exprime uma explicação: falta muito para a 
humanidade dominar os segredos da vida. 
25.17. (UNIMEP – SP) – Observe os períodos.
I. Fui às Olimpíadas, mas perdi o ano na escola.
II. Perdeu o emprego, mas passou três meses na Europa.
III. Todos ficaram apreensivos, mas a responsabilidade era 
grande.
A conjunção mas introduz orações coordenadas adversa-
tivas que podem apresentar, no entanto, ideias ou valores 
diferentes. Em I, II e III há, respectivamente, ideia ou valor de:
a) compensação, justificativa, contraste.
b) compensação, compensação, justificativa.
c) não compensação, não compensação, justificativa.
d) não compensação, compensação, justificativa.
e) comparação, objeção, compensação.
10 Extensivo Terceirão
25.18. Leia:
As outras pessoas da equipe faltaram, e o no-
vato não só dirigiu a pesquisa como também pre-
parou o relatório e a apresentação. 
Marque (V) ou (F), conforme sejam verdadeiras ou falsas as 
afirmaçõesacerca do período. 
( ) O período é composto por coordenação.
( ) A locução conjuntiva NÃO SÓ...COMO TAMBÉM pode 
ser substituída pela conjunção E, sem alteração da re-
lação sintática e semântica que ela estabelece entre as 
duas orações.
( ) O termo COMO marca uma comparação entre a se-
gunda e a terceira orações.
( ) O segundo E relaciona aditivamente dois termos de 
uma oração.
( ) O primeiro E marca uma relação aditiva entre duas ora-
ções.
( ) No período, há três orações, cujos núcleos são os ter-
mos FALTARAM, DIRIGIU e PREPAROU.
Desafio
25.19. (UNICURITIBA – PR) – Reúna em um único período 
as orações indicadas, seguindo as orientações entre parên-
teses e utilizando a mesma ordem, a devida pontuação e as 
necessárias conexões.
I. a. Essa circunstância explicá-la-ia o bacharel (principal)
 b. soubesse (ideia de condição, após a 1ª);
 c. Lopo Alves, algumas semanas antes, assistira à repre-
sentação de uma peça do gênero ultrarromântico, obra 
(complemento verbal de b);
 d. agradou-lhe muito a obra (adjetivação de termo de c);
 e. sugeriu-lhe a ideia do drama (adjetivação do mesmo 
termo de c e coordenada a d).
II. a. Ele referiu tudo a D. Benedita (ideia de tempo);
 b. esta ficou aterrada com os termos da recusa (coorde-
nada assindética e principal de a);
 c. tornou logo a si (ideia de adversidade de b);
 d. declarou ao padre (ideia de adição a c principal de e);
 e. a filha não tinha vontade (complemento verbal de d).
25.20. (ITA – SP) – Leia o texto a seguir e responda à questão 
seguinte: 
Solar
Minha mãe cozinhava exatamente: 
arroz, feijão-roxinho, molho de batatinhas. 
Mas cantava. 
(PRADO, Adélia. O coração disparado. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.) 
Nesse pequeno poema, a escritora Adélia Prado consegue 
não só registrar um traço singular do cotidiano da própria 
mãe, como também constrói dessa mulher um retrato, que 
apresenta duas facetas: uma, relativa à posição social e outra, 
ao temperamento. PARTICULARIZE essas duas facetas e 
APONTE como a estruturação sintática as instaura. 
Aula 25
11Português 7B
Gabarito
25.01. a) São três. Classificam-se como coordenadas porque apresentam 
estrutura sintática independente, ou seja, uma não funciona 
como termo da outra.
b) As três orações do período são coordenadas assindéticas, pois 
não apresentam conjunção.
c) Aproximou-se e observou tudo ao redor, mas nada disse.
d) Aproximou-se: oração coordenada assindética; e observou 
tudo: oração coordenada sindética aditiva; mas nada disse: 
oração coordenada sindética adversativa.
25.02. c
25.03. a) Todos se prepararam ansiosamente para o domingo na praia, 
MAS choveu.
b) Conformar-se com a situação OU mobilizar-se para melhorá-la. 
25.04. c
25.05. a
25.06. b
25.07. a) ( 3 ) Uma poesia deve ser excelente ou não existir por nada. 
(Goethe)
b) ( 4 ) Tudo esperamos, entretanto para nada estamos prepa-
rados. (Mme. Swetchine)
c) ( 4 ) As palavras do homem indicam o talento que possui e o 
cultivo da sua inteligência, mas somente suas ações de-
monstram o seu nascimento. (Anônimo)
d) ( 2 ) A amizade é um amor espiritualizado e raramente existe. 
(Ieda Graci)
e) ( 2 ) Cada botão floresce uma só vez, e cada flor tem um único 
minuto de beleza perfeita. (Amiel)
f ) ( 1 ) Vim, vi, venci. (Júlio César)
g) ( 2 ) Os espíritos tranquilos não se confundem nem se atemo-
rizam; continuam em seu ritmo próprio, na ventura ou na 
desgraça, como os relógios durante as tempestades. (Ro-
bert Louis Stevenson)
h) ( 3 ) Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou de-
saparecemos. (Euclides da Cunha)
i) ( 2 ) Uma Constituição não é somente uma sequência de leis 
máximas, mas ainda o traje de um povo, feito sob me-
dida. (Anônimo)
j) ( 4 ) Os anos me fizeram bem, mas os meses e as semanas 
foram um pouco rudes. (Charles M. Schulz)
k) ( 1 ) As coisas não mudam; mudamos nós. (Henry David Thoreau)
25.08. e
25.09. c
25.10. b
25.11. d
25.12. a
25.13. a
25.14. c
25.15. d
25.16. b
25.17. d
25.18. ( V ) O período é composto por coordenação.
( V ) A locução conjuntiva NÃO SÓ...COMO TAMBÉM pode ser 
substituída pela conjunção E, sem alteração da relação sintá-
tica e semântica que ela estabelece entre as duas orações.
( F ) O termo COMO marca uma comparação entre a segunda e a 
terceira orações.
( V ) O segundo E relaciona aditivamente dois termos de uma ora-
ção.
( V ) O primeiro E marca uma relação aditiva entre duas orações.
( V ) No período, há três orações, cujos núcleos são os termos FAL-
TARAM, DIRIGIU e PREPAROU.
25.19. I. Essa circunstância explicá-la-ia o bacharel, se soubesse que 
Lopo Alves, algumas semanas antes, assistira à representação de 
uma peça do gênero ultrarromântico que lhe agradou muito e 
(que) lhe sugeriu a ideia do drama.
II. Quando ele referiu tudo a D. Benedita, esta ficou aterrada com 
os termos da recusa, mas tornou logo a si e declarou ao padre 
que a filha não tinha vontade
25.20. O fato de a mãe preparar a própria comida e de a comida ser sim-
ples – o que indica a alimentação de uma classe social desprovida 
de grande poder aquisitivo – deixa clara a ideia de a mulher ser hu-
milde. A conjunção MAS estabelece uma oposição entre fazer uma 
comida simples e cantar, evidenciando que a felicidade da mãe não 
era motivada por condições materiais da existência, o que aponta 
para o temperamento de alguém cuja alegria e leveza provinham 
de uma satisfação gratuita pela vida, de uma paz de espírito. 
12 Extensivo Terceirão
 Coordenadas sindéticas 
explicativas
A oração coordenada sindética explicativa é nor-
malmente introduzida pela conjunção pois, como no 
enunciado a seguir:
João será multado, pois parou em local proibido.
argumento usadoideia defendida (tese)
Na frase acima, temos uma relação de conclusão 
e explicação. Com base em um fato considerado ver-
dadeiro – parou em local proibido – chega-se a uma 
conclusão – João será multado. A conjunção pois 
sinaliza que a segunda oração expressa uma explicação 
para a primeira oração.
Essa oração é classificada como coordenada expli-
cativa. A primeira é simplesmente uma coordenada 
assindética.
João será multado, POIS parou em local proibido.
oração coordenada 
sindética explicativa
oração coordenada 
assindética
Além da conjunção pois, também a conjunção por-
que pode adquirir valor explicativo:
Já amanheceu, PORQUE o galo cantou.
argumento usadoideia defendida 
(tese)
A oração destacada no período é coordenada 
sindética explicativa, pois apresenta a justificativa para 
uma afirmação anterior, funcionando como se fosse o 
argumento para tal.
Uma conjunção explicativa de circulação mais restri-
ta é porquanto. Sua distribuição ocorre basicamente em 
textos mais eruditos e mais formais. Muitos estudantes 
não estão familiarizados com seu uso e, às vezes, sequer 
compreendem adequadamente o enunciado em que 
ela aparece. Então não se esqueça: porquanto tem valor 
explicativo; é sinônimo de pois.
Uma observação que auxilia a análise em questões 
de alguns exames refere-se à forma do verbo da pri-
meira oração do período. Se o verbo da oração inicial 
do período estiver no imperativo, a segunda oração, se 
for introduzida pelas conjunções pois, porque ou por-
quanto, será classificada como coordenada explicativa. 
É o que ocorre no período a seguir:
Leia com calma, PORQUE você entenderá.
ideia defendida (tese)
oração coordenada
assindética inicial
argumento usado
oração coordenada 
sindética explicativa
Conjunção “que” com valor explicativo.
Vimos até aqui três conjunções com valor explicativo: 
pois (a mais típica), porque (também pode ser causal) e 
porquanto (a mais rara). Além delas, também a palavra 
que pode apresentar valor explicativo.
Deixe-o em paz, QUE ele não consegue fazer nada direito.
ideia defendida (tese)
oração coordenada
assindética inicial
argumento usado
oração coordenada sindética explicativa
A frase pode ser reescrita, sem alteração em seu 
significado básico, substituindo-se que por pois:Deixe-o em paz, POIS ele não consegue fazer nada direito.
ideia defendida (tese)
oração coordenada
assindética inicial
argumento usado
oração coordenada sindética 
explicativa
Na grande maioria das vezes, a conjunção que com 
valor explicativo aparece em um período cuja oração ini-
cial apresenta verbo no modo imperativo. No exemplo, é 
o caso da forma verbal deixe.
Conectivos
 • pois
 • porque
 • porquanto
 • que (= pois)
 • por isso
Português
7BAula 26
Período composto – oração coordenada II
Aula 26
13Português 7B
Diferenças entre causa e explicação:
É relativamente comum que 
se confunda a oração coordenada 
sindética explicativa com a oração 
subordinada adverbial causal, 
principalmente quando elas se in-
troduzem pela conjunção porque.
Lembre-se: a CAUSA é concebi-
da como um fato anterior no tempo, 
acarretando outro fato, posterior, 
denominado de consequência. Já 
a EXPLICAÇÃO é concebida como 
a justificativa para uma afirmação, 
para uma ideia que funciona como 
uma espécie de tese. 
Vamos trabalhar melhor esses 
conceitos.
Inicialmente, convém lembrar 
que a causa é sempre um fato 
anterior à consequência. Isso não 
ocorre com a explicação, que pode 
não expressar um fato anterior à 
conclusão, ao menos não cronolo-
gicamente anterior.
Mas uma diferença importante, 
talvez a diferença básica, é que a 
explicação recai sobre um fato não 
consensual, sobre uma afirmação 
que pode ser posta em dúvida, ao 
passo que a causa recai sobre um 
fato conhecido, cuja existência ou 
veracidade não é posta em dúvida 
no contexto em que aparece.
Esses conceitos não são simples, 
até porque são essencialmente 
abstratos. Vamos procurar torná-los 
mais claros pela exemplificação no 
trecho a seguir:
Em meio aos cumprimentos 
de tanta gente, quando lhe per-
guntaram como havia ido tão 
bem naquela prova, a resposta 
foi simples:
– Só tirei aquela nota por-
que treinei muita redação ao 
longo do ano.
A oração introduzida pela conjunção porque aqui é subordinada adver-
bial causal. O aluno não mostra uma simples justificativa para a ideia que 
pretende defender como tese. Objetivamente, entendemos que ele expõe a 
causa de ter tirado uma nota boa. 
Note que, nesse contexto, o fato de a nota ter sido alta não corresponde 
a uma dedução. É fato reconhecido, vivenciado pelo nosso protagonista, que 
houve muito treino. Além disso, treinar muito ocorre anteriormente à obten-
ção da boa nota. Primeiro, treinou-se muito, com muitas redações; depois, 
obteve-se a nota.
Por esses dois motivos, estamos diante de uma relação de causa, e não de 
explicação. A análise sintática do último período do trecho seria, portanto, a 
seguinte:
Só tirei aquela nota porque treinei muita redação ao longo do ano.
oração subordinada adverbial causaloração principal
Chegamos a essa análise percebendo dois traços semânticos: a causa 
expressa um fato anterior e recai sobre um fato de existência já conhecida:
Só tirei aquela nota porque treinei muita redação ao longo do ano.
fato conhecido
(consequência)
fato anterior no tempo
(causa)
Note a diferença, agora, em relação a um porque no enunciado como o 
seguinte:
O pássaro está morto, porque parou de cantar.
Note: nada garante que o fato de o canto cessar seja a causa, o motivo de 
o pássaro estar morto. Aliás, seria bem estranho imaginar que todas as vezes 
em que um pássaro pare de cantar isso signifique, como consequência, que 
haja a sua morte.
Fazer tal raciocínio seria tomar como causa algo que, na verdade, funcio-
na como uma suposição, uma explicação.
Imagine que alguém realmente suponha a morte do pássaro e a fim de 
convencer um interlocutor lance mão de um argumento, de uma explicação, 
para defender a ideia de que o pássaro esteja morto. Essa explicação funciona 
como uma espécie de argumento – que nem precisa ser verdadeiro, mas que 
visa a sustentar a ideia principal.
O pássaro está morto, porque parou de cantar.
explicação
oração coordenada sindética 
explicativa
tese
oração coordenada 
assindética
14 Extensivo Terceirão
Atenção!
Causa
1. Fato anterior no tempo
2. Recai sobre um fato conhecido (consequência)
3. Pode aparecer anteposta à oração principal
Explicação
1. Não necessariamente anterior
2. Recai sobre um fato deduzido (conclusão)
3. Não aparece anteposta à oração inicial do período
 Coordenadas sindéticas conclusivas
Relação lógica correlata à explicação, a conclusão pode aparecer sintaticamente na forma de oração coordenada 
sindética conclusiva.
As conjunções conclusivas mais características são logo e portanto.
As cigarras já estão cantando, portanto aproxima-se o verão.
A segunda oração do período extrai uma conclusão com base na constatação de que as cigarras já estão cantando.
As cigarras já estão cantando, PORTANTO aproxima-se o verão.
oração coordenada sindética conclusivaoração coordenada assindética
É também possível que os conectivos conclusivos apareçam intercalados à oração conclusiva, normalmente pos-
postos ao verbo da oração. Nessa situação, a oração conclusiva separa-se da coordenada assindética inicial por meio 
de ponto e vírgula ou dois-pontos.
As cigarras já estão cantando; aproxima-se, PORTANTO o verão.
oração coordenada sindética conclusivaoração coordenada assindética
Conectivo “pois” com valor conclusivo
Além do valor explicativo ou causal – mais comuns –, o conectivo pois pode apresentar valor conclusivo, quando 
posposto ao verbo da oração.
Treinou muitas redações ao longo do ano; terá, POIS, sua recompensa.
oração coordenada sindética conclusivaoração coordenada assindética
Na frase, o conectivo pois equivale a portanto. A frase poderia ser assim reescrita:
Treinou muitas redações ao longo do ano; terá, PORTANTO, sua recompensa.
oração coordenada sindética conclusivaoração coordenada assindética
Aula 26
15Português 7B
Testes
Assimilação
26.01. Identifique o POIS como conjunção coordenativa 
explicativa ou conjunção coordenativa conclusiva:
a) Ana deitou-se logo cedo, POIS estava muito cansada.
b) O prefeito não agiu com honestidade; perdeu, POIS, na 
disputa pela reeleição.
c) A candidata não obteve muitos votos; ficou, POIS, sem 
mandato.
d) Todas as mães entendem de economia, POIS são elas as 
responsáveis pela organização do orçamento familiar.
26.02. Classifique sintaticamente a oração coordenada 
destacada nos períodos a seguir. Utilize o seguinte código:
1. Oração coordenada assindética
2. Oração coordenada sindética aditiva
3. Oração coordenada sindética adversativa
4. Oração coordenada sindética alternativa
5. Oração coordenada sindética explicativa
6. Oração coordenada sindética conclusiva
a. ( ) Em uma comunidade, ora há momentos de tensão, 
ora há momentos de alegria.
b. ( ) Juntos nasceram, juntos cresceram, juntos viveram.
c. ( ) O professor estava insatisfeito com aquele diretor; 
logo, haveria problemas entre os dois.
d. ( ) O candidato não se fazia de vítima nem ficava 
lamentando o tempo perdido.
e. ( ) Tenha um pouco mais de paciência, pois tudo vai 
melhorar.
f. ( ) Algumas coisas são belas aos olhos, no entanto 
enfraquecem o espírito.
g. ( ) Visitaram a capital paranaense; não foram, entre-
tanto, à “Praça do Homem Nu”.
h. ( ) Àquela altura, eles não falavam nem se mexiam.
i. ( ) Pare, olhe, escute.
j. ( ) O padre vai visitá-la no fim do ano, pois está com a 
agenda cheia.
k. ( ) O padre vai visitá-la no fim do ano; está com a 
agenda cheia, pois.
26.03. (UFSM – RS) – Assinale a sequência de conjunções 
que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta 
relação de sentido.
1 Correu demais, caiu.
2. Dormiu mal, os sonhos não o deixaram em paz.
3. A matéria perece, a alma é imortal.
4. Leu o livro, é capaz de descrever as persona-
gens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, podem servir mais 
tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porquee) entretanto, que, porque, pois, portanto
26.04. (UMC – SP) – Observe:
“São onze e meia. Preciso ir. O metrô para à 
meia-noite”.
Nesse parágrafo, os pontos substituíram os conectivos. No 
entanto, as relações que as orações mantêm entre si podem 
ser explicitadas. São elas:
a) oposição/consequência.
b) conclusão/causalidade.
c) proporção/condição.
d) explicação/finalidade.
e) comparação/alternância.
Aperfeiçoamento
Instrução: Texto para as questões 26.05 e 26.06.
Por que as lhamas podem guardar o 
segredo para combater a gripe
Cientistas americanos recrutaram uma curio-
sa aliada para desenvolver tratamentos contra a 
gripe: a lhama. O sangue desse animal sul-ameri-
cano foi utilizado para produzir uma nova terapia 
com anticorpos que têm o potencial de combater 
todos os tipos de gripe.
A gripe é uma das doenças mais hábeis na 
hora de mudar de forma. Constantemente, mo-
difica sua aparência para despistar nosso sistema 
imunológico. Isso explica porque as vacinas nem 
sempre são efetivas e, a cada inverno, é necessário 
receber uma nova injeção para prevenir a doença.
16 Extensivo Terceirão
Por isso, a ciência está à procura de uma forma 
de acabar com todos os tipos de gripe, não impor-
tando de qual cepa provenha ou o quanto possa 
sofrer mutações. É aí que entra a lhama.
Esses animais, nativos dos Andes, têm anticor-
pos incrivelmente pequenos em comparação com 
os dos humanos. Os anticorpos são as armas do 
sistema imunológico, e aderem às proteínas que 
sobressaem na superfície dos vírus.
Os anticorpos humanos tendem a atacar as 
pontas dessas proteínas, essa é a parte 
em que o vírus da gripe muda com mais rapidez. 
 os anticorpos da lhama, com seu tama-
nho diminuto, conseguem atacar as partes do ví-
rus da gripe que não sofrem mutação.
Uma equipe do Instituto Scripps, nos Estados 
Unidos, infectou lhamas com múltiplos tipos de 
gripe, para estimular uma resposta do seu sistema 
imunológico. Em seguida, analisou o sangue dos 
animais, procurando pelos anticorpos mais po-
tentes, que poderiam atacar uma ampla variedade 
de vírus.
Os cientistas, , identificaram qua-
tro anticorpos das lhamas. Depois, começaram a 
desenvolver um anticorpo sintético, que une ele-
mentos desses quatro tipos.
 O trabalho, que foi publicado na revista 
científica Science, ainda está em estágios muito 
iniciais. A equipe de cientistas pretende realizar 
mais experimentos antes de fazer testes com hu-
manos. “Ter um tratamento que possa funcionar 
contra uma variedade de cepas diferentes do vírus 
da gripe é algo muito desejado. É o Santo Graal da 
gripe”, afirma o professor Jonathan Ball, da Uni-
versidade de Nottingham.
(James Gallagher, Correspondente de Saúde e Ciência, BBC News. Disponível 
em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46101443?ocid=socialflow_fa
cebook&fbclid=IwAR1Bj0yRbAN1yzVPG9X8H0KC2B5I59XTXbPwX7
w0kk9O4kfMIop3H-wjmIY. Acesso em 07/07/2019. Adaptado.)
26.05. (UFPR) – Assinale a alternativa que preenche cor-
retamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem 
no texto.
a) mas – Mas – porém.
b) por isso – Então – porém.
c) mas – Já – então.
d) portanto – Mas – portanto.
e) por isso – Já – então.
26.06. (UFPR) – Ao comparar a vacina contra diferentes 
cepas do vírus da gripe ao Santo Graal, o professor Jonathan 
Ball quis dizer que:
a) tanto o Santo Graal quanto a vacina são buscados com 
afinco.
b) a descoberta da vacina e do Santo Graal cabe a pessoas 
com aptidões especiais.
c) o Santo Graal e a vacina têm o sangue como elemento 
em comum.
d) tanto o Santo Graal como a imunização pelas vacinas 
são lendas.
e) tanto a vacina quanto o Santo Graal apresentam-se em 
mais de uma forma.
Instrução: Texto para a questão 26.07.
CUIDADO PARA NÃO BATER
Olhe pelo retrovisor
Lembre-se de como você era e de como 
foi tratado pelos adultos.
Uma boa conversa pode ser melhor que 
um castigo daqueles.
Mantenha os faróis ligados
Acompanhe de perto a vida dos seus fi-
lhos.
A gente faz coisas sem pensar, quando é 
surpreendido.
Ouça o que eles têm a dizer antes de tirar conclusões 
no escuro.
Use a seta
Se a criança mereceu uma bronca, você 
deve dizer explicadinho o porquê. Mos-
tre a ela como fazer diferente nas próxi-
mas vezes.
Evite o excesso de velocidade
Vá devagar com seu filho.
As crianças levam tempo para aprender 
as coisas.
Não dá para conseguir tudo de uma vez.
Se beber, não dirija
Se beber, deixe qualquer conversa séria 
para outro dia.
A bebida é má conselheira. E arrependi-
mento é pior do que ressaca,
Para mais informações: www.naobataeduque.org.br
Aula 26
17Português 7B
26.07. (UEM – PR) – Considerando que o slogan “Não bata. 
Eduque.”, veiculado no texto, busca promover uma mudança 
de comportamento, visando a evitar que as crianças sejam 
punidas com castigos físicos, assinale o que for correto.
01) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para 
“Não bata e eduque.”, a introdução da conjunção aditiva “e” 
leva a entender que as crianças que são punidas com cas-
tigos físicos nem sempre recebem a educação necessária 
para o seu desenvolvimento. 
02) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para 
“Não bata, portanto eduque.”, a introdução da vírgula e da 
conjunção conclusiva “portanto” não causa alteração sig-
nificativa do sentido. 
04) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para 
“Não bata, a não ser que eduque”, a introdução do conec-
tor “a não ser que” estabelece uma relação de dependên-
cia ou de condição entre as ideias de “bater” e “educar”. 
08) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para 
“Não bata, logo eduque.”, a introdução da vírgula e da con-
junção conclusiva “logo” provoca o efeito de sentido de 
que a punição com castigos físicos não equivale a educar. 
16) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para 
“Não bata, porém eduque.” ou para “Não bata, contudo 
eduque.”, os slogans alterados podem ser considerados 
equivalentes entre si.
26.08. (IFCE) – Observe as orações destacadas e assinale a 
alternativa que apresenta incorreta classificação quanto ao 
tipo de oração.
a) Não deixe de estudar, pois isso se tornará um prejuízo. 
(Oração coordenada explicativa) 
b) Ela ia de um lado a outro da sala e parecia inquieta demais. 
(Oração coordenada aditiva) 
c) O Brasil é um país extremamente rico; grande parte de 
seu povo, todavia, vive em condição miserável. (Oração 
coordenada adversativa) 
d) Nossos atletas não jogaram muito bem, nem conseguiram 
vencer o campeonato. (Oração coordenada conclusiva) 
e) Ele demonstrou ser extremamente teimoso e irritadiço; 
não tem, pois, condição de trabalhar com o público. 
(Oração coordenada conclusiva) 
26.09. Assinale a alternativa em que a oração em destaque 
foi incorretamente analisada:
a) Faça suas apostas, PORQUE O SORTEIO SERÁ AMANHÃ. 
(Oração Coordenada Sindética Conclusiva) 
b) Presenciou a enchente E SOCORREU AS VÍTIMAS. (Oração 
Coordenada Sindética Aditiva) 
c) A candidata fala muito, QUESTIONA BASTANTE. (Oração 
Coordenada Assindética) 
d) Não se demore, POIS IREMOS À FESTA. (Oração Coorde-
nada Sindética Explicativa) 
e) Não corria NEM BRINCAVA. (Oração Coordenada Sindética 
Aditiva) 
26.10. Assinale a alternativa em que a oração em destaque 
está corretamente analisada:
a) Peço um refrigerante OU TOMO SUCO DE FRUTAS? (Oração 
Coordenada Assindética) 
b) Não respeitava os idosos NEM OS JOVENS. (Oração Coor-
denada Sindética Explicativa) 
c) A vista é linda, MAS O HOMEM TACITURNO NÃO A OBSER-
VA. (Oração Coordenada Sindética Aditiva) 
d) Fizeram uma ótima campanha; MERECEM, POIS, UM PRÊ-
MIO. (Oração Coordenada Sindética Conclusiva) 
e) Calvin chorava, LAMENTAVA A PERDA DO GUAXININZI-
NHO. (Oração Coordenada Sindética Alternativa)
Aprofundamento
26.11. (FGV – SP) – Observe os períodos adiante, diferentes 
quanto à pontuação.
– Adoeci logo; não me tratei.
– Adoeci; logo não me tratei.
A observação atenta desses períodos permite dizer que:
a) No primeiro, LOGO é um advérbio de tempo; no segundo, 
uma conjunção causal.b) No primeiro, LOGO é uma palavra invariável; no segundo, 
uma palavra variável. 
c) No primeiro, as orações estão coordenadas sem a presen-
ça de conjunção; na segunda, com a presença de uma 
conjunção conclusiva. 
d) No primeiro, as orações estão coordenadas com a pre-
sença de conjunção; na segunda, sem conjunção alguma. 
e) No primeiro, a segunda oração indica alternância; no 
segundo, a segunda oração indica a consequência. 
Instrução: Texto para a questão 26.12.
“Alguns anos vivi em Itabira
Principalmente nasci em Itabira
POR ISSO sou triste, sou orgulhoso: de ferro.”
(Carlos Drummond de Andrade)
26.12. (UFPE) – Observe que o verso final do fragmento 
expressa uma conclusão. Em quais dos itens a oração em 
maiúsculo apresenta a mesma ideia conclusiva?
1. “Penso, LOGO EXISTO”
(Descartes)
2. “Eu possa me dizer do amor (que tive): 
 Que seja imortal, POSTO QUE É CHAMA...”
 (Vinicius de Moraes)
3. “ Lutar com palavras 
 é a luta mais vã. 
18 Extensivo Terceirão
 ENTANTO LUTAMOS
 mal rompe a manhã.”
(Carlos Drummond de Andrade)
4. “Eu canto PORQUE O INSTANTE EXISTE
 E a minha vida está completa.”
(Cecília Meireles)
5. “... DEVO PEDIR, POIS, À CIÊNCIA, que me 
explique o que é a vida ...”
(Émile Zola)
Estão corretos apenas os itens:
a) 1, 2 e 3; 
b) 4 e 5; 
c) 1 e 5; 
d) 2, 3 e 4; 
e) 1, 3 e 4. 
26.13. Assinale a alternativa em que a oração em destaque 
esteja corretamente analisada:
a) Fui à loja E COMPREI CALÇADOS. (Oração Coordenada 
Sindética Adversativa) 
b) Não vá agora, QUE ESTÁ NEVANDO. (Oração Coordenada 
Sindética Explicativa) 
c) Obteve péssima pontuação, LOGO SERÁ REPROVADO. 
(Oração Coordenada Assindética) 
d) Ora murmurava, ORA FALAVA ALTO. (Oração Coordenada 
Sindética Conclusiva) 
e) Tropeçou, MAS NÃO CAIU. (Oração Coordenada Sindé-
tica Aditiva) 
26.14. (EEAR – SP) – Marque a alternativa incorreta 
quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas 
destacadas.
a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais 
votado. (aditiva) 
b) Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de 
defesa. (conclusiva) 
c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos 
estará bem difícil. (explicativa) 
d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de 
emprego foi destinada a sua amiga. (adversativa) 
26.15. (ESPCEX – SP) – Assinale a alternativa em que está 
destacada uma oração coordenada explicativa.
a) Peço que te cales. 
b) O homem é um animal que pensa. 
c) Ele não esperava que a mãe o perdoasse. 
d) Leve-a até o táxi, que ela precisa ir agora. 
e) É necessário que estudes. 
26.16. Compare os períodos abaixo:
I. Ele voltou para o curso porque não se adaptou à 
vida boêmia.
II. Volte para o cursinho, porque queremos sua com-
panhia.
Faça a soma das afirmações corretas:
01) Os dois períodos são compostos por subordinação.
02) A conjunção PORQUE recebe a mesma classificação 
nos dois períodos.
04) Em I, a oração destacada é subordinada adverbial cau-
sal; em II, é coordenada sindética explicativa.
08) As duas orações em destaque são subordinadas ad-
verbiais causais.
16) Em II, a oração destacada expressa uma justificativa 
para o pedido da primeira oração.
32) Em I, a primeira oração expressa a consequência da 
segunda.
26.17. (PUCCAMP – SP) – A única frase em que a ideia 
de conclusão está corretamente introduzida pelo termo 
destacado é:
a) Na linha de montagem, cada trabalhador conhece ape-
nas uma fase do trabalho, assim ele está a par de todo 
o processo de produção.
b) Informação, descoberta, crítica, nascimento, longa vida, 
morte... tudo em altíssima velocidade – a um ritmo de 
stress – portanto, o nosso século é o do enfarte.
c) Os resíduos que não somos capazes de suprimir são 
gerados pelo bem-estar, logo, ninguém mais quer 
eliminá-los.
d) O século XX foi também o século da descoberta da 
fragilidade; é, pois, o século do triunfo tecnológico.
e) A ação a distância salva vidas, mas também irrespon-
sabiliza o crime, por isso ela é um indiscutível êxito do 
nosso século.
26.18. (CESGRANRIO – RJ) – Assinale a classificação COR-
RETA da oração destacada:
“Caíra no fim do pátio, debaixo de um jua-
zeiro, DEPOIS TOMARA CONTA DA CASA DE-
SERTA.”
a) Subordinada adverbial temporal 
b) Subordinada adverbial proporcional 
c) Subordinada adverbial consecutiva 
d) Coordenada sindética conclusiva 
e) Coordenada assindética 
Aula 26
19Português 7B
Desafio
26.19. (UERJ) – 
“O racismo não é apenas uma ideologia social e política. É tam-
bém uma teoria que se pretende científica”.
O trecho acima contém dois períodos que, embora sejam sintaticamente inde-
pendentes, estão unidos por uma certa relação de sentido.
Utilizando conectivos, reecreva este trecho em um só período composto por 
orações coordenadas, de modo que a relação de sentido seja mantida.
Instrução: Considere os textos de Aníbal Machado e Cecília Meireles para res-
ponder à questão 26.20.
TEXTO 1
O grande clandestino
Aníbal Machado
Eu me distraio muito com a passagem do tempo.
Chego às vezes a dormir. O tempo então aproveita e
[passa escondido.
¹Mas com que velocidade!
Basta ver o estado das coisas depois que desperto:
[quase todas fora do lugar, ou desaparecidas; outras
[com uma prole imensa;
O que é preciso é nunca dormir, e ficar vigilante, para
[obrigá-lo ao menos a disfarçar a evidência de suas
[metamorfoses.
(...)
²Contudo, não se deve ligar demasiada importância ao
[tempo. Ele corre de qualquer maneira.
É até possível que não exista.
Seu propósito evidente é envelhecer o mundo.
Mas a resposta do mundo é renascer sempre para o
[tempo.
TEXTO 2
O tempo e os relógios
Cecília Meireles
Creia-se ou não, todo 
mundo sente que o tempo 
passa. Não precisamos olhar 
para o espelho nem para ne-
nhum relógio: o tempo está 
em nosso coração, e ouve-se; 
o tempo está em nosso pen-
samento, e lembra-se. “Vou 
matando o tempo, enquanto 
o tempo não me mata” — res-
pondia-me na Índia um gran-
de homem amigo meu, cada 
vez que perguntava como ia 
passando.
(...)
Em todo caso, esses são os 
tempos grandes. O tempo pe-
queno é o dos nossos relógios.
26.20. (UFSCAR – SP) – Muitos recur-
sos linguísticos garantem ao texto a 
sua coesão e expressividade.
a) No texto de Aníbal Machado, os ter-
mos “mas” (ref. 1) e “contudo” (ref. 2) 
têm a mesma função coesiva e ex-
pressiva? Justifique a sua resposta.
b) No trecho do texto 2 “Não precisa-
mos olhar para o espelho nem para 
nenhum relógio: o tempo está em 
nosso coração, e ouve-se...”, os dois 
pontos poderiam ser substituídos 
por um conectivo para ligar as 
orações. Reescreva o trecho, expli-
citando esse elemento de ligação 
das orações.
20 Extensivo Terceirão
Gabarito
26.01. a) explicativa
b) conclusiva
c) conclusiva
d) explicativa
26.02. a. ( 4 ) Em uma comunidade, ora há momentos de tensão, ora há 
momentos de alegria.
b. ( 1 ) Juntos nasceram, juntos cresceram, juntos viveram.
c. ( 6 ) O professor estava insatisfeito com aquele diretor; logo, ha-
veria problemas entre os dois.
d. ( 2 ) O candidato não se fazia de vítima nem ficava lamentan-
do o tempo perdido.
e. ( 5 ) Tenha um pouco mais de paciência, pois tudo vai melhorar.
f. ( 3 ) Algumas coisas são belas aos olhos, no entanto enfraque-
cem o espírito.
g. ( 3 ) Visitaram a capital paranaense; não foram, entretanto, à 
“Praça do Homem Nu”.
h. ( 2 ) Àquela altura, eles não falavam nem se mexiam.
i. ( 1 ) Pare, olhe, escute.
j. ( 5 ) O padre vai visitá-la no fim do ano, pois está com a agen-
da cheia.
k. ( 6 ) O padre vai visitá-la no fim do ano; está com a agenda 
cheia, pois.
26.03. b
26.04. b
26.05. c
26.06. a
26.07. 29 (01+04+08+16)
26.08. d
26.09. a
26.10. d
26.11. c
26.12. c
26.13. b
26.14. b
26.15. d
26.16. 52 (04+16+32)
26.17. b
26.18. e
26.19. O racismo não é apenas uma ideologia social e política, MAS TAM-
BÉM uma teoria que se pretende científica./ O racismo não é ape-
nas uma ideologia social e política, MAS AINDA uma teoria que se 
pretende científica.
26.20. a) MAS está como recurso expressivo:E com que velocidade! O 
CONTUDO exprime ideia de oposição.
b) Não precisamos olhar para o espelho nem para nenhum relógio, 
POIS o tempo está em nosso coração; e ouve-se...”
21Português 7B
Para começar
Depois de estudarmos as principais funções da vírgula, enfocaremos agora os papéis assumidos por alguns 
outros sinais de pontuação. 
 Ponto e vírgula
 • NÃO SE USA no período simples, entre termos, 
palavras e expressões enumeradas. Para isso, 
usa-se a vírgula.
 • NÃO SE USA entre oração principal e oração 
subordinada
Partiram cedo Cazuza, Tim Maia, Renato Russo, 
Cássia Eller.
Saiba que todos estão torcendo por você.
Os projetos, que foram autorizados pelo gover-
no, seguem para votação.
Embora estejamos cansados, aguentamos até o fim.
Usa-se o ponto e vírgula
a) Em orações coordenadas, inclusive naquelas que 
apresentem alguma forma de simetria ou oposição 
de sentido entre si.
Na teoria, um discurso moralista. Na prática, 
uma ação imoral.
Na teoria, um discurso moralista; na prática, uma 
ação imoral.
b) Em orações coordenadas já com vírgulas em seu interior.
A mãe, desesperada, quer que o filho faça ves-
tibular em qualquer escola; o pai, entretanto, mais 
ponderado, espera que o filho escolha sozinho.
 Dois-pontos
Função básica: indicar que tudo o que vem após eles 
explica melhor o que ficou atrás.
Assim, os dois-pontos apontam
– citação alheia:
O pai sempre usava aquelas palavras: “Eu sou eu, 
jacaré é um bicho”.
– explicação ou esclarecimento de uma palavra ou 
expressão:
Problema constante de muitos jovens estudantes: a 
pressão dos pais.
 Aspas
* Indicam citações textuais de outra autoria.
 Quando Guimarães Rosa diz “Viver é difícil”, sabe 
muito bem do que está falando.
* Indicam gírias, estrangeirismos, arcaísmos, formas 
populares.
- “Ê” ou “é” são as formas aceitas na pronúncia da 
vogal.
- Ninguém suporta tanto “mimimi”.
 Travessão
 • Indica mudança de interlocutor no diálogo.
 • Substitui a vírgula quando se deseja dar destaque 
a palavra ou expressão no interior da frase:
Nos vestibulares mais difíceis – que são os que 
nos interessam – o Positivo sempre aprova mais.
Aula 27
Pontuação II
Português
1B7B
22 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
27.01. (IFSC) – Leia com atenção o excerto a seguir assinale 
a alternativa CORRETA:
“Infelizmente, existe uma tendência (mais um 
preconceito!) muito forte no ensino da língua de 
querer obrigar o aluno a pronunciar “do jeito que 
se escreve”, como se essa fosse a única maneira 
“certa” de falar português [...]”
As aspas possuem diversas funções num texto. No trecho, 
o autor usou aspas na palavra em destaque principalmente 
para: 
a) dar ênfase à palavra usada. 
b) questionar a própria noção do que é considerado certo. 
c) deixar claro que a palavra está escrita de modo inade-
quado. 
d) registrar a origem latina da palavra. 
e) deixar claro que, nesse contexto, o significado da palavra 
é seu antônimo. 
27.02. (UEGO) – Considere o seguinte fragmento: 
Nessa perspectiva, o direito à cidade é, por-
tanto, muito mais do que um direito de acesso 
individual ou grupal aos recursos que a cidade 
incorpora: é um direito de mudar e reinventar a 
cidade, de forma que ela atenda aos desejos mais 
profundos e às necessidades mais prementes do 
ser humano. 
O uso do sinal de dois pontos (:), nesse trecho, tem a função 
de 
a) intercalar um segmento vocativo. 
b) introduzir um trecho explicativo. 
c) sinalizar uma enumeração de itens. 
d) marcar a inserção de um discurso direto. 
e) separar a oração principal da subordinada. 
27.03. (UEMT) – Aponte a alternativa em que a pontuação 
da frase está incorreta.
a) As crises, indubitavelmente, são cíclicas: vão e voltam.
b) Os pescadores, ao final da tarde, foram-se; os jacarés, 
então, surgiram nas praias.
c) O velho caçador comandou: “Fogo!”. E o aprendiz acertou 
o alvo com precisão.
d) As respostas que espero – veja bem – devem ser objetivas, 
sinceras e corretas.
e) Paulo preocupado, pegou o telefone; chamou a mulher 
de novo, e perguntou pelo filho.
27.04. (UFPR) – Assinale a alternativa corretamente pontuada, 
de acordo com a norma padrão escrita.
a) Em Minas até ontem, haviam sido registrados quatro casos 
de sarampo, três de pessoas que contraíram o vírus em 
outros lugares e um autóctone quando a transmissão 
ocorre dentro do território, o primeiro em 20 anos.
b) Em Minas, até ontem haviam sido registrados quatro casos 
de sarampo – três de pessoas que contraíram o vírus em 
outros lugares e um autóctone, quando a transmissão 
ocorre dentro do território – o primeiro em 20 anos.
c) Em Minas, até ontem, haviam sido registrados quatro 
casos de sarampo: três de pessoas que contraíram o vírus 
em outros lugares; e um autóctone – quando a transmis-
são ocorre dentro do território –, o primeiro em 20 anos.
d) Em Minas até ontem haviam sido registrados, quatro casos 
de sarampo; três de pessoas que contraíram o vírus em 
outros lugares e um autóctone – quando a transmissão 
ocorre dentro do território, o primeiro em 20 anos.
e) Em Minas, até ontem, haviam sido registrados, quatro 
casos de sarampo, três, de pessoas que contraíram o vírus 
em outros lugares e, um autóctone, quando a transmissão 
ocorre dentro do território, o primeiro em 20 anos.
Aperfeiçoamento
27.05. (CESGRANRIO – RJ) – Identifique a alternativa em que 
está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação 
que devem substituir os asteriscos da frase a seguir:
Quando se trata de trabalho científico * duas 
coisas devem ser consideradas * uma é a contri-
buição teórica que o trabalho oferece * a outra é o 
valor prático que possa ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula.
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula.
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.
d) ponto e vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
27.06. (UTFPR) – A alternativa correta quanto à reescrita 
correta do trecho transcrito a seguir, sem prejuízo ao sig-
nificado, é: 
“A tecnologia abreviou o tempo, mas fez com 
que as pessoas estejam conectadas sempre, am-
pliando a sensação de mais tarefas e menos tem-
po. Esse novo ritmo está moldando as relações 
humanas, incluindo nos relacionamentos uma 
desculpa pronta: a falta de tempo”, acrescenta 
Oliveira. 
Aula 27
23Português 7B
a) Oliveira acrescentou que “a tecnologia abreviou o tempo, 
no entanto fez com que as pessoas estejam conectadas 
sempre, ampliando a sensação de menos tempo e mais 
tarefas. Esse novo ritmo está moldando as relações huma-
nas, incluindo nos relacionamentos uma desculpa pronta: 
a falta de tempo”. 
b) “A tecnologia abreviou o tempo e fez com que as pessoas 
estivessem conectadas sempre, ampliando a sensação 
de mais tarefas e menos tempo. Esse novo ritmo estava 
moldando as relações humanas, incluindo nos rela-
cionamentos uma desculpa pronta: a falta de tempo”, 
acrescenta Oliveira. 
c) “A tecnologia abreviou o tempo, todavia fez com que 
as pessoas estejam sempre conectadas, ampliando a 
sensação de mais tarefas e menos tempo.” Acrescenta 
Oliveira que “esse novo ritmo estava moldando as relações 
humanas, incluindo nos relacionamentos a desculpa 
pronta da falta de tempo”. 
d) Acrescenta Oliveira: a tecnologia abreviou o tempo ou 
fez com que as pessoas estivessem conectadas sempre, 
ampliando a sensação de mais tarefas e menos tempo. 
Este novo ritmo está moldando as relações humanas, 
incluindo nos relacionamentos uma desculpa pronta: a 
falta de tempo. 
e) “O tempo foi abreviado pela tecnologia, já que fez com 
que as pessoas estejam muito conectadas, ampliando 
a sensação de menos tarefas e mais tempo. Esse novo 
ritmo está moldando as relações humanas, incluindo nos 
relacionamentos uma desculpa pronta: a falta de tempo”, 
acrescenta Oliveira.
Instrução: O texto a seguir é referência para as questões 
27.07 e 27.08. 
Famílias em transformação
O projeto de lei que cria o Estatuto da Família 
colocou na pauta do dia a discussão a respeito do 
conceito de família.Afinal, o que é família hoje? 
Alguém aí tem uma definição, para a atualidade, 
que consiga acolher todos os grupos existentes 
que vivem em contextos familiares? 
A Câmara dos Deputados tem a resposta que 
considera a certa: “Família é a união entre homem 
e mulher, por meio de casamento ou de união es-
tável, ou a comunidade formada por qualquer um 
dos pais junto com os filhos”. Essa é a definição 
aprovada pela Câmara para o projeto cuja finali-
dade é orientar as políticas públicas quanto aos 
direitos das famílias – essas que se encaixam na 
definição proposta –, principalmente nas áreas de 
segurança, saúde e educação. Vou deixar de lado 
a discussão a respeito das injustiças, preconceitos 
e exclusões que tal definição comporta, para con-
versar a respeito das famílias da atualidade. 
Desde o início da segunda metade do século 
passado, o conceito de família entrou em crise, 
e uso a palavra crise no sentido mais positivo do 
termo: o que aponta para renovação e transição; 
mudança, enfim. Até então, tínhamos, na moder-
nidade, uma configuração social hegemônica de 
família, que era pautada por um tipo de aliança 
– entre um homem e uma mulher – e por rela-
ções de consanguinidade. As mudanças ocorridas 
no mundo determinaram inúmeras alterações nas 
famílias, não apenas em seu desenho, mas, prin-
cipalmente, em suas dinâmicas. 
E é importante aceitar essa questão: não foram 
as famílias que provocaram mudanças na socie-
dade; esta é que determinou muitas mudanças 
nas famílias. Só assim iremos conseguir enxergar 
que a família não é um agente de perturbação da 
sociedade. É a sociedade que tem perturbado, e 
muito, o funcionamento familiar. Um exemplo? 
Algumas mulheres renunciam ao direito de ficar 
com o filho recém-nascido durante todo o perío-
do da licença-maternidade determinado por lei, 
porque isso pode atrapalhar sua carreira profis-
sional. Em outras palavras: elas entenderam que 
a sociedade prioriza o trabalho em detrimento da 
dedicação à família. É assim ou não é? 
Se pudéssemos levantar um único quesito que 
seria fundamental para caracterizar a transforma-
ção de um agrupamento de pessoas em família, 
eu diria que é o vínculo, tanto horizontal quan-
to vertical. E, hoje, todo mundo conhece grupos 
de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou que 
têm relação de parentesco que não se constituem 
verdadeiramente em família, por absoluta falta de 
vínculo entre seus integrantes. 
Os novos valores sociais têm norteado as pes-
soas para esse caminho. Vamos lembrar valores 
decisivos para nossa sociedade: o consumo, que 
valoriza o trabalho exagerado, a ambição desme-
dida e o sucesso a qualquer custo; a juventude, 
que leva adultos, independentemente da idade, a 
adotar um estilo de vida juvenil, que dá pouco 
espaço para o compromisso que os vínculos exi-
gem; a busca da felicidade, identificada com sa-
tisfação imediata, que leva a trocas sucessivas nos 
relacionamentos amorosos, como amizades e par 
afetivo, só para citar alguns exemplos. O vínculo 
afetivo tem relação com a vida pessoal. O vínculo 
social, com a cidadania. Ambos estão bem frágeis, 
não é? 
SAYÃO, Rosely. <www.folhaonline.com.br>. Em 29 set. 2015. 
24 Extensivo Terceirão
27.07. (UFPR) – Com base no texto, considere as seguintes 
afirmativas: 
1. O conceito de família adotado no projeto de 
lei que cria o Estatuto da Família corresponde 
à composição familiar predominante na pri-
meira metade do século XX. 
2. Uma família se constitui pelo vínculo entre 
pessoas, sejam da mesma geração, sejam de 
gerações diferentes. 
3. A ausência de vínculo afetivo entre pessoas 
que têm relação de parentesco é um fator de 
desestabilização da sociedade. 
4. O conceito de família aprovado pela Câmara 
dos Deputados exclui do escopo das políticas 
públicas parte dos agrupamentos familiares 
existentes. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
27.08. (UFPR) – Identifique como verdadeiras (V) ou falsas 
(F) as seguintes afirmativas sobre o uso de expressões e/ou 
sinais de pontuação no texto. 
( ) O diálogo com o leitor é marcado no texto pelo uso 
da expressão “alguém aí”, na segunda linha, e pelo uso 
recorrente da interrogação. 
( ) A expressão sublinhada em “a Câmara dos Deputados 
tem a resposta que considera a certa” antecipa para o 
leitor a adesão da autora à definição de família aprova-
da para o projeto de lei do Estatuto da Família. 
( ) No trecho “direitos das famílias – essas que se encaixam 
na definição proposta –”, a expressão entre travessões 
alerta o leitor para a restrição do conceito de família 
mencionado. 
( ) As expressões “desde o início da segunda metade do 
século passado” e “até então” (3º. parágrafo) introduzem 
informações situadas em um mesmo período. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de 
cima para baixo. 
a) V – F – V – F. 
c) F – F – V – V. 
e) V – V – F – V.
b) V – V – F – F. 
d) F – V – V – V. 
Instrução: O texto a seguir serve de referência para as 
questões 27.09 e 27.10.
A era dos memes na crise política atual
Seria cômico, se não fosse trágico, o estado de 
irreverência do brasileiro frente à crise em que o 
país encontra-se imerso. A nossa capacidade de 
fazer piada de nós mesmos e da acentuada crise 
político-econômica atual nos instiga a refletir se 
estamos ¹“jogando a toalha” ou se este é apenas 
um “jeitinho brasileiro” de encarar a realidade. A 
criatividade de produzir piadas, memes e áudios 
engraçados expõe um certo tipo de estratégia do 
brasileiro para lidar com situações de conflito: 
²“Tira a Dilma. Tira o Aécio. Tira o Cunha. Tira 
o Temer. Tira a calça jeans e bota um fio dental, 
morena você é tão sensual”. Eis uma das milha-
res de piadas que circulam nas redes sociais e 
que, de forma irreverente, estimulam o debate. 
Não há aquele que não se divirta com essa pia-
da ou outra congênere; que não gargalhe dian-
te dos diversos textos engraçados que circulam 
por meio de postagens ou mensagens de celular, 
independentemente do grau de escolaridade de 
quem compartilha. Seja por meio do deboche e 
do riso, é de “notório saber” que todas as classes 
estão conscientes da gravidade da situação e que, 
por conseguinte, concordam que medidas enér-
gicas precisam ser tomadas. A diferença está na 
forma ideologicamente defendida para a tomada 
de medidas.
A ³“memecrítica” é uma categoria de crítica 
social que tem causado desconforto nos políticos 
e membros dos poderes judiciário e executivo, es-
timulando, inclusive, tentativas frustradas de ma-
peamento e controle do uso da internet por parte 
dos internautas. [...]
Por outro lado, questionar as contradições 
presentes apenas por meio da piada, em certo as-
pecto politizada, não garante mudanças sociais de 
grande impacto.
Esses manifestos e/ou críticas de formas iso-
ladas (ou uníssonas) podem, mesmo sem inten-
ção, relegar os cidadãos brasileiros a um estado 
de inércia, a uma condição de estado permanente 
de sonolência eterna em 4“berço esplêndido”. Já 
os manifestos, protestos e/ou passeatas nas ruas e 
demais enfrentamentos em espaços de poder ins-
tituídos ainda são os mecanismos mais eloquentes 
e potenciais para contrapor discursos e práticas 
opressoras que contribuem para o caos social. É 
preciso o tête-à-tête, o diálogo crítico e reflexivo 
em casa, na comunidade e demais ambientes so-
cioculturais. Entretanto, um diálogo respeitoso, 
cordial, que busca a alteridade. Que apresente 
discordâncias, entretanto respeite a opinião di-
vergente, sem abrir mão da ética e do respeito aos 
direitos humanos.
(Luciano Freitas Filho – Carta Capital (adaptado), junho/2017. 
Disponível em: <http://justificando.cartacapital.com.
br/2017/06/07/era-dos-memes-na-crise-politica-atual/>.)
Aula 27
25Português 7B

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