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Parada Cardiorrespiratória - PCR Ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. O socorrista leigo não precisa seguir todas as etapas de avaliação que um profissional segue. Cadeias de Sobrevivência Adulto: PCR PRIMEIROS SOCORROS NA PCR Não há participação do socorrista leigo no PCRIH. PCREH = extra-hospitalar RCP = reanimação cardiopulmonar O socorrista leigo pode atuar até a desfibrilação, depois só profissionais podem fazer. Pediátrica A prevenção é a primeira fase, porque a maioria das paradas em crianças ocorre pela falta de oxigenação no sangue (hipóxia). Exemplo: obstrução da via aérea por corpo estranho; anafilaxia. O socorrista leigo atua na PCREH até o RCP de alta qualidade, que incorpora, nesse caso, a desfibrilação. O elo não aparece, porque é muito mais comum em adultos do que em crianças. Se respira normal, não está parada. Se ela não respira ou respira anormal, o leigo deve entender que a pessoa está parada. A pessoa está em parada cardirrespiratória quando não responde a estímulo e respira anormal ou não respira. Como Identificar? 1. Verificar se a vítima responde ao estímulo (chamar a vítima e fazer algum estímulo) e se respira normal. Responder não significa necessariamente responder à pergunta que foi feita, a resposta pode ser dada através de um movimento, por exemplo. 2. Chamar ajuda (LIGAR PELO VIVA-VOZ) e pedir o DEA. 3. Iniciar a sequência de compressões torácicas e ventilações. Obs.: se a pessoa está sozinha deve fazer o passo 2 e 3 simultaneamente. Caso esteja com outra pessoa, uma pessoa deve fazer o passo 2 e outra o passo 3. Caso não se tenha a possibilidade de fazer o passo 2, deve-se fazer o passo 3 durante 2 min e, posteriormente, o passo 2. 4. Instalar o DEA o mais precocemente possível e desfibrilar se for recomendado 5 A 10 segundos Se A pessoa estiver inconsciente, mas estiver respirando normalmente. A pessoa estiver inconsciente e não respirar normalmente ou apresentar apenas gasping. Então Esta pessoa não precisa de RCP. Vire-a de lado (desde que ela não tenha nenhuma lesão de pescoço ou costas). Isso ajuda a manter a via aérea desobstruída caso a pessoa vomite. Fique com a pessoa até chegar o socorro avançado. Esta pessoa precisa de RCP. A pessoa deve estar deitada com as costas sobre uma superfície firme e plana. Inicie a RCP C = compressão no tórax ou massagem cardíaca. No adulto, a compressão acontece 30 vezes seguidas B = respiração boca-a-boca. São duas ventilações a cada 30 compressões. Todo o ciclo deve durar 2 min, com 150 compressões e 10 ventilações ao todo. Compressão Torácica em Adultos O socorrista coloca uma mão espalmada sobre o osso esterno e a outra mão vai por cima, cruzando os dedos das duas mãos. Os braços ficam bem estendidos e o tórax é comprimido para baixo. Essa compressão aperta o coração e faz o sangue bombear. 100 a 120 compressões por minuto. 5 a 6 cm de profundidade. Retorno total do tórax. Mínimo de interrupções. Só fazer ventilação se for treinado. Se não for, é só fazer as compressões. Abertura da Via Aérea O ideal é fazer com dispositivo apropriado formas: boca a boca, máscara de bolso ou lenço facial. O socorrista deve ser treinado para isso. Devem ser feitas 2 VENTILAÇÕES após cada conjunto de 30 compressões. Cada sopro deve durar 1 segundo, com força suficiente para elevar o tórax. Coloca-se o queixo para cima, fecha o nariz com os dedos e sopra duas vezes na boca da vítima e volta a fazer as compressões imediatamente. Ventilações Respiração Boca a Boca A partir de 1 ano de idade. As duas mãos vão interlaçadas na região do tórax. Muitas vezes é necessária apenas 1 mão, porque o tórax é mais flexível. Compressão Torácica na Criança Máscara de Bolso e Lenço Facial Menor de 1 ano. Dois dedos da mesma mão. Dois polegares paralelos no centro do tórax. Compressão Torácica No Lactente 5 cm (2 polegadas) na criança (1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax). 4 cm (1,5 polegada) no lactente (1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax). De 100 a 120 compressões por minuto C:V 30:2 no adulto. C:V 30:2 na criança, 1 socorrista. C:V 15:2 na criança, 2 socorristas. Isso só serve para a pediatria, não serve para adultos. Profundidade Relação Compressões e Ventilações Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) O DEA foi desenvolvido para ser usado na pessoa que está em choque, para que o coração volte a funcionar. Ele pode ser usado por qualquer pessoa, leiga ou profissional. Ele é automático, o que significa que ele é que dá os comandos, falando o que deve ser feito. O choque é forte e, se alguém estiver com a mão na pessoa, irá tomar choque também. O DEA não permite que o socorrista escolha dar o choque. Ele só dará o choque, se o aparelho entender que precisa. Para que o profissional escolha, o aparelho deverá ser manual. Uso precoce. Afaste a vítima da água. Ligue o aparelho. Pegue as pás e aplique no tórax, com firmeza. Se molhado, seque antes. Se necessário e possível, depile rapidamente. Conecte as pás no aparelho. Afaste-se do paciente e aguarde os comandos. Se o aparelho mandar aplicar o choque, espere carregar, confirme que todos estão afastados e aperte o botão. Volte imediatamente a RCP uso do desfibrilador externo automático. Um eletrodo é colocado na região superior direita, abaixo da clavícula, e outro é colocado na lateral esquerda. O aparelho vai pedir para afastar do paciente e vai detectar se precisa ou não do choque. Se precisar, o aparelho vai carregar e o socorrista vai apertar o botão de disparo.
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