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ESTUDOS DISCIPLINARES I-avaliação I

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ESTUDOS DISCIPLINARES I 
Teste AVALIAÇÃO I 
Iniciado 24/03/22 13:39 
Enviado 24/03/22 13:53 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 14 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento 
crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, 
descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base: 
Resposta Selecionada: a. 
Análise linguística. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de 
algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, 
vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de alface. Mais 
à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no qual os peixinhos 
nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, 
que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o 
no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que 
terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um 
guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta 
de flores, substituí-as por canetas Bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” 
(autor anônimo). 
 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos da 
linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos etc., 
que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas dele. 
Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, submetidas 
todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de aprendizagem. 
Marque a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
V-V-V-V. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia: 
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O 
menino come muito. 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera reprodução 
de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua 
portuguesa. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na transformação de 
texto oral para texto escrito. 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Retirada da paragrafação. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao 
empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas 
análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises 
foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar 
as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz de criar uma 
exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. Com uma crítica radical 
e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza urna 
profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a 
organização dos cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da 
época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da 
formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional 
das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, 
pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para sua 
pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo 
da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o Estado e a 
própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e 
educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas 
sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação da 
educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos serviços, sobretudo nos 
países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional do 
país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem das 
primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o período entre 1930 e 
1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’. 
trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) no 
contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no processo de 
internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de chumbo a 
profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, 
rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma conclusão. 
No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ 
privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o 
elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de Serviço 
Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, 
 
caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros universitários etc.), 
quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza 
jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na 
privatização do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa no Brasil 
após as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de 
Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino superior sob 
a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) 
que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os 
pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da 
sociedade civil sobre a lógica da solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica 
ao socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade 
de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura 
proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a 
veiculação dessespressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande capital. 
[...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal 
Fluminense. 2000).) 
 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de 
Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro. 
Estão corretas as afirmações: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e considere as afirmativas a seguir. 
 
Fonte: a autora 
 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na aprendizagem de 
língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da oralidade em textos escritos 
pode revelar uma relação importante para o processo de aquisição da escrita. O texto anterior é 
exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes, recorre a recursos típicos da oralidade para a 
representação escrita. Portanto, podemos considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da oralidade e da 
escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do texto, 
tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos opostos 
da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia a importância do papel 
da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito linguístico. 
Indique a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e IV estão corretas. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado 
pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, 
autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam abarrotadas de 
edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê 
desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações 
(também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada 
corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, 
mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros 
livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. 
O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que 
Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 
20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
Resposta Selecionada: b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício em 
construção: 
“ATENÇÃO 
Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra” 
 
Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, devemos 
considerar que: 
I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo com atividades 
globais de comunicação, ou seja, o planejamento, a verbalização e a construção. 
II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e pragmáticos. 
III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação entre os 
sujeitos da produção e, a partir dela, poderá fazer sentido. 
 Indique a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas 
 
requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de 
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do 
leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São 
Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e sugerindo 
sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A produção textual, 
assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve decisões conjuntas. Isso 
caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como uma atividade sociointerativa” 
(MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 
2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de 
fala/escrita é: 
Resposta Selecionada: b. 
A interação.

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