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O ego e os mecanismos (material disponibilizado pela plataforma)

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IMAGEM 
PESSOAL
Eliane Dalla 
Coletta
O ego e os mecanismos 
de defesa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir ego e suas funções segundo a psicanálise freudiana. 
 � Descrever os mecanismos de defesa.
 � Explicar como se dá a identificação para inserção do sujeito em um 
grupo a partir de sua constituição psíquica e social.
Introdução
Neste capítulo, será abordada a estruturação do ego sob a ótica freu-
diana. Ao introduzir a noção do inconsciente, Freud apresenta uma nova 
concepção do sujeito e inaugura um novo pensar sobre os processos 
psíquicos, fundando toda a concepção teórica e técnica da psicanálise. Na 
segunda tópica da psicanálise, o inconsciente é concebido não somente 
pelo recalcado, mas também pelas pulsões (de morte e de vida) como 
forças opostas, e as leis do inconsciente da primeira tópica passam, na 
segunda tópica, a ser circunstanciadas com o id, o ego e o superego. 
Em 1923, com a publicação de O ego e o id, o eu passa à categoria de 
instância da segunda tópica e é expresso como tendo sido originado 
do inconsciente. O ego ampara a consciência e as percepções externas, 
enreda o pré-consciente e contém parte do inconsciente, como função 
mediadora relacionada ao mundo externo pelo sistema percepção-
-consciência e, por outro lado, se forma a partir do id e sobre ele tenta 
exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para o ego, 
o id concerne à pulsão. No ego predomina a razão e, no id, as paixões.
As três instâncias que formam a personalidade são passíveis de 
observação de modo diferenciado. O id só é observável quando uma 
pulsão obtiver passagem aos sistemas pré-conscientes e conscientes, ou 
seja, somente quando uma pulsão se propagar até o ego em busca de 
satisfação, causando sentimentos de tensão e desprazer, fora isso o id 
não é acessível. O superego se torna visível quando afronta o ego, por 
meio do sentimento de culpa que gera pela sua crítica e, por sua vez, 
utiliza medidas para se defender dos ataques das pulsões que buscam 
intensivamente conseguir seus fins com muita obstinação e energia. Além 
disso, abordaremos o estudo da constituição do sujeito numa perspectiva 
a que se encontram associados os fundamentos psíquicos e sociais — 
evento de extrema importância na teoria freudiana que é a identificação.
O ego e suas funções segundo a psicanálise 
freudiana
No final do século XIX, Sigmund Freud (1856-1939), mais precisamente em 
1985, lança o seu Projeto para uma psicologia científica, no qual desenvolve 
sua teoria sobre os processos psíquicos, com enfoque na natureza dos neurônios 
e suas conexões, que ainda não haviam sido objeto de pesquisas empíricas. A 
descrição do aparelho psíquico realizada nessa publicação, assemelha-se aos 
estudos contemporâneos da neurociência e da ciência cognitiva. Para Freud, o 
movimento no aparelho evidenciava que as redes de neurônios indicavam uma 
atividade psíquica que surge de pequenas quantidades de energia, propondo 
então “[...] um modelo de funcionamento da atividade psíquica normal [...]” 
(RODRIGUES, 2009, p. 5). É nesse trabalho que Freud se refere ao eu como 
uma instância que se insere no conflito psíquico. Este conflito, para ele, ocorria 
entre a excitação produzida pelo desejo e a propensão ao recalcamento, cuja 
plataforma é o sistema neuronal relacionado com as excitações endógenas. O eu 
é constituído nesse sistema neural e impede a passagem dessa energia quando 
há sofrimento ou satisfação. Tem uma função dupla que implica em se libertar 
dos propósitos em que é objeto, buscando a satisfação, e por meio da inibição 
tenta evadir-se da repetição de experiências dolorosas (ROUDINESCO, 1998).
Ao introduzir a noção do inconsciente, Freud apresenta uma nova concepção 
do sujeito e inaugura um novo pensar sobre os processos psíquicos, que fundou 
toda a concepção teórica e técnica da psicanálise. A consciência, até então 
entendida como portadora do controle das atividades conscientes, passou a 
ser uma consciência dividida, que além dos processos racionais, também é 
possuidora de pensamentos irracionais, indicando uma estrutura central em 
que todos os processos mentais são ordenados numa sinopse e integração 
de toda a vida mental. Porém, concebendo que o inconsciente é possuidor 
também de um pensamento, o sujeito passa a ser entendido como um sujeito 
dividido, ou seja, a consciência faz parte do psíquico, mas não contém todos 
O ego e os mecanismos de defesa2
os processos psíquicos, pois o inconsciente é hábil em estabelecer e produzir 
pensamentos que não são conscientes, subordinados a uma lei própria que 
são distintas dos processos racionais, o que demonstra a impossibilidade 
de uma sinopse harmônica da vida mental pela consciência. Na primeira 
tópica, o inconsciente é composto basicamente por representações dos desejos 
impassíveis que foram gerados nos primeiros anos da infância. O recalque 
foi o agente que os suscitou e os instaurou através das leis do deslocamento 
e da condensação e suas implicações e articulações. Na segunda tópica, o 
inconsciente é concebido não somente pelo recalcado, mas também pelas 
pulsões (de morte e de vida) como forças opostas e as leis do inconsciente da 
primeira tópica passam na segunda tópica a ser circunstanciadas com o id, 
ego e superego (BARATTO, 2002).
De 1985 até 1923 o eu é pensado como lugar das pulsões, posteriormente 
no estudo sobre narcisismo primário e secundário, o eu além de mediador 
passa a ser também objeto de amor e faz-se refúgio da libido. Mas, foi em 
1923, com a publicação de O ego e o id, que o eu passa à categoria de instância 
da segunda tópica e é expresso como tendo sido originado do inconsciente. 
Segundo Freud (1996a, p. 39-40), 
[…] o ego é aquela parte do id que foi modificada pela influência direta 
do mundo externo, por intermédio do sistema Pc-Cs (sistema percepção 
consciência) [...] o ego, antes de tudo, um ego corporal, não é simplesmente 
uma entidade de superfície, mas é, ele próprio, a projeção de uma superfície. 
Nessa abordagem, além do ego e do id, surge a instância do superego, 
que se desenvolve durante a fase fálica (dos três aos cinco anos), durante o 
complexo edípico, é o último a se desenvolver na estrutura da personalidade, 
sendo a força moral, representando as normas e valores, tendo internalizado 
os padrões morais dos pais pelo sistema de punições (sentimento de culpa), 
quando a criança faz algo errado e recompensa quando realiza algo de forma 
satisfatória (HALL; LINDZEY; CAMPELL, 2007).
O ego, em função de sua ligação com o sistema perceptivo, cria a or-
ganização temporal dos processos psíquicos e o subordina à aprovação 
da realidade. O ego alterna os processos de pensamento e obtém êxito no 
adiamento das descargas motoras e busca controlar a energia. Na sua relação 
com a ação, o ego tem o domínio de uma dinastia contundente, em que nada 
pode ser transformado em lei sem a sua aquiescência, mas pondera e leva 
em consideração todas as demandas do id e do superego. O ego ampara a 
consciência e as percepções externas, enreda o pré-consciente e contém parte 
3O ego e os mecanismos de defesa
do inconsciente, como função mediadora relacionada ao mundo externo 
pelo sistema percepção-consciência e, por outro lado, se forma do id e sobre 
ele tenta exercer uma função conciliadora. O que a percepção exerce para 
o ego, o id concerne à pulsão. No ego predomina a razão e no id as paixões 
(ROUDINESCO, 1998).
Para elucidar a importância funcional do ego, Freud (1996a, p. 39) faz uma 
analogia da relação do ego com o id com um cavaleiro:
O ego é como um cavaleiro que tem de manter controlada a força superior do 
cavalo, com a diferença de que o cavaleiro tenta fazê-lo com a sua própria força, 
enquanto que o ego utiliza forças tomadas de empréstimo [...] com frequência 
um cavaleiro, se não deseja ver-se separado do cavalo, é obrigado a conduzi-lo 
onde este que ir, da mesma maneira o ego temo hábito de transformar em 
ação a vontade do id, como se fosse sua própria.
A formação do ego teve, segundo Freud, a influência não somente do 
sistema perceptivo na sua diferenciação do id, como também do próprio 
corpo, principalmente a sua superfície (parte externa), pelas sensações do 
tato externo e interno. A dor exerce um papel nesse processo, pois gera um 
conhecimento dos órgãos internos, que contribuirá também para que se forme 
a ideia do corpo, “o ego é, primeiro e acima de tudo, um ego corporal; não é 
simplesmente uma entidade de superfície, mas é, ele próprio, a projeção de 
uma superfície” (FREUD, 1996a, p. 40).
O ego, no entanto, não tem somente essa relação com id, a partir da latência 
surge o superego ou ideal de ego. O ideal do ego havia sido tratado por Freud 
em 1914, com o estudo Introdução ao narcisismo, em que o ideal do ego era 
uma função do ego. Em 1921, em Psicologia das massas e análise do ego, a 
função converte-se numa instância do mesmo nome e em 1923, na publicação 
do Ego e o id, surge o termo superego. Na primeira infância, temos as primei-
ras identificações de natureza geral enraizadas e a primeira identificação é 
responsável pelo nascimento do superego, que é a identificação com o pai. O 
superego é o herdeiro do complexo de Édipo, e institui-se como uma expressão 
mais integralizada da libido do id. O ego é o representante do mundo externo 
e o superego se contrapõe a ele como representante do mundo interno, do id 
(ROUDINESCO, 1998).
Posteriormente a Freud, o ego, sua concepção e suas funções se tornariam 
um desafio teórico e político originando correntes contraditórias na psicanálise. 
Surgiram então duas correntes fortes: o annafreudismo e a ego psychology 
liderada por Anna Freud e Heinz Hartmann, que privilegiaram o ego e seus 
mecanismos de defesa, desprezando o id e o inconsciente, em que a terapia 
O ego e os mecanismos de defesa4
psicanalítica tinha como objetivo a adaptação do ego à realidade. Uma outra 
corrente radicalmente oposta à psicologia do ego teve como representante 
Melanie Klein (kleinismo) e Jacques Lacan (lacanismo), com um retorno ao 
inconsciente utilizando direções diferenciadas (ROUDINESCO, 1998).
O ego e os mecanismos de defesa
Investigar e buscar o conhecimento do conteúdo do ego, suas fronteiras e 
funções e como acontece a sua relação com o mundo externo, a sua relação 
com as pulsões do id e com o superego, tem sido uma busca constante na 
psicanálise para o entendimento do aparelho psíquico, nas décadas de 1930-
1960. Segundo Marques (2012, p. 13): 
Freud verificou que os afetos podiam ser deslocados para pensamentos por 
meio de mecanismos inconscientes que mais tarde ele próprio designou por 
dissociação, recalcamento e supressão. Mais tarde, esses pensamentos pode-
riam vincular os mesmos afetos a outros objetos, projeção. 
Anna Freud, juntamente com seu pai, durante muitos anos dispensou uma 
atenção especial ao estudo dos mecanismos de defesa identificando cinco 
grandes atributos: 
1. as defesas são a melhor maneira de enfrentar os conflitos e os afetos; 
2. as defesas são parcialmente inconscientes; 
3. as defesas são distintas entre si;
4. é possível transformar as defesas, apesar de assemelharem-se com os 
sintomas psiquiátricos;
5. as defesas podem desempenhar uma função adaptativa, porém também 
podem ser patológicas (MARQUES, 2012). 
A palavra defesa surgiu pela primeira vez em 1894, no estudo de Freud As 
neuropsicoses de defesa, sendo estudada com mais profundidade em vários 
trabalhos seguintes (A etiologia da histeria, Observações adicionais sobre 
as neuropsicoses de defesa). Posteriormente, abandonou esta terminologia e 
passou a utilizar recalcamento, voltando a se referir novamente à defesa em 
Inibições, sintomas e ansiedade (1926) (FREUD, 2006).
As três instâncias que formam a personalidade são passíveis de observa-
ção de modo diferenciado. O id só é observável quando uma pulsão obtiver 
5O ego e os mecanismos de defesa
 passagem aos sistemas pré-conscientes e conscientes, ou seja, somente quando 
uma pulsão se propagar até o ego em busca de satisfação, causando sentimentos 
de tensão e desprazer, fora isso o id não é acessível. No caso do superego, 
o seu conteúdo é, em sua maior parte, consciente, sendo possível acessá-lo 
através da análise, porém quando está em harmonia com o ego é impossível 
discerni-los. O superego se torna visível quando afronta o ego, tornando-se 
visível através do sentimento de culpa que gera pela sua crítica. Das três 
instâncias, o ego é a que permite a observação direta e é através dele que se 
acessa as outras duas. O ego utiliza medidas defensivas para se defender dos 
ataques das pulsões que buscam intensivamente para conseguir seus fins com 
muita obstinação e energia. No entanto, essas defesas acontecem invisivel-
mente no caso do recalcamento que é bem-sucedido, como também acontece 
com a formação reativa que é uma das principais defesas do ego contra o id. 
Além de se defender das pulsões do id, o ego também se defende dos afetos 
associados a estas. Afetos como amor, nostalgia, ciúme, mortificação, dor e 
pesar, deslocam-se junto com as pulsões dos desejos sexuais, já o ódio, a cólera 
e a fúria acompanham os impulsos agressivos (FREUD, 2006).
O ego utiliza-se de um número limitado de defesas durante os períodos da 
vida, podendo escolher ora um, ora outro método que pode ser o recalcamento, 
deslocamento, inversão, etc. A análise das resistências no processo de análise 
é outra oportunidade de acessar e entender essas defesas. Os principais meca-
nismos de defesa são a repressão, a negação, a racionalização, o isolamento, 
a formação reativa, a projeção, a regressão, a identificação, a dissociação, 
o deslocamento, a sublimação e a idealização. Quando a sua utilização é 
em demasia, aponta para sintomas neuróticos (SILVA, 2010). A seguir, as 
definições desses mecanismos:
Repressão: é um dos mecanismos mais comuns de defesa do ego. Seu sig-
nificado é o de retirar algo do consciente, levando-a para o inconsciente, 
ou seja, mantendo distante alguma imagem ou percepção insuportável. 
Obstaculiza sentimentos e experiências desagradáveis da consciência. O 
reprimido é instalado no inconsciente, no entanto continua a fazer parte 
da psique e continuará exercendo influência no comportamento através do 
desenvolvimento de sintomas. Exemplo: uma vítima de assalto violento 
não consegue se lembrar de nada do ocorrido e encontra-se com grande 
ansiedade e/ou deprimida.
Regressão: é a volta a um período de desenvolvimento anterior na busca de 
um conforto, segurança e gratificação sentidas nessa fase. Segundo Volpi 
O ego e os mecanismos de defesa6
(2008, p. 2), “é um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a 
tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original”. 
Exemplo: uma criança que volta a fazer xixi na cama quando nasce um 
irmãozinho.
Formação reativa: para evitar a expressão de pensamentos ou sentimentos 
inaceitáveis, o sujeito exagera na expressão de sentimentos ou expressão oposta. 
Exemplo: Júlio fez direito para agradar seu pai, porém odeia o curso e o fato 
de ter que ser advogado, mas quando fala publicamente refere a profissão de 
advogado como sendo uma excelente carreira.
Identificação: é um mecanismo não defensivo, no qual se busca alcançar 
os traços, qualidades e particularidades de alguém a quem se admira. Na 
identificação projetiva, conceito desenvolvido por Melanie Klein — posição 
esquizoparanoide, segundo Volpi (2008, p. 2) “[...] o indivíduo se identificando 
com o outro (pessoa ou objeto), cria internamente uma imagem ou fantasia e 
projeta isso para fora de si identificando-se com esta fantasia e construindo uma 
outra realidade psíquica”. Exemplo: uma pessoa que fez um longo tratamento 
dentário, ortodôntico, decide ser dentista posteriormente.
Intelectualização: há um isolamento dos afetos. Exemplo: este mecanismo é 
muito utilizado pela área médica. Os médicos necessitamisolar os afetos ao 
realizar uma cirurgia, ou tratar doenças terminais.
Racionalização: este mecanismo é um dos mais utilizados, pois o sujeito 
justifica com lógica e ética plausível alguma atitude e pensamentos inaceitáveis, 
dessa forma tem um intento benéfico como autoproteção e conforto psíquico. 
Exemplo: o dependente de álcool que justifica o uso da bebida como meio de 
suportar a morte de um filho.
Projeção: é o ato de atribuir pensamentos, sentimentos e impulsos intole-
ráveis para si mesmo a outra pessoa. Segundo Silva (2010, p. 4), “necessa-
riamente, antes da projeção vem um mecanismo de negação, ou seja, uma 
forma de deslocamento que se dirige para fora e atribui a outra pessoa seus 
traços de caráter e desejos contra os quais existem objeções”. Exemplo: 
uma pessoa que se apaixona perdidamente por alguém (casado ou seu 
professor ou seu analista) e refere que é o outro que está apaixonado e que 
está assediando. 
7O ego e os mecanismos de defesa
Introjeção: trata-se de assumir para si características de outras pessoas. Algo 
externo passa a fazer parte de seu ego. Esse mecanismo é relacionado ao de 
identificação. Exemplo: uma criança que repreende outra quando quer subir 
uma escada perigosa. Ela introjetou as normas passadas por seus pais. 
Negação: o sujeito rejeita um pensamento, uma atitude ou um sentimento que 
é muito insuportável, que não consegue tolerar e simplesmente considera-o 
inexistente. Exemplo: típico mecanismo dos alcóolatras, que não admitem que 
são dependentes da bebida e referem que bebem socialmente.
Isolamento: o sujeito desassocia o pensamento ou recordação do afeto ou 
emoção que estava relacionado a ele. Exemplo: pacientes terminais falam de 
sua doença como se não fosse com eles.
Dissociação: é a separação de sentimentos/pensamentos contraditórios como 
o amor e ódio em relação a um mesmo objeto. A tentativa de integração gera 
uma ansiedade insuportável. Exemplo extremo é a dupla personalidade.
Deslocamento: é a substituição de um impulso/pulsão inicial por outro. Exemplo: 
uma pessoa que está com ódio de seu professor e agride verbalmente um colega.
Sublimação: é um processo através do qual a libido se separa do objeto 
sexual para outra finalidade, visando a satisfação. Para Freud (1996c, p. 111), 
“a sublimação é um processo que diz respeito à libido objetal e consiste no 
fato da pulsão se dirigir no sentido de uma finalidade diferente e afastada da 
finalidade da satisfação sexual”. Exemplo: competições esportivas são subli-
mações de pulsões agressivas ou uma pessoa com fortes impulsos sexuais se 
transforma em um grande artista.
Idealização: Segundo Freud (1996c, p. 111), “[...] a idealização é um processo 
que diz respeito ao objeto; por ela este objeto, sem qualquer alteração na sua 
natureza, é engrandecido e exaltado na mente do indivíduo”. Exemplo: idealizar 
o parceiro e cair na dependência emocional, pois estar com alguém que hipo-
teticamente lhe era impossível faz com que a pessoa se entregue totalmente.
Fixação: é um apego permanente da libido num estágio do desenvolvimento 
da personalidade. Muito dos traços de personalidade são pequenas fixações a 
alguma fase (oral, anal, fálica). Fixação está na origem das repressões/recalques. 
Exemplo: uma pessoa com forte fixação na fase anal pode apresentar carac-
O ego e os mecanismos de defesa8
terísticas obsessivas ou vir a manifestar uma neurose obsessivo-compulsiva 
(ZIMERMAN, 2008).
O ego, então, se utiliza desses mecanismos de defesa para se defender 
das constantes inserções das pulsões na busca de uma incansável satisfação. 
São parcialmente inconscientes, podem ser utilizadas como uma forma de 
adaptação, como também podem se transformar em patologias em função 
da intensidade, frequência e rigor. O ego utiliza variadas defesas e é através 
da análise das resistências que é possível acessá-las. Das três instâncias que 
formam a personalidade, o ego é a instância que possibilita observação direta. 
Compreenda melhor o mecanismo de identificação lendo o texto O mecanismo da 
identificação: uma análise a partir da teoria freudiana e da teoria crítica da sociedade, o 
qual foi desenvolvido pela pesquisadora Dulce Regina dos Santos Pedrossian. Nesse 
texto, a autora faz uma reflexão sobre o mecanismo de defesa “identificação”, to-
mando como ponto de apoio os textos sociais de Freud e as contribuições da teoria 
crítica da sociedade. Para Pedrossian (2008, p. 1), “os indivíduos, em vez de estarem 
identificando entre si, estão se identificando com a totalidade social irracional [...] a 
cultura e a sociedade têm utilizado estratégias compulsivas para a criação de vínculos 
identificatórios [...]”. 
O processo de identificação na inserção do 
sujeito em um grupo
O estudo da constituição do sujeito requer o entendimento dentro de uma 
perspectiva em que se encontram associados os fundamentos psíquicos e 
sociais, em que está envolvido um evento de extrema importância na teoria 
freudiana que é a identificação. A inserção do sujeito em um grupo foi objeto 
de estudo de Freud em 1921, com a publicação de Psicologia de grupo e análise 
do ego. Segundo Roudinesco (1998), Freud desde o início de seu texto expôs 
o fenômeno de que sempre existe o “outro”, que serve de modelo, objeto e ou 
rival na constituição do ego, preterindo a oposição onisciente entre psicologia 
individual e psicologia social. No entanto, há diferenças a serem pontuadas no 
interior da psicologia individual, na constituição do sujeito quanto às ações 
sociais e às ações narcísicas, como a satisfação da pulsão. A temática do homem 
9O ego e os mecanismos de defesa
na cultura e na sociedade também foi tratada nas publicações O mal-estar da 
civilização (1930), Totem e tabu (1913) e em O futuro de uma ilusão (1927) 
(GUIMARÃES; CELES, 2007). 
A identificação é um dos mecanismos que surgem na mais tenra idade, 
sendo para Freud (1996b, p. 136):
A mais remota expressão de um laço emocional com outras pessoas, como 
também pode, de maneira regressiva, se tornar sucedâneo para uma vinculação 
de objeto libidinal, por meio da introjeção do objeto no ego, e, também pode 
surgir com qualquer nova percepção de uma qualidade comum partilhada com 
alguma outra pessoa que não é objeto da pulsão sexual. Quanto mais importante 
essa qualidade comum é, mais bem-sucedida pode tornar-se essa identificação 
parcial, podendo assim representar o início de um novo laço. [...] o laço mútuo 
existente entre os membros de um grupo é da natureza de uma identificação 
desse tipo, baseada numa importante qualidade emocional comum, e podemos 
suspeitar que essa qualidade comum reside na natureza do laço com o líder. 
A relação do grupo ou a questão do sujeito se relacionar num grupo não 
se sustenta na explicação da existência de uma pulsão social, conforme Freud 
(1996b). A sua investigação foi na direção de desvendar a influência do grupo 
na vida mental do sujeito, a magnitude do grupo na constituição do sujeito 
e na alteração mental que o mesmo provoca no sujeito. Buscou fundamentar 
essa atratividade do grupo e de sua influência no sujeito pela libido. Libido 
enquanto energia de todas as pulsões que podem ser abrangidas pelo amor, de 
forma ampla como amor sexual, amor próprio, amor pelos pais, pelos filhos, 
amor na amizade, etc., ou seja, tudo que faz laço emocional constitui a essência 
da mente grupal. Como membro de um grupo, o sujeito identifica-se com o 
líder e também com os outros membros do grupo. Nessa dinâmica, o sujeito 
abandona o seu ideal de ego em prol do amor a um líder, ou seja, o objeto 
foi colocado no lugar do ideal do ego e assim todos os membros do grupo o 
fizeram, o que faz com que se identifiquem uns com os outros em seu ego 
(FREUD, 1996b, p. 147).
O líder não é alguém que se intitula como um “Deus”, a não ser em casos 
patológicos, ou que esteja estampado “eu sou a sua parte idealizada” ou “eu 
sou aquilo que vocês gostariam de ser”. Tudo acontece de forma subliminar, 
pouco perceptívelbaseado no fenômeno da identificação. O líder é escolhido 
por ter algumas características e competências diferenciadas que todos gos-
tariam de ter, por isso tem mais autonomia de ação que os demais membros 
e ao substituir o ideal de todos estabelece uma ligação entre eles, pois todos 
acabam se identificando, uns com os outros, através de seu ideal de ego agora 
compartilhado com o líder. O grupo passa a ter assim um ideal de grupo que 
O ego e os mecanismos de defesa10
se torna o ideal do sujeito, que não medirá esforços para cumprir com todas 
as exigências do grupo, pois estas se transformaram em suas também. Na 
dinâmica organizacional, atualmente um atributo muito desenvolvido, esti-
mulado e colocado como padrão de comportamento é o trabalho em equipe 
e o desenvolvimento de lideranças não mais como chefes e sim como líderes, 
que sejam inspiradores, em prol de um objetivo comum como estratégia 
(CAPITÃO; HELOANI, 2007).
A libido é que sustenta a relação do líder com os demais membros do 
grupo e cada elemento do grupo está ligado ao líder e aos outros membros. 
Esses laços se tornam efetivos em função da dessexualização dos impulsos 
sexuais, sendo que no processo civilizatório cada vez mais vemos a formação 
de grupos em torno de objetivos comuns e isso merece um cuidado em especial, 
tendo em vista que para que esses vínculos sejam mantidos é inexorável um 
comedimento da vida sexual. Como o narcisismo é limitado na atuação em 
grupo, o que prepondera é a vontade do grupo sobre os interesses individuais 
(GUIMARÃES; CELES, 2007).
Se o que mantêm a coesão grupal é energia da libido dessexualizada, 
assemelha-se a um estado de estar amando, por isso necessitamos aprofundar 
o entendimento desse fenômeno “amor”. Segundo Freud (1996b), no final 
da fase edipiana há uma repressão das pulsões sexuais, sendo que a criança 
abandona grande parte desses objetivos sexuais e sua relação com os pais se 
modifica para uma relação afetuosa, porém essas primeiras tendências sen-
suais continuam a existir no inconsciente, somente foram reprimidas. Surge 
o ideal de ego, ou superego, cuja principal função é a consciência moral, a 
auto-observação e a censura, sendo o herdeiro do narcisismo original em que 
o ego infantil usufruía de autossuficiência para se submeter à influência do 
mundo externo. No estado de estar amando, uma boa quantidade de libido 
narcisista extravasa para o objeto e pode ser observado que em algumas formas 
de escolha amorosa há a evidência de que o objeto se ajusta como suplente 
de algum ideal de ego de nós mesmos que não foi atingido. Ou seja, amamos 
em função das qualidades e virtuosidades que gostaríamos de conseguir 
para nosso próprio ego e, de uma maneira indireta, busca-se a satisfação do 
nosso narcisismo. O ego passa a ser devoto ao objeto como uma sublimação, 
as funções do ideal do ego deixam de funcionar, deixam de fazer a crítica, 
silenciam e tudo o que o objeto faz e pede é correto.
A consciência não se aplica a nada que seja feito por amor ao objeto; na cegueira 
do amor, a falta de piedade é levada até o diapasão do crime. A situação total 
pode ser inteiramente resumida numa fórmula: o objeto foi colocado no lugar 
do ideal do ego (FREUD, 1996b, p. 143).
11O ego e os mecanismos de defesa
Observamos que num grupo os vínculos emocionais intensos são sufi-
cientes para o entendimento de uma de suas características: a dependência 
e falta de iniciativa de seus membros, suas reações são semelhantes, há uma 
redução a indivíduos grupais. Contudo, um grupo apresenta mais do que isso. 
É possível identificar a fraqueza da capacidade intelectual, falta de controle 
emocional, incapacidade de moderação, inclinação em ultrapassar todos os 
limites na expressão da emoção e descarregá-las sob a forma de ação, demonstra 
uma regressão da atividade mental de um indivíduo a um estágio anterior, 
semelhante aos selvagens e às crianças. Essa regressão é bem comum de 
aparecimento nos grupos comuns, já nos grupos organizados e artificiais ela 
pode ser controlada (igreja, exército, organizações). Na sociedade humana é 
possível encontrar esses fenômenos de dependência e de quanto cada indivíduo 
é governado por essas atitudes da mente grupal nas características raciais, 
preconceitos de classe, opinião pública (FREUD, 1996b).
Ao analisar a vida de cada indivíduo como elemento de grupo, veremos que 
está conectado por vínculos de identificação em muitos sentidos e constituiu 
seu ideal de ego com muitos modelos, participando de numerosas mentes 
grupais: sua raça, classe, credo, nacionalidade, etc. Porém, é nos grupos 
transitórios e efêmeros que se pode observar como o indivíduo abandona 
seu ideal de ego e o substitui pelo ideal do grupo, tal como é corporificado 
no líder. A identificação revela o quanto o “outro” é universal na experiência 
subjetiva e o quanto o apoderamento de um elemento que venha do outro tem 
repercussão na subjetividade foi o que levou Freud a não ver oposição entre 
a psicologia individual e a social.
1. Conforme estudamos acerca 
do ego e dos mecanismos de 
defesa, analise essa situação: 
Rogério costuma tratar as 
situações difíceis de maneira 
fria, chegando a configurar 
comportamentos que caracterizam 
falta de humanidade. Nesse caso, 
poderíamos inferir, ainda, que 
Rogério apresenta dificuldades 
em lidar com suas emoções 
em determinadas situações, 
tendendo a racionalizar a maioria 
das questões por ele vivenciadas. 
Qual mecanismo de defesa seu 
ego está utilizando de forma a 
evitar emoções indesejadas?
a) Identificação.
b) Idealização.
c) Intelectualização. 
d) Formação reativa.
e) Introjeção.
O ego e os mecanismos de defesa12
2. Quando encontramos uma pessoa 
com dois tipos de personalidade 
distintos, com incapacidade de 
recordar informações pessoais, com 
variações de memória, podemos 
supor que o seu ego está utilizando 
que tipo de mecanismo de defesa?
a) Projeção.
b) Dissociação.
c) Formação reativa.
d) Sublimação.
e) Idealização.
3. Identificar e entender a 
personalidade de uma pessoa só 
é possível através da observação 
direta de seu comportamento. 
Nesse sentido, através de que 
instância da personalidade 
isso pode ser apreendido?
a) Superego.
b) Id.
c) Ideal de ego.
d) Pré-consciência.
e) Ego.
4. Veja o exemplo: Felipe 
continuamente está pensando 
e lendo sobre todo o tipo de 
doença que pensa ter contraído, 
uma preocupação excessiva 
com doenças que sempre pensa 
ter, porém, no seu grupo de 
conhecidos, colegas e amigos, 
refere que busca informações 
sobre as doenças porque se 
preocupa com a saúde. Nesse 
exemplo, que tipo de mecanismo 
de defesa podemos inferir?
a) Identificação.
b) Deslocamento.
c) Formação reativa.
d) Racionalização.
e) Idealização.
5. Analise a seguinte afirmação: o 
que revela o quanto o “outro” é 
universal na experiência subjetiva 
e o quanto de apoderamento 
de um elemento que venha 
do outro tem repercussão na 
subjetividade. Estamos falando 
de qual conteúdo psíquico?
a) Ideal de ego.
b) Identificação.
c) Ego.
d) Superego.
e) Id.
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13O ego e os mecanismos de defesa
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O ego e os mecanismos de defesa14
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