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Acabamento e polimento de Restauração de amalgama

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Acabamento e polimento de Restauração de amalgama 
Materiais e instrumentos necessários: Toalha plástica para bancada, Pinça clínica, Sonda exploradora no 5, Espelho clínico plano, Contra-ângulo convencional, Lençol de borracha, Arco de Young, Perfurador para borracha de Ainsworth, Pinça porta-grampo de Palmer, Grampos para molares nos 200 a 205, Pote de Dappen de vidro (dois), Brocas multilaminadas para acabamento de restaurações de amálgama, Pontas diamantadas de granulação fina, Pedra montada de granulação fina, Conjunto de pontas de borracha abrasivaspara polimento de amálgama, Escova Robinson tipo pincel cônica, Taça de borracha, Tiras estreitas de lixa de granulação finapara acabamento de resina composta, Fio ou fita dental, Palito dental com forma cilíndrico-cônica, Pasta para polimento composta de: Pedra-pomes de granulação fina 60% Corega® ou similar 5%, Creme dental 17,5%, Glicerina 20% (q.s.p.), Amalgloss® ou óxido de zinco.Álcool 96°GL
TÉCNICAS DE ACABAMENTO E POLIMENTO: A sessão em que a restauração com amálgama é realizada deve limitar-se à máxima remoção de mercúrio durante a condensação, à retirada dos excessos de material e à promoção de escultura e brunidura adequadas da restauração. Deve-se sempre promover perfeita condensação do amálgama, pois, se houver falha, aparecerão porosidades e, como consequência, será difícil conseguir polimento correto. Quanto menos riscos e irregularidades ficarem na restauração durante esses procedimentos, mais fácil será conseguir o acabamento e o polimento. O tempo mínimo para o início dessas etapas é 48 horas após a condensação. O isolamento absoluto do campo operatório é indispensável, abrangendo todos os dentes a partir do terceiro molar até o canino do lado oposto (Figura 14.1A) Antes do acabamento, deve-se realizar a brunidura pós-escultura das restaurações, com a finalidade de obter a superfície mais lisa do amálgama e facilitar os procedimentos de acabamento e polimento das restaurações. 
Figura 14.1 A. Aspecto inicial das restaurações após a realização do isolamento absoluto e da brunidura pós-escultura. Início do acabamento, com brocas especiais de 12 lâminas, na região das fóssulas (B) e vertentes de cúspides e sulcos (C).
Acabamento das restaurações: É iniciado com brocas de 12 lâminas específicas para acabamento, nos formatos que melhor se adaptem às vertentes de cúspides, fóssulas e sulcos, salientando-os e procurando tornar a superfície o mais lisa possível (Figura 14.1B e C).
As pedras montadas ou pontas diamantadas de granulação fina são utilizadas para promover um refinamento maior da escultura oclusal, bem como remover os possíveis riscos deixados pelas brocas para acabamento. Durante esse procedimento, é preciso ter muito cuidado para não aprofundar sulcos e fóssulas, a fim de se evitar que o amálgama fique com pouca espessura na porção oclusal, principalmente no nível do ângulo axiopulpar, no caso de restaurações de classe II (Figura 14.2A).
Após esse procedimento, passa-se a extremidade da sonda exploradora do dente pela restauração, a fim de verificar se não existe excesso de material restaurador em sua margem3 (Figura 14.2B); caso haja, este deve ser removido com o auxílio de broca multilaminada ou pedra montada. Opcionalmente, uma ponta de borracha abrasiva pode ser empregada para remoção de irregularidades ou riscos remanescentes da ação das brocas e pedra montada (Figura 14.2C).
Se a restauração for próximo-oclusal, para acabamento da face proximal empregam-se tiras estreitas de lixa de granulação fina para restaurações de resina composta, com a extremidade cortada em forma lanceolada, a fim de facilitar a passagem pelo espaço interproximal (Figura 14.2D). Esta deverá atuar abaixo ou acima (dente superior ou inferior) do ponto de contato, com movimentos vestibulolingual e vice-versa, e ser pressionada contra a porção proximal da restauração, procurando evitar desgaste do ponto de contato (Figura 14.3D).
Polimento das restaurações
Técnica convencional
Polimento inicial: É realizado com taça de borracha ou escova Robinson tipo pincel, modificada ou de forma cônica, juntamente com as pastas abrasivas à base de pedra-pomes fina e glicerina como veículo (Figura 14.3A a C). A escova Robinson e a taça de borracha deverão ser aplicadas intermitentemente e com leve pressão, para evitar o superaquecimento, que pode fazer com que o mercúrio aflore à superfície da restauração; deverá ser repetida a aplicação tantas vezes quanto necessário para se obter o resultado desejado, ou seja, superfícies lisas e sem riscos ou rugosidades. Na face proximal, o polimento inicial é feito com tiras de lixa de granulação fina impregnadas com pasta abrasiva, tendo-se os mesmos cuidados descritos, sendo complementado com fio ou fita dental também impregnado com a pasta de polir (Figura 14.3D). Após o polimento, a superfície da restauração deve estar lisa e sem riscos (Figura 14.3E).4
Figura 14.2 A. Refinamento da escultura oclusal e cristas marginais com pedra montada. B. Verificação de possíveis excessos com sondaexploradora no 5. C. Remoção de irregularidades e riscos com ponta de borracha abrasiva (opcional). D. Tira de lixa para acabamento de resina composta com a extremidade lanceolada.
Figura 14.3 A. Polimento inicial sendo realizado com escova tipo pincel e pasta abrasiva. B. Aspecto de uma escova tipo pincel original plana e uma modificada. C. Taça de borracha com pasta abrasiva efetuando uma das fases do polimento. D. Realização do polimento inicial da superfície proximal. E. Aspecto das restaurações após o polimento inicial.

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