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OLIMPIA JULIANA FRAGOSO DA SILVA
FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE MULHERES OPERADAS POR CÂNCER DE MAMA
Osasco 
2021
OLIMPIA JULIANA FRAGOSO DA SILVA
FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE MULHERES OPERADAS POR CÂNCER DE MAMA
Projeto apresentado ao Curso de Fisioterapia da Instituição Kroton Anhanguera
Orientador: Rayssa Araujo
	
Osasco 
2021
OLIMPIA JULIANA FRAGOSO DA SILVA
FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE MULHERES OPERADAS POR CÂNCER DE MAMA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à (Anhanguera), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (Fisioterapia). 
BANCA EXAMINADORA
Prof.(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof.(a). Titulação Nome do Professor(a)
prof.(a). Titulação Nome do Professor(a)
Dedico este trabalho aos colegas de turma, os professores que se dedicaram tanto para tornar esse trabalho real e aos meus pais.
AGRADECIMENTOS 
Agradeço aos meus pais Cicero e Cleide que me deram apoio nas horas difíceis. Obrigada ao meu namorado Victor, que me estimulou durante todo o curso e sempre compreendeu minha ausência para me dedicar aos estudos e por sempre me incentivar a fazer meu melhor. Meus agradecimentos vão também aos meus irmãos que de alguma forma também contribuíram para que o sonho de ter meu diploma se tornasse realidade e sempre falaram de mim com orgulho e dessa forma me incentivando. 
Por fim, agradeço imensamente à Deus, por ter me concedido saúde, força e disposição para fazer a faculdade e o trabalho de final de curso. Sem ele, nada disso seria possível.
SILVA, Olimpia Juliana. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. 2021. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Anhanguera, Osasco, 2021.
RESUMO
O presente estudo irá evidenciar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em pacientes pós mastectomia, ressaltando o quanto a fisioterapia é indispensável na reabilitação desses pacientes, utilizando técnicas de reabilitação nos membros afetados. Temos como objetivo geral: entender a atuação fisioterapêutica em pacientes no pré e pós-operatório de mastectomia, para obter as respostas pertinentes temos os objetivos específicos que são: entender a fisiopatologia do câncer de mama; evidenciar a mastectomia e os tipos de tratamentos; discutir sobre os problemas e a importância da atuação fisioterapêutica. O estudo irá contribuir para que possamos entender como essa doença funciona e como a reabilitação pode ajudar os membros afetados, além de entendermos como esta patologia pode interferir na vida de cada paciente afetado, tornando a qualidade de vida o mais normal possível.
SILVA, Olimpia Juliana. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. 2021. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Anhanguera, Osasco, 2021.
ABSTRACT
This study will demonstraste the effectiveness of physical therapy treatment in post-mastectomy patients, emphasizing how essential physical therapy is in the rehabilitation of these patients, using rehabilitation techniques in the affected limbs. Our general objective is: to understand the physiotherapeutic role in patients in the pre- and postoperative period of mastectomy, in order to obtain the pertinent answers, we have the specific objectives that are: to understand the pathophysiology of breast cancer; highlight the mastectomy and the types of treatments; discuss about the problems and the importance of physical therapy. The study will help us understand how this disease works and how rehabilitation can help the affected limbs, in addition to understanding how this pathology can interfere in the life of each affected patient, making the quality of life as normal as possible.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Processo de formação do câncer...................................................11
Figura 2 – Idade mediana no momento do diagnóstico por câncer de mama, sexo feminino, Brasil, de 2000 a 2010..............................................................12
Figura 3 – Exame de mamografia....................................................................13
Figura 4 – Exame de mamografia....................................................................14
Figura 5 – Mastectomia radical modificada.......................................................15
Figura 6 – Tipos de incisões.............................................................................16
Figura 7 – Reconstrução mamária....................................................................17
Figura 8 – Exercícios fisioterapêuticos.............................................................19
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
INCA	Instituto Nacional de Câncer de mama
1.	INTRODUÇÃO	9
2.	FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA	11
3.	TIPOS DE MASTECTOMIA	15
4.	PROBLEMAS E A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS MASTECTOMIA.	19
5.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	21
1. INTRODUÇÃO 
Nesta pesquisa vai ser abordado desde o primeiro diagnostico, até o tratamento, vamos poder entender como essa doença funciona o modo que afeta cada mulher, fazendo levantamentos em estudos clínicos. O fato de que essa doença tem tratamento, e como pode ser diagnosticado, uma vez que o paciente é instruído a fazer os exames periódicos, acompanhado ou não por seu médico especialista. O objetivo deste estudo é quantificar e comparar os dados colhidos ao decorrer dos anos, apesar de ser uma doença mais comum em mulheres, homens também podem sim sofrer desta patologia, a mesma situação deve ser averiguada e o paciente instruído da melhor forma, como não são tantos casos de homens com esta patologia quanto mulheres afetadas, estes casos isolados serão tratados o mais superficial possível.
Evidenciando o tratamento mais apropriado para cada caso, sanando dúvidas de paciente acometidos, e entendendo o quão o psicológico de cada pessoa pode ser afetado, ainda será pautado os equipamentos necessários para o diagnóstico e o tratamento, aconselhar mulheres a fazer suas consultas.
O estudo irá contribuir para que possamos entender como essa doença funciona e como a reabilitação pode ajudar os membros afetados, além de entendermos como esta patologia pode interferir na vida de cada paciente afetado, tornando a qualidade de vida o mais normal possível. É importante evidenciar os tipos de complicações da cirurgia e como a fisioterapia pode reduzir drasticamente esse acontecimento.
Entende-se que essa patologia afeta tanto psicologicamente quanto fisicamente, o fisioterapeuta desempenha grande função, intervindo na atuação primária, podendo proporcionar uma qualidade de vida boa para seus pacientes. No brasil a estatística de mulheres jovens afetadas aumenta cada vez mais, o objetivo é deixar as informações o mais claro possível, e de fácil entendimento, levando em consideração de que existem pessoas que podem não ter acesso ao sistema de saúde apropriado, a atuação da atenção primária entra em vigor neste aspecto. Assim a presente pesquisa visa responder este questionamento
Quais benefícios da fisioterapia pré e pós-operatória no câncer de mama?
Temos como objetivo geral: entender a atuação fisioterapêutica em pacientes no pré e pós-operatório de mastectomia, para obter as respostas pertinentes temos os objetivos específicos que são: entender a fisiopatologia do câncer de mama; evidenciar a mastectomia e os tipos de tratamentos; discutir sobre os problemas e a importância da atuação fisioterapêutica.
A pesquisa será desenvolvida, através de revisões de literaturas, onde serão pesquisados artigos científicos publicados entre o ano de 2011 a 2020 através das seguintes bases de dados: Google acadêmico, Bireme, Pubmed e scielo.
Palavras chaves: fisioterapia, oncologia, TCD, câncer de mama, Reabilitação fisioterapêutica e mastectomia. 
2. FISIOPATOLOGIA DOCÂNCER DE MAMA
Todos os tipos de câncer são um distúrbio na divisão das células podendo surgir em qualquer parte do corpo, podendo ser tratado e ter boas chances de cura sendo diagnosticado precocemente. Normalmente as células saudáveis do organismo se dividem e se mantem vivas, porém com as células cancerosas é diferente elas se dividem de forma descontrolada fazendo com que aconteça a neoplasia que é chamada de tumor que na maioria dos casos é sempre maligno.
Figura 1 – Processo de formação do câncer
Fonte: Taiane A. dos Santos, Márcia Féldreman Nunes Gonzaga. AJUSTAR
É a neoplasia que mais acomete mulheres e é responsável por pelo menos 20% dos óbitos por câncer entre mulheres, este câncer possui a característica de mortal e mutilador, em casos que é identificado precocemente as chances de cura são bem maiores do que podemos imaginar (BARBOSA, 2008).
Apesar de ter programas de prevenção e identificação precoce o posto de o maior causador de mortes entre o sexo feminino não é tirado, muitas pessoas não têm acesso a este programa ou não possui plena consciência da gravidade desta doença (MENDONÇA, 2007).
Uma publicação do INCA (Instituto nacional de Câncer), este câncer continua sendo o maior incidente entre as mulheres, totalizando 53 casos a cada 100 mil pessoas, sendo que no ano de 2009, a estimativa de casos era 46 a cada 100 mil pessoas. A estimativa de novos casos de câncer de mama, em 2012 é de 49.470, havendo 18.220 novos casos nas capitais brasileiras (INCA, 2011).
Figura 2 – Idade mediana no momento do diagnóstico por câncer de mama, sexo feminino, Brasil, de 2000 a 2010
Fonte: INCA (instituto nacional de câncer de mama) 2019. PÁGINA?
De acordo com o Ministério da saúde (BRASIL,2004), para reduzir a mortalidade por câncer de mama na população feminina para os anos de 2004-2007 tem por meta aumentar em 45% a realização de cirurgia para reconstrução, para apoiar a capacitação de profissionais de diagnósticos precoce e no tratamento por câncer de mama Regis et al. (2005).
O câncer de mama é uma doença complexa que se apresenta de diversas formas clínicas com diferença no pré e pós menopausa, em diferentes graus de agressividade atingindo frequentemente mulheres após os quarenta anos de idade, embora tenham sido observados incidência em mulheres mais jovens (PINHO et al., 2007).
Ao ser descoberto o câncer de mama é como se a mulher assumisse uma nova identidade, isto porque o seio está atrelado aos prazeres da vida, sendo na parte sexual ou em fase de amamentação, pois é o meio de uma mãe alimentar seu filho, além de ser o órgão mais relacionado a feminilidade desde a infância, puberdade até a fase adulta. (VIEIRA; LOPES; SHIMO, 2007)
Além das questões psicológicas entra em questão o aspecto físico, mexendo com a sexualidade da mulher sabendo que a sua feminilidade está sendo ameaçada, isto pode causar diversos transtornos psicológicos e socioemocionais, antes mesmo de passar pelo procedimento de mastectomia o sofrimento inicia ao descobrir a doença pois sem os devidos conhecimentos tudo fica drasticamente sem explicação. (VIEIRA; LOPES; SHIMO, 2007)
De acordo com (SILVA et al., 2010) os principais sintomas do câncer de mama são nódulo na mama ou axila, dor mamária, alterações na pele sendo aspecto casca de laranja ou bolinhas perceptíveis ao toque, os cânceres de mama estão mais localizados no quadrante superior externo e em geral as lesões são indolores, acompanhas de alterações da pele em um estágio avançado.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica a realização do ECM anualmente, a partir dos 40 anos de idade com intervalo máximo de 2 anos, a partir dos 35 anos de idade é importante fazer os dois exames simultaneamente sendo o ECM e mamografia, tendo garantia do acesso ao tratamento precocemente para todas as mulheres com alteração nos exames realizados Silva et al. (2010).
Figura 3 - Exame de mamografia
 Fonte: Taiane A. dos Santos, Márcia Féldreman Nunes Gonzaga.
Figura 4 – exame de mamografia
Fonte: Taiane A. dos Santos, Márcia Féldreman Nunes Gonzaga.
Esses exames são importantes para detecção de nódulos que sejam benignos ou malignos, são indicados a realização dos mesmo a cada ano para descartar possíveis complicações, uma vez descoberto precocemente as chances de cura são maiores e mais promissoras.
3. TIPOS DE MASTECTOMIA 
A mastectomia, tecnicamente, consiste na retirada da mama como forma de tratar o câncer, todas as formas afetam diretamente a mulher pois tratam de formas agressivas tanto esteticamente quanto psicologicamente, existem 6 tipos: mastectomia simples sendo o tipo mais comum de cirurgia, removendo toda a mama incluindo mamilos, mas não se remove os linfonodos axilares e o tecido sob a mama. (PEDRO et al., 2019)
Dupla ou bilateral este procedimento é realizado nas duas mamas e é recomendado para mulheres em alto risco de desenvolver metástase. o procedimento é realizado nas duas mamas, e é recomendada para mulheres de alto risco de desenvolvimento se câncer na outra mama por metástase. (PEDRO et al., 2019)
poupadora de pele realizada em mulheres que se encontra com um tumor menor, ou seja, em estágio inicial sem sinais de doenças na pele ou próximo ao mamilo podendo preservar a pele e o mamilo, nesta situação é mais fácil a reconstrução caso seja opção do paciente. (PEDRO et al., 2019)
radical modificada e radical, nada mais é do que a combinação da mastectomia simples com a remoção de todos os linfonodos removendo assim toda a mama, como os linfonodos axilares e os músculos peitorais sob a mama. (PEDRO et al., 2019)
FIGURA 5– Mastectomia radical modificada
fonte: The American Cancer Society medical and editorial content team.
De acordo com (Nascimento et al, 2007) as técnicas cirúrgicas mais utilizadas são as seguimetectomia que é a retirada de um quadrante ou seguimento da mama, mastectomia radical que consiste na completa retirada da mama, pôr fim a mastectomia radical modificadas que se dividem em dois tipos: Madden (conserva o peitoral maior e menor) e Patey e Dyson (conservando o peitoral maior), após um desses procedimentos os pacientes podem apresentar algumas complicações: pulmonares, de amplitude de movimento etc. 
Outra complicação frequente é o linfedema que é a má circulação de líquidos no corpo, sendo um quadro patológico crônico e progressivo, gerando desconfortos, dores, aumento de risco de infecções, diminuição da amplitude de movimento e problemas com a imagem corporal; os fatores de risco que levam a esta patologia são a radioterapia na axila, quimioterapia, infecções pós-operatórias. Pode surgir logo após a cirurgia ou depois de alguns anos. A fisioterapia atua na reabsorção e a condução de acúmulo de líquido das áreas edemaciadas, a fim de controlar a extensão a longo prazo. (DURVALINA E CONCEIÇÃO,2011).
Henrique e Gerk (2006) diz "que tal situação deve-se à dificuldade de prevenção primária.
Se torna um fator pois é decorrente da falta de auxílio público, são poucos centros especializados, que nem sempre são equipados e capacitados para o diagnóstico precoce, tudo isso torna o tempo de diagnostico superior há 120 dias.
Outro método que também está sendo pesquisa é a mastectomia profilática que é uma forma de prevenção primaria do câncer em mulheres com risco muito elevado de câncer de mama. As evidências que foram levantadas são insuficientes para determinar como um tratamento fidedigno.
FIGURA 6- Tipos de incisões 
Fonte: https://neo.med.br/cirurgia-para-cancer-de-mama/
De acordo com (Nanis,2016) no momento em que uma mulher recebe o diagnostico a mesma sofrera lutos internos que variam de acordo com a intensidade de sofrimento da mesma, para a maioria das pessoas a mastectomia carrega um grande tabu sendo mais temido por ser uma mutilação corporal, onde a mulher pode perder seu controle psicológico, quando a mesma vem acompanhada de quimioterapia este impacto psicológico se torna ainda maior, podendo levar esta mulher a um quadro agressivo de negatividade sendo elas o medo, a vergonha, o distúrbio deimagem, a depressão, angustia e etc.
Segundo Chiozza (1987) a mastectomia é considerada mutiladora por muitas das vezes afetar a consciência corporal da mulher e pode afetar a sexualidade já que a mama é considerada como uma parte sexual da mulher.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a qualidade de vida de cada paciente vai além do que viver sem a doença, com essa doença desencadeada muitas outras podem surgir também, porém é necessário viver com qualidade, mantendo sua vida sexual ativa, tendo o dinheiro à saúde, laser, trabalho etc. Nesta situação o câncer de mama pode prejudicar a qualidade de vida inclusive quando há ocorrência da mastectomia. Esta experiencia é encarada de formas diferentes e cabe a mulher entender e respeitar seu processo. (ALMEIDA; MOREIRA; PINHEIRO; FIGUEIREDO & FIALHO, 2015). 
FIGURA 7 – Reconstrução mamária
https://followthecolours.com.br/tattoo-friday/a-pele-da-flor-tatuadora-brasileira-cobre-gratuitamente-cicatrizes-deixadas-pela-violencia-domestica/
ESTÁ NÃO É UMA FONTE ACADÊMICA, PORTANTO NÃO PODE SER UTILIZADA EM SEU TRABALHO
Após a mastectomia muitas mulheres optam por fazer uma reconstrução visual da sua mama para relembrar de toda luta, e muitas também optam pela reconstrução tátil, ou seja, com silicone e produtos que fazer o enchimento da mama.
Tem por objetivo resgatar a estética corporal por meio da simetria e do volume perdido, melhorando a autoimagem do paciente e deixando sua qualidade de vida o mais estável possível, agindo diretamente no resgate da sua autoestima e sua autoconfiança, apesar dos esforços é sempre bom lembrar o paciente de que a mama reconstruída não representara uma combinação perfeita assim podendo gerar frustrações posteriores. (PEREIRA et al, 2019).
4. PROBLEMAS E A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS MASTECTOMIA.
De acordo com (NOLDI; DETONI; ALBERTO,2000) existem complicações no tratamento do câncer de mama, sendo permanentes, deixando sequelas físicas e psicológicas; uma consequência que pode ser amenizada como o auxílio da fisioterapia é o linfedema, alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa complicação que são o número de linfonodos retirados durante o procedimento cirúrgico; podendo trazer desconfortos físicos.
O tratamento fisioterapêutico é indispensável para todo e qualquer paciente que se submete a cirurgia devido ao câncer de mama, podendo reduzir o quadro doloroso, e diminuir as complicações pós procedimentos (Kisner, Colby, 2005).
De acordo (FERREIRA et al.,2006) exercícios que podem ser realizados no dia a dia ajudam no alívio de dores e aumento da amplitude de movimento, como pentear o cabelo, subir com os dedos na parede até o limite de abdução e flexão, fazer roda de ombro, braços e mão no qual o paciente é instruído com atividades rítmicas. 
FIGURA 8 - Exercícios fisioterapêuticos 
Fonte: http://www.ligacombateaocancer.org.br/fisioterapia-para-mastectomia/
De acordo (AVONA et al.,2006) o linfedema afeta alguns músculos importantes para realizar tarefas diárias como o ombro, cotovelo, pulso e mão do lado comprometido, isso pode causar fortes dores nos membros afetados; podendo também adquirir suscetibilidade á infecções no braço, devido à arranhões, picadas de insetos etc.
Segundo Leal et al, (2009, página) " os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento do linfedema estão a terapia complexa descongestiva (TCD), compressão pneumática (CP), estimulação elétrica de alta voltagem (EVA) e laser terapia”.
De acordo com (NAVARRO; SÁNCHEZ,2013) foram realizados alguns estudos com algumas mulheres no pós cirúrgico de câncer de mama, que apresentaram complicações(linfedema) foi aplicado alguns curativos com multicamadas e a bandagem, ambos os tratamentos foram viáveis para tipos de linfedemas sendo leve ou grave.
Segundo Silva e Matos (2015) a bandagem elástica funcional vem sendo reconhecida e muito utilizada por fisioterapeutas no tratamento dos linfedemas, a pressão acionada pela bandagem atua como canais que direcionam impulsos para o ducto linfático diminuindo gradativamente o edema. Esta técnica deve ser aplicada de forma proximal para distal contra a direção de fluidos linfático. São utilizadas fitas um finas aplicadas na técnica “leque” podendo ser aplicadas sobrepostas ou seguindo o membro afetado.
Conforme Pereira et al (2020) o TCD configura-se como um dos principais métodos de escolha no tratamento de pessoas com tal condição; a TCD é composta por duas fases: tratamento e manutenção; a primeira fase é composta por cuidados com a pele, drenagem manutenção etc., em seguida realiza-se a cinesioterapia. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo tem o intuito de dar um olhar mais claro a doença, onde possamos entender a fisiologia dele, levando em consideração o baixo acesso a tal informação. Este trabalho mostra ainda mais a importância dos exames e cuidados preventivos, evidenciando a fisioterapia em todas as etapas.
Ao longo deste trabalho é possível observar alguns pontos importantes a serem ressaltados, tais como, a fisiopatologia do câncer onde conseguiremos entender a doença e suas etapas, e como ela afeta o corpo e a estabilidade emocional do paciente, para traçar um plano de tratamento é preciso conhecer e entender o processo de manifestação das células cancerosas.
Após entender a fisiopatologia, partiremos para a mastectomia que é o processo que se intitula mais triste e causador de transtornos psicológicos na mulher, há tópicos neste trabalho que evidencia os tipos de incisões e retiradas da ou das mamas. O processo de saúde/doença se torna mais angustiante sendo doloroso o pós-operatório, mas é onde há uma chance de cura total do paciente.
Ao final relatamos a atuação do fisioterapeuta na reta final, nosso trabalho é árduo e repetitivo, mas para sempre proporcionar uma outra chance de recuperar o membro afetado, com realização de exercícios para fortalecer tal musculatura. Somos importantes para dar mobilidade ao membro que foi acometido.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARAUJO, Pamella; SILVA, Sueli. Câncer de mama: Fatores de risco e detecção precoce. Brasília: Ver.Bras. enferm,2011.
PRATA, Millena; MARINHO, Ana Rita; REZENDE, Leiner. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. São Paulo: O mundo da saúde, 2008.
FARIA, Lina. As práticas do cuidar na oncologia: a experiência da fisioterapia em pacientes com câncer de mama. História, ciências, saúde-Manguinhos,2010
NOLDE, Mariana; DETONI, Adriano; ALBERTO, Denizar.Fisioterapia para o tratamento de linfedema no pós-operatório de mastectomia. Revisão de literatura. Sorocaba: Revista Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba,2011.
NASCIMENTO, Grasiela; OLIVEIRA, Jussara; AGNELLI, Raquel. Avaliação da qualidade de vida em mulheres submetidas à mastectomia radical e segmentar. Fisioterapia e pesquisa,2007.
DURVALINA, Naiane; CONCEIÇÃO, Andréa. Recursos fisioterapêuticos em linfedema pós mastectomia: uma revisão de literatura. Curitiba: scielo, 2011.
LEAL, Nara; CARRARA, Hélio; VIEIRA, Karina; FERREIRA, Cristine. Tratamentos fisioterapêuticos para o linfedema pós câncer de mama: uma revisão de literatura. Ver. Latino. Am, 2009.
SILVA, Karoliny; MATOS, Samara. O efeito da bandagem elástica funcional em linfedema pós mastectomia. São Paulo: Universidade de são Francisco,2015.
PEREIRA, Flávia; AUGUSTA, Mariza; CAMACAM, Raiany; SÁ, Diogo. A importância da relação fisioterapeuta-paciente. São Francisco de barreiras: Revista Higia Volume 4,2019.
GÒMEZ, Sadornil; MARTIN, Nogueras. Eficácia da fisioterapia no linfedema pós mastectomia. Espanha: Elsevier espanã, 2013.
NAVARRO, Brazalez; SANCHEZ, Sánchez. Bandagem no tratamento fisioterapêutico do linfedema relacionado ao câncer de mama: serie de casos. Espanha: Elsevier Espanã, 2013.
PEREIRA, Helen; AMPARO, Maria; SABINO, Ana Luísa; SANTOS, Rayza. Eficácia da terapia complexa descongestiva para linfedema nos membros inferiores: Revisão sistemática. Goiânia: J.vasc.bras.vol.19, 2020.
KLEIN, Danieli; OLIVEIRA,Luã. IMPACTO DO DIAGNÓSTICO NA MULHER PORTADORA DE CÂNCER DE MAMA: Um estudo bibliográfico. FACULDADE SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM, [S. l.], p. 1-34, 2015
SANTOS, Taiane et al. FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA E OS FATORES RELACIONADOS. Revista Saúde em Foco, [S. l.], p. 1-8, 2018
REGIS, Malena; SIMÕES, Sonia. DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA: SENTIMENTOS, COMPORTAMENTOS E EXPECTATIVAS DE MULHERES. Revista Eletrônica de Enfermagem, [S. l.], p. 1-6, 2005.
VIEIRA, Carolina; LOPES, Maria; SHIMO, Antonieta. Sentimentos e experiências na vida das 2007mulheres com câncer de mama. Artigo de Revisão • Rev. esc. enferm. USP 41, [s. l.], 2007.
 INCA, A situação do câncer de mama no Brasil: Síntese de dados dos sistemas de informação. MINISTÉRIO DA SAÚDE Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), [s. l.], 2019.
SILVA, Pamella; RIUL, Sueli. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Revista brasileira de enfermagem, [s. l.], 2010.

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