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Contabilidade Tributária EAD – 2021.2 Prof. Esp. Fábio Firmino Cabral UNIDADE 2 COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS CONTABILIZAÇÃO DE UMA COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA A VISTA - IPI Partido do pressuposto de que a empresa tenha atividade industrial, vamos agora examinar a contabilização da compra a vista ( paga por meio de cheque) de uma matéria-prima, ou seja, de um material que será utilizado para a fabricação de um produto. Tomemos os seguintes dados, meramente ilustrativos, que constariam da nota fiscal de compra: • Valor da matéria-prima (com ICMS incluso)............... R$ 10.000,00 • Valor do IPI (R$ 10.000,00 x 10%)............................... R$ 1.000,00 • Valor do ICMS (R$ 10.000,00 x 18%)........................... R$ 1.800,00 • Valor total da nota*................................................... R$ 11.000,00 * O valor total da nota corresponde à soma do valor da matéria-prima com o valor do IPI. COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS CONTABILIZAÇÃO DE UMA COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA A VISTA - IPI DÉBITO MATÉRIAS-PRIMAS. 8.200,00 DÉBITO ICMS A RECUPERAR 1.800,00 DÉBITO IPI A RECUPERAR 1.000,00 CRÉDITO BANCOS CONTA MOVIMENTO 11.000,00 Compra de matéria-prima a vista, conf. Nf. N 199, da Companhia 'W". ICMS recuperável referente à compra de mercadoria aprazo, conf. Nf n 122, da Cia “W. IPI recuperável ref à compra de MP a vista conf nf n 199, da Cia "W". COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS CONTABILIZAÇÃO DE UMA COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA A VISTA - IPI MATÉRIAS PRIMAS 8.200,00 ICMS A RECUPERAR 1.800,00 IPI A RECUPERAR 1.000,00 BANCOS CONTA MOVIMENTO 11.000,00 COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS Importa observar que quando a aquisição não for de matéria-prima, mais sim de mercadorias para revenda em que haja incidência do IPI ( cobrada na indústria fornecedora na nota fiscal), imposto este que não será objeto de crédito na escrita fiscal da empresa adquirente, o valor do IPI não será tratado como “imposto recuperável”, e sim considerado como integrante do custo da mercadoria. Se esse fosse o caso do exemplo anterior, teríamos os seguintes valores lançados nas respectivas contas: Mercadorias (com ICMS incluso)........................ R$ 9.200,00 ICMS a Recuperar.................................................R$ 1.800,00 MATÉRIAS PRIMAS 9.200,00 ICMS A RECUPERAR 1.800,00 CONTABILIZAÇÃO DE UMA VENDA A VISTA DE PRODUTO (COM IPI) Partido do pressuposto de que a empresa tenha atividade industrial, vamos agora examinar a contabilização da venda a vista ( recebida em moeda corrente) de um produto, com incidência de IPI. Tomemos os seguintes dados, meramente ilustrativos, que constariam da nota fiscal de venda: • Valor dos produtos (com ICMS incluso)...................... R$ 20.000,00 • Valor do IPI (R$ 20.000,00 x 10%)............................... R$ 2.000,00 • Valor do ICMS (R$ 20.000,00 x 18%)........................... R$ 3.600,00 • Valor total da nota*................................................... R$ 22.000,00 * O valor total da nota corresponde à soma do valor da matéria-prima com o valor do IPI. CONTABILIZAÇÃO DE UMA VENDA A VISTA DE PRODUTO (COM IPI) DÉBITO CAIXA 22.000,00 CRÉDITO RECEITA DE VENDAS DE PRODUTOS 20.000,00 CRÉDITO IPI A RECOLHER 2.000,00 Venda de produto a vista, conf. Nf. N 212, da IPI incidente sobre a venda de produto a vista, efetuada conf. NF n 212 DÉBITO ICMS CRÉDITO ICMS A RECOLHER ICMS incidente sobre a venda efetuada conf. Nf. N 212 3.600,00 A contabilização da venda e do IPI poderia ser assim efetuada: A contabilização do ICMS poderia ser assim efetuada: CONTABILIZAÇÃO DE UMA VENDA A VISTA DE PRODUTO (COM IPI) CAIXA 22.000,00 RECEITAS DE VENDA DE PRODUTOS 20.000,00 ICMS A RECOLHER (PASSIVO) 3.600,OO ICMS (DESPESAS) 3.600,00 IPI A RECOLHER (PASSIVO) 2.000,00 CONTABILIZAÇÃO DE UMA VENDA A VISTA DE PRODUTO (COM IPI) IPI NAS VENDAS Vimos que diferentemente do ICMS, o IPI não é contabilizado como despesa. Contabilmente, o IPI poderia ter tratamento de dedução da receita bruta, a exemplo do ICMS. Mas, para efeito da legislação do Imposto de Renda, a empresa industrial (ou a ela equiparada funciona apenas como “arrecadadora” do IPI incluído no valor total da nota fiscal. Isso significa que esse imposto não integra o preço de venda do produto – conseqüentemente, nem a receita nem a receita bruta de vendas – e, por isso, não é registrado como despesas, mas diretamente na conta de IPI a Recolher (passivo). CONTABILIZAÇÃO DE UMA VENDA A VISTA DE PRODUTO (COM IPI) IPI NAS VENDAS Há empresas, todavia, que, para fins de controle gerencial, optam por contabilizar o IPI como despesa e, para tanto, adotam a seguinte estrutura no Plano de Contas: Faturamento Bruto (-) IPI Faturado (=) Receita Bruta No “faturamento Bruto” são lançados o valor total da Nota Fiscal de Venda, que inclui o valor correspondente ao IPI, e na conta “IPI Faturado”, registra-se o valor do IPI cobrado do cliente (como uma despesa ou, mais precisamente, como uma “Dedução do Faturamento Bruto”). APURAÇÃO DOS SALDOS DO ICMS E DO IPI Utilizamos as expressões ICMS e IPI “ a recuperar” observando que a “recuperação” é feita por meio da escrita fiscal (livros Registro de Apuração do IPI e do ICMS). Essa recuperação dos impostos, contabilmente, é registrada mediante transferência entre as contas de ICMS/IPI a Recuperar, no Ativo Circulante, e de ICMS/IPI a Recolher, no Passivo Circulante. A conta que receberá por transferência o débito ou o crédito do imposto será aquela que apresentar saldo maior, apurando-se dessa forma (pela diferença) o ICMS e o IPI a recuperar ou a ser pago. APURAÇÃO DOS SALDOS DO ICMS E DO IPI Admitiremos, para tanto, que a empresa não tem qualquer saldo a recuperar desses impostos provenientes de período de apuração anterior. Primeiramente, temos a transferência do saldo da conta “ICMS a Recuperar” (Ativo Circulante”) para a conta “ICMS a Recolher” (Passivo Circulante), reduzindo o saldo desta, diminuindo o valor a ser pago: DÉBITO ICMS A RECOLHER CRÉDITO ICMS A RECUPERAR Transferência de saldo para apuração do imposto devido 1.800,00 APURAÇÃO DOS SALDOS DO ICMS E DO IPI Em seguida, temos do saldo da conta “IPI a recuperar” (Ativo Circulante) para a conta “IPI a Recolher” (Passivo Circulante), também reduzindo o saldo desta (ou seja, o montante a ser pago): DÉBITO IPI A RECOLHER CRÉDITO IPI A RECUPERAR Transferência de saldo para apuração do imposto devido 1.000,00 APURAÇÃO DOS SALDOS DO ICMS E DO IPI Após esse dois lançamentos teremos os seguintes saldos nos razonetes das contas envolvidas (note que os saldos nas contas “a Recolher” representam os valores dos respectivos impostos a serem pagos): ICMS A RECUPERAR 1.800,00 1.800,00 IPI A RECUPERAR 1.000,00 1.000,00 ICMS A RECOLHER 1.800,00 3.600,00 1.800,00 IPI A RECOLHER 1.000,00 2.000,00 1.000,00 APURAÇÃO DOS SALDOS DO ICMS E DO IPI Se os valores do ICMS e do IPI apurados nas compras superarem os valores do ICMS e do IPI apurados nas vendas, os lançamentos registrarão as transferências das contas ICMS e IPI a Recolher, cujo saldo será recuperável no(s) período(s) de apuração seguinte(s). Os valores constantes da escrituração devem coincidir com aqueles apurados nos livros Registro de Apuração do ICMS e Registro de Apuração do IPI (escrituração fiscal). Qualquer divergência é motivo para verificação em ambos os registros (contábil e fiscal), com base, ainda nos livros Registro de Entradas e Registro de Saídas e em outros documentos pertinentes. CONTRIBUIÇÃO AO PIS E COFINS São contribuições que incidem sobre a receita auferida pela empresa. Portanto, ao registrarmos a receita de venda devemos reconhecer, também, as respectivas contribuições que sobre ela incidem. É claro que, na prática, as contribuições são normalmente registradas ao final do mês, pelo total. Todavia, para exemplificar a apropriação do PIS e da COFINS, vamos tomar por base apenas a receita do exemplo, hipótese em que as contribuições teriam os seguintes valores:CONTRIBUIÇÃO AO PIS E COFINS • PIS ( R$ 20.000,00 x 0,65%)................. R$ 130,00 • COFINS ( R$ 20.000,00 x 3%)............... R$ 600,00 A contabilização dos valores devidos seria assim efetuadas: *As contas PIS e COFINS, que representam as despesas com essas contribuições originadas pela venda da mercadoria (receita auferida), classifica-se como “Dedução da Receita Bruta “. DÉBITO PIS* (DESPESAS) CRÉDITO PIS A RECOLHER (PASSIVO) Valor da contribuição devida 130,00 DÉBITO COFINS * (DESPESAS) CRÉDITO COFINS A RECOLHER (PASSIVO) Valor da contribuição devida 600,00 CONTRIBUIÇÃO AO PIS E COFINS PIS A RECOLHER 130,00 COFINS A RECOLHER 600,00 CONTRIBUIÇÃO AO PIS E COFINS RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS Finalizando, vamos agora examinar a contabilização do recolhimento dos tributos registrados nos itens anterior e, considerando, para simplificar, que os pagamentos ocorreram no mesmo dia ( por isso estão contabilizados englobadamente): RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DÉBITO ICMS A RECOLHER DÉBITO IPI A RECOLHER DÉBITO PIS A RECOLHER DÉBITO COFINS A RECOLHER CRÉDITO BANCOS CONTA MOVIMETNO Recolhimento dos seguintes tributos, conf. guias ICMS............................ 1.800,00 IPI................................. 1.000,00 PIS................................ 130,00 COFINS........................ 600,00 3.530,00 RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS PIS A RECOLHER A- 130,00 130,00 COFINS A RECOLHER A-600,00 600,00 ICMS A RECOLHER 1.800,00 3.600,00 A-1.800,00 1.800,00 IPI A RECOLHER 1.000,00 2.000,00 A- 1.000,00 1.000,00 BANCO C/ MOVIMENTOS 3.530,00 -A IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE A legislação do Imposto de Renda prevê a retenção do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 1,5% (um vírgula cinco por cento) ou 1% (um por cento), sobre vários serviços prestados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, como é o caso dos serviços relacionados nos arts. 647 a 651 do RIR/1999. Neste trabalho examinanos os procedimentos relativos aos registros contábeis do Imposto de Renda Retido na Fonte na pessoa jurídica tomadora e na pessoa jurídica prestadora do serviço. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE TRATAMENTO CONTÁBIL O Imposto de Renda descontado na Fonte sobre os serviços prestados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica será considerado como antecipação do devido pela beneficiária (Art. 650 do RIR/1999). Desta forma, o Imposto Retido na Fonte, na pessoa jurídica prestadora do serviço, assume características de um direito a ser compensável, e assim sendo será classificado no Ativo Circulante como IRRF a recuperar. Por outro lado, na pessoa jurídica tomadora do serviço, que tem a obrigatoriedade de reter e recolher o imposto devido sobre o valor do serviço a ser pago, o Imposto de Renda será tratado como uma obrigação, e assim será classificado no Passivo Circulante como IRRF a recolher. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE TRATAMENTO CONTÁBIL EXEMPLO Considerando-se que determinada pessoa jurídica "A" tenha emitido uma Nota Fiscal de prestação de serviços para outra pessoa jurídica "B", com os seguintes dados: - Valor da Nota Fiscal ...............................R$ 3.500,00 - Valor do IRRF informado na Nota Fiscal (1,5% de R$ 3.500,00) ..................................R$ 52,50 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tratamento contábil na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - CLIENTES (Ativo Circulante) ...............................................R$ 3.447,50 D - IRRF A RECUPERAR (Ativo Circulante) ....................................R$ 52,50 C - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS(Resultado) R$ 3.500,00 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tratamento contábil na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: b) Pelo recebimento do valor do cliente: D - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) C - CLIENTES (Ativo Circulante) .................................R$ 3.447,50 c) Pela compensação do IRRF com o IRPJ devido: D - IRPJ A RECOLHER (Passivo Circulante) C – IRRF A RECUPERAR(Ativo Circulante) ..................R$ 52,50 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tratamento contábil na pessoa jurídica "B" - tomadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS (Resulto)..........................R$ 3.500,00 C - IRRF A RECOLHER (Passivo Circulante) ...........................R$ 52,50 C - FORNECEDORES(Passivo Circulante) ..............................R$ 3.447,50 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tratamento contábil na pessoa jurídica "B" - tomadora do serviço: b) Pelo pagamento do valor ao fornecedor: D - FORNECEDORES (Passivo Circulante) C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) ..........................R$ 3.447,50 c) Pelo recolhimento do IRRF: D - IRRF a recolher (Passivo Circulante) C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) ............................R$ 52,50 INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) PREVISÃO LEGAL DE DESCONTO A legislação do INSS prevê a retenção à alíquota de 11% (onze por cento) sobre o valor bruto da Nota Fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, relativamente a vários serviços prestados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, nela previstos. O valor destacado como retenção na Nota Fiscal, fatura ou recibo será compensado pela empresa contratada, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de pagamentos dos segurados empregados, empresários e trabalhadores autônomos. A compensação dos valores retidos será efetuada na guia de recolhimento de contribuições previdenciárias relativa à folha de pagamento da mesma competência da emissão da Nota Fiscal, fatura ou recibo. Neste trabalho examinamos os procedimentos relativos aos registros contábeis do INSS retido na pessoa jurídica tomadora e na pessoa jurídica prestadora do serviço. INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) O INSS descontado na fonte sobre os serviços prestados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica será considerado como antecipação do INSS devido pela beneficiária. Desta forma, o INSS, na pessoa jurídica prestadora do serviço, assume características de um direito a ser compensável, e assim sendo será classificado no Ativo Circulante como INSS a recuperar. Por outro lado, na pessoa jurídica tomadora do serviço, que tem a obrigatoriedade de reter e recolher o INSS devido sobre o valor do serviço a ser pago, o INSS será tratado como uma obrigação, e assim será classificado no Passivo Circulante como INSS a recolher. INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) Tratamento Contábil EXEMPLO Considerando-se que determinada pessoa jurídica "A" tenha emitido uma Nota Fiscal de prestação de serviços para outra pessoa jurídica "B", com os seguintes dados: - Valor da Nota Fiscal .............................R$ 4.500,00 -Valor do INSS retido na Nota Fiscal (11% de R$ 4.500,00) ................................R$ 495,00 INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) Tratamento Contábil EXEMPLO I - Tratamento contábil na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - CLIENTES (Ativo Circulante) ................................................R$ 4.005,00 D - INSS A RECUPERAR (Ativo Circulante) ..............................R$ 495,00 C - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS(Resultado)...R$ 4.500,00 INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) Tratamento Contábil EXEMPLO b) Pelo recebimento do valor do cliente: D - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) C - CLIENTES (Ativo Circulante) ....................................R$ 4.005,00 c) Pela compensação do INSS retido com o INSS devido: D - INSS A RECOLHER (Passivo Circulante) C - INSS A RECUPERAR (Ativo Circulante) .....................R$ 495,00 INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11% - ONZE POR CENTO) Tratamento contábil na pessoa jurídica "B" - tomadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS(Resultado)....................... R$ 4.500,00 C - INSS A RECOLHER (Passivo Circulante) ................................R$495,00 C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) ...............................R$ 4.005,00 PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) PREVISÃO LEGAL DE DESCONTO De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 381/2003, os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte ao percentual de 4,65% à título de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o PIS/PASEP. PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL As contribuições sociais descontadas na fonte sobre os serviços prestados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica será considerado como antecipação das contribuições ao PIS/COFINS/CSLL devido pela prestadora do serviço. Desta forma, o PIS/COFINS/CSLL, na pessoa jurídica prestadora do serviço, assumem características de um direito a ser compensável, e assim sendo será classificado no Ativo Circulante como contribuições a recuperar. Por outro lado, na pessoa jurídica tomadora do serviço, que tem a obrigatoriedade de reter e recolher as contribuições sociais devidas sobre o valor do serviço a ser pago, os valores retidos serão tratados como uma obrigação, e assim será classificado no Passivo Circulante como contribuições sociais a recolher. PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) Alteração da Lei referente retenção do PIS/COFINS/CSLL 4,65% Com a alteração da Lei 13.137/2015 de 19 /06/2015, as atividades que estejam no ROL das atividades obrigadas a retenção (PIS/COFINS/CSLL) e fature acima de R$ 215,05, deverão aplicar a alíquota de 4,65% de retenção dos referidos tributos. Estas alterações entraram em vigor na data da publicação da Lei nº 13.137/2015, ou seja, desde o dia 22/06/2015. A partir desta data, a retenção fica dispensada quando o seu valor for igual ou inferior a R$ 10,00, exceto na hipótese de DARF eletrônico efetuado por meio do SIAFI. PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL EXEMPLO Considerando-se que determinada pessoa jurídica "A" tenha emitido uma Nota Fiscal de prestação de serviços para outra pessoa jurídica "B", com os seguintes dados: - Valor da Nota Fiscal: R$ 4.500,00 -Valor do PIS/COFINS/CSLL a ser retido no pagamento da Nota Fiscal: (4,65% de R$ 4.500,00) R$ 209,25 Nota: (PIS = 0,65% de R$ 4.500,00 = R$ 29,25; COFINS = 3% de R$ 4.500,00 = R$ 135,00 e CSLL = 1% de R$ 4.500,00 = R$ 45,00) PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL Tratamento contábil na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - CLIENTES (Ativo Circulante) C - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (Resultado) R$ 4.500,00 PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL b) Pelo recebimento do valor do cliente: D - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) R$ 4.290,75 D - PIS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 29,25 D - COFINS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 135,00 D - CSLL A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 45,00 C - CLIENTES (Ativo Circulante) R$ 4.500,00 PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL c) Pela compensação das contribuições sociais retidas com os valores apurados pela empresa, a título de PIS, COFINS e CSLL: D - PIS A RECOLHER (Passivo Circulante) D - COFINS A RECOLHER (Passivo Circulante) D - CSLL A RECOLHER (Passivo Circulante) C - PIS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 29,25 C - COFINS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 135,00 C - CSLL A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 45,00 Nota: Apenas exemplificamos o lançamento contábil, não considerando os valores das contribuições devidas, apurados pela empresa. PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL Tratamento contábil na pessoa jurídica “B" - tomadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS (Resultado) C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 4.500,00 b) Pelo pagamento do valor ao fornecedor: D - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 4.500,00 C - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER (Passivo Circulante) R$ 209,25 C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) R$ 4.290,75 PIS/COFINS/CSLL - RETENÇÃO NA FONTE (4,65%) TRATAMENTO CONTÁBIL Pelo recolhimento das contribuições sociais: D - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER (Passivo Circulante) C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante) R$ 209,25 ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Contabilização O registro contábil do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza segue o mesmo procedimento dispensado na contabilização do ICMS sobre vendas. Assim como ocorre com o IPI e o ICMS, a escrituração do ISS poderá ser feita Nota Fiscal por Nota Fiscal, no final do dia, pela soma das Notas Fiscais ou, mensalmente, com base na escrituração do livro fiscal próprio. Exemplo: Valor da Nota Fiscal de Serviços R$ 2.000,00 Valor do ISS destacado R$ 100,00 ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Contabilização a) Pelo reconhecimento da receita: D - DUPLICATAS A RECEBER(Ativo Circulante) C - RECEITA DE SERVIÇOS(Resultado) R$ 2.000,00 ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Contabilização Pelo reconhecimento do valor do ISS: D - ISS S/ VENDAS DE SERVIÇOS (Resultado) C - ISS A RECOLHER (Passivo Circulante) R$ 100,00 Caso a empresa opte pela escrituração resumida, ou seja, quando efetuar os lançamentos em partidas mensais, o registro contábil poderá ser efetuado com base no livro fiscal destinado a apuração do referido tributo. Na Demonstração do Resultado do Exercício a conta "ISS s/Venda de Serviços" será inserida como item redutor da Receita Bruta de Vendas de Serviços, obtendo-se, dessa forma a Receita Líquida de Vendas de Serviços. Formas de Tributação das Empresas no Brasil INDICANDO ROTAS & ALTERNATIVAS CONTROLE & ORIENTAÇÃO INDICANDO ROTAS & ALTERNATIVAS MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL A formalização ao alcance de quem trabalha por conta própria O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE – é uma entidade privada sem fins lucrativos que tem como missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo, para fortalecer a economia do pais. Com orientação, as MPE se fortalecem e geram mais empregos e renda para todo o Brasil SEBRAE Receita Bruta de até R$ 81 mil/ano (Proporcional ao nº de meses) Receita Bruta de até R$ 81 mil/ano (Proporcional ao nº de meses) Até 1 empregadoAté 1 empregado Microempreendedor Individual Microempreendedor Individual Empresário IndividualEmpresário Individual Sem participação em outra empresa (sócio ou titular) Sem participação em outra empresa (sócio ou titular) Quais as condições necessárias? Microempreendedor Individual: • É uma nova categoria que está mudando a vida de quem trabalha por conta própria ou tem um pequeno negócio. • Essa categoria, aprovada por Lei Complementar, garante benefícios da previdência e muitas oportunidades para milhões de brasileiros que são informais e não tem auxílio, proteção ou vantagens. LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 (DO-U DE 28-10-2016) – altera as tabelas de apuração do Simples Nacional, que passará a ser apurado através de alíquota efetiva. As novas tabelas passarão a ter novas faixas e alíquotas, bem como uma parcela a deduzir em cada faixa; – .................................................................................... – aumenta o limite de receita bruta do MEI (microempreendedor individual) de R$ 60.000,00 para R$ 81.000,00; LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 (DO-U DE 28-10-2016) – poderá se enquadrar como MEI o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercializaçãoe prestação de serviços no âmbito rural, garantida a condição de segurado especial da Previdência Social; "Art. 4º § 6º Na ocorrência de fraude no registro do Microempreendedor Individual - MEI feito por terceiros, o pedido de baixa deve ser feito por meio exclusivamente eletrônico, com efeitos retroativos à data de registro, na forma a ser regulamentada pelo CGSIM, não sendo aplicáveis os efeitos do § 1º do art. 29 desta Lei Complementar." (NR) Além disso, a Lei Complementar 155 estabeleceu as seguintes disposições em relação ao seguro-desemprego e ao e-Social: – dispõe que, para fins de percepção do seguro-desemprego, o registro como MEI não caracterizará perda do benefício, exceto se demonstrada renda própria para sua manutenção e de sua família na declaração anual simplificada da microempresa individual; e – o Ministro da Fazenda e o Ministro do Trabalho definirão, em ato conjunto, a forma, a periodicidade e o prazo de recolhimento do FGTS, das contribuições previdenciárias e das contribuições devidas a terceiros, por meio de declaração unificada. Quem pode ser um Microempreendedor Individual? São quase 500 ocupações, indústria, comércio ou serviço, que podem se transformar em Microempreendedores Individuais, dentre elas o ambulante, a vendedora de cosméticos, o cabeleireiro, a manicure, o artesão e outros empreendedores que trabalham por conta própria ou tem um pequeno negócio. Quem não pode? • Estão fora deste conceito profissões regulamentadas, como advogados, médicos, engenheiros etc; • Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; • Limpeza, vigilância e conservação.(Novidades-Diarista, piscineiro, agora podem). • Funcionário público estatutário, cargo comissionado, aposentado por invalidez, produtor rural, pescador e índio. • Quem recebe bolsa família, bolsa escola, PROUNI, pensão de idoso e outros quaisquer benefícios que leve em consideração a renda familiar, seja municipal, estadual ou federal, poderá ser afetado. • Quem trabalha de carteira assinada (CLT); não terá o direito ao benefício do seguro desemprego. • OBS: A restrição cadastral no SPC e SERASA não impedem a formalização como MEI. Contratação de Serviços A empresa que contratar o Microempreendedor Individual prestador de serviços de: hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. Nesse caso, o contratante deverá: a) Recolher 20% sobre o valor da Nota Fiscal para o INSS, a titulo de CPP - Contribuição Previdenciária Patronal. b) Cumprir as obrigações acessórias ( GFIP) Não é permitido a contratação de Microempreendedor Individual prestador de serviços quando presentes os elementos da relação de emprego (assiduidade, subordinação e remuneração), ficando a empresa/empregador doméstico contratante, sujeitos a todas as obrigações decorrentes dessa relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. ATENÇÃO • Funcionário público estatutário, cargo comissionado, aposentado por invalidez, produtor rural, pescador e índio. • Quem recebe bolsa família, bolsa escola, PROUNI, pensão de idoso e outros quaisquer benefícios que leve em consideração a renda familiar, seja municipal, estadual ou federal, poderá ser afetado. • Quem trabalha de carteira assinada (CLT); não terá o direito ao benefício do seguro desemprego. • OBS: A restrição cadastral no SPC e SERASA não impedem a formalização como MEI. Inscrição para se tornar Microempreendedor Individual 1 O Microempreendedor Individual não pagará pela inscrição, alteração, baixa, CNPJ, alvará provisório, licença e cadastro; 3 2 Documentos necessários: Identidade, CPF, o comprovante do endereço residencial e/ou comercial, nº protocolo de entrega da DIRPF, caso não tenha feito declaração nos últimos 02 (dois) anos, o Titulo de Eleitor e a(s) atividade(s) que desenvolve; 3 Os contadores inscritos no Simples Nacional deverão atender gratuitamente quando se tratar da Inscrição e da 1ª declaração anual do Microempreendedor Individual. Obs: O contador não está obrigado a fazer alteração, baixa ou registro do empregado para o Microempreendedor Individual. Novas Empresas feita através do site www.portaldoempreendedor.gov.br Empresas já existentes, em Jan, através do site www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ Licença de Funcionamento Esse processo de abertura inclui também a autorização de funcionamento do empreendimento, que terá validade de 6 meses, após esse prazo deverá fazer a renovação diretamente na Prefeitura. O empreendedor deverá conhecer as normas municipais que regulam o funcionamento da empresa naquele endereço. É de fundamental importância que se informe sobre todas as exigências, como licença sanitária, do Corpo de Bombeiros, entre outras. Para isso, o empreendedor deverá dirigir-se a Prefeitura para informar-se, antes de cadastrar-se no Portal do Empreendedor. Inscrição Municipal Toda empresa de qualquer atividade (indústria, comércio ou serviço),para funcionar no Município necessita ter obrigatoriamente cadastro na Prefeitura, através da Inscrição Municipal (CIM). Ver junto a Prefeitura os procedimentos para obtenção de sua inscrição Inscrição Estadual Toda empresa das atividades de indústria, comércio e serviços de transporte de carga, comunicação e energia elétrica, necessita ter obrigatoriamente cadastro na Secretária da Fazenda do Estado – SEFAZ/PE. O MEI obtém seu numero de Inscrição Estadual através da internet no portal da SEFAZ www.sefaz.pe.gov.br, até o dia 15 do mês subsequente ao da inscrição Quanto vai custar? INSS 5% s/ Salário Mínimo R$ 54,39 ISS R$ 5,00$ ICMS R$ 1,00 Taxas de abertura ZERO Pagamento até o dia 20 do mês subseqüente com a guia DAS-MEI (impresso através do portal do empreendedor) Ind./Com. R$ 54,39 R$ 1,00 55,25 Só serviço R$ 54,39 R$ 5,00 59,25 Ind./Com e Serv. R$ 54,39 R$ 1,00 R$ 5,00 60,39 1.087,85 54,39 60,39 60,39 20/04/2021 20/04/2021 03/2021 Escrituração fiscal e contábil; Vistorias prévias (baixo risco); Documentações Dispensadas 1 32 33 Nota fiscal para Pessoa Física. Solicitar e guardar notas fiscais relativas às compras de mercadorias/serviços; Emitir notas fiscais para pessoas jurídicas; Registrar suas receitas de vendas / prestação de serviços de forma simplificada, para comprovação de receita bruta. Obrigações 1 2 3 3 4 Renovação da Licença de Funcionamento junto a Prefeitura (semestral ou anual) 3 5 Fazer a Declaração Anual do Faturamento da PJ, que tem prazo até o dia 31 de maio do exercício seguinte ao declarado. 6 Pagar o DAS-MEI – Documento de Arrecadação do Simples Nacional, todo mês, mesmo que o negócio não esteja funcionando 7 Manter em local visivel do estabelecimento exemplar atualizado do Código de Defesa do Consumidor 6 A contabilidade formal como livro diário e razão, está dispensada. Contudo mensalmente o MEI deverá preencher um relatório de quanto o empreendimento faturou, com emissão de notas fiscais e sem a emissão de notas fiscais. Além disso, o empreendedor deverá manter as notas fiscais de suas compras(produtos/materiais/serviço s) anexadas ao relatório. Anualmente o Microempreendedor Individual deverá fazer uma declaração do seu faturamento, para a Receita Federal do Brasil, via internet. Essa declaração deverá ser feita até 31 de maio do exercÍcio seguinte ao declarado. E a contabilidade? 3 Reter e recolher a contribuição previdenciária do empregado, que é de 8%. Prestar informações relativas a esse empregado (GFIP,RAIS,CAGED); 1 2 Recolher contribuição patronal previdenciária de 3% sobre o salário do empregado e FGTS de 8% sobre o salário. 4 Não pagar salário diferente do piso da categoria ou do salário mínimo. Custo Mensal de Encargos Trabalhistas do MEI c/Empregado (R$) Salário mínimo 1.087,85 Previdência Patronal (3%) 32,64 FGTS (8%) 87,03 = TOTAL MENSAL – DesembolsoImediato (+) Provisões para Férias, 13º e Aviso Prévio 34,67% = CUSTO TOTAL 1.207,52 377,16 1.584,68 Obrigações - contratação de até um empregado 5 Assinar CTPS, FGTS, férias+1/3, décimo terceiro, aviso prévio,etc. (Provisão R$ 346,01) • Quando registrado no endereço residencial o IPTU poderá passar a ser considerado de endereço comercial (Consultar Prefeitura). • Para trabalhar com nota fiscal, o empreendedor terá que emitir: Atividade Comércio e/ou Indústria => Inscrição Estadual e Municipal Atividade de Prestação de Serviço => Inscrição Municipal + AIDF(autorização para impressão de documentos fiscais) Junto com o CNPJ, levar em uma gráfica credenciada e mandar emitir o talão de notas fiscais, tendo o custo apenas do serviço da gráfica. • Nas compras fora do Estado, o MEI está isento do imposto ICMS de fronteira ou diferença de alíquota(a partir de 01/04/14). • Substituição Tributária é devida nas compras de alguns produtos. • O MEI não está obrigado ao pagamento de contribuições associativas Observações: Cobertura previdenciária e carências 12 meses de contribuições Mulher 60 anos / Homem 65 anos 180 meses de contribuições (15 anos) 12 meses de contribuições ... E mais: 10 meses de contribuições 18 meses de contribuições 18 meses de contribuições Considerar o 1º pagamento feito em dia para início da contagem da carência Saída do Regime Questões Trabalhista + de 1 empregado Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Pagar Salário maior que o Piso da Categoria ou que o Salário Minimo VERBAS QUE INDEPENDEM DO LIMITE Horas Extras, Adicional Noturno, Insalubridade e Periculosidade Saída do Regime Por excesso de Faturamento, Gastos e Compras Fat. + de R$ 81.000,00/ano (*) Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Gastos + de 120% da receita (**) Compras + de 80% da receita (**) (**) exceto no ano de abertura/registro (*) Proporcional ao Nº de meses e vide próximo slide (**) exceto no ano de abertura/registro Ultrapassar o Limite Faturamento • O MEI que ultrapassar o limite de faturamento anual (R$ 81.000,00, ou proporcional, no caso início de atividade), será desenquadrado do SIMEI, sendo: em até 20% deste, será desenquadrado como MEI, no ano subsequente, migrando para ME, mediante comunicação no portal do Simples Nacional, sendo tributado o valor excedente no percentual do SN de acordo com a atividade (4%/4,5%/6%) e pago através de DAS no mês de janeiro do ano seguinte. acima de 20% deste, (R$97.200,00 ou proporcional, caso início de atividade) será desenquadrado desde o 1º mês do ano vigente e deverá cumprir com as obrigações de uma empresa “ME”, ou seja, neste caso deverá recolher o % s/faturamento mês a mês c/juros, multa e correção, declarar o IR de PJ como ME e demais escriturações. Saída do Regime Questões Societárias Entrada de sócio(s) Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Microempresa da primeira faixa do Simples Nacional Tributação de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços. Exercer atividade não permitida Excesso de atividades Quais são os benefícios da formalização? Formalização, manutenção e baixa de forma simplificada, rápida, gratuita e feita pela internet; Obtenção do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, Inscrição Estadual e Licença e Funcionamento; Acesso a serviços bancários como pessoa jurídica, com taxas diferenciadas (crédito, cartão de crédito, talão de cheque); Cobertura da Previdência Social para o Microempreendedor Individual e para sua família; Possibilidade de negociação de preços e condições nas compras de mercadorias para revenda, com prazo junto aos atacadistas e melhor margem de lucro; Possibilidade de vender com cartão de Crédito; Emissão de Nota Fiscal para venda/prestação de serviços para outras empresas ou para o governo; Dispensa da formalização de escrituração fiscal e contábil; Comprovação de renda.
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