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TÍTULOS EXECUTIVOS

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TÍTULOS EXECUTIVOS Títulos Executivos 
TÍTULOS EXECUTIVOS – JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS 
 
1- CONCEITO E CARACTERISTICAS INDISPENSÁVEIS DO TÍTULO EXECUTIVO 
“É o documento ou ato documental que consagra a obrigação certa e que permite a 
utilização da via processual executiva” 
Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á 
sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. 
O fundamento da execução é um título sempre certo liquido e exigível, porém vale para a 
sentença. 
Liquidez- é a quantificação, vício de pensar que todas as execuções são por quantia certa. 
Se meu título consagra a entrega de um carro ou de 100 sacas de café eu vou ter uma coisa 
certa ou incerta, embora uma obrigação de entrega apenas constitui um título liquido. 
Determinação da coisa a ser prestada, muitas vezes vou precisar liquidar em sua plenitude no 
processo – ex.: se uma obrigação de fazer se perfaz em perdas e danos. 
Obrigação de fazer- ainda que fungível exige uma maior determinação, ela precisa ser 
determinada. 
Art. 803. É nula a execução se: 
I - o título executivo extrajudicial não corresponder a 
obrigação certa, líquida e exigível; 
II - o executado não for regularmente citado; 
III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de 
ocorrer o termo. 
Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será 
pronunciada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte, 
independentemente de embargos à execução. 
Nulla executio sine titulo- tenho um título executivo somente quando preenche a tríade – certo, 
liquido e exigível. 
2- TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL 
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: 
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a 
debênture e o cheque; 
II - a escritura pública ou outro documento público assinado 
pelo devedor; 
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 
(duas) testemunhas; 
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério 
Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, 
pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou 
mediador credenciado por tribunal; 
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou 
outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; 
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; 
TÍTULOS EXECUTIVOS Títulos Executivos 
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; 
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente 
de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais 
como taxas e despesas de condomínio; 
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; 
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou 
extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva 
convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que 
documentalmente comprovadas; 
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro 
relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas 
pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas 
estabelecidas em lei; 
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, 
a lei atribuir força executiva. 
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito 
constante de título executivo não inibe o credor de promover-
lhe a execução. 
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país 
estrangeiro não dependem de homologação para serem 
executados. 
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando 
satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar 
de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o 
lugar de cumprimento da obrigação. 
Rol dos títulos extrajudiciais, legislador entende que tem força executiva, esse rol não é taxativo 
é apenas meramente exemplificativo 
São títulos de credito que o legislador está dando força executiva, não se esquecer que esses 
títulos tem prazos prescricionais distintos, eles perdem sua força executiva, mas não perdem sua 
força como documento para instruir inicial em processo de conhecimento. Ele não perdeu força 
como ato jurídico, apenas executivo. 
§2º e 3º- se o título executivo estrangeiro- obedecer a regra do local que foi efetuada a 
obrigação, não é obrigada a passar pelo Tribunal para que se homologue, pode se executar 
direto, somente se a obrigação for contrária a obrigação brasileira o credor vai ter que entrar 
com ação. 
§1º mesmo que você tenha um título executivo eu posso abrir uma ação de conhecimento e 
não inibe a possibilidade de promover a execução. 
3- FLEXIBILIDADE DO PROCESSO A SER ADOTADO 
Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não 
impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a 
fim de obter título executivo judicial. 
Se eu tenho um título extrajudicial e eu entro com uma ação de conhecimento tenho 
necessidade, mas a medida judicial não foi adequada→ código velho 
TÍTULOS EXECUTIVOS Títulos Executivos 
Porém, hoje permite que opte pelo pior, se você errar quiser ir pelo processo de conhecimento 
pode, mesmo tendo um título extrajudicial. 
4- TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL 
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-
se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: 
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a 
exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de 
não fazer ou de entregar coisa; 
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; 
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial 
de qualquer natureza; 
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em 
relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a 
título singular ou universal; 
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, 
emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por 
decisão judicial; 
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; 
VII - a sentença arbitral; 
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior 
Tribunal de Justiça; 
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do 
exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça; 
X - (VETADO). 
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no 
juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a 
liquidação no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho 
ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha 
sido deduzida em juízo. 
Os 3 primeiros incisos são clássicos, 3 créditos sujeitos a execução 
Qualquer decisão no processo. 
III- Com a homologação do juiz ganhará força extrajudicial. 
IV- inventário tem força executiva quando juiz homologa – exclusivamente aos herdeiros que 
participarem do processo, tem condição de insurgir herdeiro que foi excluído. 
V- tem realidades diferentes- perícia na gratuidade de justiça por ex.: perito trabalhou para o 
estado, juiz homologa seus honorários, se ele não paga processa o estado. (não é o caso aqui 
de São Paulo. 
VI- 
VII- da força de título a sentença arbitral 
VIII e IX- sentenças estrangeiras passam por um filtro primeiro 
TÍTULOS EXECUTIVOS Títulos Executivos 
§1º incisos VI a IX não houve um prévio processo de conhecimento, amplo contraditório, por isso 
fala-se que o devedor será citado e não intimado, pois vai precisar de uma adaptação desse 
título que veio de fora para o processo civil 
§2º muito pratico e corriqueiro- exceção ao princípio da adstrição- ex.: está em uma audiência 
de alimentos contra o pai, querem fazer acordo sobre o pedido e acordos sobre coisas que não 
estão incluídos ex.: visita e guarda, aproveitam que a avó está lá fora e participa também do 
acordo, 
Ou pode incluir pedidos na arbitragem ou acrescenta sujeitos a relação jurídica processual. O 
que seria do acordo se não existisse esse parágrafo, porque o juiz não faria o acordo se há um 
consenso, não há motivo para quese interfira negativamente se as partes estão trazendo um 
acordo para o juiz, tem que ser um agente facilitador, não um empecilho, principalmente na 
área da família é muito comum.

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