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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
Livia Tamires Domingues – Ciências Biológicas matutino
RA 1801306
Atividade Prática Supervisionada – Estrutura e Função Animal
Santo André
2021
	Quando nos referimos à comportamento animal, falamos de todas as formas em que os animais interagem, entre eles e para com o meio ambiente. Também podemos definir o comportamento como respostas para estímulos. Para entender um comportamento, precisamos saber alguns fatores, tais como: a causa do comportamento; como o mesmo se desenvolve; como isso afeta a aptidão e como evoluiu. A hibernação e a estivação são exemplos de sinais externos que podem levar a um comportamento. Já em relação à sinalização interna, alguns comportamentos acontecem em ritmo circadiano, ou seja, seguem o relógio biológico do animal. Quando estamos estudando um comportamento, devemos nos perguntar: este comportamento é geneticamente pré-programado ou foi adquirido por experiência? 
	Chamamos de comportamentos inatos aqueles que são herdados e programados, os mesmos são previsíveis. Podemos também chamar alguns comportamentos inatos de reflexos, como por exemplo: tirar a mão rapidamente quando em contato com uma superfície quente. Ao contrário dos inatos, os comportamentos adquiridos levam esse nome por se tratarem de comportamentos dependentes das experiências. Temos também os comportamentos parcialmente inatos e parcialmente adquiridos. Por exemplo, um organismo é programado para um comportamento, mas a forma que esse comportamento vai ser executado depende das experiências do indivíduo. 
	Existem alguns tipos de comunicação quando falamos em comunicação animal. Quando classificamos como comunicação intraespecífica, quer dizer que o animal se comunica entre outros animais da mesma espécie. Há também a comunicação interespecífica, que se trata da comunicação entre espécies distintas. E por último, temos a autocomunicação, que é quando o animal usa suas habilidades e instintos para coletar informações para si mesmo. A comunicação animal em geral serve para atrair parceiros, estabelecer e defender territórios, avisar outros animais sobre perigo, estabelecer hierarquias e encontrar alimentos. 
	Os sinais que os animais utilizam na comunicação pode incluir pistas visuais, auditivas, químicas ou táteis. A comunicação é de extrema importância para manter os grupos coesos e organizados. Apesar dos sinais da comunicação serem sensoriais a todos os animais, esse sistema sensorial pode variar. Por exemplo, o olfato de um cão é muito mais aguçado que o de um ser humano, por isso os animais usam diferentes tipos de sinais.
	Feromônio é um sinal químico que é utilizado para estimular a resposta em outro indivíduo. Os feromônios são mais comuns em insetos sociais, coo as formigas e abelhas. São utilizados para a atração do sexo oposto, disparar um alarme e até para marcar uma trilha de alimentos (formigas). Apesar de os insetos serem os que mais liberam feromônios, há outros animais que também usam esse sinal, tais como camundongos, porcos e humanos, porém, cada espécie produz um feromônio diferente, que apenas será entendido pela mesma espécie. Um exemplo muito visto é quando uma cadela está no cio; o feromônio que ela libera irá atingir somente os cães machos, e não porcos, por exemplo. É muito interessante vermos a diferença da ação e identificação dos feromônios, pois por exemplo, com cães não há seleção de raças, mas insetos como a formiga são seletivos em relação aa recepção de feromônios, por exemplo, uma formiga lava-pé não recebe um sinal químico de uma formiga-limão. 
	A comunicação auditiva é principalmente usada entre pássaros, que usam os sons para alertas, atrair parceiros, defender territórios e organizar comportamentos em grupos. Alguns pássaros produzem até canções melódicas. Outras espécies que também utilizam o som como sinal comunicativo são os macacos, as rãs-touro, gibões e golfinhos. 
	A comunicação visual envolve sinais visíveis, como gestos e expressões faciais. Um sinal muito claro é a postura, por exemplo, os chimpanzés levantam os braços para alertar os outros sobre perigo. Quando falamos em coloração, podemos dizer que é um forte sinal de comunicação, e temos dois exemplos: a mudança na coloração (a pele em volta do órgão reprodutivo dos macacos fêmeas apresenta uma coloração viva e chamativa quando estão no cio), e a coloração diferenciada (a cor viva de alguns animais tóxicos atua como um alerta para que predadores não os comam). 
	Os sinais táteis são os mais limitados, pois precisa que dois indivíduos queiram se tocar. São bastante comuns em insetos, por exemplo, uma abelha encontra uma fonte de alimento, ela então apresenta alguns movimentos chamados de dança do balanço para indicar sua localização, e quando essa dança é feita no escuro do ninho, algumas abelhas decifram os movimentos pelo toque. Em algumas espécies de primatas, o toque é utilizado como forma de cuidado, como na remoção de parasitas um do outro e cuidados envolvendo higiene. Essa comunicação torna as relações sociais dos seres mais cooperativa.

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