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TEORIA DA PENA - TEORIAS

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DIREITO PENAL
PROFESSOR: ALDO RAPHAEL MOTA DE OLIVEIRA
TEORIA DA PENA
PENA/ASPECTOS GERAIS
SANÇÃO PENAL
Sanção penal é a resposta estatal, no exercício do ius puniendi e após o devido
processo legal, ao responsável pela prática de um crime ou de uma contravenção penal.
Divide-se em duas espécies:
1. PENAS: reclamam a culpabilidade do agente, e destinam-se aos imputáveis e aos
semi-imputáveis sem periculosidade.
2. MEDIDAS DE SEGURANÇA têm como pressuposto a periculosidade, e dirigem-se
aos inimputáveis e aos semi-imputáveis dotados de periculosidade, pois necessitam,
no lugar da punição, de especial tratamento curativo.
TEORIA DA PENA
CONCEITO
Pena é a reação que uma comunidade politicamente organizada opõe a um fato
que viola uma das normas fundamentais da sua estrutura e, assim, é definido na lei
como crime.
❑ PENA é a espécie de sanção penal consistente na privação ou restrição de
determinados bens jurídicos do condenado, aplicada pelo Estado em decorrência do
cometimento de uma infração penal, com as finalidades de castigar seu
responsável, readaptá-lo ao convívio em comunidade e, mediante a
intimidação endereçada à sociedade, evitar a prática de novos crimes ou
contravenções penais.
TEORIA DA PENA
TEORIA ABSOLUTA E FINALIDADE RETRIBUTIVA
De acordo com esta teoria, a pena desponta como a retribuição estatal justa ao mal
injusto provocado pelo condenado, consistente na prática de um crime ou de uma
contravenção penal (punitur quia peccatum est). NÃO TEM FINALIDADE PRÁTICA,
pois não se preocupa com a readaptação social do infrator da lei penal. Pune-se
simplesmente como retribuição à prática do ilícito penal.
A pena atua como instrumento de vingança do Estado contra o criminoso, com
a finalidade única de castigá-lo, fator esse que proporciona a justificação moral do
condenado e o restabelecimento da ordem jurídica.
TEORIA DA PENA
TEORIA RELATIVA E FINALIDADES PREVENTIVAS
Para essa TEORIA, a finalidade da pena consiste em prevenir, isto é, evitar a
prática de novas infrações penais (punitur ne peccetur). É irrelevante a imposição de
castigo ao condenado. Adota-se uma posição absolutamente contrária à teoria absoluta.
A pena não se esgota em si mesma, despontando como meio cuja finalidade é evitar
futuras ações puníveis.
A prevenção de novas infrações penais atende a um aspecto dúplice: geral e
especial.
❑ PREVENÇÃO GERAL é destinada ao controle da violência, na medida em que
busca diminuí-la e evitá-la.
TEORIA DA PENA
A. PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA, idealizada por J. P. Anselm Feuerbach com
arrimo em sua teoria da coação psicológica, tem o propósito de criar no espírito dos
potenciais criminosos um contraestímulo suficientemente forte para afastá-los da
prática do crime. Busca intimidar os membros da coletividade acerca da gravidade e
da imperatividade da pena, retirando-lhes eventual incentivo quanto à prática de
infrações penais.
❑ A finalidade de PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA manifesta-se rotineiramente pelo
direito penal do terror. Instrumentaliza-se o condenado, na medida em que serve
ele de exemplo para coagir outras pessoas do corpo social com a ameaça de uma
pena grave, implacável e da qual não se pode escapar.
TEORIA DA PENA
B. PREVENÇÃO GERAL POSITIVA, de outro lado, consiste em demonstrar e reafirmar
a existência, a validade e a eficiência do Direito Penal. Almeja-se demonstrar a
vigência da lei penal. A pena tem a missão de demonstrar a inviolabilidade do Direito
diante da comunidade jurídica e reforçar a confiança jurídica do povo. (impossibilidade
de justiça privada).
C. PREVENÇÃO ESPECIAL, direcionada exclusivamente à pessoa do condenado.
Subdivide-se também a prevenção especial em negativa e positiva.
TEORIA DA PENA
❑ PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA, o importante é intimidar o condenado para que
ele não torne a ofender a lei penal. Busca, portanto, evitar a reincidência.
❑ PREVENÇÃO ESPECIAL POSITIVA preocupa-se com a ressocialização do
condenado, para que no futuro possa ele, com o integral cumprimento da pena, ou,
se presentes os requisitos legais, com a obtenção do livramento condicional, retornar
ao convívio social preparado para respeitar as regras a todos impostas pelo Direito.
TEORIA DA PENA
TEORIA MISTA OU UNIFICADORA E DUPLA FINALIDADE: RETRIBUIÇÃO E
PREVENÇÃO
A pena deve, simultaneamente, castigar o condenado pelo mal praticado e evitar a
prática de novos crimes, tanto em relação ao criminoso como no tocante à sociedade.
Em síntese, fundem-se as teorias e finalidades anteriores. A pena assume um tríplice
aspecto: retribuição, prevenção geral e prevenção especial.
retribuição
Prevenção geral = controle Prevenção especial = ressocializar
PENA
TEORIA DA PENA
Foi a teoria acolhida pelo art. 59, caput, do Código Penal, quando dispõe que a
pena será estabelecida pelo juiz “conforme seja necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime”. É também chamada de TEORIA DA UNIÃO
ECLÉTICA, INTERMEDIÁRIA, CONCILIATÓRIA OU UNITÁRIA.
E, se não bastasse, o direito penal brasileiro aponta, em diversos dispositivos, a sua
opção pela teoria mista ou unificadora. Como na Lei de Execuções Penais a LEP.
TEORIA DA PENA
A Lei 7.210/1984 – Lei de Execução Penal – dá ênfase à finalidade preventiva da
pena, em suas duas vertentes, geral e especial.
Nesse sentido, estabelece o seu art. 10, caput:
“A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando
prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade”.
E, ainda, o art. 22:
“A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e
prepará-los para o retorno à liberdade”. O trabalho do preso tem
finalidade educativa (art. 28).
TEORIA DA PENA
A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS, de 1969, conhecida
como Pacto de San José da Costa Rica, incorporada ao direito pátrio pelo Decreto
678/1992, estatui em seu art. 5.º, item “6”, no tocante ao direito à integridade pessoal,
que “as penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma
e a readaptação social dos condenados”.
TEORIA DA PENA
TEORIA ABSOLUTA
FINALIDADE
RETRIBUTIVA
(castigo para o 
condenado)
TEORIA RELATIVA
FINALIDADE
PREVENTIVA
(evitar novas 
infrações penais)
TEORIA DA PENA
PREVENÇÃO GERAL
(dirigida aos demais 
membros da 
sociedade)
NEGATIVA
(contraestimular 
potenciais 
criminosos)
POSITIVA
(demonstrar a 
vigência da lei penal)
TEORIA DA PENA
PREVENÇÃO ESPECIAL
(pessoa do condenado)
NEGATIVA
(evitar a reicidência)
POSITIVA
(ressocialização)
TEORIA DA PENA
TEORIA MISTA
PENA COM FINALIDADE 
RETRIBUTIVA
+
PREVENTIVA GERAL E 
ESPECIAL

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