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1 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Método dos Lúmens ou Método do Fluxo Luminoso Método Ponto a Ponto CÁLCULO LUMINOTÉCNICO MÉTODOS 2 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Ao se pensar em cálculo luminotécnico, as grandezas luminosas e outras definições de termos inerentes a luminotécnica precisam ser considerados, quais sejam: a quantidade de luz; o equilíbrio da iluminação; o ofuscamento; a reprodução de cor. A cada um destes deve-se ser dada a maior atenção, pois estão diretamente relacionados com as necessidades visuais, conforto visual e, portanto, o bem estar humano. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 3 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir RESUMO GERAL – GRANDEZAS LUMINOSAS FUNDAMENTAIS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 4 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Ao se iniciar um projeto luminotécnico deve-se de uma forma preliminar considerar: o tipo de iluminação mais adequada (tipo de lâmpada); o tipo de luminária (direta, semi-direta); aspectos de decoração, tipo do local (sala, escritório, loja, galpão) e; as atividades que serão desenvolvidas (trabalho bruto de maquinaria, montagem, leitura, etc.) CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 5 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir O método mais utilizado para sistemas de iluminação em edificações é o método dos Lúmens, ou método do Fluxo Luminoso, que consiste em determinar a quantidade de fluxo luminoso (lúmens) necessário para determinado recinto bas eado no tipo de atividade desenvolvida, cores das paredes e teto e do tipo de lâmpada-luminária escolhidos. O método ponto por ponto também chamado de método das intensidades luminosas baseia-se nas leis de Lambert e é utilizado quando as dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado. Consiste em determinar a iluminância (lux) em qualquer ponto da superfície, individualmente, para cada projetor cujo facho atinja o ponto considerado. O iluminamento total será a soma dos iluminamentos proporcionados pelas unidades individuais. CÁLCULO LUMINOTÉCNICO - MÉTODOS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 6 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir A maneira de efetivar este método, é aplicando a fórmula abaixo. onde: ϕ: fluxo luminoso total (lm); E: iluminância ou nível de iluminamento (Lux); S: área do recinto (m2); µ: fator ou coeficiente de utilização; d: fator ou coeficiente de depreciação. A partir do fluxo luminoso total (ϕ ) necessário, determina-se o número de lâmpadas da seguinte forma: onde: n: número de lâmpadas; ϕ: fluxo luminoso total em lúmens; ϕ: fluxo luminoso de cada lâmpada em lúmens. MÉTODO DOS LÚMENS OU MÉTODO DO FLUXO LUMINOSO 7 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir DETERMINAÇÃO DA ILUMINÂNCIA (E (Lux)) : Segundo uma pesquisa da Weston e Fortuin , para uma tarefa de leitura, a iluminância adequada se comporta da seguinte forma: Iluminância relativa necessária aos vários grupos etários para o desempenho de uma tarefa específica. MÉTODO DOS LUMENS OU MÉTODO DO FLUXO LUMINOSO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 8 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir NBR/ISO 8995 – ILUMINAÇÃO DE INTERIORES De acordo com a norma ABNT NBR/ISO 8995_2013 que substituiu a NBR 5413_1992 da ABNT, alguns níveis recomendados para iluminação de interiores constam da tabela abaixo. Segundo a mesma fonte, as atividades foram divididas em três faixas: A, B, C e cada faixa com três grupos de iluminâncias (E) , conforme o tipo de atividade. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Tabela adaptada NBR/ISO 8995_2013 9 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir NBR 5413 – ILUMINAÇÃO DE INTERIORES UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Tabela adaptada NBR 5413_1992 10 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Depende: da distribuição e da absorção da luz, efetuada pelas luminárias; das dimensões do compartimento que exprime-se através do Índice do Local (K) ; das cores das paredes, teto e piso, caracterizados pelo Fator de Reflexão . COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO (µ) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 11 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir A obtenção do Índice do Local (K) varia conforme o fabricante de luminárias, mas sempre é uma relação entre o comprimento, largura e altura do recinto. K: Fator do Local; C: Comprimento do local (m); L: Largura do local (m); H: Altura do local (m), (ou altura da luminária ao plano de trabalho). - altura do teto: se a luminária for indireta ou semi-indireta; - distância do foco luminoso ao chão ou ao plano de trabalho se a luminária for direta ou semi-direta. COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO (µ) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 12 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Para cada modelo de luminária, tem-se um fator de local (K), e suas refletâncias são dadas através de 3 (três) algarismos que representam as refletâncias do TEto, PAredes e PIso respectivamente. Por exemplo, se o teto for branco (75% de reflexão), as paredes claras (30% de reflexão) e o piso claro (10%), o valor das refletâncias é caracterizado como 731. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Fator de Reflexão 13 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO (µ) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 14 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir O fator de depreciação corresponde a uma relação entre o fluxo luminoso no fim do período de manutenção e o fluxo luminoso no início da instalação. O fluxo luminoso emitido por um aparelho de iluminação decresce com o uso devido a três causas: diminuição do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, ao longo a vida útil das mesmas; a sujeira que se deposita sobre luminárias e aparelhos; a diminuição do poder refletor das paredes e do teto em consequência de seu escurecimento progressivo. Neste método o fator de depreciação é fornecido pelo fabricante da luminária, e depende basicamente do modelo utilizado. FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 15 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir O fator de depreciação (d) é obtido levando-se em conta, não o modelo da luminária, mas sim o tipo de ambiente e o período previsto para a manutenção, conforme apresenta a tabela abaixo: CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 16 Recomenda-se que a distância “a” ou “b” entre as luminárias seja o dobro da distância entre estas e as paredes laterais. Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir A partir do fluxo luminoso total (ϕ ) necessário, consequentemente o número de lâmpadas, partimos para distribuição das luminárias no ambiente proposto UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 17 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Exemplo : Elaborar o projeto Luminotécnico para um ambiente, considerando: Dimensões ambiente (comprimento x largura) = 15 x 10m e pé direito A= 3,9 m e informações complementaresda figura B; Ambiente de trabalho escritório (Normal, período manutenção 2500h), Classe B; Pintura de Teto Paredes e Piso (TEPAPI) respectivamente nas cores branca, clara e escuro. Luminárias Philips modelo TCS 912 e lâmpadas fluorescentes TLDRS32W-S83- ECO Dimensões Iluminar um escritório de 15 m de comprimento, 10m de largura e 3,9 m de pé direito (utilizar o método dos Lúmens da Philips). Obs.: Na tabela para determinação da Iluminância (E), considere a Iluminância (E) média de acordo com classe e tipo de ambiente/atividade CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 18 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Luminária 19 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO - RESOLUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Considerando o Método dos Lúmens para elaboração do projeto de luminotécnica temos que determinar: a) Fluxo luminoso total (lm). b) Número de lâmpadas, considerando lâmpadas fluorescentes TLDRS32W-S83-ECO, 2700 lúmens c) Número de luminárias considerando Luminárias Philips modelo TCS 912 com 2 lâmpadas. d) Apresentar a distribuição das luminárias. 20 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO - RESOLUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA a) Fluxo luminoso total (lm). lm d SE =>= * * µ φ Começamos por determinar (E). De acordo com tipo de ambiente de trabalho (escritório) da atividade (normal) e da observação para considerar a Iluminância média, da tabela temos: E = 750 Lux 21 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO - RESOLUÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA a) Fluxo luminoso total (lm). lm d SE =>= * * µ φ 215010*15 mS == Depois o µ . Para determinar µ temos que calcular K 50,2 4,2*)1015( 10*15 = + =K Na sequencia podemos começar calculando a área => 22 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO (µ) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Pintura de Teto Paredes e Piso (TEPAPI) respectivamente nas cores branco, clara e claro. (TEPAPI) = 731 23 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA TEPAPI = 731 50,2 4,2*)1015( 10*15 = + =K 54,0=µ Com valor de K e TEPAPI temos: 24 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Próximo passo é calcular o fator de depreciação (d) lm d SE =>= * * µ φ Ambiente de trabalho escritório (Normal,período manutenção 2500h), Classe B ; 91,0=d Agora com todos estes parâmetros determinados podemos calcular: a) o Fluxo luminoso total (lm). lm d SE =>= * * µ φ Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA lm73,937.228 91,0*54,0 150*750 ==φ b) Número de lâmpadas, considerando lâmpadas fluorescentes TLDRS32W-S83-ECO, 2700 lúmens cada lâmpadasn 79,84 2700 73,937.228 == c) Número de luminárias considerando Luminárias Philips modelo TCS 912 com 2 lâmpadas. Para obtermos uma distribuição de lâmpadas homogênea vamos arredondar o número lâmpadas para 84 Logo como cada luminária comporta 2 Lâmpadas teremos 42 luminárias Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Por fim apresentamos a distribuição das luminárias, item d). Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir CÁLCULO LUMINOTÉCNICO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Vamos distribuir as 42 luminárias da seguinte forma: 7 luminárias no comprimento 6 luminárias na largura (7 x 6 = 42 luminárias) 28 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir O método ponto a ponto, também chamado de método das intensidades luminosas , permite o cálculo do iluminamento em qualquer ponto da superfície, individualmente, para cada projetor cujo facho atinja o ponto considerado. O iluminamento total será a soma dos iluminamentos proporcionados pelas unidades individuais. Este método é indicado quando as dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado. É baseado nas leis de Lambert que diz: “O iluminamento varia inversamente com o quadrado da distância “D” do ponto iluminado ao foco luminoso”. (lux) Onde: Ep: iluminamento (Lux) I: intensidade luminosa (cd) ϴ: ângulo entre a vertical à superfície receptora e o ponto a ser iluminado D: distância do foco luminoso ao ponto (m). MÉTODO PONTO A PONTO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 29 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Considere uma fonte luminosa puntiforme iluminando um ambiente qualquer. Esta fonte irradia seu fluxo luminoso para várias direções. Como visto, pode-se determinar a intensidade luminosa dessa fonte em uma única direção. MÉTODO PONTO A PONTO 30 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir MÉTODO PONTO A PONTO - CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Parte-se da curva de distribuição de intensidade luminosa CDL de uma fonte para determinar-se o iluminamento em diversos pontos do ambiente estudado. Método aplicado para ajustes após o emprego de outros métodos. Considere ângulo 30º Para esta CDL teremos 340 cd 31 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA A Figura retrata uma fonte puntiforme instalada em um ambiente no qual se encontra um objeto iluminado no ponto P. 32 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Pode-se obter as iluminâncias horizontal (Eh) e vertical (Ev) nesse ponto P, utilizando-se as relações fundamentais da luminotécnica e empregando a trigonometria em um triângulo retângulo. Assim, obtém-se: 33 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir MÉTODO PONTO A PONTO (lux) D O cálculo da Iluminância horizontal é determinado por: Eh = I(θ)*cos3θ/h2. Substitui-se os valores de I(θ) e h. O cálculo da Iluminância vertical é determinado por: Ev = I(θ)*sen3θ/d2. Substitui-se os valores de I(θ) e d UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 34 Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir ILUMINAMENTO SOBRE UM PLANO HORIZONTAL ILUMINAMENTO SOBRE UM PLANO VERTICAL UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 35Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Exercício: Determinar Eh = I(θ)*cos3θ/h2 e Ev = I(θ)*sen3θ/d2, nos pontos A e B, para condições abaixo: Luminária HDK 472 (1 lâmpada vapor de mercúrio HPL-N 400W E40 HG 1SL) Ângulo (Ɵ) Intensidade Luminosa (cd) I(Ɵ) 00 220 450 190 D UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA 36Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir Ângulo (Ɵ) Intensidade Luminosa (cd) I(Ɵ) 00 220 450 190 D UNIVERSIDADEPAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Eh(0º) = 220 x cos³(0º)/6² => Eh(0º) = 6,11 lux Eh(45º) = 190 x cos³(45º)/6² => Eh(45º) = 1,87 lux Para calcular Eh = I(θ)*cos3θ/h2. Devemos substitui-se os valores de I(θ) e h. Para determinar Ev = I(θ)*sen3θ/d2. Devemos substitui-se os valores de I(θ) e d d= 6 x tg(45º) => d = 6 x 1 => d = 6 Ev(0º) = 220 x sen³(0º)/6² => Ev(0º) = 0 Ev(45º) = 190 x sen³(45º)/6² => Ev(45º) = 1,87 lux 37Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA Outras definições e termos correlacionados com Luminotécnica � Ofuscamento - condição de visão na qual há desconforto ou redução da capacidade de distinguir detalhes ou objetos, devido a uma distribuição desfavorável das luminâncias com brilhos intensos ou em contrastes excessivos. O ofuscamento pode ser direto, através de luz direcionada diretamente ao campo visual. Ou ainda, de forma reflexiva, por intermédio de superfícies claras, transparentes ou brilhosas, considerando que a luminância incômoda está delimitada à partir de 200 cd/m². � Iluminação difusa - Iluminação onde a Luz, no plano de trabalho ou num objeto, não incide de um foco direcionado em particular. Esta técnica de iluminação se utiliza de materiais e cores de boa reflexão no ambiente para tornar a luz mais abrangente; menos ofuscante, tornando as sombras menos marcadas e mais suaves. Princípio necessário para obter uma luz difusa sem ofuscamento: lâmpadas não aparentes. Artifícios úteis nas luminárias e na instalação: vidro fosco; policarbonato; acrílico e outros difusores, ou luminárias com foco de luz direcionado para área não conflitante com as pessoas. Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA � Iluminação direcional - Iluminação onde a luz, no plano de trabalho ou num objeto, incide predominantemente de uma direção em particular. Foco de luz dirigido. Esta técnica de iluminação se utiliza de refletores e/ou lâmpadas refletoras para dirigir o foco direto de luz. Em projetos luminotécnicos criteriosos os possíveis incovenientes, tais como: ofuscamento; sombras marcadas e diferenças significantes de níveis de iluminância podem ser eliminados. � Iluminação direta - Iluminação por meio de luminárias, com uma distribuição de luz tal que 90% a 100% do fluxo luminoso emitido atinja o plano de trabalho diretamente. Obtêm-se um desempenho eficiente de energia utilizando produtos com refletores de alumínio de alto brilho em formatos cônicos ou parabólicos, associados a lâmpadas de alto rendimento com valores de lúmens/watts mais altos. Esta conjugação também proporciona menor acúmulo de calor, além da conservação de energia. O ofuscamento pode ser reduzido com luminárias com aletas, colmeias ou abas laterais. Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA � Iluminação indireta - Na verdade trata-se de uma versão da luz difusa com abrangência restrita, podendo compor ambientes com abajures; colunas; sancas de gesso e demais focos de luz não conflitantes com as pessoas, nem voltados para objetos e planos específicos. Existe um uso comum, mas não técnico, que ilustra facilmente esta categoria que é quando se acende a luz de um ambiente anexo aquele em que uma ou mais pessoas estão, como um corredor ou uma varanda, obtendo apenas uma parcela de luz mais suave. Isto na verdade ocorre, pois muitas pessoas colocam lâmpadas no teto sem nenhum aparelho para tratar a luminosidade causando um inevitável ofuscamento visual. � Iluminação Zenital - Ou Lateral, com aproveitamento da luz natural diurna sem ofuscamento. A luz natural incidente pelas laterais das edificações gera uma carga térmica inferior àquela incidente sobre a superfície horizontal da cobertura. Portanto, a iluminação artificial pode ser otimizada, tendo em vista um melhor aproveitamento das áreas laterais, dimensionando um ambiente priorizando o seu interior. Fundamentos de Instalações Elétricas - Profº Ademir UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA
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