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QUESTÃO 1 DESCREVA os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) relacionando-os com suas respectivas finalidades de uso. Resposta a) Jalecos – Uso obrigatório para todos que trabalham nos ambientes laboratoriais em que ocorra a manipulação de microrganismos patogênicos, manejo de animais, lavagem de material, esterilização e manipulação de produtos químicos. Uso restrito aos laboratórios, evitando a contaminação do ambiente exterior. b) Luvas – Devem ser utilizadas em todos os procedimentos, desde a coleta, transporte, manipulação até o descarte das amostras, uma vez que previne a contaminação das mãos do trabalhador ao manipular. c) Máscaras – Protegem os trabalhadores do contato com material contaminado, como aerossóis ou produtos químicos. d) Óculos – Tem função de proteger os olhos contra impactos, respingos e aerossóis. e) – Protetores faciais – Oferece uma proteção à face do trabalhador contra riscos de impactos, de substâncias nocivas, como também das radiações. QUESTÃO 2 DISCORRA sobre os quatro níveis de biossegurança e as barreiras primarias de contenção que devem ser observados para a manipulação segura dos microrganismos em laboratórios. Resposta NB-1 – É o nível necessário ao trabalho que envolve agentes biológicos da classe de risco 1. Representa um nível básico de contenção, que se fundamenta na aplicação das boas práticas laboratoriais. Baixo risco individual e para coletividade. NB-2 – É o nível exigido para o trabalho com agentes biológicos da classe de risco 2. O acesso ao laboratório deve ser restrito a profissionais da área (professores e técnicos0 e aos acadêmicos que estejam desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa, extensão, mediante autorização do profissional responsável. Moderado risco individual e limitado risco para comunidade. NB-3 – Esse nível é aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalho com agentes biológicos da classe de risco 3. O vírus da encefalite de St. Louis e a Conxiella burnetti são exemplas de microrganismo determinados para esse nível. Alto risco individual e moderado risco para comunidade. NB-4 – Esse nível é exigido às atividades que manipulem os agentes biológicos da classe de risco 4 e agentes especiais. Alto risco individual e para comunidade – Risco especial, oferecem alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente. QUESTÃO 3 COMPARE os riscos e os benefícios dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Resposta Existe uma discussão complexa sobre a produção de organismos geneticamente modificados. Essa discussão infla ainda mais quando percebe se que o discurso de que os produtos passariam a ser mais resistentes e com alta qualidade fez com que vários países comprassem a ideia. Além disso, a possibilidade de plantar lavouras inteiras com material genético modificado também contribui para fomentar debates envolvendo diversas questões. Boa parte das discussões ocorrem porque não há pesquisas suficientes assegurando que o uso de OGM’s não é prejudicial para o ser humano ou para o meio ambiente. Na realidade, há diversos riscos possíveis, como contaminação; transmissão horizontal de genes; declínio de populações endêmicas; exposição de espécies a novos agentes tóxicos ou patógenos; desaparecimento de plantas menos adaptadas; surgimento de novas pragas; perda de biodiversidade; exposição do solo, rios e lagos, que poderiam ser poluídos, etc. Não à toa, a produção e uso de transgênicos no Brasil carregam diversas controvérsias. Como seus efeitos a longo prazo não são completamente conhecidos, eles poderiam resultar em poluição genética. Além disso, também há o fato de que os alimentos se concentram nas mãos de algumas empresas multinacionais, ocasionando na perda da soberania alimentar das populações. Porém, apesar da possibilidade de danos, os transgênicos podem trazer alguns benefícios, como: diminuição do uso de agrotóxicos, aumento da produtividade, aumento do valor nutricional de alguns alimentos e tolerância de plantas as condições ruins do meio ambiente. Além das plantas transgênicas, também existem outros importantes organismos geneticamente modificados que apresentam benefícios, como as bactérias produtoras de insulina, que garantem a obtenção de insulina de uma maneira mais rápida e eficiente, e o Aedes aegypti transgênico, que contém um gene capaz de impedir o desenvolvimento de seus descendentes e de causar sua morte quando atingem a fase adulta. QUESTÃO 4 EXPLANE sobre as situações em que o artigo 5º da Lei n° 11.105/2005 - responsável por disciplinar a pesquisa com células-tronco - permite a manipulação de células tronco. Resposta Art. 5º: É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I - Sejam embriões inviáveis; ou II - Sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. § 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. § 2º Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células- tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. § 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica no crime tipificado no art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. QUESTÃO 5 Diante dessa realidade, CITE E EXPLIQUE os tipos de riscos que devem ser abordados na elaboração de um mapa de risco. O mapa de risco é uma representação gráfica, isto é, que se utiliza de recursos visuais, feita para mostrar os principais fatores de risco existentes em um local de trabalho. Para criá-lo, é necessário analisar todos os fatores que integram esse ambiente, como: Materiais e equipamentos de trabalho; Instalações; Posicionamento de peças e maquinários. Após essa análise, os riscos são separados em categorias. Riscos físicos — ruídos, pressão, umidade e radiação; Riscos químicos — gases; Riscos biológicos — fungos, vírus e parasitas; Riscos ergonômicos — levantamento de peso, ritmo de trabalho e turnos; Riscos de acidentes — iluminação, arranjo físico e incêndio. Além disso, a intensidade desses valores é separada em pequena, média e grande. O ideal é que cada fator do ambiente, tipo de risco e intensidade sejam representados por elementos visuais distintos, como diferentes cores, símbolos etc. Um mapa de risco deve ser muito bem realizado por um técnico de segurança do trabalho, pois esse material é utilizado para informar a todos o quão perigosa pode ser uma atividade profissional. Exatamente por isso, o mapa deve ser fixado no ambiente em um local visível para todos os colaboradores. Portanto, é recomendado utilizar uma linguagem simples e adequada à realidade socioeconômica dos funcionários.
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