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Aula 4 - 2 Fase OAB - Exame XXXIII - 3 Simulado Geral (Direito Tributário) - com correção em vídeo!

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Padrão de Resposta 
Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
Página 1 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
A empresa LEVE é uma sociedade empresária cujo objeto social é o transporte interestadual de mercadorias desti-
nadas ao exterior. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir alguns bens entre seus 
estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do estado de Tocantins. Apesar de nessas operações não 
haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais da PJ, o 
fisco autuou a empresa por não recolhimento de ICMS sobre as operações anteriormente mencionadas.
A empresa lhe procurou apresentando todas as provas necessárias para a comprovação de seu direito e dispõe 
que não deseja efetuar o pagamento, ou o depósito integral deste, pois obstaria a continuidade das operações da 
empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários. Por tal motivo, ingres-
sou no judiciário, e o magistrado indeferiu a medida liminar por falta de comprovação dos requisitos previstos em 
lei. Diante do caso, redija a peça cabível para defender todo o direito de seu cliente. (5,00)
Gabarito comentado
O QUE MENCIONAR PONTO
1. Endereçamento
Ao juízo do Desembargador Presidente do TJ do estado 
de Tocantins.
0,3
2. Qualificação do autor 
+ advogado
EMPRESA LEVE + qualificação do art. 319 do CPC + qua-
lificação do advogado.
0,3
3. Fundamento da peça Art. 1.015, XIII, do CPC, e art. 1019 I do CPC 0,2
4. Nome da ação AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EFEITO SUSPENSIVO. NÃO TEM
5. Qualificação do réu
Em face da decisão interlocutória que indeferiu a liminar 
em processo movido contra o estado de Tocantins. 
0,3
6. Fatos Cópia + parágrafo final. NÃO TEM
7. Cabimento/Tempestividade
Decisão interlocutória que indeferiu a liminar – (art. 
1015, XIII, do CPC).
15 dias – Art. 1.003, §5°, do CPC.
0,5
8. Preliminar de mérito
9. Liminar
Citar o art. 1.019, I, do CPC. 0,10
Justificar os requisitos da Fumaça + direito. 0,10
Perigo da demora ... juros, multa. 0,10
SUSPENDER A DECISÃO e CONFIRMAR. 0,10
Certidão + com efeito de – (art. 206 do CTN). 0,10
Livro Eletrônico
Padrão de Resposta 
Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
Página 2 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
10. Direito
Não incide ICMS sobre mercadorias que circulam dentro 
da mesma empresa – art. 155, II, da CF, e súmula n. 
166 do STJ.
Não incide ICMS sobre o serviço de transporte interes-
tadual destinado à exportação por ser detentor de imu-
nidade, conforme o art. 155, §2°, X, da CF, e Súmula n. 
649 do STJ.
1,0
11. Pedido
Intimada. 0,2
Cabimento e tempestividade. 0,2
Efeito suspensivo. 0,2
Conhecida, provida e reformada a decisão para conce-
der a segurança em definitivo + mérito.
0,2
Preparo – Art. 1.007 do CPC.
Honorários – Art. 85, §11, do CPC. 0,2
Art. 932, IV, “a”, e V do CPC. 0,2
Copiar – Art. 1.017, I, do CPC. 0,2
Causa o valor de. 0,2
NTPD/Local/Data/Advogado/inscrição da OAB. 0,1
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para VALDENICE COSTA DE SOUZA - 70983925372, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
Página 3 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 1
Enunciado
A refinaria de petróleo Alfa vende seus produtos à pessoa jurídica Beta, comerciante de combustíveis e lubrifican-
tes. Beta, por sua vez, revende seus produtos aos consumidores. O estado X possui a Lei Ordinária n. 123, que esta-
belece que as indústrias são responsáveis tributárias por todo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS) incidente na cadeia produtiva (regime da Substituição Tributária). Em novembro de 2017, Beta recebeu de 
Alfa os produtos que iria revender. No mesmo mês, sofreu um incêndio em sua sede e, consequentemente, perdeu 
todos os produtos, razão pela qual não efetuou qualquer venda naquele mês. No mês de dezembro, já restabeleci-
das as condições para a retomada de suas atividades, Beta recebeu novos produtos de Alfa. Para tentar recuperar o 
prejuízo do mês anterior, Beta realizou uma promoção e os revendeu, no mesmo mês de dezembro, a preço inferior 
ao presumido (que servira de base de cálculo para o recolhimento do ICMS pelo regime da Substituição Tributária). 
Diante de tal quadro, responda aos itens a seguir.
A) A refinaria Alfa poderá pleitear a restituição do valor pago a título de ICMS, pelo regime da Substituição Tributá-
ria, relativo ao mês de novembro? (0,60)
B) Em relação ao mês de dezembro, Beta poderá recuperar o valor pago a mais, a título de ICMS, pelo regime da 
Substituição Tributária? (0,65)
Gabarito comentado
A) Não. Tendo em vista tratar-se de substituição tributária progressiva, apenas Beta, como contribuinte substituído, 
terá o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato 
gerador presumido que não se realizou. Art. 150, §7°, da CF, e Art. 10, LC n. 87/1996.
B) Sim. Beta poderá pleitear a restituição da diferença do ICMS pago a mais, no regime de substituição tributária 
progressiva, uma vez que a base de cálculo efetiva da operação foi inferior à presumida. Art. 150, §7°, da CF, e Art. 
10, LC n. 87/1996.
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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 2
Enunciado
A empresa ABC Recursos Humanos LTDA é uma sociedade empresária de mão de obra temporária que atua como 
mera agenciadora, intermediadora de serviço sem vínculo empregatício com os funcionários cedidos. A empresa 
ABC foi contratada pela indústria XXX, que estava precisando de 10 pessoas para fazer a limpeza da fábrica durante 
três meses em que houve um período de grande produção. O valor recebido pela ABC, a título de “taxa de agencia-
mento” (renda auferida pela ABC com a prestação do serviço), foi de R$ 20.000,00. O valor dos salários e encargos 
sociais dos 10 trabalhadores foi de R$ 100.000,00. Diante da situação, pergunta-se:
A) Qual será o valor da base de cálculo do ISS para a empresa ABC Recursos Humanos LTDA no caso posto? Justifi-
que e fundamente sua resposta. (0,65)
B) Caso a empresa ABC Recursos Humanos LTDA fosse prestadora do próprio serviço com fornecimento de mão de 
obra mantendo vínculo de emprego com ostrabalhadores, qual seria a base de cálculo do ISS? Justifique e fun-
damente sua resposta. (0,60)
Gabarito comentado
A) Como a empresa ABC é apenas INTERMEDIÁRIA/MERA AGENCIADORA do serviço, sem vínculo empregatício, a 
base de cálculo do ISS será apenas o valor da taxa de agenciamento, qual seja, R$ 20.000,00.
Art. 156, III, da CF. Art. 1° e item 17.04 da LC n. 116/2003. Súmula n. 524 do STJ.
B) A base de cálculo do ISS será o valor da taxa de agenciamento e também os valores dos salários e encargos sociais 
dos trabalhadores por ela contratados, qual seja, R$ 120.000,00.
Art. 156, III, da CF. Art. 1° e item 17.04 da LC n. 116/2003. Súmula n. 524 do STJ.
OBSERVAÇÕES
1) INTERMEDIÁRIA (MERA AGENCIADORA)
São as empresas que atuam como mera intermediária entre o contratante da mão de obra e o trabalhador que quer 
ser colocado no mercado de trabalho.
Aqui, a empresa é mera agenciadora. Ela irá apresentar os trabalhadores aos interessados. Ela procura empregados 
segundo o perfil desejado pelas empresas tomadoras do serviço.
Não é ela quem irá pagar os salários e encargos sociais, mas sim o tomador do serviço.
Os trabalhadores não mantêm vínculo empregatício com ela.
A empresa paga ISS porque esse serviço está listado no anexo da LC n. 116/2003: 17.04 – Recrutamento, agencia-
mento, seleção e colocação de mão de obra.
2) PRESTADORA DO PRÓPRIO SERVIÇO (FORNECEDORA DE MÃO DE OBRA)
São as empresas que possuem funcionários contratados e os cedem para que trabalhem temporariamente para os 
tomadores do serviço. Está regida pela Lei n. 6.019/1974.
Aqui, a empresa, além de ser agenciadora do serviço de trabalho temporário, fica responsável por contratar, em 
nome próprio, os trabalhadores que irão laborar para os respectivos tomadores.
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ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
É ela quem irá pagar os salários e encargos sociais dos trabalhadores.
Os trabalhadores mantêm vínculo empregatício com ela, e é como se fossem “alugados” para trabalhar no tomador 
de serviços.
A empresa paga ISS porque esse serviço também está listado no anexo da LC n. 116/2003: 17.05 – Fornecimento de 
mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, 
contratados pelo prestador de serviço.
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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 3
Enunciado
A empresa Iluminar, percebendo divergência em sua conta de energia elétrica, contratou um escritório de advoca-
cia para a realização de consultoria. Após estudos sobre as faturas da empresa, percebeu-se que o Estado do Paraná 
vinha recolhendo os valores de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), tomando por base de 
cálculo o valor contratado e disponibilizado de energia elétrica e que, além do mencionado tributo, ainda teria sido 
cobrado COFINS na operação. Diante do caso posto, pergunta-se:
A) Analise a legalidade da cobrança efetuada pelo Fisco no que diz respeito ao ICMS. Justifique e fundamente sua 
resposta. (0,65)
B) Analise a legalidade da cobrança efetuada pelo Fisco no que diz respeito à COFINS. Justifique e fundamente sua 
resposta. (0,60)
Gabarito comentado
A) A cobrança está errada tendo em vista que o ICMS sobre energia elétrica incide sobre o efetivo consumo, e não 
sobre o que foi disponibilizado e contratado – Art. 155, §3°, da CF, e Súmula n. 391 do STJ.
B) É devido à COFINS sobre o efetivo consumo de energia – Art. 195, I, “b”, da CF, e Súmula n. 659 do STF.
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
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Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 4
Enunciado
Em 2011, César ingressou como sócio da sociedade Pegasus. Como já trabalhava em outro local, César preferiu não 
participar da administração da sociedade. Em janeiro de 2019, o município Z, ao verificar que a empresa deixou 
de pagar o IPTU lançado no ano de 2013, referente ao imóvel próprio em que tem sede, inscreveu a sociedade em 
dívida ativa, sem informar o número do processo administrativo na certidão. Ajuizou, então, ação de execução fiscal 
distribuída para a 12ª Vara de Execuções Fiscais do Tribunal de Justiça, visando à cobrança do IPTU e dos acréscimos 
legais cabíveis. Após a citação da pessoa jurídica, que não apresentou defesa e não garantiu a execução, a Fazenda 
Municipal solicitou a inclusão de César no polo passivo da execução fiscal, em razão de sua participação societária 
na executada, o que foi deferido pelo Juiz. César foi citado, procura um advogado e explica que passa por grave 
situação financeira e que não poderá garantir a execução, além de não possuir qualquer bem passível de penhora. 
Diante dos fatos, responda ao que se segue:
A) César poderá figurar no polo passivo da execução? (0,35)
B) Caso haja pagamento do débito, é possível o pedido de restituição? (0,6) Independente da resposta dada aos 
itens anteriores, qual seria a defesa cabível nos próprios autos da execução fiscal? (0,30)
Gabarito comentado
A) O sócio não é parte legítima para figurar no polo da execução em face do mero inadimplemento da empresa. Art. 
135, III, CTN, e Súmula n. 430 do STJ.
B) SIM. O CRÉDITO encontra-se prescrito e a Certidão de Dívida Ativa (CDA) é omissa quanto ao número do processo 
administrativo, gerando, assim, sua nulidade e o consequente direito de restituição. Nesse caso, a defesa cabível 
seria a exceção de pré-executividade para alegar matéria de ordem pública, conhecida de ofício que não demande 
dilação probatória. Súmula n. 393 do STF. 
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