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UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
DANIEL FROES ZORDAN 
RA - 1535248 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DO PETRÓLEO BRASILEIRO 
Demonstração financeira, contábil e estatístico da maior empresa petrolífera do 
Brasil, Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HAMAMATSU 
2015 
 
 
 
 
DANIEL FROES ZORDAN 
RA - 1535248 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DO PETRÓLEO BRASILEIRO 
Demonstração financeira, contábil e estatístico da maior empresa petrolífera do 
Brasil, Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso para 
obtenção do título de Graduação em 
Gestão Financeira apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
 
 
 
Orientadores: Prof. Nilson de Carvalho 
Prof. Altair Silva 
 
 
 
 
 
HAMAMATSU 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ao longo da história do petróleo... nenhum outro 
negócio define de forma tão completa e radical o 
significado do risco e da recompensa” 
(Daniel Yergin). 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Como exigência parcial da conclusão do 2º Semestre do Curso de Superior de 
Tecnologia em Gestão Financeira, o trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar 
(PIM), da Universidade Paulista – UNIP, Hamamatsu, Japão, contempla as disciplinas 
de Fundamentos da Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística Aplicada. O 
presente trabalho visa demonstrar de forma clara e objetiva o fundamento lógico e 
racional do sistema financeiro da Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras. A Gestão 
Financeira em conjunto com a Contabilidade e a Estatística Aplicada demonstra toda 
a sua dinâmica corporativa assim como seus investimentos, e probabilidades. Assim 
como, é possível notar de como a nossa vida cotidiana e as finanças do país são 
influenciados diretamente pelo petróleo no Brasil. Além de tudo, a companhia, atuando 
de forma ética, tem sido parceira e comprometida com a sociedade e ao meio 
ambiente por meio de planos de assistência social e projetos ambientais. Realmente, 
a Petrobras é símbolo de orgulho do povo brasileiro. 
 
Palavra-chave: Gestão Financeira, Contabilidade, Estatística Aplicada, Petróleo, 
Petrobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Gráfico 1 - Indicadores de Endividamento ......................................................... 19 
Gráfico 2 - Lucro operacional, líquido, produção total, EBITDA .......................... 23 
Gráfico 3 - Produção de Derivados no Brasil ..................................................... 25 
Gráfico 4 - Exploração e Produção .................................................................... 29 
Gráfico 5 - Vendas de Derivados no Brasil ........................................................ 30 
Gráfico 6 - Balança de petróleo e derivados ...................................................... 31 
Gráfico 7 - Plano de Negócio e Gestão 2015-2019 ............................................ 32 
Gráfico 8 - Projeto para desalavancagem .......................................................... 33 
Gráfico 9 - Investimentos em Exploração e Produção ........................................ 34 
Gráfico 10 - Investimento no Abastecimento ...................................................... 36 
Gráfico 11 - Investimento em Gás e Energia...................................................... 37 
Gráfico 12 - Produção de Óleo, LGN e Gás Natural ........................................... 38 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Investimentos Consolidados ............................................................. 17 
Tabela 2 - Endividamento consolidado .............................................................. 18 
Tabela 3 - Contas a receber .............................................................................. 19 
Tabela 4 - Receita líquida ................................................................................. 24 
Tabela 5 - Balanço Patrimonial – Consolidado ................................................... 26 
Tabela 6 - Passivo ............................................................................................ 27 
Tabela 7 - Fluxo de Caixa ................................................................................. 27 
Tabela 8 - Premissas do Planejamento Financeiro ............................................ 33 
 
 
 
ORGANOGRAMA 
 
Organograma 1 - Organograma da Petrobras .................................................... 15 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7 
2 O PETRÓLEO DO BRASIL .............................................................................. 8 
2.1 Uma breve história do petróleo brasileiro ......................................................... 8 
2.2 A primeira refinaria de petróleo do Brasil .......................................................... 8 
2.3 O nascimento da Petrobras .............................................................................. 9 
2.3.1 Estrutura da companhia .................................................................................. 10 
2.3.2 Ramo de atuação ........................................................................................... 10 
2.3.3 Seus Produtos ................................................................................................ 11 
2.3.4 A era do Pré-Sal ............................................................................................. 11 
2.3.5 Sociedade ....................................................................................................... 12 
2.3.6 Meio Ambiente ................................................................................................ 12 
2.3.7 Sede Administrativa ........................................................................................ 13 
2.3.8 Diretoria Executiva da Petrobras .................................................................... 13 
3 ORGANOGRAMA ........................................................................................... 15 
4 FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA ................................................ 16 
4.1 Sua função dentro de uma empresa ............................................................... 16 
4.2 RESULTADOS FINANCEIROS E OPERACIONAIS DA PETROBRAS.......... 17 
4.3 Investimentos .................................................................................................. 17 
4.4 Despesa .......................................................................................................... 17 
4.5 Endividamento ................................................................................................ 18 
4.6 Contas a receber liquidas ............................................................................... 19 
5 CONTABILIDADE ........................................................................................... 21 
5.1 Conceito de contabilidade ............................................................................... 21 
5.1.1 Orientação: ..................................................................................................... 21 
5.1.2 Controle: ......................................................................................................... 21 
5.1.3 Registro: ......................................................................................................... 21 
5.2 Objeto e objetivo da contabilidade .................................................................. 22 
6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ...................... 23 
 
 
 
 
6.1.1 Lucro liquido ................................................................................................... 23 
6.1.2 Lucro operacional ........................................................................................... 24 
6.1.3 EBITDA ...........................................................................................................24 
6.1.4 Receita liquida ................................................................................................ 24 
6.1.5 Produção de derivados ................................................................................... 24 
7 BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................. 26 
7.1 Patrimônio liquido ........................................................................................... 26 
7.1.1 Ativo ................................................................................................................ 26 
7.1.2 Passivo ........................................................................................................... 26 
7.2 Fluxo de Caixa ................................................................................................ 27 
8 ESTASTÍSTICA APLICADA ............................................................................ 28 
8.1 História da estatística...................................................................................... 28 
9 ESTATÍSTICA APLICADA NA PETROBRAS ................................................. 29 
9.1 Produção de petróleo e gás natural ................................................................ 29 
9.2 Venda de derivados no mercado interno ........................................................ 30 
9.3 Balança de petróleo e derivados .................................................................... 31 
10 INVESTIMENTOS .......................................................................................... 32 
10.1 Plano de Negócios e Gestão 2015 – 2019 ..................................................... 32 
10.2 Exploração e produção de petróleo no Brasil ................................................. 34 
10.3 Exploração e Produção................................................................................... 34 
10.4 Abastecimento ................................................................................................ 36 
10.5 Gás e energia ................................................................................................. 37 
10.6 Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural ......................................... 37 
10.7 Produção atinge marca histórica em agosto de 2015 ..................................... 38 
11 CONCLUSÃO ................................................................................................. 39 
12 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 40 
 
 
7 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O petróleo ainda é uma das matérias primas mais almejadas por várias 
empresas e governos do mundo todo. No século XX foi tão precioso que passou a ser 
chamado de “ouro negro”. Ele exerce uma enorme influência sobre a nossa sociedade 
e é utilizado para diversos fins, incluindo no nosso modo de vida, costumes e cultura. 
Metade das atividades cotidianas só são possíveis e viáveis graças ao petróleo. 
 
No Brasil, foi de grande importância para o desenvolvimento industrial que teve 
a necessidade de ser auto-suficiente na produção de petróleo. E quando se fala em 
petróleo brasileiro, o nome que vem em mente é Petrobras. 
 
A Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras, fundada em 3 de outubro de 1953, é uma 
empresa estatal de economia mista, de capital aberto, sendo o Governo do Brasil o 
acionista majoritário detendo 51% das ações ordinárias. 
 
Uma breve história e revisão de sua estrutura, ramo de atuação, produtos, 
diretoria, organograma e sede da empresa são relatados. Todavia, o tema central está 
ligado diretamente nas demonstrações financeiras companhia. 
 
Alisaremos a importância e os Fundamentos da Gestão Financeira e, qual a 
função do gestor financeiro dentro da empresa. Bem como, o que a Contabilidade 
através de seu balanço patrimonial e demonstrações do resultado do exercício (DRE) 
tem apresentado aos seus usuários no 1º semestre de 2015 (1S-2015). Da mesma 
forma, demonstraremos os resultados do 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2015 (1T-
2015 e 2T-2015). 
 
Por fim, através da Estatística Aplicada iremos analisar os novos projetos que 
a companhia tem desenvolvido para o “Plano de Negócios e Gestão 2015 – 2019”. 
 
 
 
8 
 
 
 
2 O PETRÓLEO DO BRASIL 
 
2.1 Uma breve história do petróleo brasileiro 
 
A primeira referência oficial a procura de petróleo no Brasil que se tem registro 
ocorreu no ano de 1864. Naquele ano, o empreendedor Thomas Sargent, com a 
permissão concedida pelo Governo Imperial, pesquisou petróleo, turfa e outros 
minerais nas localidades de Camamu e Ilhéus, na Bahia. Seu objetivo era captar 
matéria prima para fabricar óleo para iluminação. 
 
Entretanto, a primeira perfuração de petróleo no país, com aplicação de 
técnicas de perfuração mais profunda, foi realizada por um fazendeiro de São Paulo 
no ano de 1897. Contudo, o governo, somente começou a investir na “nacionalização 
dos bens do subsolo” devido a presença de empresas estrangeiras. 
 
Em 1929, ano que ocorria à recessão mundial provocada pela quebra da bolsa 
Nova York, poucos combustíveis faziam parte do cotidiano dos brasileiros no século 
XX. Todavia, não impediu o crescimento das cidades brasileiras nem o avanço da 
industrialização. 
 
2.2 A primeira refinaria de petróleo do Brasil 
 
Tudo começou na cidade de Uruguaiana no Rio Grande do Sul, no dia 26 de 
novembro de 1934, quando surgiu e entrou em operação a primeira refinaria brasileira 
de petróleo, a Destilaria Rio-Grandense de Petróleo. Os comerciantes brasileiros João 
Francisco Tellechea e Eustáquio Ormazabal e os argentinos Manuel Morales e Raul 
Aguiar foram os responsáveis pela construção da Destilaria Rio-Grandense de 
Petróleo S.A. O objetivo era de suprir o mercado do Rio Grande do Sul. Praticamente 
desconhecido no país, o petróleo, até então, era trazido do Equador ao porto de 
Buenos Aires, de onde prosseguia para Paso de Los Libres, cidade Argentina às 
margens do rio Uruguai, em frente a Uruguaiana. 
 
9 
 
 
 
Em 1938, com o aumento das frotas de veículos e com a expansão das 
rodovias, despertou o interesse do governo brasileiro pelo setor petrolífero. Neste 
mesmo ano foi criado o CNP – Conselho Nacional de Petróleo – tornando o petróleo 
um recurso da União. No ano seguinte, 1939, como era previsto, foi descoberto o 
primeiro poço de petróleo em Lobato na Bahia. 
 
Porém, com o evento da segunda Guerra Mundial (1939-1945) a economia foi 
afetada em todo planeta. No Brasil houve escassez de gasolina provocando o seu 
racionamento. Nesta época uma discussão entrou em pauta, qual política do petróleo 
seria adotada pelo Brasil - e foi nessa época que nasce o lema: “O Petróleo é Nosso”, 
com o único objetivo de defender a tese do monopólio estatal, porque a produção 
mundial do petróleo era dominada por um oligopólio constituído pelas chamadas “Sete 
Irmãs” das quais cinco eram estadunidenses. 
 
2.3 O nascimento da Petrobras 
 
Foi fundada, em 3 de outubro de 1953, aquela que seria a maior empresa do 
Brasil. Nascia então a Petróleo Brasil S/A, Petrobras, atualmente a maior petrolífera 
da América do Sul. 
 
Em prol da União, e com o intuito de exploração petrolífera no Brasil, o então 
presidente Getúlio Vargas, impulsionado pela campanha popular iniciada em 1946, 
cujo slogan era “o petróleo é nosso”, sancionou a lei 2.004/53, aprovada pelo 
congresso nacional o que tornou um marco da independência econômica da nação, a 
criação da Petrobras. 
 
As instalações da Petrobras só foram concluídas em 1954 após herdar duas 
refinarias do Conselho Nacional de Petróleo, a de Mataripe (BA) e a de Cubatão (SP). 
Tornando-se assim, os primeiros ativos da empresa. Sua sede está localizada na 
cidade do Rio de Janeiro. 
 
10 
 
 
 
Desde de 6 de agosto de 1997, de acordo com a lei LEI Nº 9.478, 
a Petrobras passou a ser uma empresaestatal de economia mista, de capital aberto, 
sendo o Governo do Brasil o acionista majoritário detendo 51% das ações ordinárias. 
 
2.3.1 Estrutura da companhia 
A Petrobras, da qual a sede se localiza no Rio de Janeiro, obtém diversas subsidiarias, 
dentre elas: 
o Petrobras Transporte S/A (Transpetro); 
o Petrobras Distribuidora S/A; 
o Petrobras Combustivel S/A; 
o Petrobrás Gás S/A (Gaspetro); 
o Petrobras Biocombustível (PBio); 
o Liquigás Distribuidora S.A; 
o Petrobras Química S.A. (Petroquisa); 
o Petrobras Fertilizantes S.A. (Petrofértil); 
o Petrobras Internacional S.A. (Braspetro). 
 
A maior parte de produção, exploração e extração da petrolífera são 
provenientes de aguas profundas, dos mares. Entretanto, uma pesquisa meticulosa é 
realizada antes da perfuração: prospecção de petróleo e gás, pesquisas geológicas, 
estudos sísmicos, são de suma importância antes do início das atividades. 
 
2.3.2 Ramo de atuação 
 
Petrobras é uma empresa de sociedade anônima (S/A) de capital aberto, da 
qual o acionista majoritário é a União Federal, representado pela Secretaria do 
Tesouro Nacional. Sendo uma empresa integrada de energia, seus segmentos de 
atuação são: 
 
o Bicombustíveis; 
o Comercialização e transporte de petróleo e gás natural; 
o Distribuição de derivados; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.478-1997?OpenDocument
11 
 
 
 
o Energia elétrica; 
o Exploração; 
o Petroquímica; 
o Produção; 
o Refino, além de outras fontes energéticas renováveis. 
 
Além do Brasil, a Petrobras encontra-se presente em 28 países, sendo a líder 
do setor petrolífero no país. 
 
No terceiro trimestre de 2014, a Petrobras havia se tornado a maior produtora 
de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-
americana ExxonMobil. Quando somadas as produções de óleo e gás, a Petrobras 
ainda ocupava a quarta posição no ranking. 
 
2.3.3 Seus Produtos 
 
Seja nas estradas, trilhos, oceanos ou nos céus, a tecnologia da Petrobras 
fornece aos seus consumidores produtos de alta qualidade e confiabilidade, tais como: 
 
o Etanol; 
o Gasolina; 
o Gás natural veicular; 
o Arla 32 (Flua Petrobras); 
o Óleo diesel; 
o Óleo lubrificante. 
 
2.3.4 A era do Pré-Sal 
 
A descoberta de reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se 
localizam abaixo de camadas de sal (camada Pré-sal), estão entre as mais 
importantes em todo o mundo na última década, o que triplicará as reservas de 
petróleo e gás natural do Brasil. 
 
12 
 
 
 
A província Pré-sal é composta por grandes acumulações de óleo leve, de 
excelente qualidade e com alto valor comercial que estendem-se por cerca de 800 
quilômetros da plataforma marítima brasileira, do norte da Bacia de Campos ao sul da 
Bacia de Santos, compreendendo uma faixa que se estende do litoral sul do estado 
do Espirito Santo ao estado de Santa Catarina, com largura de até 200 km. Uma 
realidade que coloca a companhia em uma posição estratégica frente à grande 
demanda de energia mundial. 
 
2.3.5 Sociedade 
 
A Petrobras com a geração de energia, tem como compromisso o 
desenvolvimento econômico dos locais onde atua, possibilitando o aumento da 
qualidade de vida de toda a sociedade. Atuando com responsabilidade em suas 
atividades, procura operar com responsabilidade social, incentivando o 
comportamento ético e transparente, respeitando códigos de conduta e de apoio a 
princípios como o Pacto Global da ONU. 
Criando canais de diálogo com as comunidades aos arredores de onde atuam, 
a Petrobras estimula o desenvolvimento da cadeia produtiva das economias locais. 
Com iniciativas, como o Programa Petrobras Agenda 21, por exemplo, comunidades 
nas áreas próximas de suas unidades participam da criação de planos conjuntos de 
desenvolvimento sustentável. 
Além de patrocinar e incentivar em todas as regiões do país projetos sociais, 
ambientais, culturais e esportivos. Iniciativas essas que não só contribuem para o 
melhoramento e desenvolvimento local, regional e nacional, como também gera renda, 
promovendo a proteção ambiental, fortalecendo a cadeia produtiva da cultura e 
ampliando o acesso a práticas esportivas. 
2.3.6 Meio Ambiente 
 
Comprometida com a responsabilidade ambiental, a Petrobras em suas 
operações se preocupa com a segurança, desenvolve ações para o equilíbrio entre 
suas atividades e o bem-estar da força de trabalho e das comunidades. A companhia 
13 
 
 
 
procura sempre crescer contribuindo com o desenvolvimento sustentável: 
aperfeiçoando produtos e processos, aumentando a eficiência energética, além de 
patrocinar treinamentos de conservação e preservação de ecossistemas em diversos 
projetos. 
No tocante ao desenvolvimento de processos e produtos que contribuam para 
racionalizar o consumo de recursos naturais, a companhia tem investido em pesquisa 
e procura diversificar o uso das fontes, entre elas, as de energia renovável. Para 
reduzir a emissão de gases poluentes, tem estimulado o uso racional de energia e 
também modernizado os processos para aumentar a eficiência energética. 
Visando diminuir riscos à saúde humana e ao meio ambiente, suas operações 
contam com planos de ação e simulados de emergência e seus operários passam por 
frequentes cursos de capacitação. Ademais, tem patrocinado diversos projetos 
ambientais voltados para reduzir emissões de carbono, conservação da 
biodiversidade, protegendo ambientes e espécies ameaçadas. 
2.3.7 Sede Administrativa 
 
 Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) 
 Av. República do Chile, nº 65 – Centro 
 Rio de Janeiro – RJ – Brasil 
 SAC: 0800 7289001 
 E-mail: sac@petrobras.com.br 
 Telefone: +55 21 3224 4477 
 
2.3.8 Diretoria Executiva da Petrobras 
 
o Aldemir Bendine: presidente da Petrobras e membro do Conselho de 
Administração. Graduado em Administração de Empresas com MBA em 
Finanças e Formação Geral para Altos Executivos; 
o João Adalberto Elek Junior: diretor de Governança, Risco e Conformidade 
desde janeiro; 
mailto:sac@petrobras.com.br
14 
 
 
 
o Ivan de Souza Monteiro: diretor da Área Financeira e de Relacionamento com 
Investidores desde fevereiro; 
o Hugo Repsold Júnior: diretor de Gás e Energia; 
o Solange da Silva Guedes: diretora de Exploração e Produção; 
o Jorge Celestino Ramos: diretor de Abastecimento; 
o Roberto Moro: diretor da área de Engenharia, Tecnologia e Materiais; 
o Antônio Sérgio Oliveira Santana: gerente executivo de Recursos Humanos e 
desempenha interinamente. 
 
 
15 
 
 
 
3 ORGANOGRAMA 
 
 
Organograma 1 - Organograma da Petrobras 
Fonte: http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/organograma/ 
 
 
16 
 
 
 
4 FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 
 
4.1 Sua função dentro de uma empresa 
 
O objetivo principal da gestão financeira é aumentar lucros e gerar riquezas 
para os sócios e acionistas. Como define Lawrence Gitman (2006) finanças é a ciência 
da gestão do dinheiro. 
 
Uma das mais importantes tarefas no dia-a-dia de um empresário é administrar 
os recursos financeiros da empresa. Rose (1971) afirma que as finanças que 
representam o dinheiro da organização formam a base de toda estrutura da atividade 
empresarial. 
Qualquer organização depende exclusivamente do controle financeiro. No 
entanto, muitas organizações não dando a atenção a este departamento passam por 
dificuldades. Muitas das vezes por não ter um profissional na área de gestão financeira. 
Área esta que está ligada diretamente ao caixa, ao estoque, contas a pagar e as 
contas a receber. Meios esses importantíssimos passam informações necessárias 
para o gestor financeiro analisar o capital de giro, o fluxo de caixa e apurar os dados 
que serão uteis no planejamento, análise e controle das atividades financeiras da 
empresa, visando maximizar os resultados econômicos, financeiros, decorrentes de 
suas atividadesoperacionais. 
Assim sendo, a função do gestor financeiro abrange todas as tarefas ligadas à 
obtenção, utilização e controle de recursos financeiros. 
 
17 
 
 
 
4.2 RESULTADOS FINANCEIROS E OPERACIONAIS DA PETROBRAS 
 
4.3 Investimentos 
 
Os investimentos no 2T-2015 foram de R$ 18.331 bilhões, 3% superior aos 
R$ 17.483 bilhões do 1T-2015 e, 12% inferior aos R$ 20.915 bilhões investido no 
mesmo período do ano anterior. 
 
Tabela 1 - Investimentos Consolidados 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
 
No 1S-2015 foi investido R$ 36,174 bilhões, sendo que 78% dos recursos foram 
direcionados, principalmente, ao aumento da capacidade produtiva de petróleo e gás 
natural. Contudo, houve uma queda de 13% em relação aos R$ 41,499 Bilhões do 2S-
2014. A Petrobras, em linha com seus objetivos estratégicos, atua de forma associada 
com outras empresas em joint ventures, no Brasil e no exterior, como concessionária 
de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. 
 
No segmento de Abastecimento, em virtude da conclusão de projetos de 
modernização das refinarias existentes e da primeira fase (1º trem) da Refinaria Abreu 
e Lima (RNEST), os investimentos diminuíram 60% em relação ao mesmo período do 
ano passado. 
 
4.4 Despesa 
A despesa financeira líquida foi de R$ 11,7 bilhões, superior ao 1º semestre do 
ano passado em R$ 10,6 bilhões. O resultado financeiro reflete, principalmente, as 
18 
 
 
 
perdas cambiais devido à depreciação do real em relação ao dólar, e o acréscimo nas 
despesas com juros, função do maior endividamento e da menor capitalização de 
juros ocasionada pela redução do saldo de ativos em construção. 
O provisionamento de imposto de renda e contribuição social sobre lucros 
apurados no exterior, tendo em vista a adoção pela Companhia do novo regime 
tributário, gerou maior despesa com esses tributos. 
4.5 Endividamento 
 
Tabela 2 - Endividamento consolidado 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS 
 
A dívida líquida da Petrobras no 2T-2015 caiu para R$ 323,913 bilhões ante os 
R$ 332,45 bilhões do 1T-2015, após fazer captações na China e em bancos estatais. 
Todavia, o 1S-2015, teve um aumento de 15%, atingindo o saldo de R$ 323,9 bilhões 
em relação ao final do 2S-2014 que era de R$ 282,089 bilhões. O motivo do 
crescimento foi o impacto da depreciação cambial sobre financiamentos. 
19 
 
 
 
Gráfico 1 - Indicadores de Endividamento 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
O índice de Dívida Líquida/LTM EBITDA ajustado fechou o período em 4,64 
vezes e a alavancagem (Endividamento Líquido (EL+PL)) em 51%. 
Com investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, a Petrobras 
calculou no final de abril uma perda de R$ 6,194 bilhões por motivos de corrupção e 
reduziu o valor de seus ativos em R$ 44,3 bilhões. 
4.6 Contas a receber liquidas 
 
Tabela 3 - Contas a receber 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
 
No final de junho de 2015, a Petrobras possuía recebíveis do setor elétrico o 
montante de R$ 15.212 bilhões, um aumento de 18% (R$ 2.418 bilhões) antes os 
R$ 12.794 bilhões no final do exercício de 2014, dos quais R$ 12.627 bilhões foram 
20 
 
 
 
classificados no ativo não circulante. Esse montante é referente ao fornecimento de 
produtos para usinas de geração termoelétricas (controlada da Eletrobrás), 
concessionarias estaduais e produtores independentes de energia (PIEs) localizados 
na região norte do pais. Os produtos de maior demanda são: energia, gás natural, 
óleo combustível, dentre outros. 
 
 
21 
 
 
 
5 CONTABILIDADE 
 
5.1 Conceito de contabilidade 
De acordo com o Congresso Brasileiro de Contabilidade, 1924, a 
contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e 
registro relativas à administração econômica. 
5.1.1 Orientação: 
 
O objetivo principal desta função é fornecer informações uteis, através da 
compreensão da elaboração de relatórios contábeis, como por exemplo, balanço 
patrimonial e demonstrações do resultado de exercícios. É através desses relatórios 
que se observa a situação econômica e financeira de uma entidade. 
 
5.1.2 Controle: 
 
É utilizado pela administração para averiguar se a entidade está procedendo 
de acordo com as atividades e seus projetos originais. Oliveira (2005, p.427) afirma 
que controle é comparar o resultado das ações com padrões previamente 
estabelecidos, tendo a finalidade de corrigi-los, se necessário. 
 
5.1.3 Registro: 
 
Compreende o registro, a análise, a classificação, a escrituração e o arquivo, 
peças fundamentais para se ter controle e informação dos fatos econômicos e 
financeiros de uma entidade. 
Hilário Franco afirma: 
A função é registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os 
fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, objetivando fornecer 
informações, interpretações e orientação sobre a composição e as variações 
do patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores. 
(FRANCO, 1997, p.19) 
 
22 
 
 
 
A Contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio 
das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração 
expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer 
informações e orientação – necessárias à tomada de decisões – sobre a 
composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico 
decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (FRANCO, 1997, p. 21) 
 
5.2 Objeto e objetivo da contabilidade 
O objeto da contabilidade é o patrimônio. É com base no estudo do patrimônio 
que se determina o conjunto de bens, direitos e obrigações, das entidades, sejam elas 
físicas ou jurídicas, em seus aspectos estático e dinâmico, qualitativo e quantitativo 
para demonstrar de forma transparentes a situação da mesma. 
Segundo Campiglia: 
A definição de uma disciplina qualquer, que atenda aos requisitos da lógica e 
da compreensão universal do seu objeto, é matéria das mais difíceis e ponto 
das mais sérias controvérsias entre seus doutrinadores. (CAMPIGLIA, 1966, 
p.10) 
Assim sendo, a contabilidade tem como objetivo fornecer informações legítimas e 
oportunas do resultado do patrimônio da entidade aos seus usuários, internos ou 
externos. Possibilitando condições para que gestores administrativos e financeiros 
possam tomar decisões mais racionais e objetivas. 
É o patrimônio e seu campo de aplicação o das entidades econômico- 
administrativas, assim chamadas aquelas que para atingirem seu objetivo, 
seja ele econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um 
órgão administrativo que pratica os atos de natureza econômica e financeira 
necessária a seus fins. (FRANCO, 1997, p. 19). 
 
 
23 
 
 
 
6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
 
6.1.1 Lucro liquido 
A Petrobras, líder no mercado nacional de petróleo e gás, encerrou o 2T-2015 
com lucro líquido de R$ 531 milhões, ante o 1T-2015, o que representa queda de 90% 
(R$ 4.799 bilhões), refletindo as maiores despesas operacionais, compensadas 
parcialmente pelo maior lucro bruto. Mediante ao aumento da despesa financeira 
líquida de R$ 11.669 milhões. 
Gráfico 2 - Lucro operacional, líquido, produção total, EBITDA 
ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
Logo o lucro líquido do 1S-2015 em relação ao mesmo período de 2014, foi de 
R$ 5.861 bilhões, queda de 43% (R$ 4.491 bilhões) refletindo o aumento da despesa 
financeira líquida, o reconhecimento de juros sobre despesa tributária de IOF de 
R$ 1.301 bilhões, bem como a maior despesa com imposto de renda e contribuição 
social de R$ 1.097 bilhões. Parte desses fatores foi compensada pelo aumento 26%do lucro bruto. 
 
24 
 
 
 
6.1.2 Lucro operacional 
O lucro operacional no 2S-2015 foi de R$ 22,822 bilhões, 39% superior 
(R$ 6.397 bilhões) ante os R$ 16.425 bilhões do 1S-2014. A margem na 
comercialização de derivados que foi o principal fator que contribuiu para este 
crescimento. 
6.1.3 EBITDA 
O Ebitda ajustado (conforme Instrução CVM n.° 527/2012) do 1S-2015 foi de 
R$ 41,289 bilhões, 35% (R$ 10.694 bilhões) superior ante os R$ 30.595 bilhões 1S-
2014. A geração de caixa operacional medida pelo EBITDA ajustado no 2T-2015 
reduziu 8%, somando R$ 19,771 bilhões, em comparação com os R$ 21.518 bilhões 
do 1º trimestre de 2015. 
6.1.4 Receita liquida 
 
Tabela 4 - Receita líquida 
ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
A receita liquida fechou o 2T-2015 em R$ 79.943 bilhões, um aumento de 8% 
em relação aos R$ 74.353 bilhões do 1º trimestre de 2015. No entanto, o 1S-2015 
terminou com o saldo de R$ 154.296 bilhões, 6% inferior ante os R$ 163.843 bilhões 
do 1S-2014. 
6.1.5 Produção de derivados 
 
25 
 
 
 
Gráfico 3 - Produção de Derivados no Brasil 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
No 1S-2015 a produção de derivados foi 2.031 milhões barris por dia, 6% 
inferior aos 2.152 milhões (bpd) do mesmo período no ano anterior. O motivo da 
queda foi a parada programada da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) durante os três 
primeiros meses do ano de 2015, reduzindo a carga processada em 5%, bem como o 
fator de utilização do parque de refino caiu de 97% para 89% na comparação 
semestral. 
Todavia, vale destacar que, no 2º semestre de 2015 as operações da RLAM 
foram normalizadas; e durante a parada da RLAM a produção foi parcialmente 
compensada pela Refinaria Abreu e Lima (RNEST), que entrou em operação da em 
novembro de 2014. O ponto importante é que a participação de petróleo nacional 
processado nas refinarias aumentou de 82%, no 1S-2014, para 86%, no 1S-2015. 
 
26 
 
 
 
7 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
7.1 Patrimônio liquido 
 
O patrimônio líquido da empresa no 1 semestre de 2015 (1S-2015) ficou em 
R$ 307.220 bilhões, uma queda de 14,9% aos R$ 360.700 bilhões do mesmo período 
do ano anterior (1S-2014). 
 
7.1.1 Ativo 
 
Tabela 5 - Balanço Patrimonial – Consolidado 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
 
O ativo circulante fechou o 1S-2015 com R$ 160.380 bilhões e, o ativo não 
circulante com R$ 698,919 bilhões. Somando um total do ativo de R$ 859.299 bilhões. 
 
7.1.2 Passivo 
 
27 
 
 
 
Tabela 6 - Passivo 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
 
O passivo circulante fechou o 1S-2015 com R$ 100.596 bilhões e, o passivo 
não circulante com R$ 449.300 bilhões. Somando um total do passivo de R$ 859.299 
bilhões. 
 
7.2 Fluxo de Caixa 
 
Tabela 7 - Fluxo de Caixa 
Fonte: ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 
 
 
O fluxo de caixa líquido no 2T-2015 terminou com R$ 28.143 bilhões, frente ao 
saldo negativo de R$ 4.904 bilhões do 1T-2015. Semelhantemente, o 2S-2015 foi 
positivo em R$ 23.239 bilhões frente aos R$ 13.403 bilhões negativo do 1S-2014. 
28 
 
 
 
8 ESTASTÍSTICA APLICADA 
 
8.1 História da estatística 
 
 A estatística é uma ciência que está presente em todas as áreas científicas, 
seja ela exata, humana, biológica, sociail, agrária, tecnológica etc. 
 
Para Matsushita, 
 
O que se entende, modernamente, por Estatística ou Ciência Estatística é 
muito mais do que um conjunto de técnicas úteis para algumas áreas isoladas 
ou restritas da ciência. Por exemplo, ao contrário do que alguns imaginam, a 
estatística não é um ramo da matemática onde se investigam os processos 
de obtenção, organização e análise de dados sobre uma determinada 
população. Também não se limita a um conjunto de elementos numéricos 
relativos a um fato social, nem a tabelas e gráficos usados para o resumo, a 
organização e apresentação dos dados de uma pesquisa, embora este seja 
um aspecto da estatística que pode ser facilmente percebido no cotidiano 
(MATSUSHITA, 2010) 
 
Desta forma, a estatística engloba um conjunto de métodos e técnicas, tais 
como: planejamento de experimento, construção de modelos, coleta, coordenação, 
processamento, aplicação de questionários, e análise de dados que posteriormente 
se transformará em informação para os fins de postular, refutar ou validar hipóteses 
científicas sobre um fenômeno observável. 
 
Um dos mais importantes estatísticos do século passado, Rao (1997), define a 
estatística, em um modelo matemático, da seguinte forma: Conhecimento incerto + 
conhecimento sobre a incerteza = conhecimento útil. 
 
Sendo assim, a estatística está sujeita a uma certa porcentagem de incerteza, 
quer seja nos dados analisados, no planejamento ou no resultado final. 
 
 
29 
 
 
 
9 ESTATÍSTICA APLICADA NA PETROBRAS 
 
9.1 Produção de petróleo e gás natural 
 
Gráfico 4 - Exploração e Produção 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
 
No 1S-2015, a produção total da companhia, tanto no Brasil como no exterior, 
representou um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior, 
atingindo a média diária de 2.784 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). 
Assim como, no Brasil houve um aumento de 10% na produção de petróleo e gás 
natural em relação ao 1S-2014, alcançando a média de 2.595 milhões boed. 
A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou a média de 2 milhões 
595 mil boed, sendo 10% maior que a do 1º semestre de 2014. Considerando o 
crescimento de 9% na produção de petróleo e 15% na produção de gás natural. 
Apresentado bom desempenho, a camada pré-sal atingiu no mês de junho de 
2015 os 747 mil barris por dia, batendo o recorde na produção mensal de petróleo. No 
1S-2015 39 novos poços foram interligados no Brasil: 28 produtores e 11 injetores. No 
1T-2015 também foi dado início as operações do sistema de produção antecipada do 
campo de Búzios (Bacia de Santos) e da P-61, no campo de Papa-Terra (Bacia de 
Campos). Em 31 de julho, também entrou em operação o FPSO Cidade de Itaguaí, 
com capacidade de produção de 150 mil boed. 
30 
 
 
 
Entretanto, a produção internacional no 1S-2015 foi de 189 mil boed, 11% 
menor que o mesmo período do ano passado. Um dos motivos na queda de produção 
foi a transferência dos ativos terrestres no Peru, na Colômbia e da Argentina, 
parcialmente compensada pela entrada em operação dos campos de Saint Malo, 
Lucius, e Hadrian South. 
 
9.2 Venda de derivados no mercado interno 
 
Gráfico 5 - Vendas de Derivados no Brasil 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
 
O volume da venda de derivados no 2S-2015 foi de 2.239 mil barris por dia, 7% 
inferior aos 2.407 mil barris por dia do 2S-2014. O destaque ficou para a Gasolina (-
9%), Diesel (-6%) e Nafta (-14%). Os motivos foram: 
 
Gasolina: Devido à alta do preço da gasolina, o mercado brasileiro tem optado 
pela aquisição de automóveis movido a etanol; provocando uma redução da frota de 
veículos movidos somente a gasolina. Diante desse cenário, a companhia aumentou 
2% de etanol, totalizando 27% de mistura de etanol na gasolina. 
 
Diesel: Com o aumento do percentual de biodiesel na mistura do diesel e com 
menor consumo em obras de infraestrutura, que suplantaram o crescimento da frota 
31 
 
 
 
de veículos leves a diesel e o maior consumo por parte das termelétricas 
complementares do Sistema Interligado Nacional (SIN). 
 
Nafta: Devido a redução da demanda por parte dos clientes, principalmente 
pela petroquímica Braskem, o produto teve queda de 14%. 
 
9.3 Balança de petróleo e derivados 
 
Gráfico 6 - Balança de petróleo e derivadosFonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
No 1S-2015 a balança comercial da companhia apresentou melhora, 
registrando déficit de 125 mil barris por dia, 76% inferior ante os 526 mil barris por dia 
no 1S-2014. 
Enquanto o saldo da balança comercial de petróleo foi positivo, sendo superior 
ao 1S-2014, o que proporcionou mais exportação e menos importação; a balança 
comercial de derivados teve um saldo menor do que o registrado no mesmo período 
do ano anterior. A pouca procura do mercado interno culminou na redução de 
importação. Contudo, houve também uma queda na exportação, em virtude de menor 
produção nas refinarias. 
 
32 
 
 
 
10 INVESTIMENTOS 
 
10.1 Plano de Negócios e Gestão 2015 – 2019 
 
Gráfico 7 - Plano de Negócio e Gestão 2015-2019 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/apresentacoes/plano-de-negocios-e-gestao 
 
 
Em junho de 2015, o conselho de Administração da Petrobras aprovou o “Plano 
de Negócios e Gestão 2015-2019”. O plano visa, como objetivos primordiais, a 
alavancagem da companhia e a geração de valor para os acionistas. Durante o 
período, 2015-2019, a companhia investirá um total de US$ 130,3 bilhões. Através de 
gráficos estatísticos a Petrobras demonstra onde, quando e quanto será aplicado e, 
qual o retorno esperado nos próximos anos. Segue abaixo os demonstrativos. 
 
33 
 
 
 
Gráfico 8 - Projeto para desalavancagem 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/apresentacoes/plano-de-negocios-e-gestao 
 
 
O gerente executivo de estratégia corporativa, Antônio Castro, disse que o PNG 
2015–2019 foi elaborado visando atingir as seguintes metas: redução da alavancagem 
líquida para abaixo de 40%, até 2018, e de 32,2%, até 2020; relação dívida líquida–
EBITDA menor que 3, até 2018, e de 2,3, até 2020. 
 
As premissas adotadas no planejamento financeiro, foram: 
 
Tabela 8 - Premissas do Planejamento Financeiro 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/apresentacoes/plano-de-negocios-e-gestao 
 
34 
 
 
 
 
o Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação; 
o Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-
2019; 
o Taxa de câmbio (média): 3,10, em 2015; 3,26, em 2016; 3,29, de 2017-2019; e 
3,56, em 2020. 
 
10.2 Exploração e produção de petróleo no Brasil 
 
Plano prioriza seus investimentos em projetos de exploração e produção (E&P) 
de petróleo no Brasil, com destaque no pré-sal. Em outras áreas os investimentos 
foram destinados à manutenção das operações e a projetos relacionados ao 
escoamento da produção de petróleo e gás natural. Foram reduzidos em 37% do total 
de investimento em relação ao Plano anterior. 
 
10.3 Exploração e Produção 
 
Gráfico 9 - Investimentos em Exploração e Produção 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/apresentacoes/plano-de-negocios-e-gestao 
 
 
Os investimentos na área de exploração e produção serão destinados: 
35 
 
 
 
 
o 86% para o desenvolvimento da produção; 
o 11% para exploração; e 
o 3% para suporte operacional. 
 
Para novos sistemas de produção no Brasil será destinado o montante de 
US$ 64,4 bilhões, sendo 91% no pré-sal. 
 
 
 
36 
 
 
 
10.4 Abastecimento 
 
 
Gráfico 10 - Investimento no Abastecimento 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
 
Os investimentos no abastecimento de US$ 12,8 bilhões, serão alocados: 
 
o 69% em manutenção e infraestrutura; 
o 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima; 
o 10% na Distribuição; 
o 10% investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, 
manutenção de equipamentos, dentre outros. 
 
 
37 
 
 
 
10.5 Gás e energia 
 
Gráfico 11 - Investimento em Gás e Energia 
Fonte: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo 
 
 
Os investimentos na área de Gás e Energia, serão alocados US$ 6,3 bilhões, 
sendo: 
 
o 80,4% em gasodutos, principalmente em rota escoamento do gás do pré-sal; 
o 13,8% em manutenção de usinas termoelétricas; e 
o 5,3% em plantas de fertilizantes nitrogenados, em paradas programadas, 
melhorarias de infraestrutura e SMES. 
 
10.6 Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural 
 
A companhia após perceber um declínio que teria na produção de óleo, LGN 
(líquido de gás natural) e gás natural no Brasil, resolveu atualizar as metas de 
produção, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na 
entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de 
fornecedores no Brasil. 
 
38 
 
 
 
Gráfico 12 - Produção de Óleo, LGN e Gás Natural 
Fonte: www.petrobras.com.br 
 
 
Com as metas atualizadas e novos sistemas de produção, a companhia 
pretende alcançar em 2020 uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) 
de 3,7 milhões de boed. Estima-se que o pré-sal representará mais de 50% da 
produção total de óleo em 2020. 
 
10.7 Produção atinge marca histórica em agosto de 2015 
 
No mês de agosto de 2015, a produção média de petróleo e gás natural, no 
Brasil e no exterior, foi de 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 
3,1% superior ante os 2,80 milhões produzidos no mês de julho. A produção alcançada 
em agosto bateu o um novo recorde histórico. O recorde anterior era de dezembro de 
2014 com a produção 2,86 milhões boed, sendo 0,8% inferior em relação ao mês de 
agosto deste ano. A produção também foi 4,5% maior diante do mesmo período de 
2014, quando o volume de produção foi de 2,76 milhões boed. 
 
 
 
 
39 
 
 
 
11 CONCLUSÃO 
 
 Fica evidente que a Gestão Financeira nas atividades empresarias da 
Petrobras é essencial. O gestor financeiro deve analisar cada ponto minuciosamente, 
fazendo analogias entre trimestres, semestres e anos. Assim como, fazer projeções 
de novos planos que serão desenvolvidos. Atividades como financiamentos, 
investimentos, vendas, compras e outros não seria possível caso o gestor financeiro 
não fosse amparado pela contabilidade e estatística aplicada. 
 
 A Contabilidade em sua função de controlar, orientar e registrar os atos e fatos 
da administrativo, se mostrou muito eficaz e exatidão de seus relatórios. O destaque 
fica para o Balanço Patrimonial e para as Demonstrações do Resultado do Exercício 
que aqui foram apresentados de forma clara, precisa, detalhada, legível, coerente e 
correta - passando aos seus usuários segurança e confiança de que a entidade está 
agindo de acordo com seus planos de negócios previamente estabelecidos. 
 
 Através da Estatística Aplicada, com análise em seus gráficos, é possível 
analisar os resultados de forma mais transparente as altas e baixas, ganhos e perdas, 
além de poder olhar para possíveis resultados do futuro. 
 
 Deste modo, concluímos que a Gestão Financeira, a Contabilidade e Estática 
Aplicada com muita eficiência, competência e responsabilidade contribuem 
amplamente para o sucesso econômico da maior petrolífera e empresa do Brasil, a 
Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
12 REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, A. G. D. "Fundamentos da Gestão Financeira". São Paulo: Sol, 2012. 
BRIZOLLA, M. M. B. "Contabilidade Gerencial". Unijuí: Editora Unijuí, 2008. 
DIAS, J. L. D. M.; QUAGLINO, M. A. "A questão do petróleo no Brasil: uma história 
da PETROBRAS". 1ª. ed. Rio de Janeiro: CPDOC, 1993. 
MARION, J. C. "Contabilidade Básica". 10ª. ed. [S.l.]: Atlas, 2009. 
MORAIS, J. M. D. "Petróleo em águas profundas: uma história tecnológica da 
Petrobras na exploração e produção offshore". Brásilia: [s.n.], 2013. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "Resultados Consolidados do 
Primeiro Semestre de 2015". Rio de Janeiro. 06 de agosto de 2015. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "Resultado do Primeiro Trimestre 
2015". Rio de Janeiro. 15 de Maio de 2015. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. Fatos e Dados. "Produçãode 
petróleo e gás natural cresce e bate recorde em agosto", 16.Set.2015. Disponivel 
em: <http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/producao-de-petroleo-e-gas-natural-
da-petrobras-cresce-e-bate-recorde-em-agosto.htm>. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "Organograma da Petrobras", 2015. 
Disponivel em: <http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/organograma/>. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "Resultados Financeiros 2T15", 
2015. Disponivel em: <http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-
financeiros#topo>. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "ITR - Informações Trimestrais - 
30/06/2015 - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS". Rio de Janeiro. 2015. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS. "Plano de Negócios e Gestão 2015 
– 2019". Rio de Janeiro. 29 de junho de 2015. 
SANTOS, E. M. D. "Contabilidade". São Paulo: Sol, 2012. 
41 
 
 
 
SILVA, E. F. F.; MELO, W. C. D. "Estatística Aplicada". São Paulo: Sol, 2012.

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