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DIREITO PENAL APLICADO I 1a aula CCJ0279_EX_A1_202204000687_V1 25/03/2022 LETÍCIA MACHADO POLLA 2022.1 EAD CCJ0279 - DIREITO PENAL APLICADO I 202204000687 O principio da ultima ratio: praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei. implica na irretroatividade da lei penal. constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes. Respondido em 25/03/2022 20:26:53 Explicação: Ultima ratio é uma expressão em latin e significa ultimo recurso. Sendo assim, pelo princípio da intervenção mínima do Direito Penal este ramo do Direito deve ser o último recurso a ser adotado pelo Estado. Portanto, se outros ramos do Direito tutelam de forma eficaz o bem jurídico não há necessidade de se socorrer do Direito Penal. Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA: A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores. Não há crime sem lei anterior que o defina. não há pena sem prévia cominação legal. nenhuma das alternativas Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal. Respondido em 25/03/2022 20:27:57 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta: Questão1 Questão2 Questão3 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância. A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado. O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena. Respondido em 25/03/2022 20:28:28 Explicação: Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância. A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio: estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. nenhuma das afirmativas. implica na irretroatividade da lei penal. Respondido em 25/03/2022 20:29:08 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. subsidiariedade especialidade. subsidiariedade consunção. proporcionalidade. Respondido em 25/03/2022 20:29:51 Explicação: O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP. No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir: - A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65; Questão4 Questão5 Questão6 - A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54. Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao: princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura. princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social. princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico. princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material. princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas. Respondido em 25/03/2022 20:30:05 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena(assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da: Anterioridade da Lei Penal Irretroatividade da Lei Penal Reserva da Lei Taxatividade Irretroatividade das Normas Incriminadoras Respondido em 25/03/2022 20:32:07 Explicação: Princípio da Anterioridade da Lei Penal Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de: Lei das Contravenções Penais Constituição Federal Código Penal Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Código de Processo Penal Respondido em 25/03/2022 20:32:31 Explicação: Código Penal Brasileiro Questão7 Questão8 javascript:abre_colabore('38403','278878603','5159724903');
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