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Cartilha do Vestibulando UFSM 2021-2 T114

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Prévia do material em texto

CARTILHA DO
VESTIBULANDO
MEDICINA - UFSM
Turma 114-2021/2
Ingresso na UFSMO Curso de Medicina da UFSM
Dados do SISU
Um pouco sobre a 114
Redações da Turma
01
02
03
04
05
Depoimentos da Turma
Currículo do Curso de
Medicina da UFSM
Ligas Acadêmicas
Auxílios e Benefício
Socioeconômico
O Câmpus
SUMÁRIO
06
07
08
09
10
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
pág. 4
pág. 6
pág. 8
pág. 9
pág. 14
pág. 15
pág. 17
pág. 20
pág. 25
pág. 99
Olá futuros bixos da Turma 115!
 
Nessa cartilha vocês encontrarão muitas informações que
irão ajudá-los na preparação para as provas e na decisão de
ingressar na UFSM. Além disso, tentamos buscar riqueza de
detalhes para que vocês possam mensurar o desempenho
aproximado no ENEM que permitirá sua aprovação. Nosso
intuito é tranquilizá-los acerca do processo e das
dificuldades que todos nós enfrentamos para chegar até
aqui e, ao mesmo tempo, levá-los a se apaixonarem pela
UFSM, assim como nós!
 
Sabemos que a jornada até a aprovação é árdua e
desafiadora, porém saiba que o momento de sua aprovação
chegará, e logo serão vocês a escreverem a cartilha para
seus futuros bixos. Acreditem em si mesmos e respirem
fundo. Nossa turma espera ansiosamente pelo momento de
recebê-los.
Com carinho,
 
Turma 114
INTRODUÇÃO
 A UFSM foi a primeira universidade federal criada no interior, fora de uma capital
brasileira, e o curso de medicina da UFSM se localiza no bairro Camobi, na cidade de Santa
Maria-RS. Não há dúvidas que o campus da UFSM é lindo demais, além de ser um lugar bem
cuidado, os prédios são bem conservados, várias estruturas são novas e estão em
constante renovação. O câmpus de Santa Maria conta com uma grande área de lazer, não
raras vezes tu vais ver as pessoas sentadas na grama mateando. Além disso, grande parte
das atividades práticas do curso de medicina são feitas no Hospital Universitário de Santa
Maria (HUSM), que fica dentro do campus e é o grande xodó do curso.
 O curso de medicina da UFSM, que existe desde 1954, possui conceito 4, utiliza o
método tradicional de ensino e exige dois tipos de currículo: currículo fixo (disciplinas
obrigatórias e currículo flexível (atividades complementares de graduação e disciplinas
complementares de graduação). Sendo assim, é necessário que o aluno comprove pelo
menos 400 horas de atividades complementares de graduação (ACG) e 210 horas de
disciplinas complementares de graduação (DCG) e, no total, o curso possui uma carga
horária de 8815 horas. Quando olhamos para esse número gigantesco pensamos: “Meu
Deus, que trabalhão!”. E é verdade, dá trabalho mesmo, mas vale muito a pena. E a UFSM
sabe disso, por isso que esse curso é integral e tem duração de 6 anos (12 períodos).
O CURSO DE
MEDICINA DA UFSM
HUSM: Hospital Universitário de Santa Maria
O HUSM é um hospital público federal
com 403 leitos, sendo 354 da Unidade
de Internação e 49 da Unidade de
Tratamento Intensivo, além das 58
salas de ambulatório, 10 salas para
atendimento de emergência, 7 salas
do Centro Cirúrgico e 2 salas do
Centro Obstétrico.
Vai dizer que não é lindo?
 Além disso, o curso permite que os estudantes tenham oportunidades de trabalhar em
projetos de pesquisa, extensão e ensino para complementar a formação acadêmica. Por
exemplo, a UFSM oportuniza para os estudantes o ingresso em várias ligas acadêmicas.
Falando em oportunidades... Você, futuro bixo, vai ter o prazer e a honra de conviver com a
galera mais animada do interior. Todo mundo sabe que o curso exige muito de todos os
alunos, por isso, é muito importante que a gente saia um pouco para se divertir. Sabendo
disso, forças divinas reuniram-se para formar a Associação Atlética de Medicina Tiango
Touchdown (AAMTT) e a Bateria Tirana. O objetivo da AAMTT é promover o esporte e a
integração, eles organizam eventos locais e regionais, como o Intermed Sul, Oktobermed e
JUMED, além de produzirem os produtos mais lindos e perfeitos do mundo. Além disso,
nossa querida bateria tirana é a responsável por arrepiar toda a medicina da UFSM, eles
tocam nos eventos e festas, agitando qualquer rolê.
 
 Enfim, depois de toda essa propaganda você tá pensando no que? Acorda para vida e
vem para maior do interior, futuro bixo! A UFSM está te esperando de portas abertas e a 114
está ainda mais animada.
O CURSO DE
MEDICINA DA UFSM
Siga o insta da nossa atlética! 
@aamtt
Câmpus da UFSM com vista para o observatório 
https://www.instagram.com/aamtt/
O CÂMPUS
Prédio da Reitoria
Centro de Convenções da UFSM
Biblioteca Central da UFSM
Monumento de Entrada da UFSM
AUXÍLIOS E BENEFÍCIO
SOCIOECONÔMICO
 Quando você entrar na UFSM, se você conseguir comprovar estado de vulnerabilidade
socioeconômica, você terá direito aos auxílios e benefícios que a universidade dispõe para
que você continue estudando. 
 A universidade dispõe de auxilio transporte para os alunos com BSE ativo e para isso é
necessário se inscrever no site da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). Além disso,
a UFSM também possui um programa de auxílio material pedagógico, que dá aos alunos
suporte para comprar materiais relacionados as disciplinas do semestre corrente e para
isso você também precisa fazer solicitação na PRAE e precisa ter o BSE ativo.
Mas o que é esse BSE? Então senta que lá vem história, vamos conhecer um pouco desse
benefício.
 BENEFÍCIO SOCIOECONÔMICO (BSE)
 Esse benefício garante alimentação gratuita no restaurante universitário da UFSM (que,
iluminado seja, serve café da manhã, almoço e janta), moradia estudantil para os
estudantes que não tiverem família residindo em Santa Maria e auxilio transporte de 50%
do valor da passagem estudantil para aqueles estudantes que moram em Santa Maria e
precisam se deslocar para o câmpus. 
 Ao chegar na UFSM e fazer a solicitação do BSE, a universidade te destina para um
alojamento provisório até sair o resultado da tua solicitação. É importante deixar claro que a
solicitação de alojamento provisório deve ser feita na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
(PRAE). E depois do período de análise, caso você tenha o BSE aprovado, você terá direito a
uma vaga na casa do estudante até o final da graduação.
 QUEM TEM ACESSO A ISSO?
 Esse benefício é destinado para estudantes que tenham renda familiar abaixo de 1,5
salários mínimos per capita.
Disciplinas do currículo fixo:
Domínio de Formação em Medicina e Ciência: mín. 6360 horas
Domínio de Formação em Medicina e Humanismo: mín. 495 horas
Domínio de Formação em Medicina e Necessidade de Saúde: mín. 1350 horas.
Disciplinas do currículo flexível:
Atividades Complementares de Graduação: mín. 400 horas
Disciplinas Complementares de Graduação: mín. 210 horas
Atualizado em 2016, o curso de Medicina da UFSM utiliza o método de ensino tradicional e
é composto por 12 períodos com uma carga horária total de 8815 horas, sendo dividido por:
Para mais informações consulte o portal da instituição:
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
CURRÍCULO DE
MEDICINA NA UFSM
1° SEMESTRE
Bioquímica Básica
Desenvolvimento Humano I
Desenvolvimento Psíquico Humano
Embriologia Humana
Epidemiologia I
Fisiologia Humana I
Genética Humana
Metodologia da Pesquisa I
Morfologia Estrutural dos Tecidos Básicos e do Sistema Neuromotor
Saúde Coletiva I
30 horas
525 HORAS
30 horas
30 horas
30 horas
30 horas
60 horas
75 horas
15 horas
195 horas
30 horas
Participação em eventos
Atuação em núcleos temáticos
Atividades de extensão
Estágios extracurriculares de
iniciação científica e de pesquisa
Publicação de trabalhos
Participação em órgãos colegiados
Monitoria
Outras atividades
Disciplina Complementarhttps://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/medicina/informacoes-do-curriculo
https://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/medicina/informacoes-do-curriculo
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
3° SEMESTRE
Anatomia Topográfica Humana e Imagem
Desenvolvimento Humano III
EpidemiologiaII
Imunologia Humana
Microbiologia e Parasitologia Médica
Patologia Geral Médica
Saúde Mental II
60 horas
450 HORAS
30 horas
60 horas
45 horas
120 horas
105 horas
30 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
2° SEMESTRE
Atenção Primária a Saúde I
Bioestatística A
Desenvolvimento Humano II
Fisiologia dos Sistemas Orgânicos
Metodologia da Pesquisa II
Morfologia dos Sistemas Orgânicos
Saúde Mental I
Suporte Básico de Vida
30 horas
465 HORAS
30 horas
30 horas
75 horas
30 horas
210 horas
30 horas
30 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
5° SEMESTRE
Clínica Médica I
Complementação Diagnóstica
Ética Médica
Farmacologia Médica II
Medicina Legal
240 horas
420 HORAS
30 horas
30 horas
90horas
30 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
4° SEMESTRE
Diagnóstico por Imagem A
Farmacologia Médica I
História da Medicina A
Relação Médico-Paciente A
Saúde Coletiva II
Semiologia Médica A
45 horas
480 HORAS
90 horas
30 horas
30 horas
45 horas
240 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
6° SEMESTRE
Bioética "A"
Clínica Cirúrgica I
Clínica Médica I
Noções Anátomo-cirúrgicas A
Tecnologia da Informação em Saúde
30 horas
540 HORAS
120 horas
240 horas
120 horas
30 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
8° SEMESTRE
Analgesia e Tratamento de Dor
Atenção Primária a Saúde II
Obstetrícia A
Pediatria II
Psiquiatria A
Saúde Ocupacional
Urgência e Emergência Cirúrgica
Urgência e Emergência Clínica
45 horas
510 HORAS
45 horas
60 horas
120 horas
90 horas
30 horas
60 horas
60 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
7° SEMESTRE
Clínica Cirúrgica II
Clínica Médica III
Ginecologia A
Patologia Aplicada
Pediatria I
90 horas
525 HORAS
240 horas
90 horas
60 horas
45 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
9° SEMESTRE
Internato em Clínica Médica A
Internato em Urgência e Emergência Cirúrgica
780 horas
975 HORAS
195 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
11° SEMESTRE
Internato Eletivo A
Internato em Clínica Cirúrgica
Internato em Saúde Coletiva A
Internato em Saúde Mental
195 horas
975 HORAS
390 horas
195 horas
195 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
10° SEMESTRE
Internato em Ginecologia e Obstetrícia
Internato em Pediatria
585 horas
1170 HORAS
585 horas
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
12° SEMESTRE
Internato em Atenção Primária a Saúde
Internato em Urgência e Emergência Clínica
780 horas
1170 HORAS
390 horas
LAAD - Liga Acadêmica de Anestesiologia e Dor @laad.ufsm
LAPEN - Liga Acadêmica de Pediatria e Neonatologia @lapen_ufsm
LAENDO - Liga Acadêmica de Endocrinologia @laendo_ufsm
LAMEE - Liga Acadêmica de Medicina do Exercício e do Esporte @lameeufsm
LANU - Liga Acadêmica de Nefrologia e Urologia @lanufsm
LACCP - Liga Acadêmica de Cancerologia e Cuidados Paliativos @laccp
LAGG - Liga de Geriatria e Gerontologia @laggufsm
OLHU - Oftalmo Liga do Hospital Universitário @olhusm
LACIP - Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica @lacip.ufsm
LANENC - Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia @lanencufsm
LAOTO - Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia (www.facebook.com/ligadeotorrino.ufsm)
LOT - Liga de Ortopedia e Traumatologia @lot_ufsm
LAG - Liga Acadêmica de Gastroenterologia @ligadegastroufsm
LAPSIQ - Liga Acadêmica de Psiquiatria @lapsiq.ufsm
LAHEM - Liga Acadêmica de Hematologia e Hemoterapia @lahen.ufsm
NEUROLIGA - Liga Multidisciplinar de Neurologia @neuroligaufsm
COMUM UNIDADE - Liga Interdisciplinar de Saúde da Família e Saúde Coletiva @comumunidade
LACIN - Liga Acadêmica de Infectologia (ligadeinfectoufsm@gmail.com)
Liga Acadêmica de Pneumologia e Medicina Respiratória @ligadepneumoufsm
LAGO -Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia @lagoufsm
Liga do Trauma - UFSM (ligadotraumaufsm2019@gmail.com)
LacadTN - Liga Acadêmica de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Terapia Nutricional @lacadtn
LAFAC - Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica @lafac.ufsm
LIASM - Liga Acadêmica de Saúde da Mulher @liasm.ufsm
LI-RADs - Liga de Radiologia e Diagnóstico por Imagem @liradsufsm
LARE - Liga Acadêmica de Reumatologia @ligareumatoufsm
Liga de Cardiologia - @cardioliga.ufsm
LiMFaC - Liga Acadêmica de Medicina da Família e da Comunidade @limfac.ufsm
LACOP - Liga Acadêmica de Coloproctologia @lacopufsm
LACG - Liga Acadêmica de Cirurgia Geral @lacgufsm
LACCAP - Liga Acadêmica de Cirurgia de Cabeça e de Pescoço @laccapeufsm
LACM - Liga Acadêmica de Clínica Médica @lacm.ufsm
LADERM - Liga Acadêmica de Dermatologia @ladermufsm
Yandê - Liga Acadêmica de Assuntos Indígenas @yandeufsm
LASSex - Liga Acadêmica de Saúde Sexual e Sexualidade @lassex.ufsm
LiASCA - Liga Acadêmica de Saúde da Criança e do Adolescente @liasca.ufsm
LAMEDE - Liga Acadêmica de Medicina de Emergência @lamedeufsm
LASEM - Liga Acadêmica de Semiologia Médica @lasem_ufsm
 Dentre as atividades complementares de graduação (ACGs), estão as atividades de
extensão. Nesse meio, as famosas ligas acadêmicas proporcionam oportunidades de
complemento de formação, por meio de projetos extraclasse. Segundo o Diretório Acadêmico
do Curso de Medicina da UFSM @damedufsm, no curso de medicina da UFSM temos as
seguintes ligas:
LIGAS ACADÊMICAS
*Algumas ligas podem ter sido criadas ou desativadas após a elaboração dessa cartilha.
https://www.instagram.com/lacopufsm/
https://www.instagram.com/lacopufsm/
https://www.instagram.com/limfac.ufsm/
https://www.instagram.com/cardioliga.ufsm/
https://www.instagram.com/ligareumatoufsm/
https://www.instagram.com/liradsufsm/
https://www.instagram.com/lafac.ufsm/
https://www.instagram.com/lafac.ufsm/
https://www.instagram.com/lacadtn/
https://www.instagram.com/lagoufsm/
https://www.instagram.com/ligadepneumoufsm/
https://www.instagram.com/comumunidade/
https://www.instagram.com/neuroligaufsm/
https://www.instagram.com/lahem.ufsm/
https://www.instagram.com/lapsiq.ufsm/
https://www.instagram.com/ligadegastroufsm/
https://www.instagram.com/lot_ufsm/
http://www.facebook.com/ligadeotorrino.ufsm
https://www.instagram.com/lanencufsm/
https://www.instagram.com/lacip.ufsm/
https://www.instagram.com/olhusm/
https://www.instagram.com/laggufsm/
https://www.instagram.com/laccp/
https://www.instagram.com/lanufsm/
https://www.instagram.com/lameeufsm/
https://www.instagram.com/laendo_ufsm/
https://www.instagram.com/lapen_ufsm/
https://www.instagram.com/laad.ufsm/
https://www.instagram.com/lasem_ufsm/
https://www.instagram.com/lamedeufsm/
https://www.instagram.com/liasca.ufsm/
https://www.instagram.com/lassex.ufsm/
https://www.instagram.com/yandeufsm/
https://www.instagram.com/ladermufsm/
https://www.instagram.com/lacm.ufsm/
https://www.instagram.com/laccapeufsm/
https://www.instagram.com/damedufsm/
https://www.instagram.com/damedufsm/
 O ingresso na UFSM se dá através do Sistema de Seleção Unificada (SISU), o qual utiliza
a nota do ENEM para selecionar os candidatos. O sistema de ingresso pode se dar por Ampla
Concorrência ou por Reserva de Vagas, conforme a Lei nº 12.711/2012, contemplando 08
(oito) modalidades:
L1: Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente
o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L2: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5
salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L5: Candidatos que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa no 18/2012), tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L6: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria
Normativa no 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L9: Candidatos com deficiência que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que
tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L10: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, que tenham renda familiarbruta per capita
igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no
12.711/2012).
L13: Candidatos com deficiência que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa no 18/2012), tenham
cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
L14: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda (art. 14, II,
Portaria Normativa no 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei no 12.711/2012).
 É importante que o candidato analise se possui todas as condições e documentos
necessários para o ingresso pela modalidade escolhida, visto que, em caso de indeferimento
no período de entrega de documentos para confirmação de vaga, há um breve prazo para
apresentação de recurso e, caso não consiga comprovar as condições declaradas, o
candidato perde a vaga.
 Para o cálculo da nota, todas as matérias têm peso 1 e a nota mínima em cada disciplina
é 600. A nota do candidato é calculada por média simples, ou seja, corresponde à soma de
todas as notas (LC+CH+CN+MAT+RED) dividida por 5.
 Na UFSM há 60 vagas para o curso de Medicina, das quais metade delas são destinadas à
modalidade de Reserva de Vagas, conforme o quadro abaixo:
INGRESSO NA UFSM
 
INGRESSO NA UFSM
 Após a Chamada Regular, o candidato que não foi selecionado pode manifestar interesse
em permanecer na lista de espera. Sendo assim, seu nome pode ser chamado em chamadas
subsequentes diretamente pela universidade. Por isso é importante acompanhar o site da
UFSM: https://www.ufsm.br/. Antes da pandemia de COVID-19, a UFSM costumava realizar
chamadas orais para os alunos em lista de espera, nas quais era necessário estar
presencialmente na UFSM no dia da chamada. No entanto, nos últimos dois anos a chamada
oral tem sido realizada de forma online, pelo Youtube. É difícil prever como serão realizadas
as chamadas em 2022.
 Quer ficar mais por dentro de detalhes sobre a universidade, sobre o ingresso na UFSM e
sobre o SISU 2022? Acesse o nosso grupo do Telegram para tirar dúvidas tanto com
veteranos, que já passaram por esse momento, quanto com colegas vestibulandos:
 NOTAS DE CORTE DURANTE O SISU 2021-2 
https://t.me/+aqWu-0Avi-thMjEx
https://www.ufsm.br/
https://www.ufsm.br/
DADOS DO SISU
 
UM POUCO SOBRE A 114
 Bora conhecer um pouco da 114, futuro bixo? Segue aí alguns dados sobre a trajetória da
114, o último ano de estudos e o ENEM 2020:
 Ressalta-se, que a 114, no entanto, é diversa e que condutas e experiências não são
iguais para todos e tampouco refletem, necessariamente, o melhor modo de lidar com
as dificuldades desse período.
 Com o intuito de auxiliar os vestibulandos com a difícil etapa que é a prova de redação,
estaremos disponibilizando a seguir algumas redações escritas por nós durante a prova do
ENEM de 2020 em conjunto com a nota atribuída pelos corretores em cada uma das
competências. Salientamos, porém, que as informações nelas contidas não representam
necessariamente a opinião da 114 e, muito menos, da Universidade Federal de Santa Maria.
 Como os estudantes da turma realizaram em sua maioria o ENEM impresso e na aplicação
regular, serão abordadas inicialmente redações referentes a essa modalidade de prova, as
quais consistem em textos na modalidade de escrita formal dissertativo-argumentativos
com o tema: "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira."
 MAS DO QUE SE TRATA CADA COMPETÊNCIA DA REDAÇÃO DO ENEM ?
 
 Segundo o INEP, as competências da redação do ENEM são as seguintes:
REDAÇÕES DA TURMA
Drive com um compilado de conteúdos sobre a redação do ENEM
ATENÇÃO!
O S C O N T E Ú D O S C O N T I D O S N E S S E D R I V E S Ã O D I S P O N I B I L I Z A D O S D E F O R M A
G R A T U I T A , P O R É M N Ã O S Ã O D E A U T O R I A D A 1 1 4 E T A M P O U C O P O S S U E M
Q U A L Q U E R V Í N C U L O C O M A U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E S A N T A M A R I A
https://drive.google.com/drive/folders/1iXdS1bT581M1R5tBhX9fuMft0r_XPuqI?usp=sharing
Para mais informações sobre a redação acesse nosso drive:
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do
texto dissertativo-argumentativo em prosa.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e
argumentos em defesa de um ponto de vista.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a
construção da argumentação.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os
direitos humanos.
C1
C2
C3
C4
C5
https://drive.google.com/drive/folders/1iXdS1bT581M1R5tBhX9fuMft0r_XPuqI?usp=sharing
TEXTOS
MOTIVADORES
980C1: 180 C2: 200 C3: 200 C4: 200 C5: 200
AUTOR(A): Isis Niero Volpato
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Durkhein, ao estudar padrões de suicídio no contexto da crise de 1929, afirmou que a
sociedade comporta-se como um corpo biológico, no qual os indivíduos estão ligados por
relações de interdependência. Ou seja, quando uma parte da sociedade apresenta problemas,
todo o corpo social sofre. Sendo assim, os estigmas associados às doenças mentais, como o
preconceito e a desinformação, são nocivos para a sociedade brasileira, visto que impedem o
conhecimento e o tratamento adequado dos indivíduos afetados, impedindo, assim, a harmonia
da nação.
 Nesse contexto, a sociedade brasileira sofre com as consequências do preconceito imposto
às doenças mentais, uma vez que o preconceito não apenas reduz a empatia alheia, como
também aumenta o sentimento negacionista no próprio doente. Isso, pois, há um senso comum
preconceituoso e incorreto que trata a doença mental como sinônimo de fraqueza, em alguns
casos, como na depressão, a sociedade compreende esse distúrbio apenas num viés
psicológico. Em função disso, acaba-se por marginalizar os doentes mentais de forma indireta,
através do preconceito, e de forma direta, privando-os da totalidade da vida em sociedade ao
interna-los em hospitais psiquiátricos. Análogo a isso, a obra de Machado de Assis, “O alienista”
enfatiza o caráter incoerente das determinações padronizadas de razão e loucura, refletindo o
viés desumano do preconceito nesse contexto, tornando-o uma ação irracional, que segrega a
sociedade e causa o sofrimento individual e coletivo.
 Ademais, a desinformação sobre as doenças mentais é inaceitável, pois deriva de um padrão
social obsoleto que tornou o debate acerca do assunto um tabu causando, assim, a perpetuação
de estigmas na sociedade. Dessa forma, a falta e informação fomenta o estilo de vida tóxico
imposto pela pós-modernidade, que exige produtividade e perfeição de todos. Por exemplo, é
senso comum para a sociedade brasileira ignorar as implicações físicas de doenças como a
depressão e o autismo e tornar, portanto ambas doenças como autoimpostas e
comportamentais. Assim sendo, os indivíduos afetados se culpam pelo seu quadro clínico, fato
que afeta o tratamento negativamente. Nesse viés, Van Gogh, famoso pintor impressionista
francês, sofria de depressão e no filme “No portal para a eternidade”, que retrata a história de
sua vida, a culpa e a sensação de não-pertencimento é uma constante, em função tanto da
desinformação da sociedade que o rotleia, como dele sobre sua condição clínica.
 Infere-se, pois, que a sociedade brasileira necessita de medidas que acabem com os
estigmas associados às doenças mentais. Portanto, faz-se necessária a ação do Ministério da
Saúde, responsável pelas determinações sanitáriasno país, conscientizar a população sobre
aspectos das doenças mentais, como sintomas e causas, através de imagens e vídeos nas
redes sociais, afim de informar e acabar com o preconceito. Além disso, cabe as Secretárias de
saúde dos estados a garantia o atendimento não apenas psiquiátrico, mas também psicológico
para aumentar a aceitação e compreensão dos indivíduos afetados sobe suas condições
clínicas. Sendo assim o Brasil será um país live das mazelas que afetam a harmonia da
sociedade, acabando com os preconceitos e desinformação e curando o corpo social de
Durkhein.
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AUTOR(A): Mariana Mendes Justiça
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 O livro “Os 13 porquês” versa sobre a história de uma garota que cometeu suicídio e enviou
13 fitas que explicavam o porquê de ter realizado o ato. Não tão distante da ficção, o suicídio
está entre as principais causas de morte no mundo, sendo, majoritariamente, associado à
problemas de saúde mental. Em contrapartida, observa-se que as doenças mentais são
estigmatizadas e julgadas pela sociedade brasileira, contribuindo à prevalência dessa prática.
Nesse sentido, cabe avaliar essa temática sob o viés social e político.
 Primeiramente, vale analisar o papel da sociedade nessa pauta. Acerca disso, infere-se que
as doenças mentais enquadram-se em um cenário complexo reforçado pelos familiares ao
considerarem que doenças mentais são desculpas à falta de interesse pelo estudo ou pelo
trabalho e, também, pelas redes sociais que impõem a necessidade de felicidade plena e
constante, na medida em que a exposição de hábitos cotidianos felizes suplementam a ideia de
que é possível decidir entre ficar ou não doente. Sobre isso, ressalta-se que doenças mentais
não são escolhas individuais para fugir de obrigações diárias, devendo, pois, serem respeitadas.
Desse modo, observa-se que o ambiente social tem papel imperioso na estigmatização das
doenças mentais.
 Além disso, deve-se observar como a política brasileira corrobora com a problemática. No
que tange a esse assunto, compreende-se que a falta de políticas públicas destinadas ao
tratamento de enfermidades como depressão e ansiedade confirmam o ideário de que essas
doenças são passageiras e decorem apenas de dificuldades pessoais momentâneas e,
portanto, não carecem de atenção, uma vez que serão, rapidamente, resolvidas pelo próprio
indivíduo. Dessa maneira, no ano de 2020, o governo federal propôs medidas que revogariam
projetos de saúde mental do Sistema Único de Saúde. Nesse viés, ressalta-se que o baixo
investimento estatal na saúde mental da população reforça o preconceito vigente sobre
doenças psíquicas.
 Portanto, evidencia-se que os estigmas associados às doenças mentais configuram um
desafio que merece debate e resolução. Dessarte, cabe ao Ministério da Saúde garantir que a
sociedade contribua na luta pela saúde mental da população, através da instituição de
programas de ensino, no Facebook e Instagram, acerca da fisiopatologia das doenças mentais e
suas consequências físicas e sociais. Isso deve ser feito a fim de ensinar a população de que
doenças mentais não são escolhas individuais e que não devem ser estigmatizadas e julgadas.
Assim, será possível retirar esse preconceito enraizado e evitar que histórias como a de “Os 13
porquês” se repitam.
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AUTOR(A): Marcelo Santos Neis
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 A Constituição Cidadã, de 1988, garante como direito básico à população do Brasil a saúde.
No entanto, o caráter instantâneo na contemporaneidade tende a valorizar somente as
enfermidades físicas, em detrimento do estado psicológico individual. Com isso, torna-se
fundamental problematizar o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira,
com destaque para a negação das diferenças como causa do problema e para a visibilidade dos
afetados como consequência deste. 
 De início, há de se destacar a expressiva influência da desvalorização contínua das
características individuais na construção de marcas negativas associadas a questões
psíquicas. Isso porque, evidentemente, a prática repetitiva de valores preconceituosos gera a
não aceitação de comportamentos externos. Essa afirmação é comprovada pelo exímio
sociólogo Pierre Bourdieu, segundo o qual a vivência cega de uma moral local desfavorece a
aceitação de diferenças – a partir do chamado “habitus” -, o que enfraquece a capacidade de
entendimento entre indivíduos. Nota-se, então, a necessidade de ação no âmbito salutar por
parte de um órgão acima do nível local.
 Ademais, cabe ressaltar o amargo efeito da problemática na relevância social do sujeito com
saúde mental prejudicada. Isso visto que, no mundo moderno, a ordem espontânea do processo
comunicativo é a de denegrir a imagem pessoal. Nesse sentido, é de suma importância expor o
postulado do notório geógrafo brasileiro Milton Santos sobre a globalização, cuja meta era de
indicar que esta, ao se infiltra nas camadas sociais, promove a desvalorização de cada um, o
que, por sua vez, comprova a suposta naturalidade do desprezo conferido a quem fuja do padrão
globalizado de estabilidade emocional. Destarte, percebe-se a imprescindibilidade da quebra da
atual forma de comunicação. 
 Infere-se, portanto, que o nível de tolerância em relação aos afetados pelas doenças mentais
é causa e consequência da persistência de cicatrizes negativas. Logo, a fim de romper noções
ortodoxas locais, o governo, na figura do Ministério da Saúde, deve aumentar a relevância das
enfermidades psicológicas, por meio de campanhas realizadas em mídias como a televisão – a
exemplo da iniciativa de valorização da diversidade “Tudo começa pelo Respeito”, da Rede Globo
-. Além disso, cabe ao corpo social tonar visíveis os limites psíquicos, mediante o debate em
redes sociais como o Reddit, com o objetivo de reverter o caráter dominante da ação
comunicativa dominante. Assim, o direito proposto em 1988 será reconhecido em sua
totalidade.
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AUTOR(A): Luiza Schneider Casagrande
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 O sociólogo Michel Foucalt, em sua celebre obra “História da loucura”, discorre acerca das
drásticas mudanças ocorridas na visão científica-social ao decorrer da história. Na obra, o
estudioso relaciona o progresso da sociedade à interpretação de problemas mentais, que em
um primeiro momento eram associados à índole do indivíduo e não à neuropsicologia. Entretanto,
apesar do avanço científico no entendimento das doenças mentais, observa-se que, na
sociedade brasileira, permanecem cruéis estigmas de atraso e preconceito ao tema, o que se
reflete nos altos índices de transtornos mentais graves. Nesse sentido, podem-se apontar
como raízes do lamentável estigma associado a doenças mentais a falta de informação e a
pressão social das redes sociais.
 Mormente, há de se analisar as estruturas informacionais no Brasil e sua relação com a
estigmatização das doenças mentais sob tal ótica, a Revolução Técnico-Informacional, ocorrida
no século XXI, transformou a comunicação em escala mundial ao facilitar o acesso à informação
por meio da tecnologia. No entanto, a distribuição da informação no Brasil não é homogênea, haja
vista a desigualdade social que permeia o país. Nesse contexto, a falta de conhecimento,
quando trazida ao âmbito da saúde mental e seus distúrbios, apaga os sentidos reais da
discussão ao fazer com que os indivíduos mantenham a visão arcaica sobre o tema, visão essa
de desprezo e preconceito, como pode ser nitidamente observado na sociedade brasileira.
Assim, o estigma associadoás doenças mentais é passivo de um processo contínuo,
pragmatizado pela falta de informação no corpo social do Brasil.
 Outrossim, faz-se necessária a análise comportamental da sociedade pós-moderna. Nessa
perspectiva, o sociólogo Zygmunt Bauman aborda o problema da liquidez de ser da pós-
modernidade, que pode ser observada em seu caráter eminentemente individualista e
exibicionista nas redes sociais. Sob esse veis, a modernidade liquida, como referida pelo
polonês, apresenta vidas perfeitas no meio internáutico, o que culmina na comparação de
excessiva dos usuários das redes. Desse modo, advindo da idealização pressionada pelas reder,
há a rotulação das doenças mentais com ideários negativos, que aliados à falta de informação,
permeiam o estigma preconceituoso nas entranhas do imaginário brasileiro, enquanto por tras
sas telas a maioria dos usuários sobre com tais doenças. Evidencia-se, portanto, que a pressão
exercida pelas redes sociais corrobora na prevalência da visão estigmatizada das doenças
mentais e deve, pois, ser corrigida.
 A partir dos fatos supracitados, denota-se que o estigma associado às doenças mentais
descende de comportamentos sociais do brasileiro. Dessa maneira, é imprescindível que o
Ministério da Educação amplie o acesso à informação sobre o tema por meio de cartilhas
educativas acerca das doenças mentais e seus efeitos visando atingir todas as heterogêneas
parcelas da sociedade brasileira e assim descontruir a ideia arcaica e preconceituosa
impregnada pela desinformação. Além disso, cabe ao Governo, em conjuntura midiática, instigar
o contato interpessoal por meio de redes interativas de descarga emocional em plataformas
digitais objetivando descontruir a idealização imposta pelas redes sociais na abordagem de
doenças mentais. Assim, poder-se-á notar uma sociedade brasileira com um ideário mais aberto
e menos preconceituoso aos distúrbios da mente.
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AUTOR(A): Henrique Ritter Dal Pizzol
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Nos quadrinhos do “Batman”, elaborados pela DC, um edifício se eleva ao símbolo de
combate ao crime e de justiça- o “Arkham Asylum”; nele se detinham aqueles considerados
loucos. Dessas revistas, é possível perceber a correlação existente entre doenças mentais e
capacidade do indivíduo de práticas dos criminosos. Fora da ficção, pensamentos como o
mencionado também permeiam a sociedade, dessa forma, contribuindo para a estigmatização
da saúde mental no Brasil. Nesse sentido, o sentimento de individualidade, aliado ao tratamento
precário de tais transtornos, acarreta a triste realidade atual. Assim, é importante combater o
preconceito para que problemas psiquiátricos recebam a merecida atenção, melhorando a vida
do povo.
 Em primeiro plano, vale ressaltar que, em função da ausência de espírito coletivo, a saúde
mental hodiernamente, é relegada à segunda ordem de relevância. De fato, as pessoas, ao
estenderem sua visão aos outros dificultam a mudança desse paradigma, que afeta
amplamente quem sofre de doenças mentais. Tal realidade se aproxima daquela analisada por
Zygmunt Bauman; para ele, as sociedades contemporâneas vivem em um estado de constante
fluidez, no qual o individualismo prevalece. Através do pensamento do sociólogo, percebe-se
que o indivíduo, ao estar imerso nesse panorama líquido, tem afetada sua capacidade de
perceber e de ajudar aqueles que são atingidos por problemas, como depressão e transtorno
bipolar. Consequentemente, tais pessoas se sentem responsáveis por sua própria recuperação.
Portanto, é necessária a conscientização da população quanto a gravidade desses transtornos,
de forma a desmistificar e instruir sobre eles.
 Em segundo plano, deve se salientar o papel que o tratamento precário de doenças
psicológicas tem no agravamento de triste realidade de descaso com os doentes. Isso ocorre
porque ampla parcela da população encara tal problema como inofensivo e facilmente
remediável. Contudo, há filmes que demostram a realidade desses transtornos; o filme “Glass”
mostra o caso de um paciente que sofria de transtorno bipolar, nessa obra o protagonista
levado a fazer atos contra a vontade, visto que mão recebe tratamentos para o ajudar a
melhorar. Nesse sentido, nota-se que o cuidado e a atenção são imprescindíveis para proteger
os pacientes que se encontram vulneráveis. Dessa aneira, é de suma importância relembrar a
função do tratamento precário na diminuição da qualidade de vida daqueles atingidos por
doenças semelhantes.
 Portanto, com base na discussão elaborada, faz-se master que o MEC, por meio de
palestras em escolas que envolvem os alunos e suas famílias, informe a relevância de promover
a saúde mental nos lares. Isso como o instituto de desestigmatizar problemas psicológicos e
tornar comum discussões sobre o tema. Ademais, é dever do Governo, por intermédio de
pedidos de mais capital ao legislativo, aumentar o investimento em tratamentos
disponibilizados pelo SUS, a atais doenças. Por fim, o Brasil se tornará exemplo mundial de como
dar a própria atenção ao psicológico superando ideias antiquadas trazidas em revistas como
“Batman”.
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AUTOR(A): Daniel Kerpel Machado
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Conforme estabelece o artigo 6° da Constituição Federal de 1988, norma de maior valor na
sociedade brasileira, a saúde é um direito social e sua garantia um dever do Estado. Entretanto,
com o atual descaso governamental, esse direito está longe de atingir a efetividade na prática.
Com isso, surgem problemáticos estigmas associados às doenças mentais no território
nacional, ocasionado por óbiles, seja no âmbito econômico, seja no âmbito social.
 A priori, é lícito ressaltar a necessidade de superar a falha de igualdade em questões de
tratamento, diagnóstico e de métodos preventivos de doenças mentais na nação. Relatório
divulgado pela ONU aponta o Brasil entre os dez mais desiguais do mundo, comprovando a
precária situação de segregação econômica do país. Nesse sentido, com essa assustadora e
desigual distribuição de renda, expressiva parcela da população fica exposta aos danos de
diversos problemas salutares, ferindo a garantia de um dos mais importantes artigos da
Declaração Universal dos Direitos Humanos: a igualdade e a dignidade de todos os cidadãos. 
Assim, medidas visando a resolução dessa triste marca é de extrema urgência.
 Outro fator preponderante envolve transcender o estado de ignorância, que parte dos
patriótas se encontra, sobre às doenças mentais. O eminente filósofo criticista Immanuel Kant,
em sua teoria “Menoridade”, postulou que, por meio do conhecimento, o homem atingirá a
iluminação, ou seja, o uso racional de sua capacidade de pensar e agir. Sob tal ótica, a teoria do
estudioso encontra-se em exímia sintonia com a sociedade contemporânea, pois com
consciência e informações confiáveis, muitos tabus existentes que atuam na exclusão e na
formação de atitudes preconceituosas seriam, drasticamente, atenuados. Logo, a atuação do
Governo é essencial para alcançar a sabedoria coletiva e tornar o meio social um ambiente mais
justo e humanitário.
 Portanto, é evidente a prioridade, imediata, na tomada de ações para minimizar os estigmas
relacionados a isso. No âmbito econômico, o Ministério da Saúde deverá prestar suporte à
população, por meio de projetos de atendimento e de assistência às doenças mentais, -
começando na periferia dos grandes centros -, com o objetivo de, gradativamente, tornar o
Brasil um local igualitário. Outrossim, no âmbito social, é dever do Governo Federal divulgar uma
variedade de informações como a gravidade, medidas profiláticas e encorajar os cidadãos a
procurar tratamentos médicos sobrepatologias psicológicas, por intermédio de propagandas
televisivas, a fim de tornar toda a população esclarescida sobre o assunto. Só assim, o artigo 6°
da Constituição Federal brasileira será, efetivamente, garantida a todos os membros da nação.
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AUTOR(A): Lucas da Silva Franco
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Não basta viver, mas sim viver bem, de acordo com o filósofo Platão a qualidade de vida
tem tamanho importância que supera a própria existência. Entretanto, essa realidade não é
evidenciada pelos afetados pelo estigma acerca de doenças mentais, uma vez que,
desacreditados por uma parcela da sociedade a respeito de sua condição, esses indivíduos não
são capazes de solucionar suas angústias. Isso deve ser evitado, pois o 196º artigo da
constituição garante a saúde como direito de todos. Para solucionar essa problemáticas, são
necessárias dois aspectos: o debate e o padrão cultural.
 Nesse contexto, a escola e a família são responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo e
intelectual das crianças, e os debates iniciados nessa fase definem as crenças desses
indivíduos quando adultos. Entretanto, apesar da vasta gama de informações disponíveis
atualmente, os métodos de ensino e criação familiar são os mesmo do século XIX, cujo ensino é
voltado para o meio técnico e o mercado de trabalho. Essa condição é prejudicial, uma vez que,
não é dada importância para a saúde mental do sujeito e o tratamento psicólogo preventivos,
gerando um aumento de casos de doenças mentais. Isso é notado por um estudo feito pela
Organização Mundial da Saúde, que determina que até 2050 haverá mais psicólogos do que
médicos em atuação.
 Além disso, o padrão cultural imposto pelas redes sociais e reforçado por programas de
televisão, é responsável por determinar a base a ser seguida pela sociedade, tanto
financeiramente quanto fisicamente. Essa condição é prejudicial, pois esse estilo de vida gera
uma realidade ideal, impossível de ser alcançada, ocasionando distúrbios mentais e alimentícios
em sua busca. Esse caso é notado nos desfiles de moda, onde um padrão de beleza tido como
correto é exibido e divulgado.
 Em suma, o estigma acerca de doenças mentais no Brasil é causado pela falta de
debates no meio acadêmico e familiar aliado ao padrão cultural da sociedade, que são
responsáveis pela perpetuação dessa condição. Logo, cabe ao Estado, o responsável pelo bem
estar social, realizar investimentos direcionados pelo Ministério de Educação, que teriam como
objetivo a quebra dessa mentalidade. Para isso, seriam realizadas palestras obrigatórias sobre
saúde mental nas escolas, além de parcerias público-privado para realizar propagandas em
redes sociais e televisão sobre a importância da discussão sobre o tema. Somente assim, a
qualidade de vida evidenciada por Platão será alcançada.
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AUTOR(A): Fernanda Ayres
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 A série "Atypical", da Netflix, conta a história de um jovem autista, o qual busca ter um
relacionamento. Ao decorrer do programa, nota-se suas dificuldades e limitações, as quais são
superadas com auxílio de amigos e da família. Entretanto, no Brasil, diferente do apresentado,
infelizmente, percebe-se a existência da ignorância para com os transtornos da mente,
revelando problemas seríssimos como o estigma associado às doenças mentais na sociedade
brasileira, percorrendo os entraves social e salutar.
 Em relação ao quesito social, percebe-se uma problemática em relação à idealização da
felicidade dentro das redes sociais levando ao afastamento das pessoas portadoras de
transtornos. As principais razões desse desafio apresentado na sociedade brasileira são a não
aceitação e a falta de informação quanto às doenças mentais, criando estigmas e a
consequente rejeição de quem as possui. No aplicativo "Tik Tok", uma criadora do conteúdo com
transtorno dissociativo de identidade (TDI), Kettely Alves, desde o final de 2020, explica sobre o
TBI e sua experiência. Entretanto, a mesma recebe, em todos os seus vídeos, mensagens de
pessoas quase não acreditam que existe essa condição proferindo ataques contra ela. Essa
situação exemplifica de forma muito clara a hostilidade dos internautas com alguém diferente,
provocando graves resultados. Sendo assim, é preciso solucionar tal questão.
 Ademais, quanto ao campo salutar, evidencia-se uma grande consequência do preconceito
associado às doenças mentais no Brasil, sendo ela o agravamento da condição daqueles que
possuem algum problema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o afastamento do
trabalho, no mundo, tem como uma das principais causas uma condição decorrente de
distúrbios psicológicos. Situações como essa, quando em conjunto com estigmas ligados ao
assunto, podem desencadear desafios ainda maiores, por exemplo, ver o suicídio como uma
forma de escapar das dificuldades e o que poderia colocar a vida de milhões de pessoas em
risco. Logo, tal problemática se revela carente de solução na sociedade brasileira, para que se
possa evitar tentativas em massa de tirar a própria vida.
 Em síntese, faz-se necessária a ação do governo para erradicar o estigma, associado às
doenças mentais na sociedade brasileira. Portanto, o Ministério de Educação, em parceria com o
Ministério da Saúde, deve promover a conscientização populacional sobre os transtornos a
partir do acesso a informações sobre os mesmos - obtidas através de palestras educacionais -
e também para garantir o devido tratamento psicológico a quem o necessita, para evitar pioras.
Então, só assim será possível realizar o acolhimento social de pessoas com distúrbios, como na
série "Atypical".
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AUTOR(A): Gregory Vendramin
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Ao longo do desenvolvimento de sociedades complexas, o ser humano criou e descobriu
ferramentas capazes de explicar e intervir positivamente no funcionamento da mente das
pessoas. Nesse sentido, tanto a psicologia quanto a psiquiatria surgiram para tratar e prevenir
os casos de doenças mentais. Contudo, hodiernamente, é perceptível, na sociedade brasileira, a
manutenção de um estigma negativo associado às doenças mentais, que é causada por uma
questão histórica e por falha estatal. 
 Em primeira análise, é valido ressaltar o livro “Papeis Avulsos”, de Machado de Assis, o qual
retrata indivíduos com transtornos mentais sendo retirados, sistematicamente, do meio em que
abitavam e segregados em hospitais psiquiátricos por não agirem de acordo com o padrão
vigente no século XIX. Com base nisso, pode-se citar a tese do sociólogo Émile Durkheim de que
o ser humano, mais do que formador da sociedade, é produto dela. Tal pensamento está
associado à persistência de um estigma negativo sobre as doenças mentais, pois, ao passo que
os cidadãos crescem em um corpo civil que, há séculos, vê pessoas com distúrbios mentais
como indivíduos que deveriam ser separados do restante do tecido social, cria-se uma cultura
segregacionista e reverberadora de um estigma depreciativo. Como consequência disso,
pessoas que convivem com essas mazelas deixam de procurar ajuda profissional por sentirem
vergonha e medo de serem vítimas de um preconceito arcaico. Logo, nota-se que é necessário
romper com esse padrão secular para eliminar os estigmas em torno das doenças mentais. 
 Ademais, é fundamental destacar a ausência de disciplinas sobre saúde mental nas escolas
brasileiras como um dos agentes responsáveis pela contínua existência de estigmas
envolvendo as doenças mentais. A título de exemplo,pode-se citar dados da Organização
Mundial da Saúde de que o Brasil é o país mais depressivo de toda América Latina. Isso é
possível, uma vez que crianças e adolescentes frequentam um ambiente escolar que não
abrange a educação sobre doenças mentais. Em decorrência disso, formam-se cidadãos sem
qualquer noção sobre como e quando procurar ajuda ao se depararem com sintomas de
desequilíbrios psicológicos, além de serem incapazes de encarar essa temática com
naturalidade, o que fomenta ainda mais o estigma. Isto posto, é evidente que a falha na
estruturação da matriz escolar fomenta o estigma associado às doenças mentais. 
 Portanto, a persistência de um estigma pejorativo sobre as doenças mentais está
relacionado com uma raiz histórica de preconceito, bem como com uma falha no sistema
educacional. Em vista disso, urge que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela promoção
da saúde no Brasil, desenvolva, por meio de uma política pública, campanhas publicitárias nos
meios de comunicação, mostrando a existência de pessoas com doenças metais levando vidas
produtivas e normais, de modo a naturalizar as doenças mentais e reduzir o estigma sobre elas.
Por fim, cabe ao Ministério da Educação reformular o currículo escolar e introduzir aulas sobre
saúde mental, visando reduzir cada vez mais os estigmas. Dessa forma o Brasil se encaminhará
para uma sociedade mais saudável. 
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AUTOR(A): Camila Souza Galvão
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Na distopia “Admirável mundo novo” – de Aldous Huxley – apresenta-se uma sociedade na
qual, por meio da “soma” – substância com efeito sinestésico com consumo diário imposto -,
artificializam-se as emoções humanas a fim de alcançar um ideário de constante
contentamento. A parte da ficção, no entanto, esse delírio também se faz presente na medida
em que, atualmente, no Brasil, a problemática das patologias mentais é permeada por estigmas
e, muitas vezes, esquecida em nome das aparências. Nessa perspectiva, agravam-se
preconceitos em relação aos doentes psíquicos o que, por sua vez, desencadeia tratamentos
precários aos doentes e potencializa a pressão psicológica associada à incapacidade de atingir
um errôneo parâmetro de psiqué saudável.
 Sob essa perspectiva, no que se refere ao estigma associado às patologias mentais,
destaca-se a influência das redes sociais como determinante para a formação do imaginário do
estar alegre como sinônimo de mentalmente saudável, sendo, de maneira análoga, uma espécie
de “soma” – tal como a da obra de Huxley -, a qual, indiretamente, promove a não aceitação de
sentimentos negativos. Nesse sentido, além de marginalizar o doente mental, a imposição
dessa felicidade artificial alavanca novos distúrbios mentais, uma vez que o preconceito já
banalizado, tido como um mal que, por meio da falta de reflexão, se perpetua nas atitudes – no
viés da filosofia de Hannah Arendt -, lança-se como base para a busca de uma falsa saúde
mental, a qual se revela como tóxica. Desse modo, as redes sociais se configuram como
propagadoras de desinformações e preconceitos acerca do ideário de mente saudável, os quais
contribuem para a grande incidência de doentes a partir da tentativa de alcançar o impossível.
 Ademais, os preconceitos para com os enfermos psíquicos, por sua vez, contribuem para o
precário tratamento relegado aos doentes, visto que, além da postergação desse influenciada
pelo negacionismo por parte, não apenas, de pessoas próximas, mas também do próprio
paciente, no que se refere à gravidade da patologia, a carência de investimentos em serviços de
tratamento é outra consequência da diminuição de importância dada devido ao preconceito. Sob
essa ótica, destaca-se o ocorrido no hospício de Barbacena, no final do século XX, no qual tanto
a precariedade da instituição quanto os maus tratos deferidos aos doentes acarretaram no,
chamado, holocausto brasileiro. Nesse contexto, ainda, insere-se o relato do autor Lima Barreto,
em “Diário do Hospício”, no qual o próprio – internado como doente devido ao alcoolismo – afirma
que o local consistia em um depósito de animais, ressaltando a carência de humanidade no
tratamento aos enfermos. Dessa maneira, preconceitos dificultam, até historicamente, o
tratamento aos enfermos psíquicos tanto no que refere à desumanização quanto na negligência
aos doentes.
 Portanto, no que se relaciona aos estigmas das doenças mentais no Brasil, infere-se que o
Ministério da Saúde deve aprimorar campanhas de alerta sobre a gravidade das patologias
mentais e sobre a importância do equilíbrio emocional, contrapondo-o ao falso ideário difundido
pelas redes, por meio do contraste de imagens que ilustrem diversos sentimentos, a fim de
promover o verdadeiro ideário de saúde mental. Ainda, para potencializar a medida, urge que, por
meio das mídias, o Ministério da Educação divulgue a importância do tratamento precoce dado
aos doentes juntamente com as informações acerca das mazelas já cometidas, como a de
Barbacena. Assim, aos poucos, como os personagens Bernard e Lenina, de Huxley, a sociedade
descobrirá a riqueza de vivenciar diferentes emoções e como controlá-las – pela experiência –
ao mesmo tempo em que os doentes são atendidos.
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AUTOR(A): Lucas Bruck da Silva
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 O Brasil passa, na contemporaneidade, por uma disparidade na maneira como as pessoas
com algum tipo de transtorno mental são tratados e visualizados pela sociedade. Isso se deve a
terrível dificuldade na busca de tratamento, associado ao preconceito e ao não entendimento
dessas situações. Assim, têm-se vislumbres populares associados as condições mentais que
devem desconstruídos para uma melhor compreensão da realidade.
 Primeiramente, o filme “Coringa” enfatiza primordialmente as condições pré-existentes
com que a sociedade recebe o indivíduo que é acometido pelos desregulamentos da saúde
mental, demostrando que, usualmente, espera-se uma maneira de agir universal à todos, e
quando alguém se dissocia dela é taxado como “louco” ou “estranho”. Entretanto, isso é
extremamente preconceituoso, dado que, quando o indivíduo é acometido, ele sente dificuldade
em portar-se de determinada maneira, ou sente-se obrigado a realizar certos rituais fora do
usual. Como por exemplo, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), no qual a pessoa associa
uma tragédia ao não cumprimento do seu ritual.
 Outrossim, as dificuldades do acesso ao tratamento se devem as disparidades
socioeconômicas. Segundo o índice de Gini – coeficiente que mede a desigualdade dentro de um
país – de 2019, o Brasil encontra-se entre os 15 mais desiguais, essa discrepância se reflete no
acesso à saúde para comunidades de baixa renda, que acumulam um número maior de
acometidos sem tratamento. Devido a isso, acabam marginalizados e excluídos, e no caso de
doenças como depressão, acabam desencorajados a procurar ajuda profissional devido a uma
rotulação de “frescura”, que caracteriza outro empecilho além da renda e da diminuta
conscientização geral da população.
 Portanto, a imprensa deve fornecer informações acerca de distúrbios mentais, por meio
de propagandas e reportagens, utilizando pesquisas e demonstrando o dia a dia dos portadores
de transtornos mentais e de seus familiares, com o fito de sensibilizar o setor privado a investir
em hospitais e unidades de saúde básica, para que ambos ofereçam tratamento gratuito, e
ademais, informar a população sobre esses transtornos para uma melhor compreensão e
convivência. Assim, criar-se-á um Brasil no qual a recepção ilustrada no filme “Coringa” fica-rá
restrita a ficção e abordaremos todos com dignidade e respeito. 
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AUTOR(A): Danilo Kendy Nishio Sakamoto
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 O filme “Coringa” de 2019, dirigido por Todd Phillips, apesar de retratar uma história de uma
personagem dos quadrinhos, tangência outros temas importantes, como o da saúde mental. Na
obra, o protagonista, o qual possui problemas dessa natureza, encontra-se sem a assistência
médica ideal e sofre da sociedade um rebaixamento pela sua condição. Algo que, infelizmente,
dialoga com o Brasil atual, já que, por aqui, há um estigma associado às doenças mentais. Uma
problemática grave e que apresenta suas raízes na falta de informação e conscientização sobre
essa temática para a sociedade e pela falta de ações governamentais mais eficazes em atender
esses indivíduos.
 É evidente que um dos fatores para a existência dessa visão errônea sobre os transtornos
mentais no país é a falta de conhecimento e dados divulgados, a fim de mudar essa concepção.
Algo visível na população brasileira, em que muitos ainda interpretam esses problemas, como a
famosa “frescura” ou “fase passageira”. Ou seja, a inexistência de uma conscientização efetiva,
como a simples divulgação dos números da OMS, que mostram o Brasil como sendo o maior
detentor de depressão na América Latina, possuindo cerca de 11,5 milhões, permite e até
legitima a perpetuação e o crescimento dessa visão preconceituosa sobre os transtornos
mentais, por justamente não abrir os olhos do povo.
 Ademais, um outro estigma que leva à manutenção desse estigma no país é a falta de
ações mais acertivas do governo em atender quem precisa. Segundo a Constituição, é papel do
Estado prover acesso a saúde de qualidade para todos. Todavia, o que ocorre na realidade não é
bem assim, os tratamentos psiquiátricos no Brasil são caros e, consequentemente, de difícil
acesso, e a assistência básica e acessível se mostra infelizmente ineficiente, conforme
mostram os próprios dados já abordados da OMS, os quais relatam o quão alarmante essa
problemática está se tornando. Portanto há, por aqui, uma “Cidadania de Papel”, termo de
Gilberto Dimenstein, o qual diz que há direitos na teoria (constituição), mas não na prática. O que
comprova que há até um estigma advindo do Poder público.
 Em face do exposto acima, faz-se necessário que o Governo Federal, junto ao Ministério
das Comunicações gere uma conscientização eficiente, por meio de campanhas a nível nacional
e para todas as classes, nos meios de comunicação como TV, rádio e internet, a fim de mudar a
mentalidade vigente que diminui a gravidade das doenças mentais. Além disso, é fundamental
que o Ministério da Saúde crie mecanismos para atender tamanha necessidade no país, por meio
do maior direcionamento de recursos públicos e priorizando a resolução e a mitigação dessa
problemática. Dessa forma, fortalecendo a saúde pública, o acesso será mais fácil, assim como
a eficácia e, também, deixaria de prosperar a “cidadania de papel” para diversos indivíduos
necessitados.
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AUTOR(A): Alice Leones Osório Machado
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 No universo e “Divertidamente”, animação da Pixar, os seres humanos apresentam uma
sala de comando, na qual as emoções coordenam as atitudes dos indivíduos, no Filme, a Alegria
e a Tristeza saem da sala, levando a um desequilíbrio emocional de Riley, personagem principal, e
uma consequente alteração comportamental e mental. Paralelamente, na vida real, as emoções
e a manutenção de seu equilíbrio são – também – indissociáveis da saúde psicológica das
pessoas. Contudo, a existência de estigmas sobre as doenças mentais no Brasil impede que a
população cuide de suas emoções e mente. Por isso, é preciso analisar a influência do
capitalismo nesse problema e suas consequências para o indivíduo. 
 A piori, segundo Karl Marx, o capitalismo transforma o indivíduo em mercadoria, atribuindo
seu valor à sua produtividade. Assim, se um proletário se torna menos produtivo, perde seu
significado dentro do sistema e passa a estar mais vulnerável a perder seu emprego, além de ser
visto como um peso para a sociedade. Consequentemente, essa alienação leva a classe
trabalhadora a buscar uma produtividade irreal, ainda que, para isso, precise invalidar sua saúde
mental. Logo, associando à subestimação da importância da saúde mental psicoemocional do
trabalhador, cria-se preconceitos a respeito dos transtornos mentais, afinal, para identificar e
tratar os acometidos por eles, é preciso tempo e investimento – o que diminui a produtividade
do doente.
 A posteriori, pode-se ilustrar as consequências desse problema através do filme “Coringa”,
de 2019, no qual o protagonista afirma: “o pior de ter uma doença mental é que as pessoas
esperam que você se comporte como se não tivesse”. Essa passagem retrata o preconceito e a
negligência sofrida por Artur Fueck e pelos doentes fora das telas ao tentarem se inserir na
comunidade que, ao sentir o “peso” desses indivíduos reage através da marginalização. Além
disso, o filme comprova a importância do tratamento médico e do amparo social, nesse
contexto, ao retratar o desenvolvimento da sociopatia de Artur, após perder o apoio do Estado –
antes responsável por garantir acesso a médicos e remédios. Nesse sentido, é evidente que –
com a criação e manutenção dos preconceitos sobre as doenças mentais – os mecanismos
estatais e sociais se tornam negligentes e ineficientes na resolução da questão. 
 Portanto, torna-se claro que é necessário combater os estigmas associados às doenças
psicologias na sociedade brasileira. Dessa maneira, cabe ao Estado – através do Ministério da
Saúde – promover programas que disponibilizem médicos, psicólogos e medicamentos para
atender as necessidades dos cidadãos que manifestem quaisquer transtornos, além de
promover atendimento social para a família, a fim de garantir não só a saúde e bem-estar do
doente, mas sua inserção na comunidade de maneira eficaz e positiva. Além disso, é de suma
importância o papel da mídia na desconstrução dos estigmas, que – através de produções que
aumentem a representatividade desses grupos – podem retratar a realidade, facilitando a
inclusão e o amparo dos doentes. 
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AUTOR(A): Lara da Silveira Hartmann
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Na série americana “Crazy ex-girlfriend”, é narrada a história de uma personagem a qual, ao
longo de sua vida, sofreu por ser diagnosticada com diversas doenças mentais. De maneira
análoga, na sociedade brasileira contemporânea, muitos indivíduos encontram-se em situações
difíceis pelo mesmo motivo, uma vez que o estigma negativo associado a tal condição ainda
persiste. Nesse sentido, torna-se fundamental analisar como a falta de conhecimento sobre o
assunto e os preconceitos estruturais da sociedade intensificam essa temática. 
 Convém destacar, a princípio, como o desconhecimento sobre essas doenças potencializa
a perpetuação desse estigma no país. De acordo com o filósofo empirista John Locke, o ser
humano nasce como uma “tábula rasa”, ou seja, precisa adquirir informações durante a vida para
moldar seus modos de pensar e de agir. Sob essa perspectiva, percebe-se que o cidadão
brasileiro, ao receber conteúdo suficiente sobre o verdadeiro significado de ter uma doença
mental, não possui a noção correta de como deve agir ao reconhecê-la, podendo manifestar sua
insegurança em forma de hostilidade ao sujeito portador. Logo, é imprescindível conscientizar o
povo sobre essa questão para evitar o recrudescimento do número de lacunas nas “tábulas” das
pessoas.
 Ademais,o preconceito social também é uma problemática desse retrato. Historicamente,
a globalização acompanhou a expansão de ideais etnocêntricos, os quais pregam a
superioridade de determinados modos de vida e a hierarquização de maneiras de viver. Nessa
ótica, é visível a persistência dessa mentalidade na comunidade nacional quando expressiva
parte da população, influenciada por falsos ideias de hegemonia, entende-se como melhor do
que os indivíduos com doenças mentais e, assim, ridiculariza ou tenta segregar essa parcela do
povo. Sendo assim, mostra-se crucial transcender essa estrutura excludente do imaginário dos
cidadãos. 
 Urge, portanto, a necessidade de superar o estigma associado às doenças mentais na
sociedade brasileira. Diante disso, deve ficar a cargo do Ministério da Cidadania alertar o povo do
caráter natural e comum dessas doenças, por meio de campanhas nas redes sociais, como
facebook e twitter, a fim de manter as pessoas devidamente informados sobre esse contexto.
Paralelamente, o Ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos, visto sua
responsabilidade de incluir as minorias sociais, deve fiscalizar ativamente os casos de
discriminação nesse âmbito, visando combater o lamentável preconceito vigente. Por
conseguinte, ao adotar tais medidas, o país irá minimizar o estigma negativo das doenças
mentais e irá, progressivamente, dirimir situações análogas às representadas na série “Crazy
ex-grilfriend” .
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AUTOR(A): Pietro Scolmeister Perufo
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 No filme “Coringa”, o protagonista apresenta transtornos psíquicos e, desprovido de uma
assistência adequada, provoca um ambiente humano escatológico. Não distante da ficção, a
sociedade contemporânea brasileira faz transparecer os seus estigmas associados às doenças
mentais. Tal quadro alarmante se deve, por um lado, ao sistema econômico degradante, por
outro, à educação superficial.
 De início, cabe salientar que o capitalismo, cujo objetivo primordial é lucro, intensifica a
ignorância acerca dos distúrbios psicológicos. Nesse viés, a consequência dessa faceta se
inicia nas exigências do meio lucrativo, o qual acarreta em marginalização dos indivíduos que já
apresentavam fragilidades mentais ou em vulnerabilidade psíquica daqueles que – concebidos
em um ambiente deteriorante de cobrança individual – não atenderam as demandas do sistema
capitalista. Tal perspectiva é ratificada pelo sociólogo Max Horkheimer em “O eclipse da razão”,
em que o valor dos seres humanos é julgado pela sua capacidade funcional no sistema. Dessa
maneira, notou-se o desenvolvimento de uma cegueira social devido à escolha da lógica imoral,
regida pela produção de capital, em detrimento da saúde mental.
 Outrossim, é imperioso destacar que um ensino desordenado corrobora a perpetuação de
equívocos sobre doenças no campo psíquico. Nesse sentido, um aprendizado que não alerta das
dificuldades inerentes do cotidiano, tampouco prolifera ao corpo discente estratégias para
superar tais celeumas manifesta o desleixo da comunidade escolar em relação à saúde mental.
Os jovens, por sua vez, crescem isentos da magnitude desse cenário e se tornam desprotegidos
no que tange aos transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Sob essa ótica, é notório o
postulado do renomado educador Paulo Freire, que ressalta a importância de o ensino considerar
os elementos próprios da vida social de seus integrantes.
 Desprende-se, portanto, que o Ministério da Educação, órgão responsável pela grade
curricular nacional, deve elaborar uma reforma disciplinar, por meio da introdução de conteúdos
relacionados à saúde mental junto à matéria de educação física, além de incluir críticas aos
principais recursos nocivos do capitalismo, os quais repercutem inquietudes psicológicas. Essa
ação deverá ter como base sociólogos e psicólogos, a fim de formar um cidadão consciente do
espaço em que está inserido e de promover a assistência necessária para os alunos não
articularem um caos social, tal como iniciou o Coringa.
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AUTOR(A): Marina Morás
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 Indivíduos acorrentados, à margem da realidade, assim eram descritos os prisioneiros no
“Mito da Caverna” do filósofo Platão. Infelizmente, esse cenário de alienação pode ser
representado na sociedade brasileira por meio dos estigmas associados a doenças mentais: o
desconhecimento e o modo de vida atual contribuem para a existência desse contexto.
 Sob esse viés, nota-se que a desinformação sobre os transtornos mentais dificulta a
inclusão de seus portadores no meio social. A partir disso, destaca-se que os julgamentos
equivocados de loucura e de incapacidade atribuídos a doenças, como depressão e ansiedade,
desconsideram o caráter, biológico causal de desequilíbrio de substâncias, como a serotonina.
Nesse sentido, coloca-se em prática a “violência simbólica”, conceituada por Pierre Bourdieu, em
que não há a agressão física, porém há danos psicológicos: os estigmas associados às
patologias mentais agravam a situação dos doentes que, muitas vezes por serem excluídos, não
buscam a ajuda necessária.
 Além disso, vê-se que o modo de vida atual impede a máxima “mente sã, corpo sã”, do
poeta Juvenal. Segundo o sociólogo Durkheim, a sociedade é marcada e controlada pelo “fato
social”: condutas a serem seguidas que são, inconscientemente, internalizadas pelos indivíduos.
A partir desse contexto, percebe-se que essas expectativas sociais impulsionam o
desenvolvimento das doenças mentais, já que há a desconsideração dos limites e das vivências
de cada pessoa, características que, muitas vezes, impossibilitam o atingimento desses
padrões e acarretam sentimentos de frustração e de tristeza constante.
 Dessa forma, nota-se como urgente que o Ministério da Educação, juntamente com o
Ministério da Saúde, desenvolvam campanhas educativas, por meio de palestras com
profissionais nas escolas e da criação de aplicativos para celulares, que abordem as causas
biológicas e sociais das doenças mentais e que divulguem os locais onde o cidadão pode
procurar ajuda pelo Sistema Único de Saúde. Ações como essa também têm o objetivo de
acabar com os estigmas relacionados a doenças mentais e valorizar a diversidade,
impulsionando a aceitação própria.
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AUTOR(A): Joanna da Costa Tonin
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 No documentário “O Holocausto Brasileiro”, baseado no livro da escritora Daniela Arbex, é
denunciada a história trágica de um hospital em Barbacena, cidade de Minas Gerais, onde
milhares de indivíduos diagnosticados com doenças mentais eram mau-tratados, machucados e
até recebiam choque como tratamento. Nesse contexto, apesar de avanços sociais,
hodiernamente, o estigma associado às doenças mentais, presente na obra, persiste na
sociedade brasileira, uma vez que há poucas discussões sobre esse tema e a dificuldade de um
modelo de felicidade ilusório. Hoje, é essencial que essa problemática seja enfrentada, em prol
de que esse assunto seja difundido e valorizado.
 É fundamental, de início, ratificar a escassez de debates sobre doenças mentais como
fator propulsor de preconceitos existente no âmbito social, isso se deve, pois temáticas
relacionadas à saúde mental, infelizmente, permanecem como “tabu” e “frescura” para grande
parte da população, visto que muitos cidadãos não reconhecem o direito de qualquer pessoa
mentalmente saudável apresentar sinais de sofrimento, perturbação ou de conflito psíquicos
em algum momento de suas vidas. Nesse viés,essa realidade é representada no livro “O
Vendedor de Sonhos”, no qual o psicanalista Augusto Cury retrata a vida de um psicólogo bem
sucedido, que devido certos acontecimentos em sua vida, decide suicidar-se, isto é, percebe-se
que mesmo o personagem principal ser psicólogo, ele possui limites e vivencia varias emoções.
Desse modo, é substancial que o Ministério da Saúde divulgue mais informações sobre a saúde
mental.
 Outrossim, cabe ressaltar que a difusão de um ideal de felicidade ilusório no âmbito social é
outro principal causador do estigma referente às doenças mentais. Essa situação ocorre,
porque em uma sociedade marcada pelas redes sociais, a maioria dos indivíduos tentam ser
inseridos em um modelo que negligência os sentimentos e as vivencias pessoais, já que a
internet construiu um ambiente, no qual somente a vida perfeita é demonstrada. Acerca disso, é
pertinente salientar a obra “Sociedade do Espetáculo”, na qual o sociólogo Guy Debord critica a
vida de aparência instigada pelos meios sociais. Sob essa ótica, constata-se a relevância dos
cidadãos assumirem a vida real com seus transtornos mentais depressivo – depressão,
ansiedade -. Com isso, é mister que mudanças no âmbito virtual ocorram.
 Torna-se evidente, portanto, que o estigma associado às doenças mentais na sociedade
brasileira, deve ser enfrentado. Dessa forma, é imprescindível que o Ministério da Saúde, na
condição de órgão do executivo federal, promova maiores informações sobre o conceito de
saúde mental, por meio de debates com especialidade – médicos, psicólogos – em lugares
públicos, para que, assim, a população esteja ciente da importância de debater sobre as
doenças mentais, diminuindo o preconceito. Ademais, é indispensável que o Ministério da
Ciência e Tecnologia, em parceria com as mídias sociais, minimize o incentivo à uma vida perfeita
nos meios sociais, por intermédio da criação de campanhas nas redes sociais que demonstrem
relatos reais de pessoas diagnosticadas com doenças mentais, a fim de que mais cidadãos
identifiquem-se e mudem sua postura no ambiente virtual. Dessa maneira, a temática sobre
doenças mentais será respeitada e os indivíduos tratados adequadamente, diferente da
realidade do “O Holocausto Brasileiro”.
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AUTOR(A): Sofia Pizaia Rabah
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 O filme "O Curinga", lançado em 2018, adota a perspectiva do vilão da história, mostrando
detalhes de sua trajetória. A narrativa apresenta o personagem principal como um cidadão
comum desprovido de maldade, mas que, ao ter seu direito a tratamentos psiquiátricos
gratuitos cancelado, perde o controle de si próprio tornando-se o tão conhecido vilão.
Infelizmente, é possível traçar um paralelo entre essa obra de ficção e atual realidade brasileira
em que o estigma associado às doenças mentais, causado pela falta de acesso ao
conhecimento científico impede que grande parte da população obtenha a assistência de que
precisa. 
 Primeiramente, é válido lembrar que antes do surgimento da psicanálise, desenvolvida por
Freud no século XIX, os distúrbios psicológicos eram tidos como sinais de loucura. Entre essa
realidade e a atual, muito se avançou nos estudos desses transtornos - a OMS, por exemplo,
recentemente reconheceu a síndrome de burnout como uma doença -, porém, pouco desse
conhecimento chegou à maior parte da população brasileira, que não tem acesso às pesquisas
desenvolvidas na área. Sendo assim, grande parcela do corpo social permanece encarando as
doenças psicológicas e psiquiátricas como elas eram percebidas antes das descobertas de
Freud: como sintomas de insanidade.
 Uma das consequências de tal quadro é que, devido ao medo de serem rotuladas como
loucas ou instáveis, a maior parte das pessoas afetadas por doenças mentais não procuram
tratamento, de modo que o grupo de indivíduos recebendo a assistência ideal seja
extremamente pequeno. Essa situação pode ser confirmada pelo fato de que, segundo o IBGE,
apenas 2% da população vai à terapia, o que é preocupante quando se considera que o Brasil é o
país mais depressivo da América Latina, e o mais ansioso do mundo, segundo a OMS. Dessa
forma, há uma legião de indivíduos que, assim como o Curinga, vivem com doenças não tratadas.
 À luz desses fatos e ponderações, fica claro que o preconceito com que são tratadas as
doenças mentais no Brasil tem um efeito extremamente danoso aos que são acometidos por
elas, de forma que a resolução desse entrave faz-se imperativo. Sendo assim, e considerando
como principal causa dessa problemática o desconhecimento científico, cabe às Secretarias de
Educação, por meio de parcerias público-privadas com centros de pesquisa na área de
transtornos mentais, incluir nas escolas palestras e momentos de debate acerca do tema, de
forma a normalizar as discussões a respeito dessas doenças, de modo que os alunos sintam-se
confortáveis falar sobre suas próprias dificuldades e encontrar ajuda especializada quando
necessário. Dessa maneira, ao receber tratamento adequado, todo indivíduo afetado por
doenças mentais terá mais chances de tornar-se o herói da própria história, diferentemente do
Curinga.
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AUTOR(A): Roberta Debortoli Moreira
PROVA: ENEM IMPRESSO – Aplicação Regular (2020)
TEMA: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
COMPETÊNCIAS: 
 A atual pandemia, do novo coronavírus, acabou por expor uma segunda, que ocorre
silenciosamente no mundo contemporâneo, a das doenças mentais, seriamente agravada pela
realidade de isolamento e instabilidades causadas pela crise global. Nesse contexto, se mostra
urgente a análise dos estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Dentre
os graves catalisadores desta condição estão a atual busca insustentável por eficiência e a
fragilidade das relações atuais. 
 O mundo contemporâneo vive uma busca insustentável por eficiência no âmbito
corporativo e acadêmico, na qual a pressão por atender expectativas cada vez mais inatingíveis
desperta nos indivíduos sentimentos de incapacidade e insipiência e silencia quaisquer
possibilidades de demonstrar emoções que possam ser taxadas como fraqueza. Análogo à essa
situação, pode-se visualizar no romance diatópico “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley,
uma sociedade em que emoções e sentimentos são controlados pelo Estado, através de uso da
droga “Soma”, usada para anular perturbações individuais que possam interferir no rendimento.
Apesar da distopia causar espanto aos leitores, percebe-se no mundo real a mesma tendência
de apagamento da pluralidade e homogeneização da sociedade de modo mais conveniente ao
capital. 
 Ademais, outro fator de agravamento dos casos de doenças mentais é acrescente
fragilidade das relações observada no mundo contemporâneo, em que laços instáveis e
substituíveis assombram os indivíduos e tornam constante o temor de apresentar uma
identidade que fuja aos padrões. Prova disso são os inúmeros aplicativos em que amizades são
escolhidas ou descartadas, com base em segundos de visualização de fotos, os atuais rótulos
pessoais. É evidente que a superficialidade dessas interações corrobora para que estereótipos
e conclusões pré concebidas influenciem a definição de círculos sociais.
 Portanto, diante de tais análises, fica clara a necessidade de que o Ministério da Saúde,
juntamente com a Secretaria do Trabalho e o Ministério da Educação, estimule a criação de
ambientes mais saudáveis em empresas e universidades, por meio da regulamentação e
fiscalização da disponibilidade de atendimento psicológico nesses ambientes, para assim
garantir o reconhecimento e acolhimento dos acometidos por doenças mentais. Além disso, é
essencial que a sociedade realize a inclusão de pessoas com transtornos mentais, por meio

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