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O plágio acadêmico como um problema ético

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Prévia do material em texto

Centro Paula Souza
Etec Parque da Juventude – Céu Jaçanâ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e direitos autorais: Revisão de Literatura
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso entregue à Disciplina de trabalho de conclusão de curso (TCC) para obtenção do título de Técnico Jurídico
 
Orientadora: Profa. Neide
 
 
 
SÃO PAULO
2019 
 
EPIFRASE  
  
“Uma paixão forte por qualquer objeto assegurará o sucesso, porque o desejo pelo objetivo mostrará os meios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
ou  
Epígrafe (opcionais). 
Nome e sobrenome do autor citado 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
Ao Curso de Técnico Jurídico dа Etec. Parque da Juventude – Céu Jaçanã, е às pessoas com quem convivi nesses espaços ао longo desse período. А experiência de υmа produção compartilhada na comunhão de amigos verdadeiros, foram а melhor experiência em minha formação técnico Jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiro a Deus, pois nada seríamos sem a fé que temos nele. 
 
À professora  ..........................., que nos incentivou ao tema e foi  o palco de nossa motivação. 
 
À professora Dra............................., por toda a atenção dispensada na orientação deste trabalho. 
 
Às nossas famílias pelo apoio e compreensão que reforçam a estrutura emocional e incentivam a perseverança necessária à vitória. 
 
Aos colegas que se empenharam e dedicaram tempo e esforço na confecção deste trabalho, muitas vezes deixando de atender às necessidades outras em prol de um compromisso acadêmico, buscando qualidade e excelência. 
 
 
 
 
SÚMARIO 
 
  
 
LISTA DE ABREVIATURAS  
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS  
 
 
LISTA DE FIGURAS  
 
 
 
LISTA DE TABELAS  
 
 
 O Plágio Acadêmico como um problema Ético, jurídico e Direitos Autorais.
Resumo: 
Objetivo
Método:
 Resultado
Descritores: palavras chaves
ABSTRACT:
INTRODUÇÃO 
O que é Plágio Acadêmico, estimativa, órgão, tipos
 O que é Plágio:
Plágio significa copiar ou assinar uma obra com partes ou totalmente reproduzida de outra pessoa, dizendo que é sua própria.
O plágio pode ser de qualquer natureza, como em livros, música, obras, fotografias, trabalhos, e etc. O plágio ocorre quando um indivíduo copia o trabalho de alguém e não coloca os créditos para o autor original.
O plágio é a cópia não autorizada de várias informações, e é considerado crime, previsto no Código Penal Brasileiro, e na lei 9610. O plágio é considerado uma atitude antiética em vários países, e em vários é considerado como crime de violação de direito autoral.
Plágio em trabalhos acadêmicos
Existem também diversos casos de plágio no mundo acadêmico, por exemplo, em faculdades, cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, onde alunos copiam trabalhos e teses de conclusão de outros, em vez de utilizar as citações bibliográficas. Além do mais, copiar trabalhos de outra pessoa, que já tenha feito, é considerado plágio, mesmo com o consentimento do autor.
Nos trabalhos acadêmicos, os alunos devem seguir as normas da ABNT, que afirmam que mesmo nos pequenos trechos que não são da autoria do executante do trabalho, o autor deve ser devidamente identificado, segundo as especificações normativas estipuladas. O ato do plágio, como consiste numa cópia da propriedade intelectual de outra pessoa, prejudica o desenvolvimento do pensamento crítico de um aluno, consequentemente retardando o seu aprendizado.
Existem vários softwares que detectam plágio, que podem ser online, ou seja, detectar plágio na internet, varrendo sites, por exemplo, e softwares pessoais, onde a pessoa pode colocar a informação que deseja obter e o software procura em diversas fontes.
OBJETIVO 
Identificar, junto à literatura nacional, os mais frequentes tipos de Plágios Acadêmicos e possíveis formas de evita-los.
MÉTODO 
Qualitativo, que se caracteriza pela qualificação dos dados coletados, durante a análise do problema.
METODOLOGIA 
RESULTADOS E DISCURSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REREFÊRECIAS BIBLIOGRÁFICAS
Introdução:
REFERÊNCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICO
Conclusão:
 Alguns casos de plágio envolvendo pessoas públicas têm sido noticiados recentemente pela imprensa. Em março de 2011, o Ministro da Defesa da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, renunciou ao cargo em função de uma denúncia de que ele havia cometido plágio em sua tese de Doutorado, pela Universidade de Bayeuth. Conforme a notícia, “o ministro admitiu ‘graves erros’ cometidos em sua tese de Direito, e chegou a pedir à universidade que retirassem o título dele. Ele é acusado de ter copiado passagens inteiras de outras teses sem citar os autores”.1 
Em abril de 2012, outro caso de plágio emblemático também levou ao afastamento do cargo de um político de alto escalão na Europa. O presidente da Hungria, Pál Schmitt, renunciou ao seu cargo de presidente, diante do parlamento de seu país, após acusações de ter plagiado a sua tese de doutorado. Tais acusações levaram ao cancelamento do seu título de doutor, pela Faculdade de Medicina da Universidade Semmelweis de Budapeste, após averiguações das denúncias.2 
O plágio é um tema que merece destaque no âmbito acadêmico. A Universidade, na maior parte de seus cursos de graduação e pós-graduação, tem como atividade discente obrigatória a realização de pelo menos uma pesquisa científica. No Brasil, denomina-se “monografia”, a pesquisa de conclusão dos cursos de Graduação e de Pós-graduação lato sensu (Especialização); “dissertação”, a pesquisa de conclusão do curso de Mestrado; e “tese”, a pesquisa de conclusão do curso de Doutorado.3
Assim, percebe-se que, independente da denominação, a universidade exige, como componente curricular obrigatório em diferentes níveis, a elaboração de pesquisa científica.
Esta exigência está de acordo com o que é apregoado pela Constituição Federal4 (Brasil, 1988), na qual dispõe no Art. 207 que: “As universidades [...] obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Percebe-se, portanto, que a atividade de pesquisa é intrínseca ao trabalho universitário.
A CAPES, órgão vinculado ao Ministério da Educação, emitiu, em 2011, um documento no qual se pronunciou sobre o plágio, dirigindo-se às instituições de ensino, nestes termos:
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recomenda, com base em orientações do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras adotem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, adotando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros de suas comunidades.5
No mesmo ano, em âmbito estadual, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) definiu o plágio em um documento oficial que orienta boas práticas na pesquisa científica da seguinte maneira: o plágio é “a utilização de ideias ou formulações verbais, orais ou escritas, de outrem sem dar-lhe por elas, expressa e claramente, o devido crédito, de modo a gerar razoavelmente a percepção de que sejam ideias ou formulações de autoria própria”.6
Em notícia do mês de agosto de 2011, a Socieda-de Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) publicou, no Jornal da Ciência, “O Brasil ainda não tem regras claras para prevenção e punição de casos de fraudes científicas. As investigações de fraude ficam a cargo das instituições onde ocorrem os casos de má conduta”.7
É importante grifar que, no ano de 2012, reuniu-se, pela primeira vez, a Comissão de Integridade na Atividade Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Entre as atribuições gerais desta comissão, podemos destacar as “ações preventivas e educativas sobre a integridade da pesquisa realizadaou publicada por cientistas em atividade no país [...]”.8
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica introdutória sobre o tema “plágio acadêmico”, que deve ser tratado como um fenômeno cultural complexo, a fim de demonstrar a sua necessária abordagem interdisciplinar. Para isto, divide-se o texto em quatro partes. Na primeira parte, trata-se do plágio no âmbito da Ética; na segunda, no âmbito jurídico; na terceira, no âmbito institucional e na quarta, no âmbito pedagógico, priorizando a discussão da função do professor orientador.
1 O PLÁGIO NO ÂMBITO DA ÉTICA
A Ética, ou Filosofia Moral, consiste no “estudo da conduta humana na medida em que ela pode ser chamada de boa ou má”.9 A questão ética que surge, quando falamos no tema, é: por quais razões o plágio pode ser considerado uma conduta má, eticamente incorreta e, portanto, reprovável no meio acadêmico? 
A questão ética deve ser levada em conta quando tratamos do tema “plágio” no ambiente acadêmico. Na elaboração de monografias, dissertações e teses, os acadêmicos têm a oportunidade de exercitar técnicas de elaboração de investigação científica. Entretanto, a dimensão ética, notadamente na publicação dos resultados da pesquisa, deve estar presente para garantirmos o que se tem denominado como “integridade científica” ou “integridade na pesquisa”.10
O plágio trata-se de uma questão ética, antes do que jurídica. É de grande importância a função educativa da universidade para o desenvolvimento de pesquisas científicas com integridade ética. Conforme Booth et al.,11 a partir da elaboração de uma pesquisa científica passamos a definir nossos princípios éticos e, então, fazer escolhas que os violam ou os respeitam.
Conforme os autores,11 toda a pesquisa deve oferecer um “convite à ética” para o pesquisador, e é por isso que se deve ter tanta preocupação com a integridade do trabalho científico, condenando a prática do plágio, visto que, quem comete um plágio intencional, não furta apenas palavras, e sim algo muito mais valioso no consciente coletivo da sociedade que é a confiança na produção científica. Os autores assim se manifestam:
Quando o furto intelectual torna-se comum, a comunidade enche-se de suspeitas, depois fica desconfiada e por fim cínica – Quem se importa? Todo mundo faz o mesmo. Os professores, então, têm de se preocupar [...] com a possibilidade de serem enganados [...].
Infelizmente, percebe-se que a prática da fraude acadêmica já faz parte de uma cultura de desonestidade na qual há uma distorção de valores e na qual a punição 
O plágio acadêmico como um problema ético... 79
Direito & Justiça, Porto Alegre, v. 39, n. 1, p. 77-82, jan./jun. 2013
exemplar de alunos que cometem plágio, quando existe, acaba sendo vista com maus olhos:
[...] as consequências dependem muito das decisões políticas das IES [...] Elas deveriam ser as mais interessadas em desenvolver a conscientização de seus alunos e docentes quanto à questão do plágio através de cursos, cartilhas, ciclo de debates e em ampliar o escopo dos comitês de ética em pesquisa para esta questão. [...] elas [as IES] devem incentivar o pensar e o senso crítico e nisso devem estar inseridas a questão da ética e o plágio.12
Além das questões éticas, também há implicações jurídicas oriundas da realização do plágio em trabalhos acadêmicos, sobre as quais cabe também breve expo-sição.
2 O PLÁGIO NO ÂMBITO JURÍDICO
A palavra “plágio” não é encontrada no ordena-mento jurídico brasileiro.13 Porém, sabe-se que diversos dispositivos legais tratam do tema, se o caracterizan-do juridicamente como violação de direito autoral. O jurista Eduardo Bittar aponta que há diferentes níveis normativos que orientam a prática da pesquisa científica. Afirma o autor que
Nenhuma pesquisa pode e deve desenvolver-se rompendo ou desrespeitando completamente o sistema ético que envolve o universo do pesquisador. Assim, se existe a liberdade criativa deferida ao criador, também existem deveres fixados em leis, ou em normas técnicas e éticas, que definem até onde se desenrolam os limites da liberdade criativa.14
Como deveres do pesquisador, fixados em leis, podemos citar a Constituição Federal, a Lei de Direitos Autorais e o Código Penal. 
A Constituição Federal caracteriza os direitos autorais como direitos fundamentais, estando dispostos no artigo 5º, nos seguintes incisos e alíneas:
XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu-manas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e asso-ciativas [...].
Na Lei de Direitos Autorais,15 cabe enfatizar a regra de citação, afirmando a obrigatoriedade da indicação de autoria e local da publicação das obras citadas, da seguinte forma:
Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:
III – a citação em livros, jornais, revistas ou qual-quer outro meio de comunicação, de passagens de
qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polê-mica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra [...].
Bruno Hammes afirma que a referida lei garante ao autor o direito de ter o seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo sua obra. Isto é consequência do reconhecimento da paternidade da obra. Quando ela é apresentada publicamente, assiste ao autor o direito de ter o seu nome indicado. Desta forma, “ainda que o autor tenha autorizado a utilização de sua obra por terceiro, este não pode atribuir a obra a si ou a outrem”.16
Devemos lembrar as consequências jurídicas cíveis da possível violação de direitos autorais. O artigo 108 da Lei de Direitos Autorais dispõe que responderá por danos morais aquele que utilizar obra intelectual sem indicar ou anunciar o nome (pseudônimo ou sinal convencional) do autor ou do intérprete.
Além da Lei de Direitos Autorais, no Código Penal17 encontram-se dispositivos que tratam do tema e tipificam como conduta criminosa a violação de direitos autorais. Assim dispõe a lei penal, com nova redação dada pela Lei nº 10.695/2003: “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa”. 
A regra geral de citação implica na necessidade de sempre indicar a fonte da informação. Deste modo, “é da essência da citação que se faça perceptível (não pode desaparecer no meio da obra), que seja destacada visivelmente. Deve aparecer como parte de outra obra” (Hammes, 2002, p. 94).18
Antes de abordar o plágio acadêmico como questão jurídica, merece destaque a função institucional da Universidade, que é a instância inicial onde se detecta o problema.
3 O PLÁGIO NO ÂMBITO INSTITUCIONAL
La Taille19 (apud Okada, 2011), esclarece que o plágio se apresenta com diferentes significados de acordo com a cultura. Ela dá exemplos de sua afirmação dizendo que “o país mais severo em relação a cópias são os Estados Unidos. [...] [Já] Na USP, [...] as formas de se detectar o plágio e as punições variam de acordo com o professor e a faculdade [...]”. 80 Pithan, L. H.; Vidal, T. R. A. Direito & Justiça, Porto Alegre, v. 39, n. 1, p. 77-82, jan./jun. 2013 
Nos Estados Unidos, pode-se citar o exemplo da Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas daquele país. Sua política quanto ao plágio é bastante rigorosa, chegando-se a prever até mesmo a expulsão do aluno (Harvard University, 2011).20
Porém, pode-se questionar em que medida, antes da ação punitiva, as universidades deveriam focar sua atuação em atitudes educativas, preventivas e corretivas. Esta é a visão de Paulo Sérgio Beirão21 (apud Almeida, 2011), quando afirma: “a comissão [de integridade científica do CNPq] tem […] um objetivo preventivo,até pedagógico, e também um mecanismo punitivo que, espera-se, não seja muito grande”. 
Na PUCRS, encontra-se um documento vinculado à PRPPG, do CEDECIT, que orienta a elaboração de trabalhos acadêmicos de forma eticamente correta e que assim dispõe:
Autoria intelectual responsável: Ao estudante, há que instruí-lo [...] procurando corrigir os vícios herdados de uma escolarização em que a distinção entre a produção intelectual própria e a alheia é difusa e/ou inadequada, substituindo, ao menos em uma primeira instância avaliativa, a obstinação persecutória de incorreções pela firme atitude pedagógica do esclarecimento que possibilite a criação de uma consciência de autoria intelectual responsável (PUCRS, 2006).22
Sobre este documento, parece necessário ques-tionar: quem deve instruir o estudante para corrigir vícios, dentre os quais a apropriação da produção intelectual alheia por meio do plágio? A quem cabe exercer esta “firme atitude pedagógica de es-clarecimento” que menciona o documento? Não há dúvida que a primeira pessoa a ter condições de exer-cer esta atitude pedagógica é o professor orientador e a sua função educativa precisa ser objeto de investi-gação.
4 O PLÁGIO COMO OBJETO DA FUNÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR ORIENTADOR
As ações educativas para prevenir o plágio podem estar inseridas em diferentes atividades, a exemplo das disciplinas curriculares dedicadas ao ensino da pesquisa, tais como aquelas denominadas Metodologia Científica (ou com denominações análogas).
Uma interessante publicação recente sobre o ensino da pesquisa nas universidades, que analisou os conteúdos programáticos das disciplinas “metodológicas” em uma instituição, concluiu que todos os cursos, em todas as disciplinas, deveriam assumir a responsabilidade “pela continuidade da formação científica e ética”. Deste modo, a “autonomia e a autoria são competências almejadas pelos professores, solidificadas com uma formação ética”.23 Depreende-se, por este trabalho,que estas competências deveriam ser ensinadas aos alunos não somente nas disciplinas de Metodologia Científica – ou pelos professores orientadores – mas por todos os professores universitários em contato com os alunos.
Além destas disciplinas curriculares, destaca-se, aqui, o especial papel que há na atividade docente de orientação dos trabalhos de pesquisa acadêmica.
A construção do conhecimento científico é um processo que “necessita da interação entre os sujeitos professor orientador e aluno orientando”.24 Estes personagens mantêm uma especial relação pedagógica a partir da qual resultam trabalhos acadêmicos. Assim, monografias, dissertações e teses são pesquisas de autoria de um aluno que obteve a orientação de um professor.
É escassa a bibliografia nacional que trata desta especial relação pedagógica que se dá entre orientandos e orientadores na pesquisa científica. Em obras voltadas para o ensino da prática da pesquisa, de metodologia científica, pouca ou nenhuma atenção é dispensada ao processo de orientação.25
Exceção à regra é a obra de Mário Oliveira Alexandre,26 que assim dispõe: “O professor orientador deve acompanhar todo o processo de elaboração do trabalho científico do aluno, desde o nascimento da idéia, a definição do tema, o desenvolvimento e a finalização do trabalho.” Ainda que este autor procure prescrever atividades do professor, as atividades são vagas, podendo-se, até, questionar se realmente caberia ao orientador “o nascimento da ideia” e a “definição do tema” em nível de pós-graduação. 
Segundo Leite e Martins,27 os programas de pós-graduação descrevem de maneira frágil as atividades de orientação, “sem a apresentação de quais seriam as funções, atividades, deveres e condutas de orientadores e orientandos, submetendo estes sujeitos a atuações e atitudes variadas”. Assim, em geral, a determinação dos métodos e critérios de orientação dependem, quase que exclusivamente, da autonomia do professor orien-tador.
Conforme Ferreira et al.28 a orientação não deve se restringir à leitura dos escritos do aluno, mas o acompanhamento em várias etapas de sua qualificação acadêmica. Assim, poderíamos incluir, nesta quali-ficação, conteúdos que contemplem a ética em pes-quisa. 
Quando se trata da questão do plágio como um tipo de fraude acadêmica que deve ser evitada, deve-seO plágio acadêmico como um problema ético... 81 Direito & Justiça, Porto Alegre, v. 39, n. 1, p. 77-82, jan./jun. 2013 
pensar que a prevenção pode ser objeto de ensino inserido na relação entre orientador e orientando. Neste sentido, está correto afirmar que “não bastam sanções e nem tudo deve ser traduzido em penalidades ou em medidas puramente negativas”.29
Em uma das primeiras publicações que se tem notícia no Brasil sobre a função de orientar trabalhos científicos, encontra-se o artigo de Cláudio Moura Castro (2006), publicado originalmente no ano de 1978. Neste artigo, o autor relata a sua experiência pessoal como orientador de teses. 
Ele comenta as múltiplas funções que o professor acaba desempenhando ao orientar pesquisas científicas e afirma algo notório, pelo senso comum, que é o fato deque a preparação de uma tese “é uma experiência emo-cionalmente tensa para a maioria dos alunos”. Assim, ainda que fugindo das qualificações próprias da área de conhecimento do orientador, este se vê “[...] forçado a consolar, encorajar ou aplicar vários modelos de sermão, improvisados de acordo com o momento [...]”.30
A função de orientação científica ainda carece de estudos que tratem da sua profissionalização, para além do improviso constatado. Já que a função de orientar ainda não está bem delineada na bibliografia, ao menos nacional, parece pertinente incluir ainda mais um importante conhecimento a ser ensinado aos orientandos, qual seja, o know how ético.31
É importante incluir nos ensinamentos devidos pelo orientador os critérios que garantam a integridade ética nas pesquisas, incluindo o dever de creditar a autoria ao mencionar corretamente as fontes bibliográficas citadas para que o plágio não ocorra.
CONCLUSÃO
Percebe-se que o plágio e outros tipos de fraude acadêmica são objeto de atuais preocupações ins-titucionais relacionadas ao ensino e à pesquisa no Brasil, a exemplo da CAPES, da FAPESP, da SBPC e do CNPq. Isto demonstra a relevância e atualidade do tema da integridade ética na pesquisa científica no meio acadêmico brasileiro.
Tanto o plágio quanto outros tipos de fraudes cometidas em pesquisas nas universidades devem ser encarados de forma interdisciplinar, sem reduzir o fenômeno a um aspecto meramente punitivo.
Embora não se possa negar a faceta jurídica do problema, devendo-se encará-lo, sim, como ato ilícito, o ato de plagiar cometido por acadêmicos deve ser tratado internamente como um problema institucional. 
As instituições de ensino devem perceber o plágio como uma questão a ser enfrentada com estratégias pedagógicas focadas à educação moral, voltadas no desenvolvimento da aprendizagem sobre a integridade científica.
O professor orientador de trabalhos acadêmicos, sem dúvida, tem condições de ser uma figura privi-legiada neste processo de ensino da prática da pesquisa de forma eticamente correta.
Ainda que as atribuições dos professores orien-tadores não estejam bem claras e sistematizadas pela bibliografia nacional, cabe fomentar a discussão de sua função educativa que vai além do aspecto técnico do ato de pesquisar, mas que inclui o aspecto ético da produção e publicação científica. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fadir/article/view/13676/9066 acesso 11/04/2019
O que é Plágio:
Plágio significa copiar ou assinar uma obra com partes ou totalmente reproduzida de outra pessoa, dizendo que é sua própria.
O plágio pode ser de qualquer natureza, como em livros, música, obras, fotografias, trabalhos, e etc. O plágio ocorre quando um indivíduo copia o trabalho de alguém e não coloca os créditos para o autor original.
O plágio é a cópia não autorizada de várias informações, e é considerado crime, previsto no Códio Penal Brasileiro,e na lei 9610. O plágio é considerado uma atitude antiética em vários países, e em vários é considerado como crime de violação de direito autoral.
Plágio em trabalhos acadêmicos
Existem também diversos casos de plágio no mundo acadêmico, por exemplo, em faculdades, cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, onde alunos copiam trabalhos e teses de conclusão de outros, em vez de utilizar as citações bibliográficas. Além do mais, copiar trabalhos de outra pessoa, que já tenha feito, é considerado plágio, mesmo com o consentimento do autor.
Nos trabalhos acadêmicos, os alunos devem seguir as normas da ABNT, que afirmam que mesmo nos pequenos trechos que não são da autoria do executante do trabalho, o autor deve ser devidamente identificado, segundo as especificações normativas estipuladas. O ato do plágio, como consiste numa cópia da propriedade intelectual de outra pessoa, prejudica o desenvolvimento do pensamento crítico de um aluno, consequentemente retardando o seu aprendizado.
Existem vários softwares que detectam plágio, que podem ser online, ou seja, detectar plágio na internet, varrendo sites, por exemplo, e softwares pessoais, onde a pessoa pode colocar a informação que deseja obter e o software procura em diversas fontes.
https://www.significados.com.br/plagio/ acesso 11/04/2019.
O que é plagio ?
O significado da palavra "plágio", segundo alguns dicionários é:
Ato ou efeito de plagiar; Imitação ou cópia fraudulenta (AURÉLIO, 2012; PRIBERAM, 2012);
Plagiar significa cometer furto literário, apresentando como sua uma ideia ou obra, literária ou científica, de outrem. 2 Usar obra de outrem como fonte sem mencioná-la. 3 Imitar, servil ou fraudulentamente. (MICHAELIS, 2012); 
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. (WIKIPEDIA, 2012)
SIGNIFICADO DE PLÁGIO ACADÊMICO
A definição mais utilizada para plágio acadêmico é qυе este sе configura  quando  υm  aluno  retira,  seja  dе  livros  оυ  dа  Internet,  ideias,  conceitos  оυ  frases  dе  outro  autor  (que  аs  formulou  е  аs  publicou),  sеm lhe dаr о devido crédito, sеm  citá-lo como fonte de pesquisa.
Trata-se  dе  υmа  violação  dоs  direitos  autorais  dе  outrem.  Isso  tеm implicações  cíveis  е  penais.  Е  о “desconhecimento dа lei” nãо serve dе  desculpa,  pois  а  lеі  é  pública  е explícita.
SIGNIFICADO DE PLÁGIO - DEFINIÇÃO, COMO IDENTIFICAR, EVITAR E CORRIGIR
Apesar dos tipos apresentados por este manual, a TCC Monografias e Artigos, identificou especificamente 7 tipos diferentes de plágio, muitos dos quais o aluno nem sabe que plagiou, pois, quando se trata de PLÁGIO ACADÊMICO, os conceitos citados se tornam mais complexos.
Confira cada um deles e dicas exclusivas de como evita-los e corrigí-los:
Tipos de Plágio Acadêmico
O PLÁGIO CLÁSSICO
 O PLÁGIO SEQUENCIAL 
PLÁGIO DE ALTA DENSIDADE AMPLO 
PLÁGIO DE ALTA DENSIDADE RESTRITO 
PLÁGIO SIMULADO 
ELEMENTOS ESPECIAIS 
Confira cada uma delas e entenda o que pode ser considerado plagio, e saiba como evitar e resolver cada uma destas situações.
 
Fаz  parte  dа  formação  dоs  alunos  qυе estes sejam capazes dе articular  аs ideias desses autores dе referência cоm аs suas próprias ideias. Para isto, é fundamental qυе оs acadêmicos explicitem,  еm  seus  trabalhos  acadêmicos,  exatamente  о  qυе  estão usando desses autores, е qυе  eles  mesmos  estão  propondo.  Sеr  capaz  dе  tais  articulações  intelectuais, pоr tanto, torna-se critério básico  para  аs  avaliações  feitas  pelos  professores sobre а autenticidade dо trabalho acadêmico. O plágio é υm grande motivo para REPROVAÇÃO, е entender o que é plágio deve fazer parte dа rotina dе todo acadêmico.
http://www.plagio.tccmonografiaseartigos.com.br/o-que-e-plagio acesso 11/04/2019
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-crime-de-plagio/50044
Pode ser que você não saiba, mas copiar algum texto completa ou parcialmente, sem dar os devidos créditos, ou sem a autorização do autor é crime com pena prevista em lei. O Código Penal tem uma sessão que trata especialmente dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual.
Quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade, isso é a propriedade intelectual. Copiar essas ideias sem a permissão do autor é crime, pois isso configura uma forma de roubo e roubar ideias é plágio, e plágio é crime. Na lei existem algumas especificações sobre o crime de plágio.
Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 – Código Penal, que diz: Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2º Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.
§ 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Os direitos autorais são violados quando há publicação ou reprodução abusiva, com a utilização excessiva do contratado, tradução não autorizada, a conduta de atribuir para si a obra ou parte dela de autoria de outrem, condutas estas denominadas pela LDA, em seu art. 5º inc. VII, de contrafação.
Na internet o problema para controlar os direitos autorais é mais difícil, vários blogs pessoais copiam textos e não dão os devidos créditos, porém é mais difícil controlar quem foi o verdadeiro autor daquele texto, já que não existe uma forma de saber a origem do conteúdo produzido.
PLÁGIO ACADÊMICO:
CONHECER PARA
COMBATER
A prática de plágio tem sido comum em diversas
publicações científicas e precisa ser combatida. Com o
objetivo de informar os profissionais, docentes e
discentes dos cursos e programas de ensino coordenados
pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva (INCA) sobre o conceito, modalidades, implicações
éticas e legais da prática do plágio acadêmico, a
Coordenação de Educação (CEDC) selecionou alguns
destaques sobre o tema.
1) O QUE É PLÁGIO?
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa,
plágio “é a apresentação feita por alguém, como de sua
própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc.
produzidos por outrem".1 A palavra provém do termo em
latim plagium que quer dizer FURTO.
Assim, ocorre plágio nas obras acadêmicas quando
alguém apresenta ou assina como seu, em todo ou em
parte, texto, representação gráfica, imagem ou qualquer
outro tipo de produção intelectual de outra pessoa, sem o
devido crédito, mesmo que involuntariamente.
2) QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MODALIDADES DE
PLÁGIO ACADÊMICO?2 Plágio direto: cópia literal do texto original, sem
referência ao autor e sem indicar que é uma citação.
 Plágio indireto: reprodução, com as próprias palavras,
das ideias de um texto original (paráfrase), sem
indicação da fonte.
 Plágio de fontes: utilização das fontes de um autor
consultado (fontes secundárias) como se tivessem sido
consultadas em primeira mão.
 Plágio consentido: apresentação ou assinatura de
trabalho alheio como de autoria própria, com anuência
do verdadeiro autor.
 Autoplágio: reapresentação, como se fosse original, de
trabalho de própria autoria (em todo ou em parte).
3) PLÁGIO É CRIME?
SIM. A violação dos direitos aurorais é CRIME previsto no
artigo 184 do Código Penal3, com punição que vai desde o
pagamento de multa até a reclusão de quatro anos,
dependendo da extensão e da forma como o direito do
autor foi violado.
Além das penalidades citadas e da desmoralização
acadêmica, o plagiário estará sujeito a sanções cíveis,
como retratação pública e indenização pecuniária por
dano moral e/ou patrimonial, e também a sanções
administrativas, que podem chegar à reprovação/
desligamento da instituição, no caso de estudantes, e
demissão, no caso de professores/pesquisadores.
4) CITAR CORRETAMENTE É PLÁGIO?
NÃO. Toda pesquisa contém citações e o ato de citar
corretamente não con_gura plágio. Contudo, não basta
apenas citar a obra e o autor ao _nal do texto, é necessário
dar o tratamento adequado à citação, segundo as normas
NBR 10520:20024 e NBR 6023:20025, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
5) O QUE DIZ A LEI?
Constituição da República Federativa do Brasil6:
Art. 5º, inciso XXVII. “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, (...).”
Código Civil7:
Art. 1.228. “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.”
Código Penal3:
Art. 184, e seus parágrafos. Define a violação dos direitos autorais como crime, com previsão de punição que varia de multa à reclusão de até quatro anos.
Lei nº 9.610/98 (Lei do Direito Autoral - LDA)8:
Art. 7º. Define o rol de obras intelectuais protegidas pela lei, que vão desde grandes conferências até pequenas gravuras, conceituando obras intelectuais como “criações
do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”.
Lei nº 9.610/98 (Lei do Direito Autoral - LDA)8: (cont.)
Art. 22 a 24. Definem como pertencentes ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a sua criação, conceituando direitos morais como o direito: “[...] de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra”; “[...] de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra”; e “[...] de conservar a obra inédita”. Art. 29. Determina que “depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:” “[...] a reprodução parcial ou integral”; “[...] a edição; adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações”; ou “[...] a tradução para qualquer idioma”. 
Art. 33. Proíbe a reprodução de obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor.
Art. 46, inciso III. De_ne que não constitui violação dos direitos autorais, “[...] a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para uns de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para outrem a atingir,
indicando-se o nome do autor e a origem da obra [...]”
REFERÊNCIAS:
1. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Eletrônico
Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2007.
CD ROM, Versão 2.0a.
2. KROKOSCZ, M. Plágio.net. Disponível em: < http://www.plagio.net.br>.
Acesso em 27 setembro 2011.
3. BRASIL. Código Penal: Decreto-Lei 2.848/1940. Diário O_cial da União,
Brasília, DF, 31 dez. 1940.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10520:
informação e documentação:- citações em documentos: apresentação.
Rio de Janeiro, 2002a.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023:
informação e documentação:- referências:- elaboração. Rio de Janeiro,
2002b.
6. BRASIL. Constituição Federal (1988). Diário O_cial da União, Brasília, DF,
5 out. 1988a.
7. BRASIL. Código Civil: Lei 10.406/2002. Diário O_cial da União, Brasília,
DF, 11 jan. 2002.
8. BRASIL. Lei 9.610/1998. Diário O_cial da União, Brasília, DF, 20 fev.
1998b.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/plagio_academico.pdf acesso 15/04/2019. 
 REFLEXÕES SOBRE A ÉTICA E O PLÁGIO NA PESQUISA CIENTÍFICA 
RESUMO 
A reflexão sobre ética na pesquisa é uma preocupação bastante importante em todas as áreas da ciência, pois o uso da literatura e autores de modo errôneo vem demonstrando cada vez mais situações de plágio em trabalhos acadêmicos. Este estudo tem como objetivo discutir a ética na pesquisa científica em tempos de plágio. A abordagem de estudo e a investigação amparam‐se na pesquisa qualitativa, tendo como método a pesquisa de levantamento bibliográfico e a pesquisa documental. A falta de ética na pesquisa cientifica indica a falta de capacidade do pesquisador, pois uma pessoa que copia obra alheia sem autorização e sem citar a fonte, se certifica da sua incapacidade, seja por falta de tempo em pesquisar ou simplesmente por não ter interesse. Acaba por se submeter a algo ilegal; o plágio acaba por revelar desonestidade intelectual. 
Palavras‐chave: Plágio acadêmico, visão ética, jurídica e direitos autorais
INTRODUÇÃO 
A reflexão sobre ética na pesquisa é uma preocupação bastante importante em todas as áreas da ciência, pois o uso da literatura e autores de modo errôneo e ofensivo vem demonstrando cada vez mais situações de plágio em trabalhos que deveriam ser sérios e éticos
. A pesquisa científica visa contribuir para a evolução do conhecimento humano em diversas áreas, sendo sistematicamente planejada e executada seguindo rigorosos critérios onde se processa todas as informações que foram colhidas. Ao se buscar orientações e estudos acerca de como elaborar um projeto científico, Paiva (2005) coloca que os livros brasileiros analisados, em sua maioria na área de ciências sociais, ensinam a elaborar projetos de pesquisa, mas, quando tratam da coleta e análise dos dados, o alvo é apenas orientar o leitor a ser bem‐sucedido em sua pesquisa, não abarcando como, por exemplo, o modo de executar essa coleta de dados e nem mesmo os cuidados e precauções ao analisar esses dados.
Falar sobre a etica. A partir dessa definição, espera‐se que o sujeito, ao elaborar uma pesquisa científica considere a ética em suas buscas; que a sua pesquisa se baseie na consciência da verdade e as suas palavras tragam a integra dos resultados a partir de pensamentos únicos diante de um determinado problema; que seja não apenas um sujeito ao elaborar uma pesquisa, mas um sujeito moral, capaz de distinguir entre o bem e o mal e, portanto, capaz de se desviar do caminho prescrito, e capaz de decidir, de escolher e de deliberar pelo reconhecimento da fronteira entre o justo e o injusto. A confluência entre o tema da ética e a matéria educativa se coloca justamente nessa intersecção entre a autonomia da vontade e a possível formação pedagógica que a habilita. 
O plágio é uma questão de ética há muitos tempos, já que se refere a uma questão de falta de verdade e moralidade ao se propor algo verdadeiro e moral. Ao se elaborar e apresentar uma pesquisa científica acredita que o que se tem são linhas que transcrevem a verdade de um sujeito de moral, baseado em pesquisas e estudos. Quando o que se tem é plágio, nada mais acontece, do que verdades falsas apresentadas, pois se apossou de verdades de outro alguém. Em outras palavras, é utilizar do texto de outro alguém, dando o próprio nome. 
Diante disso, este estudo tem como objetivo discutir a ética na pesquisa científicaem tempos de plágio. Por meio da pesquisa bibliográfica e documental, este estudo caracteriza‐se como uma pesquisa exploratória e descritiva e adota a abordagem qualitativa. 
. 
A Pesquisa Cientifica e o Plagio: a Ética neste contexto 
A definição de plágio é entendida como o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual), contendo partes de uma obra que pertença à outra pessoa, sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. Os países tratam o plagio de maneiras diferentes, as normas são diferenciadas, mas em qualquer parte do mundo, plagio é considerado crime. 
O significado da palavra plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. (WIKIPEDIA, 2012).
SIGNIFICADO DE PLÁGIO ACADÊMICO
A definição mais utilizada para plágio acadêmico é qυе este sе configura  quando  υm  aluno  retira,  seja  dе  livros  оυ  dа  Internet,  ideias,  conceitos  оυ  frases  dе  outro  autor  (que  аs  formulou  е  аs  publicou),  sеm lhe dаr о devido crédito, sеm  citá-lo como fonte de pesquisa.
Trata-se  dе  υmа  violação  dоs  direitos  autorais  dе  outrem.  Isso  tеm implicações  cíveis  е  penais.  Е  о “desconhecimento dа lei” nãо serve dе  desculpa,  pois  а  lеі  é  pública  е explícita.
Tipos de plágio acadêmico
De acordo com о manual “Entenda o que é Plágio”, existem 3 tipos de plágio:
Plágio Integral
Cópia, palavra pоr palavra, sеm citar а fonte de onde veio о texto.
Plágio parcial
Ocorre quando о trabalho acadêmico é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos е frases de autores diversos, sem mencionar suas obras
Plágio Conceitual
Quando há utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar а fonte original
Mecanismos de identificação do plágio acadêmico 
Segundo Lévy (1993) atualmente a técnica é uma das dimensões fundamentais onde está em jogo a transformação do mundo humano por ele mesmo. Com as transformções surgiram 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 1097 
necessidades e a importância de se rastrear e identificar o plágio, além de levá‐lo às consequências legais cabíveis (lei nº 9.610, de 19.02.98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, publicada no D.O.U. (Diário Oficial da União) de 20.02.98, Seção I, pág. 3 (por decreto do então presidente Fernando Henrique Cardoso). 
A fim de aumentar as opções do professor, o plágio em questões dissertativas e produções textuais podem ser detectados através de softwares. De acordo com Maurer, Kappe e Zaka (2006), os métodos de descoberta de plágio através de softwares geralmente são divididos em três categorias: comparação entre documentos, busca por parágrafo suspeito na internet e a estilometria. A comparação entre documentos é a mais comum. Nessa categoria, os documentos envolvidos são comparados entre si. Essa comparação pode ser feita de várias maneiras, de acordo com a implementação de cada software. Nos softwares mais simples, a comparação é feita de palavra em palavra. Já nos softwares mais complexos, a comparação é feita por parágrafos. 
Há crimes relativos à omissão do direito da personalidade como apagar o nome do autor de um projeto ou relatório e colocar o próprio (FRANÇA, 1999). Ou, então receber o trabalho e reprová‐lo ou simplesmente recebê‐lo de maneira indiferente e, tempos depois, publicar o mesmo trabalho com outro autor. Não se separa o autor da sua obra. As políticas e praticas de identificação devem ser muito claras para que se evite o amargo sentimento de roubo da ideia. 
A busca por parágrafo suspeito na internet é geralmente implantado com o uso de ferramentas de busca como, por exemplo, o Google, etc. Este método só terá sucesso com textos publicados na internet e que estejam disponíveis sem custo algum para os usuários. Por exemplo, as buscas em artigos de revistas na maioria das vezes exigem que o usuário seja assinante da revista. 
A estilometria analisa o estilo da escrita do texto através de comparações com documentos previamente escritos pelo mesmo autor. Este método é o mais complicado, pois envolve técnicas sofisticadas de inteligência artificial para a elaboração do software. Porém, se o plágio for parafraseado, o estilo do autor original deixa de existir. Existem vários tipos de softwares; os comerciais são livres, alguns mais complexos, com maior exatidão, outros são livres que podem ser encontrados facilmente em sites. 
Com as transformações verificadas nas instituições de ensino superior no que tange as normas, algumas instituições, visando os problemas encontrados anualmente a cada entrega de um projeto de pesquisa, monografia, dissertação e tese, desenvolveram métodos de prevenção para não ocasionar punições e até mesmo perda de títulos acadêmicos ao se remeter ao encontro de plágios nos trabalhos entregues. 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 1098 
A universidade fluminense em Niteroi‐RJ, criou sua própria cartilha sobre plagio, devido a quantidade de projetos de pesquisa plagiados anualmente. Plagio é crime, e por isso, a propriedade intelectual, em qualquer de suas formas, é protegida por lei. 
A legislação brasileira protege a propriedade intelectual. De acordo com o Ministério da Cultura (MinC): 
A propriedade intelectual lida com os direitos de propriedade das coisas intangíveis oriundas das inovações e criações da mente estão sob proteção legal a propriedade industrial, os cultivares e também o chamado direito autoral. A propriedade intelectual protege as criações, permitindo que seus criadores usufruam direitos econômicos sobre produtos e serviços que podem resultar de suas obras (BRASIL, 2008). 
O conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) definiu um conjunto de diretrizes para promover a ética na publicação de pesquisas científicas e estabelecer parâmetros para investigar eventuais condutas reprováveis. O documento com as diretrizes já está pronto, mas ainda não foi divulgado. No entanto, o coordenador da comissão responsável pelo texto, Paulo Sérgio Beirão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enumerou ao Estado os principais pontos da iniciativa (GONÇALVES, 2011). 
Segundo Beirão, o CNPq constituirá uma comissão permanente para difundir informações sobre pesquisa ética, principalmente sob o ponto de vista da publicação científica. O mesmo grupo analisará as denúncias que chegam ao órgão. 
O texto proposto pela comissão tipifica quatro condutas ilícitas. Por um lado, a falsificação e a fabricação de resultados. Por outro, o plágio e o autoplágio ‐ definido como a republicação de resultados científicos já divulgados como se fossem novos, sem explicitar a publicação prévia. Também condena a inclusão de autores que só emprestaram equipamentos ou dinheiro, sem colaborar intelectualmente com o artigo científico. 
As novas regras preveem que as denúncias de infrações serão submetidas a um juízo prévio da comissão permanente do CNPq. Se forem julgadas verossímeis, o órgão criará uma comissão extraordinária de especialistas para analisar o caso. "A investigação não caberá à instituição onde o cientista trabalha", explica Beirão. "Queremos garantir a imparcialidade", acrescenta. 
As punições para os delitos mais graves incluem a suspensão de bolsas e, eventualmente, a exigência de devolução do dinheiro investido pelo CNPq na pesquisa. "Não podemos demitir ninguém. Somos umaagência de fomento: o máximo que conseguimos fazer é cortar a linha de financiamento", aponta o pesquisador da UFMG, Beirão. 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 1099 
Para Gonçalves (apud CHIZZOTTI,1991, p.109) para discutir a ideia de pesquisa documental é preciso esclarecer o que seja um documento. Qualquer informação sob a forma de textos, imagens, sons, sinais etc., contida em um suporte material (papel, madeira, tecido, pedra), fixada por técnicas especiais como impressão, gravação, pintura, incrustação etc. e quaisquer informações orais (dialogo, exposições, aula, reportagens faladas) tornam‐se documentos quando transcritas em suporte material. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A falta de ética na pesquisa cientifica indica a falta de capacidade do pesquisador, pois uma pessoa que copia obra alheia sem autorização e sem citar a fonte, se certifica da sua incapacidade, seja por falta de tempo em pesquisar ou simplesmente por não ter interesse. Acaba por se submeter a algo ilegal; o plágio acaba por revelar desonestidade intelectual. O plagio em décadas passadas dificilmente era diagnosticado. 
Hoje, com Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs as quais correspondem a todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres, os plágios já podem ser identificados facilmente nos trabalhos de pesquisas. Essas tecnologias são entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, softwaree e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem. 
A pesquisa cientifica sendo plagiada, compromete a qualidade e os resultados. O Brasil tem se destacado nós últimos anos com o crescimento da sua participação na produção cientifica mundial, hoje em 2,12%. Há dez anos, ela não passava de 1%. Atualmente, a maior preocupação é em relação à qualidade dessa produção, refletida tanto pelo baixo numero de citações de artigos brasileiros quanto pelo maior volume de publicações em periódico com baixo fator de impacto. 
REFERÊNCIAS 
ARISTÓTELES. “Ética a Nicômaco”. Coleção Os Pensadores, vol. II. São Paulo: Nova Cultural, 1987. 
BRASIL. Associação Brasileira de Educação a Distância. Implantação de um software detector de plagio para analise das questões dissertativas do ambiente virtual de aprendizagem TelEdic. Disponivel em: http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2008/ARTIGO_17_RBAAD_2008_PESQUISA.pdf, acesso em 20 set. de 2011. 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 1100 
BRASIL. O Estado de São Paulo. “Direito Autoral: conheça e participe desta discussão sobre a cultura no Brasil”. Alexandre Gonçalves. MinC, 2008. Disponível em: www.minc.gov.br./ http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cnpq‐propoe‐diretrizes‐eticas‐para‐pesquisa‐,781338,0.htm. Acesso em: 05 out. 2012. 
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. 
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 
1991 
FRANÇA, R. Stress & Trabalho. São Paulo: Editora Atlas, 1999. 
GARSCHAGEN, B. Universidade em tempos de Plagio. 2006. Disponível em: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha‐sobre‐plagio‐academico.pdf. Acesso em 15 de set.2011. 
GONÇALVES, ALEXANDRE, CNPq propõe diretrizes éticas para pesquisa. Estadão, São Paulo, 05, out.2011. Noticia. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cnpq‐propoe‐diretrizes‐eticas‐para‐pesquisa‐,781338,0.htm. Acesso em 19 nov.2011. 
LÉVY, PIERRE. As tecnologias da inteligência. Coleção trans. Editora 34, 1993. 
MAURER, H., KAPPE, F., & ZAKA, B. Plagiarism ‐ A survey. J‐Jucs, n. 12, vol. 8, 2006, p. 1050‐1084. 
PAIVA, V.L.M.O. Reflexões sobre ética na pesquisa. Revista Brasileira de linguística aplicada. Belo Horizonte, Vo. 5, n.1.p.43‐61, 2005.
http://www.unoeste.br/site/enepe/2012/suplementos/area/Humanarum/Ci%C3%AAncias%20Humanas/Educa%C3%A7%C3%A3o/REFLEX%C3%95ES%20SOBRE%20A%20%C3%89TICA%20E%20O%20PL%C3%81GIO%20NA%20PESQUISA%20CIENT%C3%8DFICA.pdf

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