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T.Dimensional - Seu Migo. 11

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UNIVERSIDADE WUTIVI
FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO
 
 Turma: A Semestre: IV 
 Cadeira: DESENHO TÉCNICO
 
Tema: Tolerância Dimensional
Discente: 
Américo Sérgio Mavie
Docente: Valério Sérgio Zandamela
Novembro de 2021
Índice
Introdução	3
Conclusão	12
Referências bibliográficas	12
Introdução
Neste presente trabalho temos como objectivo levar a perceber um pouco melhor sobre o que é a tolerância dimensional, e também dar a entender um pouco em relação a alguns termos como, afastamentos e a justes
sistema Internacional de Tolerâncias Qualidade de Trabalho
 quais são as suas principais utilização ou aplicações, vantagens e desvantagens e diversos outros pontos apresentados durante a realização do trabalho. 
Tolerância Dimensional
Tolerância dimensional é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça, ou seja, é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal. Para obtê-la, calculamos a diferença entre uma e outra dimensão.
A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas.
Exemplo: 
Sistema Internacional de Tolerâncias 
O sistema padronizado pelo ISO é constituído por uma série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional das tolerâncias adequadas para cada caso. O sistema ISO considera todas as dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm, subdivididas em grupos para efeito de cálculo da unidade de tolerância.
	GRUPO DE DIMENSÕES
	0 até 1mm > 1 ≤ 3 > 3 ≤ 6 > 6 ≤ 10 > 10 ≤ 18 > 18 ≤ 30 > 30 ≤ 50
	
> 50 ≤ 80 
> 80 ≤ 1 20
> 120 ≤ 180
> 180 ≤ 250
> 250 ≤ 315
> 315 ≤ 400
> 400 ≤ 500
i 0,45 0.001 MG
 Onde: MG é a variação geométrica (Média Geométrica) dos dois valores extremos de cada grupo de dimensões. A unidade da tolerância e expressa por µ.
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT.
. 
Tolerância ISO (International Organization for Standardization) O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido como Sistema Internacional de Tolerância, consiste em uma série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é o micrômetro ( µm=0,001mm). A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral, colocados à direita da cota. A letra indica a posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.
Exemplos de Cálculo da Unidade de Tolerância 
Calcular a unidade de tolerância para uma dimensão de 60 mm.
 MG 63,24 63,24 é tolerância dimensão 
I=0,45 x + (63,24 x 0,001) 1,856 
Calcular a unidade de tolerância para uma dimensão de 30 mm 
MG 23,24 23,24 e tolerância d
 0,45 23,24 (23,24 0,001) 1,307 
I=0,45 x + (23,24 x 0,001) = 1,307.
Qualidade de Trabalho
 Durante a fabricação das peças de um paquímetro ou de qualquer outro instrumento de medição deve conter erros menores que as peças de um motor de automóvel, que por sua vez deve conter erros menores que as peças de uma betoneira. 
Erros menores implicam em tolerâncias menores e melhor acabamento superficial. 
O sistema ISO estabelece 18 qualidades de trabalho (graus de tolerância) designadas IT 01, IT 0, IT 1, até IT 16 (I de ISO e T de Tolerância) para atender as diversas finalidades de construção de peças.
	01
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	16
01 á 16 Furos 
01 à 4 calibradores 
5 à 11 acoplamentos 
11 à 16 acoplamentos grosseiros ou pecas isoladas 
01 à 16 Eixos 
01 à 3 calibradores 
4 à 11 acoplamentos 
11 à 16 acoplamentos grosseiros ou pecas isoladas 
Quanto menor é o número da qualidade, mais preciso é o acabamento.
Tolerâncias Fundamentais 
Os valores das tolerâncias fundamentais, a partir da qualidade IT 5, são calculadas em função da unidade de tolerância.
	Qualidade (IT)
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	16
	Tolerância 
	7i
	10i
	16i
	25i
	40i
	64i
	100i
	1600i
	250i
	400i
	640i
	1000i
Exemplo: Ø 30 + 0,009, -0,004 Contem uma tolerância de 0,013mm —— 13.
A unidade de tolerância i para a dimensão de 30mm —— i= 1,307.
Para a qualidade IT 6 a tolerância e 10i —— 10 x 1,307 = 13.
Conclusão: partir da qualidade de trabalho pretendida pode-se calcular a tolerância adequada
Os valores de IT 01, IT 0 e IT 1 são fixados segundo os valores crescentes de uma lei linear, para levar em conta os erros proporcionais às dimensões, que são predominantes nas medições de alta precisão.
	 IT 01
	IT 0
	IT 1
	0,3 +0,008D
	0,5 + 0,01 2D
	0,8 + 0,020D
Os valores de IT 2, IT 3 e IT 4 são fixados segundo progressão geométrica dos valores correspondentes de IT 1 e IT 5.
Afastamentos
Os afastamentos são os desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos, que permitem a execução da peça sem prejuízo para o seu funcionamento e intercambiabilidade.
Nessa representação, os valores dos afastamentos tem por finalidade facilitar a visualização do campo de tolerância, que é o conjunto dos valores compreendidos entre o afastamento superior e o afastamento inferior, intervalo que vai da dimensão mínima à dimensão máxima.
Ajustes
É o encaixe obtido entre duas peças de formato inverso, sem que se tenha verificado durante o processo construtivo, o comportamento de uma em relação à outra. Na produção em série as peças não são todas absolutamente iguais, mas dentro de limites estabelecidos pelas tolerâncias os ajustes sempre terão o mesmo resultado.
.
Na construção de vários conjuntos, considerando uma peça em relação à outra, sempre ocorrerá o mesmo tipo de ajuste. As tolerâncias de peças que funcionam em conjunto dependem da função que estas peças vão exercer.	
Eixos e furos
Eixo é o nome genérico dado a qualquer peça, ou parte de peça, que funciona alojada em outra. Em geral, a superfície externa de um eixo trabalha acoplada, isto é, unida a superfície interna de um furo.
Categorias de Montagem
As categorias de montagem dos elementos de um conjunto são classificadas segundo a possibilidade de movimento relativo entre as peças que o constituem. Segundo a necessidade de funcionamento dos componentes haverá conjuntos furo/eixo que tenham liberdade de movimento, outros com se deslocam longitudinalmente de forma deslizante e outros fixos sob pressão para garantir a união das peças. 
1. Ajuste Móvel e móvel deslizante;
2. Ajuste fixo e 
3. Ajuste incerto.
	Fmax > 0 e Fmin > 0
Montagem Móvel e ajuste móvel deslizante
1. Ajuste móvel 
 Fmax = Dmin - dmin ou
	Fmax > 0 e Fmin = 0
 Fmin = Dmax – dmax 
Ajuste móvel deslizante 
Montagem Fixa 
2. Ajuste Fixo
	Fmax < 0 e Fmin < 0
 Fmax = Dmax - dmin 
Fmin = Dmin – dma
Valores de folga negativa são também chamados de interferência
Montagem Incerta
3. Ajuste Incerto
	Fmax < 0 e Fmin < 0
Fmax = Dmax - dmin 
Fmin = Dmin – dmax
Sistema de Tolerância e Ajustes
O sistema ISO consiste num conjunto de princípios, regras e tabelas que possibilita a escolha racional de tolerâncias e ajustes de modo a tornar mais econômica a produção de peças mecânicas intercambiáveis. Este sistema estabelece uma série de tolerâncias fundamentais que determinam a precisão da peça, ou seja, a qualidade de trabalho, uma exigência que varia de peçapara peça, de acordo com as especificações de projeto.
Sistema de tolerância e ajustes ABNT / ISO
A norma brasileira prevê 18 qualidades de trabalho. Essas qualidades são identificadas pelas letras: IT seguidas de numerais. A cada uma delas corresponde um valor de tolerância.
	
	Qualidade de Trabalho
	
	IT
01
	IT0
	IT
1
	IT2
	IT3
	IT4
	IT5
	IT6
	IT7
	IT8
	IT9
	IT
10
	IT11
	IT
12
	IT
13
	IT14
	IT
15
	IT16
	Eixos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Furos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Interpretação de tabelas de tolerâncias
O diâmetro interno do furo representado neste desenho é 40 H7. A dimensão nominal do furo é de 40 mm. A tolerância vem representada por H7, a letra maiúscula H representa a tolerância de furo padrão, o número 7 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde a uma mecânica de precisão.
Interpretação de tolerâncias
A tabela que corresponde a este ajuste tem o título de: Ajustes recomendados dos sistema furo-base H7. Veja, a seguir, a reprodução do cabeçalho da tabela.
	Dimensão Nominal
mm
	
	Eixos Afastamento superior , afastamento inferior
	Acima de
	até
	H7
	f7
	g9
	h6
	j6
	k6
	m6
	n6
	p6
	r6
	
	30
	
40
	0
+50
	-25
-50
	-9
-25
	0
-15
	+11
-5
	+18
+2
	+25
+9
	+33
+9
	+42
+25
	+50
+34
Portal Técnico em Mineração
A Importância Da Topografia Na Mineração
Marcos Lopes Marcos Lopes
8 anos atrás
Topografia na Mineração
A topografia consiste no conhecimento dos instrumentos e métodos que se destinam a efetuar a representação do terreno sobre uma superfície plana denominada de plano topográfico.
A topografia na mineração é utilizada basicamente em duas fases, pesquisa e lavra, e empregada várias aplicações.
A topografia na mineração
Na pesquisa mineral a topografia é necessária em alguns pontos como na abertura de picadas para mapeamento geológico, piqueteamento para métodos geofísicos terrestres e locação de furos de sondagem.
A etapa de lavra mineral, seja ela de céu aberta ou subterrânea, por ser um processo complexo e exigente nas questões de segurança, a topografia é de grande e indispensável utilidade. Todas as obras de mineração no subsolo e na superfície devem ser levantadas topograficamente e representadas em plantas adequadas.
Segundo as Normas Regulamentadoras da Mineração, não é permitido iniciar qualquer trabalho de desenvolvimento de uma mina sem os levantamentos topográficos da área. Diz ainda que é obrigatória a elaboração e a atualização periódica dos mapas, plantas e desenho.
A topografia na mineração Subterrânea
Teodolito.
Teodolito.
Na mineração subterrânea a topografia está aliada a correta execução dos trabalhos frente às exigências do DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral). Dentre uma das utilidades está a delimitação das galerias em referência a um poligonal na superfície através do transporte de coordenadas, sem a topografia isso seria quase impossível.
O correto dimensionamento das galerias para o trânsito de veículos em seu interior, direcionamento das frentes de lavra, mapeamento da mina em 3D e atualizações constantes das configurações da mina são alguns das diversas utilidades da topografia na mineração subterrânea.
Topografia na mineração a céu aberto
Como dito anteriormente, todo processo de lavra mineral é complexo e requer muitos cuidados na sua elaboração e topografia está aí para auxiliar esta operação. Na mineração a céu aberto a topografia atua no acompanhamento da estabilidade de taludes, garantindo que as dimensões previamente estabelecidas nos testes litológicos sejam respeitadas.
Atua também no apoio a construção de rampas, novamente contribuindo para que as dimensões estipuladas sejam respeitadas, nas condições e dermacações do depósito de minério e estéril, atualização diária das bancadas e nas locações para perfurações.
Normas Reguladoras de Mineração – Topografia de Minas
Para finalizar segue destacado abaixo o parte do texto das Normas Reguladoras da Mineração que se refere à Topografia de Minas:
17.4.1 A critério do DNPM pode ser exigido a imediata atualização topográfica da mina e elaboração de plantas específicas.
17.5 Por motivo de segurança e lavra racional devem ser elaborados e atualizados os seguintes mapas, plantas e desenhos:
a) mapa geral de localização;
b) mapas e plantas de superfície;
c) plantas com os trabalhos de pesquisa e localização das reservas;
d) plantas referentes às jazidas;
e) plantas com representação das atividades nas minas e
f) apresentação de seções e projeções verticais.
17.5.1 Em todas as plantas, onde couber, devem ser indicados os limites da concessão, o perímetro da mina e os limites das áreas em lavra.
17.6 A planta de superfície e a planta geral da mina devem ter a mesma escala.
17.7 Na elaboração das plantas, mapas e desenhos devem ser utilizados formatos padronizados.
17.8 Em cada mapa, planta ou desenho devem ser indicados:
a) título da planta, mapa ou desenho;
b) denominação do empreendedor;
c) denominação da mina, da área e da concessão;
d) rede de coordenadas UTM, base topográfica;
e) escala numérica e gráfica do mapa, planta ou desenho;
f) data da elaboração e as datas de atualização do mapa, planta ou desenho;
g) o número de identificação ou de registro do mapa, planta ou desenho no arquivo e
h) o desenhista, o responsável pelo levantamento topográfico e o responsável técnico.
17.9 No caso de atividades minerarias, dentro de uma faixa de 200 m (duzentos metros) do limite da concessão, deve ser entregue ao(s) empreendedor(es) circunvizinho(s) mapa ou planta representativo das atividades desenvolvidas.
17.10 Os mapas e plantas devem ser apresentados aos órgãos fiscalizadores quando forem solicitados.
17.11 No mapa geral de localização devem ser indicadas as concessões na região, assim como as minas exauridas, em funcionamento ou planejadas.
17.12 Nos mapas e plantas devem constar também:
a) número de concessões;
b) estradas ou vias de acesso;
c) linhas férreas;
d) instalações de beneficiamento do empreendimento mineiro;
e) portos de embarque;
f) oficinas das minas;
g) drenagens e
h) linhas de alta e média tensão.
17.13 Na planta de superfície devem ser indicados:
a) a superfície topográfica;
b) os limites das concessões;
c) os pontos dos vértices das concessões;
d) os perímetros das minas;
e) os limites dos pilares de segurança na superfície;
f) ângulos laterais dos pilares de segurança;
g) pontos de amarração em rede de triangulação, estações e pontos topográficos e pontos de nível;
h) cursos e acumulações de água;
i) estradas e vias de acesso;
j) linhas férreas;
l) instalações de transporte;
m) linhas de alta e média tensão;
n) construções na superfície;
o) áreas para estocagem de estéril, produtos e rejeitos;
p) pontos de acesso nas minas, tais como, poços, galerias de encostas ou planos inclinados;
q) condutos importantes de água, gás e outros e
r) minas antigas.
17.14 As plantas e mapas de superfície devem ser atualizadas ao menos uma vez por ano.
17.15 O responsável pela topografia da mina deve executar medição, no mínimo semestralmente, para verificar a verticalidade das torres dos poços e a horizontalidade dos eixos das polias dos cabos.
17.16 Cabe ao responsável pela topografia da mina, além de outras, as seguintes responsabilidades:
a) plotar com coordenadas nas plantas da mina os limites da concessão e o perímetro da mina;
b) plotar a delimitação de todos os pilares da mina, pilares, lajes e faixas de segurança e
c) plotar as zonas com risco de acumulação de água ou gases tóxicos, aberturas contendo cabos elétricos e as faixas de segurança.
17.17 Cabe ao responsável pela topografia informar ao responsável pela mina a possibilidade de ocorrência das seguintes situações:
a) desrespeito aos limites dos pilares de segurança projetados no plano de lavra e já aprovados pelo DNPM;
b) danos resultantes de atividades minerárias no âmbito de sua responsabilidade e
c) ultrapassagem dos limites da concessão.
17.18 Antes do fechamento da mina, suspensão ou retomada das operações mineiras o levantamentotopográfico deve ser concluído e todas as plantas e seções devem ser completadas e atualizadas.
17.19 Todas as documentações topográficas tais como cadernetas de campo, registros de cálculos, mapas, plantas e seções relativas à mina fechada ou suspensa devem ser conservadas em local adequado.
17.20 Todas as documentações topográficas, mapas, plantas e seções devem estar atualizados e disponíveis para a fiscalização.
Categorias: LAVRA, PESQUISA
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A importância da Topografia na Mineração
 A Topografia consiste em determinar uma superfície, seus contornos, relevo, acidentes geográficos naturais ou não, detalhes internos (como vegetação, riachos ou edificações), definindo a situação, limites da propriedade e a localização de cada uma das características levantadas. Distâncias, horizontais e verticais, e ângulos entre diferentes pontos são levantados a partir de métodos e instrumentos, que se designam a efetuar a representação do terreno sobre uma superfície plana denominada de plano topográfico.
 A Topografia na mineração é utilizada para realizar os trabalhos de pesquisa e lavra necessários a efetivar a produção do minério, com sua extração efetiva da mina. Todas as obras de mineração no subsolo e na superfície devem ser levantadas topograficamente e representadas em plantas adequadas.
 Na pesquisa mineral a topografia é necessária em alguns pontos como na abertura de picadas para mapeamento geológico, piqueteamento para métodos geofísicos terrestres e locação de furos de sondagem.
 Já na etapa de lavra mineral, tanto a céu aberto quanto subterrânea, ela é de grande e indispensável utilidade, visto que é de extrema importância para abranger aspectos de segurança, permitindo representar através de plantas específicas a situação exata do terreno a ser explorado.
 De acordo com as Normas Regulamentadoras da Mineração (NRM), não é permitido iniciar qualquer trabalho de desenvolvimento de uma mina sem os levantamentos topográficos de sua área. Ainda, são obrigatórias a elaboração e a atualização periódica das plantas levantadas.
As NRM sobre Topografia de Minas podem ser encontradas no site do DNPM através do link 
​
​
 
Topografia na mineração à céu aberto:
​
 Na mineração a céu aberto a topografia atua sobre uma diversidade de atividades, permitindo que o processo de lavra e execução seja realizado da forma mais segura possível. Dentre essas atividades podemos citar o acompanhamento de instabilidades de taludes, as marcações e atualizações de avanço de lavra, locações para perfurações, demarcações do depósito de minério e estéril, locações de projetos (obra civil, rampa de acesso, etc), demarcações de AVS (Área de Supressão Vegetal), entre outras atividades, garantindo ao máximo que as dimensões previamente estabelecidas nos testes litológicos sejam respeitadas.
 
Topografia na mineração subterrânea:
​
 Na mineração subterrânea a topografia está prevista na Legislação e determinações do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). A topografia é utilizada para determinar a delimitação das galerias em referência a um poligonal na superfície através do transporte de coordenadas, que é essencial para cálculos de cubagem e futuras projeções de galerias. Outras atividades que a topografia é utilizada é para o correto dimensionamento das galerias para o trânsito de veículos em seu interior, direcionamento das frentes de lavra, mapeamento da mina em 3D e atualizações constantes das configurações da mina.
 
Referências:
http://topografiamineracao.blogspot.com.br/
http://tecnicoemineracao.com.br/topografia-de-minas/
http://tecnicoemineracao.com.br/topografia-na-mineracao/
http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/nrm_17.htm
​
Fonte imagem:http://www.leica-
Conclusão
No presente trabalho pude concluir que a tolerância dimensional são pequenas imperfeicoes ou defeitos cometidos durante a fabricação de uma peca…..

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