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Serpentine Gallery Summer Pavilion 2015 - Estudo de Caso

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
MAYK FREIRE DE CASTRO 
C18BDC-8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ARQUITETÔNICO: 
Espaço e forma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA-GO 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 ESTUDO DE CASO 03 
1.1Informações sobre a obra 03 
1.2 Escritório / Arquiteto 03 
1.3 Localização 05 
1.4 Estudo do entorno 06 
1.5 Programa de necessidades 12 
1.6 Setorização 15 
1.7 Fluxograma 16 
1.8 Composição volumétrica 16 
1.9 Peças gráficas 20 
 
2 DIAGRAMAS 23 
2.1 Diagrama de volume/gênese 23 
2.2 Diagrama de uso 23 
2.3 Diagrama de insolação 24 
2.4 Diagrama de ventilação 24 
2.5 Diagrama de estrutura 25 
 
3 DESENHOS DE EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO 26 
 
REFERÊNCIAS 29 
 
3 
 
1 ESTUDO DE CASO 
 
1.1 Informações sobre a obra 
 
Obra: Serpentine Gallery Summer Pavilion 2015 
Localização: Londres, Reino Unido 
Arquitetos: Selgascano 
Projeto: Cultural Pavilion 
Status: Construído 
Ano: 2015 
Dimensão: 1000 pés quadrados - 3.000 pés quadrados 
Despesas: $ 100K - 500K 
 
1.2 Escritório / Arquiteto 
 
 Os projetos do Selgascano incluem o amorfo Auditório e Centro de Congressos 
de Plasencia, Cáceres; a estrutura iluminada do lado do porto de El ‘B’, Auditório e Centro 
de Congressos de Cartagena; as formas flutuantes lúdicas do Movimento Juvenil da 
Fábrica de Mérida. O trabalho de Selgascano é caracterizado pelo uso de materiais 
sintéticos e novas tecnologias, muitas vezes raramente aplicadas à arquitetura. 
Inspirando-se em Luis Barragan e Richard Rogers, os arquitetos usam cores distintas e 
referências à natureza em seus projetos. Sua crença de que a arquitetura é secundária 
à natureza também informa o curso de design sobre Natureza e Climatologia que eles 
ensinam no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e seu trabalho no Pavilhão Médico 
e Educacional em Turkana, Quênia. Selgas e Cano, que formaram o Selgascano prático 
em 1998 em Madri, concluíram a maioria de seus edifícios na Espanha por meio de 
diversas encomendas. 
 O estúdio trabalhou em vários projetos em todo o mundo, incluindo Pip House, 
Laurel Canyon, Los Angeles; a reforma do Texas Square em Oranjestad, Aruba, 
Pequenas Antilhas; e La Canaria House, Mount Washington, Los Angeles. Expondo no 
Museu Guggenheim e no Museu de Arte Moderna de Nova York, bem como no MOT, 
4 
 
Tóquio e no Museu de Design de Londres, Selgascano foi escolhido para a Bienal de 
Arquitetura de Veneza em 2010, com curadoria do arquiteto japonês Kazuyo Sejima do 
SANAA, arquitetos do Pavilhão da Serpentina de 2009. Selgascano projetou o interior da 
Second Home, um novo e revolucionário espaço de trabalho para as indústrias criativas 
de Londres no coração do bairro tecnológico de Londres em Shoreditch. 
Os edifícios de SelgasCano incorporam uma combinação cativante de alta e baixa 
tecnologia. Eles geralmente são feitos de componentes baratos e prontos para uso, como 
folhas de plástico extrudado e metal corrugado, mas montados com uma qualidade de 
pintura - e um uso deslumbrante de cores. Eles concluíram dois importantes salões de 
congresso na Espanha: um meteoro cristalino nas colinas fora de Cáceres, o outro um 
gigantesco parque de diversões em frente ao porto em Cartagena, uma caixa translúcida 
através da qual correm escadas em zigue-zague e rampas coloridas. Ambos os edifícios 
jogam com reflexos e transparências e com contrastes entre o pesado e o leve. 
 Alguns de seus outros projetos poderiam ser direto da tela de Joan Miró, seu 
estranho universo de formas amebianas e linhas onduladas reproduzidas em três 
dimensões em escala urbana. Um centro comunitário e juvenil em Mérida está alojado 
em contêineres tortuosos sob um grande telhado laranja que circunda o local em um arco 
retorcido, dobrando-se entre rampas de skate e uma parede de escalada. Tem toda a 
energia alegre e charme rebelde dos rabiscos de giz de cera de uma criança. Os 
arquitetos dizem que o projeto também foi inspirado pelo caos mal controlado do metrô 
de Londres, e há uma sensação da loucura labiríntica do tubo em seus túneis tortuosos, 
enquanto os visitantes percorrem as várias camadas de plástico, tentando descobrir 
como cada passagem se conecta. O lugar ganha vida com as pessoas, uma dança de 
sombras de formas e reflexos, enquanto a vida do parque se funde em uma miragem de 
bolha de sabão perolada. À noite, ele se transforma em um fantástico pirilampo 
alienígena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 Figura 1 – Segalscano. 
 
 Fonte: Archdaily, 2015. 
 
1.3 Localização 
 
 Em Londres, existem duas galerias de arte contemporânea, localizadas bem no 
centro da cidade, com distância de aproximadamente 5 minutos a pé uma da outra. As 
galerias são: Serpentine Gallery (em Kensington Gardens), e a Serpentine Sackler 
Gallery (em Hyde Park). Ambas são ligadas por uma ponte sobre o Serpentine Lake, de 
onde as galerias receberam seus nomes. 
Localizado em: Kensington Gardens 
Endereço: London W2 3XA, Reino Unido e W Carriage Dr, London W2 2AR, Reino Unido 
 
 Figura 2 – Gallery Serpentine. 
 
 Fonte: Google Maps, 2021. 
 
6 
 
 Figura 3 – Gallery Serpentine. 
 
 Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
 Figura 4 – Gallery Serpentine. 
 
 Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
1.4 Estudo do entorno 
 
 Em Londres, a estação do verão é curta, agradável e de céu parcialmente 
encoberto. Já a estação do inverno, é longa, muito fria, de ventos fortes e de céu quase 
encoberto. Ao longo do ano, a temperatura varia de 4 °C a 23 °C e raramente é inferior 
7 
 
a -1 °C ou superior a 29 °C. A melhor época climática para realizar atividades é ao final 
de junho ao início de setembro. 
 
 Figura 5 – Clima. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
 
 A temperatura morna permanece por 2,8 meses (15 de junho a 7 de setembro), 
com temperatura máxima média diária acima de 20 °C. O mês mais quente do ano em 
Londres é julho, com a máxima de 23 °C e mínima de 15 °C, em média. A temperatura 
fresca permanece por 4,0 meses (16 de novembro a 18 de março), com temperatura 
máxima diária em média abaixo de 11 °C. O mês considerado mais frio do ano é 
fevereiro, com a máxima de 4 °C e mínima de 9 °C, em média. 
 
 Figura 6 – Temperatura. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
8 
 
 Figura 7 – Temperatura. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
 
 Na cidade de Londres, a porcentagem média de céu encobertopor nuvens sofre 
significativa variação sazonal ao longo do ano. Assim sendo, a época menos encoberta 
do ano dura 6,5 meses (2 de abril a 20 de outubro). O mês menos encoberto do ano é 
julho, durante o qual, em média, o céu está sem nuvens, quase sem nuvens ou 
parcialmente encoberto 57% do tempo. 
 Nesse aspecto, a época mais encoberta do ano dura 5,4 meses (20 de outubro a 
2 de abril). O mês mais encoberto do ano é dezembro, durante o qual, em média, o céu 
está encoberto ou quase encoberto 72% do tempo. 
 
 
 
 
9 
 
 Figura 8 – Nuvens. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
 
 Sobre a precipitação de Londres, considera-se o dia com precipitação mínima 
líquida ou equivalente a líquida de 1 milímetro. A probabilidade de dias com precipitação 
em Londres varia ao longo do ano. Na estação de maior precipitação dura cerca de 8,2 
meses (27 de maio a 5 de fevereiro), com probabilidade acima de 26% de que um 
determinado dia tenha precipitação. O mês com maior número de dias com precipitação 
é novembro, com média de 9,2 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação. Outro 
fator é a estação seca que dura 3,7 meses (5 de fevereiro a 27 de maio). O mês com 
menor número de dias com precipitação é abril, com média de 6,5 dias com pelo menos 
1 milímetro de precipitação. 
 Dentre os dias com precipitação, são diferenciados entre os que apresentam 
somente chuva, somente neve ou uma mistura de ambas. Em Londres, o mês com mais 
dias só de chuva é novembro, com média de 9,2 dias. Com base nessa classificação, a 
10 
 
forma de precipitação mais comum ao longo do ano é de chuva somente, com 
probabilidade máxima de 32% em 30 de dezembro. 
 
 Figura 9 – Precipitação. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
 
 As chuvas acontecem ao longo do ano inteiro em Londres, sendo considerado o 
mês mais chuvoso é outubro, com média de 55 milímetros de precipitação de chuva. O 
mês menos chuvoso é março, com média de 31 milímetros de precipitação de chuva. 
 
 Figura 10 – Precipitação. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
11 
 
 
 Em relação a duração do dia em Londres, têm grande variação por todo o ano. 
Em 2021, o dia mais curto é 21 de dezembro, com 7 horas e 50 minutos de luz solar. O 
dia mais longo é 21 de junho, com 16 horas e 38 minutos de luz solar. O dia em que o 
sol nasce mais cedo é 17 de junho, às 04:42. O nascer do sol mais tarde ocorre 3 horas 
e 24 minutos depois, às 08:06 em 30 de dezembro. O dia em que o sol se põe mais cedo 
é 12 de dezembro, às 15:51. O dia em que o sol se põe mais tarde ocorre 5 horas e 31 
minutos depois, às 21:21 em 24 de junho. 
 Ao se tratar do horário de verão, observou-se o início na primavera, em 28 de 
março, e com duração de 7,1 meses, terminando no outono, em 31 de outubro. 
 
 Figura 11 – Insolação. 
 
 Fonte: WeatherSpark, 2021. 
12 
 
1.5 Programa de necessidades 
 
 Para definir um pavilhão na arquitetura, pode-se dizer que é um prédio subsidiário 
posicionado separadamente ou como um anexo ao prédio principal. Com a função de 
criar e oferecer lazer, prazer e descanso. Também, proteger da exposição a intempéries 
como sol e chuva. Desse modo, os pavilhões são projetados para todas as faixas etárias 
sendo acessíveis e possibilitando pontos de enconto. 
 
 Desde 2000, a Serpentine Gallery encomenda todos os anos um pavilhão de 
verão temporário para um arquiteto renomado. Esta série apresenta o trabalho de um 
arquiteto internacional ou equipe de design que não havia concluído uma construção na 
Inglaterra no momento do convite para a galeria. Cada pavilhão fica exposto no gramado 
da galeria durante três meses para o público explorar. O primeiro Pavilhão de Verão foi 
projetado por Zaha Hadid, em 2000, e desde então contou com Sou Fujimoto, Kazuyo 
Sejima e Ryue Nishizawa do SANAA, Olafur Eliasson e Rem Koolhaas. A última edição 
aconteceu em 2019, onde foi projetada pelo aclamado arquiteto japonês Junya Ishigami. 
 Nesse contexto, o Pavilhão Serpentine se tornou um local internacional para 
experimentação arquitetônica, apresentando estruturas temporárias inspiradoras de 
alguns dos maiores arquitetos do mundo. Um marco muito esperado em Londres a cada 
verão, o Pavilhão é uma das 10 exposições de arquitetura e design mais visitadas do 
mundo. O programa arquitetônico para a edição de 2015 segue o mesmo das 
encomendas anteriores do pavilhão, sendo o principal objetivo de projetar um espaço 
social flexível e multifuncional com um café que está aberto a todos durante o verão. 
 Quando se trata do pavilhão da Serpentine Gallery para o ano de 2015, 
apresentou designs de plástico coloridos ao público por meio do estúdio de arquitetura 
espanhol SelgasCano, fundado por Jose Selgas e Lucia Cano. Apresentou-se em uma 
estrutura de aço envolvida por folhas e correias de ETFE multicoloridas. Nesse sentido, 
o design foi pensado com vários “corredores secretos” fornecendo acesso ao espaço 
interno principal, sendo inspirado na rede multicamadas, e às vezes, caótica do metrô de 
Londres. 
13 
 
 Sobre os materiais usados, o plástico ETFE colorido proporciona movimento e 
leveza para a estrutura, o contraste acontece pela rigidez do aço e a dinâmica do plástico. 
Os engenheiros Aecom e David Glover foram responsáveis para atingir o desenho 
caleidoscópio dos arquitetos, imprimindo o ETFE em 19 cores. 
 
Figura 12 – Projeto. 
 
 
Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
 Ao se tratar dos visitantes no pavilhão, podiam entrar e sair em vários pontos 
diferentes, passando por um "corredor secreto" entre as camadas externa e interna da 
estrutura e o interior brilhante com efeito de vitral. A diretora da Serpentine Galleries, 
Julia Peyton-Jones e o codiretor Hans Ulrich Obrist disseram: 'Estamos orgulhosos de 
trabalhar com selgascano neste 15º ano de uma comissão única no mundo ocidental que 
continua a apresentar alguns dos designs mais ousados e inovadores na arquitetura 
contemporânea internacional. De acordo com sua reputação de designs lúdicos e uso 
ousado de cores, a estrutura do selgascano será uma estrutura extraordinária em forma 
de crisálida, tão orgânica quanto os jardins circundantes. Mal podemos esperar para 
14 
 
entrar e sentir a luz difundida pelos painéis coloridos como vitrais. Será um lugar para as 
pessoas se encontrarem, para tomar um café e vivenciar os eventos ao vivo que 
organizamos durante o verão. ' 
 Os arquitetos descreveram seu projeto: "Quando a Serpentine nos convidou para 
projetar o Pavilhão, começamos a pensar sobre o que a estrutura precisava fornecer e 
quais materiais deveriam ser usados em um Parque Real em Londres. Estas questões, 
combinadas com os nossos próprios interesses arquitectónicos e com o conhecimento 
de que o projecto necessita para se ligar à natureza e sentir-se parte da paisagem, 
proporcionaram-nos um conceito baseado na pura experiência do visitante. Procuramos 
uma forma de permitir ao público experimentar a arquitetura através de elementos 
simples: estrutura, luz, transparência, sombras, leveza, forma, sensibilidade, mudança, 
surpresa, cor e materiais. Portanto, projetamos um Pavilhão que incorpora todos esses 
elementos. As qualidades espaciais do Pavilhão só se revelam ao acessar a estrutura e 
estar imerso nela. Cada entrada permite um percurso específico pelo espaço, 
caracterizado pela cor, luz e formas irregulares com volumes surpreendentes. Isso é 
conseguido através da criação de uma concha de camada dupla, feita de plástico opaco 
e translúcido à base de flúor (ETFE) em uma variedade de cores. No coração do Pavilhão 
está um espaço aberto para reuniões e também um café. Também estamos muito cientes 
do aniversário do Pavilhão em nosso projeto para a 15ª comissão anual. A estrutura, 
portanto, tinha que ser - sem se assemelhar aos pavilhões anteriores - uma homenagem 
a todos eles e uma homenagem a todas as histórias contadas nesses projetos.” 
 
Figura 13 – Projeto.Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
15 
 
 No que se refere a inspiração dos arquitetos, percebe-se que não veio apenas do 
local em si, mas da maneira como as pessoas se movem por Londres, especialmente o 
metrô, com seu fluxo caótico, mas estruturado, de muitas camadas. O design do 
Selgascano segue o pavilhão de Smiljan Radić em 2014, que foi comparado por muitos 
a uma nave espacial apoiada em pedras neolíticas. 
 
 
1.6 Setorização 
 
 Os setores encontrados no pavilhão podem ser classificados em: Cafeteria 
(amarelo), área de convivência e circulação (azul) e palco (vermelho), conforme a figura. 
 
Figura 14 – Setorização. 
 
Fonte: Architect’s Journal, 2015 adaptado pelo(a) autor(a), 2021. 
 
 
16 
 
1.7 Fluxograma 
 
Figura 15 – Fluxos e acessos. 
 
Fonte: Architect’s Journal, 2015 adaptado pelo(a) autor(a), 2021. 
 
1.8 Composição volumétrica 
 
 O Pavilhão Serpentino de 2015 se articula em extremos e opostos, exigindo que 
a inovação da engenharia seja empurrada ao seu limite para atender ao objetivo dos 
arquitetos de movimento e leveza. Em seu núcleo estão armações de aço primárias 
compreendendo arcos de aço curvos e facetados que formam a tela estrutural para 
painéis de tecido translúcido. 
 
 
 
17 
 
Figura 16 – Fachadas. 
 
 
Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
 Os quadros primários são arcos de 2 pinos suportados por terças que atuam como 
escoras, além de elementos de contraventamento apenas de tensão. Para fornecer uma 
sensação de luz e abertura, criaou-se um espaço de entretenimento sem colunas no 
centro do pavilhão, com uma estrutura de transferência suportando as estruturas 
principais. Os quadros primários são totalmente soldados com bases fixadas. Cada baia 
reforçada foi soldada fora do local e depois transportada para Londres. As terças 
empregam conexões semirrígidas para as estruturas primárias, pois era impraticável 
soldá-las no local devido às limitações de tempo, bem como à necessidade de fácil 
desmontagem. Encontrar um tecido adequado foi especialmente desafiador. Os 
arquitetos queriam um material altamente translúcido e resistente ao fogo em 
acabamentos transparentes, coloridos e espelhados. Ele tinha que ser capaz de 
abranger aproximadamente 2,5 m entre os quadros, ao mesmo tempo em que resistia a 
ventos e cargas de pré-esforço. Etileno tetrafluoroetileno (ETFE) foi a escolha lógica. 
18 
 
Figura 17 – Fachadas. 
 
 
Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
 Normalmente, o ETFE é usado para criar almofadas infláveis, mas devido ao 
design do pavilhão, foi necessário usar uma única camada de tecido pré-esforçado não 
reforçado. Membranas de camada única são comuns, mas normalmente são amarradas 
por cabos. O ETFE não é tão forte quanto o PVC, portanto, era importante não esticar o 
ETFE durante a pré-tensão. 
 A análise estrutural para membranas é muito diferente de estruturas rígidas, onde 
a forma é essencialmente fixa. Em vez disso, a forma final é desconhecida antes do 
cálculo de localização de forma. Para obter uma superfície mínima, usaram o método da 
19 
 
densidade de força como base matemática para o cálculo do equilíbrio estático; o cálculo 
considerando a não linearidade na geometria e no comportamento do material. A 
uniformidade e a regularidade são normalmente fatores-chave neste tipo de estrutura - 
idealmente, os painéis se estendem entre membros paralelos com apenas curvas 
suaves. O pavilhão, ao contrário, não tem duas estruturas idênticas, eixos não paralelos 
e mudanças bruscas de ângulo. 
 
 Figura 18 – Interior. 
 
 
 
 Fonte: Public Delivery, 2021. 
 
 
20 
 
1.9 Peças gráficas 
 
 Nas figuras 19 a 21, apresentam-se a planta, corte e detalhes da estrutura. 
 
Figura 19 – Planta. 
 
Fonte: Architect’s Journal, 2015. 
21 
 
 
Figura 20 – Corte. 
 
Fonte: Architect’s Journal, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Figura 21 – Detalhes estruturais. 
 
Fonte: Architect’s Journal, 2015. 
23 
 
 
2 DIAGRAMAS 
 
2.1 Diagrama de volume/gênese 
 
 Ao considerar o volume do pavilhão, observa-se a reprodução do projeto em 
modelo 3D (figura 22). 
 
 Figura 22 – Diagrama volume/gênese. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo (a) autor (a), 2021. 
 
2.2 Diagrama de uso 
 
 Visando compreender os usos de cada ambiente, elaborou-se o diagrama de uso, 
onde em amarelo está situado o café, em vermelho o palco e em azul a área de 
convivência. 
 
 Figura 23 – Diagrama de uso. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo (a) autor (a), 2021. 
 
24 
 
2.3 Diagrama de insolação 
 
 Sobre a insolação, nota-se que o pavilhão foi executado em material transparente, 
permitindo a incidência solar. 
 
 Figura 24 – Diagrama de insolação. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo (a) autor (a), 2021. 
 
2.4 Diagrama de ventilação 
 
 Os ventos predominantes em Londres são do norte e oeste, embora durante o 
ano todo a direção dos ventos vem de todos os sentidos. 
 
 Figura 25 – Diagrama de ventilação. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo (a) autor (a), 2021. 
25 
 
2.5 Diagrama de estrutura 
 
 A estrutura do pavilhão apesar de simples é bem complexa, com a base em 
concreto, estrutura em aço e revestimento em plástico ETFE. Visualisa-se na figura 26, 
a axonométrica isométrica explodida. 
 
 Figura 26 – Diagrama de estrutura. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo (a) autor (a), 2021. 
 
 
26 
 
3 DESENHOS DE EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO 
 
 Na figura, encontram-se desenhos de exploração do pavilhão Serpentine Gallery 
2015. Foram realizados quatro desenhos explorando as diferentes cores, formas e 
texturas. 
 
 Figura 27 – Desenhos Serpentine Gallery 2015. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo(a) autor(a), 2021. 
27 
 
 Quando se trata do projeto, analisou-se a planta e o corte deste pavilhão, sendo 
reproduzidos os desenhos com indicação dos ambientes e acessos. 
 
 Figura 28 – Desenhos Serpentine Gallery 2015. 
 
 Fonte: Desenvolvido pelo(a) autor(a), 2021. 
 
 Também, foram feitos desenhos da fachada e em perspectiva, onde foi possível 
visualizar o caleidoscópio proposto pelos arquitetos.
28 
 
Figura 29 – Desenhos Serpentine Gallery 2015. 
 
Fonte: Desenvolvido pelo(a) autor(a), 2021. 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARCHITECTURE AND URBANISM MAGAZINE. A+U 2018:08 Selgascano. Disponível 
em: https://au-magazine.com/shop/architecture-and-urbanism/au-201808/. Acesso em 
29 de outubro de 2021. 
 
ARCHITECT’S JOURNAL. How we built the 2015 Serpentine Pavilion. 2015. 
Disponível em: https://www.architectsjournal.co.uk/specification/how-we-built-the-2015-
serpentine-pavilion/. Acesso em 29 de outubro de 2021. 
 
ARCHITIZER. Serpentine Gallery Summer Pavilion 2015. Disponível em: 
https://architizer.com/projects/serpentine-gallery-summer-pavillon-2015//. Acesso em 29 
de outubro de 2021. 
 
PUBLIC DELIVERY. SelgasCano’s Serpentine Pavilion – Dynamic & almost fragile. 
Disponível em: https://publicdelivery.org/selgascano-pavilion//. Acesso em 29 de outubro 
de 2021. 
 
RORY STOTT. "SelgasCano's 2015 Serpentine Gallery Pavilion Opens" 22 Jun 2015. 
ArchDaily. Disponível em: https://www.archdaily.com/645194/selgascano-s-2015-
serpentine-gallery-pavilion-opens> ISSN 0719-8884/. Acesso em 29 de outubro de 2021. 
 
WEATHER SPARK. Londres. Disponível em: 
https://pt.weatherspark.com/y/45062/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Londres-Reino-
Unido-durante-o-ano/. Acesso em 29 de outubro de 2021.

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