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1 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI 
CAMPUS PROFESSOR ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
Forma de indicação ao Supremo Tribunal Federal: subjetividade e abstratividade de 
criterios constitucionais. 
 
 
 
 
 
Maria Lara Lima dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parnaíba – PI 
2021
 
 
2 
 
 
Maria Lara Lima dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forma de indicação ao Supremo Tribunal Federal: subjetividade e abstratimos de 
criterios constitucionais. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
submetido à disciplina Monografia II, 
como requisito para aprovação na 
disciplina, sob a orientação da professor 
Itamar . 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
MARIA LARA LIMA DOS SANTOS 
 
 
 
 
Forma de indicação ao Supremo Tribunal Federal: subjetividade e abstratividade de 
criterios constitucionais. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
_________________________________________ 
Nome - Presidente 
 
 
 
_________________________________________ 
Nome 
 
 
_________________________________________ 
Nome 
 
 
 
 
 
 
Parnaíba -2021 
 
 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
PENSAMENTO 
 ” A Base da sociedade é a justiça, o julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o 
jugamento é a aplicação da justiça” 
 Aristoteles 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
O presente trabalho terce sobre a evolução da 
Suprema corte Brasileira, passeando das 
capitanias hereditarias a atua formação, 
demonstrando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
 
 
Art. – Artigo 
 
CF – Constituição Federal 
 
CPM – Código Penal Militar 
 
MP – Ministério Público 
 
PEC - Proposta de Emenda Constitucional 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE APÊNCIES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 
 
CAPITULO I ..................... 
1.1 A construção do Estado moderno e a materialidade no Estado Democrático 
1.1.1 Estado liberal de direito 
1.1.2 Estado social de direito 
CAPITULO II............................ 
2. 
 
2.1 Direito penal militar: prolegómenos 
2.1.2 Origem e finalidade 
 
METODOLOGIA 
 
ANÁLISES E DISCUSSÕES 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES 
 
REFERENCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho pretende mostrara evolução historica do Supremo 
Tribunal Federal e como a forma de indicação atual para a Suprema Corte Brasileira 
pode acarretar um aparelhamento político, dentro de um sistema que deveria ser 
independente e igualitario com os outros dois poderes. 
A separação dos poderes surge como um ideal de limitação do poder político 
existente, de forma que nenhum poder se torne soberano sobre o outro, Montesquieu 
expressa a forma mais difundida de separação dos três poderes: 
 
“Estaria tudo perdido se um mesmo homem, ou um mesmo corpo de 
principais ou nobres, ou do povo, exercesse este três poderes o de fazer 
leis; o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as 
demandas dos particulares”. (MONTESQUIEU, 1979) 
 
A Constituição Federal de 1988 traz como cláusula pétrea, em seu artigo 2º, 
que são poderes da união, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário e que os mesmos 
são harmônicos e independentes. Essa harmonia é demonstrada pelo “sistema de 
freios e contrapesos”. Com esse sistema, se monta um mecanismo em que, ao 
mesmo tempo, um poder controla e é controlado pelo outro. Dessa forma, pode se 
encontrar uma maneira de controlar o poder pelo poder, e esse método tem sido um 
dos pilares de sustentação da democracia brasileira. 
A denominação Supremo Tribunal Federal, foi criada por meio do Decreto nº 
510, de 22 de junho de 1890, e repetiu-se no Decreto nº 448, de 11 de outubro do 
mesmo ano. A Constituição de 1988 realçou expressamente a sua competência para 
ser o órgão superior do poder judiciário, e o guardião da constituição, dedicando os 
artigos 101 a 103 a esse assunto. 
Atualmente o STF é composto por 11 ministros, os quais são escolhidos por 
indicação do chefe do Poder Executivo. Depois, sua escolha deve ser aprovada por 
maioria absoluta do Senado Federal, respeitando os critérios do artigo 101º da Carta 
Magna. Tais critérios são dotados de subjetivismo e abstratismo, tornando certas 
indicações repletas de conotações políticas o que pode levar a um aparelhamento 
político da suprema corte. 
O atual Presidente poderá indicar ao menos dois nomes para ocupar o cargo de 
ministro do STF. Nesse sentido, podem ser escolhidas determinadas pessoas com 
linhas de pensamentos alinhados ao do Chefe do Executivo, podendo assim impactar, 
 
 
12 
 
indiretamente ou não, nas decisões a serem tomadas no curso da investidura do cargo 
de ministro. 
Hodiernamente, há pelo menos 20 propostas de emenda constitucional que 
propõem a alteração da forma de indicação para o cargo de Ministro do STF. Estando 
a ser analisada pela CCJ (comissão de constituição e justiça do Senado), a PEC 
35/2015 apresenta uma nova proposta de indicação. Ela seria feita entre cidadãos, 
com pelo menos 15 anos de vida jurídica, a partir de uma lista tríplice, feita pelos 
próprios ministros do STF, a ordem dos advogados (OAB) e a procuradoria geral da 
república. Assim, não caberia ao Presidente da República indicar os ministros do STF. 
O mandato passaria a ser então de 10 anos e haveria uma inelegibilidade de 5 anos 
após o seu término. 
O assunto é de extrema importância e atual, pois não é difícil encontrar matérias 
em jornais e revistas questionando as escolhas e critérios de ministros do STF, 
decisões que muitas vezes são repletas de uma visão ideológica preponderante. Por 
ser a instituição máxima do poder judiciário, suas decisões não são passiveis de 
recursos, e tem como atribuições agir como árbitro do Poder Legislativo e Executivo, 
não podendo ser assim arbitrário em suas decisões. 
 O interesse desse artigo é analisar de fato a evolução do Sistema Judiciario 
Brasileiro com enfoque na sua Suprema Corte Federal e a forma de indicação ao STF 
atual , sob o olhar também das propostas de emendas constitucionais que estão a ser 
analisadas pela CCJ. Além disso, compreender como as indicações podem interferir ou 
não na forma de julgar dos ministros, se assuntos políticos interferem nas decisões, se 
existe ou não um aparelhamento ou interesse político por trás de tais indicações, dessa 
maneira, adquirindo uma visão mais detalhada do assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
Capitulo 1 
 
 1. Evolução do sistema Judiciario Brasileiro e da Corte Suprema 
 
 
 1.1 As capitanias Hereditarias e o Capitão-Mor 
 
 Ao longo da historia Brasileira a Suprema corte e o sistema judiciaro 
Brasileiro foram alvo de diversas mudanças, tais como de denominações, de 
numeros de ministro ,alcance e funções da Corte. 
 Com a Chegada dos Portugues em Terras de Santa Cruz, o Rei 
Emanuel I determinava medidas através de alvaras, esses que em regra tinham a 
duração de um ano, para o que seria o Inicio da colonização, eram dirigidos a Casa 
das índias , orgão que seria o de maior importancia na colonização portuguesa. 
 No começo da colonização foram inscritas tres cartas-Regias, que ao 
passo se tornariam os primeiros atos de legislaçao no Brasil, Conferindo a Martim 
Afonso o poder de ser alem de Governador de Terras ecapitão-Mor das armadas, 
plenos porderes sobre a jurisdição de pessoas que nelas se encontrassem,fazendo 
com isso que o primeiro modo de organização e administração clonial fosse 
definidios 
 O Rei João III para que a colonização acontecesse de forma 
mais rapida, constituiu as capitanias hereditarias ou donatárias, as quais formaram 
a primeira organização politica e judiciaria do Brasil, nesse sistema de organização 
o capitão-Mor,titulo dado ao governador de uma capitania hereditaria, fazia uso de 
grandes poderes que tambem teria obrigações, deveres para com a Coroa. 
 Os donatarios das Terras, teriam a posse da terra e a propriedade 
continuaria com a coroa Portuguesa, teriam que colonisar, organizar e administrar suas 
terras, cumprindo tais requisitos passariam ater o direito de explorar tais terras, 
seguindo pre requisitos impostos pela coroa. 
 
“os donatários seriam de juro e herdade senhores de suas terras, 
teriam jurisdição civil e criminal, com alçada até cem mil réis da 
primeira, com alçada no crime até por morte natural para escravos, 
índios, peões e homens livres, para pessoas de mor qualidade até 
 
 
14 
 
dez anos de degredo ou cem cruzados de pena; na heresia (se o 
herege fosse entregue pelo eclesiástico), traição, sodomia, a alçada 
iria até morte natural, qualquer que fosse a qualidade do réu 
(dando-se-lhe apelação ou agravo somente se a pena não fosse 
capital)” (Capistrano de Abreu, (in Capítulos de História Colonial) 
 
 A justiça nessa época entao, ficava na mao desses oficiais militares 
,capitães-Mor, que tinham o poder demonstrado em dois documentos legais basicos: a 
carta de doação e o foral da capitania, naquela se estabelecia a doação das terras, e a 
informação que as terras seriam herdadas por seus decendentes apos a morte do 
donatario, essa declarava os deveres e direitos dos donatarios para com a terra que 
tinham ganhado posse. Dessa forma se demonstra que o capitão-mor é uma das 
primeiras figuras juridicas do Brasil colonial, pois dele vinha o poder de conceder couto 
ou homizio. O sistema nao prosperou, e teve seu fim em 1548. 
 
 1.2 A Casa da suplicancia do Brasil 
 
A transferencia da corte portuguesa e mudança pro Brasil da sede da monarquia 
portuguesa em 1808, viria a ocasionar mudanças profundas na organização do 
sistema judiciario colonial, levando o principe regente, por meio de alvara, no dia 10 
de maio de 1808, a transformação da Relação do Rio de Janeiro em Casa da 
Suplicancia do Brasil, tendo assim, sido criado o tribunal de ultima instancia do 
Brasil. 
 
I. Relação desta Cidade se denominará Casa da Supplicação 
do Brazil e será considerada como Superior Tribunal de 
Justiça, para se findarem alli todos os pleitos em ultima 
instancia, por maior que seja o seu valor, sem que das ultimas 
sentenças proferidas em qualquer das Mesas da sobredita 
Casa se possa interpor outro recurso que não seja o das 
revistas nos termos restrictos do que se acha disposto nas 
minhas Ordenações, Leis e mais disposições. E terão os 
Ministros a mesma alçada que têm os da Casa da Supplicação 
de Lisboa.”(alvara de 10 de maio de 1808) 
 
 
 Esse então seria o marco que criou um sistema estrutural judiciario Brasileiro de 
segunda estancia, pois elevava a Relação do Rio de Janeiro a Casa de Suplicancia 
que teria a mesma alçada da Casa de Suplicancia de Lisboa,regendo-se com os 
 
 
15 
 
mesmos regimentos dessa,salvo mudanças expressas no alvara de 10 de maio de 
1808, com competencia pra julgar todos os recursos, O novo Tribunal era formado por 
23 ministros, tinha como presidente o regedor da justiça, e sua composição se daria: 
 
“IV. A Casa da supplicação do Brazil se comporá além do Regedor que eu 
houver por bem nomear, do Chanceller da Casa, de oito Desembargadores dos 
aggravos, de um Corregedor de Crime da Côrte e Casa, de um Juiz dos Feitos 
da Coroa e Fazenda, de um Procurador dos Feitos da Coroa e Fazenda, de um 
Corregedor do Civil da Côrte, de um Juiz da Chancellaria, de um Ouvidor do 
Crime, de um Promotor da Justiça e de mais seis Extravagantes. “(alvara de 10 
de janeiro 1808) 
 
 Com a interrupção da comunicação com Portugal, os novos desígnios da 
Monarquia e a mudança para Terras brasileiras ,a casa de suplicancia do Brasil 
passaria a ser responsavel pela apreciaçao de recursos ordinarios e tambem 
processos vindo das relações da Bahia, Pará e Maranhao. Com isso acabaria-se a 
subimissão das Relações com a Casa de Lisboa. 
 
 “considerada como o Superior Tribunal de Justiça, para se findarem ali todos 
os pleitos em última instância, por maior que seja seu valor, sem que das 
últimas sentenças proferidas da sobredita Casa, se possa interpor outro 
recurso que não sejam das revistas (...). O príncipe regente tomou essa 
decisão em virtude das novas exigências que as circunstâncias exigiam: tanto 
por estar a corte no Rio de Janeiro, como também “por estar interrompida a 
comunicação com Portugal e ser por isso impraticável seguirem?se os 
agravos ordinários e apelações que até aqui se interpunham para a Casa da 
Suplicação de Lisboa (...)” – (v. Francisco Luiz Teixeira Vinhosa, in História 
Administrativa do Brasil, v. 8 – Brasil sede da Monarquia. Brasil Reino, 2ª 
Parte, ed. FUNCEP, Brasília, 1984). 
 
 A casa de Suplicancia do Brasil, traria uma segurança juridica e uma dita 
celeridade ao processo, dita as necessecidades que o contexto social e politico da 
epoca colonial. O triibunal seria formado por um Regedor, um chanceler, oito 
desembargadores dos agravos, um corregedor do crime da corte e da casa, de um juiz 
e, igualmente, um procurador dos, feitos da coroa e da fazenda, um corregedor do 
cível da Corte, um juiz de chancelaria, um ouvidor do crime e de seis extravagantes, 
isso posto no alvara. Na época ja é vizivel a preocupação e complexidade da escolha 
do Regedor da justiça que presidiria a Casa, como consta no livro I, titulo I das 
ordenações das Filipinas: 
 
 
“– o maior Tribunal de Justiça de nossos reinos, e em que as causas de maior 
importância se vêm a apurar e decidir – deveria ser alguém que tivesse as 
qualidades requeridas para cargo de tanta confiança e autoridade: homem 
 
 
16 
 
fidalgo, de limpo sangue, de sã consciência, prudente e de muita autoridade, e 
letrado, se for possível; e sobretudo, tão inteiro, que sem respeito de amor, 
ódio ou perturbação outra de ânimo, possa a todos guardar justiça 
igualmente.(..)” 
 
 A escolha dos integrantes do Tribunal serida dada a partir da antiga 
tradição nobiliárquica, era então buscados, membros de famillias nobres e influentes 
das Aritocracia portuguesa. Eram tambem levado em contas criterios e valores como 
os de cunho religioso, social, racial e cultural. 
 
 
 1.3 O advento da Independencia 
 
 
 Com a independencia do Brasil e a criação do Imperio, e com isso a constituição de 
1824 é autorgada por Dom Pedro I e a promulgação da lei de 18 de setembro de 
1828,levando a Casa de Suplicancia do Brasil a ser abolida e em seu lugar é criado o 
Supremo Tribunal de Justiça, levando assim a estruturaçã do judiciario Brasileiro. 
 
Art. 163. Na Capital do Imperio, além da Relação, que 
deve existir, assim como nas demais Provincias, haverá 
tambem um Tribunal com a denominação de - Supremo 
Tribunal de Justiça - composto de Juizes Letrados, 
tirados das Relações por suas antiguidades; e serão 
condecorados com o Titulo do Conselho. Na primeira 
organisação poderão ser empregados neste Tribunal os 
Ministros daquelles, que se houverem de abolir. 
 
 
 A lei de 18 de setembro de 1828, determina como seria a composição do Tribunal, 
sendo composto por 17 juizes letrados, que eram tirados das Relações por 
antiguidade, nao podendo receber mais do que 4:000$000, impedidosde exercer 
qualquer outro emprego, recebendo ou nao qualquer tipo de remuneração, podendo 
apenas exercer outro cargo de membro do legislativo . 
 Na presidencia do Tribunal haveriam de ter mudanças a cada três anos e ee a 
propria escolha do Imperador. 
“ Art. 2º O Imperador elegerá o Presidente d'entre os membros do Tribunal, 
que servirá pelo tempo de tres annos. No impedimento, ou falta do Presidente, 
fará suas vezes o mais antigo, e na concurrencia de dous de igual antiguidade 
a sorte decidirá. 
 
 
17 
 
 Art. 3º O Presidente prestará nas mãos do Imperador, e os outros membros 
nas do Presidente o seguinte juramento - Juro cumprir exactamente os 
deveres do meu cargo.” 
 
 Esse Tribunal de Justiça fica marcado por marcar a estruturação do judiciario 
Brasileiro, e de que conferindo poderes aos Ministro, esses deveriam ser juizes, 
letrados, estudados e com Pratica juridica. O tribunal teria competencia 
para: Conceder, ou denegar Revistas nas Causas,conhecer dos delictos, e erros do 
Officio, que cometerem os seus Ministros, conhecer, e decidir sobre os conflictos de 
jurisdição, e competencia das Relações Provinciaes.(BRASIL. Constituição (1824), art. 
164. Esperava-se dos juízes um comportamento e reputação ilibadas, que cumprisse 
suas demandas, nao podendo cometer maiores ingerencias que pudessem a vir de 
algum modo comprometer o posto de juiz.. 
 
 1.4 A Republica e o Supremo Tribunal Federal 
 
Chega ao fim o Regime Monarquico e é instaurada a Republica e como ela o decreto 
19.656 criando assim o Supremo Tribunal Federam, mudando o numero de ministros 
pra 11. Com a constuição de 1934, que inspirada na carta magna americana, 
mudandando a denominação para Corte Suprema, ampliando a faixa de competencia 
do Tribuna para julgar e processar, mantendo o mesmo numero de ministros (11), Em 
1937, com o advento na norva carta, a antiga denominação Supremo Tribunal Federal 
volta ser usada, impondo como condição pra investidura no cargo a idade maxima de 
cinquenta e oito anos e aprovação do conselho federal (orgão substituto do Senado na 
era Vargas). Na constituição de 1946 os ministros passariam a ser indicado e 
nomeados pelo Presidente e coma provação de maioria simples pelo Senado Federal 
e com idade minima de 35 anos, notavel saber juridico e 
 
 
 1.5 A ditadura Militar 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO ATUAL 
 
1.1. Divisão dos três poderes 
Desde os primórdios da civilização, filósofos procuravam formas de controlar 
a possibilidade de nascerem governos tiranos e autoritários, dissertando sobre 
formas de tornar o poder equilibrado. 
Dos espíritos das leis é o livro em quem Montesquieu conceitua sobre 
formas de governo e exercícios da autoridade política. Essas definições se 
tornaram pontos doutrinários básicos da política e o modelo mais difundindo na 
separação de poderes. 
“Quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder 
legislativo está reunido ao poder executivo, não existe liberdade, pois pode-se 
temer o que o mesmo monarca ou o mesmo senado apenas estabeleçam leis 
tirânicas para executa-las tiranicamente. 
Não haverá também liberdade, se o poder de julgar não estiver separado do 
executivo. Se estivesse ligado ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a 
liberdade dos cidadãos seria arbitrário, pois o juiz seria o legislador. Se 
estivesse ligado ao poder executivo, o juiz poderia ter força de um opressor. 
Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou 
dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de 
executar leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou 
as divergências entre os indivíduos.” (MONSTESQUIEU, 1979) 
 
Destarte, podemos perceber que o equilíbrio e a harmonia são necessários para 
mantenção da ordem. Dá-se início a um processo no qual um poder apoia outro e ao 
mesmo tempo o fiscaliza. Isso é previsto na Constituição Federal, em seu Art. 2°: “São 
Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário.” 
 
5.1.2 Sistema de freios e Contrapesos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
 
 
19 
 
O sistema de freios e contrapesos surgiu na Inglaterra a partir da Câmara dos 
Lordes. Buscava-se equilibrar os projetos de leis que vinham da Câmara dos Comuns, 
evitando-se que leis fossem aprovadas apenas pela pressão popular. 
Esse sistema serve para que nenhum dos três poderes cometa qualquer tipo de 
abuso e assim um acabe se sobressaindo sobre os outros poderes. Ele existe para 
que, como outrora afirmado na constituição, haja a harmonia entre os três poderes. 
José Afonso da Silva, expõe sua definição sobre poder, como sendo: 
“Um fenômeno sociocultural. Quer isso dizer que é fato da vida social. 
Pertencer a um grupo social é reconhecer que ele pode exigir certos atos, uma 
conduta conforme com os fins perseguidos; é admitir que pode nos impor 
certos esforços custosos, certos sacrifícios; que pode fixar, aos nossos 
desejos, certos limites e prescrever, às nossas atividades, certas formas. Tal é 
o poder inerente ao grupo, que se pode definir como uma energia capaz de 
coordenar e impor decisões visando à realização de determinados fins”. (DA 
SILVA, 2002) 
 
.2. Sistema Judiciário Brasileiro e o STF 
 
2.1. Sistema Judiciário Brasileiro 
O Sistema judiciário Brasileiro é regulado pelos artigos 92 a 126 da Constituição 
Federal, formado por diversos órgãos: 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
 I - o Supremo Tribunal Federal; 
 I-A - o Conselho Nacional de Justiça; 
 II - o Superior Tribunal de Justiça; 
 III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
 
 
20 
 
 VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
Via de regra, os processos se originam na primeira instância, podendo ser 
levados, por meio de recursos, para a segunda instância e para o STJ (ou demais 
tribunais superiores) ou o STF. Há ações que podem se originar na segunda instância 
e até nas Cortes Superiores. É o caso de processos criminais contra autoridades com 
prerrogativa de foro. 
Aos Tribunais é assegurada a autonomia administrativa e financeira, ou seja, os 
Tribunais elaboram suas próprias propostas orçamentarias que devem estar dentro dos 
limites estipulados em conjunto com os outros poderes. 
2.2. O Supremo Tribunal Federal 
O Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição Federal e o órgão 
responsável para fiscalizar se ela está sendo cumprida e respeitada. Ele é 
regulamentado pelos artigos 101 a 103-B da CF: 
 
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, 
escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação 
ilibada. 
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão 
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha 
pela maioria absoluta do Senado Federal. 
 
O Supremo Tribunal Federal tem como principais atribuições: julgar as ações 
diretas de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal; ações declaratórias de 
constitucionalidade de lei; a arguição de descumprimento de preceito fundamental, 
entre outras. 
 A Emenda Constitucional n º 45/2014 deu a possibilidade de o Supremo 
Tribunal Federal, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, produzir 
 
 
21 
 
súmulas com efeito vinculante em perspectiva de outros órgãos do poder judiciário e a 
administração pública. 
A ConstituiçãoFederal, visando a garantir a total independência do STF, 
assegurou a auto governabilidade do órgão, além de possuir a prerrogativa de elaborar 
suas propostas orçamentarias juntamente com os demais poderes. 
 
3.Da indicação e propostas de emendas constitucionais 
 
3.1. Formas de indicação para o cargo de ministro do STF 
O Supremo Tribunal Federal é formado por 11 ministros indicados pelo chefe do 
executivo, o presidente da República, tendo que ter mais de 35 anos e menos de 65 
anos dentre cidadãos brasileiros, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
Após a indicação cabe ao senado a “sabatina” do candidato, para ser 
questionado sobre a sua trajetória pessoa e profissional, para a investidura no cargo o 
candidato precisa ser aprovado por maioria absoluta dos senadores. 
 
5.3.2. Propostas de emenda constitucional 
Existem ao menos 20 Propostas de Emendas Constitucionais as quais procuram 
mudar a forma de indicação para investidura no cargo de Ministro do Supremo Tribunal 
Federal. A sua justificativa são os critérios de escolha serem abstratos e subjetivos, 
dando margens para indicações políticas que poderão interferir em julgamentos ou em 
ações futuras por pensamentos políticos 
Atualmente está pronta para pauta na comissão a analise da proposta de 
emenda constitucional n 35/2015: 
 
 
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Altera o art. 101 da Constituição Federal, para determinar que os 
Ministros do Supremo Tribunal Federal são escolhidos dentre 
cidadãos com pelo menos quinze anos de atividade jurídica, a 
partir de lista tríplice elaborada pelos presidentes dos tribunais 
superiores e do Tribunal de Contas da União, pelo Procurador-
Geral da República e pelo presidente do Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do Brasil. Estabelece prazos para o 
processo de escolha, mandato de dez anos e inelegibilidade por 
cinco anos após o término do mandato. 
 
A última mudança vista na estrutura organizacional do Supremo Tribunal 
Federal, não alterou a forma de indicação. Ela teve reflexos diretos nas prerrogativas 
presidenciais foi a aprovação da chamada PEC da Bengala, em maio de 2015, que 
aumentou a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do STF que antes era 
de 70 e passou a ser de 75 anos. 
Portanto, é interessante o questionamento: a forma de indicação de ministros 
para esse cargo tão importante é realmente livre de interesses políticos, demonstrando 
um retrato do cenário político atual do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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METODOLOGIA 
 A metodologia é um dos elementos mais importantes de um projeto de pesquisa, 
pois é através dela que será definido o caminho percorrido até o resultado. O 
objetivo da pesquisa explicativa é conectar ideias de forma a tentar explicar as 
causas e os efeitos de determinado fenômeno. No presente trabalho, o objetivo é 
mostrar como as indicações dos ministros do Supremo Tribunal Federal podem 
afetar em futuras decisões da corte. 
Quanto aos métodos utilizados, o trabalho faz uso de análises de dados, dedução e 
sínteses de informação. Quanto ao levantamento de dados, faz-se uso de pesquisa 
bibliográfica, com a utilização de materiais anteriormente elaborados, a exemplo de 
doutrinas, códigos, meios eletrônicos, dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISES E DISCUSSÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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chácaras, por onde passaram, precedido pela phsionomia social, moral e política. Rio 
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