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Estudo Dirigido Unidade 2

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Vacatio legis 
 
 
Expressão latina que significa vacância da lei, correspondendo ao período entre 
a data da publicação de uma lei e o início de sua vigência. Existe para que haja 
prazo de assimilação do conteúdo de uma nova lei e, durante tal vacância, 
continua vigorando a lei antiga. A vacatio legis vem expressa em artigo no final 
da lei da seguinte forma: "esta lei entra em vigor após decorridos (o número 
de) dias de sua publicação oficial". 
Fonte: Agência Senado 
 
 
 
Quando a lei entra em vigor na data de sua publicação dizemos que é uma 
lei sem VACATIO LEGIS. 
 
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 
 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra 
a modifique ou revogue. 
 
 
 
Revogação das leis 
 
A revogação é o fenômeno pelo qual uma lei perde a sua vigência. 
 
Sendo a lei revogada por outra lei, a nova lei terá algumas opções, podendo 
revogar a totalidade do conteúdo da lei anterior, (resultando a ab- rogação) ou 
revogar tão somente alguma parte determinada (verificando a derrogação). 
 
 
Repristinação 
 
É o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a 
lei que a revogou perder sua validade. 
 
Ex.: Hino Nacional – Decreto 15.671 de 06/09/22. 
 
 
Lei A -----------------------------------→ Lei B --------------------------------→Lei A 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 2 – PESSOA NATURAL 
 
 
Pessoa física (natural) 
 
 
Segundo Maria Helena Diniz, pessoa física ou natural "é o ser humano 
considerado como sujeito de direitos e obrigações". Todo ser humano é dotado 
de personalidade jurídica e, portanto, é um sujeito de direito. 
 
 
Pessoa natural é o ser humano que é capaz de direitos e obrigações na esfera 
civil. Todo ser humano, assim, recebe a denominação de pessoa - natural ou 
física - para ser denominada como sujeito do direito, ente único, do qual e para 
o qual decorrem normas. 
 
 
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
 
 
Capacidade Jurídica 
 
Capacidade jurídica de uma pessoa física ou jurídica é a possibilidade de ela 
exercer pessoalmente os atos da vida civil - isto é, adquirir direitos e contrair 
deveres em nome próprio (sendo que todos possuem direitos, mas nem todos 
possuem deveres). 
 
Conforme Sílvio de Salvo Venosa, "a personalidade jurídica é projeção da 
personalidade íntima, psíquica de cada um; é projeção social da personalidade 
psíquica, com consequências jurídicas".[3] Porém, e em acréscimo, o Direito 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_(direito)#cite_note-3
também confere personalidade a outros entes, formados por conjuntos de 
pessoas ou patrimônio. A estas, dá-se o nome de pessoas jurídicas. Ressalte-se, 
ademais, que as pessoas físicas também são chamadas de pessoas naturais. 
 
A capacidade é a medida da personalidade. Com o nascimento passamos a ter 
capacidade de fato. 
A capacidade de direito todos tem. É a aptidão para adquirir direitos. Capacidade 
de GOZO. 
A capacidade de fato depende do exercício desse direito. É a aptidão para 
EXERCER pessoalmente atos da vida civil. 
 
Capacidade Plena – ocorre quando tenho capacidade de direito (GOZAR) e 
capacidade de fato (EXERCER). 
 
 
Incapacidade – medida protetiva 
 
 
 
Aqueles que tiverem sua capacidade limitada legalmente ou juridicamente para 
o exercício da vida civil serão chamados de incapazes. 
Existe a incapacidade relativa e incapacidade absoluta. , 
 
 
Incapacidade relativa 
 
São aqueles que podem praticar, por si, atos da vida civil, desde que assistidos 
por quem a lei encarrega deste ofício. 
 
Incapacidade absoluta 
É a impossibilidade total do exercício de direito pelo incapaz (deve ser 
representado). 
É a proibição total da prática dos atos civis, sob pena de nulidade (art. 166,I do 
CC). 
 
Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, 
de 2015) (Vigência) 
I - (Revogado) ; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
II - (Revogado) ; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
III - (Revogado) . (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os 
exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 
13.146, de 2015) (Vigência) 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem 
exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação 
especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa 
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por 
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos 
tenha economia própria. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
Extinção da Pessoa Natural 
Art. 6 o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se 
esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de 
sucessão definitiva. 
Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de 
ausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de 
vida; 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for 
encontrado até dois anos após o término da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente 
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a 
sentença fixar a data provável do falecimento. 
 
Comoriência 
É a presunção do tempo demorte de 2 ou mais pessoas quando eu não 
conseguir identificar quem morreu primeiro. Presume-se que morreram ao 
mesmo tempo. Ex.: Todos estavam num Cruzeiro. 
Importante para o Direito Sucessório. 
Art. 8 o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se 
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-
se-ão simultaneamente mortos. 
 
Começo da Personalidade civil 
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a 
lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
Nascituro: aquele já concebido ou aquele que vai nascer. 
Não tem capacidade para exercer direitos. 
 
São 3 teorias sobre o status do nascituro: 
 
1) Natalista: nascituro não pode ser considerado como pessoa, pois exige 
nascimento com vida, mas teria expectativa de direitos. 
2) Personalidade condicional: a personalidade começa com o nascimento com 
vida, são direitos eventuais e, portanto, mais que uma expectativa. 
3) Teoria concepcionista – nascituro é pessoa humana, tendo todos os direitos 
resguardados por lei. 
Essa é a teoria mais robusta e adotada pelo nosso ordenamento jurídico – Silmara 
Juny Chinelato, Fracisco Amaral, Guilherme Calmom, Giselda Hironaka.

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