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Rastreio de Câncer de Mama

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Rastreio de Câncer de Mama 
Exame clínico da mama 
1. Inspeção estática 
Simetria, abaulamento retrações 
2. Inspeção dinâmica 
Colocar o braço na cintura e jogar os ombros para a frente 
Elevar os braços até altura da cabeça devagar e ficar 
• Observar retrações. 
3. Palpação linfonodos axilares 
Apoiar o braço do lado da mama que será palpada no braço do mesmo 
lado examinador – com a outra mão escavar a axilar. 
4. Palpação das mamas 
A. Palma dos dedos movimento circulares 
B. Dedilhamento com as duas mãos 
C. Esticar a mama 
D. expressão 
Descrição dos achados 
• Nódulo palpável 
• Endurecimento da mama 
• Secreção mamilar 
• Edema mamário 
• Edema mamário em “casca de laranja” 
• Retração ou abaulamento 
• Inversão, descamação ou ulceração do mamilo 
• Linfonodos axilares palpáveis 
 
 
Objetivo do rastreamento mamográfico 
• Assintomáticas com finalidade de classifica a probabilidade de contrair a 
doença 
• Detectar ca in situ e tumores em estágios precoces 
Fatores que reduzem o risco 
• Amamentação efetiva por período maior ou igual a 12 meses 
• Multipariedade e idade do primeiro parto precoce 
• Menarca tardia: menopausa precoce 
• Atividade física regular 
• Controle de peso corporal 
Risco inalterado ou questionável 
• Alterações benignas prévias 
• Dieta rica em fibra, verdura e vegetais 
• Fitoestrógenos 
• Uso de micronutrientes 
• Contracepção de baixa dosagem 
Aumento do risco 
• Biopsia prévia de lesões proliferativas com atipias 
• História familiar positiva – (1ºgrau) 
• Mutação BRCA1 e BRCA 2 
• História gestacional: nuliparidade, menarca precoce, idade do primeiro 
parto após 35 anos 
• Uso atual e de longa duração de contracepção hormonal 
• Terapia hormonal pós menopausa pós menopausa maior ou igual 5 anos 
• Alcoolismo, tabagismo 
• Altura elevada 
• Ganho de peso na pós-menopausa 
• Densidade mamária aumentada na pós menopausa 
• Radiação ionizante em idade jovem 
Recomendações INCA/MS 
1. Mulheres de 50 a 69 anos 
ECM anual + mamografia de 2 em 2 anos 
2. Mulheres de 40 a 49 anos 
ECM anual e se ESTIVER ALTERADO mamografia 
3. Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado 
ECM + mamografia anual 
Diagnostico: Auto exame + exame clinico + mamografia 
 
 
Mamografia – Como é feito? 
• Incidência mediolateral e oblíqua (MLO) 
• Craniocaudal (CC) 
 
 
 
 
Outros motivos para solicitar mamografia 
 
 
Resultado da mamografia 
1. Resultado normal – BIRAD 1 (negativa) e 2 (benigna)– procurar médico 
para exame clinico e outra mamografia em 2 anos → exame clinico 
2. Resultado alterado 
A. BIRADS 0 → US mama – encaminha para a mastologia 
Incompleta, avaliação adicional ou comparada com a mamografia 
anterior. 
B. BIRADS 3 → MMG curto intervalo de tempo (6 meses) 
Provavelmente benigna 
C. BIRADS 4, 5 e 6 → encaminhamento para o centro de referência – 
biopsia, exceto 6, já realizada. Encaminhar para a mastologia 
4 – Suspeita de malignidade: baixa (a), moderada (b), alta (c). 
5 – Alta sugestão de malignidade 
6 – Biopsia conhecida com malignidade comprovada 
 
 
 
Ultrassonografia de mama 
• Complementar à mamografia e ao exame clinico – NÃO É METODO DE 
RASTREIO 
• Indicações: 
1. Mamas densas e jovens 
2. Anormalidade palpáveis 
3. Mulheres gestantes e lactantes 
4. Anormalidade na mamografia 
5. Diferenciação de lesões sólidas e císticas 
6. Acompanhamento de lesões conhecidas à US 
7. Mastalgia 
8. Secreções 
9. Avaliações de próteses mamárias 
10. Estudos de mamas masculinas 
11. Guiar procedimentos por agulha 
12. Detecção de algumas lesões palpáveis não visualizadas na 
mamografia 
13. Avaliar processos inflamatórios 
14. Second look: US e mamografia normais com RNM alterada. 
Classificações das patologias 
• Benignas – mais em menacme 
• Malignas – mais pós-menopausa 
• Tumor filoides (benigno ou maligno) 
Mastalgia 
• Dor mamária, mastalgia ou mastodinia 
• Incidência 
o 66% das mulheres apresentam mastalgia em algum momento da 
vida. 
o 3,4% procuram assistência médica. 
o 40% das consultas de mastologia na menacme. 
Tipos: 
1. Cíclica 
o 67% das mastalgias. 
o Dor associada à fase lútea. 
o Bilateral, difusa, podendo irradiar para axila. 
o Associada ao estímulo proliferativo do tecido glandular 
(estrogênio – elementos ductais; progesterona – estroma; 
prolactina – secreção ductal). 
2. Acíclica 
o 20 – 25% das mastalgias. 
o Sem padrão definido: constante, intermitente, geralmente unilateral. 
o Estiramento do ligamento de Cooper (mamas volumosas). 
o Dieta, tabagismo, cafeína. 
o Reposição hormonal. 
Etiologia 
Deficiência de ácidos graxos essenciais poliinsaturados: maior sensibilidade e 
afinidade dos receptores de estrogênio e progesterona 
Avaliação clínica 
o Anamnese e exame clínico minucioso. 
o Mamografia, USG 
Tratamento 
o Tranquilizar a paciente. 
o Restrição de metilxantinas (café, chá e cacau), analgésicos, diuréticos, 
progestagênios, hormônios tireoideanos, vitaminas A e E e do completo 
B. 
o Sustentação mecânica adequada, óleo de prímula, danazol, análogos de 
GnRH, bromocriptina e tamoxifeno. 
 
Mastite 
• Processo infeccioso no tecido mamário; 
• PUERPERAIS (% S. Aureus) OU NÃO PUERPERAIS (Mais lenta, caráter 
recidivante; DD: ca de mama inflamatório) 
Descarga mamilar 
• Saída espontânea ou por expressão de líquido; 3ª queixa mamária 
mais comum 
• EXPRESSÃO: Positiva em 40% das mulheres na pré-menopausa e em 
74% das mulheres que amamentaram nos últimos 2 anos; são 
fisiológicas; 
• ESPONTÂNEA: Necessita investigação: gravidez ou puerpério, uso de 
drogas, hipotireo, hiperprolactinemia, processos neoplásicos, etc. 
 
Fibroadenomas 
• Nódulo regular, móvel e de crescimento lento. 
• 20% múltiplos. 
• Etiologia desconhecida: predominância na menacme – fatores 
hormonais? 
• Aumentam de tamanho durante a gravidez, estrogenioterapia, 
regridem ou calcificam após a menopausa. 
• 15 – 35 anos 
• Diagnostico: exame clínico + USG + PAAF 
• Cirurgia: idade da mulher, tamanho do nódulo, diagnóstico 
confirmado e desejo da paciente. 
 
Câncer de mama 
• Câncer mais comum em mulheres depois do CA de pele não 
melanoma; 
• As principais células acometidas são as células epiteliais que 
margeiam os ductos ou lóbulos mamários; 
• Causa mais frequente de morte por CA; 
• Detecção precoce  tx de sobrevida em 5 anos é de 80%; 
• Também acomete homens  1%; 
• Objetivo do rastreamento – redução de mortalidade! 
Epidemiologia 
• 52.680 novos casos em 2012 (INCA); 
• Risco de 52 para cada 100 mil mulheres; 
• Região Sudeste apresenta a maior prevalência (69 casos para 100 mil 
mulheres) e maior taxa de mortalidade 17%. 
Achados adversos do rastreio 
• Exposição a radiação; 
• Efeitos psicológicos; 
• Falsos positivos – biópsias desnecessárias; 
• Overdiagnosis 
 
 
 
 
Avaliação pós-diagnóstica 
● DETERMINAÇÃO DE RECEPTORES HORMONAIS: 
- Avaliação de receptores de estrogênio (ER) e progesterona (PR) e expressão de 
fator de crescimento epidermal 2 (HER2). 
● ER e PR são fatores prognósticos no câncer de mama invasor, principalmente 
nos primeiros 5 anos do diagnóstico da doença Paciente com ER e PR positivos 
são candidatos a hormonioterapia adjuvante ou neoadjuvante; associados a 
melhor prognóstico. 
● HER2: aproximadamente 23% das pacientes e prediz quem se benficiará de 
terapia direcionada para HER2. 
● ER + PR positivos: 80% 
● HER2 positivo: 23% (67% ER e PR positivos e 32% ER e PR negativos) 
● Triplo negative: 13% 
Tratamento 
• Tamanho de tumor. 
• Margem de ressecção (acometida ou livre). 
• Variedade histopatológica. 
o Imagem mamográfica. 
o Condições da paciente: acesso ao tratamento, desejo de preservar a 
mama 
 
Fatores prognósticos 
o Invasão de vasos e linfáticos 
o Margens da lesão 
o Idade 
o Hereditariedade 
o Estadolinfonodal 
o Tamanho do tumor 
o Multicentricidade 
o Grau histológico 
o Tipo histológico 
o Receptores hormonais 
o Receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2

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