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PANDEMIA DEFINIÇÃO: Uma pandemia ocorre quando aparece um subtipo completamente novo do vírus. Nessa situação, como toda a população é suscetível, há uma disseminação rápida desse novo subtipo. PÓS PANDEMIA: Mesmo com o fim da pandemia, o subtipo do novo vírus pode continuar circulando no mundo inteiro, produzindo apenas surtos localizados, porque a maioria das pessoas já está protegida contra ele, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se vacinaram nas campanhas de vacinação. HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA ESTUDIOSOS QUE CONTRIBUIRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA EPIDEMIOLOGIA Hipócrates: conhecido como o fundador da bioestatística e um dos precursores da epidemiologia realizou observações de que os fatores ambientais influenciavam a ocorrência de doenças foi o primeiro a quantificar os padrões da natalidade, da mortalidade e da ocorrência de doenças, identificando a existência de diferenças entre os sexos, a distribuição urbano- rural, a elevada mortalidade infantil e as variações sazonais realizou as primeiras estimativas de população e a elaboração de uma tábua de mortalidade John Graunt: leis da mortalidade: relatou as diferenças da mortalidade entre gêneros, regiões urbanas e rurais, grupos etários, estações do ano etc.; construiu as primeiras tábuas de vida, com base na experiência de mortalidade da população de Londres James Lind: investigou as causas do escorbuto e sugeriu as potencialidades da análise cartesiana na elucidação causal William Petty: um dos pioneiros no estudo quantitativo dos fenômenos sociais, inclusive dos problemas sociais relacionando à saúde e doença, criando o que ele denominava de “aritmética política” Daniel Bernouilli: aperfeiçoou a construção das tábuas de vida de Graunt, utilizando conhecimentos matemáticos e estatísticos e o cálculo da esperança de vida para avaliar o impacto da vacinação antivariólica sobre a população Johann Peter Frank: propôs a criação de uma “polícia médica” para fazer cumprir legalmente a política de saúde. A vigilância foi reconhecida como parte integral do fornecimento de saúde para a população; essa proposta teve grande impacto nos países vizinhos à Alemanha Louis Villermé: realizou estudo sobre a mortalidade dos operários industriais e as condições de trabalho nas fábricas Pierre Charles Alexandre Louis: introduziu o método estatístico na investigação da doença para avaliar a eficácia de tratamento clínico e estudos de morbidade na Inglaterra William Farr; estabeleceu, na Inglaterra, a certificação médica universal de óbitos e fundou as bases para um sistema moderno de vigilância Ignaz Philipp Semmelweiss: sugeriu em seu livro A contagiosidade da febre puerperal que a febre puerperal fosse uma doença contagiosa transmitida pelas mãos e pelos aventais sujos dos médicos que atendiam os pacientes, ao afirmar “a febre puerperal é causada pela condução, à mulher grávida, de partículas pútridas, derivadas de organismos vivos, pela mediação dos dedos dos examinadores” Lemuel Shattuch: EUA recomendaram a execução de um censo decenal (padronização da nomenclatura de doenças e causas de morte e a coleta de dados de saúde por idade, sexo, ocupação, localidade e nível socioeconômico) John Snow: realizou estudo sobre o risco de contrair cólera em Londres, relacionando a doença ao consumo de água proveniente de determinada companhia. Baseado nessa investigação, construiu a teoria sobre a transmissão das doenças infecciosas em geral e sugeriu que a cólera era disseminada por meio da água contaminada, propondo melhorias no suprimento de água, mesmo antes da descoberta do micro- organismo causador da doença. Louis Pasteur: descobriu as bactérias causadoras de doenças – estafilococos, estreptococos e pneumococos. Alexander Langmuir: promoveu o conceito moderno de vigilância, com ênfase no monitoramento das condições de saúde da população. EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÃO: É o estudo das doenças e suas causas que inclui a vigilância, a observação, o teste de hipóteses e pesquisas analíticas e experimentais, que analisa a distribuição quanto ao tempo, pessoas, lugares e grupos de indivíduos afetados, sobre os fatores determinantes do estado de saúde (biológicos, químicos, físicos, sociais, culturais, econômicos, genéticos e comportamentais). Essa ciência trata de qualquer evento relacionado a saúde ou a doença da comunidade. Os estados ou eventos de saúde estão relacionados com: as doenças, as causas de óbito, os hábitos comportamentais, os aspectos positivos em saúde, as reações a medidas preventivas, a utilização e a oferta de serviços de saúde, entre outros. As atividades desenvolvidas pela Epidemiologia podem ser assim agrupadas: vigiar as tendências de mortalidade, morbidade e risco e monitorar a efetividade dos serviços de saúde; identificar determinantes, fatores e grupos de risco na população; priorizar problemas de saúde na população; proporcionar evidências para a seleção racional de políticas, intervenções e serviços de saúde, bem como para a alocação eficiente de recursos; avaliar medidas de controle e intervenções sanitárias e respaldar o planejamento dos serviços de saúde Características que associam fatores causais de doenças: temporalidade - toda causa precede a seu efeito, o chamado princípio do determinismo causal); força de associação; consistência da observação; e a especificidade da causa, o gradiente biológico (efeito dose- resposta) e a plausibilidade biológica. A propagação de doenças depende da interação entre a exposição e a suscetibilidade dos indivíduos e grupos constituintes na população aos fatores determinantes da presença da doença Fatores de risco: referem- se aos aspectos de hábitos pessoais ou de exposição ambiental, que estão associados ao aumento da probabilidade de ocorrência de alguma doença. Uma vez que os fatores de risco podem ser modificados, as medidas que os atenuem podem diminuir a ocorrência de doenças. AGENTES INFECCIOSOS AGENTES NÃO INFECCIOSOS Dados de Morbidade podem ser mais úteis do que as taxas de mortalidade, viso que as doenças não infecciosas apresentam baixa letalidade. QUÍMICOS FÍSICOS Fatores do hospedeiro que determinam a exposição de um indivíduo: sua suscetibilidade e capacidade de resposta suas características de idade, grupo étnico, constituição genética, gênero, situação socioeconômica e estilo de vida. Por último, os fatores ambientais englobam o ambiente social, físico e biológico Fases históricas ESTATÍSTICA SANITÁRIA/PARADIGMA MIASMÁTICO epidemiologia das doenças infecciosas/paradigma microbiano epidemiologia de doenças crônicas/paradigma dos fatores de risco) A OMS, determinados pelas modificações socioeconômicas ocorridas 3 décadas após a 2a Guerra Mundial, promoveu, em 1978 a Conferência Internacional de Assistência Primária à Saúde. Foi determinada a necessidade da implantação urgente, por todos os povos, de cuidados primários de saúde, adaptados às condições econômicas, socioculturais e políticas de cada região, e que os países deveriam incluir pelo menos: educação em saúde, nutrição adequada, saneamento básico, cuidados materno- infantis, planejamento familiar, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas e de outros frequentes agravos à saúde, e a provisão de medicamentos essenciais, uma maior integração entre o setor da saúde e os demais setores sociais SAÚDE Constituição Federal de 1988, no artigo 196: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação." CONCEITO: que surge é um conceito ampliado de saúde, que engloba todas as manifestações sociais. Dessa forma, a saúde não é a mera ausência da doença, e sim a garantia de acesso a serviços de saúde e condições dignas de vida, saúde é ter qualidade de vida, é ter uma vida digna e saudável. DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇAPeríodo Pré- patogênico ou Pré- patogênese fatores determinantes podem estar intrinsecamente relacionados com a probabilidade de risco do desenvolvimento de doenças ou agravos em saúde. prevenção primária com medidas de promoção à saúde/proteção específica Fase Inicial ou de Susceptibilidade ainda não existe a doença, podem estar presentes as condições que favorecem seu desenvolvimento. Dependendo da existência de fatores de risco ou de proteção, alguns indivíduos estarão mais ou menos propensos a determinadas doenças do que outros. Fase Patológica Pré- clínica a doença não é evidente, mas já está instalada (com doença mas sem sintomas Período Patogênico corresponde ao desenvolvimento da doença. prevenção secundária objetiva diagnosticar/instaurar tratamento precoce para limitar dano prevenção terciária visa à reabilitação Fase Clínica ocorrem manifestações evidentes da doença. Fase de Incapacidade Residual se a doença não evoluir para a morte nem for curada, ocorrem as sequelas Níveis de Prevenção Prevenção primordial evitar padrão de vida social, econômica e cultural que contribua para um elevado risco de doença. Exemplo: No caso de doenças crônicas, deveria incluir políticas nacionais e programas sobre nutrição, envolvendo setores da agricultura, indústria alimentícia e de importação e exportação de alimentos, aliadas a programas de incentivo à prática regular de atividade física. Prevenção primária são medidas de proteção da saúde, em geral por meio de esforços pessoais e comunitários; têm por objetivo limitar a incidência de doenças por meio do controle das causas específicas e dos fatores de risco. Desenvolve- se a partir de atividades dirigidas a toda comunidade para reduzir o risco médio, conhecidas como estratégias de massa/populacional podem ser adotadas medidas gerais de promoção à saúde e proteção específica, como saneamento básico e vacinas, respectivamente. Vantagem: não há necessidade de identificar um grupo de risco. Desvantagem: oferecimento de benefício pequeno a muitos indivíduos, visto que os riscos absolutos de doença são muito baixos. Prevenção secundária objetivo é a redução das consequências mais graves da doença, por meio do diagnóstico precoce e do tratamento. Estão incluídas medidas individuais e coletivas que permitem diagnóstico precoce e intervenção imediata e efetiva. As ações são dirigidas ao período compreendido entre o início da doença e o momento em que normalmente seria feito o diagnóstico. pode ser aplicada a doenças cuja história natural inclua um período inicial, em que possa ser facilmente identificada e tratada, de modo a interromper sua progressão. Seu objetivo não é reduzir a incidência da enfermidade, e sim sua prevalência, gravidade e duração, complicações e a letalidade Prevenção terciária visa à redução do progresso e das sequelas da doença, mediante a adoção de medidas para minimizar sequelas, o sofrimento e facilitar a adaptação dos pacientes a seu ambiente, objetivando a manutenção da qualidade de vida e o retorno às atividades sociais. Ex.: reabilitação de pessoas que sofreram acidente vascular encefálico e a cirurgia plástica reconstrutiva no caso do câncer de mama Teorias explicativas do processo saúde‐doença Mágico- religioso Modelo da antiguidade Nas diferentes culturas, o papel da cura estava entregue a indivíduos iniciados: os sacerdotes incas; os xamãs e pajés entre os índios brasileiros; as benzedeiras e os curandeiros na África. Os líderes espirituais mantinham contato com o universo sobrenatural e com as forças da natureza e eram encarregados de realizar a cura, erradicando o mal Teoria miasmática Entendia a saúde como homeostase (equilíbrio entre o homem e o ambiente) e a doença como um desequilíbrio dos quatro humores fundamentais do organismo: sangue, linfa, bile amarela e bile negra. A teoria dos miasmas explicava o surgimento das doenças a partir da emanação do ar de regiões insalubres. A partir desses postulados, propôs medidas higiênicas e sanitárias para o controle das doenças Hipócrates Unicausalidade o modelo unicausal de compreensão da doença estava baseado na existência de apenas uma causa para um agravo ou doença. Louis Paster Robert Koch conseguiu comprovar que um micro- organismo específico poderia ser a causa de determinada doença, a partir do desenvolvimento de meios de cultura e de coloração apropriados para o cultivo e estudos das bactérias, pois Pasteur não tinha ainda condições para comprovar a participação de bactérias específicas para cada doença, e os meios de cultura utilizados ainda não permitiam o isolamento Essa concepção permitiu o sucesso na prevenção de diversas doenças infecciosas. Contudo, reduziu o processo saúde- doença à ação única de um agente específico Modelo de multicausalidade conceito desenvolvido na história natural da doença e seus níveis de prevenção abrangem a ocorrência das doenças em domínios: o meio externo onde atuam determinantes e agentes exteriores (natureza física, biológica, política e sociocultural) e o meio interno onde se desenvolve a doença (mudanças bioquímicas, fisiológicas e histológicas), e atuariam os fatores hereditários, congênitos, as alterações orgânicas consequentes. Falha do modelo abaixo: embora tenha gerado avanços no conhecimento dos fatores condicionantes no processo saúde- doença, suas análises estabeleceram relações quantitativas entre os fatores causais, tratando todos os elementos da mesma forma, como se a dinâmica das relações entre o ambiente, o hospedeiro e o agente ocorresse de forma neutra no contexto social, sem nenhuma distinção hierárquica. Modelo Diderichsen et al. – estratificação social e produção de doenças Enfatiza a criação da estratificação social pelo contexto social, delega aos indivíduos posições sociais distintas, determina suas oportunidades de saúde. As ações de políticas sobre os determinantes sociais de saúde: alterar a estratificação social, para reduzir as desigualdades (poder, prestígio e riqueza) ligadas às posições socioeconômicas diferentes; atuar para diminuir o diferencial de exposição a fatores de risco à saúde, diminuindo a vulnerabilidade das pessoas em desvantagem e a intervenção no sistema de saúde para reduzir o diferencial das consequências dos agravos de saúde. Modelo de Mackenbach inclui o ambiente na infância, os fatores culturais e psicológicos, demonstra os mecanismos que geram as desigualdades na saúde: seleção vs. causa, tanto como fator de seleção como causal. Legenda: 1 - processos de seleção dos efeitos dos problemas de saúde em idade adulta sobre a posição socioeconômica desses adultos e dos efeitos da saúde na infância sobre a posição socioeconômica dos adultos e sobre os problemas de saúde em idade adulta. 2 - fatores relacionados aos mecanismos causais sobre os 3 grupos de fatores de risco intermediários entre a posição socioeconômica e os problemas de saúde (estilo de vida, estruturais/ ambientais, psicológicos e relacionados ao estresse) Modelo de Brunner, Marmot e Wilkinson – múltiplas influências no decorrer da vida forma de ilustrar como as desigualdades socioeconômicas interferem na saúde, são consequência direta das diferenças de exposição ao risco ambiental, psicológico e comportamental no decorrer da vida Relaciona o padrão social à saúde e à doença por caminhos materiais, psicossociais, comportamentais, fatores genéticos, de infância e culturais Modelo de Dahlgren e Whitehead modelo preconizado pelo Ministério da Saúde e utilizado no Brasil; Os determinantes sociais da saúde estão dispostos em camadas concêntricas. Segundo o nível de abrangência, a camada proximal fica mais perto dos determinantes individuais, até a camada mais distal, onde estão os macrodeterminantes. O modelo enfatiza as interações: estilos individuais envoltos (redes sociais/comunitárias/condições de vida/trabalho) relacionam- se com o ambiente amplo (econômico/cultural). Opções políticas para intervenção nos diferentesníveis de determinação: determinantes distais (macro/camada 5): implantar macropolíticas saudáveis (reduzir pobreza/ desigualdade/superar iniquidades de gênero, etnia/educação universal- inclusiva/preservação do meio ambiente); determinantes intermediários (camada 4): visa às condições de vida/trabalho/acesso a serviços essenciais (educação/serviços sociais/habitação, saneamento/saúde). Intervenções para promover equidade em saúde (organização de projetos intersetoriais); determinantes sociais (camada 3): são as redes de suporte social (para transferência de capital social acumulado). Implementação de sistemas de seguridade social inclusivos/ fortalecimento da participação social ampla no processo democrático/ equipamentos para interações sociais nas comunidades (promoção de trabalho coletivo nas prioridades de saúde), considerar minorias étnicas, pobres, mulheres, idosos, crianças; determinantes proximais (camada 2): afastar barreiras estruturais de comportamentos saudáveis. Reforçar a necessidade de mudanças das condições de vida/trabalho com ações de educação em saúde em pequenos grupos para mudança de comportamentos não saudáveis (tabagismo, uso excessivo de álcool e outras drogas, alimentação inadequada, sobrepeso/obesidade, sexo não protegido, estresse); determinantes individuais/não modificáveis (camada 1): ação dos serviços de saúde sobre fatores de risco biopsicológicos (hipertensão arterial, depressão, dislipidemias, intolerância à glicose) e/ou sobre condições de saúde estabelecidas/estratificadas de acordo com o grau de risco. Diagnóstico de Saúde indicadores de saúde são utilizados para analisar objetivamente a situação sanitária de uma população Seu grau de excelência pode ser definido por sua validade (capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares). E sua validade é determinada pela sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado), necessita ser mensurável (baseado em dados disponíveis), deve ser relevante (responder a prioridades de saúde) e custo- efetivo –justificar o investimento de tempo e recursos. INDICADORES DE SAÚDE Esperança de vida/expectativa de vida: mede o estado geral de saúde de uma população, definida como o número médio de anos que se espera viver. Mortalidade: representa o risco, a probabilidade ou a morte de qualquer pessoa na população, em decorrência de determinada doença, acidentes, tabagismo ou outras causas. Geralmente é apresentada por números absolutos, proporções ou taxas por idade, sexo e causas específicas. Coeficiente/taxa de mortalidade geral: Representa a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela população exposta ao risco de morrer e possibilita a comparação em uma série de anos para o mesmo local. Desvantagem: não levar em conta que o risco de morrer varia conforme o sexo, a idade, a raça, a classe social, entre outros fatores. Não se deve utilizar esse coeficiente para comparar diferentes períodos de tempo ou diferentes áreas geográficas. nº total de óbitos de residentes em 1 ano X 1.000 População total residente na área Mortalidade por causa: Relaciona o número de óbitos por uma determinada causa pela população exposta nº de óbitos por determinada doença no ano x 100.000 População total Letalidade/fatalidade/taxa de letalidade: Relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas pela causa, fornece a gravidade do agravo e pode também informar sobre a qualidade da assistência em saúde ofertada à população. Enquanto a mortalidade refere- se aos óbitos entre a população (sadia ou doente), a letalidade refere- se aos óbitos entre a população doente. nº de óbitos por determinada doença no ano X 100 nº de casos da doença Coeficiente/taxa de mortalidade infantil: No início da vida extrauterina (período neonatal), são mais relevantes como determinantes de óbitos as consequências de agressões sofridas intraútero, as condições de parto e de assistência ao recém- nato. Já no período pós- neonatal, predominam os determinantes ambientais e socioeconômicos. Dessa forma, sociedades com maior desenvolvimento humano apresentam taxas de mortalidade infantil baixas, predominando o componente neonatal. Mede a proporção de crianças que morrem antes de completar o primeiro ano de vida em relação aos nascidos vivos, em determinada área e período nº de óbitos em < de 1 ano em 1 ano X 1.000 Total de nascidos vivos do ano Coeficiente de mortalidade neonatal precoce: Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida, por 1000 nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a 1ª semana de vida, reflete as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a assistência pré- natal e ao parto e do recém- nascido. nº de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade X 1.000 nº de nascidos vivos de mães residentes Coeficiente de mortalidade neonatal tardia: Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por 1000 nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico. Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 7 aos 27 dias de vida, reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a assistência pré‐natal e ao parto do recém- nascido. nº de óbitos de residentes de 7 a 27 dias de idade X 1.000 nº de nascidos vivos de mães residentes Taxa de mortalidade para menores de 5 anos: Refere- se a óbitos ocorridos entre crianças com idades entre 1 e 5 anos, para cada 1000 nascidos vivos, também é utilizada como um indicador básico de saúde. Acidentes, desnutrição e doenças infecciosas são causas comuns de óbito nessa faixa etária. nº de óbitos de residentes < de 5 anos X 1.000 Total de nascidos vivos de mães residentes Taxa de mortalidade materna: Refere- se ao risco de morte materna em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, ao parto e ao puerpério em até um ano após o parto. Essa importante estatística é frequentemente negligenciada devido à dificuldade para calculá- la de forma precisa. nº de óbitos maternos relacionados a gestação, parto, puerpério em 1 ano X 1.000 Total de nascidos vivos durante o mesmo ano Taxa de mortalidade entre adultos: Forma de avaliar as diferenças no nível de saúde entre países na faixa etária de 15 a 60 anos, que é a de maior atividade econômica da população economicamente ativa. A probabilidade de morte na vida adulta é maior entre homens na quase totalidade dos países nº de óbitos de indivíduos de determinado sexo/idade no ano x 1.000 População total do mesmo sexo e idade Curva de Nelson Moraes: é uma representação gráfica da mortalidade proporcional por idade. Curva em N Invertido – condições de vida e saúde muito baixas Curva em L ou J invertido – condições de vida e saúde baixas Curva em V ou U – condições de vida e saúde regulares Curva em J – condições de vida e saúde elevada Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP): anos de vida perdidos em decorrência de morte prematura (antes de uma idade arbitrariamente determinada). (nº de mortes de cada idade) x (expectativa de vida global padronizada por idade em que a morte ocorreu) Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (AVAIs): 1 ano saudável de vida perdido. (estado atual de saúde da população) - (estado de uma situação ideal, em que todos vivem até uma idade avançada e livres de incapacidade) O AVAI foi designado para orientar as políticas de investimento do Banco Mundialno setor saúde e para informar prioridades globais em pesquisa e programas internacionais em saúde. Dados de Morbidade: Os indicadores de morbidade medem a frequência de problemas de saúde específicos frequentemente estudados segundo quatro indicadores básicos: incidência, prevalência, taxa de ataque e distribuição proporcional. Coeficiente de incidência denota a intensidade com que acontece uma doença numa população e mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos dela na população. Nº de casos novos em um determinado período X Constante Nº de pessoas expostas ao risco no mesmo período Coeficiente de prevalência mede a proporção da população que apresenta a doença, por isso representa o estoque de casos, e também depende diretamente da incidência (casos novos). E também aumenta com os casos novos e decresce com o número de cura e óbitos. Nº de casos existentes em uma população X Constante População exposta ao risco Morbidade: termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma doença ou agravos à saúde que atingem um grupo de indivíduos, em um intervalo de tempo, em uma comunidade específica, de forma a indicar o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. EPIDEMIA DEFINIÇÃO: epidemia é a situação em que o nº de casos de uma doença supera o nº de casos esperado. Para caracterizar uma epidemia é importante especificar o período (dias, semanas ou meses), a região geográfica e outras particularidades da população em que os casos ocorreram. OBSERVAÇÃO:É a mesma coisa dizer surto ou epidemia. Na mente do público, no entanto, epidemia tem uma conotação muito mais grave do que surto. Por essa razão, surto é frequentemente usado para evitar sensacionalismo. Investigação e controle, deve- se realizar: Investigação identificação e notificação dos casos coleta e análise dos dados manejo e controle DOENÇA ENDÊMICA DEFINIÇÃO: doenças transmissíveis tidas como endêmicas são aquelas que apresentam um padrão de ocorrência relativamente estável, com elevada incidência ou prevalência em uma mesma área geográfica ou grupo populacional, podem se tornar epidêmicas se houver mudanças nas condições do hospedeiro, do agente ou do ambiente. O estímulo à doença infecciosa pode ser estabelecido por: Infecção: consiste na penetração e multiplicação de um agente, no organismo do homem e do animal; Infestação: alojamento, com ou sem desenvolvimento, e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou nas vestes; Absorção: refere- se aos casos em que não ocorre por infecção, mas pelas toxinas produzidas fora do hospedeiro. DEFINIÇÕES: Infecção: processo biológico comum, que pode ou não resultar em uma doença infecciosa, aparente ou inaparente. Apenas a presença de microrganismos, mesmo que potenciais causadores de doenças, em roupas, objetos e em superfície do corpo, não deve ser denominada de infecção, mas, sim, de contaminação. Portanto, devemos dizer que a água é contaminada ao invés de infectada. Agente infeccioso ou Patógeno: possui variado grau de complexidade, podendo ser vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto ou rickéttsia. E, de acordo com as diferentes formas que esses agentes assumem no ciclo reprodutivo, como larva, esporo, cisto etc. e a penetração em outro ser vivo, podem se desenvolver e/ou multiplicar‐se, de acordo com a predisposição do hospedeiro ou dos seus fatores intrínsecos, gerando ou não um estado patológico denominado por doença infecciosa Doença transmissível: É qualquer doença causada por um agente infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente, por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. Doença contagiosa: é aquela transmissível, já que o doente a transmite para outra pessoa; entretanto, esse termo é utilizado nos casos em que a doença é transmitida pelo contato direto. Portanto, toda doença contagiosa é infecciosa, mas nem toda doença infecciosa é contagiosa. Reservatório: corresponde ao hábitat onde o agente infeccioso vive, cresce e multiplica- se, e difere da fonte de infecção, tendo como principal característica o fato de ser indispensável para a perpetuação do agente. Para que ocorra uma doença infecciosa, é necessário: a existência de um agente infeccioso em número suficiente; via de acesso ao hospedeiro; porta de entrada; hospedeiro suscetível. Há situações em que não há necessidade da introdução do agente no interior do organismo para que a pessoa adoeça, pois alguns micro organismos produzem substâncias tóxicas (exotoxinas) em algum meio que, se ingeridas por indivíduos suscetíveis, podem posteriormente causar doenças. Período de incubação: intervalo de tempo entre a exposição ao agente infeccioso e o aparecimento dos sinais e sintomas da doença. Nesse período, os sinais clínicos e os sintomas da doença ainda são inespecíficos. Período de transmissibilidade: período em que o agente etiológico pode ser transferido ou eliminado de um indivíduo infectado ou de um animal a outro indivíduo ou animal, de forma direta ou indireta. Em algumas doenças, ele pode iniciar já no período de incubação; em outras, só se inicia no período prodrômico. Período prodrômico: Período em que o indivíduo apresenta sinais e sintomas inespecíficos da doença, e muitas vezes ele antecede o período em que há manifestação dos sinais e sintomas característicos da doença em curso. Doença infecciosa: corresponde a qualquer enfermidade causada por um agente infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão deste agente ou de seus produtos. Portadores ou não doentes: são aqueles que não apresentam sinais e sintomas da doença, mas podem transmitir o agente, representam uma fonte de infecção em potencial. Incubação: não estão doentes, mas estão em período de incubação e manifestarão a doença após esse período. Convalescentes: não estão doentes, mas já tiveram a doença. Esses portadores podem ainda ser classificados como temporários e crônicos (ou permanentes). Formas de manifestação: Doença manifesta: é aquela que apresenta todas as características típicas de uma doença; Fulminante: é aquela que se apresenta de forma grave e com alto índice de letalidade; Inaparente ou Subclínica: é quando o hospedeiro não apresenta sinais ou sintomas da doença. Essa situação é preocupante, já que são pessoas sadias, infectadas, mas que podem transmitir o agente a outros suscetíveis, os quais poderão ou não manifestar a doença. Sãos: aqueles que nunca estiveram e nunca estarão doentes. Vias de eliminação: Secreções Nasobucofaríngeas: algumas infecções das mucosas que revestem as vias respiratórias ocasionam o aumento da umidade do local, facilitando a eliminação de partículas, por meio da tosse ou espirro que transportam pelas gotículas, ou da expiração (aerossóis) dos agentes infecciosos que se encontram na mucosa de revestimento. Fezes Genitourinária: diversos agentes de infecções urogenitais são eliminados pela urina. Sangue Secreções, Exsudatos e Descamações do tecido epitelial: nesse grupo, existe uma variedade de condições, como as secreções oculares, uretral e de mucosas, e as lesões superficiais abertas Leite Placenta: o agente é transmitido ao feto por meio da placenta, que em geral é uma barreira efetiva de proteção do feto contra infecções congênitas. Pele A figura a seguir resume os principais fatores de risco para as doenças não transmissíveis e os níveis de prevenção: Relação agente etiológico x hospedeiro: Infectividade: capacidade do agente etiológico de penetrar, desenvolver- se ou multiplicar- se no hospedeiro, ocasionando a infecção. Fungos, em geral, têm baixa infectividade, pois, mesmo presentes no ambiente, dificilmente levam a um quadroinfeccioso. Já o vírus da gripe, é tido como altamente infeccioso. Patogenicidade: capacidade do patógeno de, quando instalado no organismo do hospedeiro, homem ou animal, produzir sintomas em maior ou menor intensidade. O vírus do sarampo é tido como altamente patogênico, porque frequentemente irá ocasionará sinais e sintomas específicos. Já o vírus da pólio, tem uma baixa patogenicidade, e muitas pessoas infectadas por esse agente não apresentam sinais nem sintomas. Virulência: capacidade de o agente etiológico provocar casos graves ou fatais de infecção, e está relacionada a algumas características do agente, como a capacidade de produzir toxinas e multiplicar- se no organismo do hospedeiro. Vírus do sarampo tenha alta patogenicidade e infectividade, é de baixa virulência, já que raramente causa quadro grave da doença. Em contrapartida, o botulismo é uma doença altamente virulenta. Imunogenicidade (ou poder imunogênico): representa a capacidade de o agente induzir o hospedeiro à imunidade. Vírus da rubéola, do sarampo, da caxumba e da varicelatem alta imunogenicidade. Alguns, ao infectar o hospedeiro, induzem à imunidade permanente, outros, conferem apenas imunidade temporária ao hospedeiro, como o vírus da gripe e da dengue Modo de transmissão (transferência de um agente etiológico do reservatório ou fonte de infecção para um novo hospedeiro suscetível): Transmissão Direta (Via de transmissão em que a permanência do agente no meio externo é curta ou nula) Transmissão Indireta (quando exige exposição mais prolongada do agente no meio exterior) Contágio imediato: o tempo de exposição do agente ao meio externo é nulo, como nos casos de transferência do agente por meio de relações sexuais, do beijo na boca, nas infecções congênitas e na mordedura. Contágio mediato: o tempo de exposição do agente ao meio externo é relativamente curto, o que assegura sua sobrevida. As formas de contágio mediato ocorrem por: Gotículas: a eliminação do agente pela fonte ocorre pela fala, pela tosse ou pelo espirro; podem manter- se em suspensão no ambiente conforme seu tamanho e peso. Fômites: são representados por objetos, como talheres, copos, brinquedos, etc. Por meio das mãos/boca: ocorre por meio das mãos do novo hospedeiro, contaminadas com material infectante recentemente eliminado pela fonte de infecção. Transmissão por vetores (vetor se relaciona a artrópodes que participam da transmissão de agentes infecciosos.) Vetor biológico: é aquele vetor essencial, ou obrigatório, na disseminação da doença. Portanto, se erradicarmos o vetor biológico, a doença que ele transmite desaparecerá. Vetor mecânico: é um vetor acidental e representa mais uma modalidade de transmissão do agente etiológico. Sua erradicação retira apenas um dos componentes da transmissão da doença. Transmissão indireta por fômites. Transmissão por alimentos. Transmissão pelo solo. Transmissão com hospedeiro invertebrado “intercalado”. Aspectos estruturais e funcionais na prevenção e na exposição às doenças Pele e Membranas mucosas: proporcionam ao corpo uma barreira de proteção contra muitos parasitas vivos e agentes químicos. As membranas mucosas são mais permeáveis do que a pele intacta, o que muitas vezes acaba servindo de porta de entrada a vários patógenos. Reflexos: a tosse e o espirro, por exemplo, representam uma tentativa de limpar as vias respiratórias de substâncias nocivas. As secreções mucosas, como as lágrimas e a saliva, possuem uma ação limpante e também podem conter anticorpos específicos contra micro- organismos patogênicos. Secreções gástricas (acidez gástrica), o Peristaltismo e os Anticorpos inespecíficos: os micro‐organismos, ao invadirem o corpo, enfrentam uma série de mecanismos de defesa imunológica, tanto do tipo celular (linfócitos T, macrófagos e outras células que apresentam antígenos) como do tipo humoral (linfócitos B, anticorpos e outras substâncias). A inflamação que ocorre no lugar da invasão é devida ao estímulo dos micro- organismos extracelulares, sendo que os anticorpos produzidos pela infecção natural ou vacinação poderiam prevenir ou limitar a invasão do hospedeiro (memória imunológica). Idade: Crianças pequenas apresentam maior risco de adquirir a infecção e desenvolver a doença, devido a sua alta suscetibilidade (pela ausência de memória imunológica) e alto grau de exposição. Entre as doenças que acometem os adultos com mais frequência, estão a tuberculose e a esquistossomose. Na velhice, predominam as degenerativas, como o câncer, e as doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes e cardiopatias. Gênero: essas diferenças relacionadas intrinsecamente ao sexo são mais difíceis de demonstrar. As variações na ocorrência da doença entre homens e mulheres refletem os diferentes graus de exposição a riscos, devido a outros aspectos e diferentes estilos de vida. Nas mulheres, além da gravidez, que predispõe à infecção das vias urinárias, também são mais comuns a ocorrência de algumas doenças crônicas, como tirotoxicose, diabete mellitus, colecistite, colelitíase, obesidade, artrite e psiconeurose. Nos homens a ocorrência de úlcera péptica, câncer de pulmão, hérnia inguinal, acidentes, suicídio e cardiopatia arterioesclerótica. Etnia e Grupo familiar: Esse fato se deve às características genéticas que compartilham. Além das características físicas (o fenótipo), também pode ocorrer um aumento na suscetibilidade ou na resistência aos agentes específicos da doença. Devemos também considerar a associação dos fatores ambientais e socioeconômicos. Esses padrões étnicos determinam o estilo de vida e as percepções específicas da realidade, o que influencia diretamente nas suas condutas frente ao risco e, portanto, no seu potencial de exposição a fatores causais de doença Imunidade: estado de resistência conferida pelo sistema imune, que geralmente está associada à presença de anticorpos com ação específica sobre os micro- organismos patogênicos ou suas toxinas. Resistência: conjunto de mecanismos que serve de defesa contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos, ou contra os efeitos nocivos de seus produtos tóxicos. Imunidade inata: determinada geneticamente, está presente desde o nascimento (pele, secreções, mucosas e cílios), sem especificidade; é a primeira linha de defesa contra antígenos. Humoral: principal função das células B e dos plasmócitos, que secretam anticorpos na corrente circulatória e em outros líquidos corpóreos, resultando em efeitos protetores. Os anticorpos são moléculas agrupadas em uma classe de substâncias denominadas imunoglobulinas (IgA, IgD, IgE, IgG e IgM). A resposta humoral conduz à destruição dos micro- organismos extracelulares e seus produtos nocivos ao ser humano. Celular: linfócitos T, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, mastócitos e células NK. Diferente das imunoglobulinas e não são secretados, precisam migrar até as áreas de lesão para exercer seus efeitos protetores, por meio do contato direto com a célula- alvo ou para influenciar as atividades de outras células do sistema imune. Imunidade adquirida (específica ou adaptativa): está ausente no nascimento, é decorrente da exposição a antígenos específicos, o que pode aumentar sua intensidade. Ativa tem ação, em geral, duradoura; pode ser adquirida naturalmente como consequência de uma infecção clínica ou subclínica ou artificialmente por inoculação de frações ou produtos de um agente infeccioso ou do mesmo agente, morto, atenuado ou recombinado a partir de técnicas laboratoriais específicas (como a engenharia genética) – vacinas. Passiva tem efeito de curta duração (alguns dias a vários meses) é obtida naturalmente por transmissão materna (via transplacentária/vertical) ou artificialmente, por inoculação de anticorpos protetores específicos prontos (soro antitetânico e antidiftérico, gamaglobulina etc.). Ex.: mãe/filho – anticorpos produzidos por ela passam para o feto por meio da placenta,que evita que o RN tenha o tétano neonatal. Natural (doença) Artificial (vacina) Natural (transplacentária) Artificial (soros) Em massa/rebanho: imunização de grande parcela da população, fazendo com que o agente etiológico infeccioso tenha menor probabilidade de disseminação no ambiente. Tendências das doenças transmissíveis no Brasil Doenças transmissíveis com tendência descendente Difteria Coqueluche Tétano Poliomielite (paralisia infantil) Sarampo Rubéola Raiva humana Doença de Chagas Hanseníase Doenças transmissíveis com quadro de persistência Tuberculose Hepatites virais, especialmente as B e C Leptospirose (alta letalidade) Meningites leishmanioses (visceral e tegumentar) Esquistossomose Malária Febre amarela silvestre Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes (surgiram, ou foram identificadas, em período recente ou aquelas que assumiram novas condições de transmissão) Aids Cólera Dengue COVID-19 Hantaviroses Áreas de atuação da Vigilância Epidemiológica Tipos: Vigilância Sanitária Epidemiologia Molecular Epidemiologia Clínica Epidemiologia Ambiental e Saúde Ocupacional
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