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pdf-cinesiologia (2)

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CINESIOLOGIA
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Apresentação
A cinesiologia é a chave fundamental da fisioterapia. Ela permite que o profissional tenha o
conhecimento necessário para compreender e entender a complexidade do do movimento
do corpo humano, as quais devem basear-se as decisões terapêuticas para os pacientes que
apresentam distúrbios musculoesqueléticos.
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Sumário
1. Planos e eixos anatômicos.................................................................................................................................................................................................................. 3
2. Sistema de alavanca.................................................................................................................................................................................................................................. 4
3. Artrocinemática e osteocinemática................................................................................................................................................................................... 5
4. Côncavo e convexo ................................................................................................................................................................................................................................... 6
5. Tipos de movimento do corpo humano.......................................................................................................................................................................... 6
6. Força muscular ................................................................................................................................................................................................................................................. 7
7. Cadeia cinética aberta e fechada......................................................................................................................................................................................... 8
8. Fibras musculares.......................................................................................................................................................................................................................................... 9
9. Tipos de contração...................................................................................................................................................................................................................................... 9
10. Função dos músculos............................................................................................................................................................................................................................ 11
11. Terminologia musculares................................................................................................................................................................................................................... 11
12. Propriedades do tecido muscular..................................................................................................................................................................................... 12
13. Forma dos músculos e organização das fibras.......................................................................................................................................... 13
14. Tônus muscular............................................................................................................................................................................................................................................. 14
15. Tipos de articulações............................................................................................................................................................................................................................ 14
16. Complexo do ombro................................................................................................................................................................................................................................. 18
17. Complexo do cotovelo.......................................................................................................................................................................................................................... 20
18. Complexo do punho................................................................................................................................................................................................................................. 22
19. Coluna vertebral.......................................................................................................................................................................................................................................... 24
20. Caixa torácica................................................................................................................................................................................................................................................ 28
21. Complexo do quadril................................................................................................................................................................................................................................ 30
22. Complexo do joelho................................................................................................................................................................................................................................ 33
23. Complexo do tornozelo.................................................................................................................................................................................................................... 35
24. Ciclo da marcha......................................................................................................................................................................................................................................... 38
25. Marchas patológicas......................................................................................................................................................................................................................... 41
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Planos e Eixos Anatômicos
Plano Frontal:
Divide o corpo em ventral e dorsal, em anterior e posterior.
Plano Sagital:
Divide o corpo em parte esquerda e direita.
Plano Transversal ou Horizontal:
Divide o corpo em parte superior e inferior.
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Sistema de Alavanca
Elas são utilizadas para descrever segmentos do corpo e sua relação com o movimento.
Um sistema de alavanca possui quatro componentes:
1. Estrutura rígida: representa os ossos do corpo humano.
2. Um ponto de apoio: representa o eixo da articulação.
3. Uma força: característico de um músculo.
4. Uma resistência: uma força que deve ser superada por um músculo.
Alavancas de Primeira Classe:
É principalmente configurada para manter posturas e equilíbrio.
É descrita como tendo um ponto de apoio entre a força muscular e a força de resistência,
quando essas forças atuam em direções opostas.
Exemplo: No corpo humano é a coluna vertebral, enquanto ela tenta se firmar na posição
ereta a força da gravidade está tentando curvar a coluna para a frente.
Alavancas de Segunda Classe:
É principalmente configurada para a potencia, e são raras no corpo humano.
1) está relacionada ao eixo de rotação, o qual está inseridouma extremidade óssea.
2) o músculo ou a força interna se apresenta como uma maior potência diante da força
externa.
Alavancas de Terceira Classe:
É a mais utilizada pelo sistema musculoesquelético.
A ação da força está inserida entre a resistência e o ponto de apoio.
Exemplo: movimento do cotovelo, onde os músculos produzem uma flexão que ajudam na
sustentação do peso colocado na mão.
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Artrocinemática
É a movimentação da superfície articular (movimento das articulações
Osteocinemática
Movimento dos ossos em relação aos três planos de movimento do corpo humano.
- Rolamento: muda o ponto de contato e a superfície.
- Deslizamento: muda somente o ponto de contato.
- Giro ou Rotação: o ponto de contato e a superfície é a mesma.
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Côncavo e Convexo
A maior diferença entre côncavo e convexo está em sua forma. Côncavo é usado para
descrever qualquer superfície que se curva para dentro. Por outro lado, convexo é utilizado
para descrever uma superfície com um contorno ou superfície que se curva para fora.
Tipos de Movimentos do Corpo Humano
Flexão Dobrar
Extensão Esticar
Abdução Afastando-se do eixo de referência
Adução Aproximando-se do eixo de referência
Protrusão Para a frente
Retrusão Para trás
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Elevação Superiormente ao eixo de referência
Depressão Inferiormente ao eixo de referência
Rotação lateral Afastando-se do plano medial
Rotação medial Aproximando-se do plano medial
Pronação Rotação medial do rádio
Supinação Rotação lateral do rádio
Circundução Combinação de: flexão, abdução, extensão e adução
Desvio Flexão ulnar (cubital) e radial
Oposição Aproximação dos dedos
Reposição Separação dos dedos
Inversão Lado plantar do pé em direção ao plano medial
Eversão Lado plantar do pé afastado do plano medial
Força Muscular
GRAU FORÇA APLICADA
0 Ausência de contração muscular
1 Contração muscular, sem movimento articular
2 Movimento sem vencer a gravidade
3 Movimento que vence a gravidade
4 Movimento que vence a gravidade com alguma resistência
5 Força muscular normal
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Cadeia cinética aberta
O segmento distal está livre para se mover no espaço e não sustenta o peso corporal.
Cadeia cinética fechada
Movimentos em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais as extremidades do corpo
encontram resistência ou estão fixas.
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FIBRAS MUSCULARES
A FIBRA MUSCULAR é uma célula muscular, especialmente uma das células cilíndricas e
multinucleadas que compõem os músculos esqueléticos e é composta de numerosas miofibrilas
que se contraem quando estimuladas. É o principal componente responsável pela contração
muscular.
Fibras tipo I
É utilizado um sistema de energia aeróbico, que consome o oxigênio do corpo para
garantir contrações musculares lentas e uma maior resistência à fadiga. Por isso, elas são
mais apropriadas para exercícios de longa duração, como natação e ciclismo.
Fibras tipo II
Já as fibras do tipo II usam glicose e fosfocreatina como fonte de energia, o que dá
maior explosão e força nos movimentos, mas também as torna mais suscetíveis ao cansaço.
Assim, casam melhor com atividades como corridas de curta distância (até 200 m),
musculação e basquete.
TIPOS DE CONTRAÇÕES
Contração Concêntrica: As inserções musculares se aproximam uma da outra.
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Contração Excêntrica: As inserções musculares se distanciam e os músculos produzem
força enquanto se alongam.
Contração Isométrica: É aquela onde o músculo desenvolve tensão, porém não há
alteração em seu comprimento externo.
Os músculos também podem ser divididos em dois tipos:
Músculos Estabilizadores
Estabilizam articulações. Compostos por fibras de contração lenta para exercícios de
resistência, além de manter a postura corporal.
Músculos Mobilizadores
Encarregados pelo movimento. São superficiais e compostos por fibras de contração
rápida, que produzem força, mas não tem resistência.
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FUNÇÃO DOS MÚSCULOS
Agonistas: produzem um movimento articular em determinado plano de movimento.
Qualquer músculo sob contração concêntrica que produz o mesmo movimento articular é um
agonista para o movimento. Esses músculos são conhecidos como movimentadores primários
ou como músculos mais envolvidos.
Antagonistas: executam a ação concêntrica oposta à dos agonistas. Funcionam em
cooperação com os músculos agonistas, relaxando e favorecendo os movimentos; mas quando
contraídos concentricamente, eles executam o movimento articular oposto aquele agonista.
Estabilizadores: circundam a articulação ou parte do corpo e contraem-se para fixar ou
estabilizar a região em questão e permitir que outro membro ou segmento do corpo exerça
força e se movimente. São conhecidos como fixadores, esses músculos são essenciais para
criar uma base relativamente firme para o funcionamento das articulações mais distais
durante a execução do movimento.
TERMINOLOGIAS MUSCULARES
A localização dos músculos, suas inserções proximais e distais, e sua relação com as
articulações que eles atravessam são fundamentais para determinar efeitos dos músculos
sobre as articulações.
Por isso vamos a alguns termos muito utilizados no sistema muscular:
Intrínsecos: são os músculos que fazem parte ou pertencem exclusivamente à parte do
corpo que atuam.
Extrínsecos: são os músculos que surgem ou se originam fora (em posição proximal) da
parte do corpo em que atuam.
Ação: é o movimento especifico da articulação resultante de uma contração concêntrica
de um músculo que atravessa uma articulação.
Inervação: ocorre em um segmento do sistema nervoso responsável por produzir
estímulos para as fibras de um músculo específico ou parte de um músculo.
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Amplitude: é a faixa de comprimento de uma fibra muscular entre os alongamentos
máximo e mínimo.
Ventre muscular ou corpo: é a parte carnosa central do músculo. Em geral o diâmetro
dessa porção contrátil do músculo aumenta a medida que o músculo se contrai.
Tendão: são faixas duras , porém flexíveis, de tecido conjuntivo fibroso e conectam os
músculos ao ossos ou outras estruturas. Os tendões transmitem aos ossos a força gerada
pela contração dos músculos.
Aponeurose: funcionam como uma fáscia de ligação entre os músculos ou como um meio
de conexão entre os musculos e ossos.
Fáscia: envolve, separa ou liga as partes do corpo como músculos, orgãos e outras
estruturas de tecido mole.
Origem: do ponto de vista estrutural a linha mediana ou centro do corpo é considerado
origem. Do ponto de vista funcional, a parte ou a conexão dos músculos com menor mobilidade
é considerado origem.
Inserção: do ponto de vista estrutural, a parte que esta mais afastado da linha mediana
ou centro do corpo é considerada inserção. Do ponto de vista funcional, a parte ou a conexão
do músculo com maior mobilidade é considerada inserção.
PROPRIEDADES DO TECIDO MUSCULAR
O músculo esquelético é bastante elástico e pode ser alongado ou encurtado em velocidades
razoavelmente altas, sem grandes danos ao tecido.
O desempenho do músculo são cargas e velocidades variadas, sendo determinada pelas
quatro propriedades do tecido muscular esquelético:
EXCITABILIDADE:
Capacidade de responder a estímulos através da produção de sinais elétricos.
CONTRATILIDADE:
É a capacidade que o músculo temde se contrair.
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EXTENSABILIDADE:
É a capacidade do músculo de alongar ou esticar além do comprimento sem sofrer lesões.
ELASTICIDADE:
Capacidade de voltar ao seu tamanho inicial, após uma contração ou alongamento.
Forma dos músculos e organização das fibras:
Músculos LISOS: São finos, largos e fibrosos, que permitem distribuir sua força por uma
grande área. Exemplos: Reto abdominal e oblíquo externo.
Músculos FUSIFORMES: Apresentam uma forma alongada com uma porção central volumosa
que se estreita nas extremidades para formar os tendões. Exemplos: Braquial e
braquiorradial.
Músculos ESTRIADOS: Apresentam uma amplitude mais uniforme e concentrações de força
pequena nos alvos ósseos: Exemplo: Sartório.
Músculos RADIADOS: Apresentam uma estruturação combinada de músculos lisos e
fusiformes. Exemplos: Peitoral maior e trapézio.
Músculos ESFÍNCTERES ou CIRCULARES: são estriados e tecnicamente infinitos, que
circundam os orifícios existentes e funcionam de modo a fechá-los mediante uma contração.
Exemplo: Orbicular da boca.
Músculos PENIFORMES: Possui fibras mais curtas e dispostas obliquamente aos seus tendões
em uma estrutura semelhante a uma pena.
São categorizados com base na organização exata entre as fibras e os tendão:
• As fibras dos músculos UNIPENIFORMES transcorrem de um tendão por um único lado.
Exemplo: Extensor longo dos dedos, bíceps femoral e tibial anterior.
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• As fibras dos músculos BIPENIFORMES transcorrem de um tendão central em ambos os
lados. Exemplo: Reto femoral e flexor longo do hálux.
• Os músculos MULTIPENIFORMES possuem vários tendões com fibras dispostas
diagonalmente entre eles: Exemplo: Deltoide.
Os músculos UNIPENIFORMES e BIPENIFORMES são os que produzem contrações mais fortes.
Tônus Muscular
É o estado de tensão que apresenta o músculo em repouso, e que lhe permite iniciar a
contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos.
Ele define o grau de resistência que se opõe a movimentação passiva.
Hipotonia:
É a diminuição do tônus muscular e da força, o que causa moleza e flacidez.
Nesse caso o tônus muscular pode ser recuperado com exercícios físicos e atividades
regulares.
Hipertonia:
É o aumento do tônus muscular.
É normalmente consequência de algumas patologias neurológicas ou motivadas por tensões
emocionais.
Tipos de Articulações
A articulação de dois ou mais ossos permite a realização de diversos movimentos.
Articulações sinartrordiais (imóveis)
Do ponto de vista estrutural, temos dois tipos:
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Sutura: Localizadas nas suturas dos ossos cranianos.
Gonfose: Localizadas nos alvéolos (soquetes) dos dentes.
Articulações anfiartrodiais (ligeiramente móveis)
Do ponto de vista estrutural, essas articulações se dividem em três tipos:
Sindesmose: Tipo de articulação fixada por fortes estruturas ligamentares que permitem
um movimento mínimo entre os ossos.
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Sínfise: Tipo de articulação separa por um disco (ou placa) de fibrocartilagem que permite
movimentos muitos leves entre os ossos.
Sincondrose: Tipo de articulação separada por cartilagem hialina que permite movimento muito
leve entre os ossos.
Articulação diartrodiais (totalmente móveis)
Também conhecidas como articulações sinoviais, são totalmente móveis.
Artrodial (deslizante e plana): Tipo de articulação caracterizada por duas superfícies ósseas
planas adjacentes e permitem o movimento deslizantes limitados.
Exemplos: os ossos carpais do punho e as articulações tarsometatarsais do pé.
Condilar (elipsóidea, ovoide, bola e soquete biaxial): Tipo de articulação em que os ossos
permitem movimentos em dois planos sem rotação. Exemplo: articulações
matacarpofalângicas.
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Enartrodial (esferóidea, multiaxial, bola e soquete): Tipo de articulação que se assemelha mais
a uma articulação tipo bola e soquete na medida em que permite movimentos em todos os
planos. Exemplos: As articulações coxofemoral e glenoumeral.
Gínglimo (dobradiça): Tipo de articulação que permite uma ampla variedade de movimentos em
um único plano. Exemplos: As articulações do cotovelo (umeroulnar) e do joelho (tibiofemoral)
Selar (em sela): esse tipo encontra-se apenas na articulação carpometacarpal do polegar e
permite o movimento do tipo bola e soquete, com exceção de uma leve rotação.
Trocóidea (pivô, parafuso): Tipo de articulação com movimento rotacional em torno de um eixo
longo. Um exemplo é a rotação do rádio sobre a ulna nas articulações radioulnares proximal e
distal.
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Complexo do Ombro
Na região do ombro encontra-se a articulação de maior mobilidade do corpo
humano. No ombro consta o envolvimento de 8 músculos, três ossos, três articulações
verdadeiras e duas articulações funcionais.
Ligamentos:
• Glenoumerais : conjunto de ligamentos que reforçam a cápsula articular
• Acromioclaviculares: fixação entre escápula e clavícula na porção superior
• Coracoclaviculares: fixação entre escápula e clavícula na porção inferior
• Coracoumerais : fixação da escápula ao úmero sobre a cápsula articular
Articulações:
• Glenoumeral: triaxial (realiza movimentos nos três eixos)
• Esternoclavicular : estabilizadora e facilitador na mobilidade escapular
• Acromioclavicular: estabilizadora da escápula
• Escapulotorácica: funcional – liberdade escapular
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• Subacromial :funcional – passagem de tendões e ligamentos
Ossos:
• Úmero
• Escápula
• Clavícula
Movimentos:
• Flexão
• Extensão
• Hiperextensão
• Abdução
• Adução
• Circundução
• Rotação lateral ou externa
• Rotação medial ou interna
• Abdução horizontal (abdução associado à flexão)
• Adução horizontal (adução associado à extensão)
,
Músculos:
• Supraespinhal: estabilização e abdução
• Infraespinhal: estabilização e extensão
• Subescapular: rotação interna
• Redondo menor: rotação externa
• Deltoide Flexão: abdução, extensão
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• Peitoral maior : adução horizontal
• Redondo maior: Rotação externa
• Grande dorsal : Adução e extensão
OBS: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor, fazem parte do MANGUITO
ROTADOR.
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Complexo do Cotovelo
Os ossos que compõem o cotovelo são: o terço distal do úmero, o terço proximal da ulna e o
terço proximal de rádio.
Articulações:
• Umeroulnar ou úmero-ulnar: monoaxial: em gínglimo, principal articulação dos movimentos de
flexão e extensão de cotovelo e de estabilidade durante esses movimentos.
• Úmero-radial ou radioumeral: esferoide limitada, importante nos movimentos de pronação e
supinação e auxiliar na flexão e extensão.
• Radioulnar proximal : pivô ou trocoide: realiza o movimento de prono-supinação.
• Radioulnar distal: pivô ou trocoide: realiza o movimento de prono-supinação.
Ligamentos:
• Colateral ulnar: feixe espesso que une o úmero à ulna, dividido em anterior e posterior.
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• Colateral radial :feixe que une o úmero ao rádio e dá continuidade ao ligamento anular.
• Anular: feixe em laço que mantém a cabeça radial encaixada na incisura radial da ulna.
Músculos:
• Bíceps braquial: Flexor de cotovelo• Braquial :Flexor de cotovelo
• Braquiorradial :Flexor de cotovelo
• Tríceps braquial: Extensor de cotovelo
• Ancôneo: Extensor de cotovelo
• Supinador : Supinador de antebraço
• Pronador redondo: Pronador de antebraço
• Pronador quadrado: Pronador de antebraço
Movimentos:
• Flexão
• Extensão
• Pronação
• Supinação
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Complexo do Punho
O punho é a região distal do antebraço que se articula com a mão. Ele é formado pelas partes
distais da ulna, pelo rádio e pelos ossos do carpo.
Articulações:
• Radioulnar distal: movimentos de pronação e supinação.
• Radiocárpica: movimentos de flexão, extensão, inclinações ou desvio radial e ulnar.
• Intercárpica: promove a acomodação por deslizamento.
• Carpometacarpiana: promove a acomodação por deslizamento.
Ligamentos:
• Retináculo dos tendões extensores e ligamento radiocarpal dorsal: Estabiliza e fixa os
tendões extensores dos dedos e do punho e limita a flexão.
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• Ligamento radiocarpal e ulnocarpal palmar: Fecha anteriormente o túnel do carpo. É o
espessamento da fáscia do antebraço e limita a hiperextensão.
• Piso-hamato: Forma o túnel de Guyon, que protege o ramo palmar do nervo ulnar.
• Pisometacarpal: Também protege o ramo palmar do nervo ulnar.
• Colateral radial do carpo: Limita a inclinação ou desvio ulnar (adução da mão).
• Colateral ulnar do carpo: Limita a inclinação ou desvio radial (abdução da mão).
Músculos e ações do punho:
• Porção radial do músculo flexor superficial dos dedos: Flexor das II, III, IV e V articulações
interfalangianas proximais.
•Músculo flexor longo do polegar: Flexor da articulação interfalangiana do polegar.
• Músculo flexor profundo dos dedos: Flexor das II, III, IV e V articulações interfalangianas
distais.
• Músculo extensor curto do polegar: Extensor na articulação carpometacárpica (trapézio - I
metacarpo)
• Músculo extensor longo do polegar: Extensor da articulação interfalangiana do polegar.
• Músculo extensor do II dedo: Extensor do dedo indicador.
• Músculo abdutor longo do polegar: Abduzir o polegar.
• Músculo pronador quadrado: Pronação.
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Coluna Vertebral
Ela é formada por 33 vértebras, sendo 24 que são independentes e 9 que estão fundidas.
Vértebras Características
Cervicais
São 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis)
favorecem os movimentos do crânio.
Torácicas ou
dorsais
São 12 e articulam-se com as costelas.
Lombares Essas 5 vértebras são as maiores e as que suportam mais peso.
Sacro
Essas 5 vértebras são chamadas sacrais, são separadas no nascimento e
fundem-se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio
para a cintura pélvica.
Cóccix
São 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas
em um osso único no início da idade adulta.
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Estrutura discal:
Disco intervertebral: Permite discreto movimento entre os corpos vertebrais e transmitem
carga de uma vértebra para outra. É formado perifericamente por aneis fibrosos que
possuem a função de centralizar o núcleo pulposo. Essas estruturas favorecem a absorção
de impactos.
Essas estruturas entre as vértebras permitem:
• Flexibilidade da coluna;
• Suporte de peso;
• Movimentação do tronco;
• Ajuste de posição.
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Curvaturas da coluna vertebral
Cifoses são curvaturas primárias, enquanto lordoses são curvaturas secundárias.
• Cervical LORDOSE
• Torácica CIFOSE
• Lombar LORDOSE
• Pélvica CIFOSE
Ligamentos da coluna:
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• Ligamento supraespinhal ou supraespinhoso: É responsável por limitar o movimento de
flexão de tronco e auxilia o retorno do mesmo para posição ereta.
• Ligamento interespinhoso: responsável por promover estabilidade à coluna, por meio da
limitação dos movimentos de flexão.
• Ligamento amarelo: sua função se deve à sua estrutura elástica. Permite grande
movimento em flexão anterior.
• Ligamento longitudinal posterior: impede o movimento de hiperextensão pelo fato de se
localizar anteriormente aos corpos vertebrais.
• Ligamento longitudinal anterior: impede o movimento de hiperextensão pelo fato de se
localizar anteriormente aos corpos vertebrais.
Regiões Cervical, torácica, lombar, coccígea
Vértebra típica Corpo vertebral, arco vertebral (pedículos, lâmina), processos vertebrais
(espinhoso, transverso, articular)
Articulações Discos intervertebrais, articulações uncovertebrais, (facetas)
zigoapofisárias, carniovertebrais (atlanto-occipital, atlantoaxial),
costovertebrais, sacroilíaca
Ligamentos Longitudinal (anterior, posterior), interespinhoso, supraespinhoso e
amarelo
Curvaturas Lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, cifose sacral
Movimentos Flexão, extensão, inclinação lateral e rotação
Vascularização Artérias segmentares e plexos venosos vertebrais (interno, externo)
Nervos Ramos meníngeos dos nervos espinhais
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Caixa Torácica
Há dois grupos principais de músculos no dorso:
– Músculos extrínsecos do dorso: incluem músculos superficiais e intermédios que produzem
e controlam os movimentos dos membros e os movimentos respiratórios, respectivamente
(na parte mais superficial, por exemplo, estão os músculos trapézio: fibra média e inferior,
latíssimo do dorso, serrátil, romboides, esplênio da cabeça, esplênio do pescoço e elevador da
escápula).
– Músculos intrínsecos do dorso (próprios do dorso): são profundos e incluem os músculos
que atuam especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo movimentos e mantendo a
postura (na parte dorsal se encontra mais profundamente a musculatura estática, como os
eretores da espinha, rotadores, multífidos, intertransversais e interespinhais)
Articulações da região do tórax, classificação e função:
• I arco costal: Possui epífise proximal na primeira vértebra torácica, com articulação sinovial
e epífise distal em articulação sindesmose no manúbrio do esterno.
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• II ao VII arco costal: Possui epífise proximal da segunda à sétima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal em cartilagem com articulação sinovial no corpo do
esterno.
• VIII ao X arco costal: Possui epífise proximal da oitava à décima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal, fixase na cartilagem do sétimo arco costal, nindo-se em
articulação sinovial no esterno.
• XI ao XII arco costal: Possui origem na segunda à sétima vértebra torácica, com articulação
sinovial e término livre, sem articulação.
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Complexo do Quadril
- Trata-se de uma das maiores e mais estavéis articulações do corpo.
- Na face lateral do ílio acontece a junção dos três ossos do quadril, ílio, ísquio e pubis
formando o acetábulo, local de encaixe da cabeça do fêmur, denominado de articulação
coxofemoral.
- Forame obturatório, que se trata de uma abertura no formato redondo entre o ísquio e
púbis.
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- A presença da crista ilíaca, que se estende de anterior a posterior no osso ílio, ponto de
referência para avaliação de posicionamento do quadril.
- A tuberosidade isquiática, ponto de referência para a postura sentadaideal.
- As espinhas ilíacas na face anterior (superior e inferior) e na face posterior (superior e
inferior), pontos de referência para avaliar posicionamento de quadril.
Observação:
A junção entre os ossos sacro e ilíaco forma a articulação sacroilíaca e é classificada como
uma articulação sinovial ou diartrose (com presença de líquido sinovial em seu interior), já a
junção dos dois ramos púbicos forma a articulação denominada sínfise púbica e é classificada
como do tipo cartilagínea ou anfiartrose, que apesar de apresentar pouca mobilidade é
fundamental para a marcha.
Ligamentos:
Iliofemoral: É considerado o ligamento mais forte de todo corpo, ele impede a extensão
execessiva do quadril.
Isquiofemoral: É o mais fraco entre os ligamentos do quadril, a função dele é estabilizar o
quadril na extensão.
Pubofemoral: Ele impede a abdução excessiva do fêmur e limita e extensão do quadril.
Cápsula Articular – A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação
coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer
maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa.
Ligamento Isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce
no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula.
Ligamento da Cabeça do Fêmur – É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no
ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena
função como ligamento e algumas vezes está ausente.
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Orla Acetabular – É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando
assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de
sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia
na contenção desta em seu lugar.
Ligamento Transverso do Acetábulo – É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por
não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que
cruzam a incisura acetabular.
Principais músculos e movimentos:
- Glúteo máximo : extensão e rotação lateral da coxa.
- Glúteo médio : abdução e rotação medial de coxa.
- Glúteo mínimo : abdução e rotação medial de coxa; fibra anterior auxilia flexão.
- Piriforme : abdução e rotação lateral de coxa.
- Gêmeo superior : rotação lateral de coxa.
- Obturador interno : rotação lateral de coxa.
- Gêmeo inferior : rotação lateral de coxa.
- Obturador externo : rotação lateral de coxa.
- Quadrado femoral : rotação lateral e adução de coxa.
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Complexo do Joelho
- O Complexo do Joelho localiza-se na transição entre a coxa e a perna e é considerado a
mais complexa articulação do corpo humano.
- O Joelho é primariamente uma articulação sinovial do tipo gínglimo (em dobradiça).
- Além de todas as estruturas contidas em uma articulação sinovial, a articulação do Joelho
contem amortecedores extras, sob a forma de blocos de cartilagem.
Componentes da Articulação do Joelho
Cápsula Articular: A cápsula articular é um tecido conjuntivo que se fixa nos ossos envolvidos
na articulação, mantendo-se conectados. No caso da articulação do joelho, ela é reforçada
por retináculos e ligamentos.
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Membrana Sinovial: A membrana sinovial é uma membrana que reveste internamente a
cápsula articular. Ela está aderida à parede interna da membrana fibrosa da cápsula articular,
exceto posteriormente, onde a membrana sinovial invagina anteriormente, seguindo o
contorno da fossa intercondilar do fêmur.
Sua principal função é produzir e liberar o liquido sinovial para a cavidade articular.
Líquido Sinovial: A membrana sinovial secreta o líquido sinovial, que forma fina camada sobre
as superfícies, no interior da cápsula articular, suas várias funções incluem reduzir o atrito
por lubrificar a articulação, fornecer nutrientes ao condrócitos da cartilagem articular e
retirar os restos metabólicos dos mesmos.
Ligamentos:
Os ligamentos colaterais (permitem estabilidade transversal, limitam os movimentos de
valgo/varo, reforço lateral da cápsula articular, limitam a rotação externa na extensão)
medial e lateral
Os ligamentos cruzados anterior (LCA) e posterior (LCP) localizados no centro da articulação
interiormente (permitem estabilidade anteroposterior, mantêm o contato das superfícies
articulares, proporcionam o deslizamento do côndilo juntamente com o seu rolamento sobre o
platô tibial nos movimentos de flexão e extensão, limitam a rotação interna na extensão, o
LCP é mais forte que o LCA e este último limita a hiperextensão.
Meniscos:
São placas semilunares de fibrocartilagem situadas na face articular da tíbia e atuam como
absorventes de choques.
Funções dos Meniscos:
 Preenchimento
 Estabilização
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 Absorção de Impacto
 Aumento da Área de Contato
 Auxiliar de Lubrificação
Músculos e funções:
• Vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto femoral: responsáveis pela extensão do
joelho;
• Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso: são responsáveis pela flexão do joelho.
• Tensor da fáscia lata: realiza a rotação lateral do joelho e promove estabilidade articular.
• Sartório: é responsável pela rotação medial do joelho.
Complexo do Tornozelo
O tornozelo corresponde a uma das partes mais importantes do corpo, uma vez que
sustenta todo peso corporal.
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Funções:
• Suporte de peso 
• Controle e estabilização da perna sobre o pé fixo 
• Elevação do corpo
• Absorção de choques 
• Estrutura flexível / rígida 
• Sincronismo anatômico / funcional
Ligamentos:
Ligamento Deltoide – É um feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois feixes de
fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais posteriores) e profundo
(fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é estabilizar a região medial do tornozelo e
impedir o movimento de eversão.
 Fibras Tibionaviculares – EStão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior
a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
 Fibras Fibras Calcaneotibiais – Descem quase perpendicularmente para se inserir em
toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
 Fibras Talotibiais Posteriores – Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno
do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o
tendão do flexor longo do hálux.
 Fibras Talotibiais Anteriores – Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face
medial do talo.
Ligamento Talofibular Anterior – Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do
maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
Ligamento Talofibular Posterior – Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial
e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo,
imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Ligamento Calcaneofibular – É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do
maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral
Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão.
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O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas
torções em inversão do tornozelo. Isso porquecom o pé em flexão plantar, o tálus é mais
instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar.
As principais estruturas ósseas do tornozelo são formadas pela pinça maleolar e pelo osso
tálus, importante para distribuição de forças para o tornozelo e pé e pelos ossos navicular e
cuboide que formam a articulação de Chopart. Já a parte mole é formada pelos ligamentos
talofibular anterior, talofibular posterior e calcâneo fibular, são responsáveis pela estabilidade
lateral do tornozelo e na face medial o ligamento deltoide cumpre esta função. O ligamento
tíbio/fibular que estabiliza a pinça maleolar é importante para estabilidade geral do tornozelo.
Os músculos do tornozelo se apresentam da seguinte forma:
- Região anterior: tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux e fibular
terceiro.
- Região lateral: fibular longo e fibular curto.
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- Região posterior: gastrocnêmio lateral e medial, sóleo, plantar delgado, tibial posterior, lexor
longo dos dedos e flexor longo do hálux.
Com relação aos músculos localizados no pé, podemos citar:
- abdutor, adutor e flexor curto do hálux
- abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo
- oponente do dedo mínimo
- flexor curto dos dedos
- quadrado plantar
- lumbricais
- interósseos dorsais e plantares
- extensor curto dos dedos
- extensor curto do hálux.
Ciclo da Marcha
A marcha é uma sequência repetitiva de movimentos dos MMII que faz com que o corpo se
movimente para frente, enquanto mantém a a estabilidade e apoio.
Critérios essesnciais da marcha
- Integridade musculoesquelética: ossos, articulações e músculos.
- Controle neurológico: recepção e integração de mensagens: localização do corpo no espaço
(quando e para onde se mover, estímulos visuais, vestibulares, auditivos, sensitivos e motores).
- Equilíbrio: capacidade de assumir e de manter ortostase.
- Locomoção: capacidade de iniciar e manter a marcha rítmica.
Funções da marcha:
- Auxilia na manuntenção do equilíbrio e uma postura ereta.
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- Controla o pé permitindo que ele supere obstáculos grandes.
- Gera energia mecãnica pela contração muscular concêntrica para iniciar, manter e
aumentar a velocidade.
- Proporciona absorção de impacto e estabilidade.
O ciclo consiste no intervalo de tempo ou na sequência de movimentos que ocorrem entre
dois contatos iniciais consecultivos do mesmo pé.
- Fase de apoio: representa de 60 a 65%
- Fase de balanço: representa de 35 a 40%
FASE DE APOIO
É a fase em que o pé encontra-se em contato com o solo sustentando o peso.
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1 - Contato inicial: é o período de descarregamento ou aceitação do peso do corpo pelos MMII.
Trata-se de um período de apoio duplo.
2 - Reposta a carga e Apoio médio: consiste no suporte único ou apoio sobre um membro
inferior.
3 - Apoio final e Pré balanço: constituem o período de transferência do peso.
OBS: o membro de apoio transfere o peso corporal para o membro contralateral e
prepara-se para a a fase de balanço.
FASE DE BALANÇO
Ocorre quando o pé não está mais sustentando o peso.
Nessa fase os dedos do membro na fase de balanço sai do solo, e ocorre ajustes no
comprimento do membro.
LARGURA DA BASE
- Trata-se da distância entre os dois pés (5 a 10 cm)
- Problemas cerebelares ou neuropatias periféricas podem gerar aumento
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COMPRIMENTO DO PASSO
- É a distância entre dois pontos de contato sucessivo entre pés opostos.
- Normalmente é em torno de 35 a 41 cm, sendo relativamente constantes para cada
indíviduo.
- Idade, sexo, altura e doença alteram esse parãmetro.
COMPRIMENTO DA PASSADA
- Trata-se da distância linear no plano de progressão entre os pontos sucessivos de contato
pré-solo do mesmo pé.
- Em geral mede 70 a 82 cm.
- Idade, sexo, altura e doença alteram esse parãmetro.
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Marchas Patológicas
Marcha atáxica: Há falta de coordenção motora e movimentos largos, pois há uma
necessidade de uma base ampla por lesão cerebelar. O paciente anda em zigue zague como
um bêbado.
Marcha parkinsoniana: Marcha em bloco em decorrencia da rigidez.
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Marcha hemiplégica O membro inferior espástico descreve um semicírculo quando o paciente
troca de apoio, enquanto ocorre flexão e pronção do antebraço.
Marcha escarvante: o indivíduo toca o chão com a ponta do pé, como se tivesse escavando
fletindo o joelho.
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Marcha anserina (pato): acentua lordose lombar e a inclinação do tronco lateralmente. Passos
com rotação máxima da pelve de uma lado para o outro, objetivando melhor equilíbrio. Comum
em gestantes.
Marcha dos pequenos passos: pssos curtos arrastando os pés, comum na atrofia cortical da
selenidade e na paralisia pseudobulbar.
Marcha apráxica: passos com dificuldades semelhante aum bebê quando está aprendendo a
andar.
Marcha tabética: ocorre perda das informações sensoriais dos MMII. O indivíduo mentem o
olhar fixo no solo, elevando e baixando os pés abruptamente e pesadamente.
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