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Relatório de botânica- aula prática

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ BREVES
FACULDADE DE CIENCIAS NATURAIS
ADIELSON MACEDO LADISLAU
ELIANISSE ALVES DAS NEVES
JOSÉ MARIA MIRANDA DOS SANTOS
LUIZ HENRIQUE ALMEIDA LIMA
RELATÓRIO DE BOTÂNICA I
BREVES-PA
2018
ADIELSON MACEDO LADISLAU
ELIANISSE ALVES DAS NEVES
JOSÉ MARIA MIRANDA DOS SANTOS
LUIZ HENRIQUE ALMEIDA LIMA
RELATÓRIO DE BOTÂNICA I
BREVES-PA
2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO_________________________________________________ 4
2. MATERIAIS E MÉTODOS________________________________________ 6
2.1. MATERIAIS__________________________________________________ 6
2.2. MÉTODOS____________________________________________________7
2.2.1. BRIÓFITAS__________________________________________________7
2.2.2. PTERIDÓFITAS______________________________________________7
2.2.3. GIMNOSPERMA E ANGIOSPERMA ____________________________8
3. RESULTADOS__________________________________________________10
3.1 BRIÓFITAS____________________________________________________10
3.2. PTERIDÓFITAS	________________________________________________14
3.3 ANGIOSPERMA	 _______________________________________________18
4. LOCAL DE COLETA_____________________________________________27
4. CONCLUSÃO___________________________________________________31
REFERENCIAS____________________________________________________33
1. INTRODUÇÃO
 A Biologia é dividida em inúmeras áreas, uma delas é a biologia vegetal, ou botânica. A botânica alcançou a primeira expressão definida dos seus princípios e problemas na Grécia Antiga , se desenvolvendo durante a época do império romano e posteriormente ganhando novos momentos durante os séculos posteriores, até chegar e abranger o que se conhece hoje sobre botânica.
 Está grande área procura estudar os grandes grupos de plantas e suas relações com o meio ambiente. A Botânica se preocupa em estudar a Taxonomia sistemática, fisiologia, Morfologia vegetal, anatomia, Citogenética e Paleobotânica dos vegetais. No Brasil, o estudo dos vegetais veio junto a chegada da corte portuguesa, trazendo consigo a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1808, por D. João VI. 
 Talvez você já tenha ouvido alguma pessoa mais antiga (idosos, seus parentes ou conhecidos) falar que determinada planta é boa para curar um tipo de doença, mas você já parou para pensar que está pessoa pode não ter conhecimento das propriedades físicas, químicas, mesmo sabendo do valor medicinal?. A botânica surgiu deste principio, entender os valores que as plantas traziam para as pessoas em um caráter cientifico.
 Plantas são fundamentais para a vida na Terra. Elas geram oxigênio, alimento, fibras, combustíveis e remédios que permitem aos humanos e outras formas de vida existir e manter sua espécie. Elas também são essenciais para o controle da temperatura da Terra e o equilíbrio e dinâmica da água no planeta. 
 Porém existe um certo preconceito ao que se chama de botânica. Desde o ensino fundamental e médio, os alunos passam a olhar para a botânica como algo entediante, de tal forma que não se encaixe no modernismo que esses alunos se encontram. 
 De Scientia amabilis, a botânica lamentavelmente passou à condição de ciência descartável. A carga de preconceito é tão grande em relação à botânica que alguns autores de textos didáticos escolhem o titulo “Biologia Vegetal” (Raven et al., 2014), em vez de “Botânica.”
 O mundo vegetal alimenta o mundo animal, porém muitas vezes o mundo vegetal acaba sendo esquecido por não trazer estímulos satisfatórios as pessoas. Esta cegueira botânica é preocupante, visto que o homem em sua racionalidade não se importa com dados e sustentabilidade, mas sim com números. Para Salatino:
O desconhecimento sobre a importância das arvores nas florestas e nas cidades (Buckeridge, 2015) pode levar a população a deixar de se importar com o meio ambiente, o que nos colocaria no rumo da destruição dos biomas, levando os animais e a nós mesmos à extinção, pois só vivemos neste planeta porque as florestas estabilizam a biosfera, sequestrando o carbono e produzindo o oxigênio que respiramos. (SALATINO, 2016, P. 180)
Sua percepção está correta em relação a esta cegueira botânica. Conhecer identidade de uma planta permite ao homem encontra maneiras sustentáveis de conseguir recursos sem atingir de forma bruto o equlibrio que estes seres fotossintetizantes trazem para a biosfera. Procópio dizia:
Não se pode manejar uma floresta sem conhecer a identidade das espécies que a compõe e, por conseguinte, sua auto-ecologia (PROCÓPIO & SECCO, 2012)
Este relatório tem como objetivo aprender e compreender os vegetais. Estudando tudo aquilo que faz parte de sua evolução, por meio das áreas da botânica como Taxonomia, fisiologia, morfologia e citogenética vegetal, separando estes vegetais em seu determinado grupo e identificando as principais características e vantagens no processo evolutivo.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
	Os materiais utilizados foram:
1
- Pinça
-Seringa
-Placa de Petri
- Agulha
-Laminas
-Lamínulas
-Placa de Petri
-Microscópio eletrônico
-Pipeta
-Béquer
-Água destilada
-Roteiro
-Estilete
-Celular
2.2. MÉTODOS
2.2.1 BRIÓFITAS
No dia 22(Quarta-feira) de Maio de 2019, no laboratório de Ciência Naturais (LACIN) localizado na Universidade Federal do Estado do Pará – Campus Marajó Breves (UFPACUMB), foi realizado a aula prática referente a disciplina de botânica I, na qual coletou-se diversas amostras de briófitas, separadas e classificadas em: hepáticas talosas e folhosas e musgos.
O primeiro passo foi separar as amostras em briófitas e hepáticas. Por serem plantas avasculares, seu tamanho era diminuto, portanto foi necessário observar os fílidios e sua organização e também talos de hepáticas talosas, com auxílio da lupa (Aumento 2x). 
O segundo passo detalhar a morfologia destas briófitas observadas. Especificadamente dizendo, foram descritos filídios ou talos, caulídeos, rizoides e suas estruturas de reprodução como fase gametófita e esporófita. 
2.2.2. PTERIDÓFITAS
 Na observação das pteridófitas (Samambaias e Licófitas), ocorreu a separação das características de acordo com o roteiro que foi proposto em aula prática. Obedecendo a ordem de observação, a primeira análise consistia em fotografar e identificar as partes das pteridófitas (fronde, pecíolo, raque, caule, raiz, soros e báculo). A segunda parte fazer a separação pela folha e classificá-la em licófitas ou samambaias fotografando as venações presentes nas folhas, usando a lupa para que as venações fossem vistas com mais detalhes (Aumento 3x). Com o auxílio da Lupa, identificar a presença ou não de indúsio nas samambaias, e nas licófitas a presença de estróbilos (Aumento 3x).
Nas samambaias e Licófitas, ocorreram análises de suas estruturas de reprodução(Soros e estróbilos), primeiramente a olho nu, em seguida, com o auxílio de uma placa de Petri e Lupa (Aumento 3x), retirando das respectivas amostras, um soro e um estróbilo.
 Nas samambaias, retirou-se um esporângio com auxílio de duas agulhas, raspando delicadamente e observando na Lupa (Aumento 3x). Logo após a retirada da amostra do esporângio, levou-se a mesma para uma lâmina com água e cobriu-se com a lamínula para observar a presença da capsula, pedicelo e anel no microscópio eletrônico (Objetiva 4x), sendo necessário ampliar a objetiva para que fosse possível visualizar o anel do esporângio (Objetiva 10x). O próximo passo foi partir o esporângio, assim fazendo com que os esporos se espalhassem na lamina, para então levar ao microscópio eletrônico e observar a sua estrutura e classifica-la (Objetiva 40x).
Nas licófitas, para observar sua estrutura de reprodução foi necessário retirar uma amostra de um megásporo, levando-a até a placa de petri e analisando na lupa (Aumento 3x), em seguida partiu-se o megásporo com o auxílio de duas agulhas e a visão aumentada da lupa, fazendo com que os esporos se espalhassemna placa de petri. O segundo passo foi retirar com cuidado os micrósporos do estróbilo, usando a lupa para que fosse possível encontra-los. Ao coletar o micrósporo, partiu-se o mesmo em uma lamina com uma gota de agua, adicionando a lamínula para que a amostra fosse levada ao microscópio eletrônico. O próximo passo foi identificar na visão microscópica os esporos espalhados, dizer o seu formato e identificar se tinham pedicelo ou não (Aumento 10x).
2.2.3. ANGIOSPERMA
Todas as análises ocorreram de acordo com o roteiro que foi entregue e com o auxílio de um livro didático fornecido pelo campus
2.2.3.1. Análise foliar
Duas plantas foram observadas no laboratório, uma Gimnosperma e uma Angiosperma.
O primeiro passo foi descrever a morfologia de ambas as planta, ou seja, notar se havia a presença ou não de pecíolo, limbo, nervura e bainha. Nesta etapa, não precisou de auxilio microscópico para que pudesse ocorrer a verificação dos dados, já que a morfologia das plantas permitia a visão e com as mãos era possível manipular as folhas para que pudesse ocorrer a análise do meristema no caule dos vegetais, porém, para que a borda fosse identificada em sua classificação, ambas as amostras passaram pela visão na lupa(Aumento 3x). Na segunda etapa ocorreu a definição de borda, ápice, base e forma do limbo, e para encontrar a resposta, foram usadas informações de um livro sobre morfologia vegetal, desta forma encontrando suas definições. Em terceiro lugar, ocorreram análises para destacar se a folha era inteira ou dividida, neste caso também não era necessário auxílio do microscópio. O ultimo passo era classificar se a planta era monocotiledônea ou dicotiledônea, de acordo com as nervuras da folha e a presença ou não de bainha.
2.2.3.2. Análise floral
A flor observada no laboratório era de um algodoeiro e para fazer sua analise floral manipulamos a flor para identificar e classificar sua morfologia quanto a presença de pedúnculo, receptáculo, verticilos florais externos e reprodutivos. Não se fez necessário o uso de equipamentos para encontrar os resultados, portanto, não foi complicado identificar suas partes. A flor ainda apresentava suas pétalas bastante coladas, por essa causa foi necessário afastar as pétalas para que o androceu e o gineceu fossem descobertos, quando adquirida essa informação foi possível classificar se a flor era monoica ou dióica. Em relação as peças do perianto, observou-se o conjunto de corola e cálice, para obter resposta quanto ao numero de peças do perianto e para classificar a sua soldadura. Em seguida, o estilete foi cortado até que o ovário fosse descoberto. O ovário da flor de algodão era grande, e para ter uma análise mais profunda dos óvulos e a estrutura interna do ovário, foi necessário um corte transversal um pouco acima de seu centro com auxílio de um estilete, levando a nova amostra para a placa de petri e observando na lupa (Aumento 3x), desta forma classificando a estrutura deste ovário. A simetria floral foi conseguida através da observação das pétalas, analisando cada uma, foi possível dizer se eram assimétricas ou simétricas (Actinomorfas e Zigomorfa). Separadamente, retirou-se os grãos de pólen espalhados na corola da flor, colocando-os sobre uma lamina com uma gota de água, pondo uma lamínula e preparando os grãos de pólen para observar no microscópio eletrônico(Objetiva 10x). O microscópio eletrônico foi essencial para que fosse possível observar a fundo os grãos de pólen, notando forma e comportamento que os mesmos tinham quando em contato com o meio aquoso.
2.2.3.3. Fruto
O fruto observado foi o tomate, nele foi dado um corte transversal de modo que fosse possível ver todas as estruturas do pericarpo. Necessariamente não foi preciso auxílio de lupa, pois a olho nu já era o bastante para encontrar as partes do tomate
2.2.3.4- Semente
Foram utilizadas sementes de feijão para observação. Apesar de apresentar cinco feijões de molho, apenas um foi necessário para que ocorresse a análise necessária de sua morfologia. Antes de o feijão ser partido ao meio, fotos foram tiradas por um celular, para que as características externas (Testa, Rafe e Hilo) fossem identificadas no presente relatório. Ao partir o feijão com um estilete, foram separadas duas partes levando-as para uma placa de petri e analisando na lupa(Aumento 3x). Na lupa foi possível observar outras características, agora envolvidas com o embrião da semente. Com a visão da amostra ampliada, foi possível observar partes internas (Epicótilo, Hipocótilo, Plúmula, Radícula, Hilo e cotilédone) constituintes da semente.
Ao finalizar a amostra na lupa, com auxílio de uma agulha raspando diretamente no cotilédone da semente foi retirada uma milimétrica amostra, preparando uma lamina com uma gota de água para receber a nova amostra. Ainda com a agulha, despejou-se a amostra na lamina, tapando-a com uma lamínula e levando para a observação no microscópio para que pudesse ser identificada a presença de amido como reserva de energia.
3. RESULTADOS
Os resultados adquiridos nas observações dos vegetais foram produtivos, visto que todos os objetivos foram alcançados. As atividades foram seguidas de acordo com o roteiro entregue, portanto, todas as análises seguiam um padrão de pesquisa, que foi seguido e respeitado.
3.1 BRIÓFITAS
As briófitas são plantas sem tecidos vasculares, isso explica o seu tamanho. Possui raiz falsa (Rizoide), caule falso (Caulídeo) e folhas falsas (Filídios) e ainda dependem da água para que sua reprodução ocorra. Os resultados obtidos com as análises laboratoriais mostraram que apesar de terem algumas dependências e características, os musgos e hepáticas possuíam diferenças significativas, que permitia os caracterizar através de suas folhas, caule, raiz e o seu método de reprodução. As briófitas apresentavam a fase gametofítica com duradoura
3.1.1. Hepáticas talosas
A amostra de hepática talosa observada apresentou um talo infértil, visto que a ausência de gema era notada no microscópio. O talo predominante da hepática talosa apresentava forma achatada (Crescimento horizontal predominante, representado pela figura A), e em sua parte ventral estavam localizados os rizoides, que preenchiam boa parte do talo da hepática. 
 
 
 Figura 2-Presença de rizoides por quase todo o talo.
Figura 1-Talo achatado sem a presença de gametófito
3.1.2. Hepáticas folhosas
A hepática folhosa encontrada no substrato terrestre apresentava duas fileiras de filidios, chamados de filidios laterais, no centro havia sequencias de anfigastros ventrais inteiros (Figura 3). As observações ocorreram na Lupa de aumento (Aumento 3x) e nela foi possível identificar também o caulídio representado ao centro entre os filidios laterais. Na visão microscópica (Objetiva 10x) foram identificados parede celular e cloroplastos em uma amostra de filidio (Figura 4)
Figura 3- Amostra de hepática folhosa, Aumento 3x)
Filidios laterais
Anfigastro
 
Figura 4- Presença de cloroplasto e parede celular
3.1.3. Musgos
Os musgos epixilas são bem pequenos, portanto, os resultados obtidos entre diferenciação e classificação ocorreram na lupa de aumento (Aumento 2x a 3x). Foi observado que os filidios do musgo apresentavam forma espiralada (Figura 3). Bem mais abaixo estavam os rizoides, visto com algumas distorções na imagem, mas de fácil localização (Figura 4).
O esporófito do musgo apresentava haste e capsula, todos vistos claramente (Figura 5), ainda não era possível ver o peristema do esporófito, pois a capsula protegia o opérculo, consequentemente também protegendo o peristema. Para ser mais dinâmico, foi selecionada a amostra de um esporófito aberto para entender mais o processo (Figura 6).
Capsula
Seta
Figura 21- Amído retirado do cotilédone do feijão, Objetiva 50x
Figura 5- Esporófito de musgo com capsula fechada junto a seta.
Seta
Opérculo
Figura 6- Esporófito com o opérculo aberto; presença de dentes finos chamados de peristema.
Em uma análise mais a fundodo esporófito, observou-se que ao estourar a capsula os esporos se espalharam(Figura 7). Eles se apresentavam em grande quantidade (Objetiva 10x).
Esporos
Figura 7- Inúmeros esporos espalhados após a abertura do esporófito (Objetiva 10x)
3.2 PTERIDÓFITAS
3.2.1. SAMAMBAIAS
A samambaia observada apresentava composição foliar composta de raiz, caule, pecíolo, báculo, raque, base e ápice de fronde, pina e lamina foliar (Figura 8)
As pinas de samambaia tinham mais de uma venação presente (Figura 9). O indúsio ligado ao soro possuía um formato de taça visto através da lupa (Figura 10)
 
Figura 8 – Representação das partes de uma samambaia.
 Figura 9- As várias venações presentes na pina (Aumento 4x)
Figura 10- Soro com indúsio em forma de taça.
Após raspar a agulha levemente no soro, retirou-se um esporângio. O microscópio eletrônico ajudou a perceber que o esporângio apresentava capsula, pedicelo e anel e era classificando em esporângio subséssil obliquo (Figura 11). Os esporos dos esporângios também apresentaram formato monolete (Figura 12, Objetiva 40x).
 Anel
Capsula
Pedicelo
Figura 11- Esporângio subséssil com anel oblíquo. 
(Figura 12- Esporos com formato monolete, objetiva 40x)
3.2.2. LICÓFITAS
A amostra de licófita observada apresentava uma estrutura semelhante a das samambaias, com raiz, caule, pecíolo, báculo, base e ápice de fronde. A novidade esta nas pinas que se dividem em pínulas por toda a lamina foliar (Figura 13). A pínula de licófita apresenta uma venação (Micrófila) na parte adaxial (Aumento 3x). No ápice das pinas estavam os estróbilos (Figura 14), e do estróbilo foi retirado megásporo (Figura 15) e micrósporo (Figura 16) da licófita. Megásporo e microsporo foram abertos e deles foram identificados esporos triletes (Figura 17), observados no microscópio eletrônico (Objetiva 10x). 
 
Figura 13- Representação das partes de uma licofita.
Figura 14- Localização do estróbilo em meio as pínulas.
 
 
 Figura 15- Megásporo retirado do estróbilo, Aumento 3x.
 Figura 17- Esporos trilete das licófitas, Objetiva 40x. Objetiva 10x.
Figura 16- Micrósporo retirado do estróbilo, Aumento 3x.
3.3. GIMNOSPERMA E ANGIOSPERMA
3.3.1. ANÁLISE FOLIAR
O limbo da angiosperma observada foi classificado em Ovado, apresentando nervuras peninérveas comuns em dicotiledôneas, o ápice era cuspidado e sua base truncada, enquanto a borda era crenada. No entanto não foi identificada a presença de bainha. Outra interessante observação foi presenciar as gemas axilares, responsável pelo crescimento de novas folhas (Figura 18 e 19).
 Limbo
Gemas axilares
Ápice
Base
Figura 18- Ápice, Limbo, Base, Borda e Gemas axilares.
 Ápice
Borda
Figura 19- Nervura peninérvea 
Nervura
 
Já a amostra de Gimnosperma encontrada, apresentava um limbo com uma forma de lança, assim sendo classificadas de lanceolada, suas nervuras foram identificadas como paralelinérveas, comuns em monocotiledônea (figura 20). Seu ápice era cuspidado, a base era truncada (figura 21). A borda apresentava minúsculas serrinhas vistas na lupa (Aumento 2x), sua classificação estava em borda serrilhada (Figura 22).
 
 Bainha
Caule
Folha
Figura 20- Espécie de monocotiledônea. 
 Base
Borda
Ápice
Limbo
Figura 21- Limbo lanceolado, ápice acuminado, base atenuada e borda serrilhada.
 Nervura
Borda
Figura 22- Nervura paralelinérvea e borda serrilhada da espécie monocotiledônea.
3.3.2. ANÁLISE FLORAL
A flor de algodoeiro apresenta morfologia dialipétala (Figura 23). Embora as pétalas estivessem juntas na foto, a flor de algodão abre até que as pétalas estejam livres. Também foi possível observar a presença de pedúnculo e verticiolos florais. A flor apresou cálice e corola, normalmente. A família da flor estudada pertence às cariofiláceas, a sépala foi classificada em monossépala (Uma sépala), as pétalas em pentâmeros (cinco pétalas), também apresentam os dois sexos sendo chamadas de monoicas (Figura 24).
Figura 23- Cálice e corola.
Cálice
Corola
Ao separa as pétalas, foram visto os órgãos sexuais gineceu e androceu da flor (Figura 24). A flor não apresentava o estigma ainda, pois ainda estava em formação.
No androceu foram encontrados filetes e anteras, muitos grãos de pólen estavam fixados nessas anteras e nas pétalas também eram encontrados em grande quantidades.
Grãos de pólen
Gineceu
Androceu
Figura 24- Órgãos sexuais, Gineceu e Androceu.
Os grãos de pólen foram observados no microscópio eletrônico (Objetiva x). Com uma visão mais ampla, foram visto que os grãos se moviam no meio liquido, e isso se explica pelo simples fato de serem subnadantes (Figura 25, 26, 27).
 Figura 25- Grãos de pólen (Objetiva 4x)
Figura 26- Grãos de pólen (Objetiva 10x)
Figura 27- Grão de pólen (Objetiva 40x)
Ao cortar o estilete, foi visto que o ovário da flor apresentava três lóculos, onde estavam organizados os óvulos ( Figura 28). Antes mesmo de levar a observação até a lupa, já era possível ver claramente os óvulos.
Figura 28- Ovário tri carpelar e trilocular com óvulos.
3.3.3. FRUTO
O tomate estudado foi cortado ao meio (Figura 29 e 30), nele foram vistas estruturas do pericarpo (Endocarpo, Mesocarpo e endocarpo). O epicarpo está localizado na parte externa, o Mesocarpo é a parte intermediaria e o endocarpo é a camada mais interna do fruto. O fruto apresenta estrutura carnosa, com sementes classificadas em polispérmicas devido estarem em grande numero. O tomate também é chamado de indeiscente, pelo fato de não ser aberto sozinho.
Figura 29- Tomate inteiro.
Endocarpo
Epicarpo
Mesocarpo
Figura 30- Partes do pericarpo.
3.3.4. SEMENTE
A semente de feijão também é conhecida nas dicotiledôneas. O cotilédone é a folha do embrião, responsável pela nutrição do mesmo no caso das dicotiledôneas. Ou seja, as dicotiledôneas não apresentam o endosperma desenvolvido e as cotilédones são as responsáveis por nutrir o embrião. Antes de abrir a semente de feijão ao meio, foi possível notar que a morfologia externa apresentava partes como testa, rafe e hilo (Figura 31). Depois de aberta, notou-se as partes constituintes interna do feijão como Epicótilo (parte superior do eixo), Hipocótilo (Região entre o epicótilo e a radícula), plúmula (Gema do embrião), Radícula (raiz do embrião), Hilo (ponto de fixação no ovário) e cotilédone (Figura 32). O embrião da semente do feijão foi observado na lupa em uma lupa de aumento, na qual era vista nitidamente a presença hepicótilos, hipocótilos, radícula e plúmula (Figura 33) A semente também apresentava amido. Após raspar de leve a cotilédone do feijão foi possível ver um único amido, porém era sábio que existia mais amido na semente (Figura 34). O amido é um polissacarídeo presente em todos os vegetais e serva de reserva de energia. No caso da amostra, o amido servia de reserva para o embrião.
Hilo
Figura 31- Parte externa do feijão
Testa
Rafe
 Plúmula
Epicótilo
Hipocótilo
Cotilédone
Radícula
Figura 32- Parte interna de um feijão.
 Figura 33- Embrião da semente (Aumento3x).
 
 
Figura 34- Amido retirado do cotilédone do feijão.
4. LOCAIS DE COLETA
As coletas das amostras ocorreram nos mesmos dia da aula prevista. Isto porque daria uma amostra mais concreta e eficiente para que fosse possível observar. As amostras das briófitas, Pteridófitas, Gmnosperma e angiosperma ocorreram no Campus da UFPA, porém também foram tiradas de localidades urbanas de breves, como por exemplo o musgo retirado de um substrato epixila encontrado em quintal de localurbano. Para fazer o procedimento necessário da retirada das amostras, utilizou-se faca no caso das briófitas e as próprias mãos no caso das pteridófitas e espécies fanerógamas
 
Hepáticas talosas encontradas no Campus da Universidade federal do pará em Breves.
 Musgos retirados do substrato terrestre da UFPA-BREVES
Hepática folhosa encontrada no Campus UFPA-BREVES
Conjunto de samambaias vistas em área urbana
Flor de algodoeiro encontrado em quintal em área urbana de Breves.
 
4. CONCLUSÃO
Os vegetais possuem a capacidade de se adaptar a diversos ambientes e quando não favoráveis encontram formas de se adaptar. Isso mostra que os vegetais estão muito mais a frente que os seres humanos e que os mesmos dependem do vegetal para que possam ter equilíbrio não só na dependência vitalícia mais que vistas nos livros didático, sites e entre os pesquisadores da área, como também na área econômica em seus diversos setores. 
Dizer que os vegetais são de extrema importância é falar que o ciclo vital na terra depende desses seres. O mundo está em constante evolução, com os vegetais não é diferente a partir do momento em que se reconhece a evolução desses seres fotossintetizantes. Acredita-se que os vegetais surgiram no período Ordoviciano, a partir de um grupo primitivo de algas verdes que habitaram a terra firme, onde tiveram vantagens evolutivas que pudessem trazer sustentabilidade a espécie. Os vegetais possuem características próprias de evolução, por exemplo, as briófitas desenvolveram caulídio, rizoides, filidios e são avasculares, enquanto que sua fase duradoura é a gametofita. As plantas com vasos condutores apresentam raízes, caules e folhas com a presença de vasos condutores que auxiliam no crescimento desses vegetais, enquanto que sua fase duradoura é a esporófita.
A novidade está nas adaptações das Fanerógamas que são nitidamente visíveis para o ser humano, como o aparecimento das flores, frutos e sementes. A estrutura floral nas angiosperma apresenta gineceu e androceu, responsáveis pela fecundação do embrião, consequentemente este embrião será a semente, que será revestida por camadas de proteção chamadas de pericarpo. Nas sementes encontra-se uma estrutura multicelular, com nutrição e proteção suficiente para um embrião, por esse motivo muitas vezes chama-se a essa era como “Idade das sementes”, pois uma única semente pode produzir mais plantas que um milhão de esporos. Nas Gimnospermas a semente é nua, porém assim como as angiospermas, está espécie de fanérogama é capaz de se reproduzir em grandes números. 
5. SUGESTÕES
5.1. ELIANISSE ALVES DAS NEVES
“A disciplina é um pouco cansativa, pois exige bastante do aluno. Os assuntos são muito extensos para a carga horária do curso e a acumulação de conteúdo fez com que eu me perdesse um pouco nos assuntos, assim como atividade da bolsa que participo na universidade também era uma de minhas responsabilidades. As aulas de laboratório me ajudaram bastante, mas como hvia a necessidade de atenção para escreve o relatório, isso tornou-se mais teórico. Então devido a isso, aulas práticas de laboratório como as que tivemos de histologia vegetal, na qual não foi necessário incluir no relatório, não houve certas preocupações, devido a isso tornou-se mais leve e bem dinâmico de absorver o assunto” 
5.2. ADIELSON MACEDO LADISLAU
“A disciplina é de suma importância, pois leva o aluno a refletir sobre o meio ambiente, a historia da botânica, dos vegetais. As aulas práticas fazem o aluno se interessar mais nas aulas, pois ele é deixa daquela rotina repetitiva de teorias em sala de aula. Pra mim como aluno vindo do ensino básico de Breves, a aula prática laboratorial é nova e despertou em mim novos interesses, ficando muitas vezes ansioso para que tenhamos novas aulas laboratoriais”
5.3. JOSÉ MARIA MIRANDA DOS SANTOS
“A disciplina de Botânica I abriu portas para que eu adquirisse mais conhecimento sobre os vegetais e como eu devo me dirigir a eles. As aulas sobre botânica basicamente alava sobre a taxonomia, morfologia e fisiologia vegetal, porém também me despertou consciência de que nós devemos lutar pelo ambiente que vivemos, pois as plantas são muito importante para o equilíbrio vital dos seres vivos.”
5.4. LUIZ HENRIQUE ALMEIDA LIMA
“A disciplina referente a Botânica I ministrada pela professora Maria Goreti, trouxe experiências diferentes mediante a pratica laboratorial e teórica. A professora mostrou total conhecimento e forneceu o suporte necessário para tirar nossas duvidas assim que era acionada. Este suporte foi importante, pois nos deixou mais tranquilos em relação aos conteúdos da disciplina. O conhecimento adquirido não veio apenas dos livros e sites vistos, mas também do meio em que vivemos que possui um reino gigantesco de plantas. Nos sentimos bem a vontade com a disciplina ministrada, superando nossas dificuldades e adquirindo novos costumes, por exemplo, olhar mais para as plantas e saber que temos um conhecimento maior sobre elas.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SALATINO, Antonio; BUCKERIDGE, MARCOS. Mas de que te serve saber botânica?. Estudos avançados, v. 30, n. 87, p. 177-196, 2016. Acesso em: 4 jun 2019.
BIOLOGO - História da botânica – Origem da ciência das plantas, 2018. [internet] Disponível em: <https://biologo.com.br/bio/historia-da-botanica/>. Acesso em: 6 jun 2019.
PROCÓPIO, L.C & SECCO, R.D. 2012. A importância da identificação botânica nos inventários florestais: o exemplo do “tauari” (Couratari spp. E Cariniana spp.- Lecythidaceae) em duas áreas manejadas do estado do Pará. Disponível em: www.scielo.br>pdf . Acesso em: 9 de Jun 2019.
FAGANELLI, Cristina Vegetais - Evolução e adaptação das plantas à vida na Terra. UOL, São Paulo. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/vegetais-evolucao-e-adaptacao-das-plantas-a-vida-na-terra.htm>. Acesso em: 14 Jun 2019.
Como referenciar: "Briófitas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 28/06/2019 às 06:56. Disponível na Internet em <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/briofitas.php>.
VIDAL, W. N. Taxonomia de angiospermas: curso prático. Viçosa: Universidade
Federal de Viçosa, 1985.
 et al. Botânica Organografia: Quadros Sinópticos Ilustrados de Fanerógamos. 3 ed. Viçosa: UFV, 2000. Acesso em: 31 Maio 2019
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & CURTIS, H. 2000. Biologia Vegetal. Ed. Guanabara Dois, 2ª ed. 714pp. Acesso em: 6 Jun 2019

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