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Resumo Orçamento

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RESUMO ORÇAMENTO
· AULA 1
Custos Diretos: Os custos podem ser diretos, quando passíveis de identificação e apropriação para cada tipo de serviço ou produto, ou podem ser indiretos, quando não é possível apropriá-los diretamente aos bens ou serviços produzidos, necessitando de algum critério de rateio. Os custos diretos são tipicamente compostos pela mão de obra, materiais e equipamentos utilizados na execução de cada serviço. Assim, os custos diretos compreendem os componentes de preço que podem ser devidamente identificados, quantificados e mensurados na planilha orçamentária da obra. São apropriados de forma objetiva, por meio de alguma unidade de medida (quilogramas de materiais consumidos, horas de mão de obra utilizadas etc.)
Custos Indiretos: Por sua vez, os custos indiretos e as despesas indiretas do construtor necessitam de algum critério de rateio para serem apropriadas entre as obras executadas pela empresa e não são passíveis de medição direta, pois não podem ser discriminados na planilha orçamentária. Assim, tais gastos costumam ser considerados apenas no processo de formação da taxa de benefícios e despesas indiretas a ser aplicada no orçamento da obra. Como exemplo de despesas indiretas, citam-se os gastos com a administração central da construtora. Os custos indiretos só apresentam relação com a empresa e nunca com os produtos realizados. Assim eles são divididos nas diversas fases da construção. Podem ser classificados como: 
Constantes (são fixos): gastos administrativos; pagamento de salários; aluguéis de imóveis; taxas; Impostos, etc.
Variáveis (têm uma relação com custo da obra): mão-de –obra indireta; energia; água; telefone, etc.
· AULA 2
Custo Unitário: É o custo de um determinado serviço por unidade de medida, obtido por meio de composições de custo unitário contendo todos os insumos com os seus respectivos consumos ou produtividades. Os componentes de cada serviço compreendem os insumos de mão de obra, de materiais, de equipamentos e de tarefas sub empreitadas junto à terceiros.
BDI: É uma taxa (%) correspondente às despesas indiretas, aos impostos incidentes sobre o preço de venda e à remuneração do construtor, que é aplicada sobre todos os custos diretos de um empreendimento (serviços compostos de materiais, mão de obra e equipamentos) para se obter o preço final de venda.
Preço
É o valor final pago ao contratado pelo contratante, representando o custo acrescido da remuneração e das despesas indiretas do construtor, mediante a seguinte equação:
PV = CD (1 + BDI)
Onde CD é o custo direto da obra ou do serviço de engenharia e PV é o respectivo preço de venda. O BDI é uma taxa expressa em %.
Propriedades e atributos do Orçamento
1. Especificidade: Todo serviço de engenharia terá seu custo variando em função das características de cada obra, de seu projeto e respectivas especificações técnicas. A especificidade também está relacionada com condições locais da obra tais como clima, relevo, diferenças tributárias, solo, características urbanas etc. Um único projeto de edificação, se executado em regiões distintas, vai ter um orçamento diferente para cada localidade. O Decreto 7.983/2013, que dispõe sobre critérios a serem observados para a elaboração do orçamento de referência da administração pública federal, estabelece em seu art. 8º que, na elaboração dos orçamentos, poderão ser adotadas especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.
2. Temporalidade: Os valores orçados tornam-se defasados ao longo do tempo. Tal fato ocorre tanto em função da perda do poder aquisitivo da moeda (inflação), quanto em função de flutuações de preços dos insumos, alterações tributárias, evolução dos métodos construtivos, bem como diferentes cenários financeiros e gerenciais, que limitam no tempo a validade e a precisão de um orçamento. Em regra, quanto mais tempo transcorrer após a elaboração do orçamento, menor será a sua precisão na estimativa do custo efetivo da obra. Assim, o orçamento tem sua validade associada a uma determinada data-base. O decurso do tempo pode exigir a incorporação de novos parâmetros e a necessidade de realizar ajustes financeiros. Ou seja, a adequação do orçamento para data-base posterior não é somente função da correção monetária. As flutuações dos preços dos insumos não devem ser desprezadas, assim como as modificações e a obsolescência de equipamentos, que podem alterar suas produtividades e respectivos custos de propriedade. Assim, as correções de preços por índices em períodos demasiadamente longos nem sempre reproduzem as exatas condições da obra na época que será efetivamente realizada.
3. Aproximação: Por ser baseado em previsões, todo orçamento é aproximado. Porém, o orçamento necessita ser tão preciso quanto possível. Há que se evitar, por exemplo, arredondamentos em demasia nos preços unitários, pois, ao se multiplicar tais preços por quantidades elevadas, as diferenças podem ser relevantes, afastando o valor final da realidade de mercado. Igualmente importante é entender que quanto mais preciso for o orçamento, mais levantamentos ele exigirá e, portanto, mais oneroso ele será para o contratante da obra. Há diversos outros motivos que causam discrepâncias entre os valores orçados antes da execução da obra e os custos efetivamente incorridos durante sua execução. As margens de imprecisão de um orçamento são devidas a variações na quantificação de serviços e a imprecisões nas estimativas de custos unitários. Com relação ao primeiro aspecto, alguns serviços carregam uma imprecisão intrínseca em suas quantidades, tais como a cravação de estacas de concreto. A imprecisão na estimativa dos custos unitários, por sua vez, decorre de vários fatores:
· utilização de produtividades médias;
· consumos médios de combustíveis e insumos;
· simplificações de custos de depreciação e manutenção de equipamentos;
Por fim, diversas contingências podem afetar o custo e o prazo de execução dos serviços (eventos climáticos, greves, perdas e furtos de material, necessidade de refazimento de serviços, dificuldades não previstas, acidentes etc.). Ante o exposto, o orçamento é sempre uma previsão, uma avaliação não exata, mas nem por isso se admite uma discrepância demasiada da realidade.
4. Vinculação ao Contrato: O contrato pode trazer numerosas obrigações ao construtor, encargos estes prescritos pelo contratante, com impacto no preço da obra.Podem ser citados como exemplos:
· o prazo de execução da obra;
· a alocação de riscos do contrato;
· o prazo de execução da obra – informação que exerce grande influência na organização do canteiro de obras e na quantidade mobilizada de equipamentos e pessoal;
· a alocação de riscos do contrato, contendo a repartição objetiva de responsabilidades advindas de eventos supervenientes à contratação, na medida em que é informação indispensável para a caracterização do objeto e das respectivas responsabilidades contratuais, como também essencial para o dimensionamento das propostas por parte das licitantes.
Planilha Orçamentária ou Orçamento Sintético: É a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medida, quantidades e preços unitários, calculados a partir dos projetos, cronograma, demais especificações técnicas e critérios de medição. Orçamento sintético é aquele que apresenta a relação completa dos serviços necessários à obra, porém, sem desdobrar os insumos presentes em cada serviço. Deve-se elaborar um orçamento sintético específico para cada edificação, etapa, trecho ou parcela do empreendimento, providência que facilitará a execução e o controle das medições pela equipe de fiscalização contratual. Os orçamentos sintéticos devem ser preferencialmente elaborados incluindo os percentuais de BDI, uniformes ou diferenciados, nos preços unitários dos serviços. Quando for conveniente, admite-se elaborar o orçamentosintético, apresentando nas suas linhas o custo unitário dos serviços, incluindo-se a incidência do BDI de forma destacada ao final da planilha sobre todo o montante dos custos diretos. A planilha orçamentária deve conter subtotais para cada grupo de serviços que compõem uma etapa ou parcela do empreendimento. Deve apresentar, dentre outras, as seguintes informações nos títulos da planilha:
· descrição da obra a que se refere;
· data-base do orçamento;
· indicação do edital ou contrato a que se refere;
· número da revisão;
· nome, habilitação, número de registro no órgão competente e assinatura do responsável técnico que elaborou o orçamento.
O orçamento sintético deve apresentar as seguintes colunas:
· item ou subitem;
· código da composição de preço unitário utilizada ou fonte e código da composição de custo unitário, no caso de ser utilizada uma composição obtida em sistema referencial de custos;
· descrição do serviço;
· unidade de medida;
· quantidade do serviço;
· preço unitário do serviço;
· preço total de cada serviço.
	
· AULA 3
Orçamento detalhado ou analítico: É aquele que apresenta o conjunto das Composições de Custos Unitários para cada um dos serviços da planilha sintética, pois, para se chegar ao preço unitário de cada serviço, é necessário estimar o consumo ou produtividades de cada insumo (mão de obra, equipamentos e materiais). As composições de custos unitários e o detalhamento de Encargos Sociais e do BDI integram o orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço de engenharia, devendo constar dos anexos do edital de licitação e das propostas das licitantes e não podem ser indicados mediante uso da expressão “verba” ou de unidades genéricas.
Composição de Custo Unitário: Define o valor financeiro a ser despendido na execução de uma unidade do respectivo serviço e é elaborada com base em coeficientes de produtividade, de consumo e de aproveitamento de insumos, cujos preços são coletados no mercado. Cada composição deve conter, no mínimo:
· código da composição, nome do serviço e respectiva unidade de medida;
· discriminação de cada insumo, unidade de medida, sua produtividade/consumo na realização do serviço, custo unitário e custo parcial;
· custo unitário total do serviço, representado pela soma dos custos parciais de cada insumo;
· norma técnica aplicável, no caso de serviço técnico especificado em norma;
· data-base do orçamento;
· se houver mão de obra prevista para a realização do serviço, deve haver a indicação da taxa de encargos sociais aplicada para obtenção do custo da mão de obra;
· produção horária da equipe, no caso de serviços predominantemente mecanizados;
· os coeficientes produtivos e improdutivos dos equipamentos, bem como os respectivos custos
· horários produtivos e improdutivos;
· critério de quantificação do serviço e referência às especificações técnicas aplicáveis, quando existentes;
· indicação dos gastos com fretes ou transporte de materiais, quando não estiverem inclusos no custo unitário dos insumos.
Os consumos ou coeficientes de aplicação dos insumos são obtidos por meio de apropriação dos serviços na obra, de cálculos técnicos em função das características dos serviços, pelas observações e experiência das empresas do ramo da construção, de sistemas próprios de orçamentação, ou mediante utilização de manuais técnicos de composições de serviços de engenharia. 
Composição de Custo Unitário Auxiliar: É comum, na técnica de elaboração/organização de orçamentos, serem criadas as chamadas composições “auxiliares”. São composições padronizadas que atendem a mais de um serviço explicitamente destacado na planilha de orçamento sintético da obra, racionalizando a apresentação do orçamento. As composições auxiliares evitam que longas listas de insumos para “subprodutos comuns” sejam reproduzidas várias vezes em cada um dos serviços, quando apenas uma linha na composição principal, referenciando o código da composição auxiliar, é suficiente. Ou seja, as composições auxiliares só aparecem no orçamento analítico, pois não são itens em destaque na planilha e orçamento sintético.
· AULA 4
Em geral, uma composição de custos pode ser feita antes da execução do serviço ou após este haver sido parcialmente ou totalmente concluído. O propósito da composição é diferente nos dois casos. Quando feita antes do serviço, a composição é dita estimativa ou orçamento ou ainda conceitual, e serve para que o construtor tenha uma noção do custo a ser incorrido por ele no futuro. Nessa etapa, a composição de custos é a base utilizada pelas empresas para a definição de preços a serem atribuídos em licitações e propostas. Se feita enquanto o serviço é executado ou após sua conclusão, a composição de custos presta-se à aferição da estimativa previamente feita. A composição passa então a ser um instrumento de controle de custos, permitindo ao construtor identificar possíveis fontes de erro na composição do orçamento original, e gerando uma história para a empresa, útil para estimativas futuras. A composição de custos unitários é uma tabela que apresenta todos os insumos que entram diretamente na execução de uma unidade do serviço, com seus respectivos custos unitários e
totais. Ela é constituída de cinco colunas:
1. Insumo
2. Unidade
3. Índice
4. Custo unitário
5. Custo total
· AULA 5
Chapa compensada (dimensões 2,20 m x 1,10 m):
Quantidade de chapas na direção horizontal = 7,70 m / 2,20 m = 3,5 - 4 un
Quantidade de chapas na direção vertical = 2,90 m / 1,10 m = 2,6 - 3 un
Total = 3 x 4 x 2 lados = 24 un - 24 un x 2,20 m x 1,10 m = 58,1 m2
Área de fôrma de cada muro = 2 x 7,70 x 2,90 = 44,66 m2
Então, na composição de custos unitários, os índices serão as quantidades levantadas divididas por 44,66, para que estejam referidos a 1 m2 de fôrma.
As colunas % Perdas e Quantidade de Utilizações ilustram os cálculos passo a passo:
• chapa compensada: [(58,1/44,66) x 1,20] / 5 = 0,312 m2
• sarrafo: 282,4/44,66 x 1,30/3 = 2,74 m
· AULA 6
Um item que geralmente suscita dúvidas é aterro. Se as especificações técnicas da obra definirem que o preço do aterro deve incluir os custos de escavação da jazida, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação do material, o levantamento de quantidades deve ser feito considerando todas essas etapas. 
Para facilitar a composição do custo do aterro, o levantamento deveria ser realizado por partes: 
· primeiro calcular-se-ia a quantidade de material a ser escavado de cada jazida;
· a quantidade a ser transportada (devido ao fenômeno do empolamento, é maior do que o volume escavado);
· a distância de cada jazida até o aterro e,
· o volume de aterro por tipo de material.
Com relação a concreto, por exemplo, há desperdício de material por extravasão na concretagem, deformação das fôrmas, resíduo que fica na betoneira, excesso na fabricação (faz-se mais do que o estritamente necessário), material utilizado para moldagem de corpos-de-prova, etc. 
As maiores perdas de concreto, contudo, estão na diferença dimensional entre projeto e campo - uma laje projetada para 10 cm, que venha a ter dimensão final de 10,5 cm já representa 5% de perda, ainda que não se veja nenhum resíduo.
Outras causas de desperdício são:
Carga e descarga malfeitas - as operações de retirada dos materiais dos caminhões de entrega são fontes importantes de desperdício. A quebra de tijolos arremessados displicentemente sobre o solo ou sobre outros tijolos, e a descarga de areia e brita são exemplos cotidianos;
Armazenamento impróprio:
sacos de cimento estocados sobre o chão,
tijolos em pilhas disformes,
montes compridos de areia e brita (quanto maior a área de contato da pilha com o solo, maior é a perda, porque há uma incorporação das partículas ao solo subjacente e também contaminação do material),
barras de aço em contato com umidade, barras de aço cortadas sem etiquetas de identificação, etc.;
Roubo: na construção civil o roubo é uma grande fonte de perdas. 
· Excesso de locais de estoque,
· inexistência de controle de entrada e saída de materiais eferramentas,
· almoxarifado devassado,
· grandes estoques,
· mão-de-obra pouco confiável e,
· falta de vigilância são fatores que contribuem para que o roubo seja significativo.
Auditorias periódicas no almoxarifado e controle de saída de material podem ajudar a coibir essa prática nociva.
· AULA 7
Determinação do BDI:
Principal objetivo BDI:
Determinação preço de venda:
· AULA 8
Colunas Curva ABC
Categorização em faixas:
Faixa A: até 50%
Faixa B: 50 – 80%
Faixa C: 80 – 100% (maioria dos produtos)
Características curva ABC
Curva ABC influencia, principalmente, em:
· Hierarquia dos insumos
· Priorização para negociação
· Atribuição de responsabilidades
· Avaliação de impactos
· AULA 9
Curva S:

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