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Direitos Humanos e Cidadania

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8ºAula
Direitos Humanos
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
•	 compreender o significado de Direitos Humanos;
•	 como os Direitos Humanos estão consagrados no Brasil;
•	 entender a Relação entre Direitos Humanos e Cidadania;
•	 verificar alguns Direitos vinculados à ideia de diferença;
•	 entender qual a vinculação dos Direitos humanos e antropologia.
Nesta aula, iremos ver que os Direitos Humanos são fruto das 
reivindicações históricas e das demandas apresentadas pela sociedade 
contemporânea. A mundialização da cultura decorrente do processo 
de globalização tornou imperioso a tutela dos direitos dos chamados 
“diferentes”, intensifi cando a efetividade dos Di reitos Humanos. Assim, 
a presente aula apresentará o que signifi ca DIREITOS HUMANOS, 
onde estão previstos os Direitos Humanos no Brasil, a relação 
entre Direitos Humanos e Cidadania, e ainda, alguns direitos 
vinculados à ideia de diferença e, por fi m, a relação entre Direitos 
Humanos e antropologia.
Bons estudos!
Fonte: < http://esbrasil.com.br/nova-lei-visa-proteger-melhor-criancas-vitimas-de-violencia/ >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
Fonte: < https://andradetalis.wordpress.com/tag/fome-e-violencia/ >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
Fonte: < https://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/sindrome-de-down-uma-doenca-multifatorial/ >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
Fonte: < https://racismoambiental.net.br >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
Fonte< http://www.sfnoticias.com.br/racismo-e-injuria-racial-saiba-a-diferenca >. Acesso em: 20 Abril. 2018.
Fonte: < https://www.google.com.br/search?biw=1024&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=pergWsmUOcOqwAT0gLzYBQ&q=preconceito+vilencia+burca >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
Fonte: < realidade-vidasempreconceito.blogspot.com.br/2011/08/os-homossexuais-sofrem-cotidianamente.html >. Acesso em: 20 Abr. 2018.
Fonte: < http://www.alternativaversatil.com.br/violencia-contra-a-mulher/ >. Acesso em: 20 Abr. 2018. 
46Sociologia Direitos Humanos e Sustentabilidade
Seções de estudo
1 - O que são direitos humanos?
2 - Direitos Humanos no Brasil
3 - Relação entre Direitos Humanos e Cidadania
4 - Alguns Direitos vinculados à ideia de diferença
1 - O que são direitos humanos?
Observem as imagens acima e percebam que, entre 
muitos problemas presentes na sociedade contemporânea, 
está a violação dos Direitos Humanos. Pode-se ainda entender 
que muitas das imagens demonstram situações que ao longo 
da história humana fi caram camufl adas e ora emergiram, ou 
seja, sofreram alterações ao longo do tempo, se intensifi cando 
ou se apassivando. Destaca-se, porém, que diferenças estão e 
estiveram presentes em todos os momentos.
Mas qual o papel do direito diante desta realidade?
Toda problemática presente também se intensifi cou 
diante do processo de mundialização da cultura, em um 
momento em que globalização e informação rompem com 
limites temporais e geográfi cos. De maneira que, esse processo 
leva e favorece uma mistura de identidades culturais, que ao 
mesmo tempo em que despertam processos de interação, 
cooperação e solidariedade, também causam competição, 
dominação e, consequentemente, confl itos.
Assim, segundo as Nações Unidas, os direitos 
humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, 
independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, 
religião ou qualquer outra condição. Logo, ao se compreender 
que não há raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião 
ou condição humana, entende-se a presença das chamadas 
Diferenças, que diante da tendência de mundialização, imposta 
pela dinâmica da sociedade contemporânea, se observa ainda, 
nos dias de hoje, a tentativa de predominância e ou imposição 
de culturas sobre as outras.
Os argumentos que justifi cam a dominação de culturas 
são muitos, inclusive, aqueles que se pautam nas teorias vistas 
pelas escolas antropológicas, quais sejam: evolucionismo, 
estruturalismo, funcionalismo e estruturalismo marxista. 
Ocorre que, ao se falar em diferença, é imperioso se 
remeter aos Princípios da Igualdade e Dignidade. Nesse 
sentido, é preciso entender o que são direitos humanos, suas 
características, como surgiram e como se aplicam.
Penteado Filho (2006) afi rma que “Direitos humanos 
como um conjunto de prerrogativas e garantias inerentes ao 
homem, cuja fi nalidade básica é o respeito à sua dignidade, 
tutelando-o contra os excessos do Estado, estabelecendo um 
mínimo de condições de vida. São direitos indissociáveis da 
condição humana”. 
Charles Malik, reator da Comissão de Direitos Humanos 
da ONU, 1947, afi rma que “a expressão ‘Direitos Humanos’ 
refere-se obviamente ao homem, e com ‘direitos’ só se pode 
designar aquilo que pertence à essência do homem, que não 
é puramente acidental, que não surge e desaparece com a 
mudança dos tempos, da moda, do estilo ou sistema. Deve 
ser algo que pertence ao homem como tal.”
1.1 - Características dos Direitos 
Humanos fundamentais
É importante deixar claro que os direitos humanos 
fundamentais se relacionam com a não interferência estatal 
na esfera de individualidade, respeitando-se o valor ético da 
dignidade humana.
A existência dos Direitos Humanos no ordenamento 
constitucional brasileiro, notadamente, sob a roupagem 
de normas-princípio, coloca-os em posição de destaque 
interpretativo, apresentando as seguintes características, 
segundo Comparato (2003):
Historicidade: os direitos fundamentais apresentam 
natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando 
diversas revoluções até chegarem aos dias atuais.
Universalidade: alcançam a todos os seres humanos 
indistintamente ou, como adverte o prof. Manoel Gonçalves 
Ferreira Filho, “pertencem a todos os homens, em 
conseqüência estendem-se por todo o campo aberto ao ser 
humano, potencialmente o universo.
Imprescritibilidade: tais direitos não se perdem com o 
passar do tempo, pois inerentes à condição humana. 
Inalienabilidade: não existe possibilidade de 
transferência a qualquer título desses direitos.
Irrenunciabilidade: deles não poder haver renúncia, 
pois ninguém pode abrir mão da própria natureza.
Inviolabilidade: não podem ser violados por leis 
infraconstitucionais, nem por ato de agente do Poder Público, 
sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa.
Efetividade: a Administração Pública deve criar 
mecanismos coercitivos aptos à efetivação dos direitos 
fundamentais. 
Limitabilidade: os direitos não são absolutos, sofrendo 
restrições nos momentos constitucionais de crise (liberdade 
ambulatória X estado de sítio).
Complementariedade: os direitos fundamentais devem 
ser observados não isoladamente, mas de forma conjunta 
e interativa com as demais normas, princípios e objetivos 
estatuídos pelo constituinte.
Concorrência: os direitos fundamentais podem ser 
exercidos de forma acumulada, quando, v.g., um jornalista 
transmite uma notícia e expõe sua opinião (liberdade de 
informação, comunicação e opinião).
Noções históricas dos Direitos Humanos:
A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – 1948 NO DIZER 
DE COMPARATO
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi rescrita sob o impacto 
das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, e cuja 
revelação só começou a ser feita e de forma muito parcial, ou seja, 
com omissão de tudo o que se referia à União Soviética e de vários 
abusos cometidos pelas potências ocidentais após o encerramento das 
hostilidades (COMPARATO, 2010)
A Declaração, retomando os ideais da Revolução Francesa, representou 
a manifestação histórica de que se formara, enfi m, em âmbito universal, 
o reconhecimento dos valores supremos da igualdade, da liberdade e da 
fraternidade entre os homens, como fi cou consignado em seu artigo I.
47
saudável, em harmonia com a natureza. Protegem-se também 
princípios ambientais e de desenvolvimento sustentável. O 
desenvolvimento dos direitos humanos de quarta geração 
somente foi possível graças às inovações tecnológicas, que 
criariam para a humanidade problemas de ordem, tal que oDireito, forçosamente, sob pena de alteração e deterioração 
do genoma humano, se veria instado a apresentar soluções, 
propondo limites e regulamentos às pesquisas e uso de dados 
com vistas à preservação do patrimônio genético da espécie 
humana. Com isso, o Direito estaria protegendo não só o 
homem enquanto indivíduo, mas também, e principalmente, 
como membro de uma espécie. Um documento que traz a 
expressão desse direito é a Carta da Terra, ou Declaração 
do Rio, de 1992. A bioética, a manipulação genética e a 
biotecnologia e bioengenharia também estão compreendidos 
nos direitos humanos de quarta geração.
Portanto, a consagração dos Direitos, ao longo da 
história, perfaz o ideal de Liberdade, Igualdade, Fraternidade 
e Democracia.
Fonte: < Professor_Ivo/evoluo-histrica-dos-direitos-fundamentais-2 >. Acesso em: 
15 de Abr. 2018.
2 - Direitos Humanos no Brasil
A Constituição Federal de 1988 consagra os Direitos 
Humanos Fundamentais no seu Art. 1º, prevendo que “A 
República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel 
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se 
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I. a soberania;
II. a cidadania;
III. a dignidade da pessoa humana;
IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o 
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos 
termos desta Constituição.
O artigo 5º, por sua vez, complementa, estabelecendo 
os princípios fundamentais, como direito à vida, à igualdade, 
à liberdade, trabalho, saúde, educação entre outros direitos 
fundamentais de natureza individual, social, coletiva e difusos. 
Desse modo, com o objetivo de garantir a cidadania e a 
dignidade humana, a Constituição defende princípios como:
• igualdade entre gêneros;
• erradicação da pobreza, da marginalização e das 
Já se reconhece, aliás, de há muito, que a par dos tratados ou convenções, 
o direito internacional é também constituído pelos costumes e 
os princípios gerais de direito, como declara o Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça (art. 38). Ora, os direitos defi nidos da Declaração 
de 1948 correspondem, Integralmente, ao que costume e os princípios 
jurídicos internacionais reconhecem, hoje, como normas imperativas de 
direito internacional geral (jus cogens). 
Inegavelmente, a Declaração Universal de 1948 representa a culminância 
de um processo ético que, iniciado com a Declaração de Independência 
dos estados Unidos e a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão, da Revolução Francesa, levou ao reconhecimento da igualdade 
essencial de todo ser humano em sua dignidade de pessoa, isto é, como 
fonte de todos os valores, independentemente das diferenças de raça, 
cor, sexo, língua, religião opinião, origem nacional ou social, riqueza, 
nascimento, ou qualquer outra condição, como se diz em seu artigo II. 
E esse reconhecimento universal da igualdade humana só foi possível 
quando, ao término da mais desumanizadora guerra de toda a História, 
percebeu-se que a ideia de superioridade de uma raça, de uma classe 
social, de uma cultura ou de uma religião, sobre todas as demais, põe em 
risco a própria sobrevivência da humanidade.
1.2 - GÊNESE dos Direitos Humanos
Antes de se falar em direitos humanos de primeira 
geração, deve-se citar os princípios de convivência de justiça e 
a própria ideia humana. A preocupação com direitos humanos 
já se esboçava no Código de Hammurabbi, na cultura dos 
Gregos e dos Romanos, no cristianismo, entre outros.
Os direitos de Primeira Geração são aqueles chamados 
individuais ou de liberdade. Foi o jusnaturalismo que se 
encarregou de espalhar essa doutrina dos direitos humanos de 
primeira geração pela Europa e pela América, servindo de base 
doutrinária para Declaração de Direitos da época. Dentre os 
documentos que reforçam os direitos humanos de primeira 
geração podemos citar: Declaração da Virgínia (Estados 
Unidos -1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão (França - 1789).
Os direitos humanos de Segunda geração, também 
chamados de direitos de igualdade ou coletivos, tiveram na 
Consolidação do Estado liberal seu fl orescer. 
A concepção iluminista de supervalorização da lei, 
o juspositivismo e o liberalismo trouxeram a ideia de que 
a Constituição deveria trazer a decisão dos poderes e a 
declaração dos direitos e suas garantias. 
Surgiram, assim, os direitos sociais, econômicos e 
culturais, como se pode depreender da Constituição Mexicana 
de 1917 e da Constituição Russa, de 1919.
Os direitos humanos de terceira geração, também 
chamados de direitos dos povos ou direitos da solidariedade, 
nascem da internacionalização dos direitos humanos. A 
conjuntura que enseja a criação dos direitos humanos de 
terceira geração se dá diante do aumento da violação aos 
direitos dos países menos desenvolvidos. Daí porque se 
fez necessária a tutela na dimensão internacional. Como 
exemplos de direitos humanos de terceira geração temos 
Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU - 1948) e 
a Declaração Universal dos Direitos dos Povos (1976).
Os direitos humanos de quarta geração são o direito à 
vida e à dimensão planetária. Signifi ca o direito a uma vida 
48Sociologia Direitos Humanos e Sustentabilidade
desigualdades sociais;
• promoção do bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, gênero, idade ou cor;
• racismo como crime imprescritível;
• propôs direito de acesso à saúde, à previdência, à 
assistência social, à educação, à cultura e ao desporto;
• reconhecimento de crianças e adolescentes como 
pessoas em desenvolvimento;
• estabelecimento da política de proteção ao idoso, ao 
portador de defi ciência e aos diversos agrupamentos 
familiares;
• orientação de preservação da cultura indígena.
3 - Relação entre Direitos Humanos e 
Cidadania
Cidadania
Cidadania signifi ca o conjunto de direitos e deveres pelo qual o 
cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a 
sociedade em que vive. O termo cidadania vem do latim, “civitas” que 
quer dizer cidade. A história da cidadania confunde-se em muito com 
a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está 
em permanente construção; 
Disponível em: http://oitavoalphaexpressao2013.blogspot.com.br/2013/05/. 
Acesso em: 20 Abr. 2018.
Dada a complexidade do conceito de cidadania é 
importante entender seu signifi cado:
Disponível em: http://www.saci.ufscar.br/servico_clipping?id=24089 . Acesso em: 17 Dez. 2017.
49
Deste modo, seja qual o for o signifi cado dado a 
cidadania, está vinculada a ideia de cidadão. E ser cidadão 
implica em direitos e obrigações.
O que é cidadania hoje?
Ser cidadão é ter direitos e deveres e é ser reconhecido como um 
membro pleno e igual da sociedade. Já a cidadania é a conquista de 
tais direitos e o cumprimento dos deveres.
É através da cidadania que o indivíduo pode exercer seu papel 
fundamental no desenvolvimento da sociedade, lutando por melhores 
garantias individuais e coletivas e por direitos essenciais como: o 
direito à vida, à liberdade, à propriedade, e à igualdade.
A cidadania também não e dada, mas construída em um processo de 
organização, participação e intervenção social de indivíduos ou grupos 
sociais.
Além disso, a cidadania hoje é marcada pelo processo de 
democratização de direito e eliminação de diferenças por meio de 
princípios juridicamente garantidos.
Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/sociologia/origem-evolucao-
cidadania.htm. Acesso em: 14 de Jan. 2018.
PORQUE DEVEMOS ENTENDER A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO 
CONCEITO DE CIDADANIA?
O processo de desenvolvimento da cidadania, ao 
longo da história, permite entender como o conceito 
adquiriu distintos signifi cados em cada época e em cada 
sociedade, repercutindo na consagração de Direitos, em 
especial DIREITOS HUMANOS. 
Mas o que é ser cidadão?
Segundo Carlos Fontes, “ser um cidadão é assumir-
se como pertencente a uma dada comunidade e contribuir,dentro das suas possibilidades, para a melhoria das condições 
de vida coletivas”.
4 - Alguns Direitos vinculados à ideia 
de diferença
Nesta seção, destacam-se alguns Direitos vinculados à 
ideia de diferença, vejamos a seguir:
GÊNERO
Constituição de 1988 prevê em seu Art. 5º:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos 
desta Constituição.
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (…)
 § 5º – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos 
igualmente pelo homem e pela mulher. (…) 
§ 8º – O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada 
um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no 
âmbito de suas relações.
PRESIDIÁRIOS
Destaca-se em prol do detento, como sendo seu direito, o texto 
constitucional contido no inciso III do artigo 5º da Magna Carta, segundo 
o qual: “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento 
desumano ou degradante”.
Estabelece também o texto constitucional que a pena deverá ser 
cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do 
delito, a idade e o sexo do apenado, e, ainda, que é assegurado aos 
presos o respeito à integridade física e moral (artigo 5º, incisos XLVIII 
e XLIX).
Existem, ainda, as garantias constitucionais do devido processo legal, 
do contraditório e da ampla defesa, estabelecidos no artigo 5º da 
Magna Carta, em seus incisos LIV e LV.
Traz a Magna Carta no seu artigo 5º, inciso LXII que “a prisão de 
qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada”.
CRIANÇA
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Convenção sobre 
os direitos da criança, aprovada pela Organização das Nações Unidas 
(ONU). Destacam-se alguns dos principais direitos:
§ ter uma educação de boa qualidade;
§ ter acesso à cultura e aos meios de comunicação e informação;
§ poder brincar com outras crianças da nossa idade;
§ não ser obrigado a trabalhar como adulto;
§ ter uma boa alimentação que dê ao nosso organismo todos os 
nutrientes que precisamos para crescer com saúde e energia;
§ receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre 
que precisarmos de atendimento;
§ ser livre para ir e vir, conviver em sociedade e expressar nossas ideias 
e sentimentos;
§ ter a proteção de uma família que nos ame, seja ela natural ou adotiva, 
ou de um lar oferecido pelo Estado se, por infelicidade, perdermos os 
nossos pais e parentes mais próximos;
§ não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que 
são encarregados da nossa proteção e educação ou de qualquer outro 
adulto;
Disponível em: http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/cidadania/
quais-sao-os-direitos-e-deveres-da-crianca . Acesso em: 20 Abr. 2018.
UNIÃO HOMOAFETIVA
Por unanimidade, pelo placar 10 votos a 0, os ministros do Supremo 
Tribunal Federal (STF) reconheceram a união estável para casais do 
mesmo sexo. A partir de agora, companheiros em relação homoafeti-
va duradoura e pública terão os mesmos diretos e deveres das famí-
lias formadas por homens e mulheres.
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2011.../leia-voto-ministra-carmen-
lucia-uniao-homoafetiva. Acesso em: 20 Abr. 2018.
POVOS INDÍGENAS
Thais Colaço, nesse sentido, realiza uma interessante análise histórica 
acerca das transformações dos direitos indígenas em nosso ordenamen-
to jurídico. Inicialmente, explica que desde o processo de colonização, na 
América, “não havia nenhuma preocupação em garantir os direitos das 
populações autóctones, mas sim em normatizar e regularizar as relações 
de exploração do colonizador em relação aos colonizados.” 
Primeiramente, quanto à legislação, destaca-se o Alvará de 14 de abril 
de 1755, que buscava igualar os direitos dos colonos e dos índios em 
relação ao trabalho, facilitava o casamento inter-racial e tornava a língua 
portuguesa a língua ofi cial da colônia, proibindo, assim, o uso das línguas 
nativas. 
Posteriormente, cumpre observar que a Lei de 27 de outubro de 1831 
atribuía a competência aos Juízes de Paz no que concerne à liberdade 
dos índios e aos Juízes de Órfãos quanto às questões trabalhistas. 
50Sociologia Direitos Humanos e Sustentabilidade
Já em 1833, uni-se “as duas tutelas, a individual – ligadas às questões 
da liberdade e do trabalho – e a coletiva – ligada às questões da terra 
indígena.” 
Aliás, vale observar que “no decurso do século XIX os interesses se vol-
tam para as terras indígenas em vez da exploração de mão-de-obra.” 
A legislação sobre o índio era escassa e geralmente preconceituosa, 
a Carta Régia de 1808 legitimava a violência e a escravidão indígena. 
Colaço destaca, ainda, que, “em 1845, a única norma indigenista geral 
do governo imperial era o Regulamento das Missões”. Posteriormente, 
a Lei de Terras de 1850 [ agravou esse situação expropriando os índios 
de suas terras, já que não reconhecia a posse. O Código Civil de 1916, 
os classifi cava entre os incapazes. Pode-se lembrar, ainda, a criação do 
Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacio-
nais (SPI-LTN), em 1910:
“Por meio do SPI conteve-se a repressão e o extermínio, alguns ter-
ritórios foram reservados e muitas populações foram contatadas. No 
entanto, com o tempo, a instituição foi-se burocratizando, a ponto de 
não sabermos mais o que fazer com os indígenas contatados e ainda 
havendo denúncias de seus funcionários estarem envolvidos com a di-
lapidação do patrimônio e o extermínio indígena.” 
Com isso, diante de tais constatações cria-se, em 1967, a Fundação 
Nacional do Índio (FUNAI), substituindo o antigo SPI. 
No que tange às questões constitucionais, Thais Colaço destaca que 
a Constituição de 1824 “sequer mencionava a existência de índios no 
Brasil.” 
Somente com a Constituição de 1934 os índios alcançam reconheci-
mento no plano constitucional, “sendo estabelecida a competência da 
União para legislar sobre a integração do índio à comunidade nacional. 
Também fi cou garantida a posse da terra onde os ‘silvícolas’ se achas-
sem localizados e proibiu-se a sua alienação.” 
Ainda, a Constituição de 1937 suprimiu o item relativo à integração indí-
gena. A Constituição de 1946, por sua vez, aborda a questão da posse 
da terra e atribui à União a competência legislativa sobre a inserção dos 
índios na comunidade nacional. 
A Carta Constitucional de 1967 passa a permitir “o direito ao usufruto 
dos recursos naturais das terras indígenas e todas as suas utilidades.” E 
o Ato Institucional n. 1, traz mudanças quanto a matéria em seus arti-
gos: 4º., IV; 8º., XVIII, o; 198, §§ 1º. e 2º. A autora destaca, ainda, o Estatu-
to do Índio (Lei n. 6.001/1973). [
Contudo, a grande mudança deu-se com a Constituição da República 
de 1988. “Pela primeira vez uma constituição estabelece novos elemen-
tos jurídicos para fundamentar as relações entre os índios e os não
-índios e garantir a manutenção de seus direitos diante da sociedade 
nacional.” 
Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_
link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9134 . Acesso em: 20 Abr. 2018.
QUILOMBOLAS
As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemen-
te constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se auto-
defi nem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a 
ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que 
em todo o País existam mais de três mil comunidades quilombolas.
Conforme o artigo 2º do Decreto 4887/2003, “consideram-se remanes-
centes das comunidades dos quilombos, para os fi ns deste Decreto, os 
grupos étnico-raciais, segundo critérios de autoatribuição, com trajetó-
ria histórica própria, dotados de relaçõesterritoriais específi cas, com 
presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à 
opressão histórica sofrida”.
Disponível em: www.incra.gov.br/quilombola . Acesso em: 20 Abr. 2018.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
As pessoas com defi ciência têm seus direitos garantidos pela 
Constituição federal, por Decretos e Leis federais, e Convenções 
internacionais.
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (art. 24), compete à 
União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre 
a proteção e integração social das pessoas portadoras de defi ciência. É 
competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios (art. 23) cuidar da saúde e assistência pública, da proteção 
e garantia das pessoas portadoras de defi ciência. A Lei Federal 7.853, 
de 24 de outubro de 1989: Estabelece os direitos básicos das pessoas 
portadoras de defi ciência. O Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001, 
promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Defi ciência. 
Essa Convenção reafi rma que as pessoas portadoras de defi ciência 
têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que 
outras pessoas, e que constitui um direito do portador de defi ciência, 
inclusive, não ser alvo de discriminação, uma vez que dignidade e 
igualdade são inerentes a todo ser humano.
Como qualquer cidadão, a pessoa com defi ciência tem direito a 
educação pública e gratuita assegurada por lei, preferencialmente, 
na rede regular de ensino e, se for o caso, à educação adaptada às 
suas necessidades em escolas especiais, conforme estabelecido na 
Lei Federal 9.394/96 ( art. 4 incisos III E VII), no Decreto 3.298/99 (art. 
24) e também na Lei nº 7.853/89 (art. 2º).} O Decreto 5.296/04, art. 24 
defi ne que os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa 
ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de 
acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos 
para pessoas portadoras de defi ciência ou com mobilidade reduzida, 
inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações 
desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.
A Lei Federal 9.394/96 (art. 59, IV) e o Decreto nº 3.298/99 (art. 28) 
asseguram o acesso do portador de defi ciência à educação especial 
para o trabalho, tanto em instituição pública quanto privada, que lhe 
proporcione efetiva integração na vida em sociedade. Nesse caso, as 
instituições são obrigadas a oferecer cursos de formação profi ssional 
de nível básico, condicionando a matrícula do portador de defi ciência à 
sua capacidade de aproveitamento e não ao seu nível de escolaridade. 
As instituições deverão, ainda, oferecer serviços de apoio especializado 
para atender às peculiaridades da pessoa portadora de defi ciência, 
como adaptação de material pedagógico, equipamento e currículo; 
capacitação de professores, instrutores e profi ssionais especializados; 
adequação dos recursos físicos, como eliminação de barreiras 
ambientais.
O Poder Público está obrigado a fornecer uma rede de serviços 
especializados em habilitação e reabilitação, bem como garantir o 
acesso aos estabelecimentos de saúde públicos e privados, conforme a 
Lei Federal 7.853/89 (art. 2º, parágrafo único, alíneas “c” e “d”); o Decreto 
Federal 3.298/99 (art. 17, 18, 21 e 22) e Lei Federal 8.213/91 (art. 89) 
regulamentada pelos Decretos 3.048/99 e 3.668/00.
 A Lei Federal 8.742/93 defi ne, em seu Art. 1º, a assistência social como 
um direito do cidadão e dever do Estado e possui como objetivo, 
dentre outros, a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de 
defi ciência, e a promoção de sua integração à vida 
51
Por essa lei, fi ca garantido 01 (um) salário mínimo de benefício mensal 
à pessoa portadora de defi ciência, que comprove não possuir meios de 
prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família (cuja 
renda mensal per capta seja inferior a 1/4 do salário mínimo). Para 
ter acesso ao benefício deve-se comprovar incapacidade para a vida 
independente e para o trabalho, através de laudo expedido por serviço 
que conte com equipe multiprofi ssional do INSS.} O benefício não 
poderá ser acumulado com qualquer outro, no âmbito da seguridade 
social, salvo o da assistência médica.
Disponível em: https://aacd.org.br/wp-admin/images/GuiaDireitosbenefi cios.pdf. 
https://pt.slideshare.net/WildeteSilva/direito-das-pessoas-com-defi cincia. Acesso 
em: 20 Abr. 2018.
Retomando a aula
Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar 
nossa aula, vamos recordar:
1 - O que são direitos humanos?
Nessa seção, aprendemos que Direitos Humanos 
são direitos inerentes a todos os seres humanos, 
independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, 
idioma, religião ou qualquer outra condição. Que 
possuem características de Historicidade, Universalidade, 
Imprescritibilidade, Inalienabilidade, Irrenunciabilidade, 
Inviolabilidade, Efetividade, Limitabilidade, 
Complementariedade e Concorrência. Além disso são 
divididos em gerações de Direitos.
2 - Direitos Humanos no Brasil
Nessa seção, aprendemos que os Direitos Humanos no 
Brasil estão consagrados especialmente nos Artigos 1 e 5º da 
Constituição Federal de 1988.
3- Relação entre Direitos Humanos e Cidadania
Nessa seção, verificamos que cidadania se refere ao papel 
que o indivíduo pode exercer visando o desenvolvimento 
da sociedade, lutando por melhores garantias individuais 
e coletivas, e por direitos essenciais como: o direito à vida, 
à liberdade, à propriedade e à igualdade. E ainda, que esses 
direitos, são uma construção histórica e representam o ideal 
de Direitos a serem tutelados pelo estado, no caso, os Direitos 
Humanos.
4. Alguns Direitos vinculados à ideia de diferença
Aqui, conhecemos alguns direitos vinculados à ideia 
de diferença e sua proteção legal, entre eles: GÊNERO, 
PRESIDIÁRIOS, CRIANÇA, UNIÃO HOMOAFETIVA, 
POVOS INDÍGENAS, QUILOMBOLAS e PESSOAS 
COM DEFICIÊNCIA. Destaca-se ainda, que existem 
muitos outros e que possuem normativas específi cas para sua 
proteção.
Disponível em: www.global.org.br/wp-content/
uploads/2016/.../RPU-Coalizão-Direitos-Indígenas.pdf. 
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/
direitos-humanos/noticia/2017-04/povos-indigenas-
conheca-os-direitos-previstos-na-constituicao.
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