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Enfermagem Integrada sld_2

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Profa. Tais Fortes
UNIDADE II
Enfermagem Integrada
Sistematização da Assistência de Enfermagem na Atenção Básica
 A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método de prestação 
de cuidados da assistência de enfermagem para o alcance dos resultados 
propostos baseados cientificamente (TANNURE; PINHEIRO, 2013). 
 Organiza a assistência de enfermagem: método, pessoal e instrumentos 
de trabalho.
 Instrumento eficaz de gestão do cuidado também em 
Unidades Básicas de Saúde (UBS). 
Assistência Primária à Saúde
 O Ministério da Saúde vem buscando estratégias para adequar os conhecimentos 
às novas propostas de estruturação da atenção primária.
 A Política Nacional de Humanização (PNH - HumanizaSUS), é uma proposta 
que atua a partir de orientações éticas, clínicas e políticas, que se traduzem 
em arranjos de trabalho. Dentre as estratégias que norteiam esta política, 
evidencia-se o acolhimento.
 O acolhimento considera toda a situação da atenção a 
partir da entrada do usuário no sistema, surgiu a partir 
das discussões sobre a reorientação da atenção à saúde, 
direcionando a modificação do modelo tecnoassistencial 
para além da recepção ao usuário.
Política Nacional de Humanização
 O acolhimento implica uma relação cidadã e humanizada, de escuta qualificada. 
 O desenvolvimento do acolhimento propõe a reorganização dos serviços 
e caracteriza-se como elemento-chave para promover a ampliação efetiva 
do acesso à Atenção Básica (AB) e aos demais níveis do sistema. 
 Relaciona-se com o vínculo entre o usuário e 
o serviço de saúde, buscando a adequação do serviço 
às necessidades, ambiente e cultura dos usuários, 
respeitando sua privacidade, favorecendo a qualificação 
da assistência prestada e agindo positivamente no estado 
de saúde do indivíduo e da coletividade.
Acolhimento
 A primeira dimensão tem relação com o diálogo, é imprescindível a disponibilidade 
para uma escuta ativa, qualificada e resolutiva, que acolha o outro e as referências 
que o orientam.
 A segunda dimensão do acolhimento se refere à postura, dar uma resposta 
à demanda do usuário, desde uma orientação verbal ao atendimento 
clínico propriamente. 
 A terceira dimensão é da reorganização do serviço de 
saúde, organização interna, o acolhimento/reorganização 
é enfatizado a partir de um exercício de planejamento, 
sendo uma gestão colegiada ou uma gestão local 
autônoma, com apoio técnico-operacional dos níveis 
regional e central.
Acolhimento
 Atualmente, o PSF (Programa de Saúde da Família) é definido como Estratégia 
Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o termo programa 
aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização. 
 A ESF é uma estratégia de reorganização da atenção primária e não prevê 
um tempo para finalizar esta reorganização.
 A ESF é um modelo que procura reorganizar 
a assistência de acordo com os preceitos do SUS e com 
o apoio do Núcleo de Assistência à Saúde da Família, 
NASF, com proposta de ampliar e aperfeiçoar a atenção 
e a gestão da saúde na ESF, privilegiando a construção 
de redes de atenção e cuidado.
Estratégia de Saúde da Família
 Cada equipe de ESF deve ser constituída por no mínimo, médico generalista ou 
especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade, enfermeiro 
generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem 
e agentes comunitários de saúde, podendo acrescentar a esta composição, como 
parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal.
Estratégia de Saúde da Família
 O enfermeiro exerce privativamente a direção dos órgãos de enfermagem e integra 
a estrutura básica de instituições de saúde, pública ou privada, e a chefia de 
serviço de enfermagem e equipe de enfermagem, coordenando a atuação do 
auxiliar e do técnico. 
 Atende a saúde dos indivíduos e famílias cadastradas, realizando consulta 
de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e, conforme protocolos, 
solicita exames complementares, prescreve medicações e gerencia insumos. 
 Realiza atividades de educação permanente da equipe de 
enfermagem e população, acompanha as atividades da 
equipe, de maneira particular do agente comunitário de 
saúde (ACS).
Estratégia de Saúde da Família - Enfermeiro
 É um conjunto de serviços e equipamentos de saúde, num determinado território 
geográfico, responsável pela oferta de serviços, acompanhamento de como estão 
se relacionando, assegurando dessa forma que a ampliação da cobertura em 
saúde seja acompanhada de uma ampliação da comunicação entre os serviços, 
para garantir a integralidade da atenção.
 Cada UBS localizada em grandes centros urbanos 
e que não adota a ESF deve acolher no máximo 18 mil 
habitantes. Àquelas com ESF recomenda-se, no máximo, 
12 mil habitantes, em que cada equipe deve ser 
responsável por, no máximo, 4 mil pessoas, sendo 
a média recomendada de 3 mil pessoas ou menos, 
quanto maior o grau de vulnerabilidade.
Rede de Atenção à Saúde (RAS) 
 Deve ter articulação com outras do território, como a Unidade Básica de Saúde, o 
núcleo de apoio à Saúde da Família, os Centros de Atenção Psicossocial à Rede 
de Urgência e outras instituições ligadas ao Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS). 
 Naqueles municípios ou áreas, sem consultórios de rua, o cuidado integral das 
pessoas nessa situação deve ser de responsabilidade das equipes da UBS e dos 
NASF do território onde elas estão concentradas. 
Equipe de Consultório de Rua
 ESFR: com atividades desenvolvidas em Unidades de Saúde em localidades que a 
comunidade pertence à área adscrita e o acesso se dá por meio fluvial. 
 ESFF: Para regiões fluviais há as equipes que desenvolvem sua atividade laboral 
em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF).
 A composição de ambas é semelhante à estrutura já 
discutida anteriormente, sendo que as Equipes de Saúde 
da Família Ribeirinhas devem contar ainda com um 
microscopista, para as regiões endêmicas. As Equipes
de Saúde da Família Fluviais devem ter um técnico de 
laboratório e/ou bioquímico, além dos profissionais de 
saúde bucal. 
Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (ESFR), Equipes de Saúde da 
Família Fluviais (ESFF) e Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) 
 O Apoio Matricial busca mudar o padrão dominante de responsabilidade nas 
organizações, tem por objetivo responsabilizar pessoas por pessoas e não por 
processos, constitui-se na proposta do NASF que se complementa com o processo 
de trabalho em “equipes de referência” (equipe SF), caracterizada pelas 
tecnologias leves.
 Clínica Ampliada se aplica a todos os profissionais que 
fazem clínica. Amplia a clínica significando ajustar as 
teorias de cada profissão às necessidades dos usuários. 
Como o Apoio Matricial, propõe a discussão em equipe 
de casos clínicos, especialmente os mais complexos, 
como recurso clínico e gerencial.
Apoio Matricial e Clínica Ampliada
 Tem por objetivo a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens do 
ensino público básico, nas escolas e Unidades Básicas de Saúde, aplicadas pelas 
equipes de saúde da Atenção Básica e educação de forma integrada. 
 A avaliação clínica e psicossocial, a promoção e a 
prevenção, são a primeira parte da promoção da saúde 
ambiental e do desenvolvimento sustentável, prevenção 
das violências, da alimentação saudável e de práticas 
corporais e atividades físicas nas escolas. Propostas 
de educação para a saúde sexual e reprodutiva, 
a prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras 
drogas são práticas aplicadas por este programa refeito.
Programa Saúde na Escola - PSE
Há vários modelos de atenção à saúde. Dentro da proposta do SUS de políticas 
voltadas às necessidades de cada população. São exemplos de modelos de atenção:
a) Equipe de saúde à pessoa carente.
b) Equipe de atenção à pessoa sem vínculo.
c) Equipe de atenção à saúde animal.d) Equipe de saúde da família.
e) Equipe de saúde à comunidade florestal.
Interatividade
 A visita domiciliar (VD) é uma oportunidade diferente de cuidado, visando à 
promoção da saúde da comunidade com suporte técnico-científico, com ação que 
se desenvolve em um espaço fora da unidade de saúde. 
 Na prática, o que se observa com maior frequência é a realização da VD para 
intervir ou minimizar o processo saúde-doença. 
 Permite o cuidado à saúde de forma mais humana, 
acolhedora, possibilitando o estabelecimento de laços de 
confiança entre os profissionais e os usuários, a família e 
a comunidade, ampliando o acesso da população às 
ações da Saúde no domicílio.
Visita domiciliar
 Em todas as esferas do SUS há possibilidade de implantação das PNH, na 
atenção básica, com a elaboração de projetos de saúde individuais e coletivos 
para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e as 
necessidades de saúde; incentivando práticas promocionais de saúde; 
estabelecendo formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a 
otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos 
demais níveis do sistema e ainda o comprometimento com o trabalho em equipe, 
de modo a aumentar o grau de corresponsabilidade, e com a rede de apoio 
profissional, visando a maior eficácia na atenção em saúde.
Política Nacional de Humanização - PNH
A Humanização, como um conjunto de estratégias para alcançar a qualificação da 
atenção e da gestão em saúde no SUS, com a avaliação dos serviços oferecidos, foi 
possível identificar prioridades na Política Nacional de Humanização e estabelecer 
focos que são:
 Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;
 Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;
 Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;
 Garantia dos direitos dos usuários;
 Valorização do trabalho na saúde;
 Gestão participativa nos serviços.
Humanização e Acolhimento
 Na Urgência e Emergência, no pronto-socorro, no pronto atendimento, 
na Assistência Pré-Hospitalar e outros para acolher a demanda por meio de 
critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais 
níveis de assistência; 
 Comprometer-se com a referência e a contrarreferência, aumentando a resolução 
da urgência e emergência; 
 Prover o acesso à estrutura hospitalar e a transferência 
segura, conforme a necessidade dos usuários; e 
 Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de 
intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças 
e as necessidades do sujeito.
Acolhimento em urgência e emergência
 Significa a inclusão de novos atores nos processos de gestão exercida por um 
conjunto mais ampliado de sujeitos que compõem a organização, assumindo-se 
que todos são gestores de seus processos de trabalho. 
A PNH distingue arranjos de cogestão em dois grupos: 
 O primeiro grupo diz respeito à organização do espaço 
coletivo de gestão com princípio que permita o acordo 
entre necessidades e interesses de usuários, 
trabalhadores e gestores; 
 O segundo grupo refere-se aos mecanismos que 
garantem a participação ativa de usuários e familiares no 
cotidiano das unidades de saúde, acompanhando o 
atendimento das prioridades estabelecidas.
Gestão Participativa e cogestão
 Dá visibilidade à experiência dos trabalhadores e estimula sua participação na 
tomada de decisão, entende que o trabalhador é quem detém mais informação 
sobre suas necessidade e acreditando na sua capacidade de analisar, definir e 
qualificar os processos de trabalho.
 O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada de 
Pesquisa segue a proposta da clínica ampliada e oferece possibilidades que 
tornam possível o diálogo, intervenção e análise do que gera sofrimento e 
adoecimento, do que fortalece o grupo de trabalhadores e do que propicia os 
acordos de como agir no serviço de saúde. 
Valorização do trabalhador
 A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito 
individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção 
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a 
manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que 
impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e 
condicionantes de saúde das coletividades.
 A atenção básica ou atenção primária em saúde 
é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários 
nos sistemas de saúde. Seu objetivo é orientar sobre 
a prevenção de doenças, diagnóstico precoce, 
solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar 
os mais graves para níveis de atendimento 
de maior complexidade.
Atenção Básica
Pode-se dizer sobre acolhimento que tem o objetivo de:
a) Fazer o que o paciente pede.
b) Ouvir o paciente passivamente.
c) Resolver os problemas do cliente.
d) Ouvir o trabalhador e suas queixas.
e) Fazer escuta ativa, buscando resolver os problemas apresentados.
Interatividade
 Entre as Políticas propostas, podemos apontar o Hiperdia (Sistema de Gestão 
Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica) que se 
destina ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão 
arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único 
de Saúde (SUS). Este programa permite gerar informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos e insumos de forma regular 
e sistemática a todos os pacientes cadastrados.
Programa de Saúde – Hipertensão e diabetes
 O Impacto epidemiológico causado pela hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o 
diabetes mellitus (DM), doenças crônicas, apresentam elevado custo para o 
serviço de saúde e grande repercussão na morbimortalidade, sendo alvo de 
grandes estudos, investimentos científicos e medidas de adesão ao tratamento.
 O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de 
etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no 
metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da 
secreção e/ou da ação da insulina. 
Programa de Saúde – Hipertensão e diabetes
 A falta de adesão ao tratamento e poucas ações de saúde voltadas para o controle 
da hipertensão arterial são fatores para o aparecimento de complicações em 
órgãos ricamente vascularizados, denominadas lesões de órgão-alvo.
 Tanto para HAS e DM, a promoção e prevenção são 
fundamentais, tendo como alvo as medidas de controle 
dos fatores ambientais (excesso de peso, sedentarismo, 
dislipidemia, hipertensão, glicemia prévia alterada). 
A realização de exercício físico regular e a alimentação 
saudável são medidas práticas que, mesmo com 
componente genético, reduzem o aparecimento 
e as complicações das DCNT (Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis).
Programa de Saúde – Hipertensão e diabetes
 O Hiperdia tem como propostas fundamentais a realização de promoção de saúde, 
tratamento, educação em saúde, diagnóstico precoce, prevenção e rastreamento 
das complicações, e comorbidades e estímulo da adesão ao tratamento.
 Mesmo acompanhado pelo Hiperdia o usuário não tem garantia de manter níveis 
pressóricos adequados, reforçando a necessidade de um programa articulado com 
outros serviços de saúde e sociais, e no caso dos portadores de hipertensão e 
diabetes não é somente distribuindo medicamentos que se garante um controle 
da doença.
Programa de Saúde – Hipertensão e diabetes
 O cuidado dos pés de diabéticos é complexo, exige colaboração de pacientes e 
profissionais da saúde, para que se possa identificar precocemente os problemas, 
e assim evitar o desenvolvimento de complicações. Ressalta-se a importância de 
ações voltadas para as pessoas portadoras de DM, para a identificação precoce e 
prevenção das complicações. As feridas em extremidade de membros inferioresconstituem uma complicação frequente e interferem de forma significativa na 
qualidade de vida do portador.
Programa de Saúde – Hipertensão e diabetes
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
 A tuberculose ainda se configura como um problema de saúde pública. No mundo, 
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2014 
ocorreram cerca de 9,6 milhões de casos da doença. Desse total, 80% estão 
concentrados em 22 países, sendo que o Brasil ocupa a 18ª posição 
nessa classificação.
 A associação da tuberculose com a infecção pelo HIV e a 
propagação de cepas resistentes representam desafios 
adicionais em escala mundial.
Programa de Saúde – Tuberculose
 A OMS declarou a TB uma emergência mundial e passou a recomendar a 
estratégia DOTS, sigla em inglês que significa Tratamento Diretamente Observado 
de Curta Duração, como resposta global para o controle da doença. Esta estratégia 
fundamenta-se em cinco componentes.
 Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as 
principais medidas para o controle da doença, encontrar precocemente o paciente 
e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão 
da doença.
Programa de Saúde – Tuberculose
 Entre as estratégias, a busca ativa de Sintomáticos Respiratórios – SR como 
atividade de saúde pública orientada a identificar precocemente pessoas com 
tosse por tempo igual ou superior a três semanas, consideradas com suspeita de 
tuberculose pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos. A busca ativa 
do SR deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde 
(níveis primário, secundário e terciário).
 A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças 
de 0 a 4 anos, com obrigatoriedade para menores de 1 
ano, como dispõe a Portaria nº 452, de 6 de dezembro de 
1976, do Ministério da Saúde, e a Portaria nº 3.030, de 28 
de outubro de 2010, que institui em todo território nacional 
os calendários de vacinação do Ministério da Saúde.
Programa de Saúde – Tuberculose
 Relacionados à biossegurança, medidas de proteção individual como o uso de 
máscaras para atendimento de SR ou pacientes com tuberculose diagnosticada, 
deve ser feito em locais para a utilização correta, como barreiras físicas que 
identifiquem a partir de onde as máscaras devem ser usadas e descartadas 
adequadamente.
 É necessário treinamento especial para uso das máscaras PFF2 ou N95, uma vez 
que devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do funcionário.
Programa de Saúde – Tuberculose
 Para os pacientes com tuberculose pulmonar ou SR com potencial de transmissão, 
o uso de máscaras cirúrgicas é recomendado em áreas onde haja falta de 
estrutura de ventilação adequada como salas de espera e emergências enquanto 
aguarda definição do caso, ou deslocamento de pacientes do isolamento para 
exames ou procedimentos.
Programa de Saúde – Tuberculose
 A resolução do Cofen nº 0567/2018 regulamenta a competência da equipe de 
enfermagem no cuidado das feridas. De acordo com essa resolução cabe ao 
enfermeiro capacitado a avaliação e prescrição de coberturas para tratamento 
das feridas crônicas.
 Esta resolução determina que cabe ao enfermeiro avaliar, prescrever e executar 
curativos em todos os tipos de feridas em pacientes sob seus cuidados, além de 
coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e cuidado de 
pessoas com feridas.
Prevenção e tratamento de feridas
 Entende-se por ferida a interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em 
maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico 
ou mecânico.
Prevenção e tratamento de feridas
 A cicatrização é um processo sistêmico, isso significa que depende do organismo 
como um todo, seu estado nutricional, emocional, psicossocial e ambiental 
evitando focar-se apenas na ferida, realizando controle rigoroso de doenças 
de base como HAS e DM.
 O enfermeiro, ao realizar a avaliação da ferida, deve avaliar todo seu aspecto a fim 
de decidir qual o melhor tratamento a ser seguido. Considera a área de 
abrangência e extensão da lesão através de medidas de largura e comprimento 
para realização de comparação e evolução da ferida. 
Prevenção e tratamento de feridas
Os critérios de eleição de cobertura seguem os princípios de hidratação da ferida, 
manutenção da integridade da borda da ferida, limpeza da ferida e estimulação dos 
processos de regeneração seguindo as fases fisiológicas: 
 limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9% na temperatura da pele;
 avaliar se a técnica deve ser estéril ou limpa; 
 manter o leito da ferida úmido; 
 utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido; 
 preencher cavidades evitando o acúmulo de líquidos 
e exsudatos; 
Prevenção e tratamento de feridas
 Proteger as bordas da ferida; 
 Ocluir com material hipoalérgico; 
 Desbridar quando necessário, indicando se autolítico ou mecânico; 
 Utilizar cobertura conforme a apresentação do estágio de cicatrização do tecido; 
 Registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida, 
com as características da mesma. 
 Tendo como opções de coberturas especiais: Ácidos 
Graxos Essenciais (AGE), Alginato de Cálcio e Sódio, 
Carvão ativado com Prata, Colagenase, Hidrogel, 
Papaína, Placa de Hidro coloide e Bota de Unna.
Prevenção e tratamento de feridas
São objetivos dos programas de saúde como Hiperdia:
a) Reduzir o agravamento da doença.
b) Curar a diabetes.
c) Curar a hipertensão.
d) Diagnosticar a necrose de MMII.
e) Fazer os curativos de lesões dos pés de diabéticos.
Interatividade
 O Aedes aegypti é um mosquito diminuto de apenas 7 milímetros, de patas e corpo 
rajados, mas é capaz de transmitir doenças diferentes, entre elas se destacam a 
dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya.
 A doença que se desenvolve depende do vírus que o mosquito carrega. 
Evidentemente, nem todos os mosquitos dessa espécie estão infectados. 
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
 O mosquito se reproduz velozmente, principalmente nos dias de verão. O ovo é 
depositado pela fêmea do mosquito nas paredes dos criadouros, próximo à 
superfície da água. Dos ovos, nascem as larvas e daí para a proliferação 
é um voo.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Fonte: https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/especialistas-alertam-que-o-aedes-
aegypti-passou-a-ser-uma-ameaca-o-ano-inteiro
 O vírus da dengue é um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que 
inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. 
 O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua 
identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento 
da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
 O arbovírus Chikungunya (CHIKV) recebeu este nome pelo significado "aqueles 
que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia.
 O Vírus da febre amarela é o principal exemplo da família 
dos flavivírus, e o responsável por seu nome (flavus é 
amarelo em latim). 
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Vírus
Zika
 Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem 
manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, 
dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão 
nos olhos. Sintomas menos frequentes são edema generalizado no corpo, dor de 
garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os 
sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. A dor nas articulações 
pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, 
mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Manifestações Clínicas
Chikungunya Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas 
articulações dos pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor 
de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter 
chikungunya mais de uma vez. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a 
picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa 
infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. 
Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Manifestações Clínicas
Dengue
 Pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. 
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de 
início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, 
dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e 
coceira na pele.
 Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. A forma grave da doença inclui 
dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, 
entre outros sintomas.
 A imunidade se dá por vírus, ou seja, pode ser adquirida 
novamente, se o vírus for de outro subtipo.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Manifestações Clínicas
Febre Amarela
 Os sintomas incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, 
dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. 
A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. Cerca de 15% dos 
pacientes apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, 
desenvolvem uma forma mais grave da doença. Em casos graves, a pessoa pode 
desenvolver febre alta, icterícia, hemorragia (especialmente do trato 
gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. 
Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Manifestações Clínicas
 Tanto na febre amarela como na dengue, não há transmissão para outra pessoa 
pelo contato direto ou com suas secreções, nem através da água e nem dos 
alimentos. O período de incubação após a picada pelo inseto varia de 3 a 15 dias, 
sendo em média de 5 a 6 dias.
 Em todos os tipos de manifestação é indicada a procura do serviço de saúde para 
identificar a gravidade das manifestações e minimizar risco de complicações 
e contágio. 
 A notificação é importante para levantamento 
epidemiológico e providências relacionadas às medidas 
de vigilância e prevenção.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
 Não existe tratamento específico para dengue, Chikungunya, infecção pelo vírus 
Zika ou Febre amarela. 
 Os sintomas são tratados com medicação para a febre acetominofen 
(paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios). 
 Não é recomendado usar o ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco 
de hemorragia. 
 Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos 
em abundância. 
 Nas formas graves, o paciente pode ser atendido em 
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as 
complicações e o risco de óbito.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela –
Tratamento
 Ainda não existe vacina ou medicamentos contra dengue, zika ou Chikungunya. 
Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o 
domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. 
 Roupas que diminuam a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos 
são mais ativos, oferecem proteção às picadas e podem ser adotadas 
principalmente durante surtos. 
 Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções 
do rótulo. 
 Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que 
dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas 
acamadas e trabalhadores noturnos).
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
 Contra a febre amarela, o Sistema Único de Saúde oferta vacina para a população. 
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de uma dose durante toda 
a vida, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre 
amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas devem se imunizar.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
 A constatação de que a infecção pelo vírus durante a gravidez tem relação direta 
com outra epidemia, a de casos de microcefalia, entre outros comprometimentos 
da zika congênita.
Políticas de combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti dependem dos vírus carregados 
pelo mosquito.
a) Dengue pelo arbovírus.
b) Zika pelo flavovírus.
c) Febre amarela pelo D1 ou D2.
d) Chikungunya pelo CHIKV.
e) Todas estão corretas.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

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