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Contas Retificadoras Duplicatas Descontadas e Despesas Antecipadas

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Contas: retificadoras, 
duplicatas descontadas 
e despesas antecipadas.
Professor Rogério Cirilo
Objetivo
Apresentar as contas: retificadoras, duplicatas descontadas
e despesas antecipadas
▪ Esse tipo especial de conta possui natureza contrária ao grupo no qual
está inserida. Uma conta retificadora do Ativo, não possui a natureza
desse grupo, isto é, devedora; possui natureza credora. Logo, ela ao
invés de aumentar o saldo do grupo, irá diminuí-lo. De maneira similar,
uma conta retificadora do Passivo ou Patrimônio, não possui natureza
credora; possui natureza devedora.
▪ As contas retificadoras servem para ajustar o saldo de uma conta
“principal”. Um exemplo da aplicação desse conceito é o cálculo da
Depreciação de Ativos Imobilizados.
Contas retificadoras
▪ Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (CPC 01);
▪ Ajuste a Valor Presente de Clientes;
▪ Receita Financeiras a transcorrer;
▪ Lucros a Apropriar; o Lucros em vendas para controladas o Lucros em 
vendas para coligadas o Lucros em vendas para joint venture(controle 
comum);
▪ Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas; e
▪ Perdas estimadas com Clientes (Provisão Para devedores Duvidosos –
PDD ou Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD);
PRINCIPAIS CONTAS RETIFICADORAS DO ATIVO
RETIFICADORAS DO PASSIVO
▪ Ajuste a Valor presente;
▪ Encargos Financeiros a transcorrer;
▪ Custos de Transação a Apropriar; e
▪ Deságio a Apropriar.
RETIFICADORAS DO PASSIVO
▪ Ajuste a Valor presente;
▪ Encargos Financeiros a transcorrer;
▪ Custos de Transação a Apropriar; e
▪ Deságio a Apropriar.
RETIFICADORAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
▪ Capital a subscrever;
▪ Capital a integralizar;
▪ Gastos na emissão de ações;
▪ Gastos na emissão de valores patrimonial;
▪ Prejuízos Acumulados; e
▪ Ações em Tesouraria.
Perdas estimadas com Clientes (Provisão Para devedores 
Duvidosos – PDD ou Provisão para Crédito de Liquidação 
Duvidosa - PCLD
▪ A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) é uma reserva de valores, feita
antes do início de cada exercício contábil, que servirá para cobrir uma
eventual inadimplência dos clientes.
▪ A ideia é deixar a loja protegida para suportar as perdas
financeiras causadas por dívidas não recebidas durante aquele período.
▪ Na contabilidade, uma provisão nada mais é do que é um lançamento de valor
como se fosse uma despesa, sem que ainda seja. Embora não se caracterize
como despesa incorrida, é contabilizada como se fosse uma expectativa de
despesa futura.
▪ Ou seja: é como um “colchão financeiro” para que a sua loja possa enfrentar a
inadimplência que está por vir.
http://meucrediario.com.br/blog/6-dicas-para-lidar-com-a-inadimplencia-em-sua-empresa/
Perdas estimadas com Clientes (Provisão Para devedores 
Duvidosos – PDD ou Provisão para Crédito de Liquidação 
Duvidosa - PCLD
▪ Como vimos, a Provisão para Devedores Duvidosos é uma ferramenta estratégica que
deve ser usada com muito critério e planejamento, sempre com o auxílio do contador
da empresa. Por isso, calcular a PDD é um esforço que deve envolver tanto os
vendedores quanto o setor de cobrança da sua loja.
▪ Como seu cálculo depende de saber avaliar estimativas de pagamentos, o ideal é contar
com colaboradores que estão em contato direto com os clientes e podem ajudá-lo a
projetar melhor as chances de quitação dos valores.
▪ Com base na avaliação da equipe e no histórico de vendas do seu crediário, você pode
aplicar o nosso método para medir o índice de inadimplência da sua loja. Assim será
possível ter uma boa ideia de quando você está perdendo com a falta de pagamentos.
▪ Quando mais dados você tiver sobre a inadimplência do seu negócio ao longo do
tempo, mais condições terá de estimar corretamente a inadimplência futura.
http://meucrediario.com.br/blog/entenda-como-se-calcula-o-indice-de-inadimplencia-em-sua-loja/
Contabilização do PCLD
▪ Para ser dedutível para fins fiscais, o registro contábil das perdas no
recebimento de créditos deve ser efetuado a débito da conta de
resultado, tendo como contrapartida ( RIR/1999 , art. 340):
▪ 1) A conta que registrou o crédito, no caso de créditos, sem
garantia, de valor até R$ 5.000,00 por operação, vencidos há mais
de seis meses;
Contabilização do PCLD
▪ 2) A conta redutora do crédito, nas demais hipóteses previstas na lei 
fiscal, quais sejam:
▪ 2.1) Créditos sem garantia, de valor acima de R$ 5.000,00 até R$ 
30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, que estejam 
em cobrança administrativa;
▪ 2.2) Créditos sem garantia, de valor superior a R$ 30.000,00, vencidos 
há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os 
procedimentos judiciais para o seu recebimento;
▪ 2.3) Créditos com garantia (reserva de domínio do bem vendido, 
alienação fiduciária ou outra garantia real), vencidos há mais de dois 
anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para 
seu recebimento ou arresto das garantias;
Contabilização do PCLD
▪ 2.4) Créditos contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica
declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor
que esta tenha se comprometido a pagar, observando-se o seguinte:
▪ 2.4.1) A dedução da perda será admitida a partir da data da
decretação da falência ou da concessão da concordata, desde que a
credora tenha adotado os procedimentos judiciais necessários para o
recebimento do crédito; e
▪ 2.4.2) A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver
sido honrado pela empresa concordatária poderá também ser
deduzida como perda.
Contabilização do PDD X PCLD
▪ a) Contas redutoras doAtivo Circulante:
▪ a.1)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível
a.2)Créditos Vencidos e não Liquidados – Dedutível
▪ b) Contas de resultado:
▪ b.1)Provisão para Perdas no Recebimento de Créditos – Não Dedutível
b.2)Perdas no Recebimento de Créditos – Dedutível
Depreciação, amortização e 
exaustão
▪ A entidade deprecia bens tangíveis do ativo imobilizado
previstos no CPC 27 (veículos, máquinas e equipamentos etc...),
amortiza ativos com vida útil definida, que não tem
configuração física, do ativo intangível previsto no CPC 04
(direitos de concessão de exploração de serviços públicos,
patentes etc...) e efetua exaustão de direitos relacionados com
recursos minerais.
Depreciação
▪ A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76:
▪ Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos
imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas
de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) depreciação,
quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência;
Depreciação
▪ Imagine uma máquina usada na produção que foi adquirida por R$ 12.000. Concorda
que o uso contínuo tende a desgastá-la e esse valor de aquisição não irá refletir o
quanto ela realmente vale?
▪ Nesse caso, aplicaremos o conceito de depreciação. Trata-se de uma diminuição
sistemática do valor contábil do ativo, com intuito de manter esse valor atualizado.
Porém, essa diminuição não será registrada diretamente na conta do Ativo
Imobilizado; será registrada em uma conta específica chamada Depreciação
Acumulada. Essa conta é uma conta retificadora do ativo. Como o próprio nome
sugere, ela computa a soma da depreciação acumulado ao longo do período de
utilização da máquina.
Depreciação
▪ Por exemplo, se a depreciação registrada em determinado período
for R$1.000 , a contabilização será:
▪ D- Despesa (Encargo) com Depreciação (conta de despesa)
▪ C-Depreciação Acumulada (Conta Retificadora do Ativo)
CPC 27
▪ Itens do imobilizado são registrados como ativos sempre que for provável que
os benefícios econômicos futuros a eles associados sejam auferidos pela
entidade, e o eu custo possa ser avaliado com segurança.
▪ O reconhecimento inicial é feito ao custo, que inclui todos os custos
necessários para preparar o ativo para seu uso pretendido.
▪ Após a aquisição,o ativo é registrado ao custo menos a depreciação
acumulada e menos a perda de valor recuperável (impairment) (CPC 01)
CPC 27
▪ Componentes de um ativo com padrões de benefícios divergentes devem ser
depreciados separadamente.
▪ Todas as permutas de ativo imobilizado são avaliadas ao valor justo, inclusive
permutas por itens similares, a não ser que falte à operação essência
comercial ou nem o valor justo do ativo recebido nem o valor do ativo
entregue possam ser avaliados com segurança.
Depreciação
▪ A entidade deprecia bens tangíveis do ativo imobilizado 
previstos no CPC 27 (veículos, máquinas e equipamentos etc...).
▪ O método de depreciação é a sistemática de alocação do custo 
do bem deduzido do seu valor residual ao longo da vida útil. 
▪ A vida útil e um ativo é definida como:
– Período que se espera para que uma ativo esteja disponível 
para uso pela empresa.
– O número de produção ou unidades similares esperadas a ser 
obtido de um ativo pela empresa
Depreciação
▪ Métodos
– Linear (linha reta) – quotas constantes
– Somatório dos dígitos (acelerada) – quotas descrecentes
– Unidades produzidas – baseada na produção
▪ Período
– Tem início quando o ativo esta disponível para uso, ou seja, em condições 
necessárias para operação na forma esperada pela administração.
– É encerrado quando ocorrer o primeiro:
▪ A data em que o ativo é classificado como disponível para venda de 
acordo com o CPC 31
▪ A data em que o ativo é baixado
Depreciação
▪ Baixa de bens do ativo imobilizado
– O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser 
baixado:
▪ Por ocasião de sua alienação
▪ Quando não há expectativa de benefícios econômicos 
futuros com a sua utilização ou alienação.
Depreciação
▪ É requerida a divulgação:
– Dos critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil 
bruto.
– Dos métodos de depreciação utilizados.
– Das vidas úteis ou das taxas de depreciação utilizadas.
– Do valor contábil bruto e da depreciação acumulada (menos as perdas 
acumuladas por desvalorização –CPC 01) no início e fim do exercício.
– De uma reconciliação do valor contábil no início e no fim do exercício 
demonstrando: adições, baixas, ativos classificados como mantidos para 
venda, aquisição por meio de combinações de negócios, provisões para 
perdas de ativos (reconhecidas no resultado), reversão de perda por 
desvalorização de ativos, depreciações e outras alterações
Depreciação – Taxas utilizadas no 
Brasil
Item Taxa
Computadores e periféricos 20%
Edifícios e benfeitorias 4%
Instalações 10%
Maquinários 10%
Móveis e utensílios 10%
Veículos automotores
Caminhões 25%
Motociclos 25%
Tratores 25%
Veículos de passageiros 20%
Veículos de carga 20%
AMORTIZAÇÃO
▪ A amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo 
intangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do 
valor do ativo ao longo do tempo.
▪ Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, e a despesa de 
amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado.
▪ Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos 
mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, 
softwares e o fundo de comércio adquirido.
▪ Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta 
redutora específica.
▪ Alguns exemplos de Ativos que sofrem Amortização: Marcas e Patentes, 
Softwares e Websites, Direitos Autorais E Know-How (no caso de transferência 
de propriedade intelectual, métodos produtivos, etc.) de Tecnologia.
CPC 04
▪ Um ativo intangível, independente ser comprado ou de criação
própria, deve ser reconhecido se:
– For provável que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao
ativo serão recebidos pela entidade.
– O custo do ativo puder ser mensurado com segurança.
– Existem critérios adicionais para reconhecimento de ativos
intangíveis gerados internamente.
– Todos os custos de pesquisa são registrados como despesas na
demonstração do resultado quando incorridos.
– Os custos de desenvolvimento são capitalizados apenas quando
for confirmada a viabilidade técnica e comercial do produto ou
serviço resultante.
CPC 04
– Ativos intangíveis, incluindo pesquisa e desenvolvimento em andamento,
adquiridos em uma combinação de negócios, são reconhecidos
separadamente do ágio se tiverem originado de direitos contratuais ou
legais, ou são passíveis de serem separados da empresa. Nessas
circunstâncias, os critérios de reconhecimento (probabilidade de
reconhecimento de benefícios econômicos futuros e mensuração confiável)
sempre são considerados satisfeitos.
– O ágio gerado internamente, títulos de publicações, lista de clientes, custos
de início de atividades, custos de treinamento, custos de propaganda e
custos de realocação nunca são reconhecidos como ativos.
– Caso um item intangível não satisfaça nem as definições nem os critérios de
reconhecimento para um ativo intangível, os gastos incorridos serão
reconhecidos como despesa no resultado.
– Os ativos intangíveis são contabilizados utilizando um modelo de custo.
Pelo modelo de custo, os ativos são registrados ao custo menos eventual
amortização acumulada (ativos de vida útil limitada) e menos perdas de
valor recuperável acumuladas (impairment –CPC 01)
CPC 04
– O custo (o valor residual é, normalmente, zero) do ativo intangível
com vida útil finita é amortizado durante essa vida útil. Os testes
de impairment segundo o CPC 01 são exigidos sempre que houver
indicação de que o valor contábil excede o valor recuperável do
ativo intangível.
– Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados,
mas são anualmente testados por impairment.
– Normalmente, os gastos subsequentes com ativo intangível, após
sua compra ou finalização, são reconhecidos como despesa no
resultado.
Critérios de avaliação inicial
– Ativos intangíveis pode ser adquiridos em: compra; parte de combinação de
negócios; contribuição do governo; troca de ativos e gerados internamente.
– Ativos intangíveis são incialmente avaliados ao custo.
– Exemplo do reconhecimento inicial de um ativo intangível:
▪ Software:
– Comprado: capitalizado, inclusive o sistema operacional
– Desenvolvido internamente: contabilizar os custos como despesas até o
momento de determina a viabilidade tecnológica; após essa fase, caso os
benefícios econômicos futuros possam ser medidos, e houver intenção de
uso ou de venda, os custos que vierem a ocorrer serão capitalizado.
– Amortização com base na vida útil (benefícios futuros)
EXAUSTÃO
▪ É a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos
minerais ou florestais. A medida que os recursos minerais vão se exaurindo,
registra-se na contabilidade, simetricamente conhecida como jazida, a quota
de exaustão.
▪ Tratando-se de floresta natural, a quota de exaustão será determinada
mediante relação percentual entre os recursos florestais extraídos no período
e o volume dos recursos florestais existentes no início do mesmo período.
▪ Alguns exemplos de bens que sofrem os efeitos da Exaustão:
▪ Florestas; Jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio, etc.); Jazidas de rochas;
Canaviais ou pastagens; Reservas de petróleo.
Valor justo
▪ De acordo com o pronunciamento técnico CPC 46, valor justo é o valor
pelo qual um ativo pode ser negociado entre as partes interessadas,
conhecedoras dos negócios e independentes entre si, com ausência de
fatores que precisou nem para liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória.
▪ Com referência aos estoques, o CPC 16 determina que o valor de custo não
pode ser superior ao valor realizável líquido. Caso ocorra, a sociedade
deverá constituir uma provisão para perda com reflexo no resultado do
exercício.
Análise de recuperabilidade
▪ A análise de recuperabilidade (análise ou teste de impairment) é prevista no CPC 01. O objetivo do
teste de impairment é assegurar que o valor contábil líquido de um ativo ou grupo deativos de
longo prazo não seja superior ao seu valor recuperável, o qual é definido como o maior valor
líquido de venda e o valor em uso.
▪ Em cada data de fechamento do BP, a empresa precisa revisar seus ativos para verificar se existem
indicadores de impairment (o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável). O ágio e
outros intangíveis com vida útil indefinida passam pelo teste de impairment no mínimo uma vez
por ano.
▪ Uma perda de impairment é reconhecida no resultado do exercício.
▪ O valor recuperável é o valor justo do ativo menos os custos de vender ou eu valor em uso, dos
dois o maior.
▪ O valor em uso é o seu valor presente do fluxo de caixa futuro estimado que será gerado pelo uso
contínuo de um ativo e sua alienação ao final de sua vida útil.
Exemplo
▪ Uma ativo imobilizado esta contabilizado por $ 2.000. O valor dos fluxos 
de caixa não descontados deste ativo é $ 2.200. O valor justo do ativo é $ 
1.700. O valor justo de deduzido os gastos para vender este ativo é de $ 
1.600. O valor de uso deste ativo é $ 1.800. Quanto seria a provisão para 
perda fazendo o teste de impairment?
▪ Valor contábil $ 2.000
▪ Valor de uso $ 1.800 (maior que o valor justo $ 1.600)
▪ Provisão $ 200
▪ * A provisão ficará a crédito no ativo imobilizado e será levada a resultado 
(débito)
Indicadores de impairment
Declínio do valor de mercado
Reflexos de mudanças tecnológicas, legislação, mercado e economia
Aumento da taxa de juros
Valor de ação da empresa abaixo do valor patrimonial
Externos
Obsolescência
Reestruturação ou venda parcial de um ativo
Performance econômica pior do que o esperado
Internos
Exemplos de ativo dentro do escopo 
do teste de recuperabilidade
▪ Terrenos
▪ Edificações
▪ Máquina de equipamentos
▪ Investimentos em propriedades contabilizados ao custo
▪ Ativos intangíveis
▪ Ágio
▪ Investimentos em subsidiárias, em coligadas e em 
empreendimentos controladas em conjunto.
Não aplicabilidade do CPC 01
▪ O CPC 01 aplica-se a todos os ativos, exceto:
– Estoques (CPC 16)
– Ativos decorrentes de contratos de construção (CPC 47)
– Ativos fiscais diferidos (CPC 33)
– Ativos decorrentes de benefícios de funcionários (CPC 33)
– Ativos financeiros (CPC 48)
– Propriedades para investimentos avaliadas a valor justo (CPC 28)
– Ativos biológicos relacionados à atividade agrícola avaliados a 
valor justo menos custos de comercialização previstos (CPC 29)
Outras considerações do CPC 01
▪ O reconhecimento de provisão para impariment é alocada para reduzir o 
valo residual dos ativos.
▪ O valor residual do ativo não deverá ser reduzido abaixo de:
– Seu valor de mercado menos o custo para venda
– Seu valor em uso
– Zero
▪ A reversão da provisão para perdas por impairment de anos anteriores é 
permitida em certos caso, mas proibida para perdas de impairment no 
ágio.
Duplicatas descontadas
▪ Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os
preceitos contábeis, devem ser registrados numa conta do passivo
circulante. Esta conta passiva recebe o nome de “duplicatas
descontadas”, tendo saldo credor.
▪ É possível ver duplicatas descontadas como conta redutora de
Duplicatas a receber, mas o certo é registrar no passivo.
▪ Se o devedor não pagar a duplicata o banco devolve para a empresa.
despesas antecipadas 
São aquelas pagas ou devidas com antecedência, mas referindo-se a períodos de
competência subsequentes. As despesas do exercício seguinte serão apresentadas no
balanço pelas importâncias aplicadas, diminuídas das apropriações efetuadas no
período, de forma a obedecer ao regime de competência.
▪ Contratação do seguro: D – Despesa antecipada (Seguros) R$ 1.200.000,00
▪ C –Caixa R$ 1.200.000,00
▪ Apropriação do seguro (mensal): D – Despesa com seguro R$ 1.00.000,00
▪ C – Despesa antecipada (Seguros) R$ 1.000.000,00
–Dúvidas, Sugestões e Críticas
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
http://ilzatecnologiaeducacional.blogspot.com/2010/06/cheio-de-duvidas-web-tem-todas-as.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/

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