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Questionário I - estudos literários - letras

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Questionário I – Introdução aos Estudos Literários – 20/20 
 
Acerca da ideia de literariedade, qual alternativa está correta? 
• Há textos literários em que o aspecto de literariedade inexiste, já que não podemos perceber uma composição estética ou um trabalho de recriação por parte do autor. 
• A literariedade é um conceito exclusivo da poesia, na medida em que descreve os recursos linguísticos e textuais que compõem a tessitura dos versos. 
• O conceito de literalidade se transformou, porém poderia ser considerado como uma qualidade da forma que faz da literatura mais que sua função cognitiva, ética ou pública. 
• É o nome dado aos estudos teóricos que problematizam o dialogismo e a polifonia no romance. 
2 
Fala-se muito sobre a importância da leitura e sobre como desenvolver essa habilidade. Se você precisasse explicar qual é a relevância da leitura na escola, qual alternativa estaria correta? 
• A leitura é importante para que os alunos recebam informações de diferentes disciplinas e assuntos de forma prática e passiva. 
• A leitura é importante para que os alunos possam estudar gramática, visto que o texto deve servir como pretexto para a análise de questões linguísticas. 
• A leitura é importante porque ela mobiliza inúmeras competências do aluno, sendo que a mais importante delas é a decodificação de letras e de palavras. 
• A leitura é importante porque as pessoas precisam ser capazes de transitar entre os diferentes tipos de texto com que se deparam no dia a dia, como bula de remédios, leis, etc. 
2 
Os textos literários e os textos não literários são todos produzidos com as mesmas palavras pertencentes do vocabulário dos idiomas. Sendo assim, de que maneira é possível diferenciar um texto literário de um texto não 
literário? 
• O texto literário preocupa-se mais com a forma como as informações são passadas do que com a próprias informações; o texto não literário tem como objetivo passar informações. 
• O texto literário apresenta linguagem direta, visto que tem como objetivo falar diretamente com o leitor; o texto não literário apresenta linguagem indireta. 
• O texto não literário utiliza figuras de linguagem para tornar o seu discurso o mais direto possível; o contrário acontece no texto literário. 
• O texto literário utiliza linguagem impessoal, pois tem como objetivo poder ser lido por qualquer pessoa em qualquer tempo e em qualquer lugar; o texto não literário apresenta linguagem pessoal. 
2 
Se os textos literários e os não literários apresentam características distintas, é importante que o professor leve tais diferenças em consideração no momento de planejar atividades a partir da leitura de cada um desses tipos 
texto. Sobre esse planejamento, é correto afirmar que: 
• O trabalho com o texto literário deve ser menos privilegiado, pois as pessoas se deparam muito mais frequentemente em seu cotidiano com textos não literários. 
• Os textos não literários, por serem mais simples do que os literários, podem ocupar menos tempo de trabalho em sala de aula. 
• O trabalho com textos literários deve se preocupar com o conteúdo, mas também com os recursos linguísticos e estilísticos. 
• Ao trabalhar com um texto literário, o professor deve privilegiar seu conteúdo porque esse é um tipo de texto cujo foco é passar informações. 
2 
O item em que os dois recursos literários estão presentes no texto é: 
A Fernando Pessoa (ele mesmo): 
 
Cada verso é uma esfinge ter falado. 
Mas quanto mais explícito ela o diz, 
Mais tudo permanece inexplicado 
E menos se apreende o que ela quis. 
Erra um sussurro, tão etéreo e alado 
Que nem mesmo silêncio o contradiz. 
E o ouvi-lo, ou ávido ou irado 
Na busca dum segredo sem raiz, 
É como se em pensar – um descampado – 
Passasse fugitiva e intensamente 
O Tempo todo inteiro projectado 
E a sombra ali marcasse, na corrente 
Do nada para o nada, inda passado 
E já futuro, a ficção do presente. 
• Ironia e humor. 
• Ironia e métrica. 
• Conotação e rima. 
• Métrica e ironia. 
 
O gênero textual literário representado no texto abaixo, de Fernando Pessoa é: 
Eu amo tudo o que foi 
Eu amo tudo o que foi 
Tudo o que já não é 
A dor que já me não dói 
A antiga e errônea fé 
O ontem que a dor deixou, 
O que deixou alegria 
Só porque foi, e voou 
E hoje é já outro dia. 
• Fábula 
• Apólogo. 
• Paródia. 
• Poema. 
2 
Segundo Saraiva (2001, p.51), “A utilização eficaz da literatura como elemento fundamental na formação do sujeito e do leitor transita pelo conhecimento de seus modos de manifestação e das características que fixam a 
particularidade de cada um deles.” A respeito da narrativa literária é CORRETO afirmar que: 
• Faz parte do modo narrativo e integra-se às diferentes modalidades desse discurso, que podem apresentar-se sob múltiplas matérias de expressão. 
• O ato de narrar manifesta-se apenas através do recurso relativo à linguagem oral ou à escrita, não tendo conexão com outras formas de arte. 
• Correlaciona-se aos outros discursos narrativos, mas deles se distingue, pois a narrativa literária tem natureza verídica. 
• A narrativa de ficção não se distingue de outras narrativas como as celebrações religiosas, os ritos jurídicos ou textos comunicacionais da imprensa. 
2 
Na narrativa literária, o autor utiliza-se de vários recursos e elementos na composição do texto para entreter o leitor. Com base nisso, marque a alternativa CORRETA. 
• Os agentes responsáveis pelo ato narrativo também se inscrevem no âmbito da linguagem e são considerados pessoas reais. 
• Narrador e narratário, autor e leitor fazem parte de estatutos ontológicos e funcionais, não havendo distinção entre eles. 
• A natureza paradoxal da narrativa visa promover a crença na realidade ficcional e possibilitar a compreensão da existência humana, através da adesão a esse universo contado. 
• O texto literário é capaz de estabelecer correspondências com o mundo real e, por essa razão, deve ser considerado como verdadeiro. 
2 
O discurso pode ser direto, indireto e indireto livre. A respeito do nível do discurso é CORRETO afirmar que: 
• O ato produtor da narrativa, ou seja, – o discurso, – adquire forma pela mediação do autor. 
• É o narrador quem coloca as personagens em cena, invade seus pensamentos e adere ao seu olhar. 
• O narrador pode exercer duplo papel: o de autor do discurso e o de agente das ações. 
• Geralmente, as narrativas para crianças, em sua maioria, apresentam narradores que vivenciam os acontecimentos. 
2 
Segundo Saraiva (2001, p.53), “A existência da narrativa decorre da articulação entre as ações, que constituem a história ou o enunciado, e a comunicação dessas ações, que instala o processo de narração, o discurso ou a 
enunciação.” A respeito dos níveis da história e do discurso é CORRETO afirmar que: 
• Todo relato é emitido por alguém e, necessariamente, se dirige a alguém, tornando explícita a relação comunicativa autor/narrador. 
• O nível discursivo é sustentado unicamente pela participação ficcional do emissor, ou seja, do narrador. 
• As catálises são os momentos de risco da narrativa e constituem sua armadura lógico-causal. 
• A história ou a fábula abrange o conjunto de acontecimentos ligados entre si por relações de causa e efeito e dispostos sucessiva e cronologicamente.

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