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Gabarito_História_Módulo20_8ano

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Leia a seguir uma trova muito popular em 1840.
Queremos Pedro Segundo,
Embora não tenha idade,
A nação dispensa a lei,
E viva a maioridade. 
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 39.
Em 1840 se espalhava pelo Brasil, e principalmente pela capital, Rio de Janeiro, a ideia de que 
a salvação da pátria e da unidade brasileira estava na antecipação da maioridade de dom Pedro II, 
mesmo que a Constituição de 1824 não previsse essa possibilidade. 
Em 1964, trabalhadores do Rio de Janeiro, que já não era mais capital, em cartazes de apoio às 
propostas feitas pelo então presidente João Goulart, propuseram-se a defender as reformas mesmo 
com uso da violência, se necessário.
Esses foram dois momentos de grande crise econômica, incertezas políticas e, principalmente, 
de disputa entre grupos que almejavam controlar o poder. Tempos de radicalização.
Converse com os colegas e descubram juntos qual tipo de ambiente político pode proporcionar 
a ascensão de propostas de ruptura da ordem institucional.
A Constituição de um país deve ter seu texto alterado a cada crise? Discutam a respeito.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
O período regencial representou uma curta e conturbada passagem na história do Império 
brasileiro. As disputas políticas entre correntes e a corrida eleitoral pelo cargo de regente fizeram 
o que para muitos historiadores teria sido uma primeira experiência “quase republicana” no país.
Mas, por fim, regressistas e progressistas chegaram a um acordo. A instabilidade e as ameaças 
aos privilégios políticos desses grupos se mostraram mais preocupantes do que o comando direto 
do governo. O Golpe da Maioridade resolvia a questão da legitimidade, que não seria mais questio-
nada, e da autoridade, restaurada sob a forma de um governo central. 
PARA CONCLUIR
PRATICANDO O APRENDIZADO
1 Qual foi o significado político da criação da Guarda Na-
cional? 
Sua criação relaciona-se com um projeto de descentralização do 
poder, mas também com a estratégia de diminuição da importância 
repressiva do Exército, foco de rebeldia.
2 Qual foi a principal medida de descentralização do 
Poder Legislativo durante o período regencial?
A criação das Assembleias Provinciais pelo Ato Adicional de 1834.
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3 Identifique o grupo social representado pelos liberais 
moderados, os chimangos.
Eram fundamentalmente proprietários rurais.
4 Por que o Exército era considerado um foco de rebeldia 
que ameaçava a ordem regencial?
Porque, em seu quadro de oficiais, existiam defensores da restauração 
do reinado de dom Pedro I. Já entre os soldados, liberais exaltados e 
críticos do modelo moderado.
5 Qual foi o aspecto diferencial da Revolta dos Malês em 
comparação com as demais revoltas regenciais?
Além de pretender fundar uma monarquia negra islâmica, foi realizada 
por escravizados contrários à imposição religiosa católica.
6 Cite um dos motivos para a explosão da revolta regencial 
Farroupilha.
Os altos impostos cobrados sobre o charque, ultrapassando as taxas 
impostas ao charque importado concorrente.
7 Que fator levou o regente Diogo Feijó à renúncia em 
1837?
O quadro de isolamento político provocado pelo cenário de inúmeros 
rebeldes separatistas reunidos, que só enfraqueciam Feijó como 
administrador. 
8 Por que, para muitos estudiosos, a antecipação de dom 
Pedro de Alcântara é interpretada como golpe?
Porque ela não estava na ordem constitucional prevista e serviu aos 
interesses progressistas, que queriam tirar os regressistas do 
governo com a chegada de dom Pedro II ao poder.
APLICANDO O CONHECIMENTO
1 Leia o texto a seguir.
A nova clivagem começou quando o liberal moderado 
Bernardo Pereira de Vasconcelos, que fora o redator do 
projeto do Ato Adicional, abandonou os companheiros 
[…] Vasconcelos achava que as reformas haviam ido lon-
ge demais e se fazia necessário para o carro revolucioná-
rio. Sua luta dirigiu-se, sobretudo, contra o ex-aliado de 
1831, o padre Diogo Feijó […]. 
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 37.
O texto mostra a ruptura política ocorrida entre os 
liberais moderados durante a Regência (1831-1840), 
destacando a contraposição de dois de seus persona-
gens principais. Explique as consequências políticas 
dessa ruptura anunciada no texto.
A ruptura em questão assinala o surgimento de dois partidos políticos, 
o Regresso Conservador e o Progresso Liberal. Foi o chamado Racha 
Liberal (moderado).
2 Leia os trechos a seguir.
A repressão foi tão sangrenta que cerca de 30 mil pes-
soas teriam sido mortas. A Cabanagem só foi considerada 
inteiramente debelada em 25 de março de 1840, quando 
Gonçalves Jorge de Magalhães, tido como o último líder 
cabano, enfim se rendeu. 
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. São Paulo: Ática, 2003. p. 185.
Apesar de concessões e da anistia aos rebeldes, o en-
tão presidente do Rio Grande do Sul, duque de Caxias, 
não firmou o tratado de paz. Ele sabia que não estava 
lidando com “esfarrapados”, mas com a elite estancieira 
local – que pegara em armas indignada com o fato de o 
charque uruguaio pagar 4% de imposto no Rio, enquanto 
o charque gaúcho pagava 25%. A paz foi “honrosa”. 
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. São Paulo: Ática, 2003. p. 192.
Com base nos trechos, comente os motivos para as 
diferenças dos resultados alcançados por esses dois 
movimentos, a Cabanagem e a Farroupilha. 
A Farroupilha foi liderada pelas elites estancieiras gaúchas, e a 
Cabanagem, assinalada pela forte participação popular. Houve 
extrema violência no Grão-Pará, em contraste com a anistia praticada 
no Sul. Havia também o caráter estratégico dos estados do Sul, com 
os quais se esperava manter relações sólidas para transformá-los em 
aliados na defesa das ainda frágeis fronteiras ao sul do Brasil.
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3 Leia o trecho.
O próximo ataque dos insurgentes atingiu o quartel 
de polícia, no largo da Lapa, exatamente onde hoje se lo-
caliza o histórico Colégio Central, muito próximo à casa 
de Antônio Pereira Rebouças. Chegaram provavelmente 
via ruas São Raimundo e Piedade. Seu contingente podia 
agora talvez ser contado em centenas, e facilmente puse-
ram a correr os 32 guardas permanentes que os espera-
vam em frente ao quartel. 
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil. A história do Levante dos Malês em 1835. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 141.
O trecho refere-se à Revolta dos Malês (1835), em Salva-
dor. Cite elementos do texto que expliquem o aumento 
do medo do haitianismo no Brasil a partir dessa revolta.
O caráter violento e veloz da ação dos negros islamizados. Apesar da 
curta duração, a proporção e as mortes provocadas fizeram com que 
as elites brancas se tornassem mais incisivas no controle da 
população cativa.
4 Leia o texto a seguir.
“Aluga-se huma preta, com leite bom e novo, para 
ama; na rua do Lavradio, passando o theatro, lojas do se-
gundo sobrado”.
“Vende-se, por precisão do seu importe, uma rapariga 
de nação, de bonita figura, idade 18 a 20 annos, saben-
do perfeitamente engommar, cozinhar, e lavar de sabão 
e barrela, a qual se dará a contento; e uma negrinha de 
12 anos, muito bonita, que cose perfeitamente qualquer 
costura; as quaes não tem vícios nem moléstias; na rua 
da Cada n. 24”.
“Vende-se huma casa de seccos e molhados, sita no 
largo da Carioca, canto da rua do Piolho, n. 1, com gene-
ros. O motivo da venda se dirá ao comprador”. 
“Vende-se, por preço razoavel, hum piano de seis oita-
vas, do celebre autor Broadwood, muito bem conservado; 
na rua da Quitanda n. 77”. […]
“Vende-se hum preto de bonita figura, bom cozinhei-
ro; e uma bonita mocambo; na rua dos latoeiros, n. 10”.
Jornal do Commercio, 31/05/1837. In: SANTOS, Renata. A imagem gravada: a gravurano Rio de Janeiro entre 1808 e 1853. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008. p. 96.
Os anúncios foram retirados do Jornal do Commercio,
importante jornal de grande circulação no Rio de 
Janeiro durante o período do Império brasileiro. 
Regente Feijó, que governou o Brasil entre 1835 e 1837,
defendia posições significativamente liberais, que fala-
vam não apenas do fim do celibato do clero, mas tam-
bém da abolição da escravidão.
De que maneira os trechos extraídos do Jornal do 
Commercio mostram os limites do liberalismo de Feijó 
na condição de regente do país?
Apesar das propostas liberais que anunciavam o fim da escravidão, 
os jornais mostram essa tática como ação cotidiana e tão 
presente que os grupos avessos à abolição logo pronunciariam o 
descontentamento com a regência malsucedida de Feijó. 
5 Observe a imagem.
NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. A história do Brasil para principiantes: 
de Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1998. p. 163.
Identifique o episódio histórico ao qual a charge se re-
fere e explique as razões para esse acontecimento.
A charge refere-se ao Golpe da Maioridade (1840), realizado sob 
comando dos liberais. Entre as motivações para a antecipação, 
podem ser citadas a instabilidade política que caracterizou 
a regência, as crescentes ameaças à unidade do Império e 
as agitações populares, que assustavam os grupos políticos 
representantes das elites brasileiras. 
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6 Leia o trecho.
“Fui liberal, então a liberdade era nova no país, estava 
na aspiração de todos, mas não nas leis, não nas ideias 
práticas; o poder era tudo; fui liberal. Hoje, porém, é di-
verso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos 
tudo ganharam e muito comprometeram.” 
Discurso de Bernardo Pereira de Vasconcelos. In: FAORO, Raymundo.
Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 
São Paulo: Globo/Publifolha, 2000. p. 364-365. v. 1. 
O discurso de Bernardo Pereira de Vasconcelos retrata o 
arrependimento de um dos políticos responsáveis pela 
criação do Partido Regressista. Explique as razões para 
esse arrependimento. 
A opção liberal, sob o ponto de vista de políticos como Vasconcelos, 
não havia resolvido as questões da instabilidade e das ameaças à 
unidade. Era preciso retornar ao ponto de partida, à centralização. 
7 A Cabanagem, a Farroupilha e a Revolta dos Malês não 
foram os únicos. Também houve movimentos como a 
Sabinada, na Bahia, e a Balaiada, no Maranhão, resul-
tantes do mesmo cenário de instabilidade regencial. 
Além deles, ocorreram levantes militares na própria 
capital que ajudaram a diminuir a confiança do governo 
no Exército. A regência foi, do início ao fim, um perío-
do conturbado em que não havia unanimidade sobre 
qual caminho seguir. Suas diversas fases demonstram 
a fragmentação de interesses. Quais foram os grupos 
políticos responsáveis pela “fragmentação de interes-
ses” do período? 
No início da regência, os grupos políticos se dividiam em caramurus, 
os restauradores que torciam pelo retorno de dom Pedro I; jurujubas, 
que acreditavam na plena autonomia das províncias; e, por último, 
chimangos, que acreditavam na descentralização com limites. 
8 Dracon foi um legislador ateniense do século VII a.C. que 
criou as primeiras leis escritas daquela cidade-Estado. 
No entanto, fazê-las cumprir foi o maior desafio, uma 
vez que a sociedade grega as julgava fortes demais, 
por vezes exagerada e, assim, simplesmente não eram 
obedecidas.
Em 1831, no Brasil, já durante o período regencial, foi 
abolido o tráfico negreiro. Mas aqui também fazer valer 
essa nova regra demoraria ainda 19 anos e, mesmo 
assim, sob as ordens de uma nova lei. Quais fatores 
políticos do período regencial podem ter contribuído 
para que, no Brasil, a lei que abolia o tráfico negreiro 
se tornasse uma “lei para inglês ver”?
Não houve preparo prévio; a economia brasileira, sem apoio de 
uma política de estímulo, não seria capaz de desenvolver uma 
lógica econômica livre do trabalho escravo. Somaram-se a isso a 
instabilidade política e as disputas do período que provocavam idas e 
vindas nas medidas adotadas pelos governantes. 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 Observe o mapa.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Rio de Janeiro
Cabanagem
(1835-1840)
GRÃO-PARÁ
Balaiada
(1838-1841)
MARANHÃO
Dos Cabanos
(1832-1835)
PERNAMBUCO
Sabinada
(1837-1838)
BAHIA
Dos Malês
(1835)
BAHIA
Farroupilha
(1835-1845)
RIO GRANDE DO SUL
E SANTA CATARINA
Equador
Trópico
 de Capric
órnio
0º
50º O
830 km0
N
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As principais rebeliões regenciais
Com base no mapa, é possível afirmar que as revoltas 
regenciais estão relacionadas: 
a) à influência separatista da Guerra de Secessão ocor-
rida nos Estados Unidos.
b) à sensação de abandono comum às províncias mais 
distantes da capital.
c) à influência dos ideais republicanos trazidos pelos 
militares das guerras na América espanhola.
d) aos altos impostos, que tinham objetivo de assegurar 
a modernização da capital, Brasília. 
e) à miséria facilmente identificada pela presença ex-
clusiva de lideranças populares.Fonte: ATLAS histórico escolar. Rio de Janeiro: MEC/Fename, 1979. p. 30.
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2 Leia o seguinte trecho.
No Brasil regencial – a análise é da historiadora 
[ Jeanne Berrante de Castro] – as tropas de primeira li-
nha atuavam de modo indisciplinado e eram controla-
das com dificuldade pelo poder civil, o que determinou 
a criação dessa “milícia cidadã”, com estruturas mais 
sintonizada com o poder civil. Até porque, nos anos 
agitados de 1830-1831, mais da metade dos 44 generais 
do Exército brasileiro (26) era composta de naturais de 
Portugal, alem de um inglês e um francês, enquanto os 
brasileiros natos eram apenas 16. 
LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: uma interpretação. 
São Paulo: Senac, 2008. p. 427.
O texto expressa algumas das razões pelas quais a 
Regência decidiu criar:
a) as Assembleias Provinciais.
b) a Lei Interpretativa do Ato Adicional.
c) o Código do Processo Criminal.
d) a Regência Una.
e) a Guarda Nacional.
3 Leia o texto abaixo.
E se uma rua, um largo chorasse, muito choraria o do 
Paço nessa madrugada melancólica da sua partida para 
o exílio, com a Monarquia já morta. E choraria porque, 
nascida a República, não mais seria ele decisivo largo do 
Paço Imperial, e sim, tão somente, de uma repartição de 
burocratas […] 
GERSON, Brasil. História das ruas do Rio. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2013. p. 48.
O “Pequeno Palácio”, antiga sede colonial, foi desde a 
chegada da família real ao Brasil sede de impérios. Até 
a abdicação, foi palco de decisões e acontecimentos 
relevantes na história brasileira. Durante a Regência, não 
seria diferente, entre outros momentos como aquele 
em que foi:
a) abolida a escravidão, com a assinatura da Lei Áurea 
pela princesa Isabel, filha de dom Pedro II.
b) proclamada a guerra do Paraguai, como resposta às 
agressões impetradas por Solano López.
c) proclamada a independência do Brasil, logo após o 
recebimento do ultimato português a dom Pedro I.
d) outorgada a Constituição de 1824, como resposta 
às ameaças rebeldes da Cisplatina rebelde. 
e) apresentado dom Pedro II como novo imperador do 
Brasil, aos 5 anos, ainda incapaz de governar.
4 Observe a imagem.
ANOTAÇÕES
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SANTOS, Renata. A imagem gravada: a gravura no Rio de Janeiro entre 1808 e 1853. 
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008. p. 90.
Apesar do chapéu, o homem de muletasacima repre-
senta Bernardo Pereira de Vasconcelos. A aproximação 
de sua imagem com a de Napoleão é proposital, uma 
vez que, assim como o general francês, Vasconcelos, 
no início da Regência, também foi defensor de uma 
postura pretensamente liberal. A data de 7 de abril faz 
referência ao momento da abdicação de dom Pedro I, 
quando o caminho para o liberalismo parecia finalmen-
te livre, longe do absolutismo do Poder Moderador. Mas 
ao longo do tempo esse senador do Império mudou de 
opinião, passando a defender um retorno às práticas 
que marcariam a volta da centralização por meio:
a) da extinção imediata do Senado vitalício.
b) do desmonte gradual da Guarda Nacional.
c) do fechamento das Assembleias Provinciais.
d) do adiamento da maioridade de dom Pedro II.
e) do extermínio dos rebeldes da Farroupilha.
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