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Prof. Fernando Gorni UNIDADE I Tecnologias da Informação Qualquer empresa apresenta, operacionalmente, elementos relacionados às suas atividades internas e externas, e os seus componentes, como divisões e áreas. Dessa maneira, é necessário perceber a empresa sob uma visão sistêmica, como um sistema aberto, social, dinâmico e composto de vários subsistemas em constante interação entre si e com o meio ambiente. Por sua vez, a expressão tecnologia da informação (TI) é utilizada para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, ao processamento e à comunicação da informação, bem como à organização desses recursos em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. Sistema empresarial e seus subsistemas O conceito de organização é reunir finanças, recursos humanos, equipamentos e processos com o objetivo de atingir determinado resultado. A função da organização é determinar o quanto de recursos e quais atividades serão necessárias para atingir os objetivos da empresa, combinando os grupos para que funcionem, atribuindo as responsabilidades a quem irá realizar qualquer atividade, e transferindo para as pessoas a autoridade necessária para a execução de suas atribuições. Essa função propicia a estrutura formal por meio da qual o trabalho é definido e coordenado. Há diversas formas de visualizar a empresa, e diversas dessas formas resultam na função do planejamento. Organização como um sistema Nessa função concentra-se o sistema em dois níveis: Os relacionamentos de autoridade e a responsabilidade entre os presentes e os futuros membros da empresa; o estabelecimento de grupos de trabalho, proporcionando as atividades intergrupais. A acumulação de fábrica, maquinaria e equipamento, capital e, mais recentemente, tecnologia, dispondo-os da maneira mais produtiva. A organização, consequentemente, busca a integração dos recursos financeiros, materiais e humanos em uma estrutura produtiva universal. Organização como um sistema A empresa é um sistema composto de vários subsistemas, entre eles: • Produção de produtos e/ou serviços: envolve planejamento e controle; engenharia de produtos e/ou serviços; sistemas de qualidade; custos; manutenção. • Comercial (marketing): envolve marketing; clientes; pedidos; faturamento; administração de vendas, contratos e distribuição; exportação; pesquisas. • Materiais (logística): abrange fornecedores; compras; estoque; recepção e expedição; importação. • Financeiro: engloba contas a pagar; contas a receber; fluxo de caixa; movimentos bancários; administração do capital. • Recursos humanos: compreende a área de recrutamento e seleção; administração de pessoal; folha de pagamento; cargos e salários; treinamento; benefícios; segurança e medicina do trabalho e o Jurídico/legal: abarca as áreas de contabilidade e recolhimentos; ativo fixo ou patrimônio; livros fiscais de entrada e saída. Organização como um sistema Vamos entender os conceitos: Dado: uma informação bruta, sem análise e que ainda não passou por nenhum processo e nenhuma organização para ser utilizado. Informação: é o dado já processado, é a organização desse dado, e será utilizado para qualquer tipo de conceito, tanto qualitativo como quantitativo. Conhecimento: dá-se a partir do momento em que a pessoa passa a utilizar a informação adquirida, por meio da interpretação, transformando-a em conhecimento. Sabedoria: é a capacidade do homem de conhecer seus erros e corrigi-los e de colocar em prática o que apresenta de conhecimento, tanto na vida pessoal como na profissional. A sabedoria é a capacidade de julgar corretamente quando, como, onde e com que objetivo se aplica o conhecimento adquirido. Dado, informação, conhecimento e sabedoria A busca contínua por melhoria no desempenho corporativo leva as companhias a investir na geração de indicadores de desempenho. A concorrência viva, as mudanças constantes do mercado, o ingresso de novas tecnologias e a maior exigência por parte do público consumidor compõem barreiras a serem vencidas por meio do aumento do desempenho organizacional. Assim, se um dos objetivos prioritários da organização é reduzir o índice de rejeição dos produtos de 45% para 20%, cabe a cada setor reconhecer em suas funções como cooperar para atingir essa meta e desenvolver ações efetivas para o alcance de tal resultado. Indicadores empresariais e a informação Eficiência é atingir o resultado com o mínimo de perda de recursos versus a produtividade da equipe. Ela possui foco interno e refere-se aos custos envolvidos. Ocorre quando algo é realizado da melhor maneira possível, com menos desperdício ou em menor tempo. Eficácia diz respeito a chegar ao destino. É expressa pelo alcance de metas, independentemente dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos resultados. Podemos entender a eficácia como a ação que produz os efeitos desejados. A efetividade consiste em fazer o que tem que ser feito, atingindo as metas traçadas e utilizando os recursos da melhor forma possível. É a capacidade de fazer uma coisa (com eficácia) da melhor maneira possível (com eficiência). Eficiência, eficácia e efetividade Já a produtividade depende da qualidade das tecnologias utilizadas e da agilidade com que os processos são executados. É a relação entre os meios, os recursos utilizados e a produção final. Nesse sentido, o acompanhamento dos indicadores de desempenho pode contribuir de diversas formas, como por exemplo o controle, que é a forma pela qual é medido o resultado de um processo, comparando-o com um valor desejado e atuando de forma a alterar esse resultado, medindo-o novamente, e assim sucessivamente. Ao controlar os processos da empresa, como a capacidade produtiva, o número de produtos por hora, a ociosidade de máquinas, entre outros indicadores, detectam-se gargalos e, a partir daí, pode-se agir efetivamente para eliminá-los. Produtividade e controle Indicadores estratégicos são subordinados ao planejamento estratégico da empresa e delimitam seu futuro, além dos dez ou até mesmo vinte anos. Por isso, estão ligados à missão e à visão da empresa. A missão é o propósito de existir da empresa e diz os motivos pelos quais ela foi criada. A visão representa o que a organização quer ser no futuro. Os indicadores táticos são de médio prazo, podendo a meta estabelecida ser perseguida pelos próximos dois ou até mesmo cinco anos. Tudo depende dos objetivos da organização e da capacidade de execução da sua equipe. Os indicadores operacionais também são chamados de curto ou curtíssimo prazo, geralmente diários, semanais ou mensais. Eles estão estreitamente ligados aos processos e à operação da empresa como um todo, como, por exemplo, o número de atendimentos realizados por hora, por vendedor. Indicadores estratégicos, táticos e operacionais São exemplos de indicadores de resultados: eficácia, eficiência e efetividade, sendo este último voltado à dimensão de resultados da (dos): a) Relação entre os produtos gerados e os insumos empregados. b) Quantidade e das qualidades dos benefícios entregues ao usuário. c) Obtenção e do uso do recurso com menor ônus. d) Conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência. e) Impactos gerados pelos produtos/serviços, pelos processos ou pelos projetos. Interatividade São exemplos de indicadores de resultados: eficácia, eficiência e efetividade, sendo este último voltado à dimensão de resultados da (dos): a) Relação entre os produtos gerados e os insumos empregados. b) Quantidade e das qualidades dos benefícios entregues ao usuário. c) Obtenção e do uso do recurso com menor ônus. d) Conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência. e) Impactos gerados pelos produtos/serviços, pelos processos ou pelos projetos. Resposta Os sistemas de informação podem ser classificados de diferentesmaneiras: Sistemas do nível operacional (SNO): dão suporte à área operacional em operações como vendas, compras, contas bancárias, fluxos de matérias-primas etc., e são chamados de sistemas de processamento de transações (SPTs), que são os sistemas integrados que atendem ao nível operacional e têm como objetivo coletar, armazenar, processar e distribuir dados das diversas transações realizadas na empresa. Sistemas do nível de conhecimento (SNC): são operações de apoio à tomada de decisões. Envolvem a automação de escritório a fim de controlar o fluxo de documentos. Coordenam e comunicam diversas unidades da empresa, seus colaboradores e fontes externas, como clientes e fornecedores. Classificação de sistemas Sistemas de informação gerenciais (SIG): atendem atividades de controle, tomada de decisões e procedimentos administrativos dos gerentes médios e dão suporte ao nível gerencial por meio de relatórios, processos correntes, apoiando o planejamento, controle e decisão; dependem dos sistemas de processamento de transações (SPTs) para aquisição de dados, resumindo operações e dados básicos periodicamente. Sistemas de nível estratégico (SNE): chamados de sistemas de apoio ao executivo (SAE), ajudam a alta direção da empresa a enfrentar problemas e o curso das tendências, tanto no ambiente externo como interno da empresa, ajudando os executivos a criar estratégias de longo prazo para acompanhar as tendências do mercado. Possuem fácil comunicação e interface amigável. Classificação de sistemas Os sistemas de informação também podem ser classificados por níveis organizacionais: Sistemas de informações por departamento ou áreas: são sistemas desenvolvidos para as áreas departamentais de uma organização. Eles podem funcionar independentemente ou interconectados. Por áreas funcionais, como sistema de informação contábil, sistema de informação industrial ou sistema de informação de recursos humanos. Por tipo de suporte, como sistema de processamento de transação (SPT), que nos dá suporte a atividades funcionais e aos administradores. Sistema de apoio a decisões (SAD): dá suporte à tomada de decisões pelos administradores e analistas, e ainda Sistema de apoio +ao executivo (SAE): dá suporte aos principais executivos na tomada de decisões. Classificação de sistemas Pelo papel desempenhado na organização, nesse caso, os sistemas de informação podem ser classificados em: Enterprise resource planning (ERP): são sistemas que têm foco operacional na integração dos processos de negócio. São comercializados em módulos e a ideia central é a da integração das informações empresariais. São considerados um avanço dos sistemas de processamento de transações e de informações gerenciais. Business intelligence (BI): são sistemas de apoio à inteligência empresarial e têm foco no suporte à decisão nos níveis gerenciais e estratégicos. Os sistemas ERP podem ser considerados uma entrada do BI. Alguns produtores de software fornecem as duas opções conjuntamente. O BI é um avanço do SAD. Classificação de sistemas Toda informação que circula na empresa deve ser: Atual: aderente à realidade, em decorrência da velocidade da inovação tecnológica, da economia e da cultura, criando novos padrões de comportamento e negócio. É necessário que a informação seja o mais atualizada possível. Correta: é necessário saber o que fazer com as informações coletadas, o que pode ser desprezado e o que é relevante. Rigorosa: a pressa pode contribuir, e contribui mesmo, para que a informação não informe como se deve. Por isso, a informação deve ser específica com o que ela está informando. Relevante: refere-se ao que é importante, é qualquer informação gerencial com potencial para afetar a decisão que o gerente irá tomar em relação a uma informação. É chamada também de ad hoc, cuja tradução literal é “para esta finalidade”. Informação na empresa Disponível: a informação deve estar disponível no momento em que se precisa dela, não pode haver atrasos. Legível: você entenderia o que significa este ideograma 漢語? O significado é “chinês tradicional”, a língua a mais falada no planeta, embora não a mais difundida, que é o inglês. Mas um ideograma é legível para todos? Claro que não. Assim, a informação deve ser não apenas legível, mas inteligível, deve transmitir o que se propõe. Informação na empresa Processos gerenciais são aqueles relacionados ao planejamento, coordenação e monitoramento do negócio e fazem parte da gestão da empresa, pois transpassam todos os seus demais processos, sendo importante estar atento à necessidade de incorporar melhorias aos processos gerenciais. Por meio deles executa-se o controle dos processos de apoio e dos processos primários para assegurar sua eficácia e eficiência, buscando o atingimento dos objetivos da organização como um todo. Com o uso de softwares, as tarefas rotineiras de uma empresa podem ser automatizadas, como o controle de horas trabalhadas, os cálculos relacionados ao pagamento de funcionários e as comunicações internas e externas, reduzindo esforços em atividades operacionais, deixando assim mais tempo para atuar em funções estratégicas para a empresa. Processos gerenciais e os sistemas Mas tenha claro que a tecnologia em processos gerenciais, na maior parte das vezes, é erroneamente entendida como um software de gestão que resolve todos os problemas. Isso não existe. Apenas implantar um novo software não é garantia de que todos os problemas da empresa serão resolvidos. O objetivo da elaboração de um plano diretor de informática é fornecer para a empresa uma visão completa do seu ambiente atual de Tecnologia de Informação e ao mesmo tempo compará-lo a cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos e dos ainda a serem realizados. A TI não possui “poderes mágicos” de resolver problemas de gestão, racionalizar processos ou aumentar a produtividade. Processos gerenciais e os sistemas Tipos de sistemas de informação Sigla Descrição EIS Executive information system (sistemas de informação para executivos) ERP Enterprise resource planning (sistemas de gestão empresarial) SAD Sistemas de apoio à decisão SGBD Sistemas de gerenciamento de banco de dados DW Data warehouse IA Inteligência artificial DM Data mining SPT Sistemas de processamento de transação Informação é um termo que, se utilizado no contexto de sistemas de informação, relaciona-se a: a) Um conjunto de dados com um significado. b) Anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência. c) Ferramentas, máquinas e processos. d) Algo transmitido a alguém, sendo, então, compartilhado também por essa pessoa. e) Algo que pode ser desprezado se for relevante. Interatividade Informação é um termo que, se utilizado no contexto de sistemas de informação, relaciona-se a: a) Um conjunto de dados com um significado. b) Anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência. c) Ferramentas, máquinas e processos. d) Algo transmitido a alguém, sendo, então, compartilhado também por essa pessoa. e) Algo que pode ser desprezado se for relevante. Resposta A norma ISO 27001 não determina os níveis necessários, apenas fala que eles devem fazer sentido no contexto da organização, devendo a informação ser classificada como confidencial, restrita, de uso interno ou pública. Confidencial: é o nível mais alto de segurança dentro deste padrão, são aquelas que, se divulgadas interna ou externamente, podem acarretar para a empresa grandes perdas financeiras, problemas de imagem, de competitividade etc. Por isso, devem ser protegidas, por exemplo, por criptografia. Restrita: é considerado nível médio de confidencialidade, pois são informações estratégicas que devem estar disponíveis apenas para grupos limitados de colaboradores e podem ser protegidas, por exemplo, restringindoo acesso a um diretório da rede. Níveis de classificação das informações De uso interno: é considerado nível baixo de confidencialidade, são informações de uso interno, aquelas que não podem ser divulgadas para pessoas de fora da organização, mas que, caso isso aconteça, não há possibilidade da ocorrência de um grande prejuízo à organização. A preocupação nesse nível está relacionada principalmente às informações que precisam ter sua integridade protegida. Pública: são dados que não necessitam de proteção sofisticada contra vazamentos, pois podem ser de conhecimento público, mas cabe lembrar de dois pilares de apoio: a disponibilidade, que significa garantir que a informação possa ser obtida sempre que necessário; e a integridade, que significa garantir que a informação armazenada ou transferida esteja correta e seja apresentada corretamente para quem a consulta. Níveis de classificação das informações É possível fazer parte dos 10% das empresas que realmente conseguem seguir seu Planejamento Estratégico em TI (PETI), já que que nove entre dez organizações não conseguem executar suas estratégias em TI. Para isso é necessário que a empresa se prepare para o PETI; crie o planejamento estratégico; e por fim coloque o PETI em prática. Ao montar um PETI, o objetivo deve estar alinhado com os objetivos da organização, por exemplo: incentivar a colaboração entre áreas, otimizar processos ou mitigar custos. O plano diretor de informática (PDI) é o ponto principal, pois o objetivo de sua elaboração é fornecer para a empresa uma visão completa do seu ambiente atual de TI e ao mesmo tempo compará-lo a cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos e dos ainda a serem realizados. Planejamento e seu vínculo com TI A meta do plano diretor de informática (PDI) é padronização em softwares e hardwares, investimentos realizados com inteligência, com premissas que atendam à empresa imediatamente e durante um período de tempo considerável, prevendo atualizações do parque – em softwares, sem ampla necessidade de troca de hardware, e em uma escala de tempo, a substituição do parque de hardware compatível com softwares implantados e com o orçamento da empresa. E lembre-se que sistemas não devem alinhar os processos; estes sim devem estar bem ajustados antes de qualquer alteração em sistemas, principalmente em caso de mudanças radicais. Planejamento e seu vínculo com TI A área de informática, nos últimos anos, foi marcada pelo grande desenvolvimento tecnológico em vários segmentos. Essas transformações proporcionaram o surgimento de profissões novas no campo da informática. Sendo assim, é de suma importância analisar o desempenho dos profissionais de informática quanto aos seus relacionamentos com os demais profissionais, pois a qualidade do serviço é dependente da atuação desse pessoal. O relacionamento entre os profissionais de informática e seus usuários costuma apresentar problemas, pois a comunicação é muito técnica, o que acaba por fazer com que os usuários não os compreendam corretamente. Profissionais de TI e seus relacionamentos Na maioria dos casos, isso acontece devido à falta de conhecimento da linguagem técnica ou da falta de experiência do profissional de informática em traduzir seu palavreado técnico para o usuário. Os ambientes de trabalho dos profissionais de informática podem ser comparados a um local cheio de profissionais que falam uma língua à parte, com muitos jargões, e julgam que os usuários estão ali somente para criar problemas, pois disciplinas ligadas à matemática e ao computador são predominantes nessa área, o que acaba afastando um pouco o estudante do convívio com os demais e pode levá-lo a crer que a profissão é feita apenas de interação com a máquina e não com o usuário. Profissionais de TI e seus relacionamentos Assim, é necessário ao profissional desenvolver: Relacionamento interpessoal: fundamental para o bom convívio no trabalho. Trabalho em equipe: trabalhar em equipe é uma habilidade fundamental para o mercado de trabalho. Domínio de idiomas: na área de tecnologia, saber inglês é fundamental. A maioria das empresas hoje exige algum conhecimento em inglês, lembrando que para algumas vagas é exigido, no mínimo, inglês avançado. Abertura para inovações: basicamente, é sair da zona de conforto e pensar fora da caixa. A tecnologia evolui muito rapidamente e surgem, a todo momento, coisas novas. Profissionais de TI e seus relacionamentos Visão de negócios: além do conhecimento técnico, as empresas sempre querem que o profissional tenha alguma visão de negócio para que a tecnologia seja aplicada de maneira estratégica. Proatividade e autodidatismo: sempre encontramos pessoas muito acomodadas, assim, tomar a iniciativa, expor opiniões e sugestões são atitudes vistas com bons olhos pelas empresas. Profissionais de TI e seus relacionamentos É o nível mais alto de segurança dentro deste padrão. Por isso, devem ser protegidas, por exemplo, por criptografia. Esta é a definição de qual tipo de classificação das informações? a) Confidencial. b) Restrita. c) Uso interno. d) Pública. e) Especial. Interatividade É o nível mais alto de segurança dentro deste padrão. Por isso, devem ser protegidas, por exemplo, por criptografia. Esta é a definição de qual tipo de classificação das informações? a) Confidencial. b) Restrita. c) Uso interno. d) Pública. e) Especial. Resposta O conceito de TI Verde pode ser entendido como: “O estudo e a prática de projetar, produzir, utilizar e descartar computadores, servidores e subsistemas associados – tais como monitores, impressoras, dispositivos de armazenamento e sistemas de rede e comunicação – de forma eficiente e eficaz, com o mínimo ou nenhum impacto ao meio ambiente”. (MURUGESAN, 2008, p. 25, tradução nossa). No nível mais radical, temos como exemplo as seguintes ações: desde o planejamento do datacenter, o consumo de energia alternativa (como a solar), a construção de datacenters de acordo com as normas e exigências ambientais, o uso da virtualização de servidores, a gestão do consumo elétrico gerado pelo resfriamento de equipamentos, até a extensão de medidas para o cotidiano dos funcionários. TI Verde Quando se trata do mundo corporativo, a TI Verde tem se concentrado em alguns pontos com foco no resultado esperado com o emprego das medidas e ações ecológicas. Assim, pode-se agrupar as ações em virtude destes resultados: Redução do consumo de energia elétrica e das emissões de carbono. Atualização de sistema operacional e hardware que, hoje, são os principais pontos que visam tanto à redução do consumo de energia elétrica quanto das emissões de carbono. Virtualização de servidores, com a utilização de software que emula uma máquina virtual, como um servidor físico, criando, assim, um ambiente isolado e independente da máquina real. A virtualização auxilia na redução da contaminação ambiental ao substituir os equipamentos físicos com máquinas lógicas. TI Verde O desafio da TI Verde está no projeto dos processadores. Até alguns anos atrás, o aumento da frequência do clock – a velocidade do processador – cresceu e elevou o consumo de energia e o calor gerado, por causa da maior quantidade de transistores no chip. A relação entre desempenho e consumo de energia nem sempre pode ser avaliada pelo consumidor no momento da compra de um novo equipamento, mas a compra consciente do computador com o dimensionamento correto da utilização da capacidade de processamento (uso de computadores para jogos, navegação, atividades domésticas, tratamento de imagens, entre outros) deve fazer parte das ações para economia de energia. TI Verde Conforme o Instituto Akatu (2011): “Um computador ligado durante 1 hora/dia consome 5,0 kwh/mês. No decorrer de um ano, a economia decorrente de desligaro computador durante esta uma hora (pode ser do almoço) será de 60 kwh, o que leva cada pessoa que desligar seu computador a deixar de jogar na atmosfera 18 quilos de CO2. Esse volume corresponde ao emitido por um carro movido a gasolina ao percorrer 120 km”. Assim, a TI trouxe novas necessidades que precisam ser levadas em consideração, já que os recursos de computação, em sua maioria, agridem o meio ambiente. Um dos fatores mais vistos pelas empresas é o aumento no consumo de energia elétrica; quanto mais recursos de computação são utilizados, mais energia é gasta. TI Verde E-lixo é um termo usado para qualquer equipamento eletrônico que perdeu sua vida útil e, consequentemente, foi jogado fora. Podemos citar como exemplo um computador desktop, um monitor, um celular ou um tablet. Outro possível sentido para e-lixo seria todos os equipamentos eletrônicos que não atingem seu propósito, um produto que não consegue mais satisfazer às necessidades de seu dono. Os produtos eletrônicos possuem em sua estrutura metais pesados e compostos químicos como mercúrio, chumbo, cádmio, entre outros, que podem afetar todas as formas de vida e causar, anemia, câncer, problemas nos rins e pulmões, além de afetar o sistema nervoso e reprodutivo, podendo levar à morte. A sociedade e o lixo eletrônico É necessário o uso dos recursos de TI de maneira apropriada, sendo preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Primeiro, vamos entender o que é internet, intranet e extranet: Internet: facilita a interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior por meio das representações de multimídia. Diz-se que a internet permite a distribuição irrestrita de informação, sem limitação temporal ou geográfica. Intranet: são redes fechadas que atendem a usuários internos das organizações. O principal objetivo da intranet é a fácil disponibilização dos serviços prestados pela empresa aos seus funcionários. Uso da TI nas organizações Extranet: redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações. Refere-se a uma rede de computadores que utiliza a internet para partilhar seu sistema de informação com segurança. Uma extranet permite acesso externo controlado para negócios específicos ou projetos educacionais. As empresas utilizam esse sistema para manter o relacionamento com parceiros, clientes e fornecedores. No plano educacional, ele pode ser utilizado para acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem. Uso da TI nas organizações O e-commerce é uma modalidade de comércio em que os negócios e transações financeiras são realizados por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores, tablets e smartphones. Usar a internet como canal de vendas e de relacionamento com os clientes pode ser uma estratégia bastante lucrativa. Aliás, essa modalidade de venda vem sendo amplamente empregada por comércios do Brasil e do mundo. Com os consumidores cada vez mais ativos na internet, o natural é que o e-commerce continue crescendo. Atualmente, ele já fatura bilhões de reais por ano somente no Brasil, atingindo a marca acima de R$ 53 bilhões em 2018. Comércio eletrônico (e-commerce) Veja as modalidades de comércio eletrônico: B2B (Business to Business) – o modelo B2B é o comércio eletrônico entre pessoas jurídicas, sendo muito praticado no modelo de revendas (atacados). B2C (Business to Consumer) – é o modelo predominante de vendas on-line, que permite ao consumidor final adquirir um produto ou serviço através da internet. C2C (Consumer to Consumer) – O modelo C2C envolve transações entre dois ou mais indivíduos. Esse tipo de comércio eletrônico disponibiliza um e-marketplace (que é um espaço virtual onde se faz comércio eletrônico) para vendedores e compradores on-line, que se assumem no processo como consumidores. Por exemplo: Mercado Livre. Comércio eletrônico (e-commerce) C2B (Consumer to Business) – é a sigla para definir a venda de serviços de indivíduos pela internet. Seria, em palavras mais claras, a relação entre consumidores e empresas. Nesse modelo as empresas se adequam ao consumidor, oferecendo a melhor proposta. B2G (Business to Government) – negociações entre empresas e governo são chamadas de B2G. A principal característica desse modelo de negócio é a forte regulamentação para que uma transação seja realizada, pois estamos falando de recursos públicos (dinheiro originado de impostos e taxas) e, por esse motivo, é preciso realizar uma licitação em busca das melhores condições para o governo. Comércio eletrônico (e-commerce) D2C (Direct to Consumer) – refere-se à transação comercial entre empresas e cliente final. Mas, neste caso, o fornecedor é o próprio fabricante ou distribuidor, sem intermediários. Isso significa que a indústria (fábrica) vende o produto diretamente para o consumidor, o que acaba diminuindo o preço final da mercadoria. B2E (Business to Employee) – esta relação define as transações comerciais entre empresas e funcionários, mas, nesse caso, o cliente final é o colaborador da empresa. Acontece quando uma pessoa faz parte do quadro de funcionários e decide adquirir os produtos ou serviços fornecidos por essa empregadora. Comércio eletrônico (e-commerce) Podemos dizer que a Intranet é: a) Ferramenta para interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior. b) Software que evita que as redes privadas sejam invadidas por pessoas não autorizadas. c) Ferramenta de comunicação para distribuição irrestrita de informação interna ou externa. d) Um servidor web com informações da empresa para acesso interno. e) Redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações. Interatividade Podemos dizer que a Intranet é: a) Ferramenta para interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior. b) Software que evita que as redes privadas sejam invadidas por pessoas não autorizadas. c) Ferramenta de comunicação para distribuição irrestrita de informação interna ou externa. d) Um servidor web com informações da empresa para acesso interno. e) Redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Fernando Gorni UNIDADE II Tecnologias da Informação Redes sociais são estruturas de sites e aplicativos formadas, dentro ou fora da internet, por pessoas e organizações a partir de interesses comuns, atuando como plataformas de comunicação colaborativas, em que os usuários podem criar perfis e postar fotos, músicas, vídeos e textos, trocar informações, fazer amizades, entre outras possibilidades. É um fenômeno que alinha tecnologia com liberdade de expressão. Por isso, faz com que pessoas de várias nacionalidades, religiões, classes sociais e opiniões diversas integrem o mesmo espaço. Muitos ainda confundem redes sociais com mídias sociais, porém as mídias são apenas mais uma forma de criar redes sociais, inclusive na rede mundial. As redes operam em diversos níveis – profissional, de relacionamento, entre outros –, mas sempre permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas. Redes sociais Mídia social é o ambiente online onde podemos compartilhar informações, como, por exemplo, um blog. Assim, o Facebook pode ser uma mídia social. Por definição, toda rede social é também mídia social. Já o Twitter é uma rede de interesses, e não uma rede social, pois não é sobre estar se relacionando com seus parentes, mas sim com o conteúdo. A rede social é uma parte da mídia social. A internet mudou definitivamente a maneira como percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação à distância de apenas um toque. Quando as redes sociais começaram a se popularizar, um mundo novo se abriu. Uma ferramenta que possibilitaria contato imediato com pessoas de mesma afinidade política,religiosa, entre outras. Redes sociais ERP é uma sigla em inglês que significa planejamento dos recursos da empresa ou sistema integrado de gestão empresarial. Os sistemas de gestão empresarial conhecidos como ERP são sistemas de informação que integram todos os dados de uma empresa, tendo como principal característica que todos os seus aplicativos compartilham a mesma base de dados, possibilitando a automação de todas as informações do negócio. As implantações de sistemas ERP reduzem custos, aperfeiçoam o fluxo de informação e o processo de gerenciamento. Assim, com a redução dos riscos e oferecendo recursos que reduzem desperdícios na indústria, tem-se resultados diretamente ligados à sustentabilidade. Redes sociais As redes sociais desfraldaram um mundo novo, e o uso que o homem fará dessa ferramenta ditará nosso futuro cultural. Se nos orientarmos pelo compartilhamento de ideias, será uma área a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede de apoio à preguiça de pensar, a humanidade estará fadada ao retrocesso, pois aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Redes sociais A participação da empresa nas redes sociais ajuda a divulgar sua marca, avaliar produtos e serviços, desenvolver campanhas de marketing e promoções. Também passa a ser um canal de relacionamento com os clientes. Quando as empresas decidem ter uma página nas redes sociais, como Facebook, LinkedIn ou Twitter, devem se lembrar de que cada espaço possui características próprias. Por exemplo, a página da empresa deve ser mais descontraída quando está numa rede social como o Facebook, com uma linguagem mais atual, mas de acordo com a identidade e os valores da organização. Redes sociais para empresas No Twitter, a empresa deve enviar mensagens curtas e aproveitar essa rede para seu relacionamento com os clientes. Quanto ao LinkedIn, este possui um caráter profissional, sendo uma boa ferramenta na busca de profissionais competentes e qualificados. Entender e utilizar as redes sociais é essencial para as empresas. Por isso, é necessário que elas aprendam a lidar com essa verdadeira ferramenta de marketing. Redes sociais para empresas ERP é uma sigla em inglês que significa planejamento dos recursos da empresa ou sistema integrado de gestão empresarial. Os sistemas de gestão empresarial conhecidos como ERP são sistemas de informação que integram todos os dados de uma empresa, tendo como principal característica que todos os seus aplicativos compartilham a mesma base de dados, possibilitando a automação de todas as informações do negócio. As informações percorrem todos os módulos em tempo real. Uma ordem de compras dispara o processo financeiro com o envio da informação para todas as bases, do estoque de produtos à logística. Tudo realizado com dados integrados e não redundantes. Os sistemas ERP reduzem custos, aperfeiçoam o fluxo de informação e o processo de gerenciamento, com a redução dos riscos e oferecendo recursos que reduzem desperdícios na indústria, tem-se resultados diretamente ligados à sustentabilidade. ERP – Enterprise Resource Planning Em geral, o software ERP é dividido em três camadas ou níveis diferentes: Na primeira camada, conhecida também como camada de apresentação ou nível 1, temos o software ERP com suas funcionalidades, processos, cadastros e demais dados necessários para a operação da empresa, em que realmente existe a interação do usuário com o software, na qual a interface pode ser customizada. Na segunda camada, chamada também de camada de armazenagem ou nível 2, temos os dados gerados na camada de apresentação, que devem ser armazenados de forma lógica no banco de dados. ERP – Enterprise Resource Planning Na terceira camada, também chamada de camada de processamento ou nível 3, é possível configurar e parametrizar o sistema e também customizar o ERP. Para isso, é necessária uma camada de construção de novo código-fonte e sua compilação, para que, assim, essas novas funcionalidades desenvolvidas, fora do ERP padrão, estejam disponíveis na aplicação. É o que demanda maior capacidade de processamento do hardware, pois, quanto mais complexo o software, mais potente deve ser o sistema de computação por trás dele, seja físico ou em nuvem. Não estamos tratando aqui do sistema operacional, essencial para que o ERP seja executado, lembrando que ele deve funcionar em qualquer sistema operacional ou banco de dados do mercado. ERP – Enterprise Resource Planning Em geral, o software ERP é dividido em módulos, os quais refletem duas visões: Visão departamental: utiliza-se os módulos contábil, financeiro, de compras, faturamento, estoque, entre outros. Com essa visão é possível manter os processos de cada departamento na mesma tela, facilitando a vida dos usuários, pois não teremos pessoas não envolvidas com o processo de folha de pagamento acessando esse tipo de informação, nem funcionários da área de vendas com acesso à área de recursos humanos, por exemplo. Visão por segmento: como cada empresa tem suas particularidades, após a avaliação de seu segmento já se tem conhecimento de quais módulos são necessários para atender a algum processo de atuação dela. Por exemplo, uma empresa de varejo tem processos muito diferentes de uma fábrica e, por isso, precisará de funcionalidades diferentes, ter módulos específicos para segmentos de mercado em que a empresa atua. ERP – Enterprise Resource Planning Entre as características da Internet como meio de comunicação, assinale a única afirmação incorreta. a) O emissor e o receptor precisam estar num mesmo local e se comunicarem no mesmo horário. b) Permite a troca de mensagens praticamente em tempo real, a baixo custo e a longa distância. c) Como todo novo paradigma de comunicação, a Web acarreta mudanças na própria forma de gerar conhecimento. d) Ferramentas como correio eletrônico, listas de discussão e chats viabilizaram o aparecimento das comunidades em rede. e) O surgimento da banda larga fez com que a Internet representasse uma nova forma de interação, com características e personalidade próprias. Interatividade Entre as características da Internet como meio de comunicação, assinale a única afirmação incorreta. a) O emissor e o receptor precisam estar num mesmo local e se comunicarem no mesmo horário. b) Permite a troca de mensagens praticamente em tempo real, a baixo custo e a longa distância. c) Como todo novo paradigma de comunicação, a Web acarreta mudanças na própria forma de gerar conhecimento. d) Ferramentas como correio eletrônico, listas de discussão e chats viabilizaram o aparecimento das comunidades em rede. e) O surgimento da banda larga fez com que a Internet representasse uma nova forma de interação, com características e personalidade próprias. Resposta Os módulos com a visão departamental visam suportar os módulos por segmento na execução das rotinas-padrão (aquilo que pouco muda de empresa para empresa) – por exemplo, contabilidade, contas a pagar e receber, recursos humanos. Mesmo no ERP dividido por módulos, seus dados são armazenados de forma única, independentemente do módulo acessado, já que o ERP registra informações referentes a clientes, fornecedores, funcionários, produtos, vendas, compras, pagamento, impostos, entre outras. A forma como esses registros se comunicam faz parte do desenho de processos do ERP, e é nesse momento que ele tem a função de integrar processos com base nas regras de negócio parametrizadas pela empresa. ERP – Enterprise Resource Planning É claro que o ERP faz muito pela empresa, pois mantém todos os dados registrados. E, com base nesses dados, é possível trabalhar informações mais abrangentes e refinadas, tais como: qualvendedor é responsável pelo produto mais vendido; qual é o melhor cliente da empresa; em que época do ano mais se vende determinado produto; qual a margem de lucro do produto. Isso tudo com o registro exato dos dados. Assim, temos importantes informações sobre o negócio, aumentando a competitividade no mercado de atuação. O ERP organiza o trabalho na empresa aplicando regras de negócio e parâmetros definidos na customização para atender aos processos e às tarefas diárias feitas pelos colaboradores. ERP – Enterprise Resource Planning Um dos maiores obstáculos para que as empresas utilizem o ERP de forma ampla e com melhores resultados é a correta operacionalização dos processos básicos, geradores de dados – por exemplo: a entrada e saída de funcionários na empresa. Se esse processo estiver rodando de forma eficaz, a acuracidade da quantidade de funcionários na empresa será altíssima, e pode-se ainda calcular o turnover, que significa a rotatividade de pessoal em uma organização, em determinado período de tempo. ERP – Enterprise Resource Planning Maiores benefícios tangíveis para a empresa com a implantação do ERP Benefícios Ocorrência Redução de estoques 32% Redução de pessoal 27% Aumento de produtividade 26% Redução de tempo no ciclo de ordens 20% Redução de tempo no ciclo de fechamento contábil/financeiro 19% Fonte: Colangelo Filho (2001, p. 53). A adequada implementação do ERP deve proporcionar as seguintes vantagens: menor tempo no processamento de informações; coleta de informações em tempo real; maior agilidade nas tarefas organizacionais, e uniformização dos procedimentos internos; menos retrabalho em atividades administrativas; melhor desempenho da organização; melhor rendimento dos funcionários; maior crescimento da organização; centralização das atividades administrativas; tomada de decisões baseada em informações instantâneas; diminuição de custos; aumento da segurança sobre os processos de negócio; atendimento de todas as áreas da organização; eliminação de interfaces manuais; eliminação de redundância de atividades; base de dados centralizada; suporte ao planejamento estratégico da empresa; apoio às operações da empresa; ferramenta de mudança organizacional; orientação a processos; redução de estoque. ERP – Enterprise Resource Planning – Vantagens Vejamos as desvantagens da implantação de um sistema ERP na empresa: A utilização do ERP, por si só, não torna uma empresa integrada; altos custos de implementação muitas vezes não comprovam a relação custo-benefício; há alta dependência do fornecedor do sistema; a adoção de melhores práticas aumenta o grau de padronização entre as empresas de um segmento; os módulos tornam-se dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, o que ocasiona um trabalho maior; há aumento da carga de trabalho dos servidores da empresa e extrema dependência destes; custo versus benefício versus tempo: o custo-benefício realiza- se a partir das escolhas que os indivíduos fazem, porém existe uma escassez associada a essas escolhas, conhecida como tradeoff, isto é, escolher um item e se desfazer de outro. Custo é qualquer coisa que exige algo, que pode ser dinheiro, tempo, atenção. ERP – Enterprise Resource Planning – Desvantagens Temos várias vantagens na implementação de um ERP numa empresa, entre as alternativas a seguir, assinale a incorreta. a) Eliminar o uso de interfaces manuais. b) Redução de custos. c) Otimizar o processo de tomada de decisão. d) Menor tempo no processamento de informações e) Alta dependência do fornecedor do sistema. Interatividade Temos várias vantagens na implementação de um ERP numa empresa, entre as alternativas a seguir, assinale a incorreta. a) Eliminar o uso de interfaces manuais. b) Redução de custos. c) Otimizar o processo de tomada de decisão. d) Menor tempo no processamento de informações e) Alta dependência do fornecedor do sistema. Resposta CRM é um acrônimo de origem inglesa Customer Relationship Management, que significa gerenciamento da relação com o cliente, em português do Brasil. CRM é, na realidade, um processo, não um produto de software ou tecnologia. É o processo que gerencia as interações entre uma empresa e seus clientes. Os componentes incluem hardware, software e serviços, mas eles devem apenas oferecer suporte à estratégia do Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente. CRM é um sistema integrado de gestão com foco no cliente, constituído por um conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados a um modelo de gestão de negócios. Os softwares que auxiliam e apoiam esta gestão são classificados e denominados como sistemas de CRM. CRM – Customer Relationship Management O CRM tem a ver com captura, processamento, análise e distribuição de dados, mas com atenção ao cliente, que passa a ser o centro da organização, transformando o CRM em um dos melhores instrumentos de marketing para a fidelização dos clientes. As empresas devem saber gerenciar as diferenças existentes entre a variedade de clientes com que sua empresa trabalha, para compreender cada um deles, agradando-os da melhor forma, como se cada cliente fosse o único, e fazer com que o consumidor se sinta em casa, desenvolvendo um atendimento personalizado, observando os gostos e preferências isoladamente. Ao todo, são oito etapas para programar um CRM. Elas podem ser aplicadas a grandes, médios e pequenos negócios, mas necessitam de uma metodologia: CRM – Customer Relationship Management Planejamento para implantação: aqui é realizada uma análise geral que antecede a implantação do CRM, na qual são levantados os nomes das pessoas responsáveis pelo projeto, em que local serão instalados os servidores etc., e também deve ser concebido um cronograma inicial para a implantação. Treinamento dos recursos internos: nessa fase será realizado um treinamento na área de TI para alguns usuários-chave, que irão participar da implantação. Serão aplicados dois tipos de treinamento, um sobre relacionamento de clientes e outro sobre as funcionalidades do software contratado. Design e análise da solução: onde é realizado o levantamento detalhado de como o CRM irá operar, ser realizadas as reuniões com os usuários para que a equipe possa chegar a um consenso sobre as telas do sistema, a criação de processos, a definição de relatórios e do hardware a ser utilizado no servidor. CRM – Customer Relationship Management Construção da solução: é a hora de realizar a implantação das informações colhidas na etapa anterior. Nesse momento, o CRM começa a ganhar estrutura. Treinamento do usuário final: esta é a etapa mais importante, é a hora de mostrar como o novo software irá apoiar o usuário com o relacionamento com o cliente. Teste e homologação do que foi construído: a aplicação será homologada, testada em sua integralidade. Geralmente, deve-se trabalhar utilizando três ambientes: um para o desenvolvimento, outro para a homologação e por fim o de produção. Tudo que é desenvolvido pelos programadores e aprovado vai para os testes e na continuação para a produção. Fase de produção: nessa fase a empresa opera o sistema, embora o processo não tenha sido finalizado, ou seja, é a hora de encontrar usuários-chave para verificar se alguma particularidade ficou faltando. CRM – Customer Relationship Management Acompanhamento da produção e relatório final: é o momento de a equipe de suporte trabalhar muito tirando todas as dúvidas dos usuários, e verificar o desempenho do sistema realizando ajustes em relação ao tempo de resposta. Os técnicos devem analisar o comportamento do sistema diante de uma grande demanda, ou seja, o funcionamento perante um grande volume de dados que estão sendo movimentados. CRM – Customer Relationship Management O CRM abrange, na generalidade, três grandes áreas:1. automatização da gestão de marketing; 2. automatização da gestão comercial, dos canais e da força de vendas; 3. gestão dos serviços ao cliente. Embora se note tanto a maturidade das empresas quanto os propósitos de aplicação do CRM, várias ainda não sabem o que esperar de uma estratégia de CRM, nem como medir os resultados de maneira completa. As métricas usadas para avaliar a performance do CRM geralmente estão concentradas em abordagens quantitativas (quanto se vendeu em unidades de produtos ou serviços) e financeiras (quanto se vendeu em dinheiro), como ROI. CRM – Customer Relationship Management O CRM permite à empresa: 1. Segmentação de clientes: embora as organizações comercializem produtos e serviços limitados ou especializados, elas possuem clientes com diferentes padrões de consumo. Para que o CRM e o Ciclo de Vida do Cliente sejam possíveis, torna-se necessária a identificação de tais padrões (segmentação), pois cada padrão de comportamento possui o seu próprio “ritmo” nos Ciclo de Vida, e merecerá atenção especial dos profissionais de Marketing. 2. Aquisição de clientes: profissionais de vendas que prospectam clientes para os produtos e serviços das empresas, fazem uma segmentação, que é a de atrair clientes com os padrões de consumo da empresa, bem como, trabalhar os argumentos de vendas de forma mais eficiente. CRM – Customer Relationship Management Rentabilização de clientes: com os clientes devidamente conquistados, chega o momento em que, de forma proativa, os profissionais de marketing expandem o relacionamento e, de acordo com o consumo percebido nos estudos, propõem ofertas de Up-Sell e Cross-Sell para cada segmento identificado para aumentar o consumo e, como consequência, sua rentabilidade. Retenção de clientes: a retenção de clientes nas estratégias das empresas deve ter igual ou maior relevância do que a conquista de clientes. É mais do que sabido pelos profissionais de marketing que reter um cliente é muito mais barato do que conquistar um cliente. O mais interessante é que os clientes de diversos tipos “avisam” os profissionais de marketing que devem ser retidos. Alguns comportamentos como diminuição de consumo, bem como, o aumento no número de reclamações são indícios da necessidade de retenção. CRM – Customer Relationship Management Recuperação de clientes: existe uma verdade na qual muitas vezes os profissionais de marketing não gostam nem de pensar… Perder clientes! E isso pode ser uma boa notícia! Sabemos que existem bons clientes e maus clientes… Nesse caso, devemos identificar os bons clientes perdidos e tentar recuperá-los com ofertas customizadas de acordo do seu segmento identificado. A partir do estudo do Ciclo de Vida do Cliente, o dimensionamento das áreas envolvidas com o relacionamento, bem como as ferramentas de CRM que serão utilizadas na estratégia de CRM ficam mais eficientes e tornam-se relevantes. CRM – Customer Relationship Management De acordo com os especialistas na área de desenvolvimento de tecnologias digitais, o CRM foi criado para aumentar a vantagem competitiva de empresas. Esses especialistas consideram que uma boa estratégia de CRM implica que a: a) Empresa deve focar no ciclo de vida do cliente. b) Instituição deve conhecer o ciclo de vida do mercado. c) Empresa precisa interferir no ciclo de vida dos concorrentes. d) Organização deve focar no ciclo de vida do produto. e) Organização deve cruzar o ciclo de vida do cliente e do produto. Interatividade De acordo com os especialistas na área de desenvolvimento de tecnologias digitais, o CRM foi criado para aumentar a vantagem competitiva de empresas. Esses especialistas consideram que uma boa estratégia de CRM implica que a: a) Empresa deve focar no ciclo de vida do cliente. b) Instituição deve conhecer o ciclo de vida do mercado. c) Empresa precisa interferir no ciclo de vida dos concorrentes. d) Organização deve focar no ciclo de vida do produto. e) Organização deve cruzar o ciclo de vida do cliente e do produto. Resposta O termo business intelligence (BI), traduzido como inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios. É o conjunto de metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomada de decisões estratégicas. É uma junção perfeita, que exige grande alinhamento entre três pilares: 1. Coleta de dados: tudo o que acontece no negócio é analisado para determinar aspectos-chave, como produtividade, aproveitamento de oportunidades, gargalos, reputação no mercado etc. BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) 2. Organização e análise: todos os dados captados em cada ação da empresa são organizados em um banco de dados e apresentados de forma visual para facilitar a análise dos tomadores de decisão. 3. Ação e monitoramento: os responsáveis tomam decisões com base nas informações analisadas e monitoram seus resultados para ver se estão sendo bem-sucedidos. Enquanto muitos negócios desperdiçam dinheiro com processos falhos, falta de proximidade com os clientes e produtos que não entregam o valor que deveriam, o BI serve como conselheiro sábio, apontando falhas e destacando possibilidades. A seguir boas razões para implementá-lo: BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) Gestão eficiente de informações: se existe algo que uma empresa não deve ter problema hoje em dia é em gerar dados e informações sobre seus processos. O problema mesmo está em gerenciar todas as informações e organizá-las para que sejam fonte de esclarecimento, não de confusão ou frustração. Por meio do sistema de BI, todos os dados relevantes aparecem em painéis de controle que facilitam a tomada de decisões em todos os níveis organizacionais. Otimização de processos: por conta da ação rápida em cima dos dados encontrados, as empresas que usam o BI conseguem aperfeiçoar processos de maneira muito mais rápida e direta em comparação com as que não o utilizam. BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) Reconhecimento de falhas: se você não encontra falhas em nenhum processo ou abordagem, provavelmente é porque está falhando justamente em procurá-las. Não existe empresa perfeita e é fundamental procurar onde estão os gargalos para impedir que se tornem problemas graves que ameacem o futuro do negócio. Identificação de oportunidades: o mesmo princípio citado com respeito ao reconhecimento de falhas se aplica à identificação de oportunidades. A inovação é o motor de empresas que resistem à prova do tempo, e isso só acontece quando os líderes são capazes de identificar oportunidades e persegui-las antes que outros o façam. BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) Prevenção e gestão de riscos: riscos fazem parte de qualquer empreendimento, mas também é importante trabalhar para que eles sejam mantidos sob controle (e evitados, sempre que possível). Em muitos casos, você não vai usar o BI para solucionar problemas ou aumentar as vendas, mas para tomar ações preventivas que minimizem ou eliminem riscos futuros. Reconhecimento do mercado: ninguém continua no mercado sem conhecer bem quem são os players atuais, as ameaças em potencial, as tendências que estão surgindo, quem são os consumidores e como seus hábitos de compra evoluem com o tempo. Ao avaliar dados cruzados entre diversas fontes, o BI fornece um panorama completo, uma visão de 360 graus do mercado, que lhe dará total condição de saber contra quem está competindo e como fazer isso. BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) Outra etapa muito crítica de um projeto de data warehouse é a de extração, tratamento e limpeza (ETL) dos dados, pois se uma informação forextraída de forma equivocada, trará consequências inesperadas nas fases posteriores. Os usuários finais também precisam ser treinados e capacitados para lidar com as novas ferramentas. O OLAP é uma interface com o usuário e não uma forma de armazenamento de dados, porém, se utiliza do armazenamento para poder apresentar as informações. O OLAP e o data warehouse são destinados a trabalharem juntos, enquanto o DW armazena as informações de forma eficiente, o OLAP deve recuperá-las com a mesma eficiência, porém com muita rapidez. BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios) BI engloba levar a informação certa, para as pessoas certas, no momento certo. Isso exige fazer as perguntas certas e analisar os dados com conhecimento de causa para entender os porquês do negócio, agindo em cima deles. O big data, por outro lado, trata de grandes conjuntos de dados que precisam ser processados e armazenados. O conceito de big data se iniciou com 3Vs: velocidade, volume e variedade, e hoje pode-se basear em 5 Vs: Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor. O big data pode ser definido como um conjunto de técnicas capazes de analisar grandes quantidades de dados para a geração de resultados importantes, o que, com volumes menores, dificilmente seria possível. Engloba uma enorme quantidade de informações e dados usados pelos profissionais, mostrando padrões e correlações, em muitos casos totalmente desconhecidos. BI versus Big data A aplicação do BI exige mais do que escolher uma boa ferramenta, e certamente não pode ser limitada a um cargo ou função específica. Profissionais de vários setores da empresa devem ser encorajados a usar os dados como base de suas decisões. Mas, acima de tudo, é crucial lembrá-los de que isso não se resume a enxergar informações óbvias nos painéis de controle. É preciso ser curioso, buscar a fundo e encontrar as melhores soluções e observar também os dados que não estão na superfície. Com todos envolvidos, usando o BI como forma de garimpo, e não apenas de consulta, a empresa terá uma estratégia de BI competitiva. Cada sistema de BI determina uma meta específica. BI versus Big data O BI começa com a coleção de dados, um data warehousing (traduzido como armazém ou depósito de dados, um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada), com a integração de dados de uma ou mais fontes, cria um repositório central de dados. Com essa imensidão de dados, inicia-se o data mining (traduzido como mineração de dados), o processo de varrer grandes bases de dados à procura de padrões, como regras de associação, sequências temporais, para classificar itens e extrair informações privilegiadas. BI versus Big data O objetivo específico da mineração de dados é o uso de algoritmos e estruturas de dados para alcançar uma das seguintes categorias de solução de problemas: predição, identificação, classificação ou otimização. A predição se refere à possibilidade de previsão do comportamento de determinados atributos ao longo do tempo, tal como o impacto que a descontinuidade da venda de um produto pode causar na venda de outro. Determinados padrões podem ser usados no reconhecimento de um item, evento ou atividade. Este reconhecimento pode se dar na identificação de fraudes, no uso de cartões de crédito. Grandes redes de varejo precisam estabelecer categorias de consumidores. A classificação é usada neste caso. A otimização é um problema típico da pesquisa operacional que pode ser abordado na mineração de dados, na busca do melhor uso de recursos limitados, tal como o espaço nas prateleiras das lojas do varejo. Mineração de dados (Data Mining) As estratégias de BI evoluíram e, hoje, diferenciam-se das abordagens de análise de dados tradicionais, pois os profissionais têm as bases para tomar decisões que contribuem para o sucesso do negócio e suas estratégias de médio e longo prazo. Os benefícios do BI são economia de tempo, melhores estratégias e planos, melhores decisões táticas, processos mais eficientes e economia de custos. Confira algumas das vantagens do investimento em BI: Aumento de faturamento: fornece uma série de informações para que o negócio possa identificar pontos em suas abordagens de marketing, que podem ser melhorados para beneficiar os números de vendas. BI versus Big data Redução de custos: uma cadeia operacional que exige pouco capital para ser mantida é fundamental para a empresa continuar competitiva. Esse fator contribui para que o negócio possa concorrer em tempos de crise com capacidade de realizar aplicações estratégicas. Melhoria nas rotinas internas: coloca o gestor em um lugar estratégico, pois ele conseguirá avaliar o funcionamento de todos os setores do negócio, identificando problemas na cadeia operacional, empecilhos em áreas importantes e pontos que precisam de melhoria. Com tais dados, é possível melhorar as atividades de toda a empresa, reduzindo o tempo necessário para executar rotinas. BI versus Big data A computação em nuvem pode trazer diversas vantagens competitivas para as empresas. Saas, PaaS e IaaS são as três principais modalidades dos serviços de cloud computing e cada formato tem características e aplicações próprias: SaaS (do inglês, software as a service): nesse primeiro padrão de computação em nuvem, você tem acesso ao software sem imposição de comprar sua licença, utilizando-o a partir da computação em nuvem. Mas há planos de pagamento nos quais é cobrada uma taxa fixa ou um valor que varia de acordo com o uso. PaaS (do inglês, platform as a service): esse segundo padrão pode ser entendido como uma plataforma que pode criar, hospedar e gerir um aplicativo. Nesse modelo contrata-se um ambiente de desenvolvimento completo, sendo possível criar, modificar e aperfeiçoar softwares e aplicações utilizando a infraestrutura na nuvem. Computação em nuvem IaaS (do inglês, infrastructure as a service): nesse terceiro padrão dos modelos de nuvem, a empresa contrata uma capacidade de hardware que correspondente à sua necessidade de armazenamento, processamento etc. Podem entrar nesse pacote de serviços de contratações os servidores, roteadores, entre outros. Dependendo da escolha do fornecedor e do modelo, sua empresa pode ser tarifada pelo número de servidores utilizados e pela quantidade de dados armazenados ou em tráfego. O IaaS pode ser dividido em outras três subcategorias para adoção nas empresas: Computação em nuvem Nuvem pública: toda a infraestrutura dos servidores da empresa é compartilhada e gerenciada de modo seguro pelo provedor de serviços em nuvem. Na nuvem pública, toda a infraestrutura de TI, sua manutenção, seus mecanismos de segurança e a atualização são de responsabilidade do provedor do serviço. Nuvem privada: a infraestrutura em nuvem da empresa é particular e usada apenas pela organização. O ambiente físico pode ser de terceiros, mas há maior controle e possibilidade de personalização. Assim, a nuvem privada é de propriedade da empresa e fica instalada em sua área física, requerendo infraestrutura de hardware, software, segurança e pessoal próprios para seu gerenciamento. Computação em nuvem Nuvem híbrida: combina as duas primeiras, utilizando as características da nuvem pública e privada conforme a conveniência da empresa. A nuvem híbrida combina o melhor dos dois tipos anteriores; com isso, parte dos dados é disponibilizada na nuvem privada – aqueles que exigem sigilo – e outra parte fica na nuvem pública – dados não confidenciais. Nuvem comunitária: funciona de forma semelhante à nuvem pública, mas com um número de usuários reduzido. Nessa abordagem, diferentes empresas, com objetivos em comum, fazem a contratação de uma única infraestrutura de cloud computing privada para uso comunitário.Computação em nuvem O armazenamento em nuvem é um modelo de armazenamento de arquivos online que permite que você mantenha seus dados sincronizados com todos os seus dispositivos. O armazenamento cloud pode ser feito em, exceto: a) Nuvens públicas. b) Nuvens comunitárias. c) Nuvens híbridas. d) Nuvens simples. e) Nuvens privadas. Interatividade O armazenamento em nuvem é um modelo de armazenamento de arquivos online que permite que você mantenha seus dados sincronizados com todos os seus dispositivos. O armazenamento cloud pode ser feito em, exceto: a) Nuvens públicas. b) Nuvens comunitárias. c) Nuvens híbridas. d) Nuvens simples. e) Nuvens privadas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Fernando Gorni UNIDADE III Tecnologias da Informação Em 1999, o termo internet of things (IoT) – internet das coisas (IdC) – foi criado por Kevin Ashton, pioneiro tecnológico da Inglaterra que concebeu um sistema de sensores universais conectando o mundo físico à internet, enquanto trabalhava em radio frequency identification (RFID) – identificação por radiofrequência. Há duas tecnologias importantes que proporcionaram a criação conceitual da IoT. São elas a combinação da RFID e o wireless sensor network (WSN). Esse termo retrata um campo em que muitos objetos do dia a dia estarão conectados à internet e se comunicando reciprocamente. São sistemas que, ao conectar coisas animadas ou inanimadas à internet com identificadores exclusivos, oferecem uma situação que proporciona visibilidade à rede, aos dispositivos e ao ambiente. Internet das coisas Talvez você tenha visto algum desenho dos Jetsons, uma série animada de televisão produzida pela Hanna-Barbera, exibida originalmente entre 1962 e 1963, relançada com novos episódios produzidos entre 1984 e 1987, que tinha como tema a “Era Espacial”. A série introduziu no imaginário da maioria das pessoas o que seria o futuro da Humanidade: carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, toda sorte de aparelhos eletrodomésticos e de entretenimento, robôs como criados e tudo o que dá para se imaginar do futuro. A base desse futuro é o que hoje chamamos de internet of things (IoT) ou internet das coisas (IdC). Internet das coisas Tente se lembrar dos objetos que você usa para se conectar à internet. O smartphone, tablet, notebook, desktop, o smartwatch da Samsung ou da Apple. Você provavelmente deve utilizar pelo menos um desses dispositivos, de acordo? Provavelmente você estará usando um notebook, desktop ou smartphone para ver suas aulas na plataforma de EaD. Mas há outros equipamentos que se conectam à internet para realizar atividades essenciais. Por exemplo, câmeras de segurança on-line, que permitem que uma pessoa observe sua casa à distância, ou ainda a smart TV, por onde pode-se acessar serviços como Netflix ou YouTube de modo direto, sem ligá-la ao PC ou smartphone. Pode ser que você tenha um videogame de última geração que se conecta à internet. Internet das coisas Imagine um cenário em que, além da TV, vários objetos da casa se conectam à internet: geladeira, forno de micro-ondas, alarme de incêndio, termostato, sistema de som, lâmpadas, enfim, tudo o que existe em sua residência. A conectividade serve para que os objetos possam receber atributos complementares. Assim, a geladeira com internet pode avisar quando um alimento está perto de terminar e, ao mesmo tempo, pesquisar na web mercados que oferecem os melhores preços para aquele item. Também poderia pesquisar e exibir receitas. E, no caminho, seu carro carregou informações sobre promoções do mercado mais próximo. Vejamos algumas aplicações da IoT: Internet das coisas Hospitais e clínicas: pacientes podem utilizar dispositivos conectados que medem batimentos cardíacos, por exemplo, e os dados coletados ser enviados em tempo real para o sistema que controla os exames; a IoT pode ser usada na criação de sistemas eficazes que mantêm as vacinas protegidas, bem como de sensores e monitores que controlam as práticas de higiene nesses ambientes ou ainda monitoram o progresso do tratamento de cada paciente. Agropecuária: sensores espalhados em plantações podem ajudar a monitorar o campo de cultivo, a quantidade de luz, a umidade do ar e do solo, a temperatura etc. e automatizar o sistema de irrigação, promovendo o uso mais eficiente da água. De igual forma, sensores conectados aos animais conseguem ajudar no bem-estar e na saúde do gado, possibilitando o rastreamento do animal e informando seu histórico de vacinas; podem ainda monitorar a gestação das vacas, por exemplo. Internet das coisas Fábricas: a IoT pode ajudar a medir a produtividade de máquinas ou indicar setores que precisam de mais equipamentos ou suprimentos. Ela permite também apoiar o setor de manutenção, com a digitalização de todos os elementos ativos e documentos. Ajuda na supervisão de locais remotos, alimentando informações com interconexão de logística, fornecedores e suprimentos, e ainda contribui para a gestão em tempo real da produção, inclusive de atividades anteriormente fora do alcance. Lojas: prateleiras inteligentes podem informar quando determinado item está começando a faltar, qual produto tem menos saída (exigindo medidas de reposicionamento ou criação de promoções) ou em quais horários determinados itens vendem mais (ajudando na elaboração de estratégias de vendas), melhorando o controle de estoque. Internet das coisas Transporte público: usuários podem saber pelo smartphone ou em telas instaladas nos pontos a localização de determinado ônibus, usando rastreadores GPS. Os sensores também podem ajudar a empresa a descobrir se um veículo apresenta defeitos mecânicos, se estão sendo cumpridos os horários, indicando se há necessidade ou não de reforçar a frota; podem responder às questões das operações em tempo real, como quais veículos precisam de manutenção, as linhas mais lotadas, o número exato de usuários e quanto tempo o ônibus levará para chegar ao próximo ponto. Internet das coisas Logística: dados de sensores instalados em caminhões, contêineres e até caixas individuais combinados com informações do trânsito otimizam a cadeia de produção, garantindo a chegada do produto ao destino. Por exemplo, podem ajudar uma empresa de logística em relação à frota, a saber a posição exata dos veículos, as viagens realizadas, as melhores rotas, a escolher caminhões mais adequados para determinada área e quais encomendas distribuir entre a frota ativa. Serviços públicos: sensores em lixeiras podem ajudar a prefeitura a aperfeiçoar a coleta de lixo; os carros podem se conectar a uma central de monitoramento de trânsito para obter a melhor rota. A IoT potencializa o levantamento de dados sobre questões de zoneamento da cidade, abastecimento de água e alimentos, transporte coletivo, serviços sociais, segurança, entre outros. Internet das coisas As tecnologias a serem usadas na IoT variam de acordo com a utilização. Isso quer dizer que estipular um padrão é necessário. A indústria já vem se organizando para estabelecer padrões tecnológicos que trazem viabilidade, interoperabilidade, segurança, integridade, disponibilidade, escalabilidade e desempenho para aplicações de IoT. Se as cidades tiverem um sistema que monitora os automóveis para melhorar o fluxo dos carros nas ruas, o sistema de controle poderá ter dificuldades para operar se cada fabricante de automóvel adotar padrões de comunicação que não atestam uma plena integração. As tentativas de estabelecimento de padrões têm levado à formação de consórcios para lidar com esse imenso trabalho, assim como com outras questões relacionadas à IoT. Internet das coisas – Padronização Se a IoT representa um cenário em que tudo está conectado, é claro que há grandes riscos relacionados. Por isso, as práticas devem levar em consideraçãovários parâmetros preventivos e corretivos, especialmente sobre segurança e privacidade. Imagine os transtornos que uma pessoa teria se o sistema de segurança de sua casa fosse desligado inesperadamente por conta de uma falha de software. Pense em uma cidade com todos os semáforos conectados. O sistema de gerenciamento de trânsito controla cada um deles de modo inteligente para diminuir congestionamentos, oferecer desvios em vias bloqueadas e criar rotas alternativas. Se esse sistema for atacado ou falhar, o trânsito da cidade se tornará um caos em questão de minutos. Internet das coisas – Riscos A indústria precisa definir os critérios que garantirão a disponibilidade dos serviços, incluindo a rápida recuperação em caso de falhas ou ataques, a proteção de comunicações, a definição de normas para privacidade, a confidencialidade de dados, já que ninguém pode ter acesso a dados sem a devida autorização, a integridade, que deve assegurar que os dados não serão modificados, entre outros. Considerar todos os aspectos está longe de ser uma tarefa comum. Além dos desafios tecnológicos, a indústria precisa tratar cada ponto levando em conta as práticas e a legislação de cada país. Internet das coisas – Riscos Vários segmentos da indústria já tratam dessas questões, mas este é um trabalho em desenvolvimento. É primordial que outro aspecto não seja esquecido: a transparência. Empresas e usuários devem estar cientes dos riscos associados às soluções de IoT, assim como receber orientação para mitigá-los. Internet das coisas – Riscos As opções a seguir exemplificam aplicações da tecnologia conhecida como “internet das coisas, a qual possibilita conectar objetos do nosso dia a dia à rede mundial de computadores, à exceção de uma. Assinale-a: a) CD player portátil. b) Óculos conectados tipo Google Glass. c) Refrigerador high tech. d) Smart TV. e) Smartwatch. Interatividade As opções a seguir exemplificam aplicações da tecnologia conhecida como “internet das coisas, a qual possibilita conectar objetos do nosso dia a dia à rede mundial de computadores, à exceção de uma. Assinale-a: a) CD player portátil. b) Óculos conectados tipo Google Glass. c) Refrigerador high tech. d) Smart TV. e) Smartwatch. Resposta Smart cities é uma expressão inglesa que significa cidades inteligentes. Elas são planejadas com processos eficientes para melhoria da qualidade de vida de seus moradores. É possível desenvolver sistemas de transporte, de controle de resíduos líquidos e sólidos, principalmente os resíduos perigosos, de energia, que sejam movidos a dados para torná-los mais eficientes e melhorar a qualidade de vida nas metrópoles. Caminhões de coleta de lixo podem ser informados sobre onde o lixo precisa ser recolhido, sensores nos carros podem direcionar para vagas em estacionamento, assim como ônibus podem atualizar sua localização em tempo real. Internet das coisas – Oportunidades Vários dispositivos conectados à IoT estão o tempo todo emitindo e recebendo dados, portanto, gerando informação. Um problema que muitas empresas irão confrontar é a imensa quantidade de informação que todos esses dispositivos irão gerar. Elas deverão descobrir meios de armazenar, analisar e fazer uso dessa enorme quantidade de dados. E para todos esses dados fazerem sentido, a análise de big data tem papel fundamental, já que isso significa que há ainda um grande potencial para extrair dados importantes dessas informações. Se já era um assunto crítico para as empresas de todos os portes, a IoT veio abreviar esse processo. IoT e Big data Se tudo é um computador, então segurança da computação é segurança de tudo. O mesmo vale para a informação, ainda mais para IoT. A maior preocupação está em relação à segurança e privacidade dos sensores usados em IoT e dos dados que eles armazenam. Além disso, a integração de dispositivos para transferir todos os dados considerados críticos também apresenta impasses. Com bilhões de dispositivos conectados, o que as pessoas podem fazer para garantir que seus dados irão permanecer seguros? IoT também poderá aumentar os riscos à segurança da informação, envolvendo ameaças à segurança de empresas de todo o mundo. Estaríamos, assim, vivendo a morte da privacidade. IoT e Segurança e privacidade A IA, também conhecida pela sigla inglesa AI (artificial intelligence), é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, por meio de símbolos computacionais, construir dispositivos que aparentem a capacidade do ser humano de ser inteligente. O desenvolvimento desse ramo da tecnologia teve início na Segunda Guerra Mundial. A ambição de construir máquinas capazes de reproduzir a competência humana de pensar e agir tem muitos anos. Esse fato pode ser comprovado pela existência das chamadas máquinas autônomas. Com a evolução dos computadores, a IA ganhou força. Seu desenvolvimento possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana. Inteligência artificial (IA) No início, os estudos sobre IA buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade humana de pensar. Percebendo, no entanto, que esse ramo da ciência tinha muito mais a oferecer, os pesquisadores e cientistas se envolveram com a ideia de fazer uma máquina que pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar, como também a capacidade de sentir e de ter autoaperfeiçoamento, além do uso da linguagem. O progresso nessa área de pesquisa é lento. Porém, os estudos têm surtido efeito em várias outras áreas, como planejamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo, robótica, entre outras. Inteligência artificial (IA) Esse tipo pesquisa apresenta muitos conflitos éticos. Existem os que apoiam as pesquisas e a ideia de a máquina ter vida própria, como também existem os que não apoiam essa ideia. Para muitos, a existência de máquinas com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades humanas é um fato inaceitável. Cabe aqui citar um termo muito comum em IA, que é affordance, termo inglês, sem tradução atualmente para o português, utilizado em vários campos, como em psicologia, mas que poderia ser facilmente traduzido por “reconhecimento”, é a qualidade de um objeto que permite ao indivíduo identificar sua funcionalidade sem a necessidade de prévia explicação, o que ocorre intuitivamente (por exemplo, uma maçaneta) ou baseado em experiências anteriores (por exemplo, os ícones de um programa de computador). Quanto maior for a affordance de um objeto, melhor será a identificação de seu uso. Inteligência artificial (IA) A IA não apenas automatiza a aprendizagem repetitiva. Ela é diferente da automação robótica, pois, em vez de automatizar tarefas manuais, realiza tarefas frequentes, volumosas e computadorizadas, de modo confiável e sem apresentar fadiga. Na maioria dos casos, a IA não será vendida como uma aplicação individual. Ao contrário, os produtos que você já utiliza serão aprimorados com funcionalidades de IA. Inteligência artificial (IA) A IA se adapta por meio de algoritmos de aprendizagem progressiva para deixar que os dados façam a programação. Ela busca estruturas e regularidades nos dados para que o algoritmo adquira a capacidade de se tornar um classificador deles. O algoritmo pode ensinar a si mesmo e se adaptar quando receber mais dados. Propagação retroativa é uma técnica de IA que permite que o modelo se ajuste, com a entrada de novos dados, quando a primeira resposta não é considerada a correta. A IA analisa mais dados e em maior profundidade usando redes neurais com muitas subcamadas. Alguns anos atrás, era quase impossível construir um sistema de detecção de fraudes com cinco subcamadas. Tudo isso mudou com o impressionante poderio computacional e o big data. Muitos dados são necessários
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