Buscar

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO - SLIDES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 153 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 153 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 153 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Fernando Gorni
UNIDADE I
Tecnologias da Informação
 Qualquer empresa apresenta, operacionalmente, elementos relacionados às suas atividades 
internas e externas, e os seus componentes, como divisões e áreas. Dessa maneira, é 
necessário perceber a empresa sob uma visão sistêmica, como um sistema aberto, social, 
dinâmico e composto de vários subsistemas em constante interação entre si e com 
o meio ambiente.
 Por sua vez, a expressão tecnologia da informação (TI) é utilizada para designar 
o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, ao processamento 
e à comunicação da informação, bem como à organização desses recursos em um sistema 
capaz de executar um conjunto de tarefas.
Sistema empresarial e seus subsistemas
 O conceito de organização é reunir finanças, recursos humanos, equipamentos e processos 
com o objetivo de atingir determinado resultado.
 A função da organização é determinar o quanto de recursos e quais atividades serão 
necessárias para atingir os objetivos da empresa, combinando os grupos para que 
funcionem, atribuindo as responsabilidades a quem irá realizar qualquer atividade, e 
transferindo para as pessoas a autoridade necessária para a execução de suas atribuições. 
Essa função propicia a estrutura formal por meio da qual o trabalho é definido e coordenado. 
Há diversas formas de visualizar a empresa, e diversas dessas formas resultam na função 
do planejamento.
Organização como um sistema
Nessa função concentra-se o sistema em dois níveis:
 Os relacionamentos de autoridade e a responsabilidade entre os presentes e os futuros 
membros da empresa; o estabelecimento de grupos de trabalho, proporcionando as 
atividades intergrupais.
 A acumulação de fábrica, maquinaria e equipamento, capital e, mais recentemente, 
tecnologia, dispondo-os da maneira mais produtiva.
 A organização, consequentemente, busca a integração dos 
recursos financeiros, materiais e humanos em uma estrutura 
produtiva universal.
Organização como um sistema
 A empresa é um sistema composto de vários subsistemas, entre eles: • Produção de 
produtos e/ou serviços: envolve planejamento e controle; engenharia de produtos e/ou 
serviços; sistemas de qualidade; custos; manutenção. • Comercial (marketing): envolve 
marketing; clientes; pedidos; faturamento; administração de vendas, contratos e distribuição; 
exportação; pesquisas. • Materiais (logística): abrange fornecedores; compras; estoque; 
recepção e expedição; importação. • Financeiro: engloba contas a pagar; contas a receber; 
fluxo de caixa; movimentos bancários; administração do capital. • Recursos humanos: 
compreende a área de recrutamento e seleção; administração de pessoal; folha de 
pagamento; cargos e salários; 
 treinamento; benefícios; segurança e medicina do trabalho 
e o Jurídico/legal: abarca as áreas de contabilidade e 
recolhimentos; ativo fixo ou patrimônio; livros fiscais de 
entrada e saída.
Organização como um sistema
Vamos entender os conceitos:
 Dado: uma informação bruta, sem análise e que ainda não passou por nenhum processo 
e nenhuma organização para ser utilizado.
 Informação: é o dado já processado, é a organização desse dado, e será utilizado para 
qualquer tipo de conceito, tanto qualitativo como quantitativo.
 Conhecimento: dá-se a partir do momento em que a pessoa passa a utilizar a informação 
adquirida, por meio da interpretação, transformando-a em conhecimento.
 Sabedoria: é a capacidade do homem de conhecer seus erros 
e corrigi-los e de colocar em prática o que apresenta de 
conhecimento, tanto na vida pessoal como na profissional.
A sabedoria é a capacidade de julgar corretamente quando, 
como, onde e com que objetivo se aplica o conhecimento 
adquirido.
Dado, informação, conhecimento e sabedoria
 A busca contínua por melhoria no desempenho corporativo leva as companhias a investir na 
geração de indicadores de desempenho. A concorrência viva, as mudanças constantes do 
mercado, o ingresso de novas tecnologias e a maior exigência por parte do público 
consumidor compõem barreiras a serem vencidas por meio do aumento do 
desempenho organizacional.
 Assim, se um dos objetivos prioritários da organização é reduzir o índice de rejeição dos 
produtos de 45% para 20%, cabe a cada setor reconhecer em suas funções como cooperar 
para atingir essa meta e desenvolver ações efetivas para o alcance de tal resultado.
Indicadores empresariais e a informação
 Eficiência é atingir o resultado com o mínimo de perda de recursos versus a produtividade 
da equipe. Ela possui foco interno e refere-se aos custos envolvidos. Ocorre quando algo 
é realizado da melhor maneira possível, com menos desperdício ou em menor tempo.
 Eficácia diz respeito a chegar ao destino. É expressa pelo alcance de metas, 
independentemente dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos resultados. 
Podemos entender a eficácia como a ação que produz os efeitos desejados.
 A efetividade consiste em fazer o que tem que ser feito, 
atingindo as metas traçadas e utilizando os recursos da 
melhor forma possível. É a capacidade de fazer uma coisa 
(com eficácia) da melhor maneira possível (com eficiência).
Eficiência, eficácia e efetividade
 Já a produtividade depende da qualidade das tecnologias utilizadas e da agilidade com que 
os processos são executados. É a relação entre os meios, os recursos utilizados e a 
produção final. Nesse sentido, o acompanhamento dos indicadores de desempenho pode 
contribuir de diversas formas, como por exemplo o controle, que é a forma pela qual é 
medido o resultado de um processo, comparando-o com um valor desejado e atuando de 
forma a alterar esse resultado, medindo-o novamente, e assim sucessivamente. Ao controlar 
os processos da empresa, como a capacidade produtiva, o número de produtos por hora, a 
ociosidade de máquinas, entre outros indicadores, detectam-se gargalos e, a partir daí, 
pode-se agir efetivamente para eliminá-los.
Produtividade e controle
 Indicadores estratégicos são subordinados ao planejamento estratégico da empresa e 
delimitam seu futuro, além dos dez ou até mesmo vinte anos. Por isso, estão ligados à 
missão e à visão da empresa. A missão é o propósito de existir da empresa e diz os motivos 
pelos quais ela foi criada. A visão representa o que a organização quer ser no futuro.
 Os indicadores táticos são de médio prazo, podendo a meta estabelecida ser perseguida 
pelos próximos dois ou até mesmo cinco anos. Tudo depende dos objetivos da organização 
e da capacidade de execução da sua equipe.
 Os indicadores operacionais também são chamados de curto 
ou curtíssimo prazo, geralmente diários, semanais ou mensais. 
Eles estão estreitamente ligados aos processos e à operação 
da empresa como um todo, como, por exemplo, o número de 
atendimentos realizados por hora, por vendedor.
Indicadores estratégicos, táticos e operacionais
São exemplos de indicadores de resultados: eficácia, eficiência e efetividade, sendo este último 
voltado à dimensão de resultados da (dos):
a) Relação entre os produtos gerados e os insumos empregados.
b) Quantidade e das qualidades dos benefícios entregues ao usuário.
c) Obtenção e do uso do recurso com menor ônus.
d) Conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência.
e) Impactos gerados pelos produtos/serviços, pelos processos ou pelos projetos.
Interatividade
São exemplos de indicadores de resultados: eficácia, eficiência e efetividade, sendo este último 
voltado à dimensão de resultados da (dos):
a) Relação entre os produtos gerados e os insumos empregados.
b) Quantidade e das qualidades dos benefícios entregues ao usuário.
c) Obtenção e do uso do recurso com menor ônus.
d) Conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência.
e) Impactos gerados pelos produtos/serviços, pelos processos ou pelos projetos.
Resposta
Os sistemas de informação podem ser classificados de diferentesmaneiras:
 Sistemas do nível operacional (SNO): dão suporte à área operacional em operações como 
vendas, compras, contas bancárias, fluxos de matérias-primas etc., e são chamados de 
sistemas de processamento de transações (SPTs), que são os sistemas integrados que 
atendem ao nível operacional e têm como objetivo coletar, armazenar, processar e distribuir 
dados das diversas transações realizadas na empresa.
 Sistemas do nível de conhecimento (SNC): são operações 
de apoio à tomada de decisões. Envolvem a automação 
de escritório a fim de controlar o fluxo de documentos. 
Coordenam e comunicam diversas unidades da empresa,
seus colaboradores e fontes externas, como clientes 
e fornecedores.
Classificação de sistemas
 Sistemas de informação gerenciais (SIG): atendem atividades de controle, tomada de 
decisões e procedimentos administrativos dos gerentes médios e dão suporte ao nível 
gerencial por meio de relatórios, processos correntes, apoiando o planejamento, controle 
e decisão; dependem dos sistemas de processamento de transações (SPTs) para aquisição 
de dados, resumindo operações e dados básicos periodicamente.
 Sistemas de nível estratégico (SNE): chamados de sistemas 
de apoio ao executivo (SAE), ajudam a alta direção da 
empresa a enfrentar problemas e o curso das tendências, 
tanto no ambiente externo como interno da empresa, ajudando 
os executivos a criar estratégias de longo prazo para 
acompanhar as tendências do mercado. Possuem fácil 
comunicação e interface amigável.
Classificação de sistemas
Os sistemas de informação também podem ser classificados por níveis organizacionais:
 Sistemas de informações por departamento ou áreas: são sistemas desenvolvidos para as 
áreas departamentais de uma organização. Eles podem funcionar independentemente 
ou interconectados.
 Por áreas funcionais, como sistema de informação contábil, sistema de informação industrial 
ou sistema de informação de recursos humanos.
 Por tipo de suporte, como sistema de processamento de 
transação (SPT), que nos dá suporte a atividades funcionais 
e aos administradores. Sistema de apoio a decisões (SAD): 
dá suporte à tomada de decisões pelos administradores e 
analistas, e ainda Sistema de apoio +ao executivo (SAE): 
dá suporte aos principais executivos na tomada de decisões.
Classificação de sistemas
Pelo papel desempenhado na organização, nesse caso, os sistemas de informação podem ser 
classificados em:
 Enterprise resource planning (ERP): são sistemas que têm foco operacional na integração 
dos processos de negócio. São comercializados em módulos e a ideia central é a da 
integração das informações empresariais. São considerados um avanço dos sistemas 
de processamento de transações e de informações gerenciais.
 Business intelligence (BI): são sistemas de apoio à inteligência 
empresarial e têm foco no suporte à decisão nos níveis 
gerenciais e estratégicos. Os sistemas ERP podem ser 
considerados uma entrada do BI. Alguns produtores de software
fornecem as duas opções conjuntamente. O BI é um avanço
do SAD.
Classificação de sistemas
Toda informação que circula na empresa deve ser:
 Atual: aderente à realidade, em decorrência da velocidade da inovação tecnológica, da 
economia e da cultura, criando novos padrões de comportamento e negócio. É necessário 
que a informação seja o mais atualizada possível.
 Correta: é necessário saber o que fazer com as informações coletadas, o que pode ser 
desprezado e o que é relevante.
 Rigorosa: a pressa pode contribuir, e contribui mesmo, para que a informação não informe 
como se deve. Por isso, a informação deve ser específica com o que ela está informando.
 Relevante: refere-se ao que é importante, é qualquer 
informação gerencial com potencial para afetar a decisão que o 
gerente irá tomar em relação a uma informação. É chamada 
também de ad hoc, cuja tradução literal é “para esta finalidade”.
Informação na empresa 
 Disponível: a informação deve estar disponível no momento em que se precisa dela, 
não pode haver atrasos.
 Legível: você entenderia o que significa este ideograma 漢語? O significado é “chinês 
tradicional”, a língua a mais falada no planeta, embora não a mais difundida, que é o inglês. 
Mas um ideograma é legível para todos? Claro que não. Assim, a informação deve ser não 
apenas legível, mas inteligível, deve transmitir o que se propõe.
Informação na empresa 
 Processos gerenciais são aqueles relacionados ao planejamento, coordenação e 
monitoramento do negócio e fazem parte da gestão da empresa, pois transpassam todos 
os seus demais processos, sendo importante estar atento à necessidade de incorporar 
melhorias aos processos gerenciais. Por meio deles executa-se o controle dos processos 
de apoio e dos processos primários para assegurar sua eficácia e eficiência, buscando 
o atingimento dos objetivos da organização como um todo.
 Com o uso de softwares, as tarefas rotineiras de uma 
empresa podem ser automatizadas, como o controle de horas 
trabalhadas, os cálculos relacionados ao pagamento de 
funcionários e as comunicações internas e externas, reduzindo 
esforços em atividades operacionais, deixando assim mais 
tempo para atuar em funções estratégicas para a empresa.
Processos gerenciais e os sistemas
 Mas tenha claro que a tecnologia em processos gerenciais, na maior parte das vezes, 
é erroneamente entendida como um software de gestão que resolve todos os problemas. 
Isso não existe. Apenas implantar um novo software não é garantia de que todos os 
problemas da empresa serão resolvidos. O objetivo da elaboração de um plano diretor 
de informática é fornecer para a empresa uma visão completa do seu ambiente atual de 
Tecnologia de Informação e ao mesmo tempo compará-lo a cenários alternativos que 
possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos e dos ainda a serem realizados. 
A TI não possui “poderes mágicos” de resolver problemas de gestão, racionalizar processos 
ou aumentar a produtividade. 
Processos gerenciais e os sistemas
Tipos de sistemas de informação
Sigla Descrição
EIS Executive information system (sistemas 
de informação para executivos)
ERP Enterprise resource planning (sistemas 
de gestão empresarial)
SAD Sistemas de apoio à decisão
SGBD Sistemas de gerenciamento de banco de dados
DW Data warehouse
IA Inteligência artificial
DM Data mining
SPT Sistemas de processamento de transação
Informação é um termo que, se utilizado no contexto de sistemas de informação, 
relaciona-se a:
a) Um conjunto de dados com um significado. 
b) Anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência.
c) Ferramentas, máquinas e processos. 
d) Algo transmitido a alguém, sendo, então, compartilhado também por essa pessoa.
e) Algo que pode ser desprezado se for relevante.
Interatividade
Informação é um termo que, se utilizado no contexto de sistemas de informação, 
relaciona-se a:
a) Um conjunto de dados com um significado. 
b) Anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência.
c) Ferramentas, máquinas e processos. 
d) Algo transmitido a alguém, sendo, então, compartilhado também por essa pessoa.
e) Algo que pode ser desprezado se for relevante.
Resposta
 A norma ISO 27001 não determina os níveis necessários, apenas fala que eles devem 
fazer sentido no contexto da organização, devendo a informação ser classificada como 
confidencial, restrita, de uso interno ou pública.
 Confidencial: é o nível mais alto de segurança dentro deste padrão, são aquelas que, se 
divulgadas interna ou externamente, podem acarretar para a empresa grandes perdas 
financeiras, problemas de imagem, de competitividade etc. Por isso, devem ser protegidas, 
por exemplo, por criptografia.
 Restrita: é considerado nível médio de confidencialidade, pois 
são informações estratégicas que devem estar disponíveis 
apenas para grupos limitados de colaboradores e podem ser 
protegidas, por exemplo, restringindoo acesso a um diretório
da rede.
Níveis de classificação das informações
 De uso interno: é considerado nível baixo de confidencialidade, são informações de uso 
interno, aquelas que não podem ser divulgadas para pessoas de fora da organização, mas 
que, caso isso aconteça, não há possibilidade da ocorrência de um grande prejuízo à 
organização. A preocupação nesse nível está relacionada principalmente às informações 
que precisam ter sua integridade protegida.
 Pública: são dados que não necessitam de proteção sofisticada 
contra vazamentos, pois podem ser de conhecimento público, 
mas cabe lembrar de dois pilares de apoio: a disponibilidade, 
que significa garantir que a informação possa ser obtida sempre 
que necessário; e a integridade, que significa garantir que a 
informação armazenada ou transferida esteja correta e seja 
apresentada corretamente para quem a consulta.
Níveis de classificação das informações
 É possível fazer parte dos 10% das empresas que realmente conseguem seguir seu 
Planejamento Estratégico em TI (PETI), já que que nove entre dez organizações não 
conseguem executar suas estratégias em TI. Para isso é necessário que a empresa se 
prepare para o PETI; crie o planejamento estratégico; e por fim coloque o PETI em prática. 
Ao montar um PETI, o objetivo deve estar alinhado com os objetivos da organização, por 
exemplo: incentivar a colaboração entre áreas, otimizar processos ou mitigar custos. O plano 
diretor de informática (PDI) é o ponto principal, pois o objetivo de sua elaboração é fornecer 
para a empresa uma visão completa do seu ambiente atual de TI e ao mesmo tempo 
compará-lo a cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos 
já feitos e dos ainda a serem realizados.
Planejamento e seu vínculo com TI
 A meta do plano diretor de informática (PDI) é padronização em softwares e hardwares, 
investimentos realizados com inteligência, com premissas que atendam à empresa 
imediatamente e durante um período de tempo considerável, prevendo atualizações do 
parque – em softwares, sem ampla necessidade de troca de hardware, e em uma escala 
de tempo, a substituição do parque de hardware compatível com softwares implantados 
e com o orçamento da empresa.
 E lembre-se que sistemas não devem alinhar os processos; estes sim devem estar bem 
ajustados antes de qualquer alteração em sistemas, principalmente em caso de 
mudanças radicais.
Planejamento e seu vínculo com TI
 A área de informática, nos últimos anos, foi marcada pelo grande desenvolvimento 
tecnológico em vários segmentos. Essas transformações proporcionaram o surgimento de 
profissões novas no campo da informática. Sendo assim, é de suma importância analisar o 
desempenho dos profissionais de informática quanto aos seus relacionamentos com os 
demais profissionais, pois a qualidade do serviço é dependente da atuação desse pessoal.
 O relacionamento entre os profissionais de informática e seus usuários costuma apresentar 
problemas, pois a comunicação é muito técnica, o que acaba por fazer com que os usuários 
não os compreendam corretamente.
Profissionais de TI e seus relacionamentos
 Na maioria dos casos, isso acontece devido à falta de conhecimento da linguagem técnica ou 
da falta de experiência do profissional de informática em traduzir seu palavreado técnico para 
o usuário. Os ambientes de trabalho dos profissionais de informática podem ser comparados 
a um local cheio de profissionais que falam uma língua à parte, com muitos jargões, e julgam 
que os usuários estão ali somente para criar problemas, pois disciplinas ligadas à 
matemática e ao computador são predominantes nessa área, o que acaba afastando um 
pouco o estudante do convívio com os demais e pode levá-lo a crer que a profissão é feita 
apenas de interação com a máquina e não com o usuário.
Profissionais de TI e seus relacionamentos
Assim, é necessário ao profissional desenvolver:
 Relacionamento interpessoal: fundamental para o bom convívio no trabalho.
 Trabalho em equipe: trabalhar em equipe é uma habilidade fundamental para o mercado 
de trabalho.
 Domínio de idiomas: na área de tecnologia, saber inglês é fundamental. A maioria das 
empresas hoje exige algum conhecimento em inglês, lembrando que para algumas vagas 
é exigido, no mínimo, inglês avançado. 
 Abertura para inovações: basicamente, é sair da zona de 
conforto e pensar fora da caixa. A tecnologia evolui muito 
rapidamente e surgem, a todo momento, coisas novas.
Profissionais de TI e seus relacionamentos
 Visão de negócios: além do conhecimento técnico, as empresas sempre querem que 
o profissional tenha alguma visão de negócio para que a tecnologia seja aplicada de 
maneira estratégica.
 Proatividade e autodidatismo: sempre encontramos pessoas muito acomodadas, assim, 
tomar a iniciativa, expor opiniões e sugestões são atitudes vistas com bons olhos pelas 
empresas.
Profissionais de TI e seus relacionamentos
É o nível mais alto de segurança dentro deste padrão. Por isso, devem ser protegidas, por 
exemplo, por criptografia. Esta é a definição de qual tipo de classificação das informações?
a) Confidencial.
b) Restrita.
c) Uso interno.
d) Pública.
e) Especial.
Interatividade
É o nível mais alto de segurança dentro deste padrão. Por isso, devem ser protegidas, por 
exemplo, por criptografia. Esta é a definição de qual tipo de classificação das informações?
a) Confidencial.
b) Restrita.
c) Uso interno.
d) Pública.
e) Especial.
Resposta
O conceito de TI Verde pode ser entendido como:
“O estudo e a prática de projetar, produzir, utilizar e descartar computadores, servidores 
e subsistemas associados – tais como monitores, impressoras, dispositivos de armazenamento 
e sistemas de rede e comunicação – de forma eficiente e eficaz, com o mínimo ou nenhum 
impacto ao meio ambiente”. (MURUGESAN, 2008, p. 25, tradução nossa).
 No nível mais radical, temos como exemplo as seguintes 
ações: desde o planejamento do datacenter, o consumo de 
energia alternativa (como a solar), a construção de datacenters
de acordo com as normas e exigências ambientais, o uso da 
virtualização de servidores, a gestão do consumo elétrico 
gerado pelo resfriamento de equipamentos, até a extensão 
de medidas para o cotidiano dos funcionários.
TI Verde
Quando se trata do mundo corporativo, a TI Verde tem se concentrado em alguns pontos com 
foco no resultado esperado com o emprego das medidas e ações ecológicas. Assim, pode-se 
agrupar as ações em virtude destes resultados:
 Redução do consumo de energia elétrica e das emissões de carbono.
 Atualização de sistema operacional e hardware que, hoje, são os principais pontos que 
visam tanto à redução do consumo de energia elétrica quanto das emissões de carbono.
 Virtualização de servidores, com a utilização de software que 
emula uma máquina virtual, como um servidor físico, criando, 
assim, um ambiente isolado e independente da máquina real. 
A virtualização auxilia na redução da contaminação ambiental 
ao substituir os equipamentos físicos com máquinas lógicas.
TI Verde
 O desafio da TI Verde está no projeto dos processadores. Até alguns anos atrás, o aumento 
da frequência do clock – a velocidade do processador – cresceu e elevou o consumo de 
energia e o calor gerado, por causa da maior quantidade de transistores no chip. A relação 
entre desempenho e consumo de energia nem sempre pode ser avaliada pelo consumidor 
no momento da compra de um novo equipamento, mas a compra consciente do computador 
com o dimensionamento correto da utilização da capacidade de processamento (uso de 
computadores para jogos, navegação, atividades domésticas, tratamento de imagens, entre 
outros) deve fazer parte das ações para economia de energia.
TI Verde
 Conforme o Instituto Akatu (2011): “Um computador ligado durante 1 hora/dia consome 5,0 
kwh/mês. No decorrer de um ano, a economia decorrente de desligaro computador durante 
esta uma hora (pode ser do almoço) será de 60 kwh, o que leva cada pessoa que desligar 
seu computador a deixar de jogar na atmosfera 18 quilos de CO2. Esse volume corresponde 
ao emitido por um carro movido a gasolina ao percorrer 120 km”.
 Assim, a TI trouxe novas necessidades que precisam ser levadas em consideração, já que 
os recursos de computação, em sua maioria, agridem o meio ambiente. Um dos fatores mais 
vistos pelas empresas é o aumento no consumo de energia elétrica; quanto mais recursos de 
computação são utilizados, mais energia é gasta.
TI Verde
 E-lixo é um termo usado para qualquer equipamento eletrônico que perdeu sua vida útil e, 
consequentemente, foi jogado fora. Podemos citar como exemplo um computador desktop, 
um monitor, um celular ou um tablet. Outro possível sentido para e-lixo seria todos os 
equipamentos eletrônicos que não atingem seu propósito, um produto que não consegue 
mais satisfazer às necessidades de seu dono.
 Os produtos eletrônicos possuem em sua estrutura metais pesados e compostos químicos 
como mercúrio, chumbo, cádmio, entre outros, que podem afetar todas as formas de vida e 
causar, anemia, câncer, problemas nos rins e pulmões, além de afetar o sistema nervoso e 
reprodutivo, podendo levar à morte. 
A sociedade e o lixo eletrônico
É necessário o uso dos recursos de TI de maneira apropriada, sendo preciso utilizar 
ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial 
competitivo. Primeiro, vamos entender o que é internet, intranet e extranet:
 Internet: facilita a interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior por meio 
das representações de multimídia. Diz-se que a internet permite a distribuição irrestrita de 
informação, sem limitação temporal ou geográfica.
 Intranet: são redes fechadas que atendem a usuários internos 
das organizações. O principal objetivo da intranet é a fácil 
disponibilização dos serviços prestados pela empresa aos
seus funcionários.
Uso da TI nas organizações
 Extranet: redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações. 
Refere-se a uma rede de computadores que utiliza a internet para partilhar seu sistema de 
informação com segurança. Uma extranet permite acesso externo controlado para negócios 
específicos ou projetos educacionais. As empresas utilizam esse sistema para manter o 
relacionamento com parceiros, clientes e fornecedores. No plano educacional, ele pode ser 
utilizado para acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem.
Uso da TI nas organizações
 O e-commerce é uma modalidade de comércio em que os negócios e transações financeiras 
são realizados por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores, 
tablets e smartphones. Usar a internet como canal de vendas e de relacionamento com os 
clientes pode ser uma estratégia bastante lucrativa. Aliás, essa modalidade de venda vem 
sendo amplamente empregada por comércios do Brasil e do mundo.
 Com os consumidores cada vez mais ativos na internet, o natural é que o e-commerce
continue crescendo. Atualmente, ele já fatura bilhões de reais por ano somente no Brasil, 
atingindo a marca acima de R$ 53 bilhões em 2018.
Comércio eletrônico (e-commerce)
Veja as modalidades de comércio eletrônico:
 B2B (Business to Business) – o modelo B2B é o comércio eletrônico entre pessoas jurídicas, 
sendo muito praticado no modelo de revendas (atacados).
 B2C (Business to Consumer) – é o modelo predominante de vendas on-line, que permite 
ao consumidor final adquirir um produto ou serviço através da internet.
 C2C (Consumer to Consumer) – O modelo C2C envolve 
transações entre dois ou mais indivíduos. Esse tipo de comércio 
eletrônico disponibiliza um e-marketplace (que é um espaço 
virtual onde se faz comércio eletrônico) para vendedores e 
compradores on-line, que se assumem no processo como 
consumidores. Por exemplo: Mercado Livre.
Comércio eletrônico (e-commerce)
 C2B (Consumer to Business) – é a sigla para definir a venda de serviços de indivíduos pela 
internet. Seria, em palavras mais claras, a relação entre consumidores e empresas. Nesse 
modelo as empresas se adequam ao consumidor, oferecendo a melhor proposta.
 B2G (Business to Government) – negociações entre empresas e governo são chamadas de 
B2G. A principal característica desse modelo de negócio é a forte regulamentação para que 
uma transação seja realizada, pois estamos falando de recursos públicos (dinheiro originado 
de impostos e taxas) e, por esse motivo, é preciso realizar uma licitação em busca das 
melhores condições para o governo.
Comércio eletrônico (e-commerce)
 D2C (Direct to Consumer) – refere-se à transação comercial entre empresas e cliente final. 
Mas, neste caso, o fornecedor é o próprio fabricante ou distribuidor, sem intermediários. Isso 
significa que a indústria (fábrica) vende o produto diretamente para o consumidor, o que 
acaba diminuindo o preço final da mercadoria. 
 B2E (Business to Employee) – esta relação define as transações comerciais entre empresas 
e funcionários, mas, nesse caso, o cliente final é o colaborador da empresa. Acontece 
quando uma pessoa faz parte do quadro de funcionários e decide adquirir os produtos 
ou serviços fornecidos por essa empregadora.
Comércio eletrônico (e-commerce)
Podemos dizer que a Intranet é:
a) Ferramenta para interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior.
b) Software que evita que as redes privadas sejam invadidas por pessoas não autorizadas.
c) Ferramenta de comunicação para distribuição irrestrita de informação interna ou externa.
d) Um servidor web com informações da empresa para acesso interno. 
e) Redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações.
Interatividade
Podemos dizer que a Intranet é:
a) Ferramenta para interatividade das empresas e indivíduos com o mundo exterior.
b) Software que evita que as redes privadas sejam invadidas por pessoas não autorizadas.
c) Ferramenta de comunicação para distribuição irrestrita de informação interna ou externa.
d) Um servidor web com informações da empresa para acesso interno. 
e) Redes que aumentam a interatividade entre parceiros, facilitando as transações.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Fernando Gorni 
UNIDADE II
Tecnologias da Informação
 Redes sociais são estruturas de sites e aplicativos formadas, dentro ou fora da internet, por 
pessoas e organizações a partir de interesses comuns, atuando como plataformas de 
comunicação colaborativas, em que os usuários podem criar perfis e postar fotos, músicas, 
vídeos e textos, trocar informações, fazer amizades, entre outras possibilidades. É um 
fenômeno que alinha tecnologia com liberdade de expressão. Por isso, faz com que pessoas 
de várias nacionalidades, religiões, classes sociais e opiniões diversas integrem 
o mesmo espaço.
 Muitos ainda confundem redes sociais com mídias sociais, porém as mídias são apenas mais 
uma forma de criar redes sociais, inclusive na rede mundial.
 As redes operam em diversos níveis – profissional, de 
relacionamento, entre outros –, mas sempre permitindo o 
compartilhamento de informações entre pessoas 
e/ou empresas.
Redes sociais
 Mídia social é o ambiente online onde podemos compartilhar informações, como, por 
exemplo, um blog. Assim, o Facebook pode ser uma mídia social. Por definição, toda rede 
social é também mídia social. Já o Twitter é uma rede de interesses, e não uma rede social, 
pois não é sobre estar se relacionando com seus parentes, mas sim com o conteúdo. 
A rede social é uma parte da mídia social.
 A internet mudou definitivamente a maneira como percebemos o mundo. Graças a ela temos 
acesso a toda informação à distância de apenas um toque. Quando as redes sociais 
começaram a se popularizar, um mundo novo se abriu. Uma ferramenta que possibilitaria 
contato imediato com pessoas de mesma afinidade política,religiosa, entre outras.
Redes sociais
 ERP é uma sigla em inglês que significa planejamento dos recursos da empresa ou sistema 
integrado de gestão empresarial. Os sistemas de gestão empresarial conhecidos como ERP 
são sistemas de informação que integram todos os dados de uma empresa, tendo como 
principal característica que todos os seus aplicativos compartilham a mesma base de dados, 
possibilitando a automação de todas as informações do negócio.
 As implantações de sistemas ERP reduzem custos, aperfeiçoam o fluxo de informação e o 
processo de gerenciamento. Assim, com a redução dos riscos e oferecendo recursos que 
reduzem desperdícios na indústria, tem-se resultados diretamente ligados à sustentabilidade.
Redes sociais
 As redes sociais desfraldaram um mundo novo, e o uso que o homem fará dessa ferramenta 
ditará nosso futuro cultural. Se nos orientarmos pelo compartilhamento de ideias, será uma 
área a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as 
redes sociais se transformarem em uma rede de apoio à preguiça de pensar, a humanidade 
estará fadada ao retrocesso, pois aparentemente está levando para longe algo muito mais 
humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico.
Redes sociais
 A participação da empresa nas redes sociais ajuda a divulgar sua marca, avaliar produtos e 
serviços, desenvolver campanhas de marketing e promoções. Também passa a ser um canal 
de relacionamento com os clientes.
 Quando as empresas decidem ter uma página nas redes sociais, como Facebook, LinkedIn 
ou Twitter, devem se lembrar de que cada espaço possui características próprias. Por 
exemplo, a página da empresa deve ser mais descontraída quando está numa rede social 
como o Facebook, com uma linguagem mais atual, mas de acordo com a identidade e os 
valores da organização. 
Redes sociais para empresas
 No Twitter, a empresa deve enviar mensagens curtas e aproveitar essa rede para seu 
relacionamento com os clientes. Quanto ao LinkedIn, este possui um caráter profissional, 
sendo uma boa ferramenta na busca de profissionais competentes e qualificados.
 Entender e utilizar as redes sociais é essencial para as empresas. Por isso, é necessário 
que elas aprendam a lidar com essa verdadeira ferramenta de marketing.
Redes sociais para empresas
 ERP é uma sigla em inglês que significa planejamento dos recursos da empresa ou sistema 
integrado de gestão empresarial. Os sistemas de gestão empresarial conhecidos como ERP 
são sistemas de informação que integram todos os dados de uma empresa, tendo como 
principal característica que todos os seus aplicativos compartilham a mesma base de dados, 
possibilitando a automação de todas as informações do negócio.
 As informações percorrem todos os módulos em tempo real. 
Uma ordem de compras dispara o processo financeiro com o 
envio da informação para todas as bases, do estoque de 
produtos à logística. Tudo realizado com dados integrados 
e não redundantes. Os sistemas ERP reduzem custos, 
aperfeiçoam o fluxo de informação e o processo de 
gerenciamento, com a redução dos riscos e oferecendo 
recursos que reduzem desperdícios na indústria, tem-se 
resultados diretamente ligados à sustentabilidade.
ERP – Enterprise Resource Planning
 Em geral, o software ERP é dividido em três camadas ou níveis diferentes:
 Na primeira camada, conhecida também como camada de apresentação ou nível 1, temos o 
software ERP com suas funcionalidades, processos, cadastros e demais dados necessários 
para a operação da empresa, em que realmente existe a interação do usuário com o 
software, na qual a interface pode ser customizada.
 Na segunda camada, chamada também de camada de 
armazenagem ou nível 2, temos os dados gerados na camada 
de apresentação, que devem ser armazenados de forma lógica 
no banco de dados.
ERP – Enterprise Resource Planning
 Na terceira camada, também chamada de camada de processamento ou nível 3, é possível 
configurar e parametrizar o sistema e também customizar o ERP. Para isso, é necessária 
uma camada de construção de novo código-fonte e sua compilação, para que, assim, essas 
novas funcionalidades desenvolvidas, fora do ERP padrão, estejam disponíveis na aplicação. 
É o que demanda maior capacidade de processamento do hardware, pois, quanto mais 
complexo o software, mais potente deve ser o sistema de computação por trás dele, seja 
físico ou em nuvem. Não estamos tratando aqui do sistema operacional, essencial para que 
o ERP seja executado, lembrando que ele deve funcionar em qualquer sistema operacional 
ou banco de dados do mercado.
ERP – Enterprise Resource Planning
Em geral, o software ERP é dividido em módulos, os quais refletem duas visões:
 Visão departamental: utiliza-se os módulos contábil, financeiro, de compras, faturamento, 
estoque, entre outros. Com essa visão é possível manter os processos de cada 
departamento na mesma tela, facilitando a vida dos usuários, pois não teremos pessoas não 
envolvidas com o processo de folha de pagamento acessando esse tipo de informação, nem 
funcionários da área de vendas com acesso à área de recursos humanos, por exemplo.
 Visão por segmento: como cada empresa tem suas 
particularidades, após a avaliação de seu segmento já se tem 
conhecimento de quais módulos são necessários para atender 
a algum processo de atuação dela. Por exemplo, uma empresa 
de varejo tem processos muito diferentes de uma fábrica e, por 
isso, precisará de funcionalidades diferentes, ter módulos 
específicos para segmentos de mercado em que a
empresa atua.
ERP – Enterprise Resource Planning
Entre as características da Internet como meio de comunicação, assinale a única 
afirmação incorreta.
a) O emissor e o receptor precisam estar num mesmo local e se comunicarem 
no mesmo horário.
b) Permite a troca de mensagens praticamente em tempo real, a baixo custo 
e a longa distância.
c) Como todo novo paradigma de comunicação, a Web acarreta mudanças na própria forma 
de gerar conhecimento.
d) Ferramentas como correio eletrônico, listas de discussão e 
chats viabilizaram o aparecimento das comunidades em rede.
e) O surgimento da banda larga fez com que a Internet 
representasse uma nova forma de interação, com 
características e personalidade próprias. 
Interatividade
Entre as características da Internet como meio de comunicação, assinale a única 
afirmação incorreta.
a) O emissor e o receptor precisam estar num mesmo local e se comunicarem 
no mesmo horário.
b) Permite a troca de mensagens praticamente em tempo real, a baixo custo 
e a longa distância.
c) Como todo novo paradigma de comunicação, a Web acarreta mudanças na própria forma 
de gerar conhecimento.
d) Ferramentas como correio eletrônico, listas de discussão e 
chats viabilizaram o aparecimento das comunidades em rede.
e) O surgimento da banda larga fez com que a Internet 
representasse uma nova forma de interação, com 
características e personalidade próprias. 
Resposta
 Os módulos com a visão departamental visam suportar os módulos por segmento na 
execução das rotinas-padrão (aquilo que pouco muda de empresa para empresa) – por 
exemplo, contabilidade, contas a pagar e receber, recursos humanos. Mesmo no ERP 
dividido por módulos, seus dados são armazenados de forma única, independentemente do 
módulo acessado, já que o ERP registra informações referentes a clientes, fornecedores, 
funcionários, produtos, vendas, compras, pagamento, impostos, entre outras. A forma como 
esses registros se comunicam faz parte do desenho de processos do ERP, e é nesse 
momento que ele tem a função de integrar processos com base nas regras de negócio 
parametrizadas pela empresa.
ERP – Enterprise Resource Planning
 É claro que o ERP faz muito pela empresa, pois mantém todos os dados registrados. E, com 
base nesses dados, é possível trabalhar informações mais abrangentes e refinadas, tais 
como: qualvendedor é responsável pelo produto mais vendido; qual é o melhor cliente da 
empresa; em que época do ano mais se vende determinado produto; qual a margem de lucro 
do produto. Isso tudo com o registro exato dos dados. Assim, temos importantes informações 
sobre o negócio, aumentando a competitividade no mercado de atuação.
 O ERP organiza o trabalho na empresa aplicando regras de negócio e parâmetros definidos 
na customização para atender aos processos e às tarefas diárias feitas pelos colaboradores.
ERP – Enterprise Resource Planning
 Um dos maiores obstáculos para que as empresas utilizem o ERP de forma ampla e com 
melhores resultados é a correta operacionalização dos processos básicos, geradores de 
dados – por exemplo: a entrada e saída de funcionários na empresa. Se esse processo 
estiver rodando de forma eficaz, a acuracidade da quantidade de funcionários na empresa 
será altíssima, e pode-se ainda calcular o turnover, que significa a rotatividade de pessoal 
em uma organização, em determinado período de tempo.
ERP – Enterprise Resource Planning
Maiores benefícios tangíveis para a empresa com a implantação do ERP
Benefícios Ocorrência
Redução de estoques 32%
Redução de pessoal 27%
Aumento de produtividade 26%
Redução de tempo no ciclo de ordens 20%
Redução de tempo no ciclo de fechamento contábil/financeiro 19%
Fonte: Colangelo Filho (2001, p. 53).
A adequada implementação do ERP deve proporcionar as seguintes vantagens:
 menor tempo no processamento de informações; coleta de informações em tempo real; 
maior agilidade nas tarefas organizacionais, e uniformização dos procedimentos internos; 
menos retrabalho em atividades administrativas; melhor desempenho da organização; 
melhor rendimento dos funcionários; maior crescimento da organização; centralização das 
atividades administrativas; tomada de decisões baseada em informações instantâneas; 
diminuição de custos; aumento da segurança sobre os processos de negócio; atendimento 
de todas as áreas da organização; eliminação de interfaces manuais; eliminação de 
redundância de atividades; 
base de dados centralizada; suporte ao planejamento estratégico 
da empresa; apoio às operações da empresa; ferramenta de 
mudança organizacional; orientação a processos; redução 
de estoque.
ERP – Enterprise Resource Planning – Vantagens
Vejamos as desvantagens da implantação de um sistema ERP na empresa:
 A utilização do ERP, por si só, não torna uma empresa integrada; altos custos de 
implementação muitas vezes não comprovam a relação custo-benefício; há alta dependência 
do fornecedor do sistema; a adoção de melhores práticas aumenta o grau de padronização 
entre as empresas de um segmento; os módulos tornam-se dependentes uns dos outros, 
pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, o que ocasiona um 
trabalho maior; há aumento da carga de trabalho dos servidores da empresa e extrema 
dependência destes; 
custo versus benefício versus tempo: o custo-benefício realiza-
se a partir das escolhas que os indivíduos fazem, porém existe 
uma escassez associada a essas escolhas, conhecida como 
tradeoff, isto é, escolher um item e se desfazer de outro. 
Custo é qualquer coisa que exige algo, que pode ser dinheiro, 
tempo, atenção.
ERP – Enterprise Resource Planning – Desvantagens
Temos várias vantagens na implementação de um ERP numa empresa, entre as alternativas 
a seguir, assinale a incorreta.
a) Eliminar o uso de interfaces manuais.
b) Redução de custos.
c) Otimizar o processo de tomada de decisão.
d) Menor tempo no processamento de informações
e) Alta dependência do fornecedor do sistema.
Interatividade
Temos várias vantagens na implementação de um ERP numa empresa, entre as alternativas 
a seguir, assinale a incorreta.
a) Eliminar o uso de interfaces manuais.
b) Redução de custos.
c) Otimizar o processo de tomada de decisão.
d) Menor tempo no processamento de informações
e) Alta dependência do fornecedor do sistema.
Resposta
 CRM é um acrônimo de origem inglesa Customer Relationship Management, que significa 
gerenciamento da relação com o cliente, em português do Brasil.
 CRM é, na realidade, um processo, não um produto de software ou tecnologia. É o processo 
que gerencia as interações entre uma empresa e seus clientes. Os componentes incluem 
hardware, software e serviços, mas eles devem apenas oferecer suporte à estratégia do 
Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente.
 CRM é um sistema integrado de gestão com foco no cliente, 
constituído por um conjunto de procedimentos/processos 
organizados e integrados a um modelo de gestão de negócios. 
Os softwares que auxiliam e apoiam esta gestão são 
classificados e denominados como sistemas de CRM.
CRM – Customer Relationship Management
 O CRM tem a ver com captura, processamento, análise e distribuição de dados, mas com 
atenção ao cliente, que passa a ser o centro da organização, transformando o CRM em um 
dos melhores instrumentos de marketing para a fidelização dos clientes. As empresas devem 
saber gerenciar as diferenças existentes entre a variedade de clientes com que sua empresa 
trabalha, para compreender cada um deles, agradando-os da melhor forma, como se cada 
cliente fosse o único, e fazer com que o consumidor se sinta em casa, desenvolvendo um 
atendimento personalizado, observando os gostos e preferências isoladamente.
Ao todo, são oito etapas para programar um CRM. Elas podem ser aplicadas a grandes, 
médios e pequenos negócios, mas necessitam de uma metodologia:
CRM – Customer Relationship Management
 Planejamento para implantação: aqui é realizada uma análise geral que antecede a 
implantação do CRM, na qual são levantados os nomes das pessoas responsáveis pelo 
projeto, em que local serão instalados os servidores etc., e também deve ser concebido um 
cronograma inicial para a implantação.
 Treinamento dos recursos internos: nessa fase será realizado um treinamento na área de TI 
para alguns usuários-chave, que irão participar da implantação. Serão aplicados dois tipos de 
treinamento, um sobre relacionamento de clientes e outro sobre as funcionalidades do 
software contratado.
 Design e análise da solução: onde é realizado o levantamento 
detalhado de como o CRM irá operar, ser realizadas as 
reuniões com os usuários para que a equipe possa chegar 
a um consenso sobre as telas do sistema, a criação de 
processos, a definição de relatórios e do hardware a ser 
utilizado no servidor. 
CRM – Customer Relationship Management
 Construção da solução: é a hora de realizar a implantação das informações colhidas 
na etapa anterior. Nesse momento, o CRM começa a ganhar estrutura.
 Treinamento do usuário final: esta é a etapa mais importante, é a hora de mostrar como 
o novo software irá apoiar o usuário com o relacionamento com o cliente.
 Teste e homologação do que foi construído: a aplicação será 
homologada, testada em sua integralidade. Geralmente, 
deve-se trabalhar utilizando três ambientes: um para o 
desenvolvimento, outro para a homologação e por fim o de 
produção. Tudo que é desenvolvido pelos programadores e 
aprovado vai para os testes e na continuação para a produção.
 Fase de produção: nessa fase a empresa opera o sistema, 
embora o processo não tenha sido finalizado, ou seja, é a hora 
de encontrar usuários-chave para verificar se alguma 
particularidade ficou faltando.
CRM – Customer Relationship Management
 Acompanhamento da produção e relatório final: é o momento de a equipe de suporte 
trabalhar muito tirando todas as dúvidas dos usuários, e verificar o desempenho do sistema 
realizando ajustes em relação ao tempo de resposta. Os técnicos devem analisar o 
comportamento do sistema diante de uma grande demanda, ou seja, o funcionamento 
perante um grande volume de dados que estão sendo movimentados.
CRM – Customer Relationship Management
O CRM abrange, na generalidade, três grandes áreas:1. automatização da gestão de marketing;
2. automatização da gestão comercial, dos canais e da força de vendas;
3. gestão dos serviços ao cliente.
 Embora se note tanto a maturidade das empresas quanto os 
propósitos de aplicação do CRM, várias ainda não sabem o 
que esperar de uma estratégia de CRM, nem como medir os 
resultados de maneira completa. As métricas usadas para 
avaliar a performance do CRM geralmente estão concentradas 
em abordagens quantitativas (quanto se vendeu em unidades 
de produtos ou serviços) e financeiras (quanto se vendeu em 
dinheiro), como ROI.
CRM – Customer Relationship Management
O CRM permite à empresa:
1. Segmentação de clientes: embora as organizações comercializem produtos e serviços 
limitados ou especializados, elas possuem clientes com diferentes padrões de consumo. 
Para que o CRM e o Ciclo de Vida do Cliente sejam possíveis, torna-se necessária a 
identificação de tais padrões (segmentação), pois cada padrão de comportamento possui 
o seu próprio “ritmo” nos Ciclo de Vida, e merecerá atenção especial dos profissionais 
de Marketing.
2. Aquisição de clientes: profissionais de vendas que 
prospectam clientes para os produtos e serviços das 
empresas, fazem uma segmentação, que é a de atrair 
clientes com os padrões de consumo da empresa, bem como, 
trabalhar os argumentos de vendas de forma mais eficiente. 
CRM – Customer Relationship Management
 Rentabilização de clientes: com os clientes devidamente conquistados, chega o momento em 
que, de forma proativa, os profissionais de marketing expandem o relacionamento e, de 
acordo com o consumo percebido nos estudos, propõem ofertas de Up-Sell e Cross-Sell
para cada segmento identificado para aumentar o consumo e, como consequência, 
sua rentabilidade.
 Retenção de clientes: a retenção de clientes nas estratégias 
das empresas deve ter igual ou maior relevância do que a 
conquista de clientes. É mais do que sabido pelos profissionais 
de marketing que reter um cliente é muito mais barato do que 
conquistar um cliente. O mais interessante é que os clientes de 
diversos tipos “avisam” os profissionais de marketing que 
devem ser retidos. Alguns comportamentos como diminuição 
de consumo, bem como, o aumento no número de reclamações 
são indícios da necessidade de retenção.
CRM – Customer Relationship Management
 Recuperação de clientes: existe uma verdade na qual muitas vezes os profissionais de 
marketing não gostam nem de pensar… Perder clientes! E isso pode ser uma boa notícia! 
Sabemos que existem bons clientes e maus clientes… Nesse caso, devemos identificar os 
bons clientes perdidos e tentar recuperá-los com ofertas customizadas de acordo do seu 
segmento identificado.
 A partir do estudo do Ciclo de Vida do Cliente, o dimensionamento das áreas envolvidas com 
o relacionamento, bem como as ferramentas de CRM que serão utilizadas na estratégia de 
CRM ficam mais eficientes e tornam-se relevantes.
CRM – Customer Relationship Management
De acordo com os especialistas na área de desenvolvimento de tecnologias digitais, o CRM foi 
criado para aumentar a vantagem competitiva de empresas. Esses especialistas consideram 
que uma boa estratégia de CRM implica que a:
a) Empresa deve focar no ciclo de vida do cliente.
b) Instituição deve conhecer o ciclo de vida do mercado.
c) Empresa precisa interferir no ciclo de vida dos concorrentes.
d) Organização deve focar no ciclo de vida do produto.
e) Organização deve cruzar o ciclo de vida do cliente e do produto.
Interatividade
De acordo com os especialistas na área de desenvolvimento de tecnologias digitais, o CRM foi 
criado para aumentar a vantagem competitiva de empresas. Esses especialistas consideram 
que uma boa estratégia de CRM implica que a:
a) Empresa deve focar no ciclo de vida do cliente.
b) Instituição deve conhecer o ciclo de vida do mercado.
c) Empresa precisa interferir no ciclo de vida dos concorrentes.
d) Organização deve focar no ciclo de vida do produto.
e) Organização deve cruzar o ciclo de vida do cliente e do produto.
Resposta
 O termo business intelligence (BI), traduzido como inteligência de negócios, refere-se ao 
processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de 
informações que oferecem suporte à gestão de negócios. É o conjunto de metodologias, 
processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados 
brutos em informação útil para tomada de decisões estratégicas.
É uma junção perfeita, que exige grande alinhamento entre três pilares:
1. Coleta de dados: tudo o que acontece no negócio é analisado 
para determinar aspectos-chave, como produtividade, 
aproveitamento de oportunidades, gargalos, reputação no 
mercado etc.
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
2. Organização e análise: todos os dados captados em cada ação da empresa são 
organizados em um banco de dados e apresentados de forma visual para facilitar 
a análise dos tomadores de decisão.
3. Ação e monitoramento: os responsáveis tomam decisões com base nas informações 
analisadas e monitoram seus resultados para ver se estão sendo bem-sucedidos.
 Enquanto muitos negócios desperdiçam dinheiro com processos falhos, falta de proximidade 
com os clientes e produtos que não entregam o valor que deveriam, o BI serve como 
conselheiro sábio, apontando falhas e destacando possibilidades.
A seguir boas razões para implementá-lo:
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
 Gestão eficiente de informações: se existe algo que uma empresa não deve ter problema 
hoje em dia é em gerar dados e informações sobre seus processos. O problema mesmo está 
em gerenciar todas as informações e organizá-las para que sejam fonte de esclarecimento, 
não de confusão ou frustração. Por meio do sistema de BI, todos os dados relevantes 
aparecem em painéis de controle que facilitam a tomada de decisões em todos
os níveis organizacionais.
 Otimização de processos: por conta da ação rápida em cima dos dados encontrados, as 
empresas que usam o BI conseguem aperfeiçoar processos de maneira muito mais rápida e 
direta em comparação com as que não o utilizam.
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
 Reconhecimento de falhas: se você não encontra falhas em nenhum processo ou 
abordagem, provavelmente é porque está falhando justamente em procurá-las. Não existe 
empresa perfeita e é fundamental procurar onde estão os gargalos para impedir que se 
tornem problemas graves que ameacem o futuro do negócio.
 Identificação de oportunidades: o mesmo princípio citado com respeito ao reconhecimento 
de falhas se aplica à identificação de oportunidades. A inovação é o motor de empresas que 
resistem à prova do tempo, e isso só acontece quando os líderes são capazes de identificar 
oportunidades e persegui-las antes que outros o façam.
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
 Prevenção e gestão de riscos: riscos fazem parte de qualquer empreendimento, mas 
também é importante trabalhar para que eles sejam mantidos sob controle (e evitados, 
sempre que possível). Em muitos casos, você não vai usar o BI para solucionar problemas 
ou aumentar as vendas, mas para tomar ações preventivas que minimizem ou eliminem 
riscos futuros.
 Reconhecimento do mercado: ninguém continua no mercado 
sem conhecer bem quem são os players atuais, as ameaças 
em potencial, as tendências que estão surgindo, quem são os 
consumidores e como seus hábitos de compra evoluem com o 
tempo. Ao avaliar dados cruzados entre diversas fontes, o BI 
fornece um panorama completo, uma visão de 360 graus do 
mercado, que lhe dará total condição de saber contra quem 
está competindo e como fazer isso.
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
 Outra etapa muito crítica de um projeto de data warehouse é a de extração, tratamento e 
limpeza (ETL) dos dados, pois se uma informação forextraída de forma equivocada, trará 
consequências inesperadas nas fases posteriores. Os usuários finais também precisam ser 
treinados e capacitados para lidar com as novas ferramentas.
 O OLAP é uma interface com o usuário e não uma forma de armazenamento de dados, 
porém, se utiliza do armazenamento para poder apresentar as informações. O OLAP 
e o data warehouse são destinados a trabalharem juntos, enquanto o DW armazena as 
informações de forma eficiente, o OLAP deve recuperá-las com a mesma eficiência, 
porém com muita rapidez.
BI – Business Intelligence (ou Inteligência de Negócios)
 BI engloba levar a informação certa, para as pessoas certas, no momento certo. Isso exige 
fazer as perguntas certas e analisar os dados com conhecimento de causa para entender 
os porquês do negócio, agindo em cima deles. O big data, por outro lado, trata de grandes 
conjuntos de dados que precisam ser processados e armazenados. O conceito de big data
se iniciou com 3Vs: velocidade, volume e variedade, e hoje pode-se basear em 5 Vs: 
Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor.
 O big data pode ser definido como um conjunto de técnicas 
capazes de analisar grandes quantidades de dados para a 
geração de resultados importantes, o que, com volumes 
menores, dificilmente seria possível. Engloba uma enorme 
quantidade de informações e dados usados pelos profissionais, 
mostrando padrões e correlações, em muitos casos 
totalmente desconhecidos.
BI versus Big data
 A aplicação do BI exige mais do que escolher uma boa ferramenta, e certamente não pode 
ser limitada a um cargo ou função específica. Profissionais de vários setores da empresa 
devem ser encorajados a usar os dados como base de suas decisões. Mas, acima de tudo, 
é crucial lembrá-los de que isso não se resume a enxergar informações óbvias nos painéis 
de controle. É preciso ser curioso, buscar a fundo e encontrar as melhores soluções 
e observar também os dados que não estão na superfície. Com todos envolvidos, usando 
o BI como forma de garimpo, e não apenas de consulta, a empresa terá uma estratégia 
de BI competitiva. Cada sistema de BI determina uma meta específica.
BI versus Big data
 O BI começa com a coleção de dados, um data warehousing (traduzido como armazém 
ou depósito de dados, um sistema de computação utilizado para armazenar informações 
relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada), 
com a integração de dados de uma ou mais fontes, cria um repositório central de dados. 
Com essa imensidão de dados, inicia-se o data mining (traduzido como mineração de 
dados), o processo de varrer grandes bases de dados à procura de padrões, como regras 
de associação, sequências temporais, para classificar itens e extrair informações 
privilegiadas.
BI versus Big data
 O objetivo específico da mineração de dados é o uso de algoritmos e estruturas de dados 
para alcançar uma das seguintes categorias de solução de problemas: predição, 
identificação, classificação ou otimização. A predição se refere à possibilidade de previsão 
do comportamento de determinados atributos ao longo do tempo, tal como o impacto que a 
descontinuidade da venda de um produto pode causar na venda de outro. Determinados 
padrões podem ser usados no reconhecimento de um item, evento ou atividade. Este 
reconhecimento pode se dar na identificação de fraudes, no uso de cartões de crédito. 
Grandes redes de varejo precisam estabelecer categorias de consumidores. A classificação 
é usada neste caso. 
 A otimização é um problema típico da pesquisa operacional 
que pode ser abordado na mineração de dados, na busca do 
melhor uso de recursos limitados, tal como o espaço nas 
prateleiras das lojas do varejo.
Mineração de dados (Data Mining)
 As estratégias de BI evoluíram e, hoje, diferenciam-se das abordagens de análise de dados 
tradicionais, pois os profissionais têm as bases para tomar decisões que contribuem para o 
sucesso do negócio e suas estratégias de médio e longo prazo.
 Os benefícios do BI são economia de tempo, melhores estratégias e planos, melhores 
decisões táticas, processos mais eficientes e economia de custos.
Confira algumas das vantagens do investimento em BI:
 Aumento de faturamento: fornece uma série de informações 
para que o negócio possa identificar pontos em suas 
abordagens de marketing, que podem ser melhorados 
para beneficiar os números de vendas.
BI versus Big data
 Redução de custos: uma cadeia operacional que exige pouco capital para ser mantida é 
fundamental para a empresa continuar competitiva. Esse fator contribui para que o negócio 
possa concorrer em tempos de crise com capacidade de realizar aplicações estratégicas.
 Melhoria nas rotinas internas: coloca o gestor em um lugar estratégico, pois ele conseguirá 
avaliar o funcionamento de todos os setores do negócio, identificando problemas na cadeia 
operacional, empecilhos em áreas importantes e pontos que precisam de melhoria. Com tais 
dados, é possível melhorar as atividades de toda a empresa, reduzindo o tempo necessário 
para executar rotinas.
BI versus Big data
A computação em nuvem pode trazer diversas vantagens competitivas para as empresas. 
Saas, PaaS e IaaS são as três principais modalidades dos serviços de cloud computing
e cada formato tem características e aplicações próprias:
 SaaS (do inglês, software as a service): nesse primeiro padrão de computação em nuvem, 
você tem acesso ao software sem imposição de comprar sua licença, utilizando-o a partir da 
computação em nuvem. Mas há planos de pagamento nos quais é cobrada uma taxa fixa ou 
um valor que varia de acordo com o uso.
 PaaS (do inglês, platform as a service): esse segundo padrão 
pode ser entendido como uma plataforma que pode criar, 
hospedar e gerir um aplicativo. Nesse modelo contrata-se um 
ambiente de desenvolvimento completo, sendo possível criar, 
modificar e aperfeiçoar softwares e aplicações utilizando a 
infraestrutura na nuvem.
Computação em nuvem
IaaS (do inglês, infrastructure as a service): nesse terceiro padrão dos modelos de nuvem, a 
empresa contrata uma capacidade de hardware que correspondente à sua necessidade de 
armazenamento, processamento etc. Podem entrar nesse pacote de serviços de contratações 
os servidores, roteadores, entre outros. Dependendo da escolha do fornecedor e do modelo, 
sua empresa pode ser tarifada pelo número de servidores utilizados e pela quantidade de 
dados armazenados ou em tráfego. O IaaS pode ser dividido em outras três subcategorias 
para adoção nas empresas:
Computação em nuvem
 Nuvem pública: toda a infraestrutura dos servidores da empresa é compartilhada e 
gerenciada de modo seguro pelo provedor de serviços em nuvem. Na nuvem pública, toda a 
infraestrutura de TI, sua manutenção, seus mecanismos de segurança e a atualização são 
de responsabilidade do provedor do serviço.
 Nuvem privada: a infraestrutura em nuvem da empresa é particular e usada apenas pela 
organização. O ambiente físico pode ser de terceiros, mas há maior controle e possibilidade 
de personalização. Assim, a nuvem privada é de propriedade da empresa e fica instalada em 
sua área física, requerendo infraestrutura de hardware, software, segurança e pessoal 
próprios para seu gerenciamento.
Computação em nuvem
 Nuvem híbrida: combina as duas primeiras, utilizando as características da nuvem pública e 
privada conforme a conveniência da empresa. A nuvem híbrida combina o melhor dos dois 
tipos anteriores; com isso, parte dos dados é disponibilizada na nuvem privada – aqueles que 
exigem sigilo – e outra parte fica na nuvem pública – dados não confidenciais.
 Nuvem comunitária: funciona de forma semelhante à nuvem pública, mas com um número 
de usuários reduzido. Nessa abordagem, diferentes empresas, com objetivos em comum, 
fazem a contratação de uma única infraestrutura de cloud computing privada para 
uso comunitário.Computação em nuvem
O armazenamento em nuvem é um modelo de armazenamento de arquivos online
que permite que você mantenha seus dados sincronizados com todos os seus dispositivos. 
O armazenamento cloud pode ser feito em, exceto:
a) Nuvens públicas.
b) Nuvens comunitárias.
c) Nuvens híbridas.
d) Nuvens simples.
e) Nuvens privadas. 
Interatividade
O armazenamento em nuvem é um modelo de armazenamento de arquivos online
que permite que você mantenha seus dados sincronizados com todos os seus dispositivos. 
O armazenamento cloud pode ser feito em, exceto:
a) Nuvens públicas.
b) Nuvens comunitárias.
c) Nuvens híbridas.
d) Nuvens simples.
e) Nuvens privadas. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Fernando Gorni 
UNIDADE III
Tecnologias da Informação
 Em 1999, o termo internet of things (IoT) – internet das coisas (IdC) – foi criado por Kevin 
Ashton, pioneiro tecnológico da Inglaterra que concebeu um sistema de sensores universais 
conectando o mundo físico à internet, enquanto trabalhava em radio frequency identification
(RFID) – identificação por radiofrequência. Há duas tecnologias importantes que 
proporcionaram a criação conceitual da IoT. São elas a combinação da RFID e o wireless 
sensor network (WSN).
 Esse termo retrata um campo em que muitos objetos do dia a 
dia estarão conectados à internet e se comunicando 
reciprocamente. São sistemas que, ao conectar coisas 
animadas ou inanimadas à internet com identificadores 
exclusivos, oferecem uma situação que proporciona 
visibilidade à rede, aos dispositivos e ao ambiente.
Internet das coisas
 Talvez você tenha visto algum desenho dos Jetsons, uma série animada de televisão 
produzida pela Hanna-Barbera, exibida originalmente entre 1962 e 1963, relançada com 
novos episódios produzidos entre 1984 e 1987, que tinha como tema a “Era Espacial”. A 
série introduziu no imaginário da maioria das pessoas o que seria o futuro da Humanidade: 
carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, toda sorte de aparelhos 
eletrodomésticos e de entretenimento, robôs como criados e tudo o que dá para se imaginar 
do futuro.
 A base desse futuro é o que hoje chamamos de internet of things (IoT) ou internet 
das coisas (IdC).
Internet das coisas
 Tente se lembrar dos objetos que você usa para se conectar à internet. O smartphone, 
tablet, notebook, desktop, o smartwatch da Samsung ou da Apple. Você provavelmente deve 
utilizar pelo menos um desses dispositivos, de acordo? Provavelmente você estará usando 
um notebook, desktop ou smartphone para ver suas aulas na plataforma de EaD.
 Mas há outros equipamentos que se conectam à internet para 
realizar atividades essenciais. Por exemplo, câmeras de 
segurança on-line, que permitem que uma pessoa observe sua 
casa à distância, ou ainda a smart TV, por onde pode-se 
acessar serviços como Netflix ou YouTube de modo direto, 
sem ligá-la ao PC ou smartphone. Pode ser que você tenha 
um videogame de última geração que se conecta à internet.
Internet das coisas
 Imagine um cenário em que, além da TV, vários objetos da casa se conectam à internet: 
geladeira, forno de micro-ondas, alarme de incêndio, termostato, sistema de som, lâmpadas, 
enfim, tudo o que existe em sua residência. A conectividade serve para que os objetos 
possam receber atributos complementares. Assim, a geladeira com internet pode avisar 
quando um alimento está perto de terminar e, ao mesmo tempo, pesquisar na web mercados 
que oferecem os melhores preços para aquele item. Também poderia pesquisar e exibir 
receitas. E, no caminho, seu carro carregou informações sobre promoções do mercado mais 
próximo.
Vejamos algumas aplicações da IoT:
Internet das coisas
 Hospitais e clínicas: pacientes podem utilizar dispositivos conectados que medem batimentos 
cardíacos, por exemplo, e os dados coletados ser enviados em tempo real para o sistema 
que controla os exames; a IoT pode ser usada na criação de sistemas eficazes que mantêm 
as vacinas protegidas, bem como de sensores e monitores que controlam as práticas de 
higiene nesses ambientes ou ainda monitoram o progresso 
do tratamento de cada paciente.
 Agropecuária: sensores espalhados em plantações podem 
ajudar a monitorar o campo de cultivo, a quantidade de luz, a 
umidade do ar e do solo, a temperatura etc. e automatizar o 
sistema de irrigação, promovendo o uso mais eficiente da 
água. De igual forma, sensores conectados aos animais 
conseguem ajudar no bem-estar e na saúde do gado, 
possibilitando o rastreamento do animal e informando seu 
histórico de vacinas; podem ainda monitorar a gestação das 
vacas, por exemplo.
Internet das coisas
 Fábricas: a IoT pode ajudar a medir a produtividade de máquinas ou indicar setores que 
precisam de mais equipamentos ou suprimentos. Ela permite também apoiar o setor de 
manutenção, com a digitalização de todos os elementos ativos e documentos. Ajuda na 
supervisão de locais remotos, alimentando informações com interconexão de logística, 
fornecedores e suprimentos, e ainda contribui para a gestão em tempo real da produção, 
inclusive de atividades anteriormente fora do alcance.
 Lojas: prateleiras inteligentes podem informar quando 
determinado item está começando a faltar, qual produto tem 
menos saída (exigindo medidas de reposicionamento ou 
criação de promoções) ou em quais horários determinados 
itens vendem mais (ajudando na elaboração de estratégias de 
vendas), melhorando o controle de estoque.
Internet das coisas
 Transporte público: usuários podem saber pelo smartphone ou em telas instaladas nos 
pontos a localização de determinado ônibus, usando rastreadores GPS. Os sensores 
também podem ajudar a empresa a descobrir se um veículo apresenta defeitos mecânicos, 
se estão sendo cumpridos os horários, indicando se há necessidade ou não de reforçar a 
frota; podem responder às questões das operações em tempo real, como quais veículos 
precisam de manutenção, as linhas mais lotadas, o número exato de usuários e quanto 
tempo o ônibus levará para chegar ao próximo ponto.
Internet das coisas
 Logística: dados de sensores instalados em caminhões, contêineres e até caixas individuais 
combinados com informações do trânsito otimizam a cadeia de produção, garantindo a 
chegada do produto ao destino. Por exemplo, podem ajudar uma empresa de logística em 
relação à frota, a saber a posição exata dos veículos, as viagens realizadas, as melhores 
rotas, a escolher caminhões mais adequados para determinada área e quais encomendas 
distribuir entre a frota ativa.
 Serviços públicos: sensores em lixeiras podem ajudar a prefeitura a aperfeiçoar a coleta de 
lixo; os carros podem se conectar a uma central de monitoramento de trânsito para obter a 
melhor rota. 
 A IoT potencializa o levantamento de dados sobre questões de 
zoneamento da cidade, abastecimento de água e alimentos, 
transporte coletivo, serviços sociais, segurança, entre outros.
Internet das coisas
 As tecnologias a serem usadas na IoT variam de acordo com a utilização. Isso quer dizer que 
estipular um padrão é necessário. A indústria já vem se organizando para estabelecer 
padrões tecnológicos que trazem viabilidade, interoperabilidade, segurança, integridade, 
disponibilidade, escalabilidade e desempenho para aplicações de IoT. Se as cidades tiverem 
um sistema que monitora os automóveis para melhorar o fluxo dos carros nas ruas, o 
sistema de controle poderá ter dificuldades para operar se cada fabricante de automóvel 
adotar padrões de comunicação que não atestam uma plena integração. 
 As tentativas de estabelecimento de padrões têm levado 
à formação de consórcios para lidar com esse imenso 
trabalho, assim como com outras questões relacionadas 
à IoT.
Internet das coisas – Padronização
 Se a IoT representa um cenário em que tudo está conectado, é claro que há grandes riscos 
relacionados. Por isso, as práticas devem levar em consideraçãovários parâmetros 
preventivos e corretivos, especialmente sobre segurança e privacidade. Imagine os 
transtornos que uma pessoa teria se o sistema de segurança de sua casa fosse desligado 
inesperadamente por conta de uma falha de software. Pense em uma cidade com todos os 
semáforos conectados. O sistema de gerenciamento de trânsito controla cada um deles de 
modo inteligente para diminuir congestionamentos, oferecer desvios em vias bloqueadas e 
criar rotas alternativas. 
 Se esse sistema for atacado ou falhar, o trânsito da cidade se 
tornará um caos em questão de minutos.
Internet das coisas – Riscos
 A indústria precisa definir os critérios que garantirão a disponibilidade dos serviços, incluindo 
a rápida recuperação em caso de falhas ou ataques, a proteção de comunicações, a 
definição de normas para privacidade, a confidencialidade de dados, já que ninguém pode 
ter acesso a dados sem a devida autorização, a integridade, que deve assegurar que os 
dados não serão modificados, entre outros.
 Considerar todos os aspectos está longe de ser uma tarefa comum. Além dos desafios 
tecnológicos, a indústria precisa tratar cada ponto levando em conta as práticas e a 
legislação de cada país.
Internet das coisas – Riscos
 Vários segmentos da indústria já tratam dessas questões, mas este é um trabalho em 
desenvolvimento. É primordial que outro aspecto não seja esquecido: a transparência. 
Empresas e usuários devem estar cientes dos riscos associados às soluções de IoT, assim 
como receber orientação para mitigá-los.
Internet das coisas – Riscos
As opções a seguir exemplificam aplicações da tecnologia conhecida como “internet das coisas, 
a qual possibilita conectar objetos do nosso dia a dia à rede mundial de computadores, à 
exceção de uma. Assinale-a:
a) CD player portátil.
b) Óculos conectados tipo Google Glass.
c) Refrigerador high tech.
d) Smart TV.
e) Smartwatch.
Interatividade
As opções a seguir exemplificam aplicações da tecnologia conhecida como “internet das coisas, 
a qual possibilita conectar objetos do nosso dia a dia à rede mundial de computadores, à 
exceção de uma. Assinale-a:
a) CD player portátil.
b) Óculos conectados tipo Google Glass.
c) Refrigerador high tech.
d) Smart TV.
e) Smartwatch.
Resposta
 Smart cities é uma expressão inglesa que significa cidades inteligentes. Elas são planejadas 
com processos eficientes para melhoria da qualidade de vida de seus moradores. É possível 
desenvolver sistemas de transporte, de controle de resíduos líquidos e sólidos, 
principalmente os resíduos perigosos, de energia, que sejam movidos a dados para torná-los 
mais eficientes e melhorar a qualidade de vida nas metrópoles. Caminhões de coleta de lixo 
podem ser informados sobre onde o lixo precisa ser recolhido, sensores nos carros podem 
direcionar para vagas em estacionamento, assim como ônibus podem atualizar sua 
localização em tempo real.
Internet das coisas – Oportunidades
 Vários dispositivos conectados à IoT estão o tempo todo emitindo e recebendo dados, 
portanto, gerando informação. Um problema que muitas empresas irão confrontar é a imensa 
quantidade de informação que todos esses dispositivos irão gerar. Elas deverão descobrir 
meios de armazenar, analisar e fazer uso dessa enorme quantidade de dados. E para todos 
esses dados fazerem sentido, a análise de big data tem papel fundamental, já que isso 
significa que há ainda um grande potencial para extrair dados importantes dessas 
informações. Se já era um assunto crítico para as empresas de todos os portes, a IoT veio 
abreviar esse processo.
IoT e Big data
 Se tudo é um computador, então segurança da computação é segurança de tudo. O mesmo 
vale para a informação, ainda mais para IoT. A maior preocupação está em relação à 
segurança e privacidade dos sensores usados em IoT e dos dados que eles armazenam. 
Além disso, a integração de dispositivos para transferir todos os dados considerados críticos 
também apresenta impasses. Com bilhões de dispositivos conectados, o que as pessoas 
podem fazer para garantir que seus dados irão permanecer seguros? IoT também poderá 
aumentar os riscos à segurança da informação, envolvendo ameaças à segurança de 
empresas de todo o mundo. Estaríamos, assim, vivendo a morte da privacidade.
IoT e Segurança e privacidade
 A IA, também conhecida pela sigla inglesa AI (artificial intelligence), é um ramo 
de pesquisa da ciência da computação que busca, por meio de símbolos computacionais, 
construir dispositivos que aparentem a capacidade do ser humano de ser inteligente. O 
desenvolvimento desse ramo da tecnologia teve início na Segunda Guerra Mundial.
 A ambição de construir máquinas capazes de reproduzir a competência humana de pensar e 
agir tem muitos anos. Esse fato pode ser comprovado pela existência das chamadas 
máquinas autônomas. Com a evolução dos computadores, a IA ganhou força. Seu 
desenvolvimento possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a 
máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana.
Inteligência artificial (IA)
 No início, os estudos sobre IA buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade 
humana de pensar. Percebendo, no entanto, que esse ramo da ciência tinha muito mais a 
oferecer, os pesquisadores e cientistas se envolveram com a ideia de fazer uma máquina 
que pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar, como também a 
capacidade de sentir e de ter autoaperfeiçoamento, além do uso da linguagem. O progresso 
nessa área de pesquisa é lento. Porém, os estudos têm surtido efeito em várias outras áreas, 
como planejamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo, robótica, 
entre outras.
Inteligência artificial (IA)
 Esse tipo pesquisa apresenta muitos conflitos éticos. Existem os que apoiam as pesquisas e a 
ideia de a máquina ter vida própria, como também existem os que não apoiam essa ideia. Para 
muitos, a existência de máquinas com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de 
realizar atividades humanas é um fato inaceitável. Cabe aqui citar um termo muito comum em 
IA, que é affordance, termo inglês, sem tradução atualmente para o português, utilizado em 
vários campos, como em psicologia, mas que poderia ser facilmente traduzido por 
“reconhecimento”, é a qualidade de um objeto que permite ao indivíduo identificar sua 
funcionalidade sem a necessidade de prévia explicação, o que ocorre intuitivamente (por 
exemplo, uma maçaneta) ou baseado em experiências anteriores (por exemplo, os ícones de 
um programa de computador). Quanto maior for a affordance de 
um objeto, melhor será a identificação de seu uso. 
Inteligência artificial (IA)
 A IA não apenas automatiza a aprendizagem repetitiva. Ela é diferente da automação 
robótica, pois, em vez de automatizar tarefas manuais, realiza tarefas frequentes, volumosas 
e computadorizadas, de modo confiável e sem apresentar fadiga. Na maioria dos casos, a IA 
não será vendida como uma aplicação individual. Ao contrário, os produtos que você já utiliza 
serão aprimorados com funcionalidades de IA.
Inteligência artificial (IA)
 A IA se adapta por meio de algoritmos de aprendizagem progressiva para deixar que os 
dados façam a programação. Ela busca estruturas e regularidades nos dados para que o 
algoritmo adquira a capacidade de se tornar um classificador deles. O algoritmo pode ensinar 
a si mesmo e se adaptar quando receber mais dados. Propagação retroativa é uma técnica 
de IA que permite que o modelo se ajuste, com a entrada de novos dados, quando a primeira 
resposta não é considerada a correta.
 A IA analisa mais dados e em maior profundidade usando 
redes neurais com muitas subcamadas. Alguns anos atrás, era 
quase impossível construir um sistema de detecção de 
fraudes com cinco subcamadas. Tudo isso mudou com o 
impressionante poderio computacional e o big data. Muitos 
dados são necessários

Outros materiais